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Fernando Fonseca Diretor Rio de Janeiro, 22 de maio de 2015

Fernando Fonseca - ANTAQantaq.gov.br/Portal/pdf/Palestras/2015/20150525-Fernando-Fonseca... · *Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2013 Área

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Fernando Fonseca Diretor

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2015

Maior economia da América Latina

7ª maior economia mundial *Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2013

Área total 8.516.767 Km²

Estados 27

Litoral 8.511 Km

População 202 milhões

Países América Latina e Caribe

% GDP 2011

Brasil 33,1%

México 28,2%

Argentina 8,1%

Colômbia 5,7%

Venezuela 5,3%

Chile 4,6%

Perú 3,5%

Demais Países 11,4%

2

81

80

86

90

10

0

11

2

11

1

11

9

12

7

13

2

15

3

17

3

17

7

20

4

22

8

23

4

25

3

27

9

27

4

26

0

28

9

30

9

31

6

33

8

34

9

27

8

27

0

25

5

25

7

26

1

27

6

27

5

29

6

31

6

30

4

33

1

33

3

35

2

36

7

39

2

41

5

44

0

47

6

49

4

47

3

54

5

57

7

58

8

59

3

62

1

360 350 341 347 360 388 386

414 443 436

485 506

529 571

621 649

693

755 768 733

834

886 904 931

969

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Milhões

PORTO PÚBLICO TUPs TOTAIS

A movimentação em TUPs variou, historicamente,

entre 63 e 77% da movimentação total

3

383,0

180,5

30,8 25,7

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

Granel Sólido Granel Líquido e

Gasoso

Carga Geral Carga

Conteinerizada

Em

milh

ões d

e t

on

ela

das

4

5

Movimentação Portuária (Terminais de Uso Privado)

Milhões de ton

% 14/13

Minério de Ferro 286,5 2,9

Combustíveis e Óleos Minerais 168,9 6,5

Bauxita 31,3 2,3

Contêineres 25,7 15,5

Soja 16,9 15,0

Comércio Marítimo BRASIL X DINAMARCA Principais Produtos Movimentados -2014

5

6

Movimentação Portuária (Terminais de Uso Privado)

Milhões de ton

TERMINAL MARÍTIMO PONTA DA MADEIRA 112,5

TERMINAL DE TUBARÃO 109,8

ALMIRANTE BARROSO 53,1

TERMINAL ILHA GUAÍBA 40,5

ALMIRANTE MAXIMILIANO DA FONSECA 35,1

Comércio Marítimo BRASIL X DINAMARCA Principais Terminais -2014

6

AMAZONAS PARÁ

AMAPÁ RORAIMA

RODÔNIA

MATO GROSSO

TOCANTINS

GOIÁS

MATO GROSSO DO SUL

MARANHÃO

PIAUÍ

CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE

PERNAMBUCO

ALAGOAS

BAHIA

MINAS GERAIS

SÃO PAULO

PARANÁ

SANTA CATARINA

RIO GRANDE DO SUL

SERGIPE

ACRE

MANAUS

SANTARÉM

BELÉM

VILA DO CONDE

ITAQUI

FORTALEZA

AREIA BRANCA

NATAL

CABEDELO

SUAPE

MACEIÓ

SALVADOR

ARATU

ILHÉUS

BARRA DO RIACHO

VITÓRIA

RIO DE JANEIRO

ITAGUAÍ (Sepetiba)

SÃO SEBASTIÃO

SANTOS

PARANAGUÁ

SÃO FRANCISCO DO SUL

ITAJAÍ

IMBITUBA

PELOTAS

RIO GRANDE

MACAPÁ

RECIFE

NITERÓI

FORNO

ANTONINA

ANGRA DOS REIS

PORTO ALEGRE

LAGUNA

PORTOS ORGANIZADOS

(PÚBLICOS) 34

7

AMAPÁ

RORAIMA

RODÔNIA

MATO GROSSO

TOCANTINS

GOIÁS

MATO GROSSO DO SUL

SÃO PAULO

PARANÁ

MARANHÃO

PIAUÍ

CEARÁ

PERNAMBUCO

RIO GRANDE DO NORTE

SERGIPE

PARÁ

ACRE

MINAS GERAIS

RIO GRANDE DO SUL

SANTA CATARINA

AMAZONAS

BAHIA

TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS OUTORGADOS

165

Status: Maio/2015

16 TUP

1 TUP

2 TUP

12 TUP

1 TUP

14 TUP

1 TUP

3 TUP

5 TUP

1 TUP

16 TUP

1 TUP

4 TUP

26 TUP

1 TUP

8 TUP

16 TUP

10 TUP

2 TUP

8 TUP

5 ETC

1 ETC

2 ETC

1 ETC

4 ETC

1 ETC

1 ETC

1 ETC

1 IPT

8

UNIÃO

Arrendamento (“subconcessão”)

Terminal de uso Privado - TUP

Instalação Portuária Pública de Pequeno

Porte (IP4)

Instalação Portuária de Turismo (IPT)

Estação de Transbordo de

Carga (ETC)

Porto Organizado (Cia Docas, delegação ou concessão)

Outorga de autorização

Paranaguá

9

Poder

Concedente

Celebração de

Contrato de

Adesão (Outorga

de Instalação

Autorizada)

Planejamento

setorial

(Incluindo

Avaliação

Locacional de

Instalação a ser

Autorizada)

10

11

Regulação e

Fiscalização de

Instalação

Autorizada

Análise e

Instrução de

Autorização

de Outorga

Anúncio e

Chamada

Públicos de

Autorização de

Outorga

12

Aumento da

Competitividade dos

Portos

(Investimentos pelo

setor privado)

Modernização e

otimização da infra

e superestrutura

portuárias

existentes

Modicidade e

publicidade de

tarifas e preços

portuários

Estimulo à

modernização

portuária

Aumento na oferta

de infraestrutura

pela iniciativa

privada

Estímulo à

concorrência intra e

entre portos

Diretrizes do novo marco regulatório 13

Antes da Lei

12.815/13

Deveriam movimentar

principal ou

exclusivamente carga

própria (Decreto nº

6620).

Restringia a outorga

para terminais de

contêineres

Depois da Lei

12.815/13

Não há mais diferenciação

entre cargas próprias e de

terceiros

Incentivo ao surgimento de

novos TUPs

Aumento na capacidade

de movimentar cargas no

Brasil

Ampliação de frentes de

atracação

14

Forma

Chamada ou anúncio público

TUP, ETC, IP4, IPT

Formalização

Contrato de adesão

Quem assina é o Poder

Concedente

Prazo

25 anos

Prorrogáveis sucessivamente

15

ANTAQ

Assegura cronogramas de

investimentos

Poderá exigir garantias ou

aplicar sanções

Procedimento

Requerimento à ANTAQ

Poder Concedente

analisa viabilidade locacional

Condições da outorga

Atendimento ao art. 27 do Dec.

8.033/13 Documentação

Viabilidade locacional (SEP)

(nenhum ou um ou outros players)

16

Art. 30, §

Único

Viabilidade locacional = possibilidade de instalação física de duas ou mais instalações

portuárias em uma região

Art. 29 ao

34

Anúncio e chamada públicos A ANTAQ publica região geográfica, perfil de

cargas e previsão de movimentação

Art. 27

Relação da documentação MÍNIMA para participação do anúncio ou chamada pública

17

Art. 35 § Único

Dispensa de nova autorização na alteração da natureza da carga movimentada ou ampliação de até 25% da área original – prerrogativa do Poder

Concedente (dispensa Anúncio Público)

Art. 35,

Caput

Transferência de titularidade e aumento de capacidade sem expansão de área – não será necessário novo contrato de adesão (dispensa

Anúncio Público)

18

Requerimento à

ANTAQ feito pelo

interessado (art. 27 do

Decr. 8.033/13)

ANTAQ publica em até

5 dias o requerimento

(sítio eletrônico)

ANTAQ em até 10 dias

promove o anúncio

público com – prazo

de 30 dias para

manifestações de

outros interessados

19

Originada na

SEP (art. 28

do Decr.

8.033/13)

ANTAQ

publica em

seu sítio

eletrônico

Até 30 dias

para

manifestações

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21

DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

I - ficha cadastral devidamente preenchida;

II - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor;

III - certidão de breve relato emitida pela Junta Comercial do estado onde se situa a sede da requerente;

IV - prova de inscrição da sede da requerente no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF), bem como da instalação portuária, quando constituída sob a forma de filial;

V - Memorial descritivo das instalações do terminal, contendo:

a) descrição da poligonal das áreas por meio de coordenadas georreferenciadas, discriminando separadamente a área pretendida em terra, a área pretendida para a instalação física sobre a água, a área pretendida para berços de atracação e a área necessária para a bacia de evolução e para o canal de acesso;

b) descrição de todos os acessos ao terminal: aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre) e terrestre (rodoviário, ferroviário e dutoviário), existentes e a serem construídos;

c) descrição do terminal, identificando as instalações de acostagem, os respectivos berços de atracação e suas finalidades, as instalações de armazenagem, as áreas de circulação, as instalações gerais e as instalações de suprimentos, com as respectivas destinações e capacidades;

d) especificação da embarcação-tipo de projeto por berço de atracação, informando o tipo de embarcação, seu comprimento, boca e calado e porte bruto, em TPB;

e) descrição dos principais equipamentos e dispositivos para carga e descarga das embarcações e para movimentação das cargas nas instalações de armazenagem, informando, quando couber, a quantidade existente, capacidade e utilização;

f) cronograma físico e financeiro;

g) estimativa de movimentação de cargas;

h) valor global do investimento, devendo ser apresentado com a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade Técnica - RRT;

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DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

VI - título de propriedade do terreno, inscrição de ocupação, certidão de aforamento ou contrato de cessão sob regime de direito real, ou outro instrumento jurídico que assegure o direito de uso e fruição da área;

VII - último comprovante de recolhimento da taxa de ocupação ou do foro do ano em exercício ou Certidão Negativa de Débitos Patrimoniais do Imóvel;

VIII - garantia da proposta, nos termos especificados no Anúncio.

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DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

I - consulta à autoridade aduaneira;

II - consulta ao respectivo poder público municipal;

III - emissão, pelo órgão licenciador, do termo de referência para os estudos ambientais com vistas ao licenciamento, ou licença ambiental cabível emitida pelo órgão competente ou ainda a dispensa de licença;

IV - garantia de execução, nos termos especificados no Anúncio;

V - documentação comprobatória de regularidade perante as Fazendas Federal, Estadual e Municipal da sede da pessoa jurídica, bem assim de que se encontra regular perante o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e de que não possui qualquer registro de processo de falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial;

VI - parecer favorável da autoridade marítima quanto ao cumprimento dos termos da NORMAM-11/DPC, que trata da realização de obras sob, sobre e às margens das águas jurisdicionais brasileiras, no que concerne ao ordenamento do espaço aquaviário e à segurança da navegação nas áreas de responsabilidade da instalação portuária, quando couber;

VII - certidão declaratória acerca da disponibilidade do espaço físico em águas públicas, expedida pela Secretaria do Patrimônio da União - SPU ou por outro ente com atribuição equivalente, se for o caso;

VIII - planta de locação das instalações do terminal, identificando as instalações de acostagem com indicação dos berços de atracação, as instalações de armazenagem, as áreas de circulação, as instalações gerais e as instalações de suprimentos existentes e projetadas;

IX - planta das instalações de acostagem, em escala adequada, contendo vista superior e cortes transversais, com cotas, devendo ser apresentada com a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade Técnica - RRT.

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Art. 7º São ações administrativas da União

(...)

XIV – promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades:

(...)

h) Que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento;

Art. 3º (...) serão licenciados pelo órgão ambiental federal competente os seguintes empreendimentos ou atividades:

(...)

IV – portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume inferior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano;

V – terminais de uso privado e instalações portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano;

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Art. 8º São ações administrativas dos Estados

(...)

XIV – promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7º e 9º;

Art. 9º São ações administrativas dos Municípios

(...)

XIV – observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:

a) Que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou

(...)

Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar.

Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses:

(...)

II – inexistindo órgão municipal capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até sua criação; e

(...)

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MT MT

MG

GO

MG MS

35 Autorizações Emitidas - Novo Marco Legal

31 Contratos assinados

R$ 7.817,96 milhões

3 Termos Aditivos - TA (ampliação)

R$ 716,65 milhões

1 Termo Aditivo - AC (aumento de capacidade)

R$ 30,47milhões

Total R$ 8.565,08 milhões

Novas Autorizações 5 TUPs, 8 ETC, 1 TA

Novas Autorizações 3 TUPs

Novas Autorizações 1 TUP, 2 ETC

Novas Autorizações 9 TUPs, 1 ETC, 2 TA, 1 AC

Novas Autorizações 1 TUP, 1 IPT

Instalações Portuárias Privadas Autorizadas e Contratos Assinados

Total Autorizados 42 TUPs, 12 ETC

Total Autorizados 21 TUPs

Total Autorizados 48 TUPs, 1 ETC

Total Autorizados 30 TUPs, 1 IPT

Total Autorizados 7 TUPs, 3 ETC

165 Instalações Portuárias Privadas Autorizadas

148 Terminais de Uso Privado - TUPs

16 Estações de Transbordo de Carga - ETCs

1 Instalação Portuária de Turismo - IPT

Status: Maio/2015

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MT MT

MG

GO

MG MS

SC

RESUMO – TERMINAIS PRIVADOS

10 empreendimentos R$ 94,29 milhões

1 empreendimentos R$ 547,00 milhões

2empreendimentos R$ 36,53 milhões

15 empreendimentos R$ 8.707,90 milhões

7 empreendimentos R$ 220,59 milhões

Empreendimentos com processo de outorga de autorização em andamento

Instalações Portuárias Privadas Previstas (Processos de Anúncio Público em curso)

Status: Maio/2015

35 Processos de outorga de Autorização em andamento

23 Terminais de Uso Privado – TUPs

R$ 9.318,12 milhões

11 Estações de Transbordo de Carga – ETCs

R$ 284,69 milhões

1 Instalação Portuária de Turismo – IPT

R$ 3,50 milhões

Total R$ 9.606,31 milhões

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Obrigado Fernando Fonseca

Diretor

[email protected] (61) 2029-6504

Agência Nacional de Transportes Aquaviários