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JURÍDICO JURÍDICO NÚMERO INSUFICIENTE DE PROFISSIONAIS, FALTA DE ESTRUTURA, DE PLANEJAMENTO E, MUITAS VEZES, DE UM MELHOR TRATAMENTO SÃO ALGUMAS DAS PRINCIPAIS QUEIXAS. Saiba mais sobre a reversão de aposentadoria Vagas em EMEI só com ordem judicial SINDICATO Diretoria 2012 - 2014 é empossada Sinprocan inicia visitas nas Escolas de Ensino Infantil PATRIMÔNIO Auditório Sinprocan é inaugurado CONVERSA: Sindicato tem levado sua diretoria para um bate-papo com profissionais do Ensino Infantil, como ocorrido na EMEI Recanto do Filhote O Sinprocan teve que ingressar com novas me- didas judiciais para asse- gurar o direito dos filhos de professores frequenta- rem as escolas municipais de educação infantil.

Fevereiro 2012

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jurídico

jurídico

número insuficiente de profissionais, falta de estrutura, de planejamento e, muitas vezes, de um melhor tratamento são algumas das principais queixas.

saiba mais sobre areversão de aposentadoria

vagas em emei só com ordem judicial

sindicato

diretoria 2012 - 2014 é empossada

sinprocan inicia visitas nas Escolas de Ensino Infantil

patrimônio

auditório sinprocan é inaugurado

CONVERsA: Sindicato tem levado sua diretoria para um bate-papo com profissionais do Ensino Infantil, como ocorrido na EMEI Recanto do FilhoteO Sinprocan teve que

ingressar com novas me-didas judiciais para asse-gurar o direito dos filhos de professores frequenta-rem as escolas municipais de educação infantil.

editorial

novo ano, novas e velhas lutasO ano de 2012 começou como terminou o ante-

rior: com muito trabalho, muitos desafios e lutas para os professores canoenses. Passados os períodos de descanso e refazimento, a categoria é chamada no-vamente para dar continuidade a sua função de cons-truir o País do futuro, enfrentando os mesmos proble-mas estruturais e humanos dos anos anteriores.

O Ensino evolui lentamente, e a sociedade acaba, muitas vezes, lançando este débido na conta dos pro-fessores. Precisamos de uma mudança de mentalida-de por parte de pais, alunos, políticos e professores. Não será sem reprovar aluno ou só com uniformes que construíremos o Brasil de amanhã. Sem investir no conteúdo dos nossos futuros cidadãos, não adian-tará melhorar sua imagem para as fotografias de jor-nais.

É necessário investir urgentemente naquele que é o motor da educação e o responsável direto pelo fu-turo da Nação. Pelas mãos do professor passam todos os demais profissionais de todas as áreas. É a única profissão onde se é mestre, tio, tia, irmão e, muitas vezes, um pouco pai e mãe.

O Prefeito, seus secretários, o Governador, a Pre-

sidenta, todos passaram pelas mãos de diversos pro-fessores desde suas tenras idades, e sabem perfeita-mente a diferença que um mestre pode fazer na vida de um cidadão e, principalmente, na construção dele.

Chega de discursos vazios para agradar o restan-te da sociedade. O professor quer ser valorizado, diretamente, com atenção real aos seus anseios e solução para os problemas mais graves e urgentes em seus ambientes de trabalho, que são as escolas.

O início do ano serve para renovarmos nossa espe-rança em uma sociedade mais justa e igualitária, mas serve também para reiniciarmos as lutas de ontem com ainda mais energia e força.

O sinprocan não tirou férias. Está atento a tudo que acontece na cidade e além de suas divisas. Preparamos uma pauta forte de reivindicações para este ano, e conclamamos os nossos colegas para um ano cheio de batalhas e, se nossa união per-mitir, recheado de vitórias.

Professor Jari Rosa de OliveiraPresidente do sinprocan

jurídico

jurídico

número insuficiente de profissionais, falta de estrutura,

de planejamento e, muitas vezes, de um melhor tratamento

são algumas das principais queixas.

saiba mais sobre areversão de aposentadoria

vagas em emei só com ordem judicial

sindicato

diretoria 2012 - 2014 é empossada

sinprocan inicia visitas nas Escolas de Ensino Infantil

patrimônio

auditório sinprocan é inaugurado

CONVERsA: Sindicato tem levado sua diretoria para um bate-papo com profissionais do Ensino Infantil, como ocorrido na EMEI Recanto do FilhoteO Sinprocan teve que

ingressar com novas me-

didas judiciais para asse-

gurar o direito dos filhos

de professores frequenta-

rem as escolas municipais

de educação infantil.

Envie notícias de sua escola

Envie para o e-mail [email protected] uma foto da atividade realizada em sua escola, que retrate de maneira ampla e fiel o que aconteceu. A foto deve estar com boa resolução e nitidez. Precisamos, ainda, que você envie um pequeno texto contendo as principais informações, como citamos abaixo:

- O QUÊ?- QUANDO?- COMO?- POR QUÊ?- ONDE?

Queremos sua opinião

As páginas de A Voz do Professor são veículo para a opinião dos professores canoenses. Use-as! Para participar, envie texto com cerca de 2.000 caracteres com espaços, em média. Os assuntos são de escolha do autor, assim como a responsa-bilidade pelo teor do texto. Fique atento para o prazo de fechamento da próxi-ma edição: 16 de março!

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Outras informações e notícias podem ser acessadas no nosso site:

www.sinprocan.org.br.

editorial

A voz do professor - FEVEREIRO/2012 - 3

O final do ano de 2011 teve gran-des eventos no Sinprocan. A nova diretoria, eleita pelo voto direto do associado, tomou posse e, no mes-mo evento, o Auditório Sinprocan foi inaugurado.

Ao completar 18 anos, o Sindicato chegou em 2011 a uma maturidade financeira e administrativa há muito tempo almejada. Está com as finan-ças sanadas, com sua sede própria quitada e registrada, e ainda teve condições de construir, totalmente com recursos próprios, o seu audi-tório, que deverá ser instrumento valioso no crescimento do ensino ca-noense.

HOMENAGENsAs solenidades começaram com

o descerramento da placa de inau-guração do Auditório Sinprocan, re-alizada pelo presidente da entidade, Jari Rosa de Oliveira, e a então pre-feita em exercício, a também profes-sora Beth Colombo.

Logo após, a diretoria anterior foi chamada para empossar a elei-ta. Apenas duas substituições foram realizadas e, ao passar o cargo para suas sucessoras, Luiza Amália do Nascimento e Silvia Hansen recebe-ram flores, simbolizando o agradeci-mento da categoria pelos seus servi-ços prestados.

Após o ato formal de posse, reali-zado pelos integrantes da Comissão Eleitoral com as assinaturas dos en-volvidos nas atas, a prefeita falou aos presentes, salientando que se sente em casa quando está no Sindicato que ajudou a formar no passado.

O presidente Jari falou em nome da diretoria, agradeceu o apoio do Magistério em mantê-lo a frente do Sinprocan e salientou, mais uma vez, que precisa do apoio daqueles que não concordam com algumas ações da diretoria para que se possa cons-truir um Sindicato ainda mais forte e uma categoria com mais conquistas e qualidade de vida.

Auditório inaugurado e diretoria empossada

O dia 20 de dezembro de 2011 entra para a história do Sindicato com inauguração

AUDITÓRIO sINPROCAN: A Prefeita em exercício, Beth Colombo, e o presidente do Sinprocan, Prof. Jari, descerraram placa de inauguração do novo espaço

Prof. Jari agradeceu a confiança dos colegas

Luiza Amália foi homenageada ao deixar diretoria

silvia Hansen também recebeu homenagem

Nova diretoriaMargarete da Conceição Garcia

Borges, Maria Helena Carriço Canto, Georgina Regina Ricardo dos Santos,

Jari Rosa de Oliveira, Simone Riet Goulart e Vanessa

de Almeida Lacerda Willert.

ensino infantil

sindicato inicia mapeamento de problemas nas escolas

Diretoria da entidade está indo às escolas municipais para ouvir as demandas dos profissionais e sanar dúvidas variadas

sin

dic

ato

O Sinprocan visitará todas as EMEIs e EMEFs, fazendo um mapeamento dos principais problemas

e colocando-os na pauta de reivindicações

4 - FEVEREIRO/2012 - A voz do professor

O ano de 2012 começou com muita atividade no Sinprocan. Enquanto realiza seu plano de ações para o ano, sua diretoria iniciou visitas a todas as escolas de Ensino Infantil de Canoas para mapear as verdadeiras condições de trabalho, ouvir as demandas dos profis-sionais destes estabelecimentos e auxiliar os colegas que têm dúvidas nos mais variados assuntos de sua vida profissional. As de Ensino Fundamental também serão visitadas. A ideia é ir a todas as escolas.

Até o fechamento desta edição dez escolas já ha-viam sido visitadas, e publicaremos um resumo dos principais problemas encontrados pelo Sindicato nes-tas escolas. Um dos principais pontos elencados, a falta de planejamento, já começou a ser sanado pela Secretaria de Educação.

Na página ao lado, o calendário completo com as visitas que foram e que serão realizadas. O sindicato irá em todos os turnos que tiverem atividades nas es-

colas, inclusive as de três turnos.A diretoria do Sindicato pede que os colegas já

pensem em quem será o representante da escola, caso ainda não tenha, para fazer a escolha no dia da visita, e também relacionem as principais dúvidas e questionamentos que têm, para que a diretoria pos-sa esclarecer ou até mesmo para serem organizadas palestras, com dias e horários também a serem suge-ridos pelos colegas.

BEIJA-FLORNo dia 7 de fe-

vereiro o presidente Jari Rosa de Olivei-ra, a vice-presidente Georgina dos Santos e a secretária Simo-ne Riet Goulart fo-ram recebidos pelas professoras da EMEI Beija Flor. Ao lon-go do bate-papo, os principais problemas expostos foram o ex-cessivo número de alunos, a falta de previsão do recesso no calendário, a falta de planejamento e remanejo de professores e o tratamento dispen-sado aos professores do setor pela Secretaria de Educação. A Beija-Flor tem seis professores e três agentes de apoio para atender 50 alunos. A representante do Sindicato na escola é Magali Ivete Silva.

GENTE MIúDAA diretoria do Sin-

procan foi recebida pelas professoras da EMEI Gente Miúda no dia 9 de fevereiro. A escola tem 57 alu-nos, e as profissionais também apontaram a falta de eleição direta para diretores como um problema, além da falta de espaço para planejamento, de recesso escolar e de recursos humanos, principalmente para a inclusão de alunos. Salientaram o número de alunos e a falta de espaço físico para atendê-las, como o número de banheiros incoerentes com o fluxo de crian-ças, além de poder contar com professores para todas as turmas, e não somente com agentes de apoio nas com alunos de idades mais baixas. A Gente Miúda conta com quatro professores e seis agentes de apoio.

BEM ME QUERA EMEI Bem Me Quer foi

visitada no dia 8 de feverei-ro também pelo presidente, pela secretária e pela vice--presidente. A falta da pre-visão do recesso no calen-dário da Secretaria foi um dos problemas apontados. As colegas salientaram a falta de respaldo por parte da Secretaria quando esta é procurada pelos pais. A es-cola não tem Internet e refeitório para as 73 crianças, além de diversas ou-tras deficiências estruturais. A Bem Me Quer tem coordenadora apenas por um turno na semana. Licença-prêmio, Triênios e a falta de eleições diretas para diretores também foram abordados. São cinco professores e 6 agentes.

MÃE AUGUsTAA EMEI Mãe Augusta, que tem

quatro professoras e agentes de apoio para 60 alunos, foi visitada no dia 10 de fevereiro. A repre-sentante do Sindicato na escola, Raquel da Silva Ferreira, acompa-nhada das colegas, apontaram di-versas dificuldades que enfrentam durante suas atividades, como a insalubridade e a falta de planeja-mento, e a realização do intervalo conforme a carga horária. Salien-tam que o salário tem que melho-rar e querem recesso no meio do anocomo no Fundamental e perío-do de férias, além de eleição direta para diretores. Também reclama-ram do tratamento dispensado no setor responsável pelas EMEIs na Secretaria, e requerem profissional habilitado para realizar inclusão.

MUNDO MÁGICONo dia 14 de fevereiro foi a

vez da EMEI Mundo Mágico rece-ber a diretoria do Sinprocan para um bate-papo. Sâo três profes-sores e seis agentes de apoio. A representante do Sindicato na escola é Emili Paula Dreger. Sa-lientaram que falta horário e lo-cal para planejamento, de reces-so e de reunião pedagógica, que agora é trimestral. Reclamaram da falta de valorização por parte da Secretaria e fizeram diversos questionamentos em relação a pontos do Plano de Carreira, como o caso de quem está cur-sando graduação e as relações com o VPNI. Levantaram diver-sas questões e querem saber se o Grupo de Gestão está atento a estes pontos.

DIA EsCOLA07/02 Beija - Flor08/02 Bem - Me - Quer09/02 Gente Miúda10/02 Mãe Augusta13/02 Meu Pedacinho de Chão14/02 Mundo Mágico15/02 Pé no Chão16/02 Pequeno Polegar17/02 Recanto do Filhote23/02 Vó Corina05/03 Arthur O. Jochins05/03 Tia Lourdes06/03 Pingo de Gente06/03 Vitória07/03 Arthur P. de Vargas07/03 Vovó Doralice09/03 Theodoro Bogen09/03 Tia Maria Lúcia12/03 Assis Brasil12/03 Marilene Machado13/03 Tancredo de A. Neves13/03 Terezinha Tergolina14/03 Barão do Mauá14/03 Vó Maria Aldina16/03 Olga Machado Ronchetti16/03 Sete de Setembro19/03 Cara Melada19/03 Carlos D. de Andrade20/03 Santos Dumont21/03 Carrossel21/03 Castelo Branco23/03 Rondônia26/03 Ceará26/03 Vó Inezinha27/03 Meu Tesouro27/03 Rio Grande do Sul28/03 Cel. Pinto Bandeira29/03 Ícaro30/03 Rio de Janeiro02/04 David Canabarro03/04 Prof. Thiago Würth03/04 Vó Sara04/04 Dr. Nelson Paim Terra09/04 Pref. Edgar Fontoura09/04 Vó Babali10/04 Drº. Rui Cirne Lima11/04 Pernambuco13/04 Duque de Caxias16/04 Carinha de Anjo16/04 Paulo VI17/04 Eng. Ildo Meneghetti18/04 Odette Yolanda Oliveira Freitas20/04 Erna Würth23/04 Nancy Pansera24/04 Farroupilha25/04 Gilda Schiavon25/04 Monteiro Lobato27/04 Gal Neto27/04 Pé de Moleque30/04 Min. Rubem Carlos Ludwig02/05 Gal. Osório03/05 Carmen Ferreira03/05 Max Adolfo Oderich04/05 Gonçalves Dias04/05 Vó Picucha07/05 João Paulo I08/05 Gov.Walter P.de Barcellos08/05 Tijolinho09/05 João Palma da Silva10/05 Guajuviras11/05 Jacob Longoni11/05 Pintando o Sete14/05 Irmão Pedro

calendário de visitas

MEU PEDACINHO DE CHÃOA EMEI Meu Pedacinho de Chão foi visitada

no dia 13 de fevereiro. Conta com cinco pro-fessores e cinco agentes de apoio, sendo uma readaptada. Salientam a falta de planejamento, de Internet e de espaço. Reclamam da retira-da do recesso total, que era de três dias. Se mostraram indignadas com o Governo, que está tirando seus direitos. Pleiteiam licença-prêmio, insalubridade, eleições para direção e melhores condições para a inclusão. Atendem 52 alunos, sendo dois com necessidades especiais. Todos os professores com 30 horas.

PEQUENO POLEGARA EMEI Pequeno Polegar atende

98 alunos com 10 professores e oito agentes de apoio e foi visitada no dia 16. Questionaram as diferenças entre professores do Fundamental e do In-fantil. Reclamaram da falta de planeja-mento, de insalubridade, de licenças--prêmios e de recesso, além de espaço físico e Internet. Questionaram sobre as trocas de atestados, VPNI, boletins de avaliação. Contam com uma profes-sora de 40h e três agentes de apoio 40h. As demais tem 30h.

Pé NO CHÃOA representante do Sindicato Luciana Müller Fa-

zio Goulart recebeu a diretoria do Sinprocan, no dia 15 de fevereiro, junto com suas colegas, que totalizam um grupo de cinco professoras e cinco agentes de apoio para atender 47 alunos. Recla-mam da falta de recesso em fevereiro e de horário e local para planejamento. Salientam que tem três agentes 30h, três professores 30h e um professor 40h. Querem as reuniões pedagógicas trimestrais e Internet. Questionaram sobre a VPNI e a diferen-ciação de salários entre colegas. Querem, ainda, insalubridade.

RECANTO DO FILHOTEA diretoria do Sinprocan foi recepcionada no

dia 17 de fevereiro na EMEI Recanto do Filhote pela representante Glaucia de Oliveira Gomes Lima e suas colegas. Ao todo, são seis professo-res e sete agentes de apoio. Novamente a falta de recesso nas EMEIs foi discutido. Salientaram, ainda, os pagamentos feitos com problemas e o mau atendimento no setor do magistério da folha de pagamento da Prefeitura. Apontaram ainda como temas a serem melhorados e discu-tidos a troca de atestado de um dia, a falta de formação na área de inclusão e apoio de estagi-ário para atenter alunos de inclusão.

VÓ CORINANo dia 23 de fevereiro a diretoria do Sinprocan foi

recebida pela representante Rosane Oliveira da Silva e suas colegas, que totalizam dez professores e 23 agen-tes de apoio para atender 180 crianças. Salientaram a falta de recesso, de planejamento e de profissional para atender inclusões. Querem férias coletivas, espa-ço para planejamento dos professores nas escolas, e mais estrutura física de uma forma geral. Apontaram dúvidas e falhas na VPNI, nos salários que ainda es-tão sendo pagos com irregularidades, e de não serem atendidas para esclarecimento de dúvidas na Secre-taria. Querem, ainda, vale transporte para quem vem de outros municípios e recursos didáticos para poder exercer suas funções.

6 - FEVEREIRO/2012 - A voz do professor

serviço

calculando as perdas salariaisO sindicato contratou profissional para realizar os

cálculos necessários para determinar se os profes-sores tiveram perdas salariais com a implantação do plano de carreira vigente, para tanto será ne-cessário que os colegas interessados nos forneçam dados através da cópia dos contracheques dos úl-timos doze meses, para o profissional ter subsídios

para a realização do serviço. Os mesmos deverão ser entregues na sede do Sinprocan.

A metodologia do trabalho levará em considera-ção a situação do professor até a sua aposentado-ria, propiciando um comparativo entre os dois pla-nos de carreira com a vida funcional e respectiva progressão na carreira.

artigo jurídico

Reversão de aposentadoriaÉ grande o número de solicitações de esclarecimento sobre o tema que a assessoria jurídica do Sindicato recebe

A Assessoria Jurídica do SINPROCAN recebe vários questionamentos sobre rever-são de aposentadoria, muitos inclusive em virtude da possibilidade de haver ganhos salariais substanciais como decorrência da introdução de nova legislação ou como consequência de perdas salariais sofridas. Assim destaca-se que a reversão, que é o retorno à atividade do servidor aposen-tado, está prevista no Art. 25 da Lei nº 8.112/90 e é regulamentado pelo Decreto nº 3.644/2000, quando estamos tratando na seara federal, conquanto na esfera mu-nicipal, no caso do Município de Canoas, há previsão expressa no Estatuto dos Servido-res Municipais, Lei nº 2.214/84.

A Lei nº 8.112/90 estabelece que a re-versão depende do interesse da Adminis-tração, que, de acordo com seus critérios de conveniência e oportunidade, poderá deferir ou não o requerimento do aposen-tado desde que: haja o requerimento for-mal do aposentado solicitando a reversão, a aposentadoria tenha sido voluntária (não pode ter sido aposentado compulsoriamen-te ou por invalidez), o servidor fosse está-vel quando na atividade, a aposentadoria tenha ocorrido nos últimos cinco anos an-teriores à data do requerimento e, ainda, haja cargo vago.

A legislação municipal, por sua vez, não traz um regramento complementar, con-templando apenas o que está previsto no Estatuto.

Uma vez efetivada a reversão, o servi-dor será lotado conforme as necessidades do órgão e a ele são assegurados os mes-mos direitos, garantias, vantagens e deve-res aplicáveis aos servidores em atividade, voltando a receber inclusive as vantagens de natureza pessoal que percebia antes da aposentadoria.

Destaca-se, ainda, que o servidor que reverter à atividade, no interesse da Admi-nistração, somente terá nova aposentadoria com os proventos calculados com base nas regras atuais, se permanecer em atividade por, no mínimo, cinco anos.

Convém salientar que ainda há a rever-são, independentemente da conveniência da Administração, quando a junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez, que será reali-zada de ofício.

REVERsÃO NOs CAsOs DA APOsENTADORIA VOLUNTÁRIA

A aposentadoria voluntária é regulada pelo art. 40, Inc. III, “a”, “b”, “c” e “d” da CF.

Cumpridos os requisitos elencados

no aludido ordenamento constitucional, encontrando-se o servidor na inatividade, pergunta-se: Pode o servidor inativo volun-tariamente solicitar a reversão e retornar ao serviço ativo?

O entendimento é no sentido de que é lí-cita a reversão do inativo ao vínculo embrio-nário ativo, não havendo vedação legal para tal indeferimento. A única observação que se faz é que o pedido fica atrelado à exis-tência de vagas, pois com a aposentadoria o servidor passa do quadro de ativos para o de inativos, abrindo uma vaga. A partir do momento que existe a possibilidade do ina-tivo voltar a ativa, face da vaga existente, pelo princípio da legalidade (art. 37 da C.F.) a Administração Pública não poderá através de uma discricionariedade transformar o ato administrativo em arbitrariedade, pois a sua atividade-fim é o bem estar da coletivi-dade. E não há como negar que o retorno de servidor aposentado em cargo existente na função traga benefícios à coletividade, levando-se em conta a experiência funcio-nal e de vida adquirida pelo transcurso dos anos. Nessa esteira, o eminente mestre Cel-so Antônio Bandeira de Mello¹ enquadra o ato administrativo discricionário como vin-culado à lei, sob pena de desviar-se da sua finalidade, que é o interesse público: “Já se tem reiteradamente observado, com inteira procedência, que não há ato propriamente discricionário, mas apenas discricionarieda-de por ocasião da prática de certos atos. Isto porque nenhum ato é totalmente dis-cricionário, dado que, conforme afirma a doutrina prevalente, será sempre vinculado com relação ao fim e à competência, pelo menos. Com efeito, a lei sempre indica, de modo objetivo, quem é competente com relação à prática do ato - e aí haveria ine-vitavelmente vinculação. Do mesmo modo, a finalidade do ato é sempre e obrigatoria-mente um interesse público, donde afirma-rem os doutrinadores que existe vinculação também com respeito a este aspecto.

Com o mesmo teor, Maria Sylvia Zanella Di Pietro², faz uma importante e significati-va abordagem sobre discricionariedade do ato administrativo:

“Por isso mesmo, a discricionariedade cons-titui a chave do equilíbrio entre as prerro-gativas públicas e os direitos individuais. Quanto maior a extensão da discricionarie-dade, mais riscos correm as liberdades do cidadão. Estudando-se a evolução da Admi-nistração Pública a partir do Estado de Po-lícia, verifica-se que se partiu de uma idéia de discricionariedade ampla - sinônimo de arbítrio e próprio das monarquias absolu-

tas, em que os atos da Administração não eram sindicáveis perante o judiciário - para passar-se a uma fase, já no Estado de Direito, em que a discricionariedade, assim entendida, ficou reduzida a um certo tipo de atos; e chegou-se a uma terceira fase em que praticamente desapareceu essa idéia de discricionariedade e esta surgiu como poder jurídico, ou seja, limitado pela lei. ”E Cino Vitta³ escreve que a “discricio-nariedade não significa, de modo algum, atividade arbitrária, porque os funcionários públicos devem fazer uso do seu poder de maneira conforme os interesses coletivos e informar seu trabalho com princípios de equidade. Já para Bartolomé Fiorini: “ A discricionariedade não pode ser a manifes-tação caprichosa da vontade do administra-dor: deve ser a realização de um processo jurídico com função definitiva. Isto afasta a discricionariedade do reino do acaso e do capricho do administrador, localizando-a nos quadros do direito. A arbitrariedade e o interesse pessoal são substituídos por ativi-dade jurídica tendente a ditar atos eficazes que correspondam valores permanentes da justiça.”

Portanto, a reversão ao serviço ativo de servidor público que se inativou por ter pre-enchido os requisitos elencados no art. 40, III, “a”, “b”, “c” e “d” da C.F., é plenamente lícita, desde que haja disponibilidade do ina-tivo retornar ao mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. Isto é, terá que necessariamente existir vaga disponível para tal fim. Este é o único poder discricio-nário da Administração Pública, qual seja, verificar a existência ou não de vaga, para ao final se pronunciar sobre o pleito. Caso haja a aludida disponibilidade, não vemos óbice legal para a ultimação da reversão. Exemplo claro de reposição à atividade, em favor dos servidores públicos afastados de suas funções, é o da anistia política, de que trata a Lei nº 6.683/79, onde o laborioso Parecer n. 27 do Consultor Geral da Repú-blica, Clóvis Ramalhete, datado de 28/3/80, consignou o imediato retorno ou reversão do anistiado aposentado ao cargo ocupado ao tempo do afastamento, independente-mente da existência de vaga. É claro que esta é uma hipótese excepcional, pois a lei de anistia é a lei das leis, onde se sobrepõe sobre as normas de igual hierarquisação, radiando os seus sadios predicamentos. Todavia ficou consignado que o instituto da reversão é salutar. É induvidoso que, no caso narrado, a reversão dos punidos politicamente com a precoce aposentado-ria é uma faculdade do aposentado querer

requerer ou não o seu retorno, posto que subordinado os fatos ou condições falíveis. Por seu turno, a Lei 1.711, de 28/10/52, no seu artigo 68, consignava expressamente:

“Art. 68 - Reversão é o reingresso no serviço público do funcionários aposenta-do quando insubsistentes os motivos da aposentadoria.”

No Estado de São Paulo, o antigo Estatu-to dos Funcionários Públicos, aprovado pela Lei 10.261, de 28/10/68, também consagra-va o instituto da reversão, prevendo o art. 35, que estabelece que ela se dará a pedi-do ou ex officio, sendo esta última hipóte-se lançada quando forem insubsistentes os motivos que determinaram a aposentadoria por invalidez. Destarte, o princípio da rever-são deverá ser observado pela Administra-ção Pública, sempre quando a Coletividade for beneficiada, pois não é lícito nem moral que o servidor fique inativo, recebendo dos cofres públicos seus merecidos proventos, quando na realidade pretende conceder, um pouco mais, a sua experiência, com o retor-no à atividade. O princípio da moralidade (art. 37 da C.F) permite que o administrador público, reverta à ativa o servidor reversível. Não é admissível, em hipótese alguma, que haja restrição à reversão quando existe a aludida vaga disponível, pois o Estado tem como bússola de seus atos a moralidade. E não é moral pagar proventos quando o servidor quer receber sua remuneração pelo serviço prestado.

Como a aposentadoria é um benefício quando concedida a pedido do servidor, não há dúvida de que pode o titular desse be-nefício renunciá-lo, ficando condicionado, porém, ao aceite do ente público vinculado, que através da sua discricionariedade deci-dirá sobre o pleito. Sobre a manifestação do Poder Público, ela se consumará por meio de ato administrativo discricionário, pratica-do com base na conveniência e oportunida-de. Nesses casos a discricionariedade está vinculada apenas à competência do agente para praticar o ato. Em abono ao que foi afirmado, basta se constatar as sábias e va-liosas palavras da ilustre jurista Elaine Gar-cia Ferreira:

“Todo administrador ao praticar ato dis-cricionário deverá atender aos princípios da Administração Pública. Neste caso, a legalidade está relacionada à competência para realizá-lo, ou seja, que a autoridade administrativa esteja legalmente investida no cargo para a prática do ato discricioná-rio. E que este ato atenda aos princípios

01 - Ana Maria Silveira, Flávia Melchiades Balte-zan, Mirângela Manfroi, Vanice Lopes da Costa;02 - Elisabeth Regina da Silva, Jussara de Souza Silva, Mário José Borba Bahlis, Michele Borges Eitelvam, Michele Maria Machado Martins, Rosa Maria Gerhardt, Sahoala Moura dos Santos, Traudimar Duarte Garcia;03 - Denise Moraes Stumpf, Maria Helena Carri-ço Canto, Maria Nienov Selbach;04 - Arlete Mara Bloedow Viegas, Dini Keli Barro Leal, Elisabeth Regina Terra Tonatto;05 - Cármen Letice Guimarães Simon, Cláudia Fernandes da Costa, Márcia Angelita da Silveira;06 - Ana Eliza Goessel da Silva, Gislise de Mora-es, Sandra Lilian Silveira Grohe;07 - Carmem Teresinha Oliveira Garay, Cristi-na P. Krauthein, Iclêdi da Rosa Wollenhauptt, Liria Fabris Lanner, Maria Ernestina B. Carvalho, Marta Cátia Siegle Bosack, Rosimari Vargas de Araújo, Rosmarina Pereira Duarte, Ursula Carina Segala, 08 - Angela Maria Dias Nunes, Ione Teresinha Barbosa, Rosana Berwanger Ferreira;09 - Beatriz Cristina Alves da Silva, Eva Antonia de Moura da Rosa, Silvia Adriane Ribeiro Angst;10 - Maria Fernanda Omielchuk Barbosa, Rena-ta Silva dos Santos, Zelmira Leonel Favero;11 - Evelise Vieira dos Santos, Rosalia Steffen Trois Salines ;12 - Maria Angélica M. de Azevedo, Marisa Men-donça Musskopf;13 - Leila Rosenstengel do Prado, Lenita Hick-mann, Rosinete da Rocha;14 - Eloisa Menotti de Souza, Neuza Martins Rufatto;15 - Carmen Regina Cardoso;16 - Liziane Araújo da Silva, Mariangela Siqueira Lopes, Nilvaidara Rocha Ribeiro;17 - Anelise Machado Badin, Maribel Corrêa Braz Vargas, Valdemira de Oliveira;18 - Ione Bruhn Gutierres, Lucimar Busi, Márcia Regina dos Santos Kaminski, Maria Salete Va-saconcelos Almeida, Sandra Mara Motta R. dos Santos, Tânia Márcia Tomaszewski;19 - Cristine Strobelt, Fabiana de Oliveira Machado, Rafaela Ribeiro Campos de Araújo, Rosemeri Viana Dias;21 - Israel Tavares Boff;22 - Ana Izaura Butori, Bianca Rocha Gutterres, Dulce Ana Pessi, Fabiane da Silva Machado, Lilian Piedade Viana, Neiva Santos de Oliveira, Rosane Beatriz Teixeira Dias, Rosele Jardim Martins, Zeni Santos Doyle;23 - Cátia Soares Bonneau, Ivone Teresinha Martins dos Santos;24 - Andressa Bierhals Schaefer, Mariana Gran-dini de Oliveira, Nêmora Rocha dos Santos;25 - Carine Santos Furlan, Míriam Finkler Dias, Nilza Mallet Guimarães, Tatiana Cássia Batista de Mattos;26 - Glória Oliveira Pires, Silvia Sinara dos San-tos Bois;27 - Rosangela Job dos Santos;28 - Bernadete de Lurdes Durzynski, Eliane Saibel da Silva, Márcia Regina Duarte Carneiro.

01 - Naira Neiva Luzardo, Sílvia Regina Silveira Mauer, Vera Lúcia Batista;02 - Aura Alice Machado Ferreira, Cláudia Regi-na de Oliveira Michels, Loreni Terezinha Viegas Cereza, Margarete Crepaldi Broilo;03 - Consuelo Alves da Silva, Lionir Maria da Silva Lemke, Maria Luciana Carlos Brittes, Rúbia Vieira Freiberger;04 - Maria Cristina Vieira Cavalcanti, Maristella Laner, Rosí Angela Baptista da Silva;05 - Aline Rodrigues Ferreira;06 - Hildegardt Kops Sobrinha, Mari Regina Rigo Bacher, Rute Marques Vargas;07 - Edi Ana Zen Morais, Josileni Cafruni, Mari Teresinha das Neves Oliveira, Siomara Linck de Mello;08 - Elisabeth Ferreira Gröess, Fátima Teresinha Zanchetta, Loureci Vieira de Abreu;09 - Denise Borges da Silva, Márcia Hartmann, Riete T. Wollenhaupt Portella, Valquíria Angelita Marques, Valquíria de Moura Alves Malta;10 - Denise Regina Nunes, Geisa Maria Bonfan-ti, Nilda Garcêz Silva;11 - Ilza Martins Rodrigues, Silvia Elisabete Dias Franco, Zenaide Rocha de Araujo; 12 - Gislaine Mello Machado, Ione de Oliveira dos Santos, Maria de Lourdes Apoles Pinto, Marília da Silva Costa;13 - Cláudia Calvo Guerra, Dirce Lange, Fernan-do Lima de Lima, Rosi Dos Santos de C. Horst;14 - Arlete Leal Tafas, Regina Maria Schein dos Santos;15 - Maria Elisa Santiago, Maria Glaci Strim;16 - Maria Naira Velasques;17 - Edileusa Silene Souza Dorneles, Luciane Szumski Santos, Rosa Maria de Oliveira Martins;18 - Angela Maria Souza da Luz, Carlos Alber-to Cunha dos Santos, Claúdia Maria Guardiola Soares, Eva Vieira Sant’anna, Marília Schmitt Fernandes, Themys Maria de M. F. Nunes;19 - Mari Lucia Neuhaus Mantelli;20 - Cristina da Costa, Tamarisa Lopes da Silva;21 - Adolfo Carlos Simon, Dulce Elisabeth Fraga Scharlau, Georgina R. Ricardo dos Santos, Julio Ayres Silva Souza Leal, Lourdes Alves Da Silva, Maria Alcina Cardoso De Souza, Silvia Lúcia Do A. Terterola;22 - Eliana Bernadete P. Cardoso;23 - Inajara Vargas De Moraes;24 - Elisabete de Figueiredo Moraes, Luciana de Souza Rodrigues, Marlusa Machado da Rosa;25 - Beatriz Vieira, Caroline Boldt Pinto Mats-chulat, Irinéa Maria Zitto Machado, Melissa Boldt Pinto Mauer, Melissa Cadore Pereira;26 - Aline Peletti Kaefer, Jane Machado Barbosa, Juliana Cristina da Silva, Maria Inês Januário Souza e Silva, Simone Ramos Dorneles;27 - Angelita Gandolfi da Silva, Ceres Azevedo Acosta Dias, Edilce Ramos Gonçalves, Nara Fátima da Rocha Pires;28 - Carla Beatriz Ziegler Reis;29 - Nilza Maria Raupp da Silva, Rosângela Cunha Lanzoni;30 - Sônia Teresinha Oliveira Camboim;31 - Carin Klein, Denise Pereira Tadiello, Sérgio Ricardo Santos Junior.

FEVEREIRO MARÇO

A voz do professor - FEVEREIRO/2012 - 7

serviço

declaração de imposto de rendaNeste ano, mais uma vez o teu Sindicato estará

disponibilizando um profissional para fazer a tua declaração do Imposto de Renda. Todos os sócios que desejarem usufruir deste serviço poderão fazê--lo gratuitamente. Os interessados deverão entregar toda a documentação até o dia 13/04/2012, imprete-rivelmente, no escritório de contabilidade Exata, sito

a rua Quinze de Janeiro, nº 193, sala 505, das 9 às 12 horas e das 13h30min às 17 horas, de segunda a sexta feira. Falar com a contadora Cristina. Não es-queça que tal serviço será disponibilizado mediante a identificação do associado,que deverá apresentar sua carteira de sócio do Sinprocan. Sem ela será co-brado serviço de mercado.

fundamentais, como: moralidade, razoabilidade, impessoalidade, ob-jetivando a realização da finalidade maior que é o “interesse público”. A discricionariedade consiste em praticar o ato na escolha do seu conteúdo, na valoração dos seus objetivos e na escolha do seu objeto, o que a doutrina chama de mérito administrativo.”

Nessa moldura, a reversão de servidor público é um ato discricio-nário, vinculado à competência da autoridade administrativa, que tem como bússola do seu ato o preen-chimento dos princípios basilares da Administração, como, sobretudo, moralidade, razoabilidade, legalida-de e interesse público.

Ressalte-se, por oportuno que a discricionariedade narrada nesse con-texto difere da invocada anteriormen-te, visto que ela é a atuação do agen-te administrativo competente para a prática do ato, movido pelo interesse e a oportunidade para o cometimento da sua atuação. Ao passo que àquela discricionariedade invocada anterior-mente como ponto de apoio é a reali-zada em consonância com a lei. Como a administração pública é dinâmica, é admitida pela doutrina e jurisprudên-cia dominante as duas formas de dis-cricionariedade.

Impende-se esclarecer por opor-tuno, que o único obstáculo a re-versão seria a vedação legislativa, que até a presente data não existe, podendo o administrador público utilizar-se dos conceitos já discorri-dos para efetivar a volta do inativo voluntário ao serviço ativo, cessando seu benefício da aposentadoria em prol da própria sociedade, que terá de volta a experiência no desempe-nho da função.

REVERsÃO DE APOsENTADO COMPULsÓRIO - LIMITE DE IDADE

Nesse contexto, o artigo 27 da Lei Federal 8.112/90, proíbe expres-samente a reversão do aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade, litteris:

“Art. 27 - Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade”.

Sobre o assunto, Ivan Barbosa Rigolin disserta:

“Esta é uma regra ampla, de me-ridiana clareza, que não comporta a menor dificuldade de compreen-

são, nem a menor exceção ante o dizer taxativo e inequívoco da Constituição Federal, art. 40, II. É uma aposentadoria compulsó-ria, também chamada expulsória, vez que no dia em que completa setenta anos, o servidor deve ser literalmente expulso dos quadros da Administração. Se assim é, e já de longos anos da Administração, é absolutamente imprescindível que a Administração proiba, ou impeça sem vacilação, que o aposentado com mais de setenta anos reverta ao serviço ativo, pois esta é a idade em qualquer aposentadoria ou afas-tamento se torna definitivo.”

Portanto, como existe vedação expressa para esta situação, o apo-sentado que atingir os 70 anos de idade, não poderá mais ser aprovei-tado na carreira. Todavia, é lícito o aproveitamento do aludido aposen-tado em cargo em comissão (DAS) de livre nomeação e exoneração onde não há limite de idade. O que significa afirmar, que se trata da única exceção legal que contempla a investidura de servidor com idade superior aos 70 (setenta) anos.

REVERsÃO DO APOsENTADO POR INVALIDEZ

Quanto a esta hipótese legal não existem divergências doutrinárias e jurisprudenciais, sendo pacificada a possibilidade da reversão do apo-sentado por invalidez, desde que uma Junta Médica oficial ateste a possibilidade do efetivo retorno.

Com redação clara, o art. 25 da Lei 8.112/90, coloca “pá de cal”na matéria:

“Art. 25 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando por junta médica oficial, foram declarados insubsistentes os motivos da apo-sentadoria.”

Portanto, a partir do momento que cessou os motivos da invalidez provisória, com o julgamento favo-rável de uma junta médica, poderá o inativo reverter a situação ante-rior, observando a correlação com o mesmo cargo “ou no cargo resultan-te de uma transformação” (art. 26 da Lei 8.112).”

Antão Alberto Farias

AdvogadoAssessor jurídico do SINPROCAN

_____________________________________________________________1 “Curso de Direito Administrativo”, 9ª ed, 1997, Ed. Malheiros, pág.2662 “Discricionariedade Administrativa na Constituição de 1988”, 1990, Ed. Atlas, pág. 103 “Diritto Adminnsitrativo”, 3ª ed., 1949, vol.I, pp 303-304 apud “Dicionário de Direito Administrativo”, 4ª ed.

José Cretella Junior, 1997, Forense, pág. 163.

DOCUMENTOs NECEssÁRIOs- Declaração de rendimentos

totais- Dados dos dependentes - Despesas médicas (exames,

mensalidades de plano de saúde) e despesas escolares (material escolar, matrícula)

Informações pelo telefone 3466.2774 ou 3476.2135.

No dia 10 de março será reali-zada atividade para comemorar o Dia da Mulher, com palestras mi-nistradas no Auditório Sinprocan, na sede do Sindicato.

As inscrições vão de 29 de fe-vereiro a 9 de março, e devem ser feitas pelos telefones 3466.2026 e 3476.4033. pelo e-mail [email protected] ou na sede da entidade.

PROGRAMAÇÃO8h 30 – Credenciamento

9h – Abertura

Palestra Sexualidade e Feminili-zação da Aids

Ministrante: Jaqueline da Silvei-ra Baptista, psicóloga do SAE/CTA - Canoas;

Palestra Mulheres na defesa dos seus direitos

Ministrante: Adriana Ramos, graduada em Gestão Pública e vi-ce-presidente do Comdim.

dia da mulher

atividades para comemorar data

Estamos iniciando mais um ano letivo e com ele se repetem os pro-blemas vivenciados no ano anterior. Novamente o sindicato dos profes-sores, por meio de sua assessoria jurídica teve que ingressar com no-vas medidas judiciais para assegurar o direito dos filhos de professores frequentarem as escolas municipais de educação infantil.

Inobstante ao fato de que a legis-lação assegura o direito das crianças, mesmo assim têm sido recorrentes as negativas das autoridades muni-cipais em propiciar o cumprimento da lei, implicando que as crianças já exerçam seus direitos, embora ainda não tenham a noção exata da ple-nitude de tais prerrogativas, mesmo

assim estão vivenciando o espírito democrático e de cidadania.

É importante salientar que todas as crianças em idade escolar tem o direito de frequentar as escolas de educação infantil, pois vige em nos-so país o princípio da universaliza-ção do ensino, sendo obrigação do poder público assegurar condições para que tal direito seja exercido pelas crianças. O poder público tem que estar preparado para fazer fren-te à demanda, assegurando o nú-mero de vagas na mesma proporção do número de crianças que delas necessitem.

A constituição cidadão de 1988, assegura aos brasileiros o direito de igualdade, não podendo o município

de Canoas querer estabelecer distin-ção entre as crianças, pois todas são iguais perante a lei, independente da situação econômica e financeira de seus pais.

Todo cidadão que tiver suprimido seu direito deve buscar informações e se necessário tem que se socor-rer do Poder Judiciário, propondo as medidas judiciais cabíveis, visando assegurar o que lhe pertence de di-reito!

Jari Rosa de OliveiraPresidente do sINPROCAN

Antão Alberto FariasAssessor Jurídico do sINPROCAN

ensino infantil

Vagas em EMEI só com ordem judicial

O município tem que estar preparado para fazer frente à demanda nas Escolas de Ensino Infantil

540 am

sinprocan nas ondas da rádio real

O Sinprocan segue, nes-te ano de 2012, com sua participação semanal no programa Canoas em dia com a Real, que vai ao ar na Rádio Real 540AM de segun-da à sexta-feira das 17 às 18 horas, com apresentação de Reginaldo Martins.

O programa Sinprocan no Ar acontece nas segundas-feiras, às 17h30min. Ao lado, foto do programa realizado no dia 27 de fevereiro, com a participação do presiden-te e da vice-presidente do Sindicato, os professores Jari Rosa de Oliveira e Georgina dos Santos.

retorno das atividadesSimone Riet e Vanessa Willert,

1ª e 2ª secretárias do Sinprocan, representaram a entidade na re-apresentação do Magistério. Fo-ram recebidas pela nova secre-tária de Educação Marta Rufatto.