60
Farmacotécnica Especial Profa.Ms.: Larissa Funabashi de Toledo Dias ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Farmacotécnica Especial

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Farmacotécnica Especial. ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS. Profa.Ms.: Larissa Funabashi de Toledo Dias. ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS. 1 - Introdução A evolução histórica do controle de qualidade teve início no começo do século com o produtor e, - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Farmacotécnica                Especial

Farmacotécnica Especial

Profa.Ms.: Larissa Funabashi de Toledo Dias

ESTABILIDADE DE

MEDICAMENTOS

Page 2: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

1 - Introdução

A evolução histórica do controle de qualidade teve início no começo do século com o produtor e, a partir de 1970 foi iniciada a fase do controle total de qualidade. Hoje há de considerar o espaço de tempo e as condições que ocorrem entre a preparação e a utilização do medicamento: transporte, distribuidores e o manuseamento do mesmo pelo paciente.

Page 3: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

1 - Introdução

Atualmente se faz necessário estudos profundos à respeito do comportamento da preparação farmacêutica,

Estabelecendo até que ponto ela é eficaz e inócua ao seu usuário. 

Page 4: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

1 - Introdução

Ainda que a indústria farmacêutica há muito tempo, era consciente sobre a importância do estudo da estabilidade de medicamentos no desenvolvimento de novos produtos, Somente por volta dos anos 60 é que começaram os avanços reais nessa área de conhecimento.

Page 5: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

1 - Introdução Esses estudos incluem análise detalhada dos motivos que podem levar à modificação da estabilidade,

Tanto dos fármacos contidos na fórmula farmacêutica, como também da forma farmacêutica como um todo, Incluindo-se todos os adjuvantes farmacotécnicos. 

Page 6: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

2 - Definição

2.1- Estabilidade é o espaço de tempo em que o referido produto apresenta suas características físicas, químicas e farmacológicas dentro dos limites estabelecidos por especificações determinadas, as quais garantem a sua qualidade.

Page 7: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

2 - Definição

2.2- Período Útil ou Prazo de Validade é aquele durante o qual as condições que exigem as leis de medicamentos (pureza, inocuidade, potência e efetividade) se mantêm dentro de certos limites.

Page 8: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

2.2.1 - Limites de Pureza: manutenção da(s) concentração(ões) da(s) droga(s).

Até o mínimo de 90%, isto é, o conteúdo de cada princípio ativo não deve ser inferior a 90% do valor declarado.

Page 9: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

2.2.2 - Durante o período útil (PV) estabelece-se que o medicamento deve conservar as seguintes condições:

oConcentração da drogaoEficácia terapêuticaoInocuidadeoCaracterísticas organolépticasoCaracterísticas farmacotécnicas

Page 10: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

2.2.2 – Fatores a serem analisados para se estabelecer o Prazo de Validade em Formulações Magistrais:•Propriedades física e químicas dos ingredientes;•Uso de conservante;•Forma Farmacêutica;•Natureza da droga e suas características de degradação;•Material de Embalagem•Provável temperatura de armazenamento;•Duração do tratamento.

 

Page 11: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

3. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DE ESTABILIDADE

3.1-Clássico medicamentos sob condições ideais de armazenamento, observando-se de tempo em tempo as alterações de conteúdo de ativo, características organolépticas, conteúdo microbiano, etc. Requer muito tempo.

Page 12: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

3. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DE ESTABILIDADE

3.2 Acelerado utiliza-se sobrecarga térmica, procede-se aos mesmos testes anteriormente citados, aplicando-se cálculos onde através de constantes de velocidade de degradação, projeta-se o tempo de conservação e utilização do medicamento. 

 

Page 13: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

4. CAUSAS DA INSTABILIDADE

4.1 – Físicos

4.2 – Químicos

4.3- Biológicos

 

Page 14: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

4. CAUSAS DA INSTABILIDADE

4.1- Influência dos Agentes FísicosO efeito dos agentes físicos não tem uma

relação direta com fórmula farmacêutica e inclui fatores como a temperatura de armazenagem, luz, umidade e radiações ionizantes.

 

Page 15: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Page 16: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Temperatura

  ( 8,5 - 10˚C)FRIO pode ser excelente agente protetor, principalmente para os casos de soros, vacinas e opoterápicos. Pode causar alterações ( precipitações ou recristalizações): óleos 

Page 17: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Page 18: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

-Formas Farmacêuticas susceptível a fotólise:

Soluções> xaropes> elixires> suspensões> emulsões> pós> comprimidos -Alterações:

Físicas: fármaco conserva suas prop. Farmacológicas ou são reversíveis. 

EX: Alteração física da Eritrocentaurina 

Page 19: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Químicas:   EX: Isomerização ceto-enólica do piroxicam

oOs método de proteção contra as alterações provocadas pela luz estão diretamente relacionados com a escolha correta do recipiente final do medicamento.o O recipiente deve proporcionar proteção contra a luz ou ser resistente à luz. oRecipientes transparentes, coloridos ou translúcidos, podem tornar-se resistente à luz, por meio de um revestimento opaco que o coloque dentro dos limites das exigências de transmissão de luz.

 

Page 20: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Umidade: é um dos principais fatores causadores de alterações em medicamentos. 

ÁGUA Solvente de 1ª opção para solubilização Meio natural para reações de hidrólise. ( ácido Acetilsalicílico, procaína, cloranfenicol). 

 

Page 21: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Radiações Ionizantes:  •A importância das radiações ionizantes está na utilização farmacêutica como técnica de esterilização, aplicáveis a formas farmacêuticas como injetáveis e oftálmicos. •Entretanto deve-se ressaltar que apesar do tempo de exposição ser extremamente curto (cerca de 1 segundo), alguns fármacos como a insulina e tetraciclinas são facilmente destruídas. •Por outro lado, a maioria dos antibióticos, corticoesteróides, soros e vacinas são resistentes.

 

Page 22: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Page 23: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

-Ar atmosférico: é um dos importantes fatores de alterações de medicamentos. •Alguns de seus componentes são quimicamente inertes, outros interferem isoladamente ou associados.•O nitrogênio e outros gases inertes não interferem com a estabilidade de medicamentos.•O oxigênio e ozônio participam de reações de oxidação.•A umidade do ar atmosférico, causa inúmeras alterações, por hidrólise, considerando-se que a umidade relativa do ar, em nosso País, é por volta de 60 á 80 %.

Page 24: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Page 25: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Fatores de natureza interna a formulação 

Insolubilização: 

- fármacos com coeficientes de solubilização menores que as concentrações exigidas na fórmula para se obter efeito farmacológico.

- EX: suspensões, utilizar intermediários de solubilização (compostos anfifílicos) ou a complexação molecular (AAS + lisina = 10 vezes maior solubilidade / piroxicam + β-ciclodextrina= 14 vezes maior a solubilidade).

Page 26: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Fatores de natureza interna a formulação Efeito de Solventes: •Os solventes são necessários para a solubilização de substâncias. Entretanto, eles podem acelerar ou retardar reações de decomposição. •Ex: propilenoglicol aumenta a estabilidade do AAS (geralmente os poliálcoois como polietilenoglicóis, propilenoglico ou glicerol funcionam como agentes anti-hidrolíticos em formulações).

Page 27: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Fatores de natureza interna a formulação pH:

- o pH é de fundamental importância para a estabilidade de fármacos contidos em soluções farmacêuticas, dependendo de suas propriedades físico-químicas, possui uma região de pH de máxima estabilidade, onde a velocidade de decomposição é mínima.

Page 28: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Fatores de natureza interna a formulação -Quando o pH de máxima estabilidade não se ajusta à solubilização ou está numa faixa que é compatível com o pH dos tecidos orgânicos, será necessário decidir entre o comprometimento parcial da estabilidade em favor do conforto do paciente ou vice-versa. -O exemplo clássico está nas soluções de vitaminas do complexo B, cuja acidez necessária para manter a estabilidade provoca uma ardência muito acentuada no local da aplicação. 

Page 29: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Page 30: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Fatores de natureza interna a formulação Incompatibilidades: físicas, químicas, físico-químicas, terapêuticas.

- associar várias substâncias ativas na mesma fórmula;

- associar vários adjuvantes farmacotécnicos. 

Page 31: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Fatores de natureza interna a formulação IncompatibilidadesFísicas: geralmente com alterações de viscosidade ou consistência.- influência do pH: gel de carbopol- antimicrobianos e tensoativos: diminuem a viscosidade.- creme aniônico com substâncias catiônicas (amônio quaternário, efedrina, cloridrato de procaína, tetraciclina) = separação de fases da emulsão.

 Químicas: sendo a hidrólise e oxidação as mais importantes.  

Page 32: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

-Oxidação: depende fundamentalmente da estrutura química da substância ativa, do efeito da luz e calor, do pH da fórmula e da presença de catalisadores.-Ex: substâncias fenólicas ( morfina, catecolaminas, hidroquinona, resorcina, paracetamol, salbutamol), compostos poliinsaturados (vitaminas lipossolúveis, ácido retinóico, isotretionoína), fenotiazínicos (clorpromazina, prometazina), substâncias esteroidais (corticosteróides), antidepressivos tricíclicos (imipramina, amitriptilina), outras substâncias ( vit. C, furosemida, captopril, omeprazol, ranitidina, neominina) 

  

Page 33: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Fases:1ª : InicialRH → R + H decomposição térmica por efeito da luz e do calor. 

2ª PropagaçãoR + O2 → RCOO Presença de O2

RCOO + RH → RCOOH + R  

  

Page 34: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Fases:

3ª. Formação de Hidróxido e Peróxido RCOOH → RO + OH  4ª. Final RCOO + RCOO → produtos inativos.

  

Page 35: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Para prevenir a oxidação podemos considerar:- oxigênio do ar- oxigênio dissolvido na água: para diminuir a

quantidade de oxigênio dissolvido na água usar água recém-destilada, fervida e resfriada sob atmosfera de nitrogênio.

- pH: íons H + ou OH – podem catalisar reações de oxidação.

- temperatura- luz- metais pesados: estas espécies atuam como

catalisadores de reações de oxidação.- anti-oxidantes e quelantes

  

  

Page 36: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Os antioxidantes são substâncias oxidáveis, com alto poder redutor, capazes de fornecer um átomo de hidrogênio ou um elétron ao radical livre, recebendo em troca o excesso de energia da molécula.

Dessa forma, o antioxidante reage com a espécie ácido radical, bloqueando a fase de propagação de oxidação.

  

  

Page 37: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Intervenção do Antioxidante: AH

RCOO + AH → RCOOH + A

R + AH → RH + A

2A → A-A

  

  

Page 38: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Principais antioxidantes:- Para Sistemas Aquosos: sulfitos (SO3

-); bissulfitos (HSO3

-); metabissulfitos ( S2O5 -). São utilizados em concentrações na faixa de 0,1 – 0,2% em anidridos sulfuroso. Acido ascórbico (0,05 - 3%) 

- Para Sistemas Oleosos : butilhidroxianisol (BHA- 0,005 a 0,02%) /

Butilhidroxitolueno (BHT 0,01 à 0,1%) /Vitamina E (Alfa tocoferol - 0,05 - 2%)

  

  

Page 39: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

-Principais agentes quelantes: metais ionizados e solubilizados na fórmula farmacêutica podem catalisar as reações de oxidação.

- Considerando-se que nem todos os antioxidantes são capazes de inibir a atividade catalítica dos metais, em vários casos, é necessário associar ao sistema de proteção os agentes quelantes, cuja função específica é de seqüestrar o íon metálico do meio de forma que ele não possa agir como catalisador.

  

  

Page 40: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Figura – Mecanismo de quelação do ácido etilenodiaminotetracético (EDTA)

  

  

Page 41: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

-Hidrólise: pode ser acelerada pelo pH, pelo solvente, tensoativos, etc

- É um processo de solvólise no qual a molécula de uma substância interage com moléculas de água degradando-a.

-A hidrólise geralmente envolve o ataque pela água das ligações lábeis de moléculas da droga dissolvidas, resultando em mudanças moleculares.

Page 42: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

-Hidrólise

- O processo hidrolítico é provavelmente a causa mais importante e freqüente de degradação de fármacos, devido ao grande número de fármacos com grupamentos susceptíveis à hidrólise, tais como os ésteres e amidas.EX: ésteres (AAS, procaína, benzocaína), amidas (paracetamol), amidas cíclicas (penicilinas, cefalosporinas)

  

  

Page 43: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Para prevenir a hidrólise podemos considerar:

- pH: verificar o pH ótimo e tamponar.- veículo: substituição parcial ou total da água

por outro solvente.- complexação- tensoativos

- modificação de sua estrutura química: considerar com cautela pois a modificação da estrutura pode alterar as propriedades farmacológicas e toxicológicas da substância.

 

  

Page 44: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Desidratação: a remoção da água de uma molécula da droga ou do produto pode ser considerado um processo de degradação.

EX: perda de água em cremes, pomadas, suspensões. - Racemização: drogas que são opticamente ativas pela existência de um carbono quiral central na molécula. Um isômero é mais farmacologicamente ativo que o outro.Ex: talidomina, propanolol 

  

Page 45: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Físico-Químicas:Os coadujuvantes macromoleculares,

tensoativos e plásticos podem formar associações intermoleculares com medicamentos e outros adjuvantes.EX: tween diminui o efeito de antimicrobianos; CMC na presença de tiomersal 1% ou nitrofural ( Irá adsorvem certos antimicrobianos, diminuindo sua atividade); Plásticos são capazes de ligar-se por adsorção a agentes antimicrobianos e antioxidantes, diminuindo a atividade do mesmo.

  

Page 46: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Terapêuticas:São responsáveis por alterações de processos

farmacocinéticos favorecendo ou prejudicando a atividade terapêutica.

Ex:- Vit. E + Vit. C = sinergismo - AAS + fenitoína = aumenta a [ ] plasmática da fenitoína

- cimetidina + warfarina = aumenta a [ ] plasmática da warfarina

- antibiótico + álcool = agravam o quadro de infecções.

tetraciclina + leite = formação de quelato

  

Page 47: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Alterações microbianasAs alterações microbianas, provocadas pela contaminação dos produtos por microrganismos (fungos, bactérias, leveduras) pode se manifestar por várias maneiras, como o aparecimento de turvação, produção de gases e mesmo crescimento de colônias. Mesmo as preparações não estéreis devem ser submetidas à controle microbiológico como garantia de qualidade e devem se apresentar dentro dos limites permitidos para crescimento, além de ter garantia da ausência de microrganismos patogênicos.

Page 48: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

- Alterações microbianas

A contaminação microbiana deve ser evitada usando preservantes adequados, estáveis e compatíveis com componentes e processos e seguindo rigorosamente as Boas Normas de Fabricação (GMP), trabalhando em ambiente adequado, com instalações adequadas, técnica de trabalho apropriada e matéria prima de boa qualidade microbiológica.

Page 49: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Ex: ConservantesConstituem-se em substâncias que, incorporadas aos produtos, tem por finalidade evitar a proliferação microbiana dos mesmos, assegurando sua estabilidade.

Um produto pode ser considerado adulterado quando apresentar contaminação microbiana, ocasionando risco à saúde do consumidor.

Os conservantes não podem ser empregados como substitutos das Boas Práticas de Fabricação.

Page 50: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Características ideais de um conservanteApresentar amplo espectro de ação;Ser efetivo e estável em extensa faixa de pH.Ser compatível com os demais componentes da formula.Não afetar as características físicas do produto como cor, odor, sabor, etc.Inativar, rapidamente, os contaminantes, prevenindo a adaptação microbiana.Ser seguro, ou seja, atóxico, não ser, irritante nem sensibilizante.

Page 51: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Conservante

Exemplos : Ácido benzóico / Metilparabeno / Propilparabeno / Cloreto de benzalcônio / Álcool etílico / Imidazol uréia / Fenoxietanol e parabenos (p-hidroxibenzoato de metila, etila, propila e butila).

Page 52: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Derivados Alifáticos

- etanol: é fungicida e fungistático na faixa de concentração de 15-17%, possuindo atividade antisséptica a 70%.

- glicóis: glicerol 20 à 40 %- clorobutanol: anti-séptico bacteriano na

concentração de 0,5%

Page 53: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Derivados Aromáticos- fenol e cresol (o, m, p-metilfenol): anti-séptico

tópicos. Soluções injetáveis não esterilizadas pelo calor. Possui uso limitado pelo odor e coloração.

- éteres fenílicos do etileno e propilenoglicol: possuem atividade antifúngica em concentrações menores que 1%.

Page 54: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Derivados Aromáticos- ácido benzóico e benzoato de sódio: também

possuem atividade em pH menor que 4,0.- ésteres do ácido p-hidroxibenzóico: são os

mais utilizados na área farmacêutica. São antifúngicos em concentrações na faixa de 0,05 à 0,2%. A associação sinérgica envolve concentrações de 0,18% de nipagim e 0,02% de nipazol. São incompatíveis com tensoativos como os tweens, com gelatina e carboximetilcelulose sódica.

Page 55: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

Outros Conservantes

- cloreto de benzalcôneo: usado em concentrações entre 1:500 à 1: 10000

- timerosal: usado em concentrações entre 1:5000 à 1:50000

- álcool benzílico: usado em concentração 0,5%.

Page 56: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS

 CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS E MEDICAMENTOS

Page 57: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSSINAIS FÍSICOS DE DETERIORAÇÃO

EM FORMAS FARMACÊTICAS

Page 58: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSSINAIS FÍSICOS DE DETERIORAÇÃO

EM FORMAS FARMACÊTICAS

Page 59: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSSINAIS FÍSICOS DE DETERIORAÇÃO

EM FORMAS FARMACÊTICAS

Page 60: Farmacotécnica                Especial

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSESTABILIDADE DE MEDICAMENTOSSINAIS FÍSICOS DE DETERIORAÇÃO

EM FORMAS FARMACÊTICAS