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Outubro de 2013 - www.jornalfolhadocentro.com.br - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3806-6368 1 Ano XIX - Nº 205 - Outubro de 2013 - Distribuição no Grande Centro - www.jornalfolhadocentro.com.br Bailarino ex-aluno do Projeto Dançarte ganha bolsa para a escola de Balé Bolshoi - pág. 5 Chiquinho da Mangueira conta as novidades para o Carnaval de 2014 - Pág. 4 Dança do ventre oferece benefícios tanto físicos como psicológicos para mulheres de todas as idades - Pág. 16 Exposição de carros antigos em São Cristovão Pág. 17 Justiça cancela reintegração de posse do Quilombo das Guerreiras, na Leopoldina- Pág. 6 Saúde Publica: tuberculose está matando moradores de rua no Centro - Pág. 3

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Jornal mensal com circulação há 18 anos no Centro do Rio.

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Ano XIX - Nº 205 - Outubro de 2013 - Distribuição no Grande Centro - www.jornalfolhadocentro.com.br

Bailarino ex-aluno do Projeto Dançarte ganha bolsa para a escola de Balé Bolshoi - pág. 5

Chiquinho da Mangueira conta

as novidades para o Carnaval de

2014 - Pág. 4

Dança do ventre oferece benefícios tanto físicos como psicológicos paramulheres de todas as idades - Pág. 16

Exposição de carros antigos em São Cristovão Pág. 17

Justiça cancela reintegração de posse do Quilombo das Guerreiras, na Leopoldina- Pág. 6

Saúde Publica: tuberculose está matando moradores de rua no Centro - Pág. 3

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“Artigos assinados, informes publicitários e anúncios são de respon-sabilidade de seus autores”.

Jornal Folha do Centro é uma publi-cação da Folha do Centro Rio Ltda. CNPJ: 00.923.422/0001-39 Insc. Mun.: 01.998.374Endereço: Rua do Rezende, 185 - Loja A - Centro, RJCEP: 20231-094 Telefones: (21) 2242-9344 e 3806-6368

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PRÉDIOS COMERCIAISPOLO CINELÂNDIARUAS: •Evaristo da Veiga

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PÓLO CASTELORUAS: •Franklin Rooselvet

•Av. Churchill •Calógeras •Mé-xico •Presidente Wilson •Santa Luzia •Av. Pres. Antonio Carlos

PÓLO PRAÇA XVRUAS: Primeiro de Março

•Assembleia Legislativa •Av. Beira Mar •Av. Nilo Peçanha / Rua São José •Av. Erasmo Braga •Quitanda / Rua do Carmo •Av. Graça Aranha •Rua da Alfândega

PÓLO CANDELARIARUAS: •Candelária •Av.

Presidente Vargas •Av. Rio Bran-co .Praça Pio X

PÓLO CARIOCARUAS:•Carioca •Uruguaiana

•Buenos Aires •Rosário •Largo de São Francisco •Andrada •Sete de Setembro •Gonçalves Dias •Praça Monte Castelo •Mercado das Flores •Praça Tiradentes

PÓLO PRAÇA MAUÁRUAS: •Marechal Floriano

•Rua do Acre •Av. Venezue-la •Beneditinos •Visconde de Inhaúma •Sacadura Cabral •Al-cântara Machado •Av. Passos

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•Lapa •Taylor •Av. Augusto Severo

PÓLO GASTRONOMICO DA CIDADE NOVA

PÓLO GASTRONOMICO DO NOVO RIO ANTIGO

PÓLO GASTRONOMICO DA PRAÇA XV

POLO GASTRONOMICO DE SANTA TERESA

POLO GASTRONÔMICO DA ZONA PORTUÁRIA

ONDE ENCONTRAR O JORNAL FOLHA DO CENTRO

BANCAS DE JORNAIS ÁREA COMERCIAL: •Banca do Giulio – Av. Almi-

rante Barroso, 54 •Banca do Ro-drigo – Av. Almirante Barroso, 63 •Banca do Filipe – Av. Almirante Barroso, 91 •Banca do Belmiro Sireno – Av. Pres. Vargas, 642 •Banca do Serginho – Av. Rio Branco, 128 •Banca do Gerson – Rua Alexandre Makensie (Em frente a Embratel) •Sonobello – Av. Passos, 71 •Banca do Mário Manarino – Rua São José, 66 •Banca do Giusepo – Rua São José/Rodrigo Silva •Banca de Giovanna Trotta – Rua 7 de Setembro/Quitanda •Banca do Roberto Alô – Rua Uruguaiana, 55 •Banca do Fusca – Rua Uru-guaiana c/Rua do Ouvidor •Ban-ca do André – Rua do Ouvidor c/Rua do Carmo •Banca do Filipe – Av. Chile, 100 (em frente ao BNDES) •Banca Lobanco - Av. 13 de Maio,em frente ao nº 33 •Banca Lobanco - Nilo Peçanha, em frente ao nº50 •Banca do Rick – Rua Senador Dantas, em frente

ao 105 •Banca do Giuseppe – Av. Franklin Roosevelt em frente ao 194 •Banca do Pedro – Av. Chile nº 65 – Em frente a Petrobras •Banco do Antônio – Praça Pio X em frente ao nº. 119 •Fundição Progresso – Rua dos Arcos, 24 – Lapa •Banca do André - Rua São José, 36 • Banca do Claude-ci - Rua Lelio Gama, esq. de Av. Chile •Banca do André - Rua São José, 36 • Quiosque de Plan-tas - Rua da Ajuda, 35 - Esq. da Av. Rio Branco.

ÁREA RESIDENCIAL •Supermercado Mundial - Rua do Riachuelo, 147 •Padaria Par Pe-feito – Praça Cruz Vermelha, 32 - Centro •Axé Millennium – Rua do Resende, 119 •Equipar – Rua do Riachuelo, 147 •Sonobello – Rua do Riachuelo, 217 – Loja B •Banca do Ernesto – Av. N.S. de Fátima •Relojoaria Marrcancos – Rua André Cavalcanti •Banca Flanar Antiguidades – Rua do Lavradio, 60 – Loja •Banca da Isabel - Rua do Riachuelo (em frente a Leader,

E-mail: [email protected] Site: www.jornalfolhadocentro.com.br Jornalista responsável: Carlos Augus-to Pinto Loureiro / Registro 33238 -MTB – RJ Deptº. administrativo: Sidney JúniorEditor: Marco Antonio CanosaDiagramação e Arte: Djalma Correia Redação: Jannayna PereiraColaboradores: Simone Montenegro, Alex Spadetti e Fábio Torres Tiragem: 20.000 exemplares

Periodicidade: Mensal Impressão: Infoglobo: Teefone: (21) 2534 -5049 Distribuição: Todo o Grande Centro da Cidade Representante em São Paulo e Brasí-lia: Tábula - Veículos de Comunica-ção: Tel. (011) 5507-5599

André Luis Lamego da Silva, 46 anos, morador de Santa Teresa, é jornaleiro há 20 anos. Gosta muito da região que trabalha, por ser bastante movimentada. Sua banca de jornal fica aberta de 8h30 às 9h da noite na Rua São José, 36. Antes de ser jornaleiro André era vendedor, começou a trabalhar em banca de jornal por meio de seu pai, que também era jornaleiro. O que mais o incomoda na cidade é a violência. “São muitos pedintes, cracudos...é muita insegurança”.

Jannayna Pereira

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Reunião realizada pelos coor-denadores do projeto ‘O morador é o Centro’, no dia 25 de setem-bro debateu a questão da enorme quantidade de moradores de rua, no Centro. A reunião contou com a presença de representante da Secretária Municipal de desenvol-vimento social.

A equipe do ‘O morador é o Centro” tem freqüentemente denunciado diversos abusos em sua rede social e dessa vez tenta buscar uma solução para um dos problemas que mais afligem os moradores do Centro, segundo pesquisa realizada pela presidente da AISP-5, Maria João Bastos Gaio, com a ajuda de voluntários.

Outro dado alarmante são os casos de tuberculose registrados no bairro. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Rio apre-senta a maior incidência da doença. De acordo com dados preliminares, o estado registrou 14.039 casos de tuberculose em 2012 — em torno de 15% do total do país. E mais da metade dos registros - 52,94% - se concentram na cidade do Rio de Janeiro, onde 7.433 pessoas contraíram a doença, segundo os últimos dados.

Pessoas que vivem em condi-ções desfavoráveis de alimentação

Moradores de rua podem ser considerados caso de Saúde Pública

e moradia se tornam alvos mais fáceis da doença porque, além de a cidade apresentar densidade demográfica alta, a população vive aglomerada em muitos pontos da cidade do Rio, conseqüentemen-te facilitando a transmissão da doença. “Eu fico triste, porque as crianças não podem usar a Praça Cruz vermelha, pois é insalubre, por causa da enorme quantidade de moradores de rua”, diz Carlos Augusto da Cidade, morador do Centro.

Os organizadores da reunião propuseram um projeto para que o antigo prédio do Instituto mé-dico legal (IML) se torne polo de triagem para o tratamento dos moradores de rua, com núcleos que atendam dependentes de álcool e drogas, e outros auxílios para que essas pessoas possam recomeçar a suas vidas.

Facebook - Eles Não Amam a Lapa

A insatisfação dos comercian-tes da Cruz vermelha e de grande parte dos moradores do Centro é enorme, e grande parte das quei-xas são em relação ao esgoto que transborda pelas calçadas. Esse foi o principal motivo da reunião realizada pelo Presidente da As-sociação de Moradores a Amigos da Cruz Vermelha e Adjacências (AMACVA), Carlos Augusto da Cidade, no último dia 19.

A reunião realizada no audi-tório da Cruz Vermelha brasileira, contou com a participação de co-merciantes, moradores e síndicos de condomínios do Centro do Rio. A próxima reunião será dia 19 de outubro, no mesmo local, na Praça Cruz Vermelha, 10.

A preocupação dos morado-res, não é à toa. O Rio de Janeiro foi a terceira cidade do mundo a ser dotada de redes de esgotos sanitários em 1857, precedida somente por Londres (1815) e Hamburgo (1842). O decreto para a construção da rede foi assinada ainda pelo Imperador D. Pedro II.

Com a inauguração de novos prédios no Centro do Rio, como o da Petrobrás, hotéis, e a nova obra do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O problema que o Centro da cidade já vive, certamente será agravado. “Eu jogando uma binga

Vazamentos de esgoto preocupam moradores do Centro do Rio

de cigarro no chão pago R$150,00, a CEDAE jogando merda na rua

paga quanto?”, diz Jorge Roberto de Castro, morador do Centro.

Jannayna Pereira

Moradores do Centro reunidos para tratar dos vazamentos de esgotos

Morador de Rua

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Uma das escolas de samba mais popula-res do Rio de Janeiro,

a Estação Primeira de Mangueira se renova para o Carnaval de 2014. Quem nos contou as novidades foi o Deputado Estadual e atual Presidente da Escola Francisco de Carvalho, popularmente conheci-do como Chiquinho da Mangueira.

Formado em Educação Física, Chiquinho usou de sua formação para promover projetos sociais na comunidade por meio do esporte, como o Programa Social Vila Olímpica na Mangueira, referência no gênero em países em desenvol-vimento. Porém, seu amor pela escola de samba vem muito antes da política.

Criado no bairro de Vila Isa-bel, foi em 1968, aos 15 anos, que Chiquinho foi pela primeira vez assistir ao desfile da Estação Pri-meira de Mangueira. E justamente neste ano a escola acabou campeã do carnaval. Daí em diante o amor só foi crescendo.

Chiquinho concorreu à Presi-dência da Mangueira pela chapa “Muda Mangueira, de novo” este ano, e contou com apoio de man-gueirenses ilustres, como Alcione, Rosemary e Nelson Sargento. Um dos feitos da nova presidência foi

a reforma da quadra e do barracão da escola. Mas segundo Chiquinho há muita coisa ainda a ser mudada. “O mais importante é resgatar o sentimento, o prestígio da escola de novo. A quadra é o de menos; muita coisa ainda tem que ser feita”.

O enredo escolhido para 2014 foi “A Festança brasileira cai no Samba da Mangueira”, que fala sobre as diversas festas populares do Brasil.

As novas escolhas para o carnaval de 2014 foram a carna-

Chiquinho da Mangueira conta as novidades para o Carnaval de 2014

valesca Rosa Magalhães, atual campeã do carnaval com a Vila Isabel, e maior vencedora do Car-naval na era do Sambódromo; e o coreógrafo Carlinhos de Jesus, que será novamente o responsável pelo abre-alas da escola. “Ele é de casa e lugar de mangueirense é na Mangueira”, diz Chiquinho. Também está de volta a tradição de ter sempre uma moradora da comunidade à frente da bateria. A bela Evelyn Bastos, atual Rai-nha do Carnaval, convidada

para ser a Rainha da bateria da Mangueira no mesmo dia que Chiquinho venceu a eleição.

Nascida e criada na Man-gueira, Evelyn vem de uma família de rainhas. Sua mãe ocupou o cargo há 26 anos e há exatos 10 anos Evelyn foi coroada Rainha mirim. Ela repete o feito esse ano, porém, no posto principal. “Já tínhamos a idéia de resgatar nossa tradição e ter uma rai-nha que fosse da comunidade

Fotos: Jannayna Pereira

Chiquinho da Mangueira, Presidente da Escola de Samba Mangueira

Evelyn Bastos,Rainha da bateria da Mangueira

da Mangueira. Por conhecê--la desde pequena e pelo brilhante momento que ela está vivendo no carnaval, de imediato pensei na Evelyn” finalizou Chiquinho.

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Sonho de criança pode sim se tornar realidade, essa é a história de Julio

Casares, 16 anos morador de Santa Teresa.

Sempre atento as oportunida-des Julio entrou no site da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, e viu que aconteceria um workshop. Par-ticipou e em seguida, foi chamado para uma audição, onde havia cerca de 30 meninos de todas as idades, e foi o único classificado no Rio de Janeiro. Para oficialmente ser um aluno da Escola de Teatro do Bolshoi no Brasil, fará uma última prova dia 19 de outubro. Junta-mente com oito meninas também classificadas, irá para a cidade de Joinville, em Santa Catarina fazer a prova final. “O Bolshoi foi até agora a prova mais importante da minha vida”, diz Julio.

Após ser apresentado ao balé, através de um vídeo na internet, com apenas 9 anos, Julio se fas-cinou pela dança. Desde pequeno sempre praticou diversos cursos, como capoeira, dança afro e teatro. Mas foi através de uma pergunta, de sua mãe e maior incentivadora Ana Paula, que o balé entrou em sua vida. A pergunta foi qual pro-fissão realmente queria seguir, e a resposta todos já sabemos.

Júlio iniciou suas aulas de balé com a professora Marcelle Rolem-berg, no Projeto Dançarte (Rua

Ex-aluno do Projeto Dançarte rumo ao Balé Bolshoi

do Rezende, 185) Centro – RJ. Atualmente existe uma quantidade significativa de ex-alunos do Pro-jeto na Escola Estadual de Dança Maria Oleneva, a Escola do Teatro Municipal. Como o próprio Julio, que aos 11 anos de idade instruído pela professora Marcelle, fez prova para a Escola, e Lauane Santos, 14 anos (na foto com Julio).

O bailarino está confiante so-bre o Bolshoi, porém, não descarta participar de seleções para outras escolas de dança. Para as crianças e jovens que assim como ele tem um sonho, Julio deixa um recado. “Aconselho a quem gosta de dança procurar o Dançarte, pois é um

local que te acolhe, é um lugar aonde as pessoas vão te ajudar, eu quero voltar a fazer aula aqui é um ótimo lugar para começar. O projeto foi minha base, se você não tem uma base boa, não consegue se construir em cima do que você quer, então eu agradeço muito ao Projeto Dançarte”.

Simone Montenegro, Presi-dente do Projeto Dançarte compara a história de Julio ao famoso conto ‘O pequeno Príncipe’, de Saint--exupéry. “É uma bela história de vida, a conquista do Julio para o projeto é muito importante, através dele provamos que apesar da falta de estrutura necessária para que

pudéssemos adaptar as necessida-des de um balé. Conseguimos fazer um bom trabalho, exatamente pela dedicação e pela vontade que nós temos de dar certo. Para a melho-ra de nossa estrutura, esperamos conseguir algum patrocínio”, diz Simone.

Além do balé o projeto possui em seu quadro, aulas de dança

do ventre, dança de salão, dança afro, dança contemporânea, jazz, e dança cigana, além, de diversas outras modalidades, como o judô, yoga, inglês informática, reforço escola e alongamento. O Projeto Dançarte fica na Rua do Rezende, 185 – Centro do Rio. Informações: 2222-0848. Site: www.projetodan-carte.com.br

Bailarino Julio Casares,(no centro), Simone Montenegro, presidente da Dançarte, (E), Marcelle Rollemberg, professora (D) e alunos

Fotos: Carlos Augusto

Júlio Casares e Lauane ex-alunos do Projeto Dançarte

Fotos:

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Cia do Pelo mostra como ficar bem no biquíni e ainda

ganhar uma viagem

Bianca Moura, sócia da Cia do Pelo da Rua Uruguaiana

Jannayna Pereira

A primavera já chegou, e em seguida vem a estação preferida dos cariocas, o verão. E a preocu-pação das mulheres é uma só: ficar bem no biquíni.

Além de deixar as mulheres lindas e poderosas para o verão, a promoção Boa Viagem, da Cia do Pelo, ainda banca o fim de sema-na de descanso para as clientes. Realizando qualquer serviço a partir de R$60,00, o cliente ganha um cupom para participar de um sorteio, a ser realizado no fim do mês de outubro, para um fim de semana com direito a duas diárias, com acompanhante, em Búzios, Campos do Jordão, Tiradentes (MG) ou litoral de São Paulo.

Para saber quais são as prin-cipais aliadas contra as terríveis gordurinhas, nós conversamos com a esteticista Bianca Moura, co-proprietária da Cia do Pelo, localizada na Rua Uruguaiana, 12/grupo 101 e há 10 anos atuando no mercado de estética e beleza.

Os tratamentos corporais para redução de medidas que a Cia do

Pelo oferece são variados: massa-gem modeladora, manta térmica, ultrassom estético, drenagem linfá-tica, cellutec. Porém, o tratamento mais requisitado pelas mulheres, e carro chefe da clínica de estética é a massagem modeladora, juntamente com a drenagem linfática corporal. “As pessoas perdem medidas, celulite e gordura localizada com esta técnica”, diz Bianca.

A cera usada na depilação é 100% descartável e a clínica tra-balha com o método espanhol, o

mesmo dos grandes institutos de depilação. A Cia do Pelo oferece ainda estética corporal e facial, limpeza de pele, revitalização, cla-reamento de manchas e tratamento para rugas.

“Nós (mulheres) estamos mui-to acostumadas a cuidar dos outros, e acabamos deixando tudo para depois, tipo entrar para a academia, fazer um tratamento para a pele... o bom não é só porque vai vestir uma calça menor, ou vai perder aquela barriguinha. Temos que fa-zer isso para o bem do psicológico. Quando nos cuidamos passamos a nos achar mais bonitas, passamos a ter uma vida mais saudável”, diz Bianca.

Além da Promoção Boa Via-gem, no mês de outubro a Cia do Pelo tem mais duas promoções especiais. Faça três serviços e ganhe um grátis, entre os serviços selecionados (buço, faixa umbigo, nariz, e orelha). Ou, feche um pa-cote com dez sessões e ganhe mais cinco. A promoção só vale para os clientes que trouxerem o anúncio do jornal Folha do Centro. Para obter mais informações a respeito dos tratamentos acesse: www.ciadopelocentro.com, ou ligue 2221-2537. Rua Uruguaiana, 12, grupo 101 – Centro-RJ.

Agência Brasil – A Justiça suspendeu por 120 dias o processo de reintegração de posse do prédio onde funcionou o Departamento de En-genharia da Companhia Docas do Rio de Janeiro, na Avenida Francisco Bi-calho, na zona portuária. O local ficou abandona-do por mais de 20 anos e foi ocupado em 2006 por famílias sem teto, que chamaram o lugar de Quilombo das Guerreiras.

O terreno pertencia à União e um decreto do dia 10 de setembro autoriza o município a “declarar de utilidade pública, para fins de desapropriação, o domínio útil” desse e de mais 13 imóveis da Docas, para “implantação do pro-jeto de revitalização e urbanização da zona portuária”. No dia 18 de setembro foi feita uma audiência pública com a participação de moradores, da defensoria pública e da Companhia de Desenvolvi-mento Urbano da Região do Porto (Cdurp), quando a juíza Maria Lúcia Obino Niederauer suspendeu a ordem de reintegração de posse movida pela Docas e determinou que fosse negociada uma solução para a realocação dos moradores.

A ocupação é dividida em duas partes: o prédio da frente, de cinco andares, e um galpão nos fundos, dividido em várias “casi-nhas”. Há moradores que estão lá há sete anos e outros que chegaram há dois meses, situações que divi-dem o Quilombo das Guerreiras.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Angeli de Araújo, os moradores do prédio são defendidos pelo Centro de

Defensoria Popular Mariana Criola e tem um processo de pedido de regularização de posse no Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) desde 2007. Quando foram chamados para a audiência, os moradores do galpão procuraram a defensoria.

A advogada Ana Cláudia Diogo Tavares, do Centro de As-sessoria Popular Mariana, explica que a organização acompanha a questão desde a primeira tentati-va de reintegração de posse, em 2007, que não foi levada adiante pela Companhia Docas. “A Docas entrou de novo contra a escola de samba [Unidos da Tijuca, que ocupa outro galpão na região] e demais invasores, mas o acordo é que eles fiquem lá até a finalização das moradias. A juíza suspendeu por 120 dias o processo para que seja negociada a solução também para as pessoas que estão na outra parte do imóvel e que não foram contempladas no projeto”.

A Docas informa que vários imóveis da companhia foram de-sapropriados pela prefeitura, entre eles, O prédio onde funcionou o Departamento de Engenharia, que foi desativado em 1994, quando passou a servir de deposito, por-tanto, a Docas não responde mais pelo local.

Divulgação

Ocupação Quilombo das Guerreiras

Justiça do Rio suspende processo de reintegração de posse de prédio chamado de

Quilombo das Guerreiras

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Com unidades no bairro do Méier, no Rio de Janeiro, na cidade mineira de Juiz de Fora e em Dubai, nos Emirados Árabes, a Up Dance Studio, criada pela professora de pole dance Flávia Rodrigues e por Daniel Lyrio, está em franca expansão. A rede ganhou mais uma unidade, dessa vez no Centro do Rio de Janeiro.

Flávia Rodrigues, estudante do último período de educação física, trabalha com dança há 15 anos e conheceu o pole dance com o perfil artístico acrobático, através de uma amiga que morava na Grécia, em 2007. A partir daí, se apaixonou pela prática e não parou mais. Treinada e capacitada pelos melhores profissionais do mundo, ela uniu o seu conhecimento com dança e fitness ao pole dance e desenvolveu o seu próprio método de ensino, usado em diversas esco-las do país. Uma das pioneiras do país, Flávia, que já está no mercado de pole dance há quatro anos, foi jurada em diversos campeonatos no Brasil e na Argentina e os seus atletas já trouxeram diversos títu-los nacionais, inclusive, um deles

Curso de Pole Dance no Centro da capital carioca

competiu no Mundial de Pole Sport, em Londres, no ano passado. Além disso, ela já lecionou para mais de 800 pessoas, entre profissionais des-

sa prática e de outras modalidades.Além dos espaços próprios, a

rede também conta com parcerias com outras academias, nas quais

também é ensinado o Up Dance Program. Que é uma metodologia de ensino progressiva, que permite que toda mulher possa fazer pole

dance, independente de sua idade, peso e altura. Criado há quatro anos, o método é constantemente atualizado por Flávia Rodrigues e sua equipe com o objetivo de que possa ser aprendido por pessoas a partir de 14 anos. Com até 10 poles por turma, as aulas são divididas em movimentos de flexibilidade, força, resistência e coreográficos.

“O pole dance é uma ativi-dade que desenvolve a força dos membros superiores, inferiores e abdômen, envolvendo o corpo como um todo, fortalecendo e enrijecendo a musculatura. Além disso, protege as articulações, auxilia no aumento da capacidade respiratória, no condicionamen-to físico, postura, coordenação motora e, conseqüentemente, no aumento da autoestima. E também é muito divertido e desafiador”, explica Flávia.

A Up Dance Studio funciona de segunda a sexta-feira de 8h às 20h, na Rua Uruguaiana, 12 - metrô Carioca - Centro. Contato: (21)3165-3065 / 8165-8383 - www.updancestudio.com

Divulgação

As aulas são divididas em movimentos de flexibilidade, força, resistência e coreográficos.

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Patrícia Grativol

Micaela Grativol ansiosa pela chegada dos Dia dos Crianças

Com brinquedos até 6% mais caros este ano em função da alta do dólar, a melhor forma de os pais economizarem no Dia das Crianças é recorrer a mercados populares. Na Saara, no Centro do Rio, por exemplo, é possível encontrar presentes para todas as faixas etárias a partir de R$ 1,50.

De acordo com estimativa da Fecomércio – RJ serão aproxima-damente 4,8 milhões de consumi-dores a procura de um presente para a criançada esse mês. A data deve movimentar em torno de R$ 570 milhões no Grande Rio.

O Dia das Crianças tem par-ticipação aproximada de 10% das vendas realizadas em datas come-morativas ao longo do ano, ainda segundo estudo da Fecomércio. Em um cenário de calmaria na atividade econômica verifica-do neste ano, promoções são a principal estratégia para atrair o consumidor. Dois em cada três estabelecimentos vão usar esse recurso para alavancar as vendas.

Os brinquedos lideram o ranking de presentes nessa data, com quase 70% de adesão dos compradores. Bem distante, vêm as roupas, com 15% das intenções, seguidas por eletrônicos, com apenas 4%. Para quem ainda não comprou os presentes das crian-

Dia das Crianças movimenta o Centro Comercial da Saara

ças, a Loja BrinkMania (Rua da Alfândega, 316 - Rua Senhor do Passos, 95/96-Centro) oferece um leque de opções de presentes para a

criançada, e claro uma diversidade de brinquedos. Informações: 2252-2804/2224-8002.

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Foi de forma inesperada que o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame compareceu à reunião do Conselho Comunitário de Segu-rança Pública da AISP-5 (Centro histórico e Santa Teresa), no dia 24 de setembro, no Clube Militar.

Durante a reunião, que contou também com a participação de representantes de outras AISPs, foram levantadas várias questões referentes à região. O Comandante do 5º BPM (Praça da Harmoni), Luís Henrique Camargo, e o Delegado titular da 7ª DP (Santa Teresa), Eduardo Batista, foram homenageados pelo conselho por participarem efetivamente das reuniões da AISP 5.

A reunião começou com a professora Maria João explicando aos presentes os objetivos do pro-jeto “O Morador é o Centro”. Com a ajuda de voluntários foram entre-vistados nas ruas do Centro 2.500 pessoas que, segundo o IBGE, representa 5% do total de mora-dores da região, que falaram dos principais problemas do bairro.

Em primeiro lugar, o que mais aflige a população é a questão dos moradores de rua que, segundo re-latos dos presentes, estão passando a furtar as pessoas. Em segundo lugar ficaram empatados tecnica-mente, a questão do lixo nas ruas, e da ocupação desordenada de comerciantes nas calçadas. A se-gurança pública ficou em terceiro lugar, mesmo com os crescentes relatos de assaltos no Centro do Rio, e em Santa Teresa, como o

Secretário Beltrame comparece à reunião do Conselho Comunitário

Projeto “O Morador é o Centro”, vem sempre abordando em sua rede social.

“Nós abordamos por meio de critério técnico, eu vou recomple-tar o efetivo por mancha criminal, não politicamente... na baixada está morrendo uma pessoa em cada município por dia, essa muitas vezes é a atitude antipática que um secretário tem que tomar. Ter que dizer eu vou pra cá não posso ir pra lá”, diz Beltrame anotando todos os relatos sobre a insegurança.

O secretário ressaltou que hoje há pouco efetivo na polícia, pois nos anos 80 por uma questão política, resolveram criar outros batalhões, mas com uma ressalva: sem aumento de despesas. Ou seja, resolveram politicamente cobrir demandas no interior, levando PMs dos batalhões de outros bairros. “É a mesma coisa de fazer o projeto UPP tirando os PMs do batalhão, é tirar de um santo para vestir o outro... a violência deixou em to-

dos nós uma memória traumática, nós estamos em uma caminhada, mas se compararmos para trás eu acho que está bem melhor, porém, muito longe de ser aquilo que a gente quer”, concluiu o secretário.

A finalidade dos conselhos comunitários desde seu início é a aproximação entre as policias militar e civil da sociedade. E foi para o melhor entendimento sobre as questões de segurança, que a reunião foi encerrada com a palestra de Vinicius Domingues Cavalcante, especialista em segu-rança pública.

Freqüentes assal-tos afastam doadores de sangue do HemoRio

Representando o Hemório no Conselho de Segurança, Vera Horta concorda com o secretário Beltrame, quando ele diz que o problema de ordem pública, pode sim virar de segurança.

Como todos sabem os hos-pitais tanto municipais quanto federais, todos conveniados aos SUS tem uma carência enorme de sangue. “Hoje se tivermos uma catástrofe no Rio de janeiro não teremos sangue”, diz Vera. E para piorar ainda mais a situação, a falta de segurança está afetando o doador também.

Na lateral do hospital Souza Aguiar ficam milhares de morado-res de rua, muitos fumando crack. Vera alega já ter sido assaltada sete vezes, e só não foi agredida por um assaltante deficiente, que já a abordou diversas vezes, pois um segurança do próprio Hemório intercedeu por ela. “Todo dia chega um funcionário na direção dizendo que foi assaltado... o doador não está chegando, pois também é assaltado”, diz Vera.

No mesmo dia em que foi rea-lizada a reunião, uma jornalista do Jornal Folha do Centro também foi assaltada, no mesmo local.

Sem solução ainda para o Hospital Quarto Centenário

Segundo o secretário de se-gurança pública, José Mariano Beltrame, duas instituições uma pública e outra privada mostraram interesse pelo hospital. Chegaram até a fazer estudos e projetos, po-rém, se voltaram desinteressados.

“A prefeitura do Rio fez o esforço de levantar o leilão da ata pública, esperamos as propostas das iniciativas públicas e privada que se dispuseram como não acon-teceu vamos caminhar com nossas próprias pernas... para que a gente efetivamente faça aquilo funcionar, pois sempre foi um anseio nosso. O que de certa forma para mim não é bom, pois é um projeto, que demanda licitação, vai para o TCE, para o Ministério Público, ou seja, leva muito tempo”, explica Beltrame.

O Secretárioi ainda disse que será usado verba da Polícia Militar para a construção do BPTUR - Ba-talhão de Policiamento Turístico no antigo Hospital 4º Centenário, em Santa Teresa.

Jannayna Pereira

Secretario Belltramae e autoriades na reunião da AISP

Hemorio

Hospital 4ºCentenário

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beleza & estéticaSimone Montenegro

[email protected]

Quem nunca sofreu ou co-nhece alguém que anda irritado com as famosas rugas ou linhas de expressão?

As rugas são efeitos dos mo-vimentos que fazemos com nossa face.

A falta e produção de coláge-no, elastina e acido hialurônico são os grandes vilões para o surgimento das inevitáveis e inde-sejadas linhas em nossa pele.

Envelhecer faz parte e é muito legal. O chato é acelerar este pro-cesso por falta de cuidado.

Para se livrar ou, pelo menos, amenizar os efeitos causados pe-las marquinhas na face, é preciso conhecer suas características. Por isso, confira, a seguir, os tipos e as particularidades das rugas que mais comprometem a juventude da pele.

Campeãs de reclamações as rugas são divididas em 4 tipos mais comuns:

Rugas finasPessoas de pele clara e com

mais de 30 anos estão mais expos-tas à perda de colágeno (substância

Rugas: como evitá-las

responsável pela manutenção da tonicidade e resistência da pele). Com peelings superficiais, lasers ablativos, luz intensa pulsada ou cremes manipulados com di-versos ácidos, que devem ser receitados por um dermatologista, consegue-se bons resultados.

Rugas profundasSão provocadas normalmente

pelo envelhecimento intrínseco (geneticamente natural) e ex-trínseco (provocado por agentes externos). As rugas profundas costumam aparecer devido à perda intensa de colágeno e afinamento da derme, principalmente a partir dos 45 anos. Alguns Dermocos-méticos com firmadores auxiliam no tratamento, mas a eficácia maior se dá por aplicações de lasers mais profundos.

Marcas de expressãomais comum na testa, entre

as sobrancelhas e ao redor dos

olhos, as marcas de expressão são as algozes de quem faz muitos movimentos faciais para se comu-nicar, independentemente da idade. Uma das apostas para melhorar esta aparência seria aplicações de toxina botulínica, capazes de dimi-nuir a intensidade das expressões.

Rugas gravitacionaisSão causadas, principalmente,

pela redução das fibras colágenas e elásticas. As rugas gravitacionais aparecem juntamente com a flaci-dez dos músculos, deixando sobras de pele, geralmente, no ângulo da mandíbula. “Ela é comum a partir dos 60 anos, embora possa surgir devido ao tabagismo e excesso de sol, que, inclusive, agravam o problema”.

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Nas noites de quarta-feira, do Carioca da Gema, o melhor da música brasileira estará em destaque na voz privilegiada da cantora Julieta Brandão. Finalista do concurso, “Novos Bambas do Velho Samba”, no ano de 2008, ela inicia a temporada, das quartas--feiras, da casa como a principal atração musical, nos dias 2, 9 e 16 de outubro de 2013, às 21:30h. Julieta apresentará, nos shows, suas influências cantando maxixes, cocos, baiões, choros e canções, sem perder sua forma original, o samba. Cantará, também, desde clássicos de compositores como Cartola, Noel Rosa e João Noguei-ra, até maxixes como “Benguelê”, de Pixinguinha, “Gênio Mau”, de Wilson Batista, “Fuzuê”, de Toninho Nascimento e Romildo Bastos , além de muito samba de roda. A artista se apresentará com os músicos Glauber Seixas, Dudu Oliveira, Anderson Balbueno, Alfredo Alves, Bidu Campeche e Ronaldo Gonçalves.

No início de 2014, a cantora lançará o seu primeiro CD “Vira-mundo”, com direção musical e arranjos de Rafael Mallmith e Luis Barcelos (em duas faixas). O disco

Julieta Brandão: talento e voz privilegiada

Presença marcante, nas noites de samba da Lapa, nas quartas-feiras do Carioca da Gema.

contará com 11 faixas de músicas inéditas e regravações .

Com quase dez anos de carrei-ra, a carioca Julieta Brandão nas-ceu em 1981, começou a estudar aos 11 anos com aulas particulares de piano e violão. Aos 20 anos apaixonou-se pelo samba em uma roda que acontecia tradicionalmen-te no Bar do seu Cláudio, na Lapa, ainda antes da revitalização. Assim passou a dedicar-se ao gênero. Nesta mesma época participou do projeto “Sal do Samba” na Pedra do Sal, berço do samba na zona portuária do Rio.

SERVIÇOJulieta Brandão no Carioca

da GemaDia do evento: 02, 09 e 16 de

outubro de 2013, quartas-feiras. Horário: A partir das 21:30h. Local: Carioca da Gema. Avenida Mem de Sá, nº 79, Lapa, Tel. (21) 2221-0043

Ingresso: R$ 22,00. Maiores informações: Cris Penido (21) 7884-8108 / [email protected] Classificação: Não recomendado para menores de 18 anos. Por: Ricardo Bello

Divulgação

Cantora Julieta Brandão

Visitas guiadas feitas em inglês pelos Centros

Culturais do Rio de Janeiro

Diferente de tudo que já vimos relacionados à cultura, línguas e turismo surge a Rio Encantos. Agência de turismo brasileira, que desenvolveu um programa inédito, que trabalha com o turismo, as-sociado ao pedagógico, podendo servir tanto a população local, que estuda inglês, quanto a estrangeiros que vem visitar o Rio de Janeiro.

Assim surgiu a agência de turismo Rio Encantos dos sócios Felipe Silva Farias que trabalhou durante dois anos no Jardim Botâ-nico, e Kelly de Oliveira Tavares, formada em artes visuais. Kelly começou a trabalhar em museus em 1996, no museu da Quinta da Boa Vista como guia. Já foi profes-sora de inglês e, morou nos Estados Unidos por 4 anos onde cursou mestrado, em gestão cultural. “Ao fazer esse mestrado associando a todos os meus conhecimentos anteriores, e retornando ao Brasil, pensei em um tipo de negócio que poderia estar montando, juntando os meus conhecimentos em cultura e arte”, diz Kelly.

O destaque do programa é o ‘Banho de Cultura’ realizado prin-cipalmente nos principais centros culturais do Rio, e também no Jar-dim Botânico. São visitas guiadas com cerca de 2h nos principais museus do Rio de Janeiro, como Museu Nacional de Belas Artes e

Museu do Mar. O tour é todo em inglês, de uma galeria para outra no museu, é feita uma parada de 5min para fazer um breve resumo em português. A fim de fazer um intercâmbio tanto para o estrangei-ro que está interessado em saber um pouco do português quanto para o brasileiro, pretendendo saber o quanto que entendeu do inglês.

Os conteúdos dos roteiros do tour dependem de quais exposi-ções estão em vigência nos mu-seus. É feito um roteiro de acordo com as exposições, e semanalmen-te são abertas vagas. A agência propõe programas para cursos de línguas levarem seus alunos para participar da imersão em inglês. Seria uma maneira barata, para as pessoas que não tem condições de fazer um intercâmbio.

“Não tenho conhecimento da existência desse projeto por lugar nenhum que viajei Europa, Paris, Itália, EUA e nem no Brasil... mes-mo que no futuro ele venha a ser desenvolvido por outras entidades, ainda assim o mais importante é ter esse marco de pioneirismo”, diz Kelly.

Para quem tem interesse nos tours da Rio Encantos pode entrar em contato: (21)8378-1895/9584-4678/9535-2343 – [email protected] – www.rioencantos.com.

Kelly de Oliveira Tavares, de verde (D) com turistas em visitas guiadas

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Ponte artística entre Brasil e Chile

Uma das ruas mais movimen-tadas e populares do Centro do Rio de Janeiro, a Rua Uruguaiana tornou-se espaço para exposi-ção de vários artistas. Entre eles encontramos o chileno Sergio Patrício, há sete anos no Brasil e apenas um mês de Rio. Com alicate em punho e tendo o arame como matéria prima, ele elabora verdadeiras obras de arte popular. São guitarras, corações, miniaturas de motocicletas e tudo o mais que sua imaginação mandar.

Ex-operador de maquinário eletrônico em navio que resolveu tentar a sorte no Brasil para fugir da crise em seu país, o artesanato foi o caminho pelo qual buscou a sobrevivência, a exemplo de tantos outros irmão latinos que para cá vêm. “Comprei arame e alicate e comecei a fazer, simples assim”, exemplifica o chileno. Após algum

Exposição de artistas na Rua Uruguaiana

tempo trabalhando em São Paulo, ele conseguiu uma clientela fiel, que lhe proporcionou voltar ao Chile. Hoje, Sérgio se reveza entre os dois países. No inverno chileno, quando neva e as temperaturas per-manecem vários dias até semanas abaixo de zero, ele vem para o Brasil; quando o sol volta a dar o ar da graça nas pradarias chilenas, ele embarca de volta, sempre levando suas peças.

O artesão pode ser encontrado de segunda a sexta na Rua Uru-guaiana. Nos fins de semana ele vende seus trabalhos em Ipanema.

Para fazer sorrir os olhos das crianças

Carlos Alberto Martins

Fotos Jannayna Pereira

Chileno Sergio Patrício

“Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada”. O dito popu-lar pode muito bem servir de tema para a história de Carlos Alberto Martins, de 61 anos. Desempre-gado e passando por dificuldades financeiras, ele descobriu por acaso seguiu o dom para trabalhar com madeira. Embora não tenha

restrições quanto ao tipo de peça a confeccionar, ele é especialista em fazer brinquedos. Miniaturas de navios e de mobiliário, como berços e camas de bonecas são suas paixões. “Gosto de ver o brilho nos olhos das crianças quando olham para minhas peças”, diz.

Carlos não tem ponto fixo. Quando não está na Uruguaiana, pode ser visto no Largo da Carioca e na Presidente Vargas. “Onde me deixam trabalhar estou trabalhan-do”, diz.

Dando a trilha Rock´n Roll da Cidade Maravilhosa

Se você circula pelo Centro do Rio com certeza já ouviu os acordes de blues e rock da gui-tarra do músico Sérgio Repert, 56 anos. Virtuose do instrumento, ele começou a tocar aos 8 anos e tem diversos CDs gravados. São clássicos que atravessam gerações e dão um ar Rock´n Roll à cidade maravilhosa. Entre um solo e outro, com o auxílio de um sinte-tizador, ele dá atenção a colegas

Músico Sérgio Repert

de profissão, impressionados com a qualidade de seu som. Com 40 anos de profissão e 25 de rua, ele tem a ajuda de um amigo e vizinho, que oferece os CDs à plateia que se delicia com a música. O guitarrista pode ser encontrado de segunda a sexta do meio-dia às 15h, na Rua Uruguaiana ou no largo da Carioca. Sérgio já está de malas prontas para alçar um vôo maior. Em breve ele embarca para São Paulo, onde vai fazer suas apresentações e vender seus CDs na famosa Rua 25 de março, maior centro de comércio popular da capital Paulistana, e só volta ao Rio em dezembro.

Doze anos pintando quadros

Há apenas um mês no Rio de Janeiro, o pintor Ezequiel Zane, 30 anos, nascido em São Paulo está sempre indo e vindo entre Rio e São Paulo. Trabalha há 12 anos pintando quadros. Aprendeu a profissão com o pai aos 18 anos, É mais um dos diversos talentos que expõem seus trabalhos na Rua Uruguaiana.

Pintor Ezequiel Zane

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Da pintura em caixas de sapatos aos admirados

quadros que viajam o mundo

Domingos Cardoso em seu atelier no bairro de Santa Teresa

Jannayna PereiraMorador de Santa Teresa há

22 anos, Domingos Cardoso, 43 anos, nascido no Maranhão, pinta desde pequeno, porém, só há 15 passou a viver de arte no Rio de Janeiro.

O artista plástico, que na infância queria ser médico, teve outras profissões até se convencer de que precisava viver de arte. As-sim que chegou ao Rio de Janeiro, morou na Lapa, e trabalhava em uma sapataria, pegava as tampas das caixas de sapato, as pintava e prendia na parede de sua casa. Fazia sua própria galeria com o material que seria descartado.

O maranhense nascido em Balsas não sabia sequer onde eram vendidos materiais para pintura. Admirador de Pablo Picasso, no início de sua carreira Domingos era adepto do cubismo, por in-fluência do ídolo, porém, o que ele gostava de pintar mesmo era a paisagem das favelas cariocas.

O bairro de Santa Teresa é a sua maior inspiração; ele adora pintar a arquitetura das favelas, da região e sempre se inspira nas ruas de paralelepípedos do bairro. Bem antes da pacificação, que levou muitos pintores às comunidades, Domingos já retratava a favela

em seus quadros, e sentia o enor-me preconceito que elas sofriam. “Com meus quadros tento passar muita luz. Eu gosto de colocar vida nos quadros, transformar a visão das pessoas em relação às favelas, pois muitas pessoas ainda vêem as favelas na escuridão. Quem olhar para um quadro meu, vai ver uma favela cheia de luz, pois também há luz nas favelas”, diz.

Hoje, as favelas estão se trans-formando em pontos turísticos do

Rio de Janeiro. O turista vai ao Cristo Redentor, visita o Pão de açúcar e também as favelas, algo tão importante para Domingos quanto para todo o Rio de Janeiro. Atualmente, 90% de seu público é formado por turistas, que fazem seus quadros viajarem o mundo.

As obras de Domingos ficam expostas na Galeria Camayoc – Huasi (Rua Almirante Alexan-drino, 342-A, Santa Teresa). In-formações: 2221-2257/3117-3977.

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Alex Spadetti, veterinário

VETERINÁRIA AO SEU ALCANCE

Olá Amigos e Clientes da Veterinária Spadetti, neste mês vamos continuar falando sobre vacinas que devemos dar para os nossos cães. Já falamos sobre a Antirrábica, a Dectupla Canina, a Tosse dos Canis e agora vamos falar sobre a Giárdia. O que vem a ser uma Infecção por Giárdia? É uma doença causada pelo pro-tozoário Giardia duodenalis, que pode infectar o cão e inclusive o homem, sendo sim uma zoonose, isto é, uma doença que pode ser di-retamente transmitida dos animais para o ser humano.

A transmissão se dá pela in-gestão de cistos (ovos), que podem estar na água ou em alimentos contaminados; em outros locais muitos frequentados por cães, como parques, praças, a própria rua e até mesmo em banho e tosa e hoteizinhos que também podem estar contaminados e assim trans-mitir para o nosso animalzinho. Os sintomas mais frequentes são: vômitos, fezes pastosas e com odor fétido, desidratação e dores abdominais, que podem vir acom-panhadas ainda por perda de peso, podendo levar a morte em casos mais sérios. Alguns cães, mesmo infectados, não apresentam qual-quer sintoma característico, sendo necessário exames para verificar, pois eles podem estar eliminando estes cistos (ovos) no ambiente e assim contaminando outros ani-mais e o homem.

Para realizarmos a prevenção da Giardíase Canina baseia-se prin-cipalmente na adoção de boas prá-ticas sanitárias e na vacinação dos cães. Devemos fazer inicialmente 2

Cuidado por onde você anda com seu cão ele

pode estar com giárdia!

doses da vacina com intervalos de 15 dias e depois realizar o reforço anual. Então não perca tempo, vá logo fazer a vacinação do seu cão-zinho e evite transtornos.

É lógico que devemos ter outros cuidados para prevenirmos essa doença, como evitar que o nosso cão mexa em lixo, coma ou beba água na rua, pois pode estar contaminado. Só fornecer água filtrada e alimenta-los apenas com ração, evitar passear em dias chuvosos e se necessário realizar limpeza das patas após os pas-seios. E lógico é muito importante realizar uma avaliação medico veterinária, para termos certeza qual é realmente o problema, para sabermos diferenciar de alguma outra doença.

Então não vacile, cuide do seu animalzinho. Faça-nos uma visita, a Veterinária Spadetti está pronta para melhor atender os nossos clientes e amigos. Leve seu animal-zinho periodicamente ao Médico Veterinário. A Veterinária Spadetti se localiza na Rua do Riachuelo 139, telefone de contato 3186-3639 e 3596-3639, o funcionamento é de 2º a 6º de 9 às 18h e sábado de 9 as 15h. Venha e tire suas dúvidas.

Professor de dança de salão há quase 10 anos, Marcos Jennings faz parte da grade de professo-res de dança de salão do Projeto Dançarte (Rua do Rezende, 185 - Centro). Juntamente com Patricia e Lucas.

Ultimamente tem havido no Dançarte uma grande procura de alunos da terceira idade por causa dos benefícios que a dança ofere-ce, como uma maior facilidade de memorização, além de trabalhar também as articulações, o que leva automaticamente a uma boa saúde e bem estar.

“A dança de salão eu indico para quem quer ter o primeiro con-tato com a dança, é ideal porque te dá todo o preparo, desde equilí-brio até postura e técnica. Depois indicaria as aulas de forró, salsa e zouk a não ser que seja interesse

A terceira idade ganha os salões de dança

pessoal do aluno optar por uma dessas danças”, diz Marcos.

A fim de facilitar ainda mais, o projeto Dançarte está abrindo dois novos horários aos sábados: das 14h30 às 16h e das 16h às 17h30. Às segundas e quartas feiras as aulas acontecem das 18h às 19h, e

das 19h às 20h; terças e quintas, de das 20h às 21h. As aulas de salsa e Zouk são também às terças e quintas, das 21h às 22h. O projeto oferece aulas experimentais para quem desejar conhecer melhor as atividades. Mais Informações: 2222-0848

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O Judô é uma arte marcial esportiva, criada em 1882 por um professor de educação física japo-nês Jigoro Kano. Considerado o pai dos esportes no Japão, Jigoro se preocupava com a educação infantil e se dedicou a desenvolver uma técnica que promovesse a saúde física e mental e a disciplina.

Segundo a Unesco, o Judô é o melhor esporte para a formação de crianças e jovens de 4 a 21 anos, já que promove a educação integral. Através da prática regular, o Judô proporciona o aprimoramento de todas as possibilidades psicomo-toras: localização espacial, pers-pectiva, jogar, puxar, coordenação conjunta, entre outras.

O judô também auxilia às crianças extremamente tímidas, com dificuldade de socialização, pois prioriza o trabalho em grupo,

Judô promove saúde física e mental em crianças e jovens

Professora Luana Carvalho Nunes e alunos da Dançarte

Jannayna Pereira poder passar de faixa tem que ter boas notas escolares, obedecer aos pais, além de ter que saber as téc-nicas e os nomes dos golpes. Nós também ensinamos a contar, e os nomes de algumas partes do corpo em japonês”, diz Luana.

O projeto Dançarte fica na Rua do Rezende, 185 e possui em sua grade aulas de Judô às quartas e sextas-feiras, das 10h às 11h, e das 15h30 às 16h30. Mais Infor-mações: 2222-0848.

a amizade e a disciplina. Essa característica de integração física e social fez com que o Comitê Olímpico Internacional o conside-rasse a modalidade esportiva mais completa.

Segundo a professora Luana Carvalho Nunes, que ministra as aulas no projeto Dançarte, o judô auxilia principalmente na discipli-na da criança. “As crianças adqui-rem disciplina e responsabilidade com a freqüência nas aulas. Para

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A modernidade trouxe con-forto e praticidade para a vida das pessoas, mas com ela também surgiram problemas, como es-tresse, e até mesmo o sobrepeso, devido não só à má alimentação, mas também à falta de exercícios físicos regulares.

A dança é uma das grandes auxiliadoras para as pessoas que não gostam de frequentar a acade-mia de ginástica. Bianca Carl, 30 anos, professora de dança do ventre há 10 anos, e atual professora do Projeto Dançarte, destaca entre os benefícios da dança, a desinibição, o resgate da consciência corporal, e o alívio de sintomas de TPM e depressão, bem como o controle da ansiedade e do estresse.

Dança do ventre oferece benefícios tanto físicos como psicológicos

para mulheres de todas as idadesDivulgação

Professora Bianca Carl

Após participar do XVII Con-gresso de Yoga e Educação, na USP, em são Paulo, a massote-rapeuta e professora de Yoga do Projeto Dançarte, Irina de Castro, se viu maravilhada com tudo que ouviu e experimentou. “Não ima-ginava que tantas pessoas estavam dedicando-se a transformar vidas ensinando o Yoga”, diz Irina.

No Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a prática de yoga, junto com outras terapias, como reiki e massagem, é oferecida nos leitos dos pacientes internados para tratamento contra o câncer. O paciente tem a oportunidade de reequilibrar o corpo e a mente, auxiliando no processo de cura, ou mesmo no alívio dos sintomas da quimioterapia e radioterapia. Um dos médicos que coordena a equipe de medicina integrativa foi um dos palestrantes no Congresso.

A professora também conhe-ceu o projeto YAM, que tem ins-trutores de yoga voluntários, que dão aulas na Fundação Casa (an-tiga FEBEM). Algumas pesquisas foram e estão sendo feitas, com-provando o resultado na melhora de muitos aspectos nas condições físicas, emocionais e psicológicas desses menores. A meditação e a Yoga são práticas milenares de ori-

Os benefícios que a Yoga oferece para os seus praticantes

gem Oriental e têm ajudado muitas pessoas na prevenção e tratamento de muitas doenças mentais, físicas e emocionais.

“Muitas pessoas erronea-mente acham que yoga é uma prática monótona e entediante. Algumas vezes convidei amigas a experimentarem e elas se negaram, dizendo que não tinha paciência e

morreriam de tédio. É uma pena que não tenham se dado uma chance, pois a prática do yoga vai muito além dos asanas (posturas praticadas no tapete)”, diz Irina.

O Projeto Dançarte (Rua do Rezende, 185-Centro) oferece au-las de Yoga em diversos horários, de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite. Informa-ções: 2222-0848

Professora de Yoga do Projeto Dançarte, Irina de Castro,

Divulgação

De origem árabe, a dança fe-minina cheia de mistérios leva as mulheres à fantasia das princesas dos contos de fadas. É parte folcló-rica e tradicional da cultura árabe e vai muito além do apelo sensual. “É um desabrochar... a dança trás à tona todas as qualidades de uma mulher... é a dança que está mais próxima do autoconhecimento, tanto emocional quanto psicoló-gico, faz o resgate do feminino da mulher. A dança não é para seduzir e, sim se autoconhecer”, diz Bianca.

Quem quiser saber mais so-bre a dança do ventre e o método da professore Bianca Carl pode procurar o Projeto Dançarte. Rua do Rezende, 185 – Centro - RJ. Informações: 2222-0848

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Desde 2002, existe o AGMH – Antigomobilistas, evento que reúne apaixonados por carros antigos. Os quatro fundadores que dão nome ao evento, Armando Almeida, Guilherme Ramos, Max Bezerra e Hélio Gomes se conhe-ceram quando participavam de outro, clube ainda em 2002. Porém, ambos estavam insatisfeitos e fun-daram o AGMH.

O evento que existe há 11 anos, a princípio acontecia anual-mente. Em 2004, com a chegada de um novo diretor, ao Museu Militar Conde de Linhares (Av. Pedro II, 383 – São Cristovão), o mesmo

Evento em São Cristóvão reúne apaixonados por carros antigos

Ator e dublador, Orlando Drummond. Conhecido pelo personagem, Seu Piru (de vermelho) e Coordenadores do evento

Fotos: Jannayna Pereira

fez o convite para que o evento fosse mensal. E de 2004 em diante o evento passou a acontecer todo o terceiro domingo de cada mês.

Os fundadores juntaram-se a três amigos, o Gomes, o Paulão e o Toninho, e juntos atualmente

coordenam o evento, que tem por finalidade juntar pessoas com gos-tos em comum, ou seja, conversar sobre automobilismo antigo.

Durante o evento acontece também o mercado de pulgas, (o mercado de venda de peças anti-

gas). “Aqui podem ser encontradas peças que não se acha em lugar nenhum”, diz Guilherme, um dos fundadores.

Um dos ilustres antigomo-bilistas que freqüentam o even-to é o ator e dublador, Orlando Drummond. Conhecido em todo Brasil pelo personagem, Seu Piru da extinta Escolinha do Profes-sor Raimundo, da Rede Globo. Orlando freqüenta o evento há anos, juntamente com seu filho e atualmente despertou o interesse também de seu neto.

Uma vez por ano é realizado um evento especial, cheio de pre-miações que sempre acontece no

mês de junho. O grupo realiza um concurso para julgar o melhor car-ro, além de diversas homenagens.

Para quem gosta de carros antigos, a exposição acontece todo terceiro domingo de cada mês, no Museu Militar Conde de Linhares, Av. Pedro II, 383 – São Cristovão, próximo a Quinta da Boa Vista, das 9h as 14h. Entrada: maiores de 10 anos R$ 4,00, maiores de 60 anos e estudantes com carteira R$ 2,00, maiores de 80 anos e crianças até 10 anos ficam isentos de entrada. Informações: http://www.agmhan-tigomobilistas.blogspot.com.br/

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Fábio Torres - Professor e Guia de Turismo

[email protected] / www.turismobile.blogspot.com

Maior região boêmia do Rio e um dos principais pontos turísticos da Cidade Maravilhosa, a lapa vai ganhar, a partir de outubro ações noturnas do programa lixo zero, que vem sendo implantado na cidade desde 20 de agosto.

Segundo a Prefeitura, as blit-zes noturnas na região boêmia e também uma das mais sujas do Rio, principalmente nos finais de semana, visa a melhorar a limpe-

Lapa vai ganhar blitzes noturnas contra porcalhões

za no bairro, que, mesmo com a fiscalização desde 20 de agosto, continua castigado pela sujeira. A Lapa é um complicador: segundo a Comlurb, o intenso fluxo noturno torna um desafio limpar a região —‘campeã’ em multas aplicadas a quem suja as ruas, com média diária de 20 notificações. As novas blitzes volantes começam a partir de 22 de outubro e se expandirão a outros locais de grande circulação.

Faccebook - Eles Não Amam a Lapa

Muito lixo na Lapa após a noitada

O Centro do Rio é marcado pela correria coti-diana e inúmeros edifícios. Porém, nas imediações da Cinelândia e do boêmio bairro da Lapa, é possível usufruir do verde e da tran-quilidade de um parque, que fica aberto à visitação diariamente, das 9h às 17h.

No local, existia uma lagoa insalubre chamada de Boqueirão da Ajuda que foi aterrada no final do século XIX, por ordem do Vice – Rei Dom Luís de Vasconcelos, com o objeti-vo de sanear a cidade, posterior a uma epidemia de gripe e febre que aqui se instalou. Com o aterro reali-zado, o paisagismo ficou por conta de Mestre Valentim, considerado o melhor escultor da época, também responsável por inúmeras outras obras, como o chafariz da pirâmide na Praça XV.

A construção foi entre 1779 - 1783, em estilo francês com linhas retas, muros altos e grades em ferro, sendo o primeiro parque ajardinado do Brasil, a primeira área urbanizada do Rio de Janeiro. Apesar do nome Passeio Público e do objetivo em servir à população, seus primeiros 10 anos ficou res-trito apenas a membros da alta so-ciedade. O Passeio Público carioca serviu de inspiração para projetos parecidos em outras cidades, como Curitiba.

No século XVIII a mando de Dom Pedro II, o Passeio foi reformado pelo paisagista francês Auguste Glaziou, no estilo inglês,

Passeio PúblicoDivulgação

com pontes, lagos e caminhos si-nuosos. Da decoração original de Mestre Valentim, restou o conjunto do Chafariz do Menino com a frase “sou útil, ainda brincando” esta obra era uma tentativa de dotar a cidade de mais pontos d’água, dois obeliscos de granito com medalhões em pedra e a Fonte dos Amores, com seus jacarés em bronze.

Os quase 34.000 m² de área do Passeio possuem inúmeras obras de arte e uma flora de se ad-mirar, destaque para: mangueiras, pau – brasil, goiabeiras, figueiras, pitangueiras, bambus, coqueiros, bromélias, flamboyants, pés de tamarindo, baobás, carvalho ne-gro do Brasil, jequitibá, ipê roxo, perobeira, palmeira imperial e uma grande amendoeira. A fauna é composta por peixes nos lagos e aves que pousam, como garças, beija - flores, saíras, sabiás, bem--te-vis. .

O local proporciona de forma pública, um agradável passeio. Aproveite!

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Após 3 anos de lutas, final-mente foi assinado termo que ofi-cializa definitivamente o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas.

Com isso as Feiras Orgânicas de Botafogo, Flamengo e Laranjei-ras tornaram-se legítimas perante a população carioca. Tal decisão nos tranquiliza diante do susto de recentes ameaças.

Agora é comemorarmos essa vitória que foi construída por todos nós que acreditamos em uma Agri-cultura Familiar Orgânica honesta e próspera. Parabenizo a Essência Vital, na representatividade de Marcos Melo, pela excelente con-dução desta conquista.

Torço que os próximos passos sejam um incentivo decente por parte do poder público para o de-senvolvimento da agricultura e que faça valer o objetivo do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas que é a presença de reais agricultores e não de atravessadores que im-pedem a popularização e preços justos destes alimentos e uma fis-calização rigorosa na procedência dos produtos comercializados na cidade.

Feiras orgânicas do Rio de Janeiro são oficializadas

Aproveito a oportunidade para agradecer a todas as manifestações de carinho, fraternidade e indigna-ção pelo fato ocorrido ocasionando meu afastamento das feiras.

Embora distante das feiras, continuarei no movimento orgâ-nico.

Estou desenvolvendo um projeto junto as escolas, onde a intenção é conscientizarmos as futuras gerações da grande im-portância da Agricultura Familiar Orgânica em nossas vidas. Por: Renato Martelleto

Projeto " Passeio Ecológico - Conheça a Agricultura Familiar Orgânica", onde existe uma integração entre produtores e consumidores. Realizado uma vez por mês e passam o dia inteiro conhecendo toda rotina do pequeno produtor.

Divulgação

Integrantes da Estácio de Sá promoveram uma grande festa, no dia 21 de setembro para reveren-ciar os 108 anos de nascimento do compositor Ismael Silva. O lendá-rio sambista foi um dos fundadores da Deixa Falar, escola que deu origem à Estácio, na década de 30.

Escola de Samba Estácio de Sá celebra 108 anos de Ismael Silva

A festividade teve início com a lavagem do busto de Ismael pelas baianas. Em seguida, repre-sentantes de todos os segmentos e diretores rezaram pelo fundador e pediram bênçãos para a agre-miação.

Clássicos de Ismael Silva

foram relembrados e um mini desfile foi realizado no entorno da praça, onde fica a estátua. Ao som de sambas que marcaram época na agremiação, o desfile ganhou a Avenida Salvador de Sá e terminou na quadra, onde foi servida uma tripa lombeira, prato predileto de Ismael Silva.

Mestre de Bateria Cchuvisco e Rainha da Bateria Luana Bandeira da Estácio

Fotos:Paulo Roberto Nascimento

Diretores e integrantes da Estácio de Sá na homeagem a Ismael Silva

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Durante um show do Mc Marechal, um dos ídolos do rap nacional, os amigos Felipe Sousa e Otávio Augusto o conheceram. Na ocasião Felipe contou ao ídolo, que estava rimando com seu amigo na Praça do bairro de Fátima, e diversas crianças se aproximaram e os observaram. “As crianças adoraram e ficaram brincando de rimar”. A idéia de levar o rap ao bairro de Fátima surgiu do ídolo; os amigos acharam a idéia compli-cada, porém, não desistiram.

Juntamente com Caio Amo-rim, Helena Alves, Cássio Soares, Felipe Bazan, Eduardo Franco, Márcia Lima e Alan Benegu (apresentador do evento), há cin-co meses realizaram a primeira Batalha do Bairro de Fátima. Que desde então é realizada todas as sextas-feiras na praça do bairro. Porém, o evento passou a ter maior visibilidade, quando a convite dos coordenadores, cantores conheci-dos no rap carioca fizeram shows de cortesia. Como Felipe Retti, Negra Reis, Loga BF e Funkeiro.

Sem nenhum fim lucrativo, a batalha do bairro existe para divulgar o rap nacional, e outras culturas. “A idéia é levar cultura para quem não conhece indepen-dente de qual cultura for”, diz Felipe. A batalha, principal atra-ção do evento consiste, em um duelo de rimas, são dois rounds de 45s, e o público é quem decide

Conhecendo o Rap Nacional na Batalha do Bairro de Fátima

Facebook -Batalha do Bairro de Fátima

Evento nna Praça Aguirre Cerda no Bairro de Fátima

Um tesouro imutável de valor!

Como exemplo, observe o céu azulQue a todos estende o grande manto;De leste a oeste, do norte até o sulPor toda a parte, contemplam seu encanto!

Sejas honesto, que a honestidadeOcupa no mundo o primeiro lugarE anda de mãos dadas com a verdadePois desejam um comitê organizar!

Esteja alegre, feliz e contenteDeixando com todos, melhor simpatia,Nos traços de um rosto sorridenteVocê sabe, que a saúde irradia!

POESIAPor: LEONOR MEDEIROS

o vencedor. Os Mc’s se inscrevem pagando um real, o campeão ganha todo o dinheiro das inscrições, e o seu nome saí na página da Batalha no facebook. Há vezes que a loja Skate Umit, de Roberto Ramos, amigo dos coordenadores do even-to, oferece um brinde.

Para quem não sabe rimar há um espaço especial no evento, o Make aberto. Onde qualquer pes-soa pode subir ao palco e mostrar o seu talento, seja para recitar um poema, ou cantar uma música de própria autoria, mesmo não sendo rap.

O evento freqüentado também por Mc’s de outros bairros do Rio, como São Cristovão, Ilha do Governador, Taquara e Morro da Providência. Possui apenas apoio de amigos e moradores da região, como a Dona Vânia, vendedora do bairro que desde o início empres-tou sua barraca para a realização do evento. E de Alan Ribeiro organizador da Festa do bairro de Fátima, que os auxiliam na parte burocrática.

“Fazemos porque gostamos, é um ajudando o outro, caixa de som de um, microfone de outro, juntamos tudo e fazemos o evento. Nós não ganhamos fundos fazendo isso, fazemos por amor a cultura”, diz Felipe. Quem quiser entrar em contato com os organizadores, e doar equipamentos como microfo-ne e caixas de som, podem visitar a página da Batalha do bairro no facebook.

Com pudor, suporte a ingratidãoPara te achares na missão de educarA paz, levando a cada coraçãoImplantando harmonia e bem estar!

O educador é dotado de coragemSimplicidade e muita dedicação!É como no tempo, quando não há estiagemTem cores vivas, a sua vegetação!

Perseverança, meu amigo e muita calmaPara atender tua demanda com fervor,Vais contemplar bem no fundo da alma,Que a perfeição segue o bom educador!

Que nós, aqui, neste revolto mundoDemos exemplo de bons educadores!Assim a vitória, como bem fecundoAlcançaremos, somos vencedores!

Por: Leonor Medeiros

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INGREDIENTE• 1kg de lombo de baca-

lhau dessalgado• 1L de leite integral• 1 pimentão vermelho

sem pele• 1 xícara (chá) de azeite

extra virgem• 3 dentes de alho inteiros• 2 cebolas, cortadas em

fatias• 4 batatas• 1 xícara (chá) de azeito-

nas pretas, sem caroço• Sal, se necessário• Papel alumínio• 2 ovos cozido, cortados

em 4 partes• ½ xícara (chá) de farinha

de roscaModo de preparação1. Cozinhe o lombo de ba-

calhau dessalgado no leite até que esteja bem macio.

2. Descarte o leite e corte o lombo de bacalhau em cubos grandes.

3. Corte o pimentão descas-cado em tirinhas e reserve.

4. Descasque e corte as batatas em rodelas.

5. Cozinhe-as em água com sal até ficar “al dente”, sem desma-char, pois ainda irão ao forno.

6. Em uma panela, coloque

GASTRONOMIABacalhoada

o azeite e aqueça levemente.7. Adicione os dentes de

alho inteiros e refogue até dourar levemente, sem deixar queimar.

8. Retire os dentes de alho e descarte-os.

9. No azeite aromatizado com o alho, refogue a cebola em fatias até ficar dourada. Retire da panela e reserve.

10. Ainda utilizando a mes-ma panela com azeite aromatizado, refogue rapidamente o pimentão cortado em tiras. Reserve.

11. Cubra o refratário com papel alumínio e leve ao forno pré--aquecido a 200°C por 15 minutos.

12. Passados 15 minutos, retire o papel alumínio, coloque os ovos e polvilhe a farinha de rosca sobre toda a bacalhoada.

13. Regue com um fio de azeite por cima de tudo.

14. Aumente a temperatura para 230°C e volte a bacalhoada para o forno até que a superfície esteja toda dourada.

Reprodução da internet

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Outubro de 2013 - www.jornalfolhadocentro.com.br - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3806-636822LIVROS & LIVRARIAS

A trajetória do Car-naval, enquanto expres-são cultural com fortes ingredientes políticos, está no centro do livro “Um Carnaval Encanta-do” (Editora Komedi), de José Pedro Soares Martins, lançado no dia 12 de setembro no Cen-tro Empresarial Mouris-co (Praia de Botafogo , 501 - Rio de Janeiro).

O livro, bilíngue, em português e inglês, percorre o itinerário do Carnaval, desde as ra-ízes gregas, romanas e africanas, até a presença mundial da festa hoje, seja nos locais mais co-nhecidos e badalados, como Veneza e New Orleans, até aqueles menos citados pela mídia mas que têm uma forte relevância cultural e artística, tanto que foram inscritos na lista do patrimônio cultural imaterial da Unesco. Caso do Carnaval de Aalst e Binche, na Bélgica, de Barranquilla e San Juan de Pasto, na Colômbia, e de Oruru, na Bolívia.

“Um Carnaval Encantado” abrange o Carnaval em todas as regiões do Brasil, dos mais conhe-cidos no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, até os lugares onde a festa arrasta milhares no interior de São Paulo ou sul de Minas Gerais, entre outros locais. Uma festa que subverte o calendário e a ordem política e social, que diz “muito do que o Brasil é, e muito do que pretende ser”, afirma José Pedro Martins.

“Um Carnaval Encantado” conta história do carnaval

no Brasil e no mundo

José Pedro Martins é jornalista e escritor mineiro, mo-rador em Campinas-SP, autor de dezenas de livros em direitos humanos, cidadania, meio am-biente e cultura, como “Terra Cantata – Uma história da susten-tabilidade” (2007), “Imagens do Brasil” (2010), “Festas Populares do Brasil” (2011), “Capoeira, um patrimônio cultural” (2011, todos pela Editora Komedi). Recebeu o Prêmio Ethos de Jornalismo, pelo Instituto Ethos, International Media Awards (UCIP, Genebra) e Amizade Norte-Sul (Fundação Jansen-Cron Werk, Berlim).

Maiores Informações:Editora Komedi – Campinas –

SP (19) 3234.4864 - Rio de Janeiro (21) 2240-1486

José Pedro Soares Martins – (19) 98206.1867.

Capa livro “Um Caranal Encantado”

Divulgação

A elaboração e a implemen-tação de projetos de cidades sus-tentáveis e mobilidade urbana têm se tornado tão importantes para o debate do desenvolvimento no mundo que não é mais possível tratar o tema apenas como uma opção a ser considerada, afirmou nesta quinta-feira Jorge Chediek, Coordenador Residente do Sistema Nações Unidas no Brasil e Repre-sentante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desen-volvimento (PNUD) no Brasil.

Ao participar do Seminário Cidades Verdes 2013, no Rio de Janeiro, Chediek afirmou que a situação do debate mudou após a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvol-vimento Sustentável (RIO+20), e que falar em cidades sustentáveis “não é uma opção, é um impera-tivo”, alertando para a proporção cada vez maior da população ur-bana no mundo. Segundo Banco Mundial, em 2030, mais de dois terços da população mundial vão viver em cidades, número que está em cerca de 50% atualmente.

Elkin Velásquez, diretor do Escritório Regional para a América Latina e Caribe da ONU-Habitat, afirma que é preciso mudar o mo-delo de desenvolvimento urbano atualmente em prática no mundo, a fim de acomodar melhor as ne-cessidades atuais desses centros, inclusive aprendendo com práticas

Cidades Sustentáveis são um imperativo

mal-sucedidas no passado. Para a ONU-Habitat, as cidades precisam ser mais conectadas, mais com-pactas, mais interligadas e mais inclusivas.

O evento foi realizado no Rio de Janeiro (26 e 27/9) pelo

UN PHOTO/JC MCILWAINE

Instituto OndAzul, e contou com parceria do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (RIO+). Entre os patrocinadores do encontro estão a Prefeitura do Rio de Janeiro, da Carvalho Hosken S/A e da Fetranspor.

Entre outros temas o evento debateu o papel da bicicleta como meio de transporte

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ALUISIO MACHADO É ATRA-ÇÃO DO “BOTEQUIM DA RUA LARGA” NO CENTRO CULTURAL LIGHT

Baluarte do Império Serrano se apre-senta dia 18.

O projeto “Botequim da Rua Larga” apresentará Aluízio Machado no Centro Cultural Light, no dia 18 de outubro a partir das 18h30. O show, que é grátis, terá um repertório recheado de sucessos, in-cluindo os sambas enredo como Bumbum Praticumbum Progurundum e os sucessos Artifício e Dura prova.Dia: 18 de outubro, sexta-feira, às 18h30. Local: Centro Cul-tural Light – Avenida Marechal Floriano, 168, Centro – Telefone: 2211-7295. Entra-da franca – Doação voluntária de R$ 5,00 (verba revertida para as instituições Casa Maria de Magdala e Apael). Classificação etária: 18 anos.

ASSOCIAÇÃO CULTURAL AFROCARIOCA- APRESENTA :”OR-PHEU DA SILVA” UM ESPETÁCULO DE DANÇA CONTEMPORÂNEA.

Datas- Sáb 05/10 Dom 06/10 Sáb 12/10 Dom 13/10/ 20h. Ingressos: r$:10,00 (inteira) r$:5,00 (meia) Class: 14 anos . Fundição Progresso Rua dos Arcos, 24, Centro

Um espetáculo de Dança, Vídeo e Música Contemporânea. Conta a História de Orpheu da Silva assim como o mitó-logico se formou em medicina e sentiu o chamado de Jasão, representado pela serra aonde seu avô possuía, para ele cuidar, que ficara como herança. Era incompreendi-do e por isso sofria com a solidão, sem nunca deixar de encantar todos por onde passava. Negro, criado em favela carioca, nunca sentira vontade de ir além de seus limites cotidianos . Até que em um de seus passeios pelo alto das terras do seu avô avistou o mar, sua Eurides. O vento que sempre ao seu lado esteve ainda tentou o alertar. Foi em vão. Orpheu se entrega de corpo e alma para esse novo amor e comete o olhar para trás.

Início do terceiro milênio, a música eletrônica ocupando todos os espaços, parecia que o coração se havia se desprendido da música e passamos a consumir freneticamente aquilo que nos impunha a modernidade, mas eis que o ARAUTO DAS RAIZES NOR-DESTINAS, João Mossoró nos faz reviver canções belíssimas com sua voz tão especial que parece até que está em transe de repente é a simbiose que sempre aconteceu, é João cantando e a gente revivendo e com isso esperança de “Tempo Novo” , tempo de amor é como se fosse chuva no sertão que traz o verde e a vida de volta. Que bom que João Mossoró traz sempre de volta os idos memoráveis que nossas esperanças sempre aguarda.

Um brinde ao bom gosto, um brinde ao “Arauto” que aumenta principalmen-te “Conexão com Vida”. Felizes somos todos nós que somos contemporâneos de João Mossoró. Por Roberto Chiara.

JOÃO MOSSORÓ - O ARAUTO DAS RAIZES NORDESTINAS

Notas para esta coluna enviem para:

[email protected], COLUNA FALANDO DA CI-DADE

PRIMEIRA PEÇA DE NELSON RODRIGUES, A MULHER SEM PE-CADO, ESTREIA NO CENTRO

A Mulher sem pecado, estreia em nova montagem no dia 4 de outubro a

preços populares no Teatro de Bolso Sérgio Britto, no Centro do Rio. A peça psicológica foi a primeira a ser escrita por Nelson Rodrigues, em 1941.

A trama gira em torno do protagonis-ta Olegário, paralítico que atormenta sua esposa Lídia a todo momento com seus ciúmes doentios. Os empregados da casa, Umberto e Inézia, são verdadeiros espiões de Lídia e seu irmão Maurício é, para Olegário, uma ameaça, sendo também acusado de ter uma relação incestuosa com Lídia.

A montagem é uma realização de alunos egressos do curso de Preparação e Desenvolvimento do ator de 2012 do Instituto Nossa Senhora do Teatro.

O Instituto segue os preceitos de Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.

Temporada: 04/10; 18/10; 25/10 e 01/11; 08/11 .

Não haverá espetáculo dia 11/10 .Horário: 21h.: Teatro de Bolso

Sérgio Britto - Rua da Constituição 34, Centro.Ingresso: R$ 10,00 (Meia) e R$ 20,00 (Inteira).

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