52
ECONOMIA PARCERIA NOVO AUMENTO DA SELIC NÃO AGRADA COMÉRCIO CDLs DE ARAGUARI E UBERLÂNDIA LANÇAM PROJETO ROTA 28 A revista do movimento lojista mineiro ago/set 2013 nº39 ano 3 CONGRESSO MANTÉM VETO PRESIDENCIAL À MULTA DO FGTS E DECEPCIONA COMÉRCIO

Federação em Ação nº39

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Confira as novidades da edição de agosto-setembro da 'Federação em Ação', uma publicação da FCDL-MG.

Citation preview

Page 1: Federação em Ação nº39

Economia parcErianovo aumEnto da SElicnão agrada comércio

cdls dE araguari E ubErlândia lançam projEto rota 28

a revista do movimento lojista mineiro • ago/set 2013 • nº39 • ano 3

Congresso mantém veto presidenCialà multa do Fgts e deCepCiona ComérCio

Page 2: Federação em Ação nº39
Page 3: Federação em Ação nº39

3Federação em Ação – ago I set de 2013

mensagem do presidente

Amigos do movimento lojista,

A união sempre fez a força. Mas apesar de todo empe-nho e mobilização do movimento lojista, o Congresso manteve a cobrança de multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), paga pelos empregadores em demissões sem justa causa.

O que vemos é, diante de um cenário econômico bas-tante delicado, que a cobrança da multa se configura hoje como um grande entrave ao desenvolvimento do país. A situação de estagnação econômica vem afetan-do diretamente o varejo. As quedas nas vendas podem gerar demissões e aí surge um dos maiores entraves ao desenvolvimento do comércio no Brasil: a multa que fragiliza o lojista na hora em que ele precisa dispensar um ou mais empregados.

O valor dos 10% referente ao FGTS tinha o propósito de resolver o descompasso financeiro causado entre a cor-reção dos saldos das contas do FGTS determinada pelo Poder Judiciário e o patrimônio do Fundo, em razão dos planos econômicos Verão e Collor 1. Por outro lado, a previdência já tinha coberto o rombo desses planos há vários anos e os recursos retirados dos empresários es-tavam sendo transformados em superávit primário, ou seja, quando o país deixa de investir em sua economia e na sua população para fazer poupança e melhorar sua imagem perante o sistema financeiro internacional.

E mesmo o Senado Federal e Câmara dos Deputados, reconhecendo que o governo não vem utilizando o recurso arrecadado com a multa do FGTS, a medida foi mantida. É preciso refletir e analisarmos de que forma podemos atuar em prol do varejo e na contramão de tantas manobras governamentais que vem prejudi-cando o nosso segmento.

Boa leitura.

Rogé

rio

Janu

josé césar da costaPresidente

Page 4: Federação em Ação nº39

4Federação em Ação – ago I set de 2013

FCDL-MG

prESidEntE JOSÉ CÉSAR DA COSTA 1° vicE-prESidEntEVANDIR DOMINGOS DA SILVA 1° vicE-prESidEntE adminiStrativo E FinancEiroMARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° vicE-prESidEntE adminiStrativo E FinancEiroFRANCISCO JOSÉ DE MELO vicE-prESidEntE da rEgião Zona da mataANTÔNIO CHALA SADEvicE-prESidEntE da rEgião triânguloCELSO VILELA GUIMARÃES vicE-prESidEntE da rEgião rio docEFLÁVIO GONÇALVES LEALvicE-prESidEntE da rEgião cEntro-oEStELUIZ VICENTE DA COSTAvicE-prESidEntE da rEgião noroEStEMARCOS ANTÔNIO LUIZ vicE-prESidEntE da rEgião SulNILSON ANDRADEvicE-prESidEntE da rEgião alto paranaÍbaPEDRO PAULO FONSECA DE FREITAS vicE-prESidEntE da rEgião cEntralROBERTO ALFEU PENA GOMES vicE-prESidEntE daS rEgiÕES jEQuitinHonHa E mucuriROSILDA GONÇALVES SANTOS vicE-prESidEntE da rEgião nortEWANDI MILTON RIBEIROconSElHEiroS FiScaiS JOÃO BATISTA DE ASSIS PEREIRA JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZAMAURÍCIO HENRIQUE MARTINSVANESSA MARIA LOBATO MACIEL dirEtoria ESpEcialdirEtor dE comunicação inStitucionalFÚLVIO FERREIRAdirEtora dE miSSÕES intErnacionaiS DARLENE MARIA DE CARVALHO MOURAdirEtor dE EXpanSão dE cdlS JOSÉ ALVES DE AGUIARdirEtora do conSElHo do SEbraE-mgMAURA DE FÁTIMA MENDONÇA SANTOScoordEnador EStadual cdl jovEmGEOVANNE GUALBERTO TELES

coordEnadora dE comunicaçãoANA PAULA RODRIGUES jornaliSta rESponSÁvElBÁRBARA CAMPOS – MT 17068/MGpublicitÁriaEMÍLIA ALI COELHO artE E diagramaçãoLÉO GUIMARÃES imprESSãoPAULINELLI (1.000 exemplares)

A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas doEstado de Minas Gerais (FCDL-MG).

Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada FamíliaBelo Horizonte • Minas Gerais • CEP: 31030-525Tel: (31) 2532-3300 • Fax: (31) 2532-3328Site: www.fcdlmg.com.brE-mail: [email protected]

diretoria 2011/2014 Expediente

Page 5: Federação em Ação nº39

5Federação em Ação – ago I set de 2013

Novo produto para

novos negócios.

Essa é a receita

para crescer.

Novo produto para

novos negócios.

Essa é a receita

para crescer.

FCDL-MG

Parceria estratégica

SUA CDL PODE

CONTAR COM

GANHOS DE ATÉ

R$5MIL/MÊS*.

ISSO FAZ TODA

A DIFERENÇA.

A FCDL-MG, em parceria com aMongeral Aegon, traz um produto comdiversos benefícios e oportunidadesde receita para a CDL.

*Ve

nd

a m

en

sal d

e 5

0 p

lan

os

no

val

or

dio

de

R$

50

,00

.

Solicite a visita de um consultor

(31) 8333-5466 / [email protected]

Page 6: Federação em Ação nº39

6Federação em Ação – ago I set de 2013

presidente da Fcdl-mg é agraciadocom medalha juscelino Kubitschek

18

sumÁriomovimento loJista

Cndl

ediÇÃo 39 • agosto/setemBro

vendas no dia das crianças podemsurpreender comerciantes

22

movimento lojista mineiro unidoem prol da segurança no comércio

28

mais recursos para as cidades históricas,mais desenvolvimento para o comércio

24

vendas pela internet crescem24% no primeiro semestre

12

banco do brasil cria agências exclusivaspara atender pequeno empresário

14

Sondagem da Fgv mostra comérciomenos pessimista em agosto

10

comércio eletrônico exige planejamento13

inadimplência registra alta de +0,72% evendas, a primeira queda do ano

16

geralaumento da taxa Selic decepciona8

Franchising em minas gerais: cidades do interior respondem por 14% do faturamento estadual

20

cdl betim firma parceria eviabiliza adolescente aprendiz

26

Page 7: Federação em Ação nº39

7Federação em Ação – ago I set de 2013

Cdl Jovem

Cdl em FoCo

Casos de suCesso

jovens de bH na luta por um país melhor35

cdl caratinga: há quase 40 anos atuando em prol da defesa dos interesses da classe empresarial

34

cdls araguari e uberlândia lançam projeto para transformar o trecho que liga as cidades em grande empreendimento

32

parCerias

assessorias

cdl Ensino36

assessoria jurídica40

cdls mineiras fecham parceria e ampliamportfólio de produtos para os associados

38

assessoria contábil42

canal jurídico41

assessoria de comunicação43

FederaÇÃo em aÇÃo

giro pelas Cdls

Federação em ação44

giro pelas cdls46

Capa

30 congresso mantém veto presidencial à multa do FgtS e decepciona comércio

Page 8: Federação em Ação nº39

8Federação em Ação – ago I set de 2013

Analistas do mercado financeiro já esperavam a de-cisão do Banco Central (BC) em aumentar para 9% a taxa básica de juros, anunciada no dia 28 de agosto. Conforme adiantou a pesquisa Focus realizada pelo BC com mais de 100 instituições financeiras, ainda é aguardado um novo aumento de 0,5 ponto percen-tual em reunião agendada para início de outubro. Se confirmada a expectativa, a Selic vai fechar 2013 em 9,5% ao ano.

Os mais pessimistas, de acordo com levantamento realizado pela Agência Estado, já preveem uma taxa ainda maior para o final do ano: nesse caso a Selic poderia chegar a 10%.

O receio de economistas com o impacto do dólar na inflação ocorre ao mesmo tempo em que o Índice

de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termômetro oficial da inflação no país, já se encontra em pata-mar alto, acima de 6%. O BC precisa perseguir uma inflação de 4,5% ao ano, com uma tolerância de dois pontos percentuais para mais ou menos, para acomodar choques.

comércio não aprovou

Para o presidente da Confederação Nacional de Di-rigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, o aumento da taxa básica reduz ainda mais a procura da população brasileira por bens e serviços, que já se encontra enfraquecida pelo baixo crescimento da empregabilidade e da renda real do trabalhador. “A decisão é prejudicial para o comércio, porque freia a expansão do crédito e inibe a criação de novos

Para empresários, a iniciativa, anunciada no dia 28 de agostopelo Banco Central, reduz ainda mais a procura por bens e serviços,que já se encontra enfraquecida

aumento da taxa seliC deCepCiona

gEral

Page 9: Federação em Ação nº39

9Federação em Ação – ago I set de 2013

postos de trabalho, justamente em um momento em que a economia brasileira precisa de estímulos para aumentar o PIB”, posicionou-se Pellizzaro.

Na avaliação de dirigentes lojistas, o combate à inflação não pode ser feito de uma maneira me-ramente tecnocrata, de modo que a produção e a geração de empregos fiquem em segundo plano. “É o momento em que o governo deve fazer um sacri-fício político: tirar o foco das eleições, enxugar os próprios gastos e desonerar os setores produtivos”, criticou o presidente da CNDL.

buSca pElo crédito

As taxas de juros mais altas para famílias e em-presas devem ser fator de desestímulo à tomada de crédito, destacou o chefe do Departamento Eco-nômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. A taxa para as famílias (pessoas físicas) subiu 0,9 ponto percentual e passou para 25,1% ao ano, de junho para julho. A alta para as empresas (pessoas ju-rídicas) chegou a 0,3 ponto percentual e está em 14,4% ao ano.

Nas operações de crédito com recursos livres, com alta de 1,4 ponto percentual, a taxa subiu para 36,2% ao ano, para pessoas físicas. Para as empre-sas, a taxa passou para 20% ao ano, com alta de 0,6 ponto percentual. Maciel destacou que a elevação dos juros ocorre devido ao ciclo de aumento da taxa básica de juros da economia (Selic).

Apesar de esperar menos interesse pelo crédito, por causa da alta dos juros, Maciel acredita que os fi-nanciamentos continuem como “instrumentos do crescimento econômico”. “É natural que taxas de juros mais elevadas impliquem desestímulo à toma-da de crédito”, disse ele.

Maciel ressaltou, entretanto, que o crédito voltado para investimentos continuará crescendo. Ele ci-tou o crédito direcionado, que, este ano, “abrange duas modalidades mais fortes”, que são os em-préstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES) e os liberados para financiar a habitação. Tais modalidades, disse ele, “puxam o crédito e estão concentradas em bancos públicos”.

“O crédito livre também tem aumentado ao longo do ano, mas em ritmo menor que o direcionado”, desta-cou Maciel. O saldo das operações de crédito com re-cursos livres (R$ 1,444 trilhão) ficou estável em julho em relação ao mês anterior. Em 12 meses encerrados em julho, houve expansão de 9,2%. Já o saldo do cré-dito direcionado (R$ 1,101 trilhão) teve crescimento de 1,3% no mês e de 26,6%, em 12 meses.

Para Maciel, a estabilidade do crédito livre em julho pode estar associada ao ciclo produtivo das empre-sas. Segundo ele, em julho, ainda não tinha come-çado o ciclo mais forte da produção industrial, que ocorre a partir de setembro, para suprir o comércio em momento de aumento de vendas, característica de final de ano. Maciel citou também a produção agrícola, que se inicia em agosto. Outro fator que pode ter influenciado no resultado é a queda da confiança, tanto de tomadores de crédito quanto dos bancos, após as manifestações de protesto no final de junho. “Isso pode ter sido fator adicional na medida em que deixa tanto tomadores quanto os bancos mais cautelosos em ambiente que a con-fiança recuou.”

Os últimos dados divulgados pelo BC mostram ain-da que o spread(diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a de empréstimos aos cliente) do crédito com recursos livres subiu 1,3 ponto percentual para as famílias de junho para julho. Para as empresas, houve alta de 0,6 ponto percentual. No caso do crédito direcionado, houve queda de 0,2 ponto percentual para as famílias e de 0,1 ponto percentual para as empresas.

Maciel explicou que o spread é influenciado pela inadimplência, pelos tributos, pelos lucros dos ban-cos e pelo risco. “O spreadvinha caindo, acompa-nhou a inadimplência. [Mas] julho é um mês em que tivemos queda na confiança e isso torna tanto tomadores quanto bancos mais cautelosos na con-cessão. Além disso, em julho, já houve um cenário internacional com um pouco mais de movimentação em termos de taxas de juros.”

De junho para julho, a taxa de inadimplência de empresas e famílias caiu 0,1 ponto percentual e fi-cou em 3,3%, o menor nível da série histórica ini-ciada em 2011.

Page 10: Federação em Ação nº39

10Federação em Ação – ago I set de 2013

gEral

Comerciantes continuam cautelosos quanto às condições atuaise às perspectivas dos negócios para os próximos meses, mas estãomenos pessimistas que no mês passado

sondagem da Fgv mostra ComérCiomenos pessimista em agosto

A constatação é fruto da pesquisa “Sondagem do Comér-cio”, realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Para a entidade, passados os efeitos negativos dos protestos pelo país, o resultado do levantamento sinaliza acelera-ção da atividade do setor neste terceiro trimestre.

“Em linhas gerais, os indicadores da Sondagem do Co-mércio - que haviam traçado um quadro desfavorável em julho - sugerem uma evolução favorável em agos-to, com destaque para os segmentos integrantes do

varejo restrito. O resultado geral da pesquisa indica que o setor opera em ritmo de atividade moderado, com possibilidade de aceleração ao longo do terceiro trimestre”, avalia a FGV, em nota.

A principal contribuição para amenizar a queda em agosto veio do indicador que mede o grau de satis-fação em relação ao momento atual, que havia caído fortemente em julho, sob influência das manifesta-ções populares.

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,5% no trimestre encerrado em agosto, ante queda de 4,6% em julho. No mês de agosto sozinho, houve alta de 0,8%, uma recuperação considerável ante julho, quando houve queda de 7,7% na comparação com mesmos meses do ano passado.

Na média do trimestre encerrado em agosto, 16,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 23,1%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 19,4% e 22,7%, respectivamente.

Page 11: Federação em Ação nº39

11Federação em Ação – ago I set de 2013

As perspectivas em relação aos meses seguintes pouco se alteraram: a taxa interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE) passou de queda de 2,6% no trimestre em julho, para recuo de 2,5% em agosto. Apenas em agosto, houve piora. O indicador caiu 2,2% ante agosto de 2012. Em julho, o recuo havia sido de 1,6%.

Entre julho e agosto, considerando-se a compara-ção trimestral, o indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a leitura do Índice de Expectativas, ao repetir a queda de 3,3%. Já a taxa de variação do indicador que avalia a tendência dos negócios nos seis meses seguintes passou de baixa de 2,1% para recuo de 1,7%, no mesmo período.

No varejo restrito, a variação trimestral passou de queda 5,9% no trimestre findo em julho, para recuo de 4,0% em agosto. No conceito de varejo ampliado, a variação passou de queda de 4,7% para recuo de 3,6%, respectivamente, nos mesmos períodos. O desempenho do segmento de veículos, motos e peças segue menos favorável: as taxas de variação passaram de queda de 1,6% para recuo de 2,4%. Após quatro meses de melhora, o segmento de ma-terial para construção voltou a piorar em agosto, com variação trimestral passando de queda de 0,9% para recuo de 1,8%. Já no atacado, as taxas foram de que-da de 0,7% para baixa de 1,6%, respectivamente.

EnFraQuEcimEnto dE protEStoSmElHora conFiança

A melhora na confiança dos empresários de servi-ços, e a diminuição do ritmo da queda da confiança do empresariado de comércio observadas em agos-to, foram provocadas pela diminuição na frequência e na intensidade de manifestações no país — que derrubaram o humor dos empresários, dos dois se-tores, nos meses de junho e de julho.

Na prática, ao se aprofundar no detalhamento de sondagens de comércio e de serviços, dois seg-mentos que, juntos, representam quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB), é possível perceber que os números dos levantamentos sinalizam ati-vidade de fraca a moderada nas duas áreas para

o terceiro trimestre desse ano, ressaltaram econo-mistas do Ibre/FGV.

Os meses de junho, julho e agosto foram muito in-fluenciados pelo impacto sazonal dos protestos, de-talhou a coordenadora técnica da Sondagem de Ser-viços do Ibre/FGV, Renata Carvalho. Essa influência levou o Índice de Confiança de Serviços (ICS) a cair 6,4% em julho, quando as manifestações estavam ainda com intensidade expressiva. Entretanto, o fato de esse mês ter mostrado diminuição da intensidade e na quantidade de protestos pelo país, agora con-centrados mais em grandes metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo, acabou por contribuir para a alta de 4,3% no ICS de agosto, disse a especialista.

Apesar da alta, ao analisar os dados da sondagem de serviços do mesmo mês, usada para cálculo do ICS, é possível perceber sinais de que não houve uma recuperação sustentável no humor do empre-sariado desse setor, alertou a técnica. Renata co-mentou que o indicador de média móvel trimestral do ICS, usado para mensurar tendências, caiu 0,8% em agosto - um recuo menos intenso do que o ob-servado em julho (-2,4%), mas ainda assim a sexta retração consecutiva; e insuficiente para reverter trajetória declinante de confiança do índice, obser-vada desde o final do ano passado.

Ao observar o desempenho de segmentos de servi-ços pesquisados no âmbito do ICS, ela detalhou que, do total de 31 atividades de serviços pesquisadas em julho, 23 experimentaram queda na confiança, ou 74% do total. Em agosto, sete das 31 pesquisa-das tiveram aumento na confiança, e recuperaram retração observada em julho. Embora 16 atividades pesquisadas tenham mostrado avanço na confian-ça, em agosto, o resultado foi insuficiente para se recuperar da queda registrada no mês passado.

Vários fatores explicam esse cenário. Desacelera-ções no ritmo de abertura de vagas no mercado de trabalho, e no crescimento da massa salarial, alia-dos ao já elevado patamar de endividamento das famílias são desestímulos a expansões de demanda no mercado interno - cuja trajetória influencia dire-tamente a atividade na economia de serviços.

Fonte: Valor Econômico com adaptações

Page 12: Federação em Ação nº39

12Federação em Ação – ago I set de 2013

Motivados pela busca de preços mais baratos na inter-net, os consumidores brasileiros fizeram o faturamento do comércio eletrônico nacional avançar 24% no primei-ro semestre sobre igual período de 2012, chegando a R$ 12,74 bilhões.

Segundo dados divulgados no mês de agosto pela E-bit, empresa especializada em informações sobre o setor, o número de pedidos subiu 20% na comparação anual, para 35,54 milhões de pedidos, enquanto o ticket médio cresceu 4%, atingindo R$ 359,49.

O diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, afirmou que a dete-rioração do cenário econômico levou os consumidores a adotarem uma postura mais cautelosa nas compras, prio-rizando facilidades de parcelamento e ofertas de preços mais baixos, características próprias do comércio online.

Segundo dados divulgados também no mês de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas totais no varejo subiram 3% na primeira meta-de do ano - oito vezes menos que as compras fechadas pela web no mesmo período.

“A internet tem uma dinâmica bastante diferente, pauta-da pela entrada de novos consumidores e a possibilidade

de comparar preços”, afirmou Guasti, acrescentando que as compras online representam 3,5% a 4% das vendas de todo o varejo atualmente, podendo chegar a 8% a 10% – percentual apresentado nos Estados Unidos – num prazo de três a sete anos.

O crescimento mostrado no semestre reforça as previsões positivas da E-bit para o acumulado do ano, que foram mantidas. A expectativa é que o faturamento de 2013 chegue a R$ 28 bilhões, alta de 25% sobre o ano passado.

Fonte: Portal IG

Cenário econômico levou consumidores a serem mais cautelososnas compras, priorizando facilidades de parcelamento e ofertasde preços mais baixos

vendas pela internet CresCem24% no primeiro semestre

gEral

Page 13: Federação em Ação nº39

13Federação em Ação – ago I set de 2013

Habitar a web é fundamental para a sobrevivência e continuidade dos negócios, entretanto, é preciso conhecer bem esse universo de possibilidades, ten-dências, os consumidores e suas exigências. Essa foi a tônica do Seminário de Comércio, Negócios Eletrô-nicos e Meios de Pagamento – ECOM 2013. Em sua terceira edição, o evento teve por objetivo o compar-tilhamento de informações e boas práticas para os interessados nessa possibilidade de negócios.

Em Minas, o ECOM 2013 foi viabilizado por meio de uma parceria entre a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a FCDL-MG, e reuniu mais de 850 participantes em um hotel no centro da capital. Um dos destaques da programação deste ano foi a palestra do Consultor do Sebrae e especialista em marketing digital, Luciano Rego, que alertou as mi-cro e pequenas empresas sobre a importância do planejamento. “Antes de entrar na internet é pre-

ciso estudar o que se vai fazer lá. É preciso definir, por exemplo, se vai ter uma loja virtual, blog, se vai usar as mídias sociais, e, principalmente, como será gerado conteúdo”, alertou.

Na parte da manhã, as palestras contemplaram, de modo geral, questões relativas ao comércio eletrôni-co, oportunidades e tecnologias disponíveis. À tar-de, além das palestras, um debate com especialistas e a participação do público, fechou a programação. Também foi possível tirar dúvidas com consultores que orientaram os interessados em como aproveitar a web para fazer mais negócios e vender melhor.

road SHow

Além de Belo Horizonte, outras 14 cidades brasileiras também sediaram o ECOM 2013, entre elas 12 capitais escolhidas estrategicamente por serem as mesmas que irão sediar a Copa do Mundo em 2014. As outras duas cidades são Florianópolis e Belém.

Em sua terceira edição, ECOM 2013 reforçou por meio de suaprogramação, a importância de conhecer o ambiente virtual e, principalmente planejar antes de ter um negócio na web

ComérCio eletrôniCo exige planeJamento

Divu

lgaç

ão/F

CDL-

MG

Page 14: Federação em Ação nº39

14Federação em Ação – ago I set de 2013

Em Belo Horizonte, Bauru (SP) e Campo Grande (MS) as agências especializadas no atendimento ao segmento já estão funcionando

BanCo do Brasil Cria agênCias exClusivaspara atender pequeno empresÁrio

gEral

Page 15: Federação em Ação nº39

15Federação em Ação – ago I set de 2013

Um espaço para negócios com atendimento exclu-sivo ao micro e pequeno empresário. Essa é a nova proposta do Banco do Brasil (BB) para o segmento. Além de Belo Horizonte, Bauru e Campo Grande, outras cidades estão na rota do banco. A previsão é que Vitória (ES), Teresina (PI) e alguns municí-pios no Estado de São Paulo também tenham a agência funcionando.

De acordo com Wagner Fonseca de Lacerda Bernar-des, gerente de Negócios, Mercado e Pessoa Jurí-dica do Banco do Brasil, a instituição sempre deu muita atenção ao segmento de micro e pequenas empresas por reconhecê-las como um dos princi-pais pilares da economia brasileira, tanto pela sua capacidade de produção e de geração de emprego, quanto pela quantidade de estabelecimentos dis-tribuídos geograficamente.

“Os resultados das MPEs têm sido favorecidos pelo crescimento sustentável do mercado de trabalho, ampliação da renda, melhora no ambiente de ne-gócios e aumento da capacidade produtiva do País. Dessa forma, as estratégias de canais de atendi-mento do Banco direcionam para que as agências deixem de ser um local voltado exclusivamente para a realização de transações e se tornem, cada vez mais, um ambiente de relacionamento, focado na consultoria financeira e na realização de negó-cios com gerentes treinados para oferecer soluções adequadas e prestar assessoria aos clientes”, ex-plica Bernardes.

conForto, privacidadE E convEniência

O BB criou as Agências Especializadas MPEs como forma de atender ao segmento, e por isso, propôs mudanças no ambiente e prestação dos serviços, de modo a ofere-cer mais conforto, privacidade e conveniência.

As novas agências contam ainda com espaços de relacionamento para ações de educação financeira, treinamentos, reuniões com clientes e entidades representativas, além de um módulo de conectivi-dade para a disponibilização de computadores que possibilitem orientações sobre as soluções eletrô-nicas do BB, conforme explicou o gerente do banco. Os funcionários também são treinados para esse atendimento especializado.

EXpanSão

Em Minas Gerais no ano de 2012, o Banco apresentou um crescimento de R$ 800 mi-lhões e neste 1º semestre de 2013, R$ 1 bi-lhão, sendo R$ 750 mil, no último trimestre, em créditos para empresa, o que mostra a aceleração da atividade ica.

Com informações Folha.com

No ano passado, segundo dados do BB, a carteira de crédito no segmento das micro e pequenas empresas avançou 30,7% em 2012 ante o ano anterior. A expansão na carteira total foi de 24,9%.

Segundo dados fornecidos pelo Sebrae, o Banco do Brasil mostrou a segunda maior evolução no volume de crédito emprestado aos pequenos negócios em 2012. A Caixa teve o maior avanço, de 103%.

Já os bancos privados tiveram expansão menor. O valor emprestado por Santander e Bradesco cresceu 14,5% e 10,7%, respec-tivamente. A carteira do Itaú Unibanco para esse segmento recuou 1,6% no período. Os bancos têm critérios distintos para definir um pequeno negócio.

O BNDES, no primeiro trimestre deste ano, teve desembolso recorde para as micro, pe-quenas e médias empresas, de R$ 15,1 bi-lhões, 50% mais do que nos três primeiros meses de 2012. O valor concedido a essas empresas representou 40% dos desembol-sos totais do banco.

2012 2013800 milhões 1 bilhão (1º semestre)

Page 16: Federação em Ação nº39

16Federação em Ação – ago I set de 2013

cndl

Após quatro meses consecutivos em trajetória de desaceleração, a inadimplência do consumidor brasi-leiro no comércio apresentou crescimento de +0,72% em agosto de 2013, na base de comparação com agosto do ano passado. Os dados são do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL). O indicador leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados por todo o Brasil.

Ainda que os números de agosto sinalizem uma inter-rupção da trajetória em declínio da inadimplência, os economistas do SPC classificam a alta de +0,72% como moderada. A projeção dos especialistas da entidade é que a inadimplência registre novas altas pelos próxi-mos meses e comece a recuar com a proximidade das

festas de final de ano, período em que tradicional-mente há maior recuperação de crédito.

Quando comparada com julho, a taxa de inadimplência, que mede o atraso de pagamentos superiores a 90 dias, ficou um pouco maior e avançou +1,34%. No acumulado dos oito primeiros meses de 2013, comparando com igual período do ano passado – de janeiro a agosto de 2012 – a inclusão de novos consumidores no cadastro de inadimplentes do SPC cresceu +4,64%.

Vendas a prazo retraem -0,62%, a primeira vez em 20 meses.Para SPC e CNDL, o brasileiro está no limite do endividamentoe mais cauteloso para contrair crédito

inadimplênCia registra alta de +0,72%e vendas, a primeira queda do ano

Page 17: Federação em Ação nº39

17Federação em Ação – ago I set de 2013

Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, nos últimos anos a inadimplência do con-sumidor esteve muito associada ao crédito farto e à entrada de mais brasileiros no mercado de consumo. “Hoje, com a empregabilidade menos robusta e me-nores ganhos salariais, somados a perda da confian-ça do consumidor devido a fatores macroeconômicos desestabilizadores como juro mais alto, inflação ele-vada e dólar apreciado, é natural que haja um arre-fecimento na inadimplência, porque o consumo tam-bém acaba sendo inibido”, explica Pellizzaro Junior.

vEndaS a praZo

Em relação às consultas ao banco de dados do SPC Brasil , que refletem o nível de atividade no varejo para as compras parceladas, o mês de agosto registrou uma retração de -0,62% frente ao mesmo período de 2012. Embora as vendas no varejo venham em ritmo de desaceleração desde abril deste ano – período que coincide com a retomada do ciclo de aumento dos ju-ros por parte do Banco Central para conter a inflação fora da meta –, é a primeira vez em 20 meses que o varejo apresenta desempenho negativo.

Na avaliação de economistas do SPC Brasil, o brasileiro está com o ‘pé no freio’ quando o assunto é consu-mo. O principal fator responsável pela leve retração das vendas em agosto é a falta de confiança do consumidor, que tem evitado tomar crédito para não comprometer ainda mais o orçamento familiar com novas despesas.

Nesse sentido, o SPC Brasil e a CNDL também advertem que os lojistas e os bancos estão mais criteriosos para conceder crédito. “Estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de crédito por parte do varejista e uma maior cautela das famílias na hora de se endividar com compras a prazo”, revela Pellizzaro Junior.

A redução do poder de compra ocasionada pela inflação acima da meta oficial e o dólar apreciado, que também é fonte de pressão inflacionária para determinados pro-dutos, como os importados, são outros fatores a serem levados em conta, além da falta de planejamento finan-ceiro, ainda pouco comum entre as famílias brasileiras.

“Mesmo que a inflação esteja crescendo em patama-res menores, no acumulado do ano ela continua re-

lativamente alta. A inflação vem reduzindo o poder aquisitivo das pessoas, principalmente daquelas com menor renda. Por isso, as compras de produtos com mais valor agregado, que geralmente são parceladas, têm sido adiadas”, explica o presidente da CNDL.

Na comparação com julho, as vendas apresentaram uma variação positiva de +0,80% e no acumulado do ano, as vendas a prazo no comércio apresentam um aumento de +4,74%.

Pellizzaro Junior explica que o aumento no número de consultas na base de comparação mensal resulta do efeito calendário, influenciado, principalmente, pelo incremento nas vendas na semana do Dia dos Pais e das liquidações dos segmentos de vestuário e calça-dos, motivados pela mudança de estação.

rEcupEração dE crédito

O percentual de recuperação de crédito no varejo, que reflete o número de pessoas que ‘limparam o nome’ regularizando dívidas em atraso, registrou baixa de -0,95% em agosto de 2013 sobre o mesmo mês do ano passado. Em relação a julho, o cancelamento de registros de inadimplência também caiu e apresentou um encolhimento de -0,33%. No acumulado do ano, contudo, o número de consumidores que saldaram dí-vidas em atraso e voltaram a ter crédito no mercado é positivo e cresceu +3,38%, segundo o indicador do SPC Brasil.

Na avaliação de Pellizzaro Junior, o levantamento de-monstra que o comprometimento da renda da popu-lação para quitar dívidas, somados ao encarecimento do crédito e a permanência da inflação em patamares elevados, dificultaram a renegociação de dívidas em agosto.

“A inflação reduz a capacidade de pagamento dos consumidores à medida que possui um efeito corro-sivo sobre a renda, fazendo com que se torne mais difícil o pagamento destas dívidas. No entanto, no acumulado do ano, o número é positivo e a proje-ção é fecharmos o ano com uma quantidade maior de pessoas que deixaram a condição de inadimplentes”, avalia Pellizzaro Junior.

Fonte: SPC Brasil e CNDL

Page 18: Federação em Ação nº39

18Federação em Ação – ago I set de 2013

Ao lado de José César da Costa, outros homenageados como o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, orador oficial da solenidade

presidente da FCdl-mg é agraCiadoCom medalha JusCelino KuBitsCheK

movimEnto lojiSta

Foto

s: D

ivul

gaçã

o/FC

DL-M

G

Page 19: Federação em Ação nº39

19Federação em Ação – ago I set de 2013

Valorizar a trajetória de personalidades e instituições que prestam ou tenham prestado serviços relevantes à sociedade, contribuindo para o crescimento de ins-tituições políticas e governamentais de Diamantina, de Minas Gerais e do Brasil. Esse é o objetivo da Medalha Presidente Juscelino Kubitschek.

Criada pela Lei nº 11.902, de 5 de setembro de 1995, a honraria foi entregue pela primeira vez em 1996. Anualmente a medalha é entregue a um seleto grupo no dia 12 de setembro, data que coincide com o nas-cimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek.

Os homenageados são escolhidos criteriosamente por um conselho formado por representantes da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tribunal de Justiça, Secretaria de Estado de Cultura, prefeitura de Diamantina, da Casa de Juscelino, Instituto JK e familiares do ex-presidente.

Entre os 120 agraciados com a Medalha, neste ano, estavam o governador do Estado de São Paulo, Ge-raldo Alckmin; o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), João Augusto Ribeiro Nar-des; o Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, e o Seminário Arquidiocesano Sagrado Co-ração de Jesus de Diamantina, local onde o ex-presi-dente Juscelino Kubitschek estudou.

Além de reverenciar Kubistchek, este ano a ceri-mônia de entrega da medalha rendeu homenagens também aos filhos desconhecidos, mas não menos importantes da cidade.

O fundo de palco da solenidade da Medalha JK teve o rosto do ex-presidente montado em forma de mo-saico, onde foram utilizadas fotos de cerca de 200 moradores de Diamantina.

Page 20: Federação em Ação nº39

20Federação em Ação – ago I set de 2013

movimEnto lojiSta

Minas Gerais tem se destacado no mercado brasileiro de franchising e o desenvolvimento das cidades de pequeno e médio porte do interior no Estado vem contribuindo para alavancar o setor. Os negócios em funcionamento no interior são responsáveis por 14% do faturamento do franchising em Minas.

Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que Minas Gerais é sede de 145 marcas de franquias, das quais 51 redes são associadas à ABF

e 18 delas nascidas em cidades do interior. Destas redes, 22,2% atuam no segmento de alimentação, 16,7% no de educação e treinamento e outras 16,7% no segmento de vestuário.

“Chama a atenção a variedade de negócios que sur-gem no interior e se expandem para o restante do Estado e até mesmo do país. A Região Metropolita-na de Belo Horizonte é a mais representativa para o franchising no Estado, mas as cidades pólo do inte-

Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Montes Claros,Governador Valadares e regiões como o Vale do Açoe o Sul de Minas atraem cada dia mais investidores

FranChising em minas gerais: Cidades do interior respondem por 14% do Faturamento estadual

Page 21: Federação em Ação nº39

21Federação em Ação – ago I set de 2013

rior têm demonstrado vigor econômico para puxar o crescimento do setor em Minas”, afirma o diretor Regional da ABF, Aristides Newton.

Cidades como Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Mon-tes Claros, Governador Valadares e regiões como o Vale do Aço e o Sul de Minas atraem cada dia mais investidores. Em 2012, a região do Triângulo Mineiro teve uma participação de 12,7% no mercado estadu-al e Uberlândia se destaca como o município com o maior número de unidades franqueadas em operação, depois da capital. A cidade reúne 7% das unidades franqueadas do Estado. O setor de alimentação repre-senta 24% dessas unidades, seguido pelo segmento de beleza, saúde e produtos naturais (14% das uni-dades) e pelos de educação e treinamento e por ne-gócios, serviços e conveniência, ambos com 12% de participação entre as lojas de franquias de Uberlândia.

Até o final de 2012, havia no Brasil 2.426 redes de franquias e o número de unidades somava 104.543. Desse total, 4.433 unidades de franquias estão em Minas, 30% delas em Belo Horizonte e região e 70% no interior. “Minas é o Estado com mais municípios do país e o segundo mais populoso. Existe um po-tencial enorme para o franchising no Estado, e com investimento em capacitação e conhecimento de mercado, os empreendedores mineiros terão retorno garantido”, afirma Aristides Newton.

EXpEctativaS Em 2012, o setor de franquias somou R$ 103,291 mi-lhões em faturamento nacional. Minas, que cresceu 18% no último ano, mais que a média do restante do país, foi responsável por 3,5% desde total.

Para 2013, a Associação Brasileira de Franchising pro-jeta um crescimento de 14% no faturamento nacional do setor, com um aumento de 10% no número de redes e também de 10% em novas unidades. O setor de franchising também deve ser o responsável pela geração de milhares de postos de emprego em todo o Brasil, com cerca de 11% mais vagas abertas este ano, em relação a 2012.

As expectativas para o mercado nacional são exce-lentes e Minas não vai ficar atrás, garante o diretor Regional Aristides Newton. “Continuamos numa es-

calada positiva no Estado, com previsão de manter o crescimento de 18% em 2013. E para os próximos anos estão previstas a abertura de dezenas de sho-ppings centers em cidades de médio porte, que são espaços propícios para o surgimento e a expansão de marcas”, afirma.

o FrancHiSing Em minaS gEraiS

• 2013 a expectativa é que o setor em Minas mantenha o crescimento de 18% em fatura-mento e 10% em novas redes e a geração de cerca de 10 mil novos empregos

145Número de

marcas

13,7%

Evolução no número deunidades franqueadas

22,9%

Evolução de

no número de redes

3.5bilhões

Faturamento de

crescimento 18%superior ao de 2011

4.433Unidades franqueadas

em Minas

3ªMinasocupa a

posição nacional emnúmero de unidades

Page 22: Federação em Ação nº39

22Federação em Ação – ago I set de 2013

Muitos dirigentes lojistas acreditam que a estabilidade no mercado de trabalho e o aumento dos rendimentos dos trabalhadores são fatores que devem alavancar o consumo. Já para Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil, a ascensão do dólar e a inflação em alta funcionarão como um freio sobre as vendas do comércio na data

vendas no dia das CrianÇas podemsurpreender ComerCiantes

movimEnto lojiSta

O cenário é de cautela, mas ao mesmo tempo de boas expectativas quando o assunto é a projeção de ven-das para o Dia das Crianças. De acordo com a Con-federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as vendas na data devem apresentar crescimento de 4% em relação a igual período do ano passado, número considerado o pior desempenho na comparação com os resultados dos últimos anos.

A ascensão do dólar e a inflação em alta funciona-rão, na avaliação da entidade, como dois fatores que devem exercer grande influência sobre as vendas do comércio. “Se os pais gastavam R$ 100 no presente do filho, talvez a solução deste ano seja optar por um brinquedo um pouco mais barato”, esclareceu o presi-dente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Como o mix de produtos infantis vem se transfor-mando e, além dos tradicionais brinquedos, pro-dutos eletrônicos, como smartphones, notebooks e tablets também estão na lista de desejos dos peque-ninos, presentear a criançada pode ficar mais caro. De acordo com o presidente da FCDL-MG, José César da Costa, essa variação nos preços pode ser expli-cada pela alta do dólar que influencia diretamente os valores dos artigos eletrônicos já que estes são cotados na moeda estrangeira ou têm componentes cotados nela.

data dEvE movimEntar r$ 2,24 bilHÕESEm bElo HoriZontE

Importante data para o comércio, o Dia das Crianças já ocupa posição de destaque dentre as datas come-morativas para o varejo. A expectativa da Câmara de

Page 23: Federação em Ação nº39

23Federação em Ação – ago I set de 2013

Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) é de crescimento entre 2,5% a 3,5% em relação ao mesmo período de 2012. A data que serve como sinalização de termômetro de vendas para o final do ano deve movimentar entre R$ 2,21 a R$ 2,24 bilhões no setor de comércio e serviços de Belo Horizonte.

De acordo com a economista da CDL/BH, Iracy Pimen-ta, as projeções são otimistas devido à estabilidade no mercado de trabalho e o aumento dos rendimentos dos trabalhadores, fatores que acabam alavancando o consumo. “Além disso, o forte apelo deve colaborar para o bom desempenho do comércio, uma vez que os consumidores não deixam a data passar em branco”, ressaltou Iracy.

Produtos tradicionais como bonecas, brinquedos edu-cativos, carrinhos, jogos e quebra cabeças continuarão sendo bastante procurados, de acordo com a economis-ta da CDL/BH. Brinquedos relacionados a filmes e seria-dos do momento, videogames, bicicletas e eletrônicos também serão muito demandados. “Outros setores que deverão ser impulsionados por esta data são os de con-fecção e calçados e o ramo de livros infantis”, explicou.

cdl montES claroS projEta aumEnto naS vEndaS

Depois do Dia dos Pais, período em que o comércio registrou bom desempenho, as atenções se voltam para o Dia das Crianças. A expectativa de vendas gira em torno dos 10% em Montes Claros, de acor-do com a CDL do município. Depois de mais esta data comemorativa, inicia-se a reposição de es-toques visando o incremento nas vendas para o final do ano.

Para o presidente da CDL, Gilberto Eleutério, ape-sar da retração neste período, a expectativa é que o setor reaja, já que as pessoas devem manter a tradição de presentear as crianças pela passagem de seu dia.

O dirigente lojista salienta ainda, que os preços pra-ticados são acessíveis aos consumidores, além da oferta de bons produtos, somados aos prazos, que também fazem a diferença. Assim, de acordo com Gilberto Eleutério, este é um bom percentual, que deve atender às necessidades dos lojistas em se tratando do Dia das Crianças.

Gilberto Eleutério alerta também para a importância do SPC como ferramenta eficaz como forma de garan-tir a segurança nas vendas e o combate à inadimplên-cia. “O comerciante não deve, em hipótese alguma, conceder crédito sem consultar o SPC, de modo a evi-tar dores de cabeça mais adiante. A consulta sobre o futuro cliente é feita de forma simples e rápida”, destacou Eleutério.

cdl ubErlândia prEvê boa EXpEctativadE vEndaS para o dia daS criançaS

A entidade realizou no mês de setembro pesquisa de intenção de vendas e compras para o Dia das Crianças. Realizado com mais de cem lojistas e consumidores, o levantamento revelou que a maioria dos entrevistados (85%) espera um crescimento nas vendas no Dia das Crianças 2013, sendo que deste total, 32% esperam um crescimento de até 5%, com a maior parte das vendas sendo os brinquedos (37%) e roupas (22%).

Em relação à forma de recebimento, 59% acreditam que o meio de pagamento mais utilizado será car-tão de crédito. A amostragem feita com os lojistas também apontou que 25 % dos entrevistados devem utilizar a internet como meio de divulgação de suas ofertas e que 56% realizarão promoções, sendo o des-conto o meio mais utilizado (33 %).

A pesquisa de expectativa de vendas por sua vez, foi condizente com a de compras. Do total de entrevista-dos, 83% disseram que não vão deixar a data passar em branco. Em relação ao local e forma de pagamento, 37% das pessoas consultadas comprarão os presentes no comércio formal (Centro) e 46% utilizarão o dinheiro como forma de pagamento. De acordo com os consu-midores os presentes não devem passar de R$ 100,00.

Segundo o presidente da CDL Uberlândia, Celso Vile-la, o comércio está otimista para o Dia das crianças, haja vista que o impacto do câmbio sobre os brin-quedos não foi afetado pela recente alta da moeda americana. “Estamos quase no fim do ano, quando a maioria das pessoas está com as contas equilibradas, por causa disso, eu acredito que a data não deve decepcionar. E se o consumidor tiver com o nome inadimplente ele deve, a partir dos próximos dias, buscar limpá-lo pensando nas compras para a crian-çada”, destaca Celso Vilela.

Page 24: Federação em Ação nº39

24Federação em Ação – ago I set de 2013

No dia 20 de agosto a presidente Dilma Rousseff anunciou,em São João del Rei, o aporte de R$ 1,6 bi destinados ainvestimentos em requalificação, obras de infraestruturaurbana e recuperação do patrimônio

mais reCursos para as Cidades históriCas,mais desenvolvimento para o ComérCio

movimEnto lojiSta

Foto

s: R

osi A

mer

ican

o/CD

L AC

I del

Rei

Page 25: Federação em Ação nº39

25Federação em Ação – ago I set de 2013

“Conhecer, respeitar e preservar o passado é requisito para construirmos nosso futuro como nação demo-crática e civilizada e como nação capaz de se erguer com seus próprios pés. Nós precisamos investir na preservação das nossas cidades históricas porque es-tamos investindo em nós mesmos”. Essa foi a fala da presidente Dilma Rousseff durante sua visita à cidade histórica de São João del Rei, no dia 20 de agosto.

Conforme informou Dilma, os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão destina-dos a 44 cidades históricas de 20 estados. Em Minas, além da própria São João del Rei, também estão na lista Belo Horizonte, Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará e Serro, que juntas vão receber R$ 216 milhões ao todo para obras do PAC.

As ações de requalificação e obras de infraestrutura ur-bana, recuperação de monumentos, sítios históricos e patrimônio, devem ser desenvolvidas nos próximos três anos. Ainda de acordo com a presidente, 119 projetos do PAC nas 44 cidades históricas brasileiras já estão prontos e licitados, esperando apenas a liberação dos recursos. Ao todo, 425 prédios serão revitalizados. Estas são as obras mais importantes dentro do programa.

A presidente também anunciou a abertura de linhas de crédito no total de R$ 300 milhões para donos de imóveis tombados em cidades históricas que queiram revitalizar o prédio de acordo com as normas do tom-bamento. A intenção do governo é garantir que as ci-dades se tornem polos turísticos, o que deve garantir emprego e renda para a população.

outraS obraS

Dilma Rousseff anunciou também que os municípios pe-quenos, de até 50 mil habitantes, vão receber um kit para revitalização e construção de estradas e vias para escoamento de produtos e trânsito da população. Estas cidades vão receber um caminhão-caçamba grande, uma retroescavadeira e uma motoniveladora. O conjunto tem valor de mercado de R$ 1 milhão, e os prefeitos os re-ceberão para a cidade como doação do governo federal.

dESEnvolvimEnto do comércio

De acordo com o presidente da CDL e ACI del-Rei, João Afonso Faria, as cidades históricas mineiras têm como

atrativo turístico principal os seus monumentos e ar-quitetura, por isso, a restauração e preservação perma-nente desse acervo é sem dúvida, da maior importân-cia e base econômica de sustentabilidade para maioria delas: “mantê-las em bom estado de conservação é pri-mordial para alavancar toda uma estrutura de negócios. O fato do governo federal ter finalmente se sensibiliza-do, através do PAC das Cidades Históricas vem trazer alento e esperança de um futuro promissor nas cidades contempladas”, destacou o dirigente lojista.

autoridadES

Participaram da cerimônia o vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, o ministro de Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o prefeito de São João Del Rei, Professor Helvécio, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e outras autoridades políticas e prefeitos da região.

Page 26: Federação em Ação nº39

26Federação em Ação – ago I set de 2013

Oportunidade tem por objetivo preparar jovenspara o mercado de trabalho e seus desafios

Cdl Betim Firma parCeria eviaBiliza adolesCente aprendiz

movimEnto lojiSta

Page 27: Federação em Ação nº39

27Federação em Ação – ago I set de 2013

Auxiliar em Comércio e Serviços, Assistente de Logís-tica e Auxiliar Administrativo. Estas são algumas fun-ções que os jovens profissionais de Betim, em busca do primeiro emprego, podem executar. Recentemente, a CDL do município firmou uma parceria importante com a Missão Ramacrisna para a qualificação de ado-lescentes betinenses, com idade entre 14 e 24 anos, que, além de aprenderem uma função profissional, poderão contribuir na renda familiar.

Todos os participantes são contratados por empre-sas associadas à CDL Betim enquadradas na lei da aprendizagem, que rege o número especificado de 5% a 15% aprendizes por estabelecimento. Esse percentual é calculado sobre o total de empregados cujas funções demandam formação profissional, ca-bendo ao empregador, dentro dos limites fixados, contratar o número de aprendizes que melhor aten-der às suas necessidades. A oportunidade também se estende àquelas empresas que, mesmo não es-tando em regime de cotas pela lei, deseja trabalhar com jovens aprendizes.

Além da jornada de trabalho, que pode ser de quatro ou seis horas diárias, o jovem aprendiz tem um dia de carga horária teórica semanal que também contribui para seu aperfeiçoamento. A remuneração varia em torno de R$ 318,26 ou R$ 477,39, para jornadas diárias de quatro ou seis horas, respectivamente. A duração é de 11, 16 ou 24 meses. A Ramacrisna assina a car-teira de trabalho, recebendo das empresas uma taxa mensal de R$ 195 por aprendiz acolhido (valor para associadas à CDL Betim). O FGTS é de 2%. Já o INSS é recolhido normalmente e o jovem aprendiz de profis-sional tem direito a 30 dias de férias por ano.

Não há despesas com recrutamento e seleção, que são feitos pela Ramacrisna. A instituição procura ainda direcionar os adolescentes a empresas no entorno de suas residências. Vale ressaltar que a iniciativa sócio profissional também contempla as cidades de Bruma-dinho, Contagem, Esmeraldas, Igarapé, Itaúna, Juatuba, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas e Sarzedo.

“A CDL Betim tem muita satisfação em ser parceira da Missão Ramacrisna e mediar a participação de seus filiados em um programa social e profissional tão va-lioso para Betim e região”, destacou o presidente da CDL, José Barboza. Já a vice-presidente da Missão Ra-macrisna, Solange Bottaro, destacou a representativi-dade da entidade de classe e importância da parceria para o projeto: “muitos adolescentes e jovens estão em situação de risco social e, com o programa, Be-tim pode até mesmo ser referência na mobilização em prol da inserção desses jovens no mercado de tra-balho, o que pode refletir na redução dos índices de violência na região. Com a parceria da CDL Betim, o impacto do programa em toda a cidade será muito maior”, destacou a vice-presidente.

a miSSão ramacriSna

Uma instituição social sem fins lucrativos, a Missão Ramacrisna foi criada há 54 anos com o objetivo de prestar assistência social, acesso à educação, profissionalização, cultura, lazer e esportes a crian-ças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Betim.

Outras informações pelo telefone (31) 3438-5500 ou [email protected]

Foto

s: S

amue

l Bar

bosa

/CDL

Bet

im

Page 28: Federação em Ação nº39

28Federação em Ação – ago I set de 2013

Rede de Comerciantes Protegidos vem se apresentando comouma articulação viável de lojistas com a Polícia Militar

movimento loJista mineiro unidoem prol da seguranÇa no ComérCio

movimEnto lojiSta

Page 29: Federação em Ação nº39

29Federação em Ação – ago I set de 2013

Depois da Rede de Vizinhos Protegidos, uma parceria de comunidades com a Polícia Militar pela segurança nos bairros, agora, comerciantes de diversos municí-pios também estão articulados em prol dessa causa. Recentemente, algumas CDLs mineiras firmaram par-ceria com a PM para a efetivação da Rede de Comer-ciantes Protegidos. O objetivo é criar uma comuni-cação mais próxima com a polícia, desenvolvendo atividades que compreendam estratégias bem orga-nizadas, de fácil execução e baixo custo para reforçar a presença da Polícia Militar junto aos estabeleci-mentos comerciais.

O movimento lojista de Contagem, por exemplo, já está mobilizado. No mês de agosto, comerciantes do bairro Eldorado e região reuniram-se no auditó-rio da CDL com representantes da PM para discu-tir sobre a implantação da Rede de Comerciantes Protegidos. Conforme explicaram os participantes, a intenção é que a formação de grupos entre comer-ciantes vizinhos contribua para tornar o serviço da Polícia Militar mais eficaz e, principalmente, dimi-nuir o índice de criminalidade.

De acordo com o presidente da CDL Contagem, Frank Sinatra Santos Chaves, a entidade pretende desenvol-ver ainda um projeto para organização imediata de um Ciclo de Debates sobre Segurança no município de Contagem, com o envolvimento de autoridades esta-duais, municipais, civis e militares.

pontE nova também adErE à iniciativa

Com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade e garantir mais segurança aos empresários de Ponte Nova, a CDL e ACIP em parceria com a 21ª Companhia Independente da Polícia Militar de Minas Gerais tam-bém lançaram a “Rede de Comerciantes Protegidos”. No município, a iniciativa vai funcionar a partir do en-caminhamento de mensagens com informações como o perfil de infratores otimizando a prevenção crimi-nal com a devida participação comunitária aos núme-ros de telefones celulares cadastrados. Nos casos de ocorrência de crimes no estabelecimento comercial, o comerciante fará contato com a Polícia Militar via 190 e as informações serão repassadas para toda a rede, fazendo com que estas possam ser difundidas e os autores capturados.

dadoS da criminalidadE Em pontE nova

Os números mostram que o município vem sofrendo com furtos e roubos em lojas. Nos dois últimos anos, por exemplo, foram registrados 53 furtos a estabelecimentos comerciais localizados apenas no bairro Palmeiras em 2011 e 2012. Outros bairros também registraram furtos em empresas, entre eles: Centro Histórico (18), Guara-piranga (8), Triângulo Velho (7) e Santo Antônio (6). Há também casos de roubos consumados a estabelecimen-tos comerciais em 2011 e 2012. Os dois bairros com mais casos foram: Palmeiras (14) e Guarapiranga (6). Segundo a PM, é preciso fomentar em cada cidadão o sentimento de participação solidária e voluntária, onde cada pessoa passaria a ser uma “Câmera Viva” e, consequentemente, subsidiaria a Polícia com in-formações referentes úteis. A rede, no entanto, é apenas uma das dicas passadas pela PM, que sugere também a instalação de câmeras de vigilância para identificação dos criminosos. Uma câmera pode cap-turar a fachada de mais de uma loja, diminuindo o custo para os lojistas.

Divu

lgaç

ão/C

DL C

onta

gem

Divu

lgaç

ão/C

DL P

onte

Nov

a

Page 30: Federação em Ação nº39

30Federação em Ação – ago I set de 2013

capa

Favorável às manifestações pacíficas contra a corrupção eem prol de necessidades sociais básicas, como educação,saúde, infraestrutura e segurança de qualidade, movimentolojista também destacou suas prioridades

Congresso mantém veto presidenCialà multa do Fgts e deCepCiona ComérCio

Nas galerias do Legislativo, dezenas de manifestan-tes contrários à manutenção da multa do FGTS re-vezavam vaias e aplausos para pressionar os par-lamentares a derrubar o veto presidencial na noite do dia 17 de setembro. Apesar disso e de outras mobilizações articuladas pelo movimento lojista, o Congresso manteve o veto presidencial.

O resultado da votação mantém a cobrança da multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tem-po de Serviço (FGTS), paga pelos empregadores em demissões sem justa causa. Foram apurados 40 vo-tos favoráveis à manutenção da multa, 29 a favor da derrubada do veto presidencial e extinção da multa, e quatro votos brancos também foram computados.

Page 31: Federação em Ação nº39

31Federação em Ação – ago I set de 2013

Para que o veto fosse derrubado, conforme esperava o movimento lojista, eram necessários ao menos 237 votos de deputados e outros 41 de senadores contrá-rios ao veto. A derrubada não poderia ocorrer caso uma das casas decidisse por manter o veto.

Se a maioria da Câmara, por exemplo, derruba um veto, mas no Senado o número de votos pela derrubada é in-ferior a 41, o veto é mantido. “Não podemos assegurar a decisão, mas o governo tem uma base mais estável e forte no Senado. É de se esperar que o resultado seja proporcionalmente mais favorável à manutenção dos vetos no Senado”, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) antes de conhecer o resultado final.

O líder da minoria na Câmara, Nelson Marchezan Jú-nior (PSDB-RS), afirmou quer era pouco provável a derrubada dos vetos justamente devido aos votos dos senadores. “No Senado, a presidente tem uma maioria mais expressiva. Além de que lá ela tem menos parlamentares para negociar. E esse cenário deve se repetir também em outras votações de ve-tos”, declarou.

nEgociação

Na tentativa de manter o veto que deu sobrevida à multa do FGTS, o governo federal havia enviado ao parlamento um projeto que prevê a devolução do di-nheiro da multa ao trabalhador demitido sem justa causa no momento em que ele se aposentar. O dinhei-ro, no entanto, só ficará disponível se o trabalhador não adquirir imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida.

Apesar de a proposta ter sido sugerida por uma das lideranças governistas, os líderes de PDT, PSB, PTB e PR advertiram ao Palácio do Planalto que estavam dis-postos a contrariar a orientação de Dilma para ajudar a oposição a derrubar o veto. O alerta foi dado aos mi-nistros Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde) em uma reunião realizada com a liderança do governo na Câmara.

Após reuniões das bancadas, o PT e o PMDB da Câma-ra decidiram votar pela manutenção do veto. O líder do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que liberou a bancada para votar como quisesse. Diante da resistência dos aliados, Ideli passou a tarde em um

périplo pelas bancadas governistas, tentando conven-cê-las a votar a favor do veto. Ela se reuniu separada-mente com os parlamentares de PDT, PTB e PSB.

Durante a votação, o líder do DEM na Câmara, deputa-do Ronaldo Caiado (GO) subiu à tribuna para defender que o veto fosse derrubado. Ele criticou o fato de a multa, criada para cobrir rombos nas contas do FGTS provocados pelos Planos Verão e Collor 1, em 1989 e 1990, ainda estar sendo cobrada mesmo já tendo cumprido o seu papel. “O fundo já foi completamente recomposto com a cobrança da multa. Vemos que há uma esperteza na tentativa de tentar manter algo que era para ser transitório”, disse o líder.

Líderes varejistas alegam que a multa é injusta e fragiliza o empregador, além de enfraquecer ainda mais a economia do país. “O Brasil está vivendo um cenário bastante delicado. Temos uma situação de estagnação econômica instalada e que vem afetan-do o varejo diretamente. Quedas nas vendas podem gerar demissões e aí que surge um dos maiores en-traves ao desenvolvimento do comércio no Brasil, a multa que fragiliza o lojista na hora em que ele pre-cisa dispensar um ou mais empregados”, destacou o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior.

Além desse veto, o Congresso Nacional manteve to-dos os vetos presidenciais a itens de sete propostas aprovadas anteriormente pelos parlamentares, con-forme informou a Secretaria Geral do Senado. Segun-do a Secretaria Geral do Congresso, votaram 73 dos 81 senadores e 455 dos 513 deputados.

rEpaSSE

Atualmente, a multa rende ao governo R$ 3,2 bilhões por ano. O Executivo alega que o dinheiro ajuda a financiar o programa Minha Casa, Minha Vida. A con-trapartida do Planalto para manter o veto foi elabo-rada a partir de uma sugestão do líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ). Em reunião com Dilma, o peemedebista sugeriu que o governo mantivesse indeterminadamente a cobrança da mul-ta, desde que o dinheiro fosse repassado aos traba-lhadores no momento da aposentadoria.

Com informações G1

Page 32: Federação em Ação nº39

32Federação em Ação – ago I set de 2013

caSoS dE SucESSo

A iniciativa que ganhou o nome de Rota 28 pretende promoverintegração política e econômica criando oportunidades e gerandonegócios para as cidades

Cdls araguari e uBerlândia lanÇamproJeto para transFormar o treCho queliga as Cidades em grande empreendimento

Idealizado pelo publicitário Paulo Fernando e apoia-do pelas CDLs Araguari e Uberlândia, bem como pelas prefeituras dos dois municípios, o projeto Rota 28 foi lançado no dia 28 de agosto no prédio da antiga es-tação ferroviária de Stevenson, localizada no trecho entre Araguari e Uberlândia.

O objetivo da ousada iniciativa é promover integração política e econômica criando oportunidades e gerando negócios para as duas cidades. Durante a apresen-tação do projeto, o prefeito de Uberlândia falou do processo de integração entre Araguari e Uberlândia e a importância de utilizar o espaço da Estação Ferroviá-ria Stevenson como um dos pontos turísticos. “Esse é apenas o começo. Nosso objetivo é gerar empregos e garantir novos atrativos da iniciativa privada, com ações do poder público, bem como retomar o trem como um ponto turístico gerando visibilidade e con-tribuindo para a consolidação do Rota 28”, adiantou Gilmar Machado.

De acordo com o presidente da CDL Uberlândia, Cel-so Vilela, este é um projeto pioneiro que vai trazer investimentos para a região e tem tudo para ser re-ferência em Minas e em todo o Brasil. “Esse proje-to vai aproximar as potencialidades dessas cidades,

mostrar grandeza desse trecho, valorizar empresas e criar mercado para outras situações. A nossa região é rica em topografia e pode acolher diversos proje-tos de moradia, negócios voltados para o ecoturismo, gastronomia, entre outros. Como entidade, temos que apoiar iniciativas como esta que vão mostrar grandeza do nosso Estado e despertar mercado para investido-res, já que o projeto traz todo o potencial econômico, sociocultural e turístico dos 28 quilômetros que ligam as duas cidades mineiras”, explicou Vilela.

De acordo com o dirigente lojista a previsão é que o projeto esteja implantado em até 10 anos. “Um dos próximos passos é criar o Instituto Rota 28, para via-bilizar a articulação política, captação e promoção do projeto”, adiantou o presidente da CDL Uberlândia.

parcEriaS

Para que seja viabilizado, o Rota 28 conta ainda com parcerias com o Governo Federal, Dnit e o Mi-nistério do Turismo, o Governo de Minas, e as en-tidades de classe G8 e G7, que contemplam CDL, ACIA, ACA, OAB, Aciub, Uberlândia Conselho de Ve-neráveis, Sindiia/Fiemg, Sindicato Rural, Sindcom, Sindivest e Sociedade Médica.

Page 33: Federação em Ação nº39

33Federação em Ação – ago I set de 2013

inSpiraçÕES

Uma referência aos 28 quilômetros que se-param as duas cidades, o projeto Rota 28 buscou inspirações em pelo menos duas ini-ciativas, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos (EUA), que exploram o turismo e a economia por conta da conexão entre cida-des distantes.

No Brasil, por exemplo, a utilização da es-trada de ferro entre as cidades mineiras de Tiradentes e São João Del Rei, criada em 1874, fez surgir o trecho de 12 quilômetros que é utilizado pelos turistas que viajam em busca do resgate histórico das centenárias locomotivas que percorrem a antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas.

Já nos Estados Unidos, a Rota 66 foi esta-belecida em 1926 e liga as cidades de Chi-cago a Santa Mônica, numa distância total de 3.755 km. Além de ser reconhecido pelo governo norte-americano pela importância cultural, histórica e turística, o trecho serviu de cenário para filmes como “Easy Rider” e “Bagdad Café”.

Page 34: Federação em Ação nº39

34Federação em Ação – ago I set de 2013

cdl Em Foco

Entre os produtos e serviços oferecidos atualmente pela entidade aos associados estão o SPC Consultas, SPC Registros, a assessoria jurídica, convênios e o S.O.S Cidadão

Cdl Caratinga: hÁ quase 40 anos atuando em prol dadeFesa dos interesses da Classe empresarial do muniCípio

Contribuir para o fortalecimento e valorização da classe empresarial. É orientada por esta missão que, a CDL Caratinga, uma entidade de classe sem fins lucrativos e de utilidade pública, atua em prol do empresariado do município.

Com quase 500 associados em Caratinga e região, a CDL acompanha de perto a atuação de cada segmen-to, promovendo eventos de capacitação e fechando novas parcerias para a oferta de produtos e serviços que beneficiem a classe lojista.

De acordo com o atual presidente da entidade, Jua-rez Junior da Silveira, hoje a CDL Caratinga tem a missão de fomentar e desenvolver a aproximação dos integrantes e dirigentes de empresas de varejo, estreitando o relacionamento e a colaboração recí-proca para o desenvolvimento e afirmação da clas-se. “Temos um clima propício à cooperação, troca de informações, ideias e ação conjunta do comércio lojista no plano comum das questões que lhe são de interesse”, destacou o dirigente lojista.

Quando o assunto são as principais metas traçadas pela CDL, Juarez Junior destaca que basicamente re-sume-se a ser uma entidade de referência, que sa-tisfaça as principais necessidades de seus associa-dos. “Queremos ser uma entidade inovadora, líder em produtos e serviços de apoio ao comércio lojis-ta de Caratinga e região, com princípios e padrões

elevados de qualidade e credibilidade, satisfazendo associados, clientes e a comunidade. Nossa meta é chegar ao final de 2014 com 600 associados. Juntos, manteremos a força do nosso comércio, que é o maior setor de economia de nosso município”, des-tacou o presidente da CDL.

• representatividade – Atuação na defesa dos interesses dos associados na esfera munici-pal, estadual e federal.

• policiamento – A CDL Caratinga participou ativamente da mobilização contra a violên-cia e pelo melhor policiamento de Caratinga. Muitas reuniões foram realizadas em seu estabelecimento para a criação da Rede de Comercio Protegido.

• presença – Os movimentos em defesa da ci-dade, ou que representem melhorias para a população, contam sempre com o apoio e participação da entidade.

• capacitação – CDL investe em treinamentos para associados e funcionários trazendo ofi-cinas, cursos e palestrantes de renome.

cdl caratinga

Page 35: Federação em Ação nº39

35Federação em Ação – ago I set de 2013

cdl jovEm

Jovens de Bh na luta por um país melhor

Com o tema “Brasil + 20: Ideias para um país melhor”, Belo Horizonte recebeu, no dia 2 de setembro, a quar-ta edição do Fórum Liberdade e Democracia. Criado com a proposta de fomentar a troca de experiências entre estudantes, formadores de opinião, empresários e autoridades, o evento tem se mostrado um impor-tante espaço de diálogo em torno de questões eco-nômicas, políticas e sociais do Estado, bem como as alternativas viáveis para os problemas que assolam o país. A partir delas, cada indivíduo exerce sua cidada-nia na sociedade para transformar o país.

Promovida pelo Instituto de Formação de Líderes (IFL), esta edição do evento contou com palestrantes como o governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anas-tasia; Vicente Falconi (Sócio Fundador da Falconi Con-sultoria); Sônia Hess (Presidente da Dudalina); Senador Cristovam Buarque; Diogo Costa (Mestre pela Columbia University e professor de Relações Internacionais do Ibmec-MG); Rodrigo Constantino (Economista e Presi-dente do Instituto Liberal); João Luiz Woerdnbarg Filho (Cantor e escritor conhecido como “Lobão”); José Júnior (Coordenador da ONG Afro Reggae); André Esteves (Pre-sidente do Banco de Investimento BTG Pactual) e Rodri-go Telles (Ex-diretor geral da Endeavor Brasil e diretor da Fundação Estudar).

De acordo com a presidente do Instituto de Formação de Líderes (IFL), Carolina Antunes, a ideia do evento sur-giu do Fórum da Liberdade – um dos maiores eventos de debates da América Latina, realizado pela primeira vez em Porto Alegre, em 1988, pelo Instituto de Estudos

Empresariais (IEE). “O Fórum Liberdade e Democracia chega a sua quarta edição e se consolida também em Minas Gerais, quando são propostas e debatidas pers-pectivas de sugestões viáveis para melhorar o Brasil nos ramos empresarial, econômico e político. Com o evento, pretendemos deixar o legado de luta em prol de Brasil melhor a partir da conscientização e atuação de cada cidadão”, destacou Carolina Antunes.

Em sua apresentação Anastasia destacou a importân-cia e o valor das novas ideias para o desenvolvimento do país. “O diálogo é fundamental para termos sem-pre o prestígio da democracia. Fico muito feliz de ver a plateia repleta de jovens, de pessoas que querem se formar, estudar e querem debater sem qualquer preconceito”, afirmou o governador.

o iFl

O Instituto de Formação de Líderes (IFL) é uma en-tidade integrada por jovens empreendedores, com idades que variam de 20 a 35 anos, dos mais varia-dos segmentos. Com capítulos em Belo Horizonte e São Paulo, o IFL tem por finalidade incentivar e pre-parar novas lideranças baseadas em valores sólidos e em competências de gestão. O Instituto também promove periodicamente com seus associados, de-bates e discussões acerca de temas que abrangem economia, políticas públicas e gestão. Com cerca de 200 afiliados, entre SP e BH, o IFL traz em sua missão formar lideranças comprometidas com a construção de um Brasil livre e democrático.

Evento, que visa estabelecer troca de experiências entreestudantes, formadores de opinião, autoridades e empresários,foi realizado no Palácio das Artes

Page 36: Federação em Ação nº39

36Federação em Ação – ago I set de 2013

parcEriaS

Cdl ensino

Planejamento e gestão. Estas são duas palavras de ordem em qualquer ambiente corporativo. O planejamento ou a gestão do departamento financeiro de uma empresa pode ser entendido como a estratégia criada para que os recursos sejam otimizados, de modo a garantir saúde financeira de uma organização, liquidez e até mesmo ampliação dos lucros sobre os investimentos. No âmbito pes-soal, o planejamento das finanças constitui um passo importante para aqueles que desejam cumprir seus objetivos a curto, médio ou longo prazo, da forma mais estruturada e completa possível. Por meio do CDL Ensino, o consultor desta área auxilia as CDLs mineiras e seus respectivos públicos na ampliação desses conhecimentos, contribuindo para que as entidades sejam capazes de desenvolver os métodos e estratégias mais adequadas para o crescimento de uma instituição. Entre as temáticas abordadas estão gestão do dinheiro, gestão de investimentos, gestão do risco financeiro e as relações com os investidores.

moacir muZZiEconomista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), possui MBA em “Gestão Estratégica do Varejo” e é consultor de empresas no ramo comercial. Há 32 anos atua profissionalmente no treinamento e consultoria do comércio no plano nacional, notadamente nas áreas de empreendedorismo, vendas, gerência, crédito e cobrança, gestão de custos e sistemas de controle. Em suas palestras este profissional fornece ferramentas para avaliação das características, necessidades, habilidades e cuidados dos negócios visando o sucesso do associativismo.

FinancEiro

Transformando conhecimento em resultado

Segundo a Organização para Cooperação e Desen-volvimento Econômico (OCDE), o conhecimento gera 55% da riqueza mundial. Isso prova que a informação e o conhecimento são recursos estraté-gicos para as organizações, principalmente, para o auxílio ao planejamento e aos processos de toma-da de decisões. Desta forma, investir em capacita-ção e motivar as pessoas faz com que a empresa cresça e o colaborador que adquire mais conheci-

mento agrega valor ao trabalho gerando resultados positivos para a organização.

Nesta edição você vai conhecer os consultores da FCDL-MG que atuam na área financeira, jurídica e visual merchandising. Saiba quem são esses pro-fissionais e como podem contribuir para transfor-mar o conhecimento em resultados positivos para sua entidade.

Page 37: Federação em Ação nº39

37Federação em Ação – ago I set de 2013

jurÍdico

viSual mErcHandiSing

Os profissionais que integram essa área devem estar atentos às novas tendências do mercado, legis-lação, além da visão de negócio e ação rápida frente às questões relacionadas ao varejo. Diversos são os fatores que explicam a projeção que essa área tem adquirido nas empresas: a complexidade da legislação brasileira, a abertura de mercado, e as próprias relações de consumo, são alguns deles. A consultora dessa área é a assessora jurídica da FCDL-MG, Sara Sato. Suas palestras contemplam temas como o Código de Defesa do Consumidor e a empresa; O SPC e o empresário; Crédito; Inadimplência e cobrança; O comércio e o cheque; Cheque e nota promissória: uma abordagem prática; O Novo Código Civil e o empresário.

Sara SatoMestre em Direito Empresarial, pós-graduada em Direito Processual e Direi-to de Empresa, Sara Sato atualmente é assessora jurídica da FCDL-MG. Está há 18 anos atuando no movimento lojista mineiro, tendo passado também pela CDL/BH. Seus treinamentos focam temas relacionados a banco de da-dos e Código de Defesa do Consumidor, comércio varejista, abertura do comércio, títulos de crédito, dentre outros.

Informação e visibilidade. As vitrines ou os pontos de venda de qualquer loja são o primeiro contato do cliente com o produto ou uma marca. Daí a importância do Visual Merchandising, que consiste na técnica de trabalhar o ambiente comercial criando identidade e personalidade através do design e decoração. Tem como objetivos: aclimatar, seduzir, motivar, induzir o cliente à compra. Mas o trabalho deste profissional vai além das vitrines.Tendo em vista a proposta de oferecer informação e proporcionar a visibilidade dos produtos ou serviços aos clientes, esse profissional também se dedica ao planejamento e definição de estratégias que in-cluem, por exemplo, o mapeamento do consumidor estudando sua circulação na loja, o estudo da exposição dos produtos, intervenções na sensorialidade do ambiente por meio de cores, aromas, sabores e texturas para proporcionar ao cliente uma experiência que o conecte à realidade da marca, entre outras inciativas.

Eliana graZZiottinFormada em visual design/merchandising e especializada em Dinâmica das Cores pela ESPM/SP e História da Arte pela Univali, Eliana Grazziottin atua como palestrante e instrutora despertando interesse nos profissionais res-ponsáveis pelas vitrines e decorações de lojas. Seus treinamentos reforçam a preocupação entre o contato visual e a materialização da compra, todos muito práticos e de fácil aprendizagem. Seu objetivo é tornar vitrinistas e vendedores aptos a montarem vitrines e deixarem o interior das lojas mais atraentes, potencializando as vendas.

Page 38: Federação em Ação nº39

38Federação em Ação – ago I set de 2013

Com o CDL Vida, associados à entidade podem optar pelos planos individuais ou empresariais. Trata-se de um seguro que se adequaàs necessidades das empresas com taxas diferenciadas quevariam de acordo com o negócio

Cdls mineiras FeCham parCeria e ampliamportFólio de produtos para os assoCiados

Betim, Conselheiro Lafaite, Formiga, Itabirito, Ribei-rão das Neves, Sete Lagoas e Uberaba. Nesses sete municípios mineiros, os lojistas associados às CDLs já podem ter acesso ao CDL Vida. Trata-se de uma proposta inovadora no mercado brasileiro com solu-ções de seguros em geral que contemplam diversos benefícios em um único produto.

Fruto de uma parceria da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG) e a Mongeral Aegon, o CDL Vida surge com o objetivo de oferecer a melhor cobertura em seguros de vida, garantindo mais proteção, conforto, além de uma ex-tensa lista de vantagens para os segurados.

São coberturas para situações delicadas como doen-ças graves, invalidez por acidente e transplante de órgãos. O segurado conta ainda com descontos na compra de medicamentos, indenização por interna-ção hospitalar e muitas outras vantagens. Em caso de acidente com fatalidade, a família do usuário não fica desamparada, já que o CDL Vida garante uma in-denização para auxiliar nas despesas emergenciais, sem burocracia ou impostos. Essas e outras opções já estão disponíveis para os associados das entida-des que desejam contratar planos individuais ou têm preferência pelo plano empresarial.

Para o presidente da CDL Formiga, Rogério Perei-ra Iunes, que fechou recentemente o contrato para oferta do produto nos balcões da entidade, o se-guro de vida é um serviço que toda empresa deve oferecer aos funcionários, não só visando a reten-ção do mesmo. “Trata-se de um benefício que tam-bém garante mais segurança para o empresário que exerce atividade de risco”.

Em Itabirito, a expectativa da CDL é fechar pelo me-nos 100 contratos até o final deste ano. De acor-do com a presidente da entidade, Maura de Fátima Mendonça, a parceria para oferta do CDL Vida surge com o objetivo de aumentar o rol de produtos e serviços oferecidos e para que os associados à CDL Itabirito tenham a entidade como uma referência em soluções na área de saúde e bem estar para seus funcionários e associados. “A vice-presidente de tecnologia e inovação da CDL e proprietária do grupo Zilda Calçados, Zilda Antunes, por exemplo, fechou o primeiro contrato da entidade, com um número total de 34 vidas”, adiantou Maura.

Em Sete Lagoas, o produto já está disponível para os associados da CDL que desejam contratar pla-nos individuais ou têm preferência pelo plano em-presarial. De acordo com o presidente da entidade,

parcEriaS

Page 39: Federação em Ação nº39

39Federação em Ação – ago I set de 2013

Kefferson Jardim, as expectativas em torno deste novo produto são grandes: “o CDL Vida é um pro-duto único no mercado, muito inovador, gera se-gurança e tranquilidade para os segurados”, des-tacou o presidente.

Os associados da CDL Uberaba também já podem contar com este novo produto. No município, o lançamento do CDL Vida aconteceu no dia 15 de setembro e contou com um evento especial, uma iniciativa da entidade em parceria com a empresa Show Brasil. “É um produto bem interessante e com diferencial no mercado”, observou o presidente da CDL Uberaba, Miguel Faria, ao assinalar que os em-presários, hoje, têm que oferecer o benefício para que seus colaboradores trabalhem mais satisfeitos.

diFErEnciaiS

“O que você tem feito para garantir seu padrão de vida no futuro? Como assegurar o pagamento de despesas fixas mensais no caso de impossibilidade de exercer seu trabalho? Sua família está preparada para assumir um dependente no caso de doença que o incapacite? Na sua falta, como sua família irá se manter financeiramente? Essas são algumas perguntas que eu geralmente faço para dirigentes de entidades, empresas e interessados em contratar um seguro de proteção pessoal. É interes-sante ressaltar que, nesta linha, o CDL Vida surge como uma das opções mais completas disponíveis no merca-do, porque além de uma extensa lista de benefícios, tra-ta-se de um seguro flexível, que se adapta ao indivíduo ou empresa”, explica o consultor Américo Vieira.

o acidEntE dE trajEto E arESponSabilidadE do EmprEgador

O acidente de trabalho é caracterizado quando o empregado no exercício do seu trabalho a serviço da empresa sofre acidente que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente ou tem-porária, da capacidade para o trabalho.

Caso o acidente ocorra no percurso da residên-cia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, este é con-siderado pela legislação vigente como acidente de trabalho ou acidente de trajeto, isto porque, no período em que o empregado realiza o percurso, considera-se que o mesmo já se encontra à dispo-sição de seu empregador.

Portanto, caso ocorra algum acidente com o em-pregado durante o percurso realizado de sua casa para o trabalho ou, após o fim do expediente, do local de trabalho para sua residência a respon-sabilidade é do empregador, que deverá emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) à Previdência Social para que seu empregado em caso de afastamento possa gozar do benefício previdenciário de auxílio acidente. Além disso, o empregado acidentado terá direito à estabilidade

do emprego por doze meses, independente da percepção do auxilio acidente.

Com o acidente de trabalho, o empregador também poderá ter sua responsabilidade estendida, arcando, a título de exemplo, com indenização pelos danos materiais causados ao trabalhador. Neste caso, a res-ponsabilidade é subjetiva e depende da prova do dolo ou culpa por parte do empregador, verificando no caso concreto a existência do nexo de causalida-de entre o evento danoso e a conduta do empre-gador. A jurisprudência é firme no sentido de que, tratando-se de acidente de trajeto é imprescindível a demonstração da culpa em sentido amplo (dolo ou culpa) por parte do empregador, pois, na maio-ria das vezes, o acidente ocorre por circunstâncias alheias à sua vontade, não se tratando de risco ine-rente à atividade profissional.

Diante do exposto, torna-se fundamental a prova a ser produzida pelo empregado para comprovar eventual omissão por parte de seu empregador, pois inicialmente não cabe invocar indenização por dano moral, material ou estético ocorrido em vir-tude do acidente de trajeto, pois como se observa, trata-se de evento inesperado na relação de empre-go, devendo a empresa arcar tão somente com o fornecimento do auxilio acidentário e a garantia de emprego por doze (12) meses.

Fonte: CDL/BH

Page 40: Federação em Ação nº39

40Federação em Ação – ago I set de 2013

assessoria JurídiCa

aSSESSoriaS

Em 13/9/2013 o Governador sancionou o Regimento In-terno da Câmara de Defesa do Contribuinte – CADECON, por meio do Decreto nº46.310, publicado no Diário de Minas Gerais de 14/9/2013.

A CADECON – Câmara de Defesa do Contribuinte atua na defesa dos direitos do contribuinte, sendo repre-sentada por vinte e sete entidades e órgãos, do qual a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mi-nas Grais é um dos membros.

Foi instituída pela Lei 13.515/2000 que criou o Código de Defesa do Contribuinte, sendo este regulamentado pelo Decreto 46.085/2012.

A partir de agora os membros do CADECON poderão atuar na defesa do contribuinte, dentro dos limites estabelecidos pela lei e decreto.

Dentre as principais competências do CADECON estão a de credenciar os Serviços de Proteção dos Direitos do Contribuinte – DECON; planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política estadual de proteção ao contribuinte; receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por contribuintes ou entidades representativas dos contri-

buintes e, ainda, atuar como assistente nos proces-sos administrativos e no processo disciplinar. A CDL interessada em criar o DECON – Serviço de Proteção dos Diretos do Contribuinte, vinculados ao CADECON, poderão fazê-lo mediante requerimento encaminhado ao Presidente da CADECON, que incluirá a solicitação na primeira reunião ordinária da câmara.

Importante frisar que o DECON vincula-se a entidade que o instituiu, podendo assim o requerimento do DE-CON-CDL ser encaminhado via FCDL-MG.

Dentre as principais competências do DECON estão: I - receber de contribuinte reclamação fundamentada e instruída; II - encaminhar à CADECON as reclamações; III - auxiliar a CADECON na prestação de orientações acerca dos procedimentos cabíveis às reclamações.

Todavia, ao DECON é vedado tratar de assuntos que sejam de competência da CADECON.

O credenciamento terá validade pelo período de um ano, podendo ser renovado a pedido da entidade interessada.

Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

deCon – serviÇo de proteÇÃodos direitos do ContriBuinte

Fonte: Decreto 46.310, de 13/09/2013, DMG, de 14/09/2013; Lei 13.515, de 07/04/2000 e Decreto 46.085, de 13/11/2012,DMG, de 14/11/2012.

Page 41: Federação em Ação nº39

41Federação em Ação – ago I set de 2013

Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875

1– gostaria de saber porquê as agências de emprego não podem registrar no Spc braSil?

Com relação ao questionamento esclareço que na ver-são atual do Regulamento Nacional Operacional/2012, aprovada pela CNDL, foi retirada a vedação das agên-cias de empregos não mais poderem se filiar às CDLs para utilização do SPC. Todavia, essa regra permane-ceu nas versões anteriores dos regulamentos de SPC, inclusive na de 2009 e 2010.

A proibição de se filiar agências de empregos às CDLs mantenedoras do SPC decorreu, sobretudo, do fato de que as empresas/agências de empregos/RH e simila-res, ao disponibilizarem vagas aos candidatos, agiam ora efetuando consultas e vedando acesso às vagas de empregos, ora quando a vaga era disponibilizada, cobrando valores dos empregados então contratados, descontando-se percentuais do salário do mesmo. Essa prática é ilegal, pois não é permitida a cobran-ça de quaisquer valores descontando-se do salário do empregado, a título de prestação de serviços para ob-tenção de vaga de emprego.

Diante da prática das agências de empregos, RH e simila-res, vedou-se a utilização do SPC para essa categoria de empresas. Caberá à entidade definir se aceitará ou não a filiação de empresas dessa natureza, pois esta não é obrigatória, competindo a CDL verificar a conveniência ou não de ter empresas desse segmento como associadas.

2– Quais são os procedimentos que devemos obser-var para que a cdl faça uma campanha de natal para seus associados, com sorteio de carro, moto, tablets e vale brindes?

Para realização de uma campanha de natal ou simi-lar, mediante distribuição gratuita de prêmios, a CDL deverá observar a Lei 5.768/1971, Decreto 70.951/1972, Portaria 41, de 19.02.2008 do Ministério da Fazenda e Portaria 422/2013, também do Ministério da Fazenda.

Essas normas definem os procedimentos a serem ob-servados pela CDL na elaboração, contratação, opera-cionalização, regulamentação, prestação de contas de uma campanha de natal ou similar, quando há distri-buição gratuita de prêmios.

Entende-se como promoção com distribuição gratui-ta de prêmios, toda aquela que veicula a entrega de prêmios mediante sorteio, vale-brinde, concurso, ou modalidades que mesclam um ou mais elementos destas, como sorteio e concurso, vale-brinde e sor-teio, dentre outras variáveis.

Portanto, a campanha que distribui prêmios e consi-dera o elemento sorte do contemplado, seja por meio de sorteio, vale-brinde, concurso ou assemelhados está sujeita ao cumprimento das normas citadas.

a portaria 422, de julho de 2013 definiu as promoções de caráter exclusivamente cultural, desportiva, artísti-ca ou recreativa, não sendo consideradas aquelas que tenham algum elemento sorte (álea) presente, estejam ou não vinculadas à compra ou aquisição de produtos.

As CDLs deverão elaborar e executar um plano de tra-balho detalhado da campanha, com regulamento es-pecífico contemplando todas as regras da promoção, adquirir, conservar e entregar os prêmios, firmar ter-mos de adesão com as empresas associadas, e fazer a prestação de contas pós-campanha.

O pedido de autorização deverá ser encaminhado a CEF para que a instituição avalie a documentação e autorize a campanha. Além dessas obrigações, a CDL deverá pagar taxa compatível com o valor total dos prêmios e recolher o imposto de renda de 20% sobre o valor total dos prêmios. deverá encaminhar certidões negativas Federal, Es-tadual, municipal, do FgtS, do inSS, dentre outros documentos.

Canal JurídiCo

Page 42: Federação em Ação nº39

42Federação em Ação – ago I set de 2013

assessoria ContÁBil

aSSESSoriaS

Há mais de cinco anos, o governo brasileiro iniciou a utilização do Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED, que busca maior integração e administração dos tributos, obrigações acessórias, obrigações sociais e con-tabilidade. O sistema é precursor do eSocial, que passa a ser obrigatório para todos os empregadores a partir de janeiro do ano que vem – todas as empresas e, inclusive, pessoas físicas que possuem um empregado.

O Sistema de Escrituração Fiscal Digital, eSocial, tem por objetivo, de acordo com o manual de orientação divul-gado pelo Ministério da Fazenda, racionalizar e unifor-mizar as obrigações acessórias para os empregadores, com o estabelecimento de transmissão única para os diferentes órgãos de governo, usuários da informação.

O projeto envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal e visa consolidar as obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega já que, atualmente, elas são enviadas ao governo em momentos e meios distintos.

A fiscalização online multará automaticamente e as empresas devem ficar atentas às exigências e prazos estabelecidos afinal, apesar de não tratar de novas le-gislações, pode causar transtornos para os empresários por conta do grande volume de dados necessários.

Segundo levantamento realizado pela consultoria Paycon com 112 empresas atuantes no país com, em

média, 300 funcionários, apenas 26% das empresas pesquisadas estão preparadas para o eSocial, en-quanto outros 14% têm algum plano de ação para prevenir ou corrigir eventuais irregularidades e os 60% restantes ainda não colocaram as adequações como uma prioridade.

Quando entrar em vigor, os empregadores serão iden-tificados apenas pelo CNPJ – no caso de pessoa física, CPF com número sequencial do Cadastro de Ativida-des da Pessoa Física (CAEPF) acoplado – enquanto os trabalhadores serão, obrigatoriamente, identificados pelo CPF e NIS – NIT, PIS ou PASEP.

As informações do eSocial serão dividas em eventos trabalhistas (ação ou situação advinda da relação en-tre empregador e trabalhador), por exemplo admis-são, alteração de salário e exposição do trabalhador; Folha de Pagamento; e outras informações tributá-rias, trabalhistas e previdenciárias.

Assim como acontece em outros subgrupos do SPED, o eSocial passa a ser entregue por eventos XML - ao todo são 44 tipos, divididos em três grupos: iniciais – serão os primeiros transmitidos, contemplam o ca-dastro de dados –, aleatórios – devem ser relatos no momento de ocorrência –, e mensais – informações de rotina como folha de pagamento.

Como FunCiona o e-soCial que estÁ previsto paraentrar em vigor a partir de Janeiro de 2014

Fonte: VocêRH, com adaptações

Page 43: Federação em Ação nº39

43Federação em Ação – ago I set de 2013

assessoria de ComuniCaÇÃo

Receber, interagir, relacionar, orientar, fidelizar. Es-ses são alguns passos essenciais quando o assunto é marketing de relacionamento. Um dos primeiros conceitos de marketing de relacionamento surgiu em 1983 e defendia a ideia de que para uma em-presa ser competitiva era necessário que ela de-senvolvesse uma fidelização com os seus clientes, reafirmando a sua capacidade de responder às ne-cessidades dos consumidores e correspondendo às suas expectativas.

Hoje, com o auxílio da tecnologia, o conceito traba-lha nas empresas a promoção de meios eficazes e produtivos para transformar estes dados em infor-mações que, quando filtradas e analisadas pela orga-nização, permitem que o cliente seja “identificado” e cuidado por todos os envolvidos no processo do atendimento pessoal.

Na prática, o marketing de relacionamento consiste no processo de transformação de clientes indiferen-tes em clientes assíduos e leais às marcas, produtos e serviços. Segundo Evans e Laskin, o marketing de relacionamento é “como um processo onde a firma constrói alianças de longo prazo tanto com clientes atuais e em perspectiva, de forma que comprador e vendedor trabalham em direção de um conjunto comum de objetivos específicos”.

Para promovê-lo, portanto, é necessário estudar como indivíduos, grupos e organizações selecionam, compram, usam e dispõem de bens, serviços, ideias ou experiências para satisfazer suas necessidades e

desejos. E quanto mais a empresa possuir intimida-de com o cliente, observando seu comportamento ou interagindo diretamente com ele, maior será o potencial de manutenção de sua fidelidade. Ações de marketing de relacionamento permitem a conquis-ta e manutenção de clientes e consequentemente, maior participação de mercado.

Importante lembrar que o bom relacionamento com os clientes é o resultado de uma somatória de fatores positivos: atendimento prestativo, serviços eficientes e uma política de valorização de clientes dentro do negócio. Quando estes fatores estão alinhados, e com padrões definidos de qualidade, tem-se com os clientes o sentimento de satisfação e reconhecimen-to, que pode derivar para a reputação – a certeza dos clientes sobre a qualidade da empresa, ou seja, a confiança. E clientes que confiam tornam-se grandes vendedores, desde que sejam estimulados a propa-gar e falar bem.

Gerir o relacionamento com o cliente é muito impor-tante e deve acontecer em todos os pontos de con-tato entre o cliente e a organização – área comercial, atendimento ao cliente e pós-venda.

Ações institucionais que a organização cria e man-tém com seus clientes, que fortalecem a imagem pública da empresa e ainda apoiam as relações pes-soais entre os funcionários e seus clientes. E mais: os clientes que confiam geram mais indicações, e, consequentemente, novos negócios com novos clien-tes para a empresa. Pense nisso.

voCê JÁ ouviu Falar em marKeting de relaCionamento?

Page 44: Federação em Ação nº39

44Federação em Ação – ago I set de 2013

Divulgação/FCDL-MG

Divu

lgaç

ão/F

CDL-

MG

Divu

lgaç

ão/F

CDL-

MG

FederaÇÃo em aÇÃoprESidEntE da Fcdl-mg dEFEndE intErESSESdo movimEnto lojiSta junto ao govErnador

prESidEntE da Fcdl-mg viSitacdl diamantina

SEcrEtÁrio dE EStado dE trabalHorEcEbE comitiva da Fcdl-mg

Feiras itinerantes e parceria junto a Loteria Mineira para regulamentação de campanhas promocionais do varejo. Esses foram alguns dos tópicos tratados no mês de agosto entre o governador do Estado, Antonio Anastasia, e o pre-sidente da FCDL-MG, José César da Costa. Acompanhando o dirigente lojista na audiência também esteve o vice-pre-sidente administrativo e financeiro da FCDL-MG, Marco An-tonio Oliveira e o gerente de relacionamento da entidade, Belchior Gonçalves.

José César da Costa esteve com a diretoria da entidade em setembro. Acompanharam o presidente da Federação, os vi-ce-presidentes da CDL Diamantina, Aparecido Martins e Flá-vio Fernandes; o presidente da CDL Conselheiro Lafaiete João Batista Assis, bem como os diretores da entidade Aloísio de Rezende e José Luiz Barbosa. Na oportunidade, o presidente da FCDL-MG, José César da Costa agradeceu a recepção calorosa de diretores e colaboradores da CDL Diamantina.

O Secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Zé Silva, recebeu na manhã desta terça-feira (20) o presidente da FCDL-MG, José César da Costa, o vice-presidente adminis-trativo financeiro da entidade, Marco Antonio Oliveira e o gerente de relacionamento, Belchior Gonçalves. De acordo com José César da Costa, durante a audiência foram discu-tidos temas de interesse do movimento lojista como o de-senvolvimento de projetos para capacitação do segmento.

Page 45: Federação em Ação nº39

45Federação em Ação – ago I set de 2013

Divu

lgaç

ão/F

CDL-

MG

Divu

lgaç

ão/F

CDL-

MG

Divu

lgaç

ão/F

CDL-

MG

conSElHo EStadual do Spc dE minaS gEraiSSE rEúnE Em São paulo

prEFEitura dE bH aprESEnta ppag

dirEtoria da Fcdl-mg rEúnE-SE na SEdE da EntidadE

O Conselho Estadual do SPC de Minas Gerais esteve reuni-do nos dias 12 e 13 de setembro, em São Paulo. Na opor-tunidade, seus membros puderam conhecer e avaliar os novos produtos do Serviço de Proteção ao Crédito, além de discutirem assuntos como o cadastro positivo e a certifi-cação digital. Também durante o encontro, foram traçadas metas para o fortalecimento do movimento lojista e do SPC em Minas.

Cerca de R$ 49 bilhões serão investidos em Belo Horizonte ao longo dos próximos quatro anos. O detalhamento destas ações está no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para os anos 2014 a 2017, apresentado pela Prefeitura em setembro. O evento de apresentação do PPAG contou com a participação de representantes de associações de moradores, de entidades de classe, de ONGs, de conselhos profissionais e de segurança pública, além de gestores municipais, autoridades, lideranças locais e conselheiros municipais de políticas públicas. Quem representou a FCDL-MG neste evento foi o gerente de relacio-namento, Belchior Gonçalves.

Prestação de contas, parcerias firmadas pela FCDL-MG em prol do movimento lojista, programação de eventos e cam-panhas publicitárias. Esses são alguns dos temas que inte-graram a pauta da reunião da diretoria da Federação, reali-zada no mês de setembro. Seus membros reuniram-se, na sede da entidade, na capital, para deliberações importan-tes. Essa é a segunda vez que os membros da diretoria da FCDL-MG reúnem-se neste ano.

Page 46: Federação em Ação nº39

46Federação em Ação – ago I set de 2013

cdl arcoS incEntiva capacitação EEXpanSão do movimEnto lojiSta

cdl barbacEna Firma parcEria E oFErEcE curSo dE libraS

coronEl Fabriciano tEm dElEgacia dE mulHErES

A prefeitura de Pains, região Centro-Oeste do Estado, pro-moveu, no Rotary Clube, o primeiro Workshop Comercial. Realizado em parceria com a CDL Arcos, o treinamento con-templou temas como gestão comercial, importância do as-sociativismo, bem como cenário, políticas e tendências do comércio. Representando a FCDL-MG esteve o coordenador comercial, Tito Rodrigues.

No mês de setembro, o Conselho da Mulher Empreendedora da CDL-Acicel recebeu a nova delegada da mulher para o município, Drª Tereza Júlia do Nascimento. O evento contou com a presença das conselheiras da entidade, Secretárias Municipais, empresárias e a Prefeita de Coronel Fabricia-no, Rosângela Mendes. A delegacia de Mulheres de Coronel Fabriciano foi instalada no mesmo prédio onde atualmen-te funciona a Delegacia de Trânsito, localizada à Av. Albert Scharlet, no centro da cidade.

Integrar pessoas com deficiência auditiva ao dia a dia do co-mércio, facilitando a aquisição de produtos e serviços. Essa é a proposta do curso de Libras, a ser oferecido pela CDL Barbacena em parceria com a Secretaria do Sistema de Integração Gover-namental para a Promoção Humana. O objetivo é preparar pro-fissionais para atender esse público para as vendas de Natal, já que um diagnóstico realizado pela Secretaria apontou a carência de pessoas capacitadas para esse tipo de atendimento.

Cdl arCos

Cdl Coronel FaBriCiano

Cdl BarBaCena

giro pelas Cdls

Divu

lgaç

ão/C

DL A

rcos

Divulgação/CDL Coronel Fabriciano

Page 47: Federação em Ação nº39

47Federação em Ação – ago I set de 2013

Sala do EmprEEndEdor: maiS uma conQuiStapara o EmprESÁrio dE ESmEraldaS

cdl ESpinoSa rEaliZa maiS uma Ediçãodo “caFé EmprESarial”

EmprESÁrioS HomEnagEadoS Em itabirito

Uma parceria entre a Prefeitura e CDL do município, a Sala do Empreendedor foi inaugurada recentemente em Esmeraldas. De acordo com o presidente da entidade, Daniel Nunes, o espaço que fica na sede da entidade foi pensado para rece-ber empresários em busca de orientação nas áreas jurídica e contábil. O espaço ganhou o nome de “Mário Ribeiro de Oliveira” e é uma homenagem ao comerciante responsável por grandes benefícios para o município.

Uma iniciativa da CDL do município, o Prêmio Mérito Lojista José Farid Rahme homenageou 26 empresários de Itabirito. O evento que chegou à 4ª edição tem por objetivo reconhe-cer e valorizar a atuação de comerciantes em diferentes categorias. A escolha dos homenageados é feita por meio de pesquisa junto aos consumidores do município.

Aproximar diretoria e associados da entidade. Essa é a proposta do Café Empresarial, promovido semanalmente pela CDL Espino-sa. No último encontro realizado, os trabalhos foram conduzidos pelo empresário Geraldo Marcos, vice-presidente da entidade. Geraldo apresentou aos associados o Gerente da SICOOB CRE-DIGERAIS Guilherme que fez uma apresentação do cartão de compras UAICARD cujo objetivo é proporcionar mais segurança e liquidez nas vendas no comércio da cidade.

Cdl esmeraldas

Cdl itaBirito

Cdl espinosa Di

vulg

ação

/CDL

Esm

eral

das

Divu

lgaç

ão/C

DL E

spin

osa

Divu

lgaç

ão/C

DL It

abiri

to

Page 48: Federação em Ação nº39

48Federação em Ação – ago I set de 2013

rEgulamEntação daS FEiraS itinErantESé aprovada Em itaúna

cdl juiZ dE Fora EStrEitalaçoS com procon

januÁria tErÁ poSto avançadoda rEcEita FEdEral

Com apoio da CDL Itaúna, foi aprovado no mês de agosto o projeto de lei que regulamenta a realização de feiras no muni-cípio. Após a sanção da lei, as feiras deverão ter licença prévia da Prefeitura, independente do local. Quanto ao funcionamen-to, somente poderão ser realizadas nos meses de janeiro, mar-ço, abril, julho e setembro, não podendo ter duração superior a seis dias consecutivos.

A diretoria da entidade recebeu, no mês de agosto, represen-tantes da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor de Juiz de Fora (Procon/JF). De acordo com o presidente da CDL/JF, Vandir Domingos da Silva, o encontro teve como objetivo a aproximação das entidades. “Com maior entrosamento foi possível ressaltar o que esperamos do PROCON e o que eles esperam da CDL. Discutimos normas, suas aplicações e como isso pode melhorar cada vez mais a qualidade do nosso aten-dimento”, destacou o dirigente Vandir.

Lideranças e autoridades de Januária reuniram-se, no mês de agosto com o superintendente regional da Receita Federal, Hermano Lemos de Avellar Machado, para discutir a implan-tação da Agência da Receita Federal no município. Durante audiência realizada na capital ficou definido que o município terá um Posto Avançado até que a implantação da Agência seja viabilizada.

Cdl itaúna

Cdl Juiz de Fora

Cdl JanuÁria

Divu

lgaç

ão/C

DL It

aúna

Divu

lgaç

ão/C

DL Ju

iz d

e Fo

ra

Divu

lgaç

ão/C

DL Ja

nuár

ia

Page 49: Federação em Ação nº39

49Federação em Ação – ago I set de 2013

“gEStão FinancEira - na mEdida”, Em muriaé

cdl nEpomucEno SurprEEndE público com palEStra

conSElHo municipal dE dESEnvolvimEntopodE SEr inStituÍdo Em patrocÍnio

No mês de agosto, a CDL Muriaé promoveu mais uma ca-pacitação para o empresariado local. Com o tema “Gestão Financeira - Na Medida” o objetivo do curso foi demonstrar a importância da gestão financeira para os pequenos negó-cios. Ao todo 15 empresários participaram da capacitação mi-nistrada pelo especialista em microcrédito e finanças, Gilson José Rodrigues.

Mais de 600 pessoas, entre autoridades, empresários, for-madores de opinião, comerciantes e lojistas, assistiram à palestra “Atender bem gera mais vendas”, com o jornalista Ricardo Gandra. Uma iniciativa da CDL e ACE de Nepomuce-no em parceria com Prefeitura, Câmara Municipal e empre-sas, a palestra foi realizada no mês de agosto.

Lideranças empresariais, políticas e representantes de institui-ções do município articulam-se com a proposta de instituir o Conselho Municipal de Desenvolvimento de Patrocínio (COM-DEP). No dia 8 de agosto, representantes de diversos segmen-tos reuniram-se na sede da CDL/ACIP para compartilhar expe-riências e trabalhar na elaboração de um novo cenário para o desenvolvimento econômico do município. Na oportunidade foi proposto um projeto de Lei, a criação de um planejamento estratégico das ações e a agremiação de novas entidades.

Cdl muriaé

Cdl nepomuCeno

Cdl patroCínio

Divulgação/CDL Muriaé

Divulgação/CDL Patrocínio

Divulgação/CDL Nepomuceno

Page 50: Federação em Ação nº39

50Federação em Ação – ago I set de 2013

Aumento de 1% do FPMque signi�cou em 2011 um acréscimo de

cerca de 3 bilhões aos cofres municipais

Pró-acesso

integração a mais de 200 municípios mineiros

Termo de ajustamento de gestão

parceria com o TCE-MG para prorrogar o uso do sisitema para 2014

SICOM Programa de

fortalecimento das associações

microrregionais

30 milhões de reais

1 bilhão de reaismedida de compensação federal

aos incentivos tributários para combater a crise mundial em 2009

Minas Comunica

2294 servidores quali�cados

através do CQGP

60 milhões convênio de repasse de multas de trânsito

acesso a telefonia móvel para mais de 400 municípios

mais de 60 mil participantes em eventos nos últimos 5 anos

A AMM atua como estrutura de articulação política legislativo e judiciário como representante legítima das 853 cidades, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Ao mesmo tempo em que defende os interesses e os direitos dos municípios mineiros, oferece a eles ferramentas para se tornarem autônomos econômica e juridicamente através da implementação de uma gestão e�ciente.

DepartamentoMeio Ambiente

Departamentode Saúde

Departamento DesenvolvimentoEconômico

Departamento deEconomia

DepartamentoJurídico

Departamento deEducação

DepartamentoAssistência Social

Departamento de Serviços Especializados

DepartamentoContábil /Tributário

DepartamentoCaptação de Recursos

Departamentode Convênios

Além da importante representação política, a AMM está estruturada para prestar assessoria nas seguintes áreas:

Fundomaq

Alteração da resolução 414 da ANEEL

equipamentos para fomentar o

desenvolvimento

Pelo fortalecimento do movimento municipalista e por Minas.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio AMM..pdf 1 23/04/2013 16:59:11

vEndaS não caEm do céu

cdl ubErlândia prESta HomEnagEmà Sindicato rural

cdl nova SErrana QuEr maiS SEgurança

A CDL Vespasiano e o SEBRAE Minas realizaram no dia 13 de agosto a palestra “Vendas não Caem do Céu, então Mexa-se” com o palestrante J.R. Cajaíba. Mais de 180 pessoas partici-param do treinamento. De acordo com Cajaíba, o treinamento constante da equipe é um dos fatores primordiais para que a empresa otimize os resultados em vendas.

De acordo com o presidente da entidade, Celso Vilela, a ini-ciativa é uma forma de reconhecimento às importantes con-tribuições dadas pelo setor em prol do desenvolvimento do município. O dirigente lojista destacou ainda que o segmento investe também no comércio ao promover grandes eventos como a Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru.

A entidade promoveu, no dia 28 de agosto, a primeira manifes-tação em prol da segurança no município. O objetivo da inicia-tiva foi conscientizar autoridades sobre o crescente índice de violência em Nova Serrana. Durante a manifestação, que per-correu as principais ruas da cidade, todo o comércio local foi fechado em função do apoio dos empresários ao movimento.

Cdl vespasiano

Cdl uBerlândia

Cdl nova serrana

Divu

lgaç

ão/C

DL N

ova

Serran

a

Divulgação/CDL Uberlândia

Divu

lgaç

ão/C

DL V

espa

sian

o

Page 51: Federação em Ação nº39

51Federação em Ação – ago I set de 2013

Aumento de 1% do FPMque signi�cou em 2011 um acréscimo de

cerca de 3 bilhões aos cofres municipais

Pró-acesso

integração a mais de 200 municípios mineiros

Termo de ajustamento de gestão

parceria com o TCE-MG para prorrogar o uso do sisitema para 2014

SICOM Programa de

fortalecimento das associações

microrregionais

30 milhões de reais

1 bilhão de reaismedida de compensação federal

aos incentivos tributários para combater a crise mundial em 2009

Minas Comunica

2294 servidores quali�cados

através do CQGP

60 milhões convênio de repasse de multas de trânsito

acesso a telefonia móvel para mais de 400 municípios

mais de 60 mil participantes em eventos nos últimos 5 anos

A AMM atua como estrutura de articulação política legislativo e judiciário como representante legítima das 853 cidades, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Ao mesmo tempo em que defende os interesses e os direitos dos municípios mineiros, oferece a eles ferramentas para se tornarem autônomos econômica e juridicamente através da implementação de uma gestão e�ciente.

DepartamentoMeio Ambiente

Departamentode Saúde

Departamento DesenvolvimentoEconômico

Departamento deEconomia

DepartamentoJurídico

Departamento deEducação

DepartamentoAssistência Social

Departamento de Serviços Especializados

DepartamentoContábil /Tributário

DepartamentoCaptação de Recursos

Departamentode Convênios

Além da importante representação política, a AMM está estruturada para prestar assessoria nas seguintes áreas:

Fundomaq

Alteração da resolução 414 da ANEEL

equipamentos para fomentar o

desenvolvimento

Pelo fortalecimento do movimento municipalista e por Minas.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio AMM..pdf 1 23/04/2013 16:59:11

Page 52: Federação em Ação nº39

52Federação em Ação – ago I set de 2013

A FCDL-MG, em parceria com o jornal O TeMpO, trazuma excelente oportunidade de receita para a sua CDL.

(31) [email protected]

Ligue e contrate

Menos de R$ 1 por dia - www.otempo.com.br - Belo Horizonte - Ano 17 - Número 6.078 - Terça-feira, 6/8/2013

ED

IÇÃ

OE

XE

MP

LAR

DE

ASS

INA

NT

E

Vendas dojornal impressocresceram 28%.

Oportunidade. Conheça, venda e ganhe.

Parceria de

qualidade é

sempre uma

ótima notícia.

Parceria de

qualidade é

sempre uma

ótima notícia.

parceria estratégica

FCDL-MG

+ FATURAMENTO+ FATURAMENTO