Farmacologia Dos Principais

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  • 1- Professor DMV/UFLA 2-Acadmicos de Medicina Veterinria

    MINISTRIO DA EDUCAO E DO DESPORTO

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

    DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINRIA

    FARMACOLOGIA DOS PRINCIPAIS

    ANTIPARASITRIOS DE USO NA MEDICINA

    VETERINRIA

    LAERTE ALEIXO BALDANI2

    RAIMUNDO VICENTE DE SOUSA1

    ADELMO GUILHOTO MIGUEL2

    Lavras, 1999

  • 2NOTA

    A clnica dos animais, seja de companhia ou de produo,

    um campo sempre em mudana. Precaues padronizadas de

    segurana precisam ser seguidas, mas, medida que novas

    pesquisas e experincias clnicas se desenvolvem, tornam-se

    necessrias, ou apropriadas, mudanas no tratamento e na terapia

    com drogas.

    Ns, autores deste boletim, compilamos algumas informaes

    bsicas sobre a farmacologia de algumas drogas em uso atualmente

    e outras de importncia histrica na Medicina Veterinria, que

    acreditamos possam ser teis no dia a dia dos profissionais da rea.

    No o nosso objetivo oferecer uma obra completa sobre o assunto,

    e em vista das constantes mudanas no mercado optamos por no

    exemplificar as drogas com algumas de suas apresentaes atuais

    no comrcio.

    Do mesmo modo, com o constante desenvolvimento de

    resistncia a algumas bases farmacolgicas, fato este que envolve

    vrios fatores relacionados ao parasita, ao hospedeiro, droga em

    questo, ao tipo de manejo e inclusive aspectos regionais, dentre

  • 3outros, tambm omitimos suas respectivas doses teraputicas, e

    deixamos a cargo dos profissionais para que possam optar pelas

    drogas apropriadas e determinar suas dosagens conforme seu

    conhecimento e experincia profissional e tambm conforme

    orientao do fabricante.

    Os autores

  • 4I. INTRODUO:

    1. IMPORTNCIA DO PARASITISMO:

    As perdas econmicas determinadas pelas parasitoses nos

    animais de produo, apesar de normalmente no percebidas pelo

    proprietrio, so altas quando se considera a reduo no ganho de

    peso, na produtividade e um aumento da susceptibilidade a doenas

    diversas. Nestes animais geralmente busca-se o controle da

    parasitose a nveis aceitveis, que no alterem na sua produtividade

    e sade.

    J em pequenos animais, como o co e o gato, interessante

    a erradicao dos parasitas, visto que geralmente esto intimamente

    prximos ao homem e que algumas parasitoses possuem

    importncia considervel como zoonose, por exemplo a

    toxoplasmose, a larva migrans cutnea (pelo Ancylostoma sp.),

    larva migrans visceral (pelo Toxocara canis).

    Costumava-se sugerir que os parasitas possuam pouca

    capacidade de induzir imunidade no animal, mas atualmente j se

    verificou que apesar do organismo adquirir certa imunidade contra

  • 5tais parasitas, nem sempre ela suficiente para proteger o animal em

    infestaes macias. Observa-se que algumas infestaes so auto-

    limitantes, ou seja, ocorre uma autocura conforme o animal atinge

    certa idade, enquanto outras infestaes superam sua imunidade.

    Em vista deste fato, de fundamental importncia o controle

    integrado das parasitoses, com o seu tratamento especfico

    associado a condies ideais de manejo (destino adequado de fezes,

    boa higiene do ambiente, calendrio correto de vermifugao, entre

    outros). Entende-se por tratamento especfico a utilizao apenas da

    droga efetiva contra o parasita que se quer combater, ou seja, evitar

    o uso de preparaes com mais de uma droga, pois apesar de serem

    de amplo espectro, encarecem o tratamento e facilitam o surgimento

    de resistncia. Da a necessidade de se realizar o exame de fezes ou

    outro mtodo diagnstico sempre que possvel.

    2. PAPEL DAS DROGAS ANTIPARASITRIAS:

    Quando se administra um antiparasitrio a um animal, dois

    objetivos so buscados:

  • 6 Eliminao do agente ou, o que mais comum, manuteno de

    uma carga parasitria a nveis tolerveis pelo hospedeiro, pois

    no h vermfugo que atue contra todos os tipos de parasita e em

    todas as fases de seu desenvolvimento;

    Prevenir a reinfestao ou a reinfeco.

    3. PROPRIEDADES DESEJVEIS EM UM ANTIPARASITRIO:

    Eficincia: Deve ter um amplo espectro de atividade e ser capaz

    de destruir a maior percentagem possvel de parasitas, atuando

    sobre todas as fases de seu desenvolvimento. A eficincia

    recomendada de 95%, sendo que abaixo de 75% o produto

    considerado ineficiente.

    Ser isento de efeitos colaterais: Alguns antiparasitrios so pouco

    seletivos, agindo tambm sobre as clulas do hospedeiro.

    Baixa toxicidade para o hospedeiro e meio ambiente.

    No deixar resduos nos produtos do animal.

    Possibilidade de administrao por vrias vias.

    Facilidade de administrao.

    Maior ndice teraputico possvel.

  • 7 Baixo custo.

    4. VIAS DE ADMINISTRAO:

    Parenterais: intramuscular (IM) ou subcutnea (SC).

    Intra-rumenal: Existe a possibilidade de desenvolvimento de

    peritonite. admitida para bovinos, os quais tm a capacidade de

    restringir os quadros de peritonite, reduzindo seu risco.

    Oral: Indicada para eqinos, animais de companhia e no

    tratamento massal de aves, coelhos e sunos. Pode ser utilizada

    para bovinos, mas a dificuldade de aplicao, sobretudo quando

    muitos animais devem ser tratados, limita o seu emprego.

    Transcutnea ou percutnea: Utiliza formulaes do tipo spot-on

    ou pour-on. Estas preparaes contm um veculo especial que

    permite a absoro da droga pela pele. Apesar de mais caras,

    facilitam bastante a vermifugao de grandes rebanhos.

    Bolus: Forma farmacutica pouco utilizada no Brasil, consiste

    num comprimido protegido por uma srie de camadas que, sob

    ao dos microorganismos rumenais, vai liberando lentamente a

    droga. Possuem a grande vantagem de proporcionar uma

  • 8medicao eficaz e prolongada garantindo nveis teraputicos

    mais estveis e no oscilantes.

    5. FATORES GERAIS RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO E AO

    PARASITA:

    HOSPEDEIRO:

    Espcie e raa: Algumas espcies ou raas no podem

    receber determinadas drogas, como o caso dos ces da raa

    Collie em relao ivermectina. Tambm deve-se ter especial

    cuidado ao adaptar a dose teraputica de uma espcie para

    outra, por exemplo, em geral os caprinos necessitam de uma

    dose maior do que a dos ovinos.

    Idade: Relaciona-se maturidade dos sistemas enzimticos do

    hospedeiro.

    Carga parasitria: Animais altamente infectados merecem

    especial ateno, pois alm de j se apresentarem debilitados, a

    morte de grande quantidade de endoparasitas simultaneamente

    pode trazer srias consequncias ao animal, seja obstruindo a luz

  • 9intestinal nas helmintoses graves ou obstruindo vasos

    sangneos pela morte de filrias na dirofilariose.

    Peso: O peso determinar a dose do medicamento e deve-se

    ser respeitada, evitando-se assim o desenvolvimento de

    resistncia droga pelo parasita.

    Estado fisiopatolgico do animal: Fmeas gestantes no

    devem ser medicadas com drogas que potencialmente possam

    interferir com o perfeito desenvolvimento dos filhotes (drogas

    teratognicas). O prprio manuseio causando estresse ao animal

    pode induzir aborto. Do mesmo modo, drogas que sejam txicas

    devem ser evitadas ou usadas com cuidado em hepatopatas,

    nefropatas, animais desidratados, ou seja, animais que de certa

    forma estejam debilitados.

    PARASITA: Resistncia ao antiparasitrio. Isto se verifica

    principalmente em caprinos, em relao aos anti-helmnticos,

    devido ao uso freqente de sub-doses. O uso excessivo ou ento

    a medicao desnecessria tambm favorecem resistncia do

    parasita.

  • 10

    II. DROGAS CONTRA NEMATDEOS:

    1. BENZIMIDAZIS:

    Os compostos do grupo dos benzimidazis so classificados

    da seguinte maneira:

    a) Tiazlicos: tiabendazol, cambendazol.

    b) Metilcarbamatos: Parbendazol, mebendazol, flubendazol,

    albendazol, fembendazol, oxfendazol.

    c) Halogenados: triclambendazol.

    d) Pr benzimidazis: febantel, tiofanato, netobimin.

    Os pr benzimidazis so compostos inativos que atuam atravs

    da converso enzimtica em benzimidazl etil ou metilcarbamatos

    ativos. O febantel e o netobimin so derivados guanidnicos que se

    convertem em fembendazol e albendazol, respectivemente. O

    tiofanato ativado ao ser metabolizado no animal em um derivado

    etil conhecido como lobendazol. Estas drogas possuem uma

    solubilidade maior, o que permite uma maior flexibilidade de

    formulao e administrao, resultando em vantagens prticas

  • 11

    importantes em relao aos benzimidazis que so insoveis em

    gua.

    Como um grupo, os benzimidazis interferem na produo de

    energia com conseqente paralisia muscular e morte do parasita, a

    maioria inibindo a enzima fumarato-redutase. Mebendazol e

    flubendazol atuam inibindo a tubulina, prejudicando a funo

    microtubular na clula (que, entre outros efeitos, inibe o transporte de

    glicose). Provavelmente, fembendazol e cambendazol possuem

    ambos os mecanismos.

    De maneira geral, a atuao destas drogas exclusiva contra

    nematdeos, embora algumas delas, como o mebendazol, possam

    ser utilizadas em certos tipos de tnias. J o albendazol em doses

    maiores tem alguma ao contra trematdeos como a Fasciola sp. e

    cestdeos.

    Compostos como o tiabendazol e o cambendazol so mais

    hidrossolveis, sendo portanto mais facilmente dissolvidos nos fluidos

    gastrintestinais e atingindo concentraes plasmticas mximas mais

    rapidamente. J os outros compostos benzimidazis so menos

    hidrossolveis, e podem permanecer mais tempo no trato

  • 12

    gastintestinal mantendo concentraes plasmticas mais

    prolongadas.

    A molcula absorvida e que chega ao tubo digestivo por meio

    do plasma mais importante que a droga passada ao lmem sem

    absoro, pois atua melhor contra os vermes hematfagos e atinge

    os parasitos localizados na mucosa do trato gastrintestinal e outras

    localidades do organismo.

    Esta eficincia do grupo como um todo est relacionada ao

    tempo de contato da droga com o parasita. Isto ocorre em funo do

    seu mecanismo de ao, onde torna-se importante que a droga

    mantenha-se em contato com o parasito em concentraes

    suficientes e por um perodo de tempo mais prolongado. Assim

    sendo, o tratamento de poligstricos feito, na maioria dos casos,

    em dose nica, devido s suas caractersticas digestivas, que

    permitem uma permanncia maior da droga no trato gastrointestinal

    (mais especificamente no rmem).

    Desse modo, pode-se compreender com base nas

    caractersticas farmacocinticas, que os benzimidazis no atuam

  • 13

    bem em formas tissulares de alguns gneros devido s

    concentraes ineficientes da droga ativa no tecido.

    Uso em animais de produo: como um grupo, recomenda-se

    um perodo de carncia de, no mnimo, duas semanas entre

    administrao do vermfugo e o abate para consumo.

    Os benzimidazis, por terem absoro mnima, so drogas

    com baixssima toxicidade, sendo que, para alguns representantes

    do grupo, no se consegue estabelecer a DL50.

    Sinais de intoxicao, quando acontecem, no so graves,

    podendo ocorrer diarria e vmito, principalmente em ces.

    O cambendazol e o parbendazol podem causar diarria em

    cavalos. J existem casos de resistncia e de resistncia cruzada

    entre os membros do grupo. O tiabendazol, cambendazol,

    parbendazol, albendazol e oxfendazol podem atravessar a placenta e

    produzir efeitos embriotxicos no tero inicial de gestao e efeitos

    teratognicos em seu final, devendo, portanto, ser evitados em

    animais gestantes. Estes efeitos no foram observados nos outros

    membros do grupo, mas convm adiar a vermifugao destes

    animais para dias prximos ao parto.

  • 14

    2. IMIDOTIAZIS: Tetramizol / Levamizol

    Causam paralisia neuromuscular por bloqueio da fumarato-

    redutase e inibio das colinesterases. Devido a isso, faz-se mais

    importante para o efeito anti-helmntico o pico de concentrao

    plasmtica alcanada do que o tempo de durao do frmaco ativo

    no organismo do animal hospedeiro.

    Atuam muito bem contra nematdeos gastrintestinais e

    pulmonares, sendo a droga de escolha para estes ltimos. O

    levamisol apresenta ainda uma ao imunoestimulante, por restaurar

    o nmero de linfcitos T em animais imunodeprimidos, mas este

    efeito demonstrou ser dependente da dose e do tempo, j que foi

    observado que doses elevadas e tratamentos contnuos originam

    supresses imunolgicas.

    O tetramisol uma mistura racmica dos ismeros levgiro e

    dextrgiro, ao passo que o levamisol constitudo apenas pelo

    levgiro. Como o ismero dextrgiro txico e destitudo de ao

    teraputica, a escolha tem recado sempre sobre o levamisol.

    Ambas as drogas podem ser administradas pelas vias oral

    (VO), subcutnea (SC) ou transcutnea (TC), sendo a absoro

  • 15

    equivalente em todas elas. As duas drogas no sofrem qualquer tipo

    de metabolismo, sendo eliminadas ntegras pela urina, fezes e leite.

    O levamisol um frmaco pouco seguro, de margem de

    segurana muito pequena devido ao seu baixo ndice teraputico.

    Sinais de intoxicao so semelhantes queles produzidos por

    organofosforados, incluindo sialorria, hiperestesia, irritabilidade,

    excitao, convulses clnicas, depresso do sistema nervoso

    central (SNC), dispnia, defecao e mico involuntrias. Mesmo

    em doses teraputicas, os animais apresentam excessiva excitao

    e sialorria, pelo que se recomenda mant-los presos por 1-2 horas

    aps a aplicao.

    Eqinos e carnvoros so mais susceptveis a intoxicaes,

    principalmente os primeiros, onde a DL50 apenas o dobro da dose

    teraputica e as drogas so expressamente contra-indicadas. Aves

    so mais resistentes, pois seu metabolismo muito acelerado e, por

    isto, deve-se administrar doses altas a intervalos curtos.

    O perodo de carncia de dois dias para consumo de leite e

    sete dias para a carne.

  • 16

    3.TETRAIDROPIRIMIDINAS :

    Possui ao nicotnica na juno neuromuscular levando

    uma paralisia espstica, ou seja, um bloqueio neuromuscular

    despolarizante causando relaxamento da musculatura e

    desprendimento do parasito. Principalmente utilizado para o

    tratamento de nematdeos gastrintestinais do co, em especial

    ancilostomdeos e ascardeos, mas tambm eficaz em equinos,

    sunos e ruminantes. Os principais representantes do grupo so o

    pamoato de pirantel, o tartarato de morantel, pamoato de oxantel,

    entre outros.

    Devido ao seu mecanismo de ao, o tempo de contato da

    droga com o parasito j no to importante, mas sim uma elevada

    concentrao desta no momento deste contato, obtendo-se assim

    uma maior eficcia no tratamento.

    A via de administrao a oral. O efeito muito maior em

    monogstricos, devido ao seu pH estomacal que favorece a sua

    absoro e atuao da droga. Em ruminantes, a pequena quantidade

    da droga absorvida metabolizada no fgado. A excreo do

  • 17

    pamoato de pirantel feita em grande parte de forma inalterada nas

    fezes, com exceo dos ces, que o fazem na urina.

    Os compostos do grupo atuam contra nematdeos

    gastrintestinais adultos, sendo mnima sua eficcia contra estdios

    imaturos e nematdeos pulmonares devido sua baixa absoro.

    Devido sua alta dose letal, os efeitos colaterais so raros,

    limitando-se geralmente a perturbaes do trato gastrintestinal.

    4. AVERMECTINAS E MILBEMICINAS:

    As molculas provenientes de ambas as famlias so

    substncias que compartilham algumas propriedades estruturais e

    fsico-qumicas, potenciais endectocidas em doses extremamente

    baixas e o mesmo mecanismo de ao. No grupo das avermectinas

    encontram-se a ivermectina, abamectina, doramectina, entre outras.

    J no grupo das milbemicinas tem-se o nemadectin, moxidectin,

    milbemicina oxima D.

    Estes compostos so frmacos endectocidas de amplo

    espectro, eficientes contra nematdeos e artrpodes. Eles no

    possuem atividade tenicida nem trematodicida, devido falta ou

  • 18

    pouca importncia neste tipo de helminto da transmisso nervosa

    inibidora mediada pela abertura dos canais de cloro (acentuando

    assim a ao do cido gama-aminobutrico ou GABA, um potente

    neurotransmissor inibitrio).

    As vias usuais de administrao so a oral, subcutnea ou

    transcutnea. A absoro aps administrao oral boa, exceto nos

    ruminantes que, por inativarem parcialmente a droga no rmen,

    absorvem apenas 25-30% do total.

    A distribuio ampla, mas no atinge o SNC em

    quantidades significativas. Exceo a esta regra so alguns ces

    pastores (Collie, Old English Sheepdog e seus mestios), onde um

    defeito gentico na barreira hematoenceflica faz com que a droga

    possa atingir o SNC, causando intoxicao.

    O metabolismo principalmente heptico e a eliminao

    primariamente se d pela bile nas fezes, embora pequena

    quantidade possa aparecer na urina. A eliminao da droga na

    matria fecal e seu efeito txico sobre diferentes tipos de insetos

    encarregados da degradao dos depsitos fecais tem merecido

    interesse especial devido ao potencial de impacto ambiental destes

  • 19

    frmacos. Outro aspecto que merece ateno a sua excreo em

    quantidade considervel pela glndula mamria de vacas em

    lactao, onde pode-se encontrar resduos at 28 dias ps-

    tratamento.

    A ivermectina, a droga mais bem caracterizada do grupo,

    liberada no Brasil apenas para ruminantes, eqinos e sunos. Ao

    teratognica em roedores e coelhos. No recomendado para

    bezerros com menos de quatro meses e ces das raas citadas

    anteriormente. O ndice teraputico muito grande (em algumas

    espcies, at dez vezes a dose teraputica), sendo que as aves,

    devido ao seu alto metabolismo, suportam doses de at cinco vezes

    mais que a dose teraputica para bovinos. Os sinais de intoxicao

    incluem ataxia, depresso, coma e morte.

    5. TIACETARSAMIDA (ARSENAMIDA) SDICA E

    DIIDROCLORIDRATO DE MELARSOMINA:

    So duas drogas de uso praticamente exclusivo para o

    combate da dirofilariose canina.

  • 20

    A arsenamida sdica bastante hepato e nefrotxica,

    principalmente quando o animal j tem outras alteraes nestes

    rgos. O tratamento deve ser interrompido se surgirem vmito, urina

    escura e ictercia. Outro problema srio seu grande efeito sobre as

    filrias, fazendo com que a morte de muitas delas simultaneamente

    possa levar o animal a desenvolver um quadro de embolia e morrer.

    O diidrocloridrato de melarsomina mais eficaz do que a

    arsenamida sdica e chega a ser at trs vezes mais seguro, sendo

    atualmente a droga mais utilizada neste caso.

    6. PIPERAZINA:

    Droga de uso restrito na atualidade, tem um espectro

    antiparasitrio reduzido, s apresentando boa eficincia contra

    ascardeos. A exemplo de outras drogas j citadas, a piperazina

    tambm causa um bloqueio neuromuscular por despolarizao no

    parasito, mas insuficiente para mat-lo. Os parasitas adultos so

    mais susceptveis do que os estgios mais jovens, enquanto os

    estgios larvares so pouco afetados; desta forma, so comuns as

    reinfestaes e a presena de parasitos vivos nas fezes. Atualmente,

  • 21

    seu uso restrito teraputica massal de aves e sunos. A toxicidade

    pequena, podendo causar alteraes do SNC quando administrado

    em altas doses.

    III. DROGAS CONTRA CESTDEOS:

    1. PRAZIQUANTEL:

    O mecanismo de ao completamente desconhecido. Atua

    contra todas as tnias e muito efetivo contra Dipillydium e

    Echinococcus. Toda a droga absorvida aps administrao oral e

    se distribui por vrios tecidos do corpo, constituindo-se uma

    vantagem de sua atividade contra formas adultas ou larvares de

    cestdeos, que tm localizaes variadas no hospedeiro

    (musculatura, crebro, cavidade peritoneal, ductos biliares e

    intestino). O metabolismo heptico e a excreo renal. Ainda no

    se estabeleceu a dose letal para ces, sugerindo que a droga

    muito segura, produzindo poucos efeitos colaterais.

  • 22

    2. NICLOSAMIDA:

    um tenicida que inibe a captao de glicose e bloqueia o

    ciclo de Krebs do parasita. Atua bem contra todas as tnias, menos

    Dipillydium e Echinococcus, sendo que neste, menos de 50% dos

    vermes eliminado. A niclosamida praticamente no absorvida, e

    como exige contato com o parasita, tem que ser administrada com o

    animal em jejum. Praticamente no ocorrem efeitos txicos. Hoje,

    devido ao seu espectro reduzido, est praticamente fora de uso.

    3. NITROSCANATO:

    Seu mecanismo de ao desconhecido, atua bem contra

    tnias e nematdeos. Bem absorvido aps administrao oral, tem

    metabolismo heptico e excreo renal. Algumas enzimas hepticas

    tm seu nvel aumentado, o que provavelmente possa acelerar o

    metabolismo de outras drogas como por exemplo digitlicos e

    anticonvulsivantes.

  • 23

    IV. DROGAS CONTRA TREMATDEOS:

    1. NITROXINIL:

    um desacoplador de cadeia respiratria, atua principamente

    contra formas adultas de Fasciola sp., e em menor grau contra

    formas imaturas. As vias de administrao so a oral, subcutnea e

    intramuscular, sendo as duas ltimas mais eficientes. Tem

    metabolismo heptico e excreo renal. Quanto toxicidade,

    determina aumento generalizado do metabolismo do hospedeiro

    (hipertermia, taquicardia e taquipnia) e deixa resduos na carne e no

    leite por perodos prolongados (30 dias de perodo de carncia para o

    abate).

    2. SALICILANILIDAS:

    A maioria das drogas do grupo so trematodicidas (closantel,

    rafoxanida) que atuam desacoplando a fosforilao oxidativa no

    parasito. Devido sua elevada unio s protenas plasmticas e vida

    mdia de eliminao prolongada, so fasciolicidas eficientes que

    atuam sobre todas as fases de desenvolvimento deste parasita

  • 24

    hematfago. O closantel pode ser considerado de amplo espectro e

    tambm pode ser utilizado no tratamento de hemoncose,

    bunostomose e bernes nasais em ovinos (Oestrus ovis). Droga bem

    absorvida e distribuda, com metabolismo heptico e excreo renal.

    Um pouco mais txica que o nitroxinil, pode determinar leses

    oculares, inapetncia e diarria. Em doses teraputica pode ser

    usada sem risco, mas possui baixo ndice de segurana.

    No deve ser administrada em vacas lactentes e o seu

    perodo de carncia para abate de 28 dias, mas por ser detectado

    no plasma por at 90 dias aps tratamento, a contaminao dos

    tecidos com sangue pode ser um problema no que se refere a

    resduos do frmaco.

    V. DROGAS CONTRA ECTOPARASITAS:

    1. ORGANOFOSFORADOS:

    Atuam por inibio irreversvel das acetilcolinesterases,

    determinando interferncia na transmisso neuromuscular com

    conseqente morte do parasita. Embora atinjam a uma ampla

  • 25

    variedade de parasitos, sua toxicidade fez com que os mesmos

    deixassem de ser usados na maioria dos casos, principalmente

    contra endoparasitas. Atualmente, ainda tem sido indicados para o

    tratamento de ectoparasitoses em geral (carrapatos, sarnas, piolhos,

    bernes e miases) e da habronemose eqina, embora no

    constituam a primeira escolha.

    Podem ser usados pela via intramuscular para o tratamento

    de endoparasitoses, ou tpica para ectoparasitoses. Quando usados

    topicamente, grande parte da droga absorvida pela pele, podendo

    facilmente determinar intoxicaes.

    Dentre os organofosforados mais utilizados pode-se citar o

    clorpirifs, diclorvs, triclorfon, malation, diazinon, entre outros.

    Os sinais clnicos manifestados na intoxicao por

    organofosforados relacionam-se com sua ao sobre o sistema

    nervoso autnomo (SNA). Podem ocorrer ataxia, clica, diarria,

    tremores musculares, sialorria e broncoespasmo. O sinal

    patognomnico da intoxicao a miose extrema.

    Nas intoxicaes por organofosforados, o antdoto a

    atropina e a pralidoxima (2-pam). A observao da pupila tambm

  • 26

    til no tratamento, pois a reverso da miose um indicativo da

    eficincia do mesmo.

    2. IMIDINAS (AMITRAZ):

    Possui atividade agonista adrenrgica, atravs da inibio da

    monoamino oxidase (MAO) e outras enzimas. Causa depresso do

    sistema nervoso do parasito. Exclusivo para ectoparasitos (sarna,

    piolho, carrapato), constituindo a primeira escolha para o tratamento

    da sarna demodcica (Demodex).

    Possui baixa toxicidade, exceto para eqinos, onde srios

    efeitos colaterais podem ocorrer, incluindo o leo paraltico. No h

    antdoto especfico, devendo ser feito tratamento sintomtico. Seu

    efeito sedativo em ces pode ser evitado com o uso de ioimbina IV

    ou de tolazolina . O efeito residual de sete a nove dias.

    3. CARBAMATOS:

    Tambm so inibidores reversveis das colinesterases, s que

    menos txicos que os organofosforados, apresentando a mesma

    sintomatologia produzida por eles.

  • 27

    4. PIRETRIDES:

    Agem inibindo o transporte de sdio e potssio no sistema

    nervoso do parasito. Pouco txicos em relao aos demais. Ocorrem

    principalmente reaes de hipersensibilidade e alteraes na

    musculatura da regio bucal (o animal fica lambendo

    constantemente). No h antdoto especfico, devendo-se fazer um

    tratamento sintomtico, utilizando-se principalmente anti-histamnicos

    e corticides.

    So exemplos de piretrides a flumetrina, a permetrina, cipermetrina,

    a deltametrina, entre outras.

    5. MONOSSULFETO DE TETRAETIURAN (MONOSSULFIRAN):

    Aps sua absoro pela pele, o monossulfiran chega ao

    fgado e metabolizado em carburato. Portanto, tem um efeito

    indireto. Indicado no combate a sarnas, pulgas, piolhos e carrapatos.

  • 28

    6. IMIDACLOPRID:

    Pertence classe de inseticidas cloronicotinil nitroguanidina, e

    atua bloqueando os receptores nicotnicos da juno ps-sinptica

    dos neurnios de artrpodes, interrompendo os impulsos nervosos.

    Possui efeito adulticida e larvicida contra pulgas.

    Utilizado na formulao Spot- on, distribui-se por toda a pele

    do hospedeiro, atingindo eficcia mxima em at 24 horas garantindo

    eliminao das pulgas antes do incio da fase de postura. As

    descamaes cutneas dos animais tratados caem no ambiente

    passando ento a exercer efeito larvicida, principalmente nos locais

    de repouso (casinhas, cestos, etc.).

    Praticamente no possui toxicidade para mamferos em doses

    teraputicas.

    7. FIPRONIL:

    Pertence classe dos fenilpirazoles, e atua como antagonista

    no receptor do GABA, inibindo o fluxo celular dos ons cloro e,

    portanto, afetando o principal mecanismo neuromodulador dos

    artrpodes, aumentando a atividade eltrica do neurnio e matando o

  • 29

    parasito por hiperexcitao. Possui ao eficaz contra pulgas

    (adulticida e larvicida), e efeito moderado contra carrapatos.

    Encontrado na formulao tpica (spray e top-spot/spot-on).

    Na formulao spot-on ocorre difuso passiva do princpio ativo

    atravs das secrees sebceas presentes nos plos e na pele. A

    distribuio do fipronil pela epiderme e unidades pilossebceas

    permite seu armazenamento nas glndulas sebceas e gradual

    liberao via dutos foliculares. Os plos dos animais tratados, ao

    carem no ambiente, exercem controle das formas imaturas de

    pulgas.

    Apresenta toxicidade muito baixa, podendo inclusive ser

    utilizado em filhotes.

    8. LUFENURON:

    Pertence classe das benzoilfenilurias, que so inibidoras da

    sntese de quitina nas formas jovens de pulgas e em outros

    artrpodes como baratas, moscas, cupins e carrapatos. O lufenuron

    atua principalmente contra as pulgas.

  • 30

    Administrado por via oral junto refeio e absorvido no trato

    gastrintestinal, atingindo a circulao em poucas horas. distribudo

    e armazenado no tecido adiposo, mantendo assim as concentraes

    plasmticas. As pulgas adultas ingerem o princpio ativo por meio do

    repasto sangneo, sendo excretado junto s fezes que serviro de

    alimento s larvas do ambiente, atingindo-as. Como inibe a sntese

    de quitina, os ovos ficam impedidos de eclodir e as larvas de realizar

    as mudas. Lufenuron no adulticida, portanto o tratamento

    exclusivo com esta droga no eficaz nos casos de dermatite

    alrgica por picada de pulga. Neste caso estes animais estaro

    expostos s pulgas do ambiente de infestaes pr-tratamento (o

    tratamento a longo prazo).

    Praticamente no txico para mamferos, j que estes no

    dependem da formao de quitina.

    9.NITENPYRAM:

    Promove uma rpida e praticamente completa eliminao das

    pulgas adultas no hospedeiro, atuando no bloqueio dos seus

    receptores nicotnicos da acetilcolina, provocando sua paralisia e

  • 31

    morte, no interferindo com a acetilcolinesterase. Estudos

    demonstram uma taxa de mortalidade das pulgas de at 100%, efeito

    que j pode ser visualizado 30 a 60 minutos aps a administrao da

    droga.

    Utilizada por via oral, rapidamente absorvida obtendo

    concentraes sanguneas mximas entre 15 minutos e uma hora

    aps administrao. Mais de 90% da droga eliminada ntegra

    atravs da urina, dentro de 24 horas em ces e 72 horas em gatos.

    O nitempyram demonstrou ser uma droga segura e efetiva

    para ces e gatos acima de quatro meses de idade, e graas ao seu

    efeito imediato (apesar de no ser contnuo), tem sido utilizado com

    sucesso associado ao lufenuron no controle das pulgas nestes

    animais.

    VI. DROGAS CONTRA PROTOZORIOS:

    1. ACETURATO DE DIAMINAZENO:

    Causa interferncia na sntese de DNA do parasito.

    Esterilizantes nas grandes babsias (B. bigemina, B. caballi, B. canis)

  • 32

    e cura clnica nas pequenas (B. bovis). Droga muito txica,

    provocando alteraes no SNC (salivao, tremores musculares,

    emese, diarria, degenerao heptica, renal cardaca e muscular).

    Entretanto, muito eficaz, sendo a droga de escolha na babesiose

    canina. Nas intoxicaes, usar atropina como antdoto.

    2. IMIDOCARB:

    Alm de atuar contra babsias, apresenta ainda efeito contra

    Ehrlichia spp. e Anaplasma sp.. Provoca vacuolizao do citoplasma

    do parasita, reduo dos ribossomas e dilatao da cisterna do

    ncleo. No recomendado o seu uso em quadros clnicos

    avanados pelo perigo de intoxicao, que se caracteriza por

    descarga nasal serosa, salivao excessiva, diarria e dispnia

    (efeitos colinrgicos). necrpsia, so constatadas hiperemia,

    hepatomegalia, congesto e edema pulmonar, hidrotrax,

    hidropericrdio, hidroperitnio. As leses microscpicas so de

    necrose aguda dos tbulos renais e dos hepatcitos. Por no ser

    totalmente metabolizado, possui eliminao lenta e nveis

    sanguneos prolongados, sendo de grande utilidade na profilaxia da

  • 33

    babesiose e anaplasmose quando se torna necessria a introduo

    de animais susceptveis em rea de risco (zonas infestadas por

    carrapatos, exposies, feiras, etc.) , graas ao seu longo perodo de

    ao. Na profilaxia usar metade da dose teraputica.

    3. PRIMAQUINA:

    Interrupo da funo mitocondrial do parasita. Primariamente

    utilizado como um antimalrico, indicado em medicina veterinria

    para o tratamento das babesioses felinas. Via oral a de mais fcil

    administrao, apesar de ser bastante irritante ao trata gastrintestinal,

    sendo comum a ocorrncia de vmitos.

    4. TETRACICLINAS:

    As tetraciclinas so as drogas de escolha para o tratamento

    de erliquioses e anaplasmoses. So bacteriostticas, interferem na

    sntese protica das clulas do parasita em crescimento rpido e em

    reproduo, ligando-se sub-unidade 50S dos ribossomas. Seja por

    via oral ou parenteral, so bem absorvidas e amplamente distribudas

    pelo organismo. Sofre metabolizao heptica e eliminao na urina,

  • 34

    fezes e leite. Deve ser observado um perodo mnimo de sete dias de

    carncia para os animais de produo.

    5. METRONIDAZOL:

    Provoca uma interrupo na sntese de DNA nos parasitas.

    Atua principalmente contra Trichomonas sp., Giardia sp., Histomonas

    meleagrides (Doena da cabea negra dos perus) e tem alguma

    atividade contra bactrias anaerbicas. Droga bem absorvida por via

    oral e de ampla distribuio pelo organismo, eliminada na urina. No

    muito txico para ces, mas pode provocar distrbios neurolgicos

    (tremor, fraqueza, ataxia). No recomendado durante prenhez ou

    lactao.

    6. PIRIMETAMINA:

    Mecanismo de ao igual ao do trimetoprim, ou seja, inibio

    da tetraidrofolase-redutase. Em humanos, usada para o tratamento

    da malria. Em medicina veterinria, usada apenas para o

    tratamento da toxoplasmose, associado sulfonamidas. Droga muito

    pouco palatvel, geralmente necessita-se forar a ingesto. A

  • 35

    absoro razovel e o metabolismo e eliminao so similares ao

    das sulfas. Em relao ao trimetoprim, mais txica e menos

    eficiente. Pode determinar deficincia de cido flico tambm no

    hospedeiro, levando a anorexia e depresso da medula. Estes sinais

    so facilmente reversveis com a administrao de cido flico.

    7. ANTICOCCIDIANOS:

    Visam principalmente o combate aos protozorios do gnero

    Eimeria spp., Isospora spp. e Cryptosporidium spp., responsveis por

    significativas perdas econmicas na avicultura, suinocultura, e na

    cunicultura. Usados tanto de forma preventiva, como curativa,

    associadas rao ou gua, paralelamente a um adequado

    manejo (boa higiene do ambiente, menor densidade animal).

    Atualmente os tipos de programas de controle usados em frangos de

    corte so os de droga nica por toda a vida da ave (full time) ou

    ento um programa alternado combinando ionforos e

    anticoccidianos qumicos:

    S um ionforo;

    S um qumico;

  • 36

    Ionforo qumico;

    Qumico ionforo;

    Ionforo outro ionforo;

    Qumico outro qumico;

    Os ionforos so drogas que causam desequilbrio inico

    alterando a permeabilidade da membrana do coccdio, permitindo a

    entrada de gua na clula at sua ruptura. Estas drogas inibem

    bactrias celulolticas gram-positivas do trato gastrintestinal dos

    animais e podem alterar um pouco a digestibilidade da fibra ingerida

    no alimento. As mais utilizados so a monenzima, a lasalocida,

    maduramicina, salinomicina, senduramicina, narasina. Acredita-se

    que os ionforos apresentem leves diferenas em sua atividade

    contra espcies distintas. Por exemplo, a senduramicina mais

    eficiente do que a maduramicina contra Eimeria acervulina e E.

    maxima, mas menos eficaz contra a E. tenella.

    Dentre os qumicos, tm-se a sulfonamida (grupo das sulfas

    competem com o cido p-aminobenzlico por um local enzimtico

    crtico), o amprlio (antagonista competitivo da tiamina ou vitamina

  • 37

    B1, que de elevada necessidade nos coccdios na sua etapa e

    diviso), a nicarbazina , a robenidina (impede diferenciao de

    merozotos para formar um esquizonte maduro, iniciando processo

    degenerativo), clopidol (coccidiosttico que mantm esporozoto na

    clula por at sessenta dias), halofunginona, o diclazuril e o toltrazuril.

    Em sunos tm-se utilizado o toltrazuril em dose nica, como

    medida preventiva em leites.

  • 38

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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