Farmácia técnica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Profilaxia e terapêutica de gripes e constipações

Citation preview

  • 1Setembro 2005 N 11edit

    oria

    lMaise melhorProporcionar farmcia mais e melhores servios, que contribuam para um desempenho profi ssional de qualidade, uma preocupao de sempre da ANF. Foi em nome desta fi losofi a que concebemos a Farmcia Tcnica, pensada com o objectivo de disponibilizar informao tcnica e cientf ica que constitua um suporte til interveno diria na farmcia.De dois em dois meses, levaremos farmcia informao actualizada e abordada na sua vertente mais prtica, apresentada por forma a responder a muitas das situaes que se colocam no dia-a-dia. A partir de agora a farmcia dispe de mais um instrumento para cimentar a sua interveno. E este um boletim para todos os membros da equipa. Para consultar e ultrapassar questes pontuais. Mas permitam-nos a ambio a Farmcia Tcnica prope-se ir mais longe e constituir mais um motor de actualizao de conhecimentos, indispensvel na nossa profi sso. Com es ta nova pub l i c ao, esperamos cumprir aquele que o desgnio mximo da farmcia e dos farmacuticos: prestar cuidados de qualidade s populaes que servimos. Esperemos, pois, que vos possa ser til nessa misso.

    Joo Cordeiro

    Gripe e ConstipaoAna Nogueira, CEDIME

    As infeces respiratrias agudas mais comuns so a constipao e gripe. Predo-minam nos meses frios e possuem alguns sintomas comuns. A gripe, causada pelo vrus Infl uenza tipo A, B ou C, provoca essencialmente infeco das vias respirat-rias inferiores (bronquite e pneumonia). A constipao refere-se a alteraes das vias respiratrias superiores (rinite, faringite, laringite) 1, 2, 8 . A transmisso da infeco resulta da inala-o de gotculas infectadas provenientes da tosse ou espirro de doentes ou contacto directo mo-mo. 1, 2, 8 .

    PROFILAXIA E TERAPUTICA DA GRIPE E CONSTIPAO

    Est disponvel, mediante receita mdica obrigatria, a vacina contra a gripe. A composio desta vacina, recomendada pela OMS, confere proteco ao fi m de 2 semanas (embora na primovacinao em crianas possa ser um pouco mais longo) persiste por um perodo inferior a 1 ano.

    Recomenda-se a vacinao anual aos idosos, adultos e crianas com doenas crnicas (pulmonares, cardacas, renais, doenas metablicas, imunodefi cincia) e a indivduos que podem transmitir a doena a grupos de alto risco 1, 2 , 4, 8.Est contra-indicada em doentes com hipersensibilidade protena de ovo e na presena de doenas agudas ou febre elevada. Aps 6 a 12 h da administrao pode ocorrer febre e outros sintomas generalizados que desaparecem ao fi m de 1- 2 dias 6 .Os medicamentos antivricos tm in-dicao como adjuntos da vacinao e controlo da gripe apenas mediante pres-crio e vigilncia mdica. S produzem efeito enquanto so administrados, no conferem imunidade e necessitam de ser iniciados at 48 horas aps o contacto com os doentes ou exposio doena. Enquanto que a amantadina e rimantidina s actuam na infeco pelo vrus Infl uenza A o oseltamivir e zanamivir actuam no Infl uenza A e B 3, 4.

    TABELA 1: PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE CONSTIPAO E GRIPE 8

    CARACTERSTICAS GRIPE CONSTIPAO

    Incio Sbito GradualFebre Elevada BaixaMialgia, artralgia Intensas LigeirasFadiga Intensa LigeiraCefaleia Intensa LigeiraTosse Comum (seca) Menos comum (produtiva)Espirros Raros ComunsOdinofagia Por vezes Comum, no incioIrritao ocular Por vezes Comum Secreo nasal aquosa Por vezes Comum (incio)Complicaes Pneumonia, bronquite Congesto sinusal, otalgia

  • 2Alvio de sintomas

    Utilizam-se os analgsicos/antipirticos, descongestionantes, anti-histamnicos, antitssicos, mucolticos/expectorantes, antibiticos tpicos, antisspticos tpicos e anestsicos tpicos 1, 4 ,2 .Analgsicos/antipirticos: Aliviam a febre, dor de garganta, dor de cabea e mialgias, artralgias e mal-estar geral 1, 4.Descongestionantes nasais tpicos ou sistmicos: Causam vasoconstrio reduzindo a congesto e facilitando a ventilao nasal 4, 2. A aplicao tpica (aerossol ou gotas nasais) usa-se at 3 5 dias, mais efi caz, actua mais rapidamente (ao fi m de 5 minutos) e est associada a menor nmero e intensidade de reac-es adversas comparado com a via oral. Como actua rapidamente o uso prolon-gado causa exacerbao da congesto e origina rinite medicamentosa. O aerossol distribui-se mais uniformemente 4, 2. Os mais utilizados so: fenilefrina, nafazolina, xilometazolina, efedrina, tramazolina. Por via oral usa-se a pseudoefedrina1, 4.

    Anti-histamnicos: As associaes tpicas nasais e sistmicas devem-se ao efeito anticolinrgico que reduz o muco e rinor-reia. O mais utilizado a clorofeniramina disponvel sob prescrio mdica e em associao1, 4.

    Antitssicos: Deprimem a tosse. Esto indicados na tosse seca ou quando existe um ciclo de irritao brnquica com ata-ques de tosse1, 4.Mucolticos e Expectorantes: Os mucol-ticos reduzem a viscosidade das secrees

    e facilitam a expulso. Os expectorantes estimulam os mecanismos de eliminao da secreo para a faringe com deglutio das secrees. Em termos teraputicos pouco diferem1, 4.Antibiticos Tpicos: A maioria das fa-ringites so de origem vrica e bacteriana. Nestas podem ser utilizadas pastilhas ou solues tpicas com antibiticos (no se usam sistemicamente) 4 . Algumas as-sociaes no esto fundamentadas cien-tifi camente, embora certos constituintes tenham interesse teraputico6.Antisspticos Tpicos: Os mais utili-zadas so a hexetidina, clorohexidina, lcool diclorobenzlico e compostos de amnio quaternrio (cetilpiridnio, dequalnio, benzoxnio e domifeno)4. Alguns encontram-se em associaes no fundamentadas cientifi camente, embora certos constituintes tenham interesse teraputico6.Anestsicos tpicos: Aliviam temporaria-mente a dor de garganta e apresentam-se em pastilhas. Usa-se a benzocana, tetra-cana e oxibuprocana. Algumas associa-es no esto fundamentadas cientifi -camente, embora certos constituintes tenham interesse teraputico6.As vantagens das combinaes medica-mentosas advm do facto de serem mais econmicas e de permitirem uma adminis-trao mais cmoda. Devem ser seleccio-nadas de acordo com as queixas 2 .Na tabela 2 resumem-se as substncias que podem ser dispensadas sem receita mdica.(Consultar tabelas nas pginas 3 e 4)

    1. Steven Pray W. Nonprescription Product Therapeutics. Philadelphia: Lippincott Williams&Wilkins, 1999.2. Resfriado y gripe. Pan Act Med 28: 276 (2004), 802-809.3. Klasco RK (Ed): DISEASEDEX, DRUGDEX- Emergency Medicine. Thomson Micromedex, Greenwood

    Village, Colorado (Edio expira 6/2005, Vol. 124).4. Sweetman S (Ed), Martindale: The Complete Drug Reference. London: Pharmaceutical Press. Electronic version,

    Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, (Edition expira 6/2005, Vol. 124).5. Drug Facts And Comparisons Updated Monthly. Sto Louis. Facts and Comparisons, (Fev 2001).6. Caramona M, Afonso Pinheiro E e outros. Pronturio Teraputico 5. Lisboa: INFARMED, 2004.7. USP DI Volume 1 Drug Information For The Health Care Professional. 21 ed. 2001.8. Soares,MA - Medicamentos No Prescritos Aconselhamento Farmacutico. 2 ed. Lisboa: Publicaes Farmcia

    Portuguesa, 2002. 9. Direco Geral de Sade: Gripe: Vigilncia, vacinao, profi laxia e teraputica em 2004/2005. Disponvel em

    http://www.dgsaude.pt.

    BIBLIOGRAFIA

    pergunta

    > Perguntas frequentes

    Quais so os grupos de risco a que se recomenda

    a vacina contra a gripe9?

    s pessoas consideradas com alto risco de desenvolver complicaes ps-infeco gripal: Idoso; Pessoas residentes ou com inter-

    namentos prolongados em insti-tuies prestadoras de cuidados de sade, independentemente da idade (ex: defi cientes, centros de reabilitao);

    Pessoas sem-abrigo; Pessoas com idade superior a

    6 meses, grvidas e mulheres a amamentar, que sofram de doena cardaca, renal, heptica ou pulmo-nar (incluindo a asma), doenas metablicas (ex: diabetes mellitus), outras situaes que provoquem depresso do sistema imunitrio, incluindo medicao (ex: corti-coterapia) ou infeco pelo vrus da imunodeficincia humana e cancro;

    Crianas e adolescentes (6 me-ses-18 anos) em teraputica prolongada com salicilatos e, portanto, em risco de desenvol-ver a sndroma de Reye.

    s pessoas que podem transmitir o vrus a outras consideradas de alto risco (enumeradas anteriormente, mesmo que tenham sido vacinadas) ou que estejam em risco acrescido de contrair a doena: Pessoal dos servios de sade e

    de outros servios com contacto directo com pessoas de alto ris-co;

    Pessoal dos servios de sade que trabalha em hospitais e que tenham contacto directo com doentes internados;

    Co-habitantes (incluindo crianas > 6 meses) de pessoas de alto risco.

    Pode ainda ser ponderada a vaci-nao de outras pessoas ou grupos que, por analogia com os anterior-mente mencionados, se considerem em igual risco de contrair e/ou transmitir a gripe.

  • 3> Gripe e Constipao

    TABELA 2: ALGUNS EXEMPLOS DE SUBSTNCIAS DISPENSADAS EM REGIME DE MNSRM QUE ALIVIAM OS SINTOMAS 4, 5, 6, 7

    FRMACO DOSE ADULTO DOSE PEDITRICA REACES ADVERSAS PRECAUES (P) E (ORAL) (ORAL) CONTRA-INDICAES (CI) (algumas marcas (algumas marcas (que obrigam a consultar ainda possuem ainda possuem o mdico e mais frequentes) via rectal) via rectal)

    Analgsicos/AntipirticosParacetamol, comp. 0,5 - 1 g; 3 meses -1 ano: 60 a 120 mg; Agranulocitose, anemia hemoltica, P: Ingesto crnica de lcool,500mg Dmx 4 g/d. 1-5 anos: 120 a 250 mg; trombocitopenia, rash. defi cincia na G-6-fosfato 6-12 anos: 250 a 500 mg; Sobredosagem: IR e elevado risco de IH. desidrogenase (G6PD). Cada 4-6 h com Dmx Outras: Em doses elevadas CI: Hipersensibilidade (H). 4 doses/d4. causa pancreatite, etc.Analgsicos/Antipirticos e Anti-infl amatriosc. acetilsaliclico, 0,5 - 1 g ; > 12 anos: 0,5 g; Anafi laxia, lcera gastrintestinal P: Ingesto crnica de lcool, asma,comp. 500 mg Dmx 4 g/d. Dmx 1,5g, 3 doses/d cada 4-8h. com possvel hemorragia, rash, polipos nasais, cardite grave, hemofi lia, broncospasmo, anemia hemoltica. defi cincia em G6PD, hipoprotrombinmia Outras - Irritao gstrica, e insufi cincia em vitamina K, hiperuricemia, etc. 3 trimestre de gravidez, IR, IH. CI: H, crianas com infeco viral (risco de sndrome de Reye) , doenas de coagulao.Ibuprofeno, 300 - 800 mg, > 7 kg: 20 a 30 mg/Kg/d, Anafi laxia, hematemeses, epistaxis, P: Ingesto crnica de lcool, histriacomp. 200 mg 2 a 3 vezes/d. 3-4 tomas; dor de peito, convulses, de lcera gastrintestinal, distrbios renais 1-2 anos: 50 mg, 3-4 vezes/d; angioedema, desmaio, e hepticos, hipertenso ou doena 3-7 anos: 100 mg, 3-4 vezes/d; broncospasmo, cardaca com edemas, doenas 8-12 anos: 200 mg, 3-4 vezes/d. distrbios hematolgicos. de coagulao. Outras: Irritao gstrica, etc. CI: H ao c. acetilsaliclico ou outro anti- -infl amatrio, angiodema, polipos nasais.Naproxeno, 250 a 500 mg,comp 200 mg 1 a 2 vezes/d. Antitssicos Dextrometorfano 10 a 20 mg cada 4 h 2-6 anos: 2,5 - 5 mg cada 4 h Irritabilidade, fadiga, distrbios P: Tosse crnica ou com excesso ou 30 mg cada 6 a 8 h; ou 7,5 mg cada 6-8 h; do sono, etc. de secrees. Dmx 120 mg/d. Dmx 30 mg/d; CI: H 6-12 anos: 5 - 10 mg cada 4 h Sobredosagem: excitao, confuso, ou 15 mg cada 6-8 horas; depresso respiratria. Dmx 60 mg/d.Clobutinol 40 a 80 mg, 3 vezes/d. Distrbios do sono, nuseas, tonturas P: IR, epilepsia, histria familiar com, vmitos, edema, exantema, etc. epilepsia. CI: HButamirato 5 - 10 mg, 3- 5 vezes/d. CI: HDifenidramina 25 - 50 mg, 3 - 4 vezes/d. 6,25 - 25 mg, 3 - 4 vezes/d Sonolncia, secura das mucosas P: Glaucoma do ngulo fechado, lcera ou 5 mg/Kg/d at 300 mg/d, (nariz, garganta), rash, epigastralgias, etc. pptica com estenose, hipertrofi a da prstata em 3 a 4 doses. sintomtica, asma brnquica, doena da tiride,

    doena cardiovascular ou hipertenso. CI: HExpectorantes Bromexina 8 -16 mg, 3 vezes/d. < 5 anos: 2 mg, 2 vezes/d; Cefaleias, vertigens, rash, etc. P: lcera gstrica 5-10 anos: 2 mg, 3 vezes/d. CI: HCarbocistena Incio: 750 mg, 3 vezes/d; 2-5 anos: 62,5-125 mg, Nuseas, irritao gastrintestinal, CI: H, lcera gstrica. Aps resposta: 1,5 g/d, 4 vezes/d; cefaleias, rash, etc. em tomas divididas. 6-12 anos: 250 mg, 3 vezes/d.Guaifenesina 200 - 400 mg cada 4 h; 2-6 anos: 50 - 100 mg Naseas, vmitos, tonturas, cefaleias, P: Tosse crnica e persistente em doentes Dmx 2,4 g/d. cada 4 h; Dmx 600 mg/d; rash, em doses excessivas pode com asma, bronquite crnica ou enfi sema, 6-12 anos: 100 a 200 mg causar urolitase. tosse com bastante expectorao. cada 4 h; Dmx 1,2 g/d. CI: H

  • 4> Gripe e Constipao

    FRMACO DOSE ADULTO DOSE PEDITRICA REACES ADVERSAS PRECAUES (P) E (ORAL) (ORAL) CONTRA-INDICAES (CI) (algumas marcas (algumas marcas (que obrigam a consultar possuem possuem o mdico e mais frequentes) via rectal) via rectal)

    4

    Descongestionante OralPseudoefedrina Esta substncia apenas est disponvel em prescrio Convulses, alucinaes, taquicardia, P: Arritmias, diabetes mellitus, glaucoma, mdica e em associao medicamentosa. difi culdade em respirar, insnia, hipertiroidismo, doena isqumica inquietao, distrbios do sono, tontura, cardaca, hipertrofi a da prstata, IR. dor de cabea, fraqueza, etc. CI: H, hipertenso grave, doena coronria grave.Descongestionante NasalFenilefrina nasal Sol 0,5% - 2 gts em cada Sol 0,25% - 2 gts em cada Irritao local com picada, ardor, secura P: Doena cardiovascular, doena da tiri- narina 2 - 3 vezes/d. narina 2 - 3 vezes/d. da mucosa e epistaxis. Por m tcnica de, diabetes mellitus, hipertrofi a da prstata de aplicao e deglutio do frmaco: asma brnquica, ateroesclerose hipertenso, inquietao, insnias, cerebral , hipertenso, hipotenso depresso central, especialmente ortosttica idioptica, doena da tiride. quando utilizados em crianas CI: H, glaucoma de ngulo fechado. ou no adulto em doses excessivas. Oximetazolina nasal Sol 0,05%: 2 - 3 gts em Nebulizador 0,05%: P: Doena cardiovascular, doena da tiride, cada narina cada 12h; 1 nebulizao em cada diabetes mellitus, hipertrofi a da prstata Nebulizador 0,05%: narina cada 12 h. asma brnquica, arterioesclerose cerebral 1 - 2 nebulizaes hipertenso, hipotenso ortosttica idioptica em cada 8 12h. Irritao local com picada, ardor, secura da mucosa e epistaxis. Se houver m tcnica de aplicao nasal, e o frmaco for engolido, pode ocorrer: hipertenso, inquietao e insnias ou mesmo depresso central, especialmente quando utilizados em crianas ou no adulto em doses excessivas. CI: H, glaucoma de ngulo fechado Outras: A induo de riniteXilometazolina nasal Gts nasais a 0,1% e > 6 anos: Gts nasais a 0,1% medicamentosa menor com nebulizador: 2 a 3 gts ou e nebulizador: 2 a 3 gts ou a oximetazolina e xilometazolina 1 a 2 nebulizaes em cada 1 a 2 nebulizaes em cada porque tm uma durao de aco narina 3 a 4 vezes/d. narina 3 a 4 vezes/d; longa comparada com, por exemplo, < 6 anos: Gts nasais a 0,05%: fenilefrina. 1 a 2 gts em cada narina, 1 ou 2 vezes/d. Tramazolina nasal 1 a 2 pulverizaes ou 2 a 3 gts em cada narina Preparaes descongestionantes, misturas de expectorantes ou associaes de antitssicos, demulcentes e expectorantes:Algumas associaes no esto fundamentadas cientifi camente, embora certos constituintes tenham interesse teraputico.Anti-histamnicosClemastina 1 mg, 2 vezes/d 1 - 3 anos: 0,25-0,5 mg, Sonolncia, sedao, secura das mucosas, P: Glaucoma do ngulo fechado, lcera 2 vezes/d; nariz e garganta, etc. pptica com estenose, hipertrofi a 3 - 6 anos: 0,5 mg, 2 vezes/d; da prstata sintomtica 4 - 12 anos: 0,5-1 mg, 2 vezes/d. CI: HDexbromofeniramina Esta substncia apenas est disponvel Sonolncia, sedao, secura P: Glaucoma do ngulo fechado, lcera pptica em associao medicamentosa. das mucosas (nariz, garganta), etc. com estenose, hipertrofi a da prstata, bronquite

    crnica, enfi sema, doena da tiride, diabetes mel-litus, doena cardiovascular com hipertenso.

    CI: HAntibiticos (tirotricina, gramicidina, fusafungina), antisspticos (hexetidina, clorohexidina, lcool diclobenzlico, cetilpiridnio, dequalnio, benzoxnio, domifeno) e anestsicos tpicos (benzocana, tetracana, oxibuprocana) e outras (benzidamina, mentol, eucaliptol e outras essncias)Algumas associaes no esto fundamentadas cientifi camente, embora certos constituintes tenham interesse teraputico.

    MNSRM Medicamento no sujeito a receita mdica; Dmx - Dose mxima; d Dia; IR Insufi cincia renal; RAM Reaco adversa ao Medicamento; IH Insufi cincia heptica; IC Insufi cincia cardaca; H Hipersensibilidade; G-6-PD Glucose-6-fosfato desidrogenase.

    TABELA 2: ALGUNS EXEMPLOS DE SUBSTNCIAS DISPENSADAS EM REGIME DE MNSRM QUE ALIVIAM OS SINTOMAS 4, 5, 6, 7

  • 5pergunta

    > Perguntas frequentesDor de cabea

    Em salvas

    TABELA 1: CARACTERIZAO DAS CEFALEIAS PRIMRIAS 1, 2

    Localizao bilateral; De carcter em presso ou aperto (no pulstil); Durao varivel; Intensidade ligeira a moderada; No agravada por actividade fsica de rotina; Pode estar associada a dor pericraniana; Em situaes crnicas podem ocorrer nuseas ligeiras, fotofobia

    e fonofobia.

    Localizao unilateral; De carcter pulstil; Durao de 4 a 72 horas; Intensidade moderada a grave; Exacerbao por actividade fsica rotineira; Associada frequentemente a nuseas, vmitos, anorexia, fotofobia e/ou

    fonofobia; Pode ser precedida (imediatamente antes do incio da cefaleia)

    por aura (distrbios visuais, sensoriais e/ou da fala) por vezes acompanhada por parsia (hemiplgica) reversvel;

    Pode ser precedida por sintomas premonitrios (de horas a 1 ou 2 dias antes do incio da cefaleia) fadiga, difi culdade de concentrao, rigidez do pescoo, foto ou fonofobia, nuseas, viso enevoada, bocejos e palidez;

    Predisposio gentica.

    Localizao estritamente unilateral na regio orbitaria, supra-orbitaria, temporal ou em qualquer combinao dessas reas;

    Durao de 15 min a 3 horas, desde 1 vez em cada dois dias at 8 vezes por dia;

    Associada a hiperemia conjuntival, lacrimejo, congesto nasal, rinorreia, sudorose na regio frontal e facial, miose, ptose e ou edema palpebral.

    De tenso

    Enxaqueca

    Caractersticas

    CEFALEIA PRIMRIA

    CaractersticasA mais comum a cefaleia de tenso, seguida da enxaqueca2. As caractersticas principais das cefaleias primrias encontram-se resu-midas na tabela 1.

    Em salvas

    A dor de cabea, ou cefaleia, um dos sintomas que mais frequen-temente motiva a procura de aconselhamento farmacutico 1. Segundo a classifi cao internacional da Sociedade Internacio-nal de Cefaleias, a cefaleia pode ser primria como no caso da enxaqueca, da cefaleia tipo tenso e da cefaleia em salvas, ou, menos frequentemente, secundria a outras patologias (exp.: traumatismos, infeco, tumor perturbaes dos olhos, dentes etc.) 2. A resoluo da cefaleia secundria consiste na identifi ca-o e tratamento da patologia subjacente.

    Clara Antunes, CEDIME

    O lcool com cetrimida pode ser aplicado

    no umbigo de recm-nascidos?

    A cetrimida (brometo de ce-t r imn io ou b rometo de hexadeciltrimeti lamnio)1 um derivado de amnio quatern-rio, cujas propriedades antissp-ticas1,2 so aumentadas em meio alcolico.1 Tem sido utilizada em: Limpeza da pele, feridas e quei-maduras, em soluo aquosa de 0,1 a 1% ou em creme a 0,5%; 2

    Psorase de couro cabeludo, der-matite seborreica e profi laxia de infeces de feridas operatrias,2 em concentraes superiores s anteriores; Pediatria, em soluo aquosa de 0,1% a 1% e creme a 0,5%.2 Em baixas concentraes, a cetrimi-da provoca uma ligeira irritao cutnea,1,2 contudo, concentraes elevadas (10% a 20%) ou a apli-cao em p, esto associadas a queimaduras e necrose cutneas.1,2 Aplicaes prolongadas e/ou re-petidas podem desencadear reac-es de hipersensibilidade.1,2 Face aos dados conhecidos, o lcool a aplicar em recm-nascidos, parti-cularmente na regio peri-umbi-lical no deve conter adjuvantes, designadamente cetrimida.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS1. Klasco RK (ed), MARTINDALESystem.

    Thompson MICROMEDEX; Greenwood Vil lage, Colorado vol 124 expira 6/2005.

    2. Klasco RK (ed): DRUGDEX System. Thompson MICROMEDEX; Greenwood Vil lage, Colorado vol 124 expira 6/2005.

    3. Direco Geral de Sade 03/DSMIA.

    Esta e outras perguntas esto dispo-nveis para consulta no anfonline.

    Avaliao do doenteDialogar com o doente para caracterizar o tipo de cefaleia (tabela 1). Existem situa-es em que deve encaminhar-se o doente para consulta mdica, tais como 1,3: Mais de metade das crises causam inca-pacidade para o trabalho ou tarefas dirias;

    Cef

    alei

    a pr

    imr

    ia

  • 6 Mais de 20% das crises so acompa-nhada por vmitos; Cefaleia em 15 ou mais dias por ms; Existncia de sintomas sugestivos de ce-faleia secundria tais como o aparecimento sbito da primeira cefaleia aps os 50 anos ou em crianas com idade inferior a 7 anos, perda de conscincia ou de capacidades mentais, cefaleia acompanhada de rigidez no pescoo, febre, cefaleia que dura h mais de 72 horas e cuja dor se intensifi ca, dor volta do olho em doentes com glaucoma ou cefaleia aguda com dor intensa; O doente j utilizou dois ou mais analgsi-cos diferentes sem efi ccia no alvio da dor. Caso nenhuma destas situaes se verifi que, o doente pode recorrer a Medicamentos No Sujeitos a Receita Mdica (MNSRM) para o tratamento sintomtico da cefaleia.

    Tratamento sintomtico Os MNSRM indicados no tratamento da dor ligeira a moderada da cefaleia de tenso e enxaqueca encontram-se resu-midos na tabela 2, no devendo o recurso automedicao ultrapassar os 10 dias no adulto 1,4. Os analgsicos referidos na tabela 2 no so de grande utilidade na cefaleia em salvas devido curta durao de cada episdio 6. Os Medicamentos Sujeitos a Receita Mdica (MSRM) para o tratamento sinto-mtico da crise (dor moderada a grave) esto resumidos na tabela 3.

    Profi laxia As situaes em que as cefaleias so frequentes e interferem com a actividade

    normal do doente tm indicao para tra-tamento profi ltico (tabela 4), que, alm de melhorar a qualidade de vida do doente, permite uma utilizao espordica dos analgsicos e evita o estabelecimento de uma situao de cefaleia de exacerbao por uso excessivo de analgsicos.

    Medidas no farmacolgicasAs medidas no farmacolgicas para preve-nir as cefaleias incluem a identifi cao dos factores desencadeantes (ingesto de certos alimentos na enxaqueca, stresse e alteraes do sono na enxaqueca e na cefaleia de tenso, bebidas alcolicas, hipoxmia das altitudes e medicamentos vasodilatadores na cefaleia em salvas), acupunctura e apren-dizagem de tcnicas de relaxamento para a enxaqueca e cefaleia de tenso, fi sioterapia e correco da postura para a cefaleia de tenso. Para a cefaleia em salvas intratvel podem ser utilizadas medidas no farma-colgicas como a leso do nervo trigmeo para bloquear a aferncia nociceptiva e a termocoagulao do gnglio de Gasser 12

    CONCLUSO

    Os principais objectivos no tratamento de um doente que sofre de cefaleias primrias frequentes so o tratamento das crises de forma efi caz, rpida e consistente, resta-belecer a capacidade funcional do doente e impedir a ocorrncia de novas crises. necessrio educar o doente sobre a sua condio e discutir com ele as opes tera-puticas, prevenindo desta forma a auto-medicao e o abuso de medicamentos 12. (Consultar tabelas nas pginas 7 e 8)

    pergunta

    > Perguntas frequentes

    Como proceder com os medicamentos armazenados num frigorfi co que avariou? -

    recomendaes.

    O frigorfi co o local de armazena-mento dos medicamentos que reque-rem conservao entre os 2 a 8C. fundamental controlar o seu bom funcionamento e, por isso, recomen-da-se medir e registar pelo menos duas vezes por dia a temperatura do seu interior. Em caso de avaria, este Controlo Dirio da Temperatura do Frigorfi co permite reduzir o tempo de exposio dos medicamentos a condies inadequadas e descrever com consistncia as condies s quais as preparaes farmacuticas foram acidentalmente submetidas. Atravs da descrio rigorosa da ocorrncia o farmacutico est apto para, de uma forma clara e transparente, solicitar a cada um dos laboratrios responsveis pela comercializao dos medicamentos a informao de como deve proceder com as embalagens que se encontravam no frigorfi co durante a avaria. Este pedido dirigido a cada laboratrio, acompanhado ou no dos registos de Controlo Dirio da Temperatura do Frigorfi co, e deve contemplar: Descrio da ocorrncia; durao da avaria, temperaturas registadas.

    Descrio do medicamento: nmero de cdigo de registo no INFARMED; nome comercial do medicamento; nmero de lote de fabrico.

    Os laboratrios so as entidades que podem responder a esta questo por-que possuem as concluses dos ensaios de estabilidade a que os medicamentos so submetidos no processo de registo do INFARMED. A informao destes ensaios permite avaliar se as condies a que cada lote foi sujeito se encontram dentro dos limites de tolerncia que ga-rantem a qualidade do medicamento1. Assim, o farmacutico dever agir em conformidade com as respostas prove-nientes dos diferentes laboratrios.

    BIBLIOGRAFIA1. www.infarmed.pt

    Esta e outras perguntas esto disponveis para consulta no anfonline.

    1. PRAY, W. Steven - Nonprescription Product Thera-peutics. 1a ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999

    2. Classifi cao Internacional das Cefaleias. 2o ed. Si-anapse. 2005;5: Suplemento 1

    3. WENZEL, R. G. SARVIS, C. A. KRAUSE, M. L. Over-the-Counter Drugs for Acute Migraine Attacks: Lit-erature Review and Recommendations. Pharmaco-therapy. 2003;23(4):494-505.

    4. SOARES, Maria Augusta - Medicamentos No Pre-scritos Aconselhamento Farmacutico. 2a ed. Lis-boa: Publicaes Farmcia Portuguesa, 2002. 2 vol.

    5. MILLEA, P. J. BRODIE, J. J. Tension-Type Headache. American Family Physician. 2002;66(5):797-803.

    6. CARRUTHERS-CZYZEWSKI, Patrcia - Nonprescrip-tion Drug Reference For Health Profi ssionals. 1a ed. Canad: Canadian Pharmaceutical Association, 1996.

    7. Pronturio Teraputico 5 - Dezembro 2004. 5a ed. Lisboa: INFARMED, 2003.

    8. Klasco RK (Ed): DRUGDEX System. Thomson

    Micromedex, Greenwood Village, Colorado Vol. 124 (Edition expires 06/2005).

    9. Sweetman S (Ed), Martindale: The Complete Drug Reference. London: Pharmaceutical Press. Electron-ic version,Thomson Micromedex, Greenwood Vil-lage, Colorado, Vol. 124 (Edition expires 06/2005).

    10. FERRONE, M., MOTL, S. Current Pharmacotherapy for the Treatment of Migraine. US Pharmacist. 2003;28(3). Disponvel em http://www.uspharmacist.com

    11. DOWSON, A. J., et al. New Guidelines for the Man-agement of Migraine in Primary Care. Current medi-cal research and opinion. 2002; 18(7):4414-439.

    12. MONTEIRO, J. M. P. et al. Recomendaes Terapu-ticas para Cefaleias. Parte I. Cefaleias Idiopticas. 2003. Porto. Sociedade Portuguesa de Neurologia e Sociedade Portuguesa de Cefaleias.

    13. SNOW, V. Et al. Pharmacologic Management of Acute Attacks of Migraine and prevention of Mi-graine Headache. Clinical guidelines. Annals of In-ternal Medicine. 2002; 137(10):840-852.

    BIBLIOGRAFIA

  • 7> Dor de cabea

    Posologia(adulto)

    Contra--indicaes e precaues

    Interaces

    Hipersensibilidade aos salicilados ou outros Anti-infl amatrios No Esterides (AINEs); Asma, polipos nasais, alergias ou broncospasmo associado ao uso de salicilados ou outros AINEs; Antecedentes de lcera gastroduodenal ou de hemorragias digestivas; Consumo crnico de lcool; Histria de distrbios da coagulao; Insufi cincia renal, heptica ou cardaca; ltimo trimestre da gravidez e aleitamento; Idoso.

    Suspeita de infeco viral em crianas (risco de sndroma de Reye); Gota; Diabetes mellitus; Defi cincia em glucose-6-fosfato desidrogenase.

    Lpus Eritematoso Sistmico (LES) e outras doenas auto-imunes.

    AINEs ou corticosterides - aumento do risco de hemorragia e lcera gstrica; Anticoagulantes (acenocumarol, varfarina e heparina), antiagregantes plaquetrios (clopidogrel e ticlopidina) e ginkgo biloba aumento do risco de hemorragia;

    Metotrexato aumento da toxicidade do metotrexato; Inibidores da enzima de converso da angiotensina (exp.: captopril, enalapril e lisinopril) e diurticos

    (furosemida e espironolactona) insufi cincia renal aguda e reduo do efeito anti-hipertensor; Digoxina aumento da concentrao plasmtica por reduo da excreo renal. Inibidores selectivos de recaptao da serotonina (exp.: fl uoxetina, paroxetina e sertralina) aumento

    do risco de hemorragia gastrintestinal;.

    Anticoagulantes (acenocumarol e varfarina) aumento do risco de hemorragia;

    lcool prolongamento do tempo de hemorragia e aumento das leses na mucosa gastrintestinal;

    cido valprico aumento da toxicidade do cido valprico;

    Sulfonilureias (glibenclamida, gliclazida, glimepirida e glipizida) aumento do risco de hipoglicemia;

    Insulina aumento do risco de hipoglicemia devido aco hipoglicmica do cido acetilsaliclico;

    Anticidos (hidrxido de magnsio, alumnio e clcio) reduo da efi ccia dos salicilados;

    Nitroglicerina aumento da concentrao plasmtica da nitroglicerina.

    Ltio aumento da toxicidade do ltio; Ciclosporina aumento da toxicidade

    da ciclosporina; Quinolonas (levofl oxacina e ofl oxacina)

    aumento do risco de convulses em doentes com predisposio;

    Tacrolimus insufi cincia renal aguda.

    Paracetamol

    0,5 a 1 g por dose, no mximo de 4g/dia.

    Hipersensibilidade; Insufi cincia heptica alcoolis-

    mo, hepatites (reduo da dose); Doena de Gilbert; Insufi cincia renal; Defi cincia em glucose-6-fosfato

    desidrogenase.

    Antibacterianos aumento da toxicidade do cloranfenicol; Isoniazida - aumento do risco de hepatotoxicidade;

    Anticoagulantes orais (acenocumarol e varfarina) risco de hemorragia;

    Alcoolismo crnico e frmacos indutores enzimticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitona e rifampicina) reduo do efeito do paracetamol e hepatotoxicidade;

    Bussulfano aumento da toxicidade do bussulfano;

    Lamotrigina reduo da efectividade da lamotrigina;

    Zidovudina neutropenia e aumento da hepatotoxicidade do paracetamol;

    Valeriana aumento do risco de hepatotoxicidade.

    Salicilados

    Acetilsalicilato de lisina 0,9 a 1,8 g por dose, no mximo de 7,2 g/dia;

    cido acetilsaliclico 0,5 a 1 g por dose, no mximo de 4 g/dia.

    Ibuprofeno e Naproxeno

    Ibuprofeno 200 a 400 mg por dose, no mximo de 1,2 g/dia;

    Naproxeno sdico 220 mg por dose (correspondente a 200 mg de naproxeno), no mximo de 660 mg/dia.

    PROPRIEDADE

    PE RIODICIDADE : B IM E STRALTIRAGE M : 5.000 E XE M P LARE S

    www.anf.pt

    DIRECTORJOO CORDEIRO

    SUB-DIRECTORESMARIA DA LUZ SEQUEIRA

    LUS MATIASDIRECO TCNICAANA NOGUEIRA

    COORDENAO DO PROJECTOROSRIO LOURENO

    EDITOR

    EDIFCIO LISB OA ORIE NTE , AV. INFANTE D. HE NRIQUE , 333H, E SCRITRIO 49 1800-282 LISB OA

    TE LE F. 21 850 81 10 - FAX 21 853 04 26EM AIL: LP M COM @LP M COM .P T

    POWE RE D BY BOSTON ME DIA

    TABELA 2: PROPRIEDADES DOS MNSRM PARA TRATAMENTO DA DOR LIGEIRA E MODERADA 1, 3, 4, 5, 8, 9

    2 0 a n

    o s d e i n f l u n c i a

  • 8> Dor de Cabea

    TABELA 3: MSRM PARA TRATAMENTO SINTOMTICO DAS CEFALEIAS PRIMRIAS 7, 12

    Em salvas

    De tenso

    Enxaqueca

    Tipo de Frmacos

    Posologia / Generalidades

    Cefaleia Via de Administrao

    Tizanidina 6-18 mg/dia por via oral Provoca sonolncia;(Miorelaxante central)

    Almotriptano 6,5 12,5 mg por via oral. Pode ser repetido aps 2 horas. Precaues em doentes com arritmia,Naratriptano 2,5 mg por via oral. Pode ser repetido aps 4 horas. cardiopatia isqumica, AVC isqumico eRizatriptano 10 mg por via oral. Pode ser repetido aps 2 horas. mulheres gvidas ou a amamentar;Sumatriptano 50 100 mg por via oral. Mximo 300 mg/dia. Reaces adversas nuseas, tonturas, 20 mg por via intranasal. Pode repetir aps 2 horas. sonolncia, astenia, mialgias, xerostomia, 6 mg por via subcutnea. Pode repetir passado uma hora. peso no pescoo, trax ou membros,Zolmitriptano 2,5 5 mg por via oral ou intranasal. Pode repetir aps 2 horas. parestesias.

    Ergotamina 1 2 mg por via oral. Precaues em doentes com enxa-Di-hidroergotamina 1 mg por via intranasal -queca hemiplgica; hipertiroidismo, (em Portugal existe apenas formulao oral). isqumia cardaca ou das extremidades, doena heptica ou renal e mulheres grvidas ou a amamentar; Reaces adversas gastrintestinais,

    contracturas musculares, parestesias, isqumia de rgos.

    Oxigenoterapia 100%, 6-12 L/min por via intranasal.Ergotamina 1 2 mg por via oral. Como para a enxaqueca.Sumatriptano 6 mg por via subcutnea. Pode repetir passado uma hora. Como para a enxaqueca.

    TABELA 4: PROFILAXIA DAS CEFALEIAS PRIMRIAS 5, 10, 11, 12, 13

    De tenso

    Enxaqueca

    Tra

    tam

    ento

    pro

    fi l

    tico

    Em salvas

    Tri ou tetracclicos: amitriptilina, imipramina, Profi laxia indicada quando o n. de episdios por ms superior a 15;maprotilina, mianserina e nortriptilina Amitriptilina (10 a 100 mg/dia) - existem mais estudos com melhores

    resultados; Tem sido utilizada toxina botulnica injectada nos pontos dolorosos.Inibidores selectivos da recaptao da serotonina (ISRS): fl uoxetina e paroxetina

    Tipo de Frmacos Generalidades Cefaleia

    Ant

    idep

    ress

    ores

    Bloqueadores beta: propranolol, atenolol, Os bloqueadores beta so de primeira linha em doentes no asmticos,nadolol e metoprolol sem diabetes tipo 1, insufi cincia cardaca congestiva ou isqumia perifrica;Antagonistas do clcio: fl unarizina e verapamilo Profi laxia indicada quando o n. de episdios por ms superior a 1;Antidepressores tricclicos (amitriptilina) A durao do tratamento varivel, dependendo da gravidade, frequncia e ISRS (fl uoxetina) e durao das crises;Anticonvulsivantes: valproato de sdio, recomendvel o tratamento por perodos de 3-6 meses, que se podem topiramato e gabapentina repetir aps intervalos de durao varivel. AINEs - naproxeno Naproxeno - profi laxia da enxaqueca menstrual (500 mg 2 vezes por dia, 3 a 7

    dias antes do incio do fl uxo menstrual).

    Ergotamina Verapamilo (240 a 480 mg/dia) frmaco de primeira linha;Verapamilo Carbonato de ltio monitorizao peridica da litimia. Carbonato de ltio Corticosterides: prednisona, dexametasona e metilprednisolona

    Em salvas

    Tri

    ptan

    os

    Erg

    ota

    mn

    ico

    s

    Tra

    tam

    ento

    sin

    tom

    tic

    o