FCSH-IDN-Arnaut Moreira · com a geografia e o potencial militar; Qualquer estado deve actuar contra tudo o que desfavorece o seu poder;

FCSH-IDN-Arnaut Moreira


Um novo quadro estratégico mundial.

Wi sto Chu hill p eo upado…

Franklin Delano Roosevelt a sado…

Josef Stalin satisfeito …

http://www.blogcidadania.com.br/wp-content/uploads/2012/03/ialta.png


Conta-se que, em dado momento da reunião, Roosevelt teria sugerido

a Stalin que, para amealhar a simpatia do Papa Pio XI, poderia ser mais

tolerante com os católicos soviéticos, ao que o ditador ironizou com a

éle e f ase Qua tas divisões te o Papa? , suge i do ue ão havia

que agradar a um líder religioso num tempo em que só havia fé no

poder das armas.

http://www.blogdacidadania.com.br


http://www.yatedo.com/p/Nicholas+J.+Spykman/famous/c0e8470153a663c4039b3c0eea63c320

Jornalista

Professor de Relações

Internacionais na Univ YALE

Continuador de Mahan

Valor estratégico dos EUA

American Political Science Review


No seu entendimento a Política de Segurança Nacional

dos anos 30 estava a ignorar o factor geográfico

Quanto mais estudava a posição geográfica dos EUA em

relação ao resto do mundo, mais se convencia que a

política de segurança era irrealista e inadequada.

Era necessário uma leitura dos primeiros geopolíticos ,

que haviam trazido para a luz do dia muitos aspectos

pertinentes que os decisores estavam a ignorar

http://en.wikipedia.org/wiki/World_map



The A erica’s Strategy in

World Politics. The United

States and the Balance of

Power (1942)

The Geography of the Peace

(1944)

Principais Obras



O isolacionismo não traz

segurança aos EUA. Vai falhar.

Principais Mensagens

A Geografia é o factor mais

fundamental na Política

Externa porque é o mais

per a e te


Pode haver um retorno ao isolacionismo americano?

O mundo fica mais ou menos seguro?



EUA em posição privilegiada porque:

Estão no Hemisfério Norte

Dimensão de Continente

Dois mares

Posição Central



A política mundial é governada pelas realidades geográficas;

O mundo deve ser dividido em zonas de poder concordantes

com a geografia e o potencial militar;

Qualquer estado deve actuar contra tudo o que desfavorece o

seu poder;

É necessário impedir o acesso ao mar aos poderes continentais.



Divisão em Mundo Novo e Velho Mundo

Campo de batalha do futuro será o VELHO MUNDO

http://policytensor.com/2013/05/31/the-view-from-mount-olympus/


O NOVO MUNDO PODERIA INFLUENCIAR A POLÍTICA

DA EUROPA E DA ÁSIA SE FOSSE CAPAZ DE SE

ORGANIZAR E UNIR, MANTENDO O VELHO

CONTINENTE DIVIDIDO E EQUILIBRADO.

SE PELO CONTRÁRIO O VELHO MUNDO SE

ORGANIZASSE E UNISSE O NOVO MUNDO FICARIA

CERCADO.


O conjunto Eurásia-África isola o Novo Mundo

AMÉRICA ESTÁ EM SIMULTÂNEO:

NUMA POSIÇÃO DE GRANDE ESPAÇO BLOQUEADO

E NUMA POSIÇÃO DE GRANDE ESPAÇO BLOQUEANTE


Segurança dos EUA nos casos de expansão da Rússia ou

de vitória do eixo Berlim-Tóquio

http://en.wikipedia.org/wiki/World_map Romper o cerco que se desenhava aos EUA

Garantir capacidade aos EUA de intervenção fora do

território


VELHO MUNDO dividido em:

• Heartland

• Rimland

• Ilhas e Continentes Exteriores


Corresponde geograficamente ao Crescente

Interior de Mackinder

VASTA ZONA TAMPÃO ZONA DE CONFLITOS ENTRE PODERES FRENTE MARÍTIMA E CONTINENTAL

OPERA E DEFENDE-SE NO MAR E EM TERRA ESTADOS DE CARACTERÍSTICAS HÍBRIDAS

FIEL DA BALANÇA DE PODERES


Quem controlar o RIMLAND, controla a EURÁSIA,

Quem controlar a EURÁSIA controla o MUNDO


Americano de ascendência Hebraica

Doutorado em Geografia por Harvard

Professor em várias Universidades Americanas

Escreve sobre Geografia Política e Geopolítica

http://www.regents.nysed.gov/members/bios/cohen.html


Geografia e Política num Mundo

Dividido (1963)

The Geopolitics of the World

System (2003)

Principais Obras

Geopolitics: the Geography of I ter atio al Relatio s


6 Geography a d politics i a di ided orld


O nosso mundo está dividido

politicamente. Está dividido

porque o homem o quer, e

porque a natureza o fa orece

6 Geography a d politics i a orld di ided


I Parte Discute os fundamentos geopolíticos do Mundo Fornece uma panorâmica contemporânea do seu enquadramento geográfico global, a partir do qual formula a estrutura de um equilíbrio dinâmico de fundamento geopolítico. A essência dessa estrutura é a divisão do mundo em regiões geoestratégicas.



II Parte

Trata do fundamento das principais

potências EUA, URSS e Europa

Marítima e no ambiente geopolítico

em mudança, no qual eles se

movimentam.



III Parte Trata das Ci turas frag e tadas (Shatterbelts) - Médio Oriente e o Sudeste Asiático - e, da África, da América do Sul e da Ásia Insular, enquanto partes do Mu do Maríti o , focando em especial as Zo as de Contacto e de I fluê cia ,

analisada do ponto de vista dos interesses ocidentais.

Equilíbrio Geopolítico


COHEN em oposição a SPYKMAN,

MAHAN e MAKINDER, sustentava que

a tendência geopolítica provável é

chegar-se a um equilíbrio entre duas

ou três regiões geoestratégicas

mundiais, cada uma delas dirigida por

uma super-potência.

Região Geoestratégica


Região com significado global;

Deve ser suficientemente ampla para

possuir características e funções com

influência mundial;

Expressão das inter-relações existentes

numa vasta parte do mundo, analisada em

termos de localização, circulação, comércio

e de orientações políticas, culturais e

ideológicas;

Tem um papel estratégico a desempenhar.

Como identificar uma Região Geoestratégica


Com base nos seguintes factores:

Posição - engloba a localização da

população na região, os pólos

económicos e as grandes zonas -

obstáculo

Circulação - inclui a orientação do

comércio e os laços ideológicos-

culturais.

Região Geopolítica


Região com influência regional;

É uma subdivisão da região geoestratégica (apesar

de considerar uma região geopolítica independente);

Confere uma base sólida para acções políticas e

económicas comuns;

A contiguidade da localização e a

complementaridade dos recursos são características

salientes;

Constituem uma base para a emergência de

múltiplos nódulos de poder dentro de uma região

geoestratégica;

Tem um papel táctico a desempenhar.

Organização do Espaço


2 Grandes Regiões Geoestratégicas

Mundo dependente do comércio marítimo

Mundo Continental Euro-asiático

Admite aparecimento de mais uma no Índico


Mundo Continental

Economia planificada

centralmente

Ideologia Comunista

Nódulos de poder:

URSS

CHINA

Mundo Marítimo

Economia de mercado

Mundo livre

Nódulos de poder:

EUA

Europa Marítima



Regiões Geopolíticas no Mundo Marítimo



Ilhas Asiáticas e a Oceania

América expressão Inglesa e as Caraíbas

América do Sul

África a Sul do Shara

Europa Marítima e Magreb



Regiões Geopolíticas no Mundo Continental



Ásia Oriental Continental Hea tla d Russo e Eu opa

Oriental



Região Geopolítica Independente



Ásia do Sul

Shaterbelts

Região Geopolítica Independente



As Cinturas Fragmentadas (Shaterbelts)

G a de região situada estrategicamente, que está ocupada por um certo número de estados conflitivos, e cercada pelos interesses opostos das Grandes Potências. Bons exemplos são o Médio Oriente, e o Sudeste da Ásia .



As Cinturas Fragmentadas (Shaterbelts)



Sudeste Asiático

Médio Oriente

Shaterbelts


EUA

URSS

Europa do Mercado Comum

CHINA


Após a II GM surgiram nações que reclamam o

STATUS de poder de 2ª ordem

Podem afectar do STATUS das nações de 1ªordem

Nações que estavam no mesmo plano de paridade

passam a ficar subordinadas aos novos poderes


Factores que explicam a ascensão à 2ª ordem:

A Modernização Política;

A difusão de Tecnologia (também Nuclear);

A corrida aos armamentos;

Possibilidade de Acordos Regionais;

Desenvolvimento de laços com Poderes de 2ª Ordem


Características Comuns:

A Superioridade a nível Regional;

Relações extra-regionais com Poderes de 2ª ordem

Apoio dos Poderes de 1ª Ordem;

Afectam o estatuto e a liberdade dos Poderes 1ª Ordem



Cinturas fragmentadas (Shatterbelts) Região geopolítica independente


Argélia

RAS

Venezuela

Espanha

Irão

Egipto

Turquia

Israel Nigéria

Brasil

México

Canadá RDA

Índia

Roménia

Indonésia


Regiões Geoestratégicas, Regiões

Geopolíticas e Cinturas Fragmentadas

Hierarquização das Potências com Poderes

de 1ª Ordem e de 2ª Ordem.

Espaço é poder e os pequenos Estados não

são senão moeda de troca das grandes

potências.



Contra-Almirante Francês

Nasceu na Argélia

Escreveu livros sobre História e Técnica de Navegação

Publicou em 1955 Géopolitique et Géostratégie


FACTORES VARIAVEIS

POPULAÇÃO

RECURSOS

ENERGIA

ESTRUTURAS

POLITICAS

SOCIAIS

http://www.amazon.fr/G%C3%A9opolitique-g%C3%A9ostrat%C3%A9gie-contre-amiral-C%C3%A9l%C3%A9rier-%C3%A9dition/dp/B0014XY0HQ

FACTORES ESTÁVEIS

ESPAÇO

TERRITÓRIO

CONFIGURAÇÃO

POSIÇÃO

GEOGRÁFICA


Organização do Espaço:

Bloco Comunista

Mundo Livre

Bloco Ocidental

3º Mundo

http://www.amazon.fr/G%C3%A9opolitique-g%C3%A9ostrat%C3%A9gie-contre-amiral-C%C3%A9l%C3%A9rier-%C3%A9dition/dp/B0014XY0HQ


Bloco Comunista:

Da Cortina de Ferro ao Pacífico

Unidade Ideológica

Uma cisão: A China

http://m.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-os-maiores-segredos-da-uniao-sovietica/


Bloco Ocidental:

Economia de Mercado

Europa Ocidental

Grande Ilha Americana

Charneira Instável: Caraíbas e América Central

http://antesdemorrer.com.br/nova-iorque-estados-unidos/


Terceiro Mundo:

Sobretudo na Ásia litoral e insular

Parte de África

Charneira Instável: Médio Oriente

http://www.topdesignmag.com/third-world-countries-photography/


Especial atenção às Caraíbas, ponto sensível na

Articulação Norte-Sul e Este-Oeste (canal do Panamá)

http://en.wikipedia.org/wiki/Caribbean#/media/File:Political_Evolution_of_Central_America_and_the_Caribbean_1700_and_on.gif


Pensador e autor americano do Séc XX

Director do Center for Strategic Studies (Univ of Reading, UK)

Serviu na Administração Reagan entre 1982 e 1987

Entende que a proposição de Mackinder continua válida

Publicou em 1977: Geopolitics of the Nuclear Era

http://www.reading.ac.uk/spirs/about/staff/c-s-gray.aspx


Tese Central das suas obras:

A Rússia I perial constitui uma ameaça constante

às democracias do Mundo, sobretudo a Norte-

Americana que, em última análise carrega a

responsabilidade de impedir a Ameaça de realizar a

sua tão antiga e prezada pretensão de construir uma

hegemonia global.


Os temas principais da obra são os princípios básicos da

Geopolítica e a relação destes conceitos com a

competição político-militar entre os EUA e a URSS.

http://www.amazon.com/The-geopolitics-nuclear-era-technological/dp/0844812579

Apesar das transformações tecnológicas,

Gray pretende demonstrar que se

mantém a longa e permanente oposição

entre o poder do HEARTLAND, da União

Soviética, e o RIMLAND que apoia a

Aliança liderada pelos EUA.


Conflito Leste-Oeste é uma premissa do pensamento soviético;

Controlo de Armamentos é um outro processo de conduta da

luta política a longo prazo;

A política expansionista da URSS para o RIMLAND é um objectivo

permanente;

A contenção não deve ser cega, mas sim à custa dos pontos

essenciais do RIMLAND.



Importância do controlo dos Choke-Points


bbl/d = Barrels per day


“Os EUA não se podem dar ao luxo de tolerar um controlo

efectivo da Eurásia-África pela URSS”

POTÊNCIA

INSULAR

POTÊNCIA TERRESTRE

negação hegemonia controlo Ilha Mundial controlo do mundo


As relações Leste-Oeste continuam a ser marcadas pelo luta entre o Poder Marítimo (EUA-OTAN) e o Poder Continental (URSS-Pacto de Varsóvia).


O aparecimento das armas nucleares não alterou esta teorização geopolítica.

A détente tem permitido à URSS fazer crescer o seu potencial militar e estender a sua influência em vários pontos do Globo.


“A URSS, como a Rússia antes, dela, é uma potência

expansionista que pode ser detida apenas pela ameaça da força e por uma determinação manifesta com credibilidade de exercer tal força”


• Os conceitos dos EUA de estabilidade e ordem são contrários à base política da URSS.

• A experiência histórica externa e interna da URSS tem sido marcada pela brutalidade extrema.


• O controlo da “Ilha Mundial” (Eurásia-África) por uma única potência significaria, a longo prazo, o controlo do mundo.

• O controlo das “Regiões Periféricas” e Oceanos Marginais

por uma potência insular não é sinónimo de controlo da “Ilha Mundial”, mas a negação da hegemonia final da “Região Central”

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FCSH-IDN-Arnaut Moreira · com a geografia e o potencial militar; Qualquer estado deve actuar contra tudo o que desfavorece o seu poder;