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Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica
FEBRE MACULOSA BRASILEIRA:
Epidemiologia DescriFva
Ana Cecília Costa França
Outubro de 2013
III Simpósio Estadual de Doenças TransmiFdas por Carrapatos
Campinas -‐ SP
HISTÓRICO
Febre Maculosa em São Paulo
• 1929 as primeiras descrições na capital (Sumaré, Perdizes e Pinheiros)
• Expansão para região metropolitana de Mogi das Cruzes, Diadema e Santo André
• Ressurgimento 1970 – 80: região metropolitana de São Paulo
• Em 1985 endêmica nas bacias hidrográficas dos rios AQbaia, Jaguari e Camanducaia
Febre Maculosa em São Paulo
Febre Maculosa em São Paulo
• Em 1996: agravo de noQficação compulsória no ESP (Campinas e São João da Boa Vista)
• Em 2001: noQficação compulsória Nacional
Histórico do Grupo de Trabalho
2012 Objeto de Discussão: definir de pontos críQcos do sistema de vigilância de Febre
Maculosa para determinar questões teórico-‐práQcas que subsidiassem um planejamento
incluindo a necessidade de fomentar pesquisas nos diversos eixos
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA DA FMB NO ESTADO DE SÃO PAULO
Componente Tempo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0
10
20
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40
50
60
Letalid
ade (%
)
n° de casos
n° de casos
n° de óbitos
Letalidade
Distribuição do n° de casos, n° de óbitos e letalidade de FMB, ESP 1985 a 2011
Fonte: SinanW e SinanNet (atualizado: 11.07.11) med casos med letalidade
Distribuição do n° de casos, n° de óbitos e letalidade de FMB, ESP 2007 a 2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Óbito pelo agravo noQficado Casos Letalidade
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 25/10/2012
Distribuição do número de casos confirmados de Febre Maculosa, segundo mês de início de sintomas, ESP no período de 2006 a 2013
Febre Maculosa Brasileira
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 25/10/2012
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
10
20
30
40
50
60
Febre Maculosa em São Paulo
• ANÁLISE E QUESTIONAMENTOS:
• ÚlQmas décadas: Detecção de casos e implementação do Sistema de Vigilância
Epidemiológica.
• Letalidade
• 2012 mais elevada?
• Implementação de novas técnicas diagnósQcas para os casos mais graves?
• SubnoQficação de casos leves?
• A letalidade varia com a área de ocorrência?
• Existe diferença de acordo com o local de ocorrência para a sazonalidade?
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA DA FMB NO ESTADO DE SÃO PAULO
Componente Geográfico
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 08.2011
2011
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 25/10/2012
2012
Distribuição do número de casos confirmados de Febre Maculosa, segundo GVE de Residência, ESP 2007 a 2013
Febre Maculosa Brasileira
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 25/10/2012
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
0
5
10
15
20
25
30
35
1342 GVE 17 CAMPINAS
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 25/10/2012
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1332 GVE 7 SANTO ANDRE
Distribuição do número de casos confirmados de Febre Maculosa, segundo Mês de sintomas e GVE de Residência, ESP 2007 a 2013
Febre Maculosa Brasileira
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 25/10/2012
Distribuição do número de casos confirmados de Febre Maculosa, segundo Mês de sintomas e GVE de Residência, ESP 2007 a 2013
Febre Maculosa Brasileira
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1576 GVE 28 CARAGUATATUBA
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
1353 GVE 31 SOROCABA
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA DA FMB NO ESTADO DE SÃO PAULO
Componente Pessoa
Distribuição percentual dos casos confirmados de Febre Maculosa segundo sexo,
ESP 2006 a 2013
Febre Maculosa Brasileira
F 26%
M 74% Distribuição dos casos confirmados de Febre Maculosa
segundo faixa etária, ESP 2006 a 2013
1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50a 59 anos 60 a 69 anos
0
5
10
15
20
25
30
35
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 08.2011
Febre
Cefaleia
Nauseas/Vômitos
Exantema
Alteração Respiratoria
Choque/Hipotensão
Icterícia
Hiperemia conjunQval
Convulsão
Hepato/Esplenomegalia
Sufusão Hemorrágica
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
164
129 121
108 99
68 67
63 60
51 50
46 43 41
31 28
25 25
20 15
11 2
Febre Maculosa Brasileira
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 08.2011
Distribuição dos sinais e sintomas dos casos confirmados de Febre Maculosa, ESP 2006 a 2013
Febre Maculosa Brasileira
Laboratorial 92%
Clínico-‐Epidemiológico
3% Ignorado
5%
Distribuição percentual dos casos de Febre Maculosa segundo critério de confirmação, ESP 2006 a 2013
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 08.2011
Febre Maculosa Brasileira
Distribuição dos casos confirmados de Febre Maculosa segundo exposição de risco/ contato com animais,
ESP 2006 a 2013
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 08.2011
Carrapato Capivara Cão/Gato Bovinos Equinos Outros 0
20
40
60
80
100
120
sim
não
ignorado
Febre Maculosa Brasileira
Distribuição dos casos confirmados de Febre Maculosa segundo ambiente do LPI, ESP 2006 a 2013
Distribuição dos casos confirmados de Febre Maculosa segundo zona LPI, ESP 2006 a 2013
Domiciliar 23%
Trabalho 18%
Lazer 21%
Outro 0%
Ignorado 38%
Urbana 25%
Peri-‐Urbana 31%
Rural 14%
Ignorado 30%
Fonte: Sinan, Div. Zoonoses CVE/CCD/SES-‐SP. Atualizado em 08.2011
Febre Maculosa em São Paulo
Expansão das áreas de transmissão
Ocorrência de casos em áreas urbanas e peri-‐urbanas
Elevada letalidade
Áreas sem transmissão?
Vigilância epidemiológica e ambiental
• Detectar e tratar precocemente os casos suspeitos visando reduzir letalidade
• InvesQgar e controlar surtos, mediante adoção de medidas de controle
• Conhecer a distribuição da doença, segundo lugar, tempo e pessoa
• IdenQficar e invesQgar os locais prováveis de infecção
• Recomendar e adotar medidas de controle e prevenção
ObjeFvos
Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / MS
Febre Maculosa
Pontos CríFcos
1. Definiçôes de área de risco e caracterização dos espaços em relação aos agentes etiológicos
2. Métodos diagnósticos
3. Tratamento
4. Medidas Educativas
• Coordenadoria de Controle de Doenças -‐ Prof. Dr. Marcos Boulos
• Centro de Vigilância Epidemiológica -‐ Ana Freitas Ribeiro
• Divisão de Zoonoses – Ana Cecília França – Ruth Moreira Leite
• Grupos de Vigilância Epidemiológica -‐ Diretores e Equipe Técnica
• Vigilância Epidemiológica Municipais -‐ Diretores e Equipe Técnica
Agradecimentos
Contatos: (11) 3066-‐8292