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ECONOMIA 22 de Setembro de 2011 O MIRANTE EMPREGOS II CLASSIFICADOS X Nersant prepara constituição de duas novas redes de cooperação empresarial “Rede de Empresas do Sector da Construção Civil e Metalomecânica” e “Rede Multi-Sectorial para Exportação para Mercados Emergentes” resultam de um diagnóstico feito na região e, segundo a Nersant, acarretam evidentes mais-valias às empresas que as vierem a integrar 4 Festas do Sardoal mostram o melhor do concelho Tasquinhas, gastronomia típica, provas de vinhos, doçaria e exposições de artes plásticas são alguns dos atractivos do certame 2 foto arquivo O MIRANTE J. Carlos & Irmão festeja 25 anos de actividade confiante no futuro 4 Banif financia Valleypark Parque de Negócios do Cartaxo com mais 12 hectares 5 Nesta edição suplemento sobre a cidade do Cartaxo Nersant auxilia empresas na elaboração de candidaturas para financiamento A Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém está disponível para apoiar as empresas da região na elabora- ção de candidaturas ao Programa Opera- cional Potencial Humano, destinadas a re- alizar formação para os seus trabalhado- res, durante o ano de 2012. A associação empresarial, que auxiliará as empresas de forma gratuita, lançou esta informa- ção aos seus associados, encontrando-se a aguardar a manifestação de interesse das empresas, que, em caso de interesse, devem preencher os seus dados através do site da NERSANT em www.nersant.pt. De referir que o período de candidatu- ras de empresas que pretendam candida- tar-se a financiamento para execução de formação profissional interna, em prol do desenvolvimento das competências pro- fissionais nos domínios das novas tecno- logias, designadamente de informação e comunicação, termina no próximo dia 10 de Outubro.

FESTAS DO SARDOAL

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EMPREGOS II O MIRANTE J. Carlos & Irmão festeja 25 anos de actividade confiante no futuro 4 CLASSIFICADOS X “Rede de Empresas do Sector da Construção Civil e Metalomecânica” e “Rede Multi-Sectorial para Exportação para Mercados Emergentes” resultam de um diagnóstico feito na região e, segundo a Nersant, acarretam evidentes mais-valias às empresas que as vierem a integrar 4 Parque de Negócios do Cartaxo com mais 12 hectares 5 foto arquivo O MIRANTE

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ECONOMIA 22 de Setembro de 2011O MIRANTE

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Nersant prepara constituição de duas novas redes de cooperação empresarial“Rede de Empresas do Sector da Construção Civil e Metalomecânica” e “Rede Multi-Sectorial para Exportação para Mercados Emergentes” resultam de um diagnóstico feito na região e, segundo a Nersant, acarretam evidentes mais-valias às empresas que as vierem a integrar 4

Festas do Sardoal mostram o melhor do concelhoTasquinhas, gastronomia típica, provas de vinhos, doçaria e exposições de artes plásticas são alguns dos atractivos do certame 2fo

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Banif financia ValleyparkParque de Negócios do Cartaxo com mais 12 hectares 5

Nesta edição suplemento

sobre a cidade do Cartaxo

Nersant auxilia empresas na elaboração de candidaturas para financiamento

A Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém está disponível para apoiar as empresas da região na elabora-ção de candidaturas ao Programa Opera-cional Potencial Humano, destinadas a re-alizar formação para os seus trabalhado-res, durante o ano de 2012. A associação empresarial, que auxiliará as empresas

de forma gratuita, lançou esta informa-ção aos seus associados, encontrando-se a aguardar a manifestação de interesse das empresas, que, em caso de interesse, devem preencher os seus dados através do site da NERSANT em www.nersant.pt.

De referir que o período de candidatu-ras de empresas que pretendam candida-

tar-se a financiamento para execução de formação profissional interna, em prol do desenvolvimento das competências pro-fissionais nos domínios das novas tecno-logias, designadamente de informação e comunicação, termina no próximo dia 10 de Outubro.

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22 SETEMBRO 2011 | O MIRANTEFESTAS DO SARDOAL| 2

Decorrem entre 22 e 25 de Setembro as tradicionais “Festas do Concelho de Sar-doal”. Este ano, o certame tem lugar na Praça Nova, onde habitualmente decor-ria a Mostra de Artesanato, certame que não se realiza devido a condicionalismos financeiros, sendo substituída pela divul-gação de vinhos e da doçaria tradicional. As quintas do Côro e do Vale do Armo vão expor e vender os seus néctares, onde se incluem alguns com prémios internacio-nais, e a Quinta de S. José e a Cooperativa Artelinho, vão dar a provar os seus doces e bolos. O Centro Social dos Funcionários do Município terá no local um forno de lenha para confecção de pão e pão com chouriço ou leitão. A praça vai ter, tam-bém, como “inquilinos”, a Filarmónica União Sardoalense, o GETAS e o Grupo Desportivo “Os Lagartos”, que ali insta-larão tasquinhas e esplanadas.

A animação está a cargo da VALNOR (jogos didácticos), GETAS (jogos tradi-cionais) e pelo Palhaço Kaki, Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicio-nais, “Dynamic Duo”, “Piano Vox” e “Os Arregaita”, entre muitos outros. Alguns artesãos do concelho, devidamente encar-tados, também mostram o produto dos seus trabalhos. São eles Teresa Esperto (trapologia), Célia Belém (leques de pa-

lha), “Artelinho” (linho) e Luzya (peças manufacturadas diversas). Haverá ainda muita animação musical nos quatro dias de festa, palhaços, tasquinhas, gastrono-mia típica, provas de vinhos produzidos no Sardoal, doçaria e exposições de artes--plásticas. Estas acções são promovidas pelo município e pelas associações con-celhias envolvidas nos festejos.

O evento é inaugurado pelo ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que visita a vila a 22 de Setembro, pelas 18h00. A Filarmónica União Sardoalense presta uma guarda de honra e o GETAS - Centro Cultural, em parceria com os Bombeiros Municipais, procederá a uma largada de balões com as cores concelhias (verde e branco). Se-gue-se uma sessão de boas-vindas no Salão Nobre dos Paços do Concelho e desloca-ções ao Complexo Desportivo Municipal, para inauguração do relvado sintético e ao Centro Cultural Gil Vicente, para abertura da Exposição de Fotografia de Mendes de Almeida. Em ambos os locais serão descerradas placas alusivas à visita.

Refira-se que no dia 22 de Setembro o Sardoal completa 480 anos da sua eleva-ção à categoria de vila, por Carta Régia passada por D. João III (em 22 de Setem-bro de 1531).

A prata da casa devia estar sempre presente

“Quando há dinheiro convida-se o que há de me-lhor, quando não há utiliza--se a prata da casa. Acho que é injusto. A prata da casa de-via estar sempre presente”. António Mendonça expõe assim a sua opinião sobre o cartaz deste ano das Fes-tas do Sardoal. Defensor do que há de bom na sua ter-ra, afirma que gostaria de ver nos festejos “bandas da

Festas do Sardoal mostram o melhor do concelho de 22 a 25 de SetembroTasquinhas, gastronomia típica, provas de vinhos, doçaria e exposições de artes plásticas são alguns dos atractivos do certame

Sardoal está em festa no fim de um Verão que poupou a florestaEm vésperas de mais umas Festas do Concelho de Sardoal, O MIRANTE foi ouvir o que pensam os cidadãos do programa de animação musical, este ano mais modesto devido à crise, e tentou perceber por que razão este Verão foi tão pacífico em termos de fogos florestais.

Para um jovem de 17 anos como Pedro Dias, um cartaz com bandas da região, menos conhecidas, não deixa de ser um bom programa para as Festas do Sardoal. “Claro que se fossem artistas conhecidos, com nome, seria melhor ainda. Não sei dizer qual se-ria o melhor para o Sardoal ou quem gostaria de ver ac-tuar, mas um Tony Carrei-ra, por exemplo, chamava imensa gente”, reflecte. Por isso, não acredita que estas

Os conjuntos menos conhecidos também têm o seu público

Entretido a folhear O MIRANTE, António Lourenço comenta que gostaria de ver nas Fes-tas do Sardoal pessoas mais famosas. “Era me-lhor para a terra”, afirma. Mas a ausência de um car-taz com nomes sonantes também não lhe parece que seja um problema. “Os conjuntos menos co-

venham a ser festas fracas. “Julgo que vai haver adesão na mesma, aqui na zona não há muito mais pontos de interesse e as pessoas acabam por vir”.

O Verão está a terminar e foi reduzido o número de incêndios florestais na região. “Para queimar já há pouco”, comenta, indi-cando que também existe da parte da população em geral uma maior preocu-pação em conservar o seu meio ambiente.

nhecidos também trazem o seu público e pelo me-nos as pessoas que são da zona vêm assistir”. Gosta-ria de ver em palco Cris-tiano, um artista popular do seu agrado. “Tem ac-tuado em várias festas da região”, diz.

Quando lhe perguntam sobre o reduzido número de fogos este Verão, refe-re com alívio que “ainda bem” que assim tem sido. “Julgo que se deve à fiscali-zação e aos equipamentos que hoje existem de socor-ro. Também acredito que as pessoas estejam mais

Pedro Dias, desempregado, Andreus, Sardoal

António Lourenço, reformado, Andreus, Sardoal

região que estejam a emer-gir, jovens, mesmo que os resultados finais não sejam os mais desejados”. Apesar de tudo, comenta que o car-taz deste ano é muito pobre e que não trará muitos visi-tantes à Vila Jardim.

No final de um Verão com poucos incêndios flo-restais, António Mendon-ça refere que não acredita que os números resultem de uma maior prevenção. “Vê-se pelo estado das es-tradas”, comenta. “Julgo que foi sorte. O tempo também tem estado menos quente e as pessoas já têm

António Mendonça, proprietário da “Construssar”, Sardoal

Bandas da região são uma boa aposta

conscientes para os peri-gos desta época”, reflecte.

alguma consciência sobre este tema”.

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22 SETEMBRO 2011O MIRANTE | FESTAS DO SARDOAL | 3

ACCOUNT COMERCIAL (m/f)

VILA FRANCA DE XIRAResposta com carta de apresentação e currículo vitae com fotografia actualizada para [email protected]

Há menos fogos porque há menos para arder

Num tempo de crise, as Festas do Sardoal tam-bém não podiam escapar aos cortes no investimen-to dos seus festejos. Assim pensa Carlos Oliveira, re-ferindo que os cartazes das festas vão variando consoante os tempos de maior ou menor folga financeira. “Atendendo à crise, é justo”, refere, indicando que a presen-ça apenas de artistas da região terá sido o progra-ma possível. “Gostaria de ver no Sardoal o Rui Ve-loso, mas sabemos que são artistas que pedem cachets muito altos”, la-menta. Os artistas popu-lares também chamam a população, mas esta não virá com o mesmo entu-siasmo.

Já não há pinheiros para cortar

Desanimado, António Alves afirma de imediato que o cartaz deste ano das Festas do Sardoal “não vale nada”. São sobretu-do artistas desconhecidos e mesmo sendo estas as festas do seu concelho não tenciona passar pelo Sardoal. “Gostava de ver actuar um Quim Barrei-

ros, um Emanuel. O car-taz tal como está julgo que vai resultar em fes-tas muito fracas, a nível de adesão”.

Sobre o reduzido nú-mero de fogos no conce-lho este Verão, a explica-ção parece-lhe muito sim-ples: “já não há pinheiros para cortar”, afirma. “Se houvesse mais pinheiros, por certo que teria havi-do mais fogos na região, à semelhança de outros anos”, conclui.

Com um Verão estra-nhamente ameno, Carlos Oliveira refere ainda que já se colocou a si próprio a questão do porquê do reduzido número de fo-gos no concelho. “Se ca-lhar resulta do facto de já não haver muito que arder, foi tudo noutros anos”, afirma. “As pes-soas também estão mais conscientes. A câmara municipal tem feito um bom trabalho de alerta à população”.

António Alves, estivador, Sardoal

Carlos Oliveira, proprietário “Mobiladora Oliveira”, Sardoal