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Farmacologia – Enfermagem/UNIPLI Farmacologia Famacodinâmica Curso de graduação em Enfermagem UNIPLI Professor: Sergio N. Kuriyama

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FarmacologiaFamacodinâmica

Curso de graduação em EnfermagemUNIPLI

Professor: Sergio N. Kuriyama

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Efeito = ligação droga X ReceptorReceptor (sítio de ação) – O que é um receptor?

Farmacodinâmica

Especificidade da droga Sítio de ação primárioEspecificidade da droga Sítio de ação primário

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Meados do século XVII – Observação que o quinino apresentava efeito antipirético nos pacientes com malária

Meados do século XVII – Observação que o quinino apresentava efeito antipirético nos pacientes com malária

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Entretanto, seu uso como antipirético não surtiu efeito como desejado, porque?Entretanto, seu uso como antipirético não surtiu efeito como desejado, porque?

O quinino não tem ação antipirética, mas sim, ele mata o plasmódio causador da doença.O quinino não tem ação antipirética, mas sim, ele mata o plasmódio causador da doença.

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Casca do salgueiro (Salix alba)Casca do salgueiro (Salix alba)

Reverendo Stone descobre as propriedades antipiréticas obtida a partir da casca do salgueiro em 1763.

Reverendo Stone descobre as propriedades antipiréticas obtida a partir da casca do salgueiro em 1763.

Ácido acetilsalicílico (Aspirina) combatia a febre da malaria porém não erradicava a doença.

Ácido acetilsalicílico (Aspirina) combatia a febre da malaria porém não erradicava a doença.

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Paradigma da FarmacologiaParadigma da Farmacologia

Qualquer droga, para desencadear sua resposta, precisa combinar-se com alguma estrutura molecular presente na

célula, seja na membrana ou no interior.

Qualquer droga, para desencadear sua resposta, precisa combinar-se com alguma estrutura molecular presente na

célula, seja na membrana ou no interior.

O papel dos RECEPTORESO papel dos RECEPTORES

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Modelo da Chave - Fechadura

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Distinção entre ligação de fármacos e ativação

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Tipos de alvos para a ação dos fármacos

Sem efeito

Mediador endógeno bloqueado

Agonista/substrato normal

Antagonista/inibidor

Produto anormal

Pró-fármaco

Abertura e fechamento de canais iônicos

Ativação/inibição enzimática

Modulação de canais iônicos

Transcrição do DNA

Antagonista

Agonista

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Tipos de alvos para a ação dos fármacos

Bloqueio da permeação

Aumento ou diminuição da probabilidade da abertura

Inibição da reação normal

Produção de metabólito anômalo

Produção de fármaco ativo

Falso substrato

Pró-fármaco

Inibidor

Bloqueadores

moduladores

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Efeitos de drogas sobre a abertura de canais ionicos.Efeitos de drogas sobre a abertura de canais ionicos.

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Exemplo de fármacos que alteram a atividade do canal iônico

Exemplo de fármacos que alteram a atividade do canal iônico

Fármacos vasodilatadores (diidropiridina) que inibem a abertura de canais de cálcioFármacos vasodilatadores (diidropiridina) que inibem a abertura de canais de cálcio

Tranquilizantes benzodiazepínicos, que se ligam a receptores GABA canais de cloreto, facilitando sua abertura.

Tranquilizantes benzodiazepínicos, que se ligam a receptores GABA canais de cloreto, facilitando sua abertura.

Sulfoniluréias agem nos canais de K+Sulfoniluréias agem nos canais de K+

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Exemplo de fármacos que alteram a atividade de uma enzima

Exemplo de fármacos que alteram a atividade de uma enzima

Captopril que age sobre a ECACaptopril que age sobre a ECA

Aspirina que age sobre as ciclooxigenasesAspirina que age sobre as ciclooxigenases

Fármacos que agem como falso substrato (fluoruracila).Fármacos que agem como falso substrato (fluoruracila).

Pró-fármacos que precisam de uma enzima (enalapril – enalaprilate)Pró-fármacos que precisam de uma enzima (enalapril – enalaprilate)

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Tipos de alvos para a ação dos fármacos

Agonista/substrato normal

Antagonista/inibidor

Produto anormal

Pró-fármaco

Transporte normal

Inibidor

Falso substrato

Acúmulo de composto anômalo

Transporte bloqueado

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Drogas com ação em transportadoresDrogas com ação em transportadores

cocaína, fluoxetina, hemicolinium-3,

anti-depressivos tricíclicos, probenecida,

reserpina, vesamicol etc

cocaína, fluoxetina, hemicolinium-3,

anti-depressivos tricíclicos, probenecida,

reserpina, vesamicol etc

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Agonistas

Um agonista é o fármaco que uma vez ligado ao receptor, inicia uma mudança na atividade celular. Ligação ao agonista induz uma mudança conformacional no receptor, ativando vias de sinalização celular.                                                                                            Alguns segundo-mensageiros importantes :

1.AMPc e GMP2.Cálcio e calmodulina 3.Inositol trifosfato e diaciglicerol

   

Agonista ReceptorGeração de 2o mensageiro

Mudança na atividade celular

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Os eventos mais importantes na atividade receptora são:

Transdução do sinalTransdução do sinal Amplificação do sinalAmplificação do sinal

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Tipos de transdução de sinal e velocidade de resposta

Rápidos Canais iônicos

Duração da ação em cerca de milissegundos

Intermediários Proteína G

Duração da ação de segundos a minutos

Lentos - Tirosina quinase- Receptores intracelulares

Duração da ação de horas a dias

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Exemplos de moléculas endógenas de sinalização e seus respectivos segundos mensageiros

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Razões para uma relação não-linear entre a ocupação do receptor e a resposta fisiológica

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Agonistas Total e Parcial

- Agonista Total: Compostos que são capazes de levar a uma resposta máxima após a ocupação e ativação do receptor.

- Agonista Parcial : Compostos que podem ativar receptores mas são incapazes de levar a uma resposta máxima do sistema.

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Agonistas totais e parciais

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Agonistas Parciais

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Agonistas totais e parciais

Relação entre ocupação de receptores e efeito na resposta final

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Efeito

Log [Droga]

Agonista

Agonista Parcial

Antagonista

Antagonista negativo

Interações: droga x receptor

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Exemplo de ação de fármacos sobre um sistema fisiológico

Transmissão colinérgica

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Exemplo de ação de fármacos sobre um sistema fisiológico

Transmissão adrenérgica

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