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Arquivo OVNI FAPRelatos de observações OVNI em instalações militares da Força Aerea Portuguesa

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INTRODUÇÃO

Como breve introdução passo a explicar o conteúdo deste documento intitulado de Arquivo OVNI Força Aérea Portuguesa.

Numa primeira parte, intitulada Força Aérea Portuguesa, é uma breve descrição da estrutura do COFA Comando Operacional da Força Aérea.

Numa segunda parte, intitulada de Arquivo OVNI vou descrever algumas situações ocorridas com a Força Aérea Portuguesa.

Os elementos referentes à estrutura do COFA-FAP, foram obtidos na página oficial da FAP www.emfa.pt, assim como em algumas páginas de aeronáutica.

FORÇA AÉREA PORTUGUESA

Missão e Organização Comando Operacional da Força Aérea Monsanto O Comando Operacional da Força Aérea (COFA) tem por Missão: Planear, dirigir e controlar a prontidão dos sistemas de armas, a actividade aérea e a defesa aérea do espaço nacional. Compete ao COFA planear, dirigir e controlar a segurança militar das unidades e orgãos da Força Aérea.

Unidades do COFA Unidades de Base - UB Missão: Garantir a prontidão das unidades aéreas e o apoio logístico e administrativo de unidades e orgãos nela situados mas dependentes de outros comandos. Constituição: As unidades de base compreendem:

As Bases Aéreas Principais, se têm meios aéreos próprios - BA1, BA5, BA6 e BA11. As Bases Aéreas Avançadas, se apoiam meios aéreos destacados ou em trânsito. Nestas se incluem os Aeródromos de Manobra e de Trânsito. Unidades de Vigilância e Detecção - UVD Missão: Garantir a operação dos meios de vigilância e detecção.

Estação de Radar de Montejunto - ER3 Estação de Radar de Foia - ER1 Estação de Radar do Pilar - ER2 Zonas Aéreas Missão: Planear, dirigir e controlar a prontidão dos sistemas de armas que lhes estão atribuídos e a actividade aérea na área da sua responsabilidade, para a execução dos planos superiormente aprovados. Assegurar, nos termos que estiverem estabelecidos nos respectivos acordos internacionais, as relações com as forças estrangeiras estacionadas nas unidades de base na sua dependência hierárquica, sem prejuízo das competências próprias dos comandantes destas. Organização: Os orgãos e Unidades de Base sediados nas Zonas Aéreas dependem hierarquicamente do Comando de Zona Aérea respectivo que, por sua vez está directamente subordinado ao COFA. São Comandos de Zona Aérea os: Comando da Zona Aérea dos Açores Tem a Base Aérea das Lajes - BA4 na sua dependência Comando da Zona Aérea da Madeira (Não Activado)

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BASES AÉREAS

Base Aérea nº 1 Sintra

Nesta base, encontra-se as instalações da Academia da Força Aérea. Nela encontra-se as seguintes esquadras de voo e aeronaves:

Esquadra 502 Elefantes Missões Primárias: Executar operações de transporte aéreo táctico.

Missões Secundárias: Ministrar instrução complementar de pilotagem em aviões plurimotores, e instrução de navegação. Executar operações de busca e salvamento. Executar operações de transporte aéreo geral.

Aeronaves Operadas:

Casa C-212-100 AVIOCAR Cessna FTB-337 G Skymaster

Esquadra 401 Cientistas

Missões Primárias: Executar operações de reconhecimento aéreo.

Missões Secundárias: Executar acções de apoio de guerra electrónica. Executar acções de apoio à vigilância marítima.

Aeronaves Operadas:

Casa C-212-300 AVIOCAR Casa C-212-100 AVIOCAR

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Esquadra 802 Águias

Academia da Força Aérea

Aeronaves Operadas:

Chipmunk MK 20 (modif.) ASK-21 Chipmunk MK 20 (modif.)

Base Aérea nº 4 Lajes, Ilha Terceira Açores Esta base tem um destacamento das USAF (Força Aérea dos Estados Unidos), é um ponto importante no meio do Atlântico. As USAF possuem nesta base importantes infra-estruturas, comunicações, um porto na Praia da Vitória, parque de combustíveis entre muitas outras estruturas no interior da base e no seu exterior. Também é um aeroporto internacional civil, onde operam diversas companhias de aviação.

Nela encontra-se a seguinte esquadra de voo e aeronaves:

Esquadra 711 Albatrozes

Missões Primárias: Executar operações de Busca e Salvamento.

Missões Secundárias: Executar operações de Transporte Aéreo Táctico. Executar operações de Transporte Aéreo Geral.

Aeronaves Operadas:

Casa C-212-100 AVIOCAR Aerospatiale SA-330 PUMA Os helicópteros PUMA serão brevemente substituídos pelos: Agusta-Westland EH-101 Merlin

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Base Aérea nº 5 Monte Real

Esta é a Base Aérea mais importante da Força Aérea, a nível defensivo e ofensivo. Nela encontra-se a seguinte esquadra de voo e aeronaves:

Esquadra 201 Falcões Missões Primárias: Executar operações de luta aérea defensiva. Missões Secundárias: Executar operações de apoio aéreo ofensivo. Executar operações de interdição aérea.

Aeronaves Operadas:

Lockheed Martin F-16 A

Base Aérea nº 6 Montijo

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Nela encontra-se as seguintes esquadras de voo e aeronaves:

Esquadra 601 Lobos

Missões Primárias: Executar operações de patrulhamento marítimo e de detecção, localização, seguimento e ataque a submarinos e meios de superfície. Missões Secundárias: Executar operações de busca e salvamento. Executar operações de minagem.

Aeronaves Operadas:

Lockheed P3-3P ORION

Esquadra 504 Linces Missões Primárias: Executar operações de transporte aéreo especial (por exemplo: transporte de altas entidades). Missões Secundárias: Executar acções de verificação e calibração de ajudas-rádio.

Aeronaves Operadas:

Marcel-Dassault Falcon 20 Marcel-Dassault Falcon 50

Esquadra 501 Bisontes Missões Primárias: Executar operações de transporte aéreo táctico. Missões Secundárias: Executar operações de busca e salvamento. Executar operações de transporte aéreo geral.

Aeronaves Operadas:

Lockheed C-130H / H-30 Hércules

Esquadra 751 Pumas

Missões Primárias: Executar operações de busca e salvamento. Missões Secundárias: Executar operações de busca e salvamento. Executar operações de transporte aéreo geral.

Aeronaves Operadas:

Aerospatiale SA-330 PUMA Agusta-Westland EH-101 Merlin

Unidades Orgãos Apoiados Esquadrilha de helicópteros da Armada (Marinha de Guerra Portuguesa) A componente aérea da Marinha á formada pela Esquadrilha de Helicópteros, que realiza missões de luta anti-submarina e interdição de área. Desenvolve ainda missões de carácter secundário como transporte de carga e pessoal, reconhecimento e missões de busca e salvamento. Os helicópteros navais são considerados elementos orgânicos das fragatas classe «Vasco da Gama».

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Esta esquadrilha está sediada na Base Aérea nº 6 Montijo. Aeronaves Operadas: Westland Super Navy Lynx MK95 da Marinha Guerra Portuguesa

Base Aérea nº 11 Beja

Esquadra 101 Roncos

Missões Primárias: Ministrar instrução elementar e básica de pilotagem. Missões Secundárias: Executar testes de selecção em vôo aos candidatos a cursos de pilotagem.

Aeronaves Operadas:

Aerospatiale Epsilon-TB 30

Esquadra 301 Jaguares

Missões Primárias:

Executar acções de apoio aéreo ofensivo.

Aeronaves Operadas:

Dassault/Dornier Alpha-Jet

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Esquadra 103 Caracóis

Missões Primárias: Ministrar instrução complementar de pilotagem em aviões de combate e conversão operacional.

Aeronaves Operadas:

Dassault/Dornier Alpha-Jet

Esquadra 552 Zangões

Missões Primárias: Executar operações de transporte aéreo táctico.

Missões Secundárias: Ministrar instrução complementar de pilotagem, em helicóptero. Executar missões de apoio aéreo ao combate. Executar missões de busca e salvamento. Executar operações de transporte aéreo geral.

Aeronaves Operadas: Sudaviation - SE 3160 Alouette III

Aeródromo de Trânsito nº 1 Sacavém

Localizado no aeroporto internacional de Lisboa

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Aeródromo de Manobra nº 1 Ovar

Destacamento Porto Santo Ilha do Porto Santo Madeira

A Força Aérea tem um destacamento

permanente de um helicóptero SA-330 PUMA e de um avião C212 AVIOCAR, na ilha de Porto Santo, a fim de apoiar o arquipélago da Madeira em termos de Soberania Nacional, Busca e Salvamento e Missões de Interesse Público.

Aeronaves Operadas:

Aerospatiale SA-330 PUMA Casa C-212-100 AVIOCAR

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Campo de Tiro de Alcochete

A pista do Campo de Tiro de Alcochete da FAP.

ESTAÇÕES DE RADAR

Estação de Radar nº 1 Foia Serra de Monchique

Estação de Radar nº 2 Pilar Vila de Paços de Ferreira

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Estação de Radar nº 3 Serra de Montejunto

AS AERONAVES AO SERVIÇO DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA

Casa C-212-100 AVIOCAR Cessna FTB-337 G Skymaster

Chipmunk MK 20 (modif.) ASK-21

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L-23 Super Blank Aerospatiale SA-330 PUMA

Agusta-Westland EH-101 Merlin Westland Super Navy Lynx MK95 da Marinha Guerra Portuguesa

Lockheed Martin F-16 A Lockheed P-3P ORION

Marcel-Dassault Falcon 20 Marcel-Dassault Falcon 50

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Lockheed C-130H / H-30 Hércules Aerospatiale Epsilon-TB 30

Dassault/Dornier Alpha-Jet Dassault/Dornier Alpha-Jet

Sudaviation - SE 3160 Alouette III

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Existe várias situações ocorridas com a Força Aérea Portuguesa, algumas do conhecimento público e as outras??? Por isso é estranho o silêncio, e a não existência de registos ou algum organismo oficial, para analisar estas situações nomeadamente na Força Aérea Portuguesa. Pessoalmente acredito que exista. Como nota final vão algumas dessas situações ocorridas, com militares ou nas proximidades de suas instalações:

Inúmeros OVNI S nos radares da FAP Elementos do CEAFI entraram em contacto com um elemento do Radar de Paços de Ferreira, acerca da possibilidade do referido Radar detectar Ovni s. Mostrando-se o referido elemento um pouco cauteloso sobre o assunto, conseguimos no entanto retirar da conversa com aquele o pouco (e mesmo assim significativo) que a seguir transcrevemos:

CEAFI

Além das detecções normais de aviões e outros aparelhos voadores cujo plano de voo seja vosso conhecido não detectam outros sinais?

R

Bem, por vezes são apanhados no Radar objectos com uma velocidade diminuta, chegando por vezes a pairar na zona de Viseu e da Guarda, embora desapareçam repentinamente (inclusivamente têm ido caças da FAP no seu alcance mas nada encontram). Deve tratar-se de helicópteros...

CEAFI Mas vocês detectam a sua aproximação?

R Bem, por vezes são detectados no interior da zona de alcance do Radar...

CEAFI

Só apanham objectos assim, isto é. Lentos?

R

Às vezes apanhamos uns que parecem flechas de tal forma que pouco tempo estão no ecrã, mas devem ser avarias do Radar.

CEAFI Não têm detectado sinais com outras características?

R

Sim, por vezes são detectados objectos que fazem manobras bruscas de direcção mas devem ser aviões estranhos.

CEAFI Concluindo, todos os sinais ou são helis ou aviões ou então é o Radar avariado não?

R

Nem todos, pois há sinais que não consegue saber-se ao certo o que são. Com certeza serão Jamings mecânicos.

CEAFI - ???

R Isto é, placas metálicas largadas por aviões como cobertura para enganar o Radar.

CEAFI Como se usa na guerra, não?

R É isso mesmo.

CEAFI Mas como não detectam o ou os aparelhos causadores?

R Isso não sei...

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CEAFI

Não acha isso estranho?

R

Às vezes detectam-se objectos que não se identificam. Devem ser Jamings electrónicos,

que são sinais de interferência emitidos de barcos ou postos fixos.

Eis caros leitores as versões oficiais acerca dos estranhos objectos. Perguntamos: perante isto que se deverá fazer? Fonte: «Revista Insólito nº 2 Julho de 1975»

Poderá consultar vários casos ocorridos na Base Aérea Nº 4 das Lajes Ilha Terceira Açores. Estão descritos na página: (Ovnis no Arquipélago dos Açores Ilha Terceira).

1 de Fevereiro de 1968 às 00h:15 horas

Cabrito, sobre instalações militares da USAF.

1973 - Base das Lajes sobre a pista da base.

28 de Abril de 1980 pelas 00 horas, sobre a base das Lajes

1983 ou 1984

Durante a noite e madrugada, algo desconhecido andou a sobrevoar a base das Lajes.

15 de Dezembro de 2004 às 09:55 horas, algo desconhecido sobre a pista da base das Lajes.

Nota retirada de uma página na Internet: Quando voava com regularidade para os Açores, sei que havia muitos relatórios de OVNI s, que pairavam com regularidade perto daquela base (referência à Base das Lajes).

No dia 4 de Setembro de 1957, quatro aviões F-84, da Força Aérea Portuguesa comandados pelo capitão José Lemos Ferreira, que viria a ser, cerca de 20 anos mais tarde, Chefe do Estado Maior da F.A.P. e Chefe do Estado Maior das Forças Armadas Portuguesas acompanhado pelos sargentos Alberto Gomes Covas, Salvador Alberto Oliveira e Manuel Neves Marcelino, partiram da Base Aérea da OTA, em Portugal. O voo era de treino de navegação nocturna, com destino a Córdova, Espanha, regressando em direcção a Portalegre e, finalmente, de novo OTA. De regresso, e depois da "volta" feita em Córdova, viram no céu, na direcção de Cáceres, a Norte, uma "esfera esquisita, parecendo um corpo celeste anormal". O objecto encontrava-se na posição frontal à dos aviões e sensivelmente à mesma altitude:

8.000 a 8.500 metros. O fenómeno foi descortinado primeiro pelo comandante e um dos sargentos e, posteriormente, pelos outros dois pilotos.

Fonte: «Revista Insólito nº 3 e 4 Agosto e Setembro de 1975» Página de José Garrido www.ovni.do.sapo.pt

Em Novembro de 1959, o general Conceição e Silva (mais tarde foi Chefe do Estado Maior da FAP e Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores) e outros colegas assistiram

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na parada da Base Aérea nº 1 em Sintra, à queda de cabelos de anjo, um filamento habitualmente associado à passagem de Ovnis. Fonte: «Jornal Tal & Qual de 3 de Setembro de 1993»

PILOTOS DA FAP OBSERVAM FEIXE DE LUZ SOBRE TOMAR Data: 18 de Junho de 1975 Hora: Entre as 23H45 e as 00H15 Local: TOMAR, distrito de Santarém, província do Ribatejo Testemunhas: Aníbal Fuentefria Jacinto, 26 anos, mais cinco tripulantes, todos pilotos militares, a bordo de um avião Cessna Skymaster em viagem de Lagos para a base de Tancos. Condições meteorológicas: Céu limpo, com bruma no horizonte. Ausência de vento e temperatura de cerca de 15/18 graus. Visibilidade da Lua: negativa Tipo de observação: LN (Hynek) Índice de credibilidade: 3,38 Índice de estranheza: 3

SITUAÇÃO HISTÓRICA E GEO-MORFOLÓGICA A cidade de Tomar está situada nas duas margens do rio Nabão, na base de um monte

acastelado, a 135 kms de Lisboa, 60 de Santarém e a 30 de Fátima. É possível conjecturar acerca do seu povoamento em épocas recuadas mas carece-se de documentação anterior ao séc. XII. A origem de Tomar está ligada à existência das velhas povoações de Sellium, estação luso-romana da via

militar Scalabis (Santarém)

Aeminium (Coimbra e de Nabância cuja implantação ainda hoje se discute. De salientar naturalmente a importância do Castelo de Tomar, fundado por D. Gualdim Pais, mestre dos Templários em Portugal, e que assentaria também em ruínas de uma povoação existente no morro onde foi implantado. Quanto aos aspectos geológicos temos a considerar que Tomar está assente sobre calcários terciários. Os afloramentos jurássicos começam a 1 km ao norte da cidade. Os terrenos liássicos constituem uma banda N-S de seis kms ao longo do rio Nabão, estendendo-se por uma largura de 2,5 kms entre Pedreira e Casais. Na complexa tectónica desta área, sobressai uma rede de falhas geológicas de importância desigual que desenham uma rede ortogonal, ao norte da localidade. A principal das falhas meridianas pode-se designar por falha de Nabão. Existe um primeiro grupo de falhas com uma orientação WSW-ENE e outro com direcção N-S. A leste do vale do Nabão, ressalta uma rede muito cerrada de anticlinais e sinclinais. A outra região que nos interessa analisar sob o ponto de vista geomorfológico é a correspondente à vertical do lugar de imobilização do Ovni e que, pelos cálculos efectuados se situa sobre a Serra de Santo António, na região de Mendiga, aproximadamente. Trata-se de um maciço calcário jurássico, limitado a W e N por falhas normais. O planalto com o mesmo nome está recortado por diversas falhas de orientação NW-SE, por vezes injectadas por filões de rochas eruptivas doleríticas. Outras falhas, de direcção sensivelmente N_S, mais ou menos paralelas à estrutura tifónica da área, são também conhecidas. Sob o ponto de vista hidrológico, é uma região de morfologia kárstica, com numerosas bacias fechadas, grutas, algares e ribeiras subterrâneas.

A VIAGEM DE LAGOS PARA TANCOS Num avião Cessna Skymaster, as seis testemunhas

quatro pilotos e dois mecânicos

seguiam viagem desde Lagos até Tancos, base militar onde pertencem. A rota passava à vertical de Fátima. Na região de Santarém o controle da Torre de Lisboa solicitou aos ocupantes do aparelho que, logo chegados às cercanias da base, tentassem identificar um alvo desconhecido que não respondia às chamadas feitas para o efeito. Aníbal Jacinto, um dos pilotos, pormenoriza os incidentes da viagem: Estávamos a ouvir o controle de identificações de todos os aviões que entram no sector da base, quando, a umas 10/12 milhas da zona de Tancos, vimos o alvo que tinha a aparência da luz de anti-colisão de um avião e cuja presença estava a ser dada pelo radar planimétrico.

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Naquele momento, estávamos a uns quatro mil pés de altura. Sei que foi depois de Santarém que eles nos pediram para fazer a identificação do alvo. Este, estaria a uma distância de oito a nove milhas de distância da base, para Oeste, no sentido do Oceano Atlântico portanto. Nessa altura, seguíamos rumo à vertical de Fátima. O comandante do avião acelerou-o até ao máximo permitido, tendo-nos aproximado do alvo a umas cinco milhas, segundo as indicações do radar. Aí, a luz começou a deslocar-se para Oeste e a acelerar de tal modo que a distância entre nós aumentou rapidamente até que a luz desapareceu na bruma do horizonte. Ficamos a umas 30/40 milhas de distância em pouco

tempo. O aspecto desse alvo - foi a única vez que o vimos - era o de uma luz vermelha, do tipo anti-colisão. Tinha um pulsar ritmado e essa era a única luz visível. Quando nos aproximamos mais, reparámos que não se apagava como o flash, mas um pouco mais lento, talvez de um em um segundo ou de dois em dois. Entretanto, no mesmo momento, vimos um avião comercial da TAP que entrava no território e se situava a umas 10 milhas ao nosso lado. A luz era muito mais potente do que a do avião.

PENSAMOS NO ERRO DO RADAR Estávamos a sul de Fátima. Quando vimos que não o podíamos alcançar, comunicamos com o controle de Lisboa e voltámos novamente para o bordo de Fátima para fazermos a descida para a nossa base. Quatro ou cinco minutos depois, aproximávamo-nos de Tomar, quando o radar de Lisboa nos informou que o objecto estava outra vez na zona. Começou a dar-nos

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indicações sobre a sua posição e nós movimentávamo-nos de acordo com as informações recebida. A dada altura ficamos a cerca de uma milha

distância que é quase a mínima que o

radar consegue resolver

e não vimos luz nenhuma. Não nos tinha possibilidade de dar a

altitude porque na altura o controle tinha uma avaria. Apenas nos diziam que estávamos a uma milha à esquerda, depois atrás de nós e ainda para o lado da nossa asa direita. Tanto assim que pensámos que o radar estivesse avariado e a dar-nos indicações trocadas: olhem, está uma milha à vossa asa esquerda

diziam: Virávamos para lá e logo emendavam: afastou-se agora para cinco milhas... . Andámos assim durante uns 20 minutos na área, até que, quando estávamos na vertical de Tomar, ao darmos uma volta sobre a esquerda, a três mil pés, o radar indicou-nos que os ecos estavam coincidentes no scope.

UMA LUZ INTENSA E SEM DISPERSÃO

Estávamos então a ser controlados pelo radar civil, tendo o de Montejunto tentado o radar em altitude. Logo nos disseram que os ecos estavam coincidentes. Olhamos para cima e para baixo, tentando descortinar qualquer coisa. Procurámos intensamente na zona e foi então que, quando estávamos a voltar para a esquerda, na sombra da nossa asa, vimos um foco de luz muito intensa e de forma oval, muito limitada e sem dispersão alguma. Aquilo estaria a uns 500 metros ao nosso lado e a uma altitude superior à nossa porque vimos o foco mas não víamos a sua origem. Ele surgia já no enfiamento da nossa asa. Estávamos nessa altura a 900 metros de altitude e é difícil calcular o ponto de origem do foco. O ângulo de abertura do feixe luminoso, desde que surgia na nossa asa até ao seu encontro com o solo, abria muito pouco. Pelo que ele iluminou de Tomar

a praça principal

nós calculámos que seria, na base, uma elipse com cerca de 120/150 metros de comprimento maior por uns 75. O foco varreu a praça, dando a ideia de que tinha sido focado como

se estivesse ligeiramente em movimento e daí que esse jacto de luz fosse varrer a zona durante uns dois segundos. Era uma elipse bastante excêntrica em virtude da inclinação que o feixe trazia. O que notámos desde logo foi a diferença com um tipo de avião que nós temos e que dispõe de um feixe potente mas cuja luz, ao chegar ao solo, se dispersa normalmente, com penumbra. Aquele não: onde caía era tudo branco, logo limitado pelo negro da noite. Não tinha esbatimento progressivo da penumbra. Estaríamos a uns 500 metros por sobre a periferia da cidade. O radar, dizia-nos que os ecos eram coincidentes porque o aparelho não tem poder de resolução para distâncias tão pequenas. A origem do foco estava por certo acima de nós. Ainda virámos para lá mas mal tentamos a manobra já o foco se tinha apagado e não vimos nada, nem sequer a luz vermelha que tínhamos visto de início. Suponho que, pela largura do foco na base, o ponto projector estaria, entre 150 a 300 metros acima de nós. Portanto, nós estaríamos a 3000 pés e ele a uns 4000 de altitude.

REPETE-SE O JOGO DO ALVO E DO AVIÃO A cor do foco era branca, tipo holofote. Não nos apercebemos de movimento na referida praça, pelo facto de ser noite e também pelo escasso tempo de projecção. Só nos convencemos de que aquilo não era nenhum avião. Um dos pilotos que ia connosco experimentou um certo pânico porque constatou isso mesmo. Nosso não era, porque não tínhamos qualquer informação sobre outro movimento através da Torre de Lisboa. Aliás, quando fizemos o relatório para a Região Aérea disseram-nos igualmente que não havia aviões nossos no ar. Um outro aparelho que tinha feito a mesma viagem, 15 minutos atrás de nós, ainda ficou no local para ver se localizava alguma coisa já que estávamos com pouco combustível. De facto, na altura da observação, tínhamos registado a posição do alvo como coincidente com a nossa. Como pouco depois voltamos para a base, o outro avião ficou na área tentando a busca, durante cerca de um quarto de hora. Andou também às voltas com o eco, como nos aconteceu a nós. Ora para a direita, ora para a esquerda, não conseguiu ver nada, ficando com a impressão que o radar de Lisboa não estava em boas condições. Nessa altura, o controle continuava a afirmar que tinha o objecto na mesma zona, sempre referenciado pelo radar.

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Concluindo: o foco luminoso teria de comprimento mais de um quilómetro. Para iluminar daquela maneira só um laser. Nós temos helicópteros que tem um foco mais pequeno e dispersivo. Outros aviões, como os V 2 V 5 têm um projector que ilumina a longa distância mas dispersa a luz, sem dúvida. Outros aviões que passaram na zona, foram interrogados pela Torre sobre se viam alguma coisa estranha. De outras bases, viemos a saber que não houvera saídas de aviões. Por fim, a nossa Torre de Tancos também localizou o objecto. Aqui, o pessoal da noite parece ter tido uma certa experiência deste tipo de fenómeno, a que chamam luz fantasma. Por outras ocasiões, aconteceu o mesmo, segundo apurámos.

LUZ FANTASMA VISITA FREQUENTE Soubemos isto mal chegamos à Base. Logo o pessoal de serviço nocturno nos informou que também via a tal luz fantasma que pouco antes passara por ali. O sargento de serviço disse-nos que o fenómeno passara à vertical do aeródromo. No fim de semana imediato, um dos tripulantes que fazia o nosso voo, o furriel Francisco, que estava de serviço às Operações, foi chamado juntamente com outro colega para ver a luz fantasma. Aí, identificou-a como sendo do mesmo tipo que havíamos visto sobre Tomar. A luz vermelha a lançar o mesmo foco de luz densa para o solo. O pessoal de terra viria a confirmar, aquando do nosso caso, a observação da mesma luz três ou quatro dias antes. O objecto encontrava-se na vertical da Base, deslocando-se no sentido vertical e horizontal com acelerações enormes que nem sequer são de helicóptero. Para uma imobilização daquelas só temos o heli ou os modernos aviões de descolagem vertical que são relativamente lentos a fazê-lo. Os pilotos que observaram esta luz disseram logo que não podia tratar-se de helicóptero. Além disso, não emitia o mínimo ruído. Enfim, não conheciam meio aéreo capaz de fazer aquilo. Não vejo motivos para qualquer confusão. Nos aviões, a luz anti-colisão é vermelha e as outras, na ponta das asas, não deixam qualquer dúvida. O aspecto do alvo era apenas luminoso. Nas observações da Base era o mesmo foco de propagação instantânea com uns dois segundos de duração. Andou por ali a passear até que arrancou em grande velocidade. Havia bastantes chamadas para a Base por causa da tal luz. Uns e outros, perguntávamo-nos se havia aviões no ar mas nunca encontrámos justificação para uma coisa daquelas.

AS CONDIÇÕES DE VOO E DOS TRIPULANTES Segundo o mesmo piloto, estava de facto bom tempo para fazermos voo nocturno sem problemas. Todos os tripulantes do Cessna estavam em boas condições físicas e psíquicas, portanto, de operacionalidade. As suas idades estão compreendidas entre os 21 e os 30 anos. Todos fizeram a observação a olho nu. O piloto que mais se assustou com o caso tem, inclusive, muitas horas de voo, cerca de 12 mil. Uns e outros eram conhecidas de missões em África e quando aquele viu o foco de luz, quis virar para o lado contrário mas o comandante de bordo forçou a manter o rumo e a alterá-lo para tentarem ver o foco. Trocaram rápidas impressões sobre a natureza do fenómeno e a propriedade do mesmo, não conseguindo atribuir o facto aos aviões comuns. A testemunha citada e o furriel Francisco, que observaria um objecto semelhante três ou quatro dias depois, eram os menos experientes. Não se verificaram interferências nem no avião nem efeitos secundários nos tripulantes. A duração total do caso, foi de cerca de meia hora para o primeiro Cessna e mais 15 minutos para o segundo aparelho que o seguia e permaneceu na área.

OUTROS FENÓMENOS REGISTADOS NA ÁREA Um outro ponto que merece a nossa atenção e que é sublinhado por Jan Heering é a da possibilidade deste tipo de emissão luminosa estar associada a um aspecto particular do fenómeno Ovni: o dos chamados foo-fighters. Ora a presença deste tipo de ocorrência não é singular na região em causa, de acordo com outros casos verificados em plena cidade, antes e depois do caso do Cessna.

Em 5 de Março de 1974

Cerca das 6H30, uma bola de fogo semelhante à Lua na fase do ocaso, foi avistada pelo Sr. Herman Gomes da Silva, quando se dirigia de automóvel para aquela cidade (Tomar). O ovni foi visto elevar-se sobre um pinhal e acompanhou a testemunha durante o percurso. A dada altura, o Sr. Herman reparou que a bola de fogo se dirigia precisamente para a vertical do Castelo de Tomar onde parou a uma distância de 100 metros, emitindo um grande clarão.

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Em 16 de Julho de 1978

Cerca das 5H30, em pleno centro da cidade, a escassas centenas

de metros do Castelo, a Sra. D. Maria Emília Chambinho, viu uma esfera multicolor descer a um metro do solo da rua onde habita. Após um ruído que foi descrito como o de uma porta a fechar-se, o ovni subiu na vertical. Para além de perturbações fisiológicas sofridas pela testemunha, foi recuperada pelos investigadores uma espécie de terra negra, libertando um odor a gás. O estudo deste caso continua em curso. Uma recente ocorrência, simultânea com a vaga de observações na noite de 30 de Agosto passado, na área da Grande Lisboa, vem trazer mais um dado à caracterização do fenómeno. Entre as 21H30 e as 22H, diversas pessoas, identificadas no relatório efectuado para o CEAFI encontravam-se na aldeia de Canto de Baixo, na Serra de Tomar, quando observaram umas luzes paralelas, vermelho-alaranjadas vivas que acendiam e apagavam por sobre a zona da albufeira de Castelo de Bode. Subitamente, as luzes apagaram-se, vindo a reaparecer (?) num ponto luminoso sobre Tomar ou perto da cidade. Era uma luz igual e grande que começou a descrever um arco, passando a uma forma de charuto, depois oval e por fim de quarto crescente (...). Poucos minutos depois, as testemunhas viram aproximar-se simultaneamente, dois ou três objectos do Castelo de Bode e outros tantos de Tomar. Fonte: Revista Insólito nº 36 Novembro / Dezembro de 1978

DUAS HORAS DE PASSEIO DE UMA NUVEM BIZARRA

Data: 7 de Janeiro de 1977 Hora: 15:15 Horas Local: Paços de Ferreira Testemunhas: Controlador de radar de uma base de intercepção e alerta em Portugal. (Identidade não divulgada a pedido). Tipo de observação: Observação radar; Radar Optics Notification.

A entrevista que a seguir se reproduz, versa a movimentação de Ovnis no período que corresponde aos primeiros dias do ano de 1977, actividade essa notificada pelos meios usuais de detecção por radar da FAP. A experiência do entrevistado na sua qualidade de controlador de uma das principais estações de detecção portuguesa vem confirmar algumas das mais importantes observações de Objectos Voadores Não Identificados em algumas zonas do território nacional, mormente na área da cidade da Guarda, e que tiveram como observadores duas testemunhas separadas entre si no espaço e no tempo, ambas apontando para um mesmo tipo de entidade ou humanóide igualmente observado

por uma destas testemunhas, nas proximidades de um Ovni imóvel a baixa altitude. O controlador entrevistado possui 7 anos de experiência nas suas funções e afirmou, claramente, que as detecções de alvos não identificados no referido período eram em todas diferentes das situações que até ali havia experimentado. Referiu inicialmente que os sistemas actuais, sendo mais sofisticados, permitiam uma detecção mais eficaz, contribuindo igualmente para tal situação o facto dessa vigilância se fazer durante as vinte e quatro horas do dia. Nesses primeiros dias de 1977, a costumada rotina de pedido de identificação de engenhos voadores foi quebrada pelo não cumprimento dessa obrigação por parte de um objecto voador não identificado.

PILOTO RECUSOU ENTRAR NA NÚVEM O raio de acção do radar, a partir da estação é de 220 milhas no planimétrico e de cerca de 40.000 pés no altimétrico. O alcance da nossa estação estende-se até Lisboa e para sul da capital a detecção é cometida a outra estação, cujo raio de acção vai até ao Mediterrâneo. Para os aviões a identificação não se torna difícil, uma vez que eles se deslocam por corredores áreas pré-determinadas. O movimento extraordinário será militar ou civil particular?

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De vez em quando, alguns destes aviões esquecem-se de reportar a sua rota e somos forçados a pedir a identificação. Relativamente a esses alvos esquisitos posso adiantar que numa sexta-feira, dia 7 de Janeiro, portanto estando eu de serviço, tive a oportunidade de

seguir um desses objectos no écran do radar. Aliás, dias antes, terça e quarta-feira, tinha havido idênticas detecções que, como é habitual, foram alvo de relatórios envolvendo todos os dados relativos e coordenadas horas, etc. Nessa sexta-feira, isso aconteceu por volta das quinze horas e quinze, prolongando-se a situação até cerca das dezassete horas e quarenta. Curiosamente o sinal registado era idêntico

ao de um avião, pormenor confirmado mais tarde por meio dos aparelhos que tentaram a intercepção visual. É de salientar o facto de o radar altimétrico não detectar o alvo e fazê-lo em relação aos aviões, facto que, na terça e quarta-feira anteriores se tinha registado igualmente em relação aos próprios objectos não identificados. O referido objecto começou por ser detectado à hora já referida deslocando-se para Sul numa zona entre Montalegre e Chaves. Daí prosseguiu até Penodono, Sernancelhe, flectindo depois sobre o curso do Mondego vindo a pairar sobre a zona de Anadia onde se manteve durante algum tempo. Posteriormente deslocou-se de novo para sul até Coimbra tendo estacionado sobre o rio Mondego durante cerca de um quarto de hora. Todo este trajecto é feito à velocidade média 70/80 km/h, durante

pouco mais de 2 horas. Verificou-se apenas um aumento nítido de velocidade a partir da segunda tentativa de intercepção feita sobre a zona de Anadia onde o objecto terá atingido entre 200 a 300 km/h. Recapitulando, um primeiro caça saído de Monte Real tinha tentado um primeiro contacto sobre a região de Sernancelhas, mas o piloto não conseguiu registar nenhum tipo de engenho voador. Entretanto tinha-me sido solicitado que entrasse em contacto com os postos de GNR distribuídos ao longo da trajectória do objecto. Recordo que, numa altura em que contactava com o posto de Sernancelhe, o avião de Monte Real sobrevoava aquela região. Insistindo perguntei aos agentes se não estavam a ver nada no céu incluindo o caça. Isto porque o piloto deste último nos tinha informado que o alvo do seu radar coincidia com uma nuvem. De acordo com as informações dos agentes da GNR, o tempo estava bom havendo de facto a assinalar algumas nuvens claras. Ora o piloto do caça tinha falado na tal coincidência de

uma dessas nuvens ser o alvo do seu radar. Voando a uns 10.000 pés o caça chegou a andar na ordem dos 3.500 pés o que de algum modo dará uma ideia quanto à altitude de tal nuvem. Apesar das insistências do oficial que controlava a operação o piloto do caça recusou-se a entrar na nuvem que ele descreveu como sendo um cúmulo que parava na zona de Sernancelhe juntamente com as outras observadas pela GNR local. A nuvem tinha cerca de 5.000 pés de espessura e 3.500 pés de diâmetro, e segundo a descrição do guarda a sua tonalidade era muito clara. Para todos os efeitos o piloto achou por bem não se meter no cúmulo. Depois de pairar algum tempo na zona, o piloto desiste e volta

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para a base sem ter conseguido identificar o alvo que se confundia com a misteriosa nuvem. Logo de seguida, descola novo avião de S. Jacinto que ao aproximar-se do objecto, passando-lhe inclusive pela frente, faz com que este se desloque cerca de 7 milhas para sul, trajecto este feito em cerca de um minuto. Aparentemente, aquilo que o se3gundo avião observa continua a ser a nuvem cuja posição coincide igualmente com o alvo registado no nosso radar. Na sua deambulação a nuvem alterou bastante a altitude, chegando a descer, segundo informação do piloto do segundo avião a cerca de 2.500 pés. Quanto a distinguirmos as nuvens dos restantes alvos móveis no espaço aéreo é ponto assente que para nós não há confusão possível. O seu aparecimento no radar

vulgarmente registamos as passagens das chamadas frentes em meteorologia

é distinto daquilo que estávamos apanhando nessa sexta-feira. A sua trajectória era demasiado inteligente, coincidindo quase com o percurso do voo TAP Bragança

Lisboa. O vento soprava de 040050 com uma intensidade cerca de 40 nós precisamente pela rectaguarda da insólita nuvem. Os pilotos prosseguiram o contacto visual até cerca das 17H30 já que a partir desta hora a aproximação do crepúsculo não permitia a continuação dos sobrevoos. Assim não estivemos só nós a acompanhar a trajectória da nuvem suspeita da qual perdemos o rasto subitamente a partir de uma milha a sul de Coimbra. Talvez pelo facto não podermos contar com o altimétrico. Entretanto o desaparecimento da nuvem dá-se quase uma hora depois do avião da base de S. Jacinto ter abandonado o contacto.

OBSERVAÇÃO RADAR CONFIRMA CASO NOS ARREDORES DA GUARDA Em relação à detecção de terça-feira, dia 4 de Janeiro, posso adiantar que o caso foi registado por um colega meu e desenrola-se de modo algo semelhante ao anteriormente narrado. Nesse dia o objecto entrou pela mesma região mas deslocando-se sensivelmente por um rumo mais afastado para além das 50 milhas de alcance dirigindo-se para a região da Guarda. Segue-se logo de seguida uma intercepção por um avião sobre o referido local durante a qual o piloto baixa mas já nada vê. Ora no preciso local onde se dá o desaparecimento do objecto, verificar-se-ia, no dia seguinte, pelas noticias dos jornais, que ele coincidia precisamente com a zona de observação de uma das testemunhas do humanóide no exterior do objecto, ou seja na zona do Carrapito nos arredores da Guarda. O registo desse alvo é feito pelo radar de terra uma vez que o piloto não consegue o contacto visual. Aliás, posteriormente, estivemos a comparar o trajecto que havia ficado marcado na sala de operações e comprovamos que efectivamente o último sinal no nosso radar se ajustava ao local onde uma das testemunhas tinha visto o humanóide e o objecto subitamente desaparecidos da sua vista. Nesse dia o objecto tornou a ser referenciado mais a sul acabando ao que parece por se afastar no sentido do oceano pela zona de Peniche. O tipo de sinal então registado era idêntico ao que por mim foi detectado na sexta-feira seguinte. Ainda em relação à intercepção de terça-feira ela ocorre durante o dia não coincidindo apenas com a hora de observação das testemunhas de terra. No entanto é possível que o objecto tivesse mantido por bastante tempo na zona da Guarda. Fonte: «Revista Insólito nº 34 Agosto / Setembro de 1978»

A 17 de Junho de 1977, incidente com um avião DO 27 sobre a barragem de Castelo de Bode, próximo de Tomar. ENCONTRO IMEDIATO SOBRE CASTELO DE BODE. Um dos casos mais paradigmáticos conhecidos em Portugal de um encontro imediato com Objectos Voadores Não Identificados, foi o que ocorreu, com um piloto da Força Aérea Portuguesa, próximo de Tomar. O "incidente" aconteceu em 17 de Junho de 1977 sobre a Barragem de Castelo de Bode, próximo de Tomar. Com efeito, José Francisco Rodrigues, na altura com 23 anos, Furriel da FAP pertencendo à Esquadra 31 da Base Aérea nº 3, em Tancos, com mais de 850 horas de voo, foi interveniente num

acontecimento que nunca se esquecerá.

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"Andava a escolher em que nuvem havia de se meter" quando viu algo escuro, muito escuro, no meio de uma, que contrastava com as restantes que eram esbranquiçadas; nesse momento deveria estar sobre a vertical daquilo que julga ser uma subestação da Barragem. De imediato pensou tratar-se um avião "cargo" fazendo também um "voo de instrumentos" e que "aquela mancha escura" seria o nariz do radar, mas logo constatou que o nariz do avião seria extremamente pequeno em relação ao "corpo" que via. Iniciou a volta pela esquerda contactando simultaneamente a torre indagando se havia "tráfego" na zona. Informado negativamente, solicitou que aquela contactasse com BATINA (radar) para averiguar da existência de actividade aérea não identificada naquela área. Informado negativamente, prosseguiu a volta pela esquerda até ter completado 315º. Foi então que surgiu-lhe o objecto a cerca de 6 metros, pelas 11 horas. Nesta altura, o que parecia ser a metade inferior daquele "corpo", que teria entre 12 e 15 metros de comprimento, era bem visível enquanto a restante estava encoberta pelas nuvens parecendo encontrar-se parado ou deslocando-se a velocidade reduzida. Observou-o durante uns 3 segundos o que foi o suficiente para verificar que era escuro, quase preto, apresentando saliências que presumiu serem janelas - talvez três, quatro ou cinco - de cor branca-amarelada e que "não eram transparentes".

O furriel José Francisco Rodrigues pensa que o objecto terá partido a grande velocidade, uma vez que, repentinamente, deixou de vê-lo. Segundo a testemunha, numa fracção de segundo houve vários acontecimentos que sucederam quase em simultâneo: assim, enquanto observava o OVNI e ao fim de uns três segundos a DO-27 entrou em "perda"! Nas suas palavras, a aeronave entrou "numa picada incontrolável ", pelo que deixou de ver o "fenómeno". O piloto acha que a "picada" teria sido provocada, muito provavelmente, por uma falha dos filetes de ar na asa, porque o motor manifestou fortes vibrações que originaram a "perda do avião", totalmente fora das suas características. A falta de sustentação da DORNIER foi de tal ordem que o furriel Francisco afirmou: "pensava não me safar daquela vez". E prosseguiu "...activei os comandos no sentido de recuperar o avião sem que ele reagisse; cheguei inclusive a activar, cruzando os comandos na tentativa de recuperar, levando o manche à frente; porém, o avião atingiu rapidamente os 140 e, de seguida, os 180 nós. Tentei novamente a recuperação da picada o que consegui finalmente muito perto do solo. Penso mesmo que cheguei de tocar nas árvores ali existentes; por sua vez Gyro (Giroscópio Direccional Eléctrico) enlouqueceu, porque, quando recuperei, apresentava um desfasamento de 180 graus em relação à bússola ; isto é, depois de ter recuperado reparei que me dirigia para Norte e não para Sul".

Da observação foi feito um relatório preliminar

e enviado a Estado Maior da Força Aérea Portuguesa. Algumas pessoas testemunharam do solo, que o avião fazia um tremendo ruído parecendo cair em "folha morta".

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Piloto José Francisco Esboço do objecto observado

Quando o piloto regressou à BA nº3 foi submetido a exames médicos, concluindo-se que encontrava-se de perfeito estado de saúde, tendo elaborado um relatório do sucedido para o Estado Maior da Força Aérea. Alguns dos colegas do piloto ainda insinuaram que o furriel José Francisco teria visto a Barragem de Castelo de Bode de cabeça para baixo. Porém, este contrapôs: "Não sou doido! Se tivesse feito um voo invertido teria espetado quatro parafusos na cabeça que estão salientes no teto do avião". Fonte: «Revista Insólito nº 37 Janeiro/Fevereiro/Março de 1979» Página José Garrido http://ovni.do.sapo.pt/principal/clasport/jfranc/jofranc.htm

A 2 de Novembro de 1982 o incidente sobre Montejunto com dois pilotos da FAP da Base Aérea Nº 2 da OTA com aviões Chipmunk. Os documentos resultantes do relatório mantêm-se secretos apesar de terem sido enviadas cópias a um grupo especial de investigação da NATO.

Na imagem da esquerda, um dos pilotos intervenientes na observação do objecto (à direita) avistado sobre a região de Montejunto

Este incidente aéreo não-identificado constitui sem dúvida, pelo seu alto nível de credibilidade e estranheza, um dos mais significativos da história da fenomenologia aérea não-classificada, nacional e internacional. Tanto as condições de observação como o nível das capacidades e acuinidades técnico-profissionais das testemunhas envolvidas (três pilotos da Força Aérea Portuguesa). O objecto começou a descrever círculos... Naquela manhã, o dia estava transparente e luminoso, com o céu limpo e visibilidade ilimitada. Três pilotos da FAP saíram da base aérea nº 2, situada na Ota, com destino ás suas zonas de treino. O Tenente Júlio Guerra começou por aperceber-se, cerca das 10:50, da presença de um objecto brilhante deslocando-se de norte para sul, a baixa altitude, sobre a região de Vila Verde dos Francos, serra de Montejunto. Subitamente o referido objecto elevou-se bruscamente e colocou-se à mesma altitude do avião militar, uns 1500 metros. "Tratava-se de um objecto que parecia uma grande «bolha de mercúrio» constituída por dois hemisférios, sendo o inferior de cor avermelhada, metálica e brilhante. Na junção dos dois hemisférios, e no sentido equatorial, tinha uma espécie de protuberâncias. Teria cerca de dois metros de diâmetro real", explicou o tenente Guerra. A grande velocidade o engenho começou a descrever círculos em redor do monomotor, obrigando o piloto a fazer curvas apertadas para não o perder de vista. As tripulações das outras naves militares foram alertadas, bem como a torre da Base Aérea nº 2. Inicialmente, o relato do tenente Guerra mereceu apenas alguns gracejos habituais nestas circunstâncias. Felizmente, cerca das 11:05, dois outros pilotos, tripulando uma outra aeronave, resolveram verificar com os seus próprios olhos a que se devia a excitação do seu camarada de profissão.

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Foto montagem do incidente sobre a região de Montejunto Eram eles os alferes Carlos Garcês e António Gomes. Dupla perseguição ao desconhecido, enquanto o segundo avião não chegou ao local o tenente Guerra ia-se dando conta das incríveis evoluções e acelerações do pequeno objecto voador. Os cálculos efectuados sugerem que o engenho desconhecido levava sensivelmente meio-minuto a descrever uma volta com o diâmetro de 7km e um perímetro na ordem dos 21kms. Contas feitas, a sua velocidade média ultrapassa os 2500 kms/hora! A partir do momento em que a segunda aeronave militar se juntou à do tenente Guerra, os outros dois pilotos puderam também seguir as suas evoluções. Nesta altura, o tenente Guerra tentou, com algum risco, interceptar o engenho, mas este desviou-se e, animado de grande velocidade, descreveu uma última curva e afastou-se para sudoeste, perdendo-se da vista dos três pilotos. Eram 11 horas e 15 minutos.

Fonte: «Anomalia Volume 3 de 1995» e Portugal Misterioso, selecções do Reader's Digest Página de José Garrido http://ovni.do.sapo.pt/principal/clasestr/china/RPChina.htm#OVNI

Dezembro de 1995: No dia 14 e 15 de Dezembro de 1995 várias dezenas de testemunhas da região de Guimarães informaram os orgãos de comunicação locais do avistamento de fenómenos luminosos, aparentemente estruturados, deslocando-se a baixa altitude. As observações foram feitas a partir de diferentes locais por um variado leque de testemunhas, incluindo agentes da PSP e um oficial da Força Aérea que se deslocava pela auto-estrada Porto - Braga. Este último negou que o objecto luminoso, observado cerca das 8 horas da manhã, ainda em plena obscuridade, fosse uma aeronave convencional. Segundo a descrição de uma das testemunhas, o objecto foi comparado ao de um autocarro voador, de cor de alumínio baço, com duas fileiras de janelas escuras, com uma vermelha na traseira e uma branca, tipo foco, na parte da frente. Confirma-se que a 50 km, na Serra da Padrela, realizavam-se exercícios militares, para treino de soldados que iam partir em missão para a Bósnia. Nesses exercícios participaram vários meios aéreos, incluindo helicópteros pertencentes à esquadra nº 12 de Paços de Ferreira. As investigações efectuadas pelo nosso colaborador General Conceição e Silva, junto da FAP, não revelaram que qualquer aparelho militar possa ter ocasionado a mini-vaga de observações em Guimarães. Segundo a FAP, no dia 14 de Dezembro, não houve actividade de helicópteros antes ou depois das 8 horas da manhã, nem se registou qualquer voo nessa área e a essa hora.

Fonte: Newsletter da CNIFO Verão de 1996

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1996 Base Aérea nº 11 Beja Extracto de um artigo publicado na página da APOVNI, em 12 de Agosto de 2005, da autoria de António Azeitona. Longe vai o tempo em que o comandante da base aérea de Beja negava peremptoriamente que o celebre ovni em forma de cabaça acharutada, isto à 9 anos, tivesse de alguma forma ter sido avistado por cima da base.

Os novos ventos em Alfragide vêm contrariar aquilo foi feito a dois soldados que estavam estacionados na B.A. de Beja em 1996, estes soldados foram mandados vir a Lisboa tendo sido interrogados durante quase 12 horas seguidas, com o fim de lhes meterem medo para que não contassem nada a ninguém, referente ao grande disco voador que esteve parado alguns minutos sobre a B.A. Beja e que eles presenciaram mesmo por cima das suas cabeças.

Perante aquilo que consegui apurar a mentalidade da FAP nesse ano, erradamente levou-os a enveredar por esse acto de meterem medo, quando a atitude mais inteligente era investigarem esses dois soldados, porque o avistamento era para os soldados e não para a base, era o rebuçado para os soldados. A nave estava ali para premiar os soldados abduzidos, era como se viessem agradecer o tempo que eles tinham dispendido em favor da causa abdutiva. Lembro-me da EX-APPO ter-se deslocado a Beja e como havia conhecimentos dentro da B.A. Beja, tínhamos como objectivo encontrar a senhora cabo que tinha aparecido na TVI declarado que tinha visto à distância uma nave, lá na base. Conseguiu-se saber que esse cabo no dia a seguir ao ter aparecido na TVI foi de imediato destacado dessa base para lugar incerto. Também nesses anos alguns dos elementos do núcleo de Beja eram seguidos por carros com matrículas falsas durante muitos quilómetros. Acontecia também aparecerem esses carros e lá de dentro saíam homens jovens com corte de cabelo à militar e sem lhes darem autorização começavam a tirar fotos aos nossos elementos, parecia que havia uma tentativa deliberada de intimidação. Outras vezes sentia-se muitos cliques nas linhas telefónicas dos nossos companheiros eu próprio fui testemunha dessas interferências. Esperamos que as novas mentalidades que esvoaçam em Alfragide e na Rua Alexandre Herculano em Lisboa, deixem-nos trabalhar em paz e sossego em prol do futuro desta terra. Fonte: www.apovni.org

1 de Junho de 2004, observação de Norte a Sul de Portugal, a Força Aérea informou que os radares de defesa aérea registaram um alvo, o objecto foi detectado nos radares da base aérea n.º 6 de Montijo e n.º 11 de Beja o objecto não identificado, também observado por algumas torres de controle de tráfego aéreo. Os F16 da FAP estiveram em estado de alerta. Mistério Objecto que traçou céus de Portugal continua por identificar.

FORÇA AÉREA DE PREVENÇÃO 7. 6.2004 Alguma coisa passou anteontem à noite nos céus de Portugal. Os radares de defesa aérea localizaram-na, embora as autoridades não soubessem dar-lhe nome. O mais adequado parece ser Objecto Voador Não Identificado (OVNI) e, por isso mesmo, a Força Aérea está em estado de alerta com radares e caças F-16.

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Muitos foram os que viram uma luz intensa, com fumo . O CM falou mesmo com um automobilista que afirma ter observado um objecto emiti-la. Já para o astrónomo José Matos tudo se resumiu ao reflexo de um satélite. O fenómeno deveria repetir-se ontem. Isso poderia explicar a luz. Mas não o objecto. Com efeito, o porta-voz da Força Aérea Portuguesa (FAP), coronel Carlos Barbosa, afirmou que os radares de defesa aérea registaram um alvo durante dois ou três minutos. O alvo não era qualquer avião identificado como tal. O fenómeno, descrito como uma luz branca e

intensa, com fumo e sem som, foi também detectado por controladores de tráfego aéreo de Beja e do Montijo e avistado pelos bombeiros do Aeroporto de Lisboa. Outras informações reforçam a presença de algo além de uma luz. Segundo Paulo Lagarto, da empresa gestora do espaço aéreo português, NAV, às 23h44 [de terça-feira] a torre de controlo do Porto detectou um objecto com uma atitude ascendente, que 25 minutos antes tinha sido reportado no Montijo e em Beja como um objecto não identificado . Fernando Monteiro, docente investigador do

Departamento de Geologia da Universidade de Ciências de Lisboa, rejeitou a possibilidade de queda de um meteorito. Seria muito mais rápido e causaria um enorme estrondo , disse ao Correio da Manhã, eliminando a hipótese de outros fenómenos meteorológicos. Fora de questão ficou ainda a hipótese de precipitação de um satélite ou de fragmentos do mesmo. Apesar de garantir ao CM desconhecer o que sucedera, o porta-voz da Agência Espacial Europeia, Franco Bonacina, disse que a agência saberia, se fosse um aparelho desses. Confrontado com os dados da FAP, o astrónomo José Matos manteve a explicação, segundo a qual a luz intensa era o reflexo do satélite «Iridium» e voltaria a ser vista na noite passada. Estes satélites orbitam a cerca de 780 quilómetros de altura e cada um deles tem três antenas

polidas, como se fossem espelhos, que podem reflectir a luz solar , disse.

O QUE NÃO FOI Queda de um meteorito: ocorreria muito rapidamente e causaria um enorme estrondo. Bola de luz (ball lightening): fenómeno associado à ocorrência de tempestades. Outro qualquer fenómeno meteorológico. Queda de um satélite.

O QUE PODE SER Objecto Voador Não Identificado (OVNI), sem conotação com vida extraterrestre. Efeito que a Comunidade científica ainda não consegue explicar. OVNI, conotado com inteligência extraterrestre. Reflexo do satélite de comunicações Iridium.

DADOS DA FAP Objecto: OVNI Forma: Fusiforme (tipo vaivém da NASA) Radares: Registos em Foia e Montejunto, anteontem, às 22horas. Duração: 2 a 3 minutos. Velocidade: 120 a 900 km/h. Registos de altitude: 2100, 3000 e 12.100 metros.

NENHUM OBJECTO FABRICADO PELO HOMEM É CAPAZ DAQUILO À minha frente estava um objecto. Primeiro pareceu-me um avião. Quando começou a descer ficou envolto em fumo branco e lançou um foco de luz controlada, que não se propagou, nem alcançou o chão: ficou a meia altura. Pensei que fosse uma aeronave em apuros. Liguei para o 112. Não devem ter passado cinco minutos e o objecto, que não emitia som, começou a subir numa trajectória em s e desapareceu rapidamente. O fumo também desapareceu logo. Luís Jorge Carmona Pires, que trabalhou 13 anos nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico

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e cinco no departamento de helicópteros da companhia dos diamantes de Angola, não tem dúvidas: Não há qualquer objecto fabricado pelo Homem que faça aquilo. O encontro inesperado ocorreu, anteontem à noite, quando circulava na A23, entre Torres Novas e Castelo Branco junto ao nó de Vila Velha de Ródão. Surpreendeu-me que o fumo, mais parecido com vapor de água, não se dissipasse lentamente , observou Luís Jorge, notando ainda que, do registo de chamadas do telemóvel, desapareceu a que fizera para o 112. Fonte: «Jornal Correio da Manhã»

10 de Março de 2005 Pelas 17:45 horas, ao final do dia existia uma neblina, e nós observamos perto da cidade e da Base Aérea nº 11 de Beja, algo a planar entre as nuvens, mas quando o céu ficou um pouco limpo vimos um estranho avião tipo de um grande charuto que aparentemente movia-se lentamente no sentido do topo norte da base, depois o avião

desapareceu. O meu companheiro viu o estranho objecto de início pensa que fosse um avião militar, mas sem asas?! Motores?! Nenhuma saída de fumo?! A cor era como o aço, cinzento com tom de azul. Não era a primeira vez em 1992 aconteceu um período de observações, curiosamente estamos vivendo outro na região. Fonte: www.nuforc.org

10 de Abril de 2005 - Sines Sines no litoral Alentejano, a cerca de 180 km de Lisboa, um dos portos com águas mais profundas e terra de refinarias e industrias pesadas, têm-se tornado palco dos mais vastos

avistamentos de ovnis nos últimos anos, quase que se pode dizer ser Sines a Meca dos ovnis Portugueses. Ontem domingo 10 de Abril de 2005, Abel Moreira, Carla Batista e Luís Aparício estiveram de visita aos nossos colaboradores Nuno Alves e Sílvio Guerrinha. Fizemos um percurso turístico, visitamos os diversos locais onde se deram avistamentos recentes e pelas 18 horas voltamos para Lisboa. Pelas 22 horas somos confrontados pelo Nuno Alves, pessoa que nos merece o maior grau de credibilidade, com a seguinte

informação: Lúcia, esposa do Nuno Alves, estava à janela a estender a roupa, deveria ser cerca 21:30 horas e vê passar na lentamente uma luz enorme, em forma de charuto e com a parte dianteira ovalada. Esta cabeça emitia uma luz muito forte provocando encandeamento onde também emitia flashes e raios em várias direcções para a atmosfera ao seu redor permitindo com estes raios e flashes observar o seu vulto (formato). De imediato chama pelo marido. Verifica então que outras pessoas estavam também a ver o mesmo. O fenómeno deslocava-se a cerca a de 3000 metros de altitude e teria cerca de 40 metros de comprimento. O avistamento terminou eram 21:48 horas. Incrível explosão em Sines e arredores Hoje segunda-feira 11 de Abril de 2005 às 17:09 horas, registou-se duas explosões gigantescas em Sines. Estas explosões registaram-se na atmosfera tendo o seu estrondo durado cerca de 4 segundos cada uma. Em contacto com os bombeiros soubemos que receberam inúmeras chamadas de pessoas alarmadas. Também a Protecção Civil de Sines foi muito contactada. As diversas fábricas em Sines tiveram os seus alarmes disparados.

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Na fábrica da Repsol, antiga Borealis, que produz plásticos, um reactor enorme cilíndrico, rebentou e lançou para a atmosfera muito fumo, tendo de seguida ficado inoperativo. Não há conhecimento de outros danos, nem se encontra explicação para estas explosões na atmosfera. O barulho foi ouvido em Santiago do Cacém , Cercal do Alentejo, Sines ,Porto Covo, Melides entre outras localidades! Em Melides que fica a 30 km a Norte de Sines, as casas abanaram com os estrondos, tal foi a sua intensidade e duração. Ainda segundo Nuno Alves, um dos nossos colaboradores em Sines, foram visto dois objectos ontem (2005/04/11) no Cercal do Alentejo a alta velocidade, sendo possivelmente estes que provocaram os dois estrondos alertando as populações vizinhas! As pessoas residentes no Cercal, não dão a certeza de ser aviões ou outros objectos quaisquer.

Explicação para os dois estrondos em Sines. Os dois fortes estrondos que, anteontem, assustaram as populações do litoral alentejano foram causados por dois aviões F-16, ao ultrapassarem a barreira do som, disse, ontem, à agência Lusa, o porta-voz da Força Aérea, coronel Carlos Barbosa. Não se registaram danos. Os dois caças descolaram da Base Aérea de Monte Real, onde estão estacionados, para prestar apoio a um avião que estava com dificuldades de comunicação, acrescentou. Atendendo à emergência da situação, que aquele responsável militar se escusou a revelar, os aviões terão ultrapassado a barreira do som mais perto de localidades do que fazem habitualmente nos exercícios. Os enormes estrondos produzidos foram ouvidos numa extensa faixa de cerca de 100 quilómetros, entre Santiago do Cacém (Alentejo Litoral) e Aljezur (Algarve), disse o comandante Nazário, dos Bombeiros de Odemira, outra das localidades onde soaram os estampidos. Quando aviões supersónicos, como é o caso do F-16 (que atingem quase 1500 quilómetros/hora), ultrapassam a barreira do som (cerca de 1150 quilómetros/hora) produzem ondas de choque que causam um barulho semelhante a uma explosão. O porta-voz da NAV Portugal, que gere o tráfego aéreo, negou que a situação tenha sido uma emergência. Ficamos baralhados a NAV diz que não havia emergência nenhuma e a FAP andou a velocidades que fez abanar as casas e provocou danos em fábricas. O que é que a FAP andava a perseguir, seria um avião em dificuldades ou algum ovni, tão comum neste região do Alentejo? Força Aérea recusa informar Segundo o Jornal O Público, a Força Aérea Portuguesa, recusou-se a responder à pergunta que tipo de avião era esse que estaria em apuros de comunicação, dizendo que isso é segredo e não poderá ser revelado. Nota-se assim que o mistério aumenta com esta recusa de informação por parte da F.A.P. Fonte: www.apovni.org

OVNIS ABATIDOS EM PORTUGAL

Colocada: 09-06-2005 09:55:59 Assunto: Acobertamento de incidentes ovnilógicos em Portugal Gostaria que lessem esta mensagem que descobri num fórum da BURN do Brasil. Vou reproduzir um pequeno extracto do texto, que considero mais interessante:

[...] Existe um caso já com uns anos em que a Força Aérea Portuguesa registou nos radares um objecto voador não identificado perto da Base Aérea, onde este objecto passado poucos minutos simplesmente se desloca para parte incerta! Foram lançados dois aviões caças que supostamente dispararam mísseis atingindo este objecto. Isto durante a noite. Na manhã seguinte um helicóptero de cargas pesadas PUMA descolou da pista regressando horas depois com um artefacto de forma muito estranha a que alguns militares já aposentados alegam ser definitivamente um ovni. Este objecto foi recolhido e colocado num hangar fortemente guardado pela policia aérea da unidade. O comandante desta base segundo alguns militares alegou que se trataria de um satélite que teria caído em solo português e que estes se limitaram a fazer uma recolha deste aparelho. De seguida informaram os militares para não se aproximarem do hangar, por causa da suposta radioactividade que este poderia ter!

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Os militares envolvidos foram chamados a Lisboa e levaram uma lavagem cerebral, fazendo estes acreditarem que não se trataria de um ovni. Segundo um amigo meu envolvido alegou que chegaram a ameaçar os militares e suas famílias. Uma coisa é certa é que Portugal não tem satélites, e se fosse realmente um satélite já o teriam recolhido! Porque este continuou na base e supostamente ainda se encontra nesta base! Tem surgido muita polémica sobre este incidente, mas que está fortemente guardado pelos militares. Existe também relatos de que teria caído também um ovni na Serra da Gardunha, onde o governo encobriu toda a divulgação. Existe também relatos da queda de um ovni em pleno Algarve em que estiveram envolvidas forças militares, abafando este incidente. Muitos ufólogos portugueses continuam não acreditando nestes casos, enquanto outros ainda tentam desvendar este mistério! Eu estive envolvido neste mistério, na altura colaborava com a ufogenesis e tinha descoberto informação muito útil e provas de que estes tinham em sua posse um ovni, mas que já não seria o primeiro! [...]

[...] Passado dois dias alguém invadiu o meu computador, apagando toda a matéria que já tinha recolhido e ainda fui ameaçado de diversas formas. Descobri que o governo português, tem um grupo governamental secreto de investigação ovni, que tem o nome de sétima companhia. [...]

Fonte: www.mail-archive.com/[email protected]/msg01514.html

Opinião pessoal: Ao ler esta mensagem no fórum da BURN, não fiquei muito surpreendido, porque apesar da Força Aérea Portuguesa demonstrar alguma abertura em relação ao fenómeno OVNI, certamente tem conhecimento de muitas situações, deve possuir muitos arquivos classificados dificilmente virão a ser do conhecimento geral. Assim como acredito que exista algum organismo oficial ligado aos meios militares ou aos serviços de segurança interna, neste caso o seu nome será irrelevante. Em relação há existência de um ovni guardado num hangar de uma Base da FAP, pela descrição que o autor da mensagem do fórum faz, somente conheço um local possível e esse local será a BA nº 6 do Montijo. E passo a explicar o porquê! Os helicópteros PUMA, estão estacionados somente em duas bases aéreas, que são a BA 4 nas Lajes, ilha Terceira e na BA 6 do Montijo. Se o autor da mensagem afirma, que um helicóptero Puma, deslocou pela manhã da Base e regressou à mesma, passado algumas horas, com um artefacto desconhecido, portanto o meu raciocínio aponta para a BA 6.

Base Aérea nº 6 do Montijo

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Para terminar, abaixo está uma fotomontagem de um caso ocorrido na Serra de Montejunto, próximo da Estação de Radar nº 3 da Força Aérea Portuguesa. Desconheço a data da referida ocorrência, sei que foram efectuados vários registos fotográficos espectaculares, porque já vi as referidas fotos, infelizmente não existe autorização para a divulgação das mesmas, por parte do seu autor. Como já afirmei, esta foto é uma montagem.