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-* LA DJTTA *■

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^orsa\\xvo ^^^^^ % (Ç- lio

djchjara che runjco deposjtarjo jn S. Paulo (Brasil) dej cappellj dj fal>

brjcazjone, munjtj delia marca quj rjprodotta é Ia

Chapelaria Alberto 69-Praça Dr. Anloniú Prado-69

Djchjara purê che Ia detta marca dj sua esclusjva propijetá

venne debjtamerite deposjtata come da brevetto n. 5348.

(^(Moitan^x-ux;, i 5 (VeMvm&x* 1905

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O Chefe-IMO de olygarchUs Uo invençfcs dos eternos descm.tente,!...

Q&mGíoZ o

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— ARARA __^

ANNÚ II :

ARARA —

Num. 65 71—h—;—

SABBADO, 12 DE MAIO DE 1906 ^— ■

■ : \ . EXPEDteNTE

PUBLICA-SE NOS SABBADOS ASSIGNATURAS: Capital, annof 10$000 Interior, 15$000

NUMERO AVULSO, 200 REIS. — NUMERO ATRASADO, 500 REIS

—♦—

RUA DA BOA VISTA, 41—(sobrado) S. PAULO

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦-♦+»»4#4»4»#4444#^^

Semana pobre e monótona esta que finda hoje. Nenhuma nota mais ou menos vibrante yeiu quebrar a monotonia destes sete dias. Até o tempo se conservou inalterável e firme; até a po- lítica permaneceu inabalável e inflexivelmente toda Bloco.

Fallou-se um pouco na passagem de dois illustres membros da Dissidência para os arraiaes governistas. Um delles mesmo vaiiser contemplado nas próximas nomeações de senadores e de- putados estadoaes. Mas o facto é tão vulgar e insignificante, nesfes tempos^ <le politica de interesses e conveniências inconfes- sáveis, que não merecia ser registado na chronica, se elle não vies- se provar também como a semana decorreu insipida, terrivelmente sensaborona.

1 Houve, ê verdade, a viagem do presidente da Republica a Guatinguetá, que ahi se demorou apenas dois dias. Se isto se des- se ha um mez atrazt seria um acontecimento notável.

Mas, agora, depois da mensagem presidencial, essa viagem não commoveu a Commissão Central, não interessou o nosso meio político.

Apenas, um illustre deputado e banqueiro se tirou das suas commodidades e abalou para Guaratinguetà, a conferenciar secre- tamente com o sr. Rodrigues Alves. Dessa conferência nada transpirou. Ha quem diga que se pretendeu obter do presidente da Republica a promessa de não vetar o Convênio que o Congres- so Nacional, em breve, vai approvar por enorme e esmagadora maioria. Ao menos ficaria o Convênio approvado e o sr. Affon- so Penna teria de o pôr em execução; ao passo que, vetado ago- ra, tornar-ae-ia extremamente dífficil obter os dois terços do Con- gresso para a sua nova approvação. Isto, porém, é uma hypothe- se como outra qualquer.

O corto é a viagem do sr. Rodrigues Alves, que passou desta vez completamente despercebida, e não pode fornecer alimento á chronica da semana. Se fosse noutro tempo, que reboliço, que agitação! Despovoava-se a cidade e, alli na estação do Norte, se- ria uma lufa-lufa de gente a tomar soffregamente os carros da Central, para ir em romaria visitar o presidente na sua terra natal. A banda da brigada iria como Je costume, alegrando a viagem com os seu tangos mais dengosos; o coronel Piedade e seus alti- vos e ferozes camaradas todos coronéis também, fardados de gran-

•■y gala, lá estariam firmes no seu posto, dando assim mais uma prova exuberante do seu amor ás instituições e á Joann^.

E, no dia seguinte, os jornaes encheriam coluninas e colu- mnas com os nomes dos viáitajUes, com os discursos vibrantes.de patriotismo, com a descripção rio banquete, com a ornaWíitjição da estação, nummero da iiinchina que teve a honra de puxar o carro presidencial, e tudo o mais que é de praxe descrever^e nes- bs&íestas, inclusive o delírio popular.

Agora nem o capitão, ex-tenente Coutinho que vUita toda a gente,em nome do sr, Jorge Tibiriçá, nem esse mesmo foi a Guaratinguetà; nem o sr. Leopojdo de Freitas, que timbra ^m ser o primeiro a apresentar saudações aos visitantes'illustres, nem esse mesmo, roubando üm pouco! de, tempo, aos affazeres do seu' consnlndo de Gualemala , foi «praseutar os seus cumprimentos ao pre>idente da Republica. Ninguém se abalou da Paulicea pa- ra ir a Guaratinguetà. De modo que essa viagem, que teria po- dido fornecer assampto para uiiia/chroiiica, ficou reduzido ás mo- destas proporções de duas linhas' do noticiário : acha-se, em ftúa- ratingueii, wn visila a pessoa dç sua família, o sr. Rodrigues Al- ves, presidente-^Ja Republic^,. "

8emaiia pobre e monótona esta que finda hoje!

♦♦♦♦♦♦♦»♦♦»♦»♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦♦♦♦♦♦»»»»^»»^+:è,<>

-

^Çí!IíLÇ55iLJÇ5£MÇASi

Mjáu era''vum bom rapaz de gato que, «rwrir--,!,- u... .^..^ >,D S€»iu ijuc, posto rora üe casa pelos donos desliumanos, escolhera um canto n'uii

fora de . _m campo e vivia

ahi de ratos, de aves e. do que podia arranjar. Mas, apesar de viver bem. não pensava sem inquietações no inverno que viria um dia.sem que elle tivesse um abrigo, ü nosso Miau pensava assim ii'iitn dia de oatomno, em que havia almoçado bem e em que sonhava no futuro.

Súbito, uma perdiz ferida veiu cahir junto cl'elle; o Miau levantou uma pata para lhe acabar com a vida...

*—Perdão, senhor gato! supplicou ella; eu amo a vida tanto como vossa excellencia, e a minha carne, de resto, deve ser má porque .eu sou velha: vou fazer dezoito mezes para a semana.

O Miau não tinha fome; ou por isao ou porqup sentisse pe- na da perdÍJt, disse-lhe:

—No fim de cantas, aqui a caça não falta,. Estás perdoada. Ajudou-a a curar-se dos ferimentos recebidos e poz-lhe her-

vas frescas nas feridas. Quando se sentiu curada, passados dias, a perdiz fallou-lhe assim:

—Os meus filhos estão espalhados ou mortos pela mão do caçador, já não tenho ninho, e está-se bem aqui. Se tu queres^ fi- carei comtigo, pois tenho affeição pelo meu salvador.

■ E o gato respondeu: ' —A minha solidão começava a pesar-me; fica, minha queri-

da, dar-me-ás grande prazer. E viveram em paz durante dois mezes. Un dia, Miau viu chegar junto d'elle uni cão grande, mas

coxo e zarolho. Ficou inquieto, mas disse-lhe com serenidade: , —Que fazes por aqui? Ignoras que só com uma das minhas

garras poderei arrancar-te o único olho que te resta? —Oral tu não farás isso, replicou philosophicamente o cãò,

porque eu não te fiz mal nem tenho vontade de t'o fazer. Deixa- me só descansar um instante.

Estava cançado, esfomeado, com sede... Miau permitiu-lhe que se estendesse sobre a herva, acrescentando:

—Eu não estou só aqui: tenho uma companheira de solidão, uma perdiz...

—Oh! observou o cão interessado. —Sim, mas se lhe tocas terás que tehaver commigo, Eu te-

nho-a respeitado, tratei-a, vivemos felizes, como irmão e irmã. —Eu só peço licença para fazer o mesmo. Apresenta-me,

pois, á tua amiga perdiz, e depois offerece-me alguma coisa mais do que discursos, pois desfnlleço de fome e_ de sede.

Miau apresentou-lhe a perdiz, cumprimentaram-se e depois o gato mostrou ao recém-chegado uma fonte de água fresca e trouxe-lhe um resto de coelho para devorar.

O cão contou depois a sua historia, que era muito triste. O seu dono morrera havia pouco e elle, depois de ter chorado dois dias sobre o seu túmulo, morrendo de fome e de frio, vagueara pela terra sem que ninguém o quizesae recolher. Oh, se Miau e a Perdiz quizessem tel-o algum tempo por companheiro...

Os dois bons animaes não se fizeram rogar, e assim a socieda- de viu-se augmentada com o cão. Este ia á caça e trazia-a excel- lente, assim como pedia nas casas da visinhança, onde lhe davam sempre pão, queijo e outras coisas, que elle trazia fielmente á com- munidade.

A' noite, os três amigos deitavam-se juntos n'um leito de folhas seccas e aqueciam-se mutuamente. De dia, quando tinham a barriga cheia, brincavam.

Um dia entrou para a sociedade outro animal infeliz: era um pobre macaquinho que uns saltimbancos exhibiam n'uma feira e que moíam de pancaaa. O cão, o gato e a perdiz trataram-o

WtfoíC^oé

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ARARA

com todo carinho. E, quando elle se achou bom, íicou com os seus amigos. Então, nunca mais lhes faltou mimo algum.

Mas o inverno seguinte veio, e muito rigoroso. Chovia e fazia um frio de rachar. A perdiz fazia-se velha; Miau soffria de rheuma- tismo o cão tinha horrives dores de dentes... o macaco tossia que cortava a alma.

Mas a bondada dos quatro amigos devia ?er recompensada. Um naturalista, que andava por alli a procura insectos, deu coip elles e offereceu-lhes leval-os pffra, onde o« trataria Com amor. Elie^ acceitaiam com alegria, e lá foram e lá viveram até morrer de velhos.

♦♦♦♦♦»♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»

Na corda n l f

pediu e ol>teve exo- da Baida -do digno

"■

■•

-':

O coiiiiniindante da Brigada Policial iieraçào''dp eeii cargo. O motivo apparente •official foi a conhecida e nunca assás ptietexta<la falta .de saudé; a causa, porBiTi.íia exoneração deve encontrfir-se na entrevisita p,u-

, blfcadii pelo Commeercio de^S, Paulo ena qual o çoramándànte demissienádo .expende a-sua opinião contra a idéa dq governo ter contractado instruetorts francezes para a officialidadè da briga- da policial. ■ \'

\ . ', ^0 'remo8 agora, tojnar a defeza do acto do governo, e t aitula^menos discutir as látopósições do ex-eommandantc. Com-

tudo, lào podemos deixiir de estranhar que, liavendo na briga- dít. officiaes capazes de, proporciOitiar,assa • instrucção rudimentar que, actualmente, está sendo- ministrada pelos officiaes contra- étados, tanto os officiaes da brigtnU coino os soldados ignorassem a mftneira coírecta... de fazer contirfêTrcía. Porque, quer queiram, qiier não, a, policia de tí. Paulo, como instituição militarisada, não se podia rir da Guarda Nacional. As evoluções mais simples eram executadas com uma gaueherié só comparável á dos antigos morcegos de hilariante memória:! Não pretendemos melindrar a officinlidade da brigada; mas a4 ^erdade verdadinha é esta: como

j exercito, a brignda era í^na caricatura deformadii, grotesca. Ain- da não está próxima do que pode e deve vir a ser; mas, emfiui, já apresentam superiores e soldados um certo garbo, um tal ou qual ar marcial, revelador de qü« agora... ha homem em casa.

A causa desse aspecto esmúlambado da brigada era a vadia- Çao. Njnguem trabalhava; e a não ser o serviço das guardas ás repartições publicas, officiaes e soldados passavam a vida na mais docee.suave cias ociosidades. ^

Ora, se os instruetores francezes conseguirem esp-íncar a "preguiça dos nossos poliçiáes, imprimiiido-lhes hábitos de vidaacti- va, íerão f0ito niuito. Porque conforme affirma o ex-commandan- te, a brigada possuía officiaes dema instrucção de dar quinaus na tactica de úm Moltka e na rhetorica mavortica do coronel Pieda- de. Mas, toda essa sabença se conservou latente; e, a começar pelo ex-çoinmsindante, os officiaeà limitavam-se a deixar... correr o

.marfim. arfi E vamos o venhamos, tanto havia falta de disciplina, que

o connnamlante era'o primeiro a dar-lhe golpes profundos, vindo para as colummis dum jornal expandir as suas maguas de des- peito; se mais riu menos justo, não vem ao caso!

1

1 üiâi ■<=>

'M JJ1'

anno gastei oito mil reis n'um bilhete que Eu não! Este sahiu branco...

—Um dinheiro perdido! —Qual! para mim, foi um dinheiro muito bem empregado. —E dizes que te sahiu branco?.. —Sahiu-me branco, depois de me ter dado oito dias!; cor de

rosa... Não ha dinheiro mais bem empregado! —E^s o primeiro que não vejo queixar-se! —-E nõo me queixo, porque por oito mil reis fui rico oito

dias. Bem vês que não ha riqueza mais barata... :—Mas isso era se te sahisse .. —Se me sahisse era uma fortuna. Como não me sahiu foi

uma riqueza que se desfez... —Não percebo. —Homem, eu com aquelle bilhete no bolso, vi-me senhor

de cem contos... imaginários. Pul-os a render sobre boas hypothe- cas, comprei o mobilei unia casa com toda a elegância e bom gos- to de que sou capaz, fiz o orçamento das minhasulespezas, dispuz tudo para viver uma vida regalada e pacifica, longe do bulicio e das ventas do chefe da minha repartição... Regalei me mesmo cora a idéia da cara que elle faria quando eu faltasse, ao ponto e depois lhe dissesse: «Faltei ao ponto porque quiz e porque não preciso mais de trabalhar debaixo das ordens de ningueni. Sou rico, sou independenle e não quero oecupar um logar que t>6úe servir de amparo a quem precise mais do que eu... Passe muito bem!».

—E fazias-lhe isso? —Fazia, se me sahisse, tao certo como foi certo não me sair.

• —E então agora? — Agora, espero espero para o anno... —Para que?

■ —Para tornar a ser rico oito dias. Dou-me a este luxo todos os annos. Bem vês, por oito mureis eerrico oito dias n'am anno, não ha nada mais barato!

—Então não jogas para te sahir? —Eu não, que a sorte grande é coisa que nunca saé senão

aos que não precisam. —0'diabo! então devia-me sahir a mim! —Porque? — Porque eu, francamente, também não precisqd'ella.,. De

que me servia a sorte grande, se 6u já não tenho dentes para a comer?

• .—Ora essa! , . —Se eu a queria, era quando me sentia rapaz' novo, forte e

vigoroso quando podia gosar, comer, divertir-me e passeiar. Ago- ra, depois de velho, francamente, não me faz grande falta...

—E' por isso que ella te não sahiu... —E fez bem. Porque se me sahisse, estava eu a estas horas

afflicto, sem saber o que havia de fazer a tanto dinheiro... —E com medo dos ladrões! —Olé! Assim, não tenho medo de ninguém... Ha males que

vêm prtr bens!

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

HA MALES dUE VEM POR BENS... —Ora ahi está! Afinal ando eu ha mais de quinze dias a

sonhar com a sorte grande para afinal a vêr ir para outro! —E'3 mais feliz do que eu, que não a vi ir para ninguém... —O' menino, foi para o 4:631! Quarenta contos, hein! —En sei lá quem é 4631! Nunca o vi mais gordo! —O 4:631 é o numero premiado na loteria de S. Paulo. —Ora ahi está! Se eu soubesse que era elle o tal dos qua-

renta contos, não se me dava de dar vinte contos de reis por elle! —Isto de loteria devia acabar. Porque afinal, eu jogo na

loteria ha mais de vinte annos e nunca me saiu um real. Se tives- se guardado o dinheiro que tenho gasto en bilhetes e gasparinhos tinha hoje mais de dez contos de reis!

—Mas não tinhas tido as doces esperanças, que esses bilhe- tes te têm dado?

—Pois não, mas se de esperanças vive o homem, também quem espera desespera... E eu estou desesperado!...

O sr. Rubiào Júnior já regressou de Guaratinguetá, onde foi cumprimentar o presidente da Republica,- cujo também já vol- tou para Petropolis.

A viagem do astuto politico paulista, que por signal, é mi- neiro, intrigou muita gente. Iria elle convencer o sr. Rodrigues Alves da necessidade de-te se tornar mais humano em relação ao Convênio de Taubaté ? E' pouco provável, porque o sr. Rubião Júnior é um destes políticos que despreza o mais elevado e nobre fim da eloqüência : convencer. S. S.a nunca convence; ê sempre convencido pelos seus amigos e correligionários E' até umas das características da sua conduota política.

Talvez que, obedecendo a um senDimiento de amisade e gra- tidão, foi a Guaratinguetá dar um abraço e matar saudades do seu amigo. Esta hypothese é, lambem inadmissível. O sr. Rubião acha muito ternos, {muito suaves estes sentimentos; mas quanto a pôl-os em pratica... adeusinho, que moro longe. O sr. Rodrigues Alves breve vai deixar a presidência da Republica, indisposto com os próceres da política paulista, amaldiçoado de todos e de tudo.

Então que foi fazer a Guaratinguetá o sr. Rubião Júnior ? Ahi ê que bate o ponto. Ninguém, a não ser o nosso repórter, descobriu o objectivo dessa viagem.

Em primeiro logar, S. S.a não foi a Guaratinguetá, foi ao Santuário da Apparecida !

Em segundo e ultimo logar, levou-o lá a devoção que elle tem com a Santa. Sim, a devoção. O sr. Rubião Júnior foi pedir á Santa milagrosa que desse victoria aos partidários do Convênio e aos outros, aos que o não querem vêr nem pintado. Porque a opinião de S._S.a quanto ao Convênio é que todos têm razào.

—Mas isso é impossível, disse o nosso repórter quando o sr. Rubião Júnior muito á puridade lhe revelou o fim da viagem.

—Também se fosse coisa fácil, não me abalava eu daqui pa- ra ir apegar-me á Santinha!, respondeu elle, endireitando o pin- ce-nez.

Ad fâo&GSCI

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Guardado está o bocado. Revista da Semana A' porta do Palácio

Papai-Grande — Não lhe mandei o cartão de despedida; mas trago-lhe

agora este felicitações pela sua altitude contra o bloco,.., -

CariOS Garcia — Obrigado, meu velho; falla-me logo à sahida!

... -• .•.;■•

^fi-Povo — Orá, do ovo deste nSo sahe mais nada que preste; o a do outro ainda escá inteirinho. E' verdade, minha senhora, éramos treze nesse banquete..

E não aconteceu mal a nenhum delles?

Sim; d'ahi a dois mezes casava eu....

fyÇL WCfy&S 09

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ARARA

ASTERISCOS

O Arara pode vangloriar-se de ter sido, em lodo o paiz, o íornal — desligado de qualquer principio de seita — que se bateu em piimeiro logar contra o restabelecimento da imagem do Chris- to nos tribunaes.

E a campanha do Arara, aliás feita com moderação e bom- humor, com o bom-liumur que caracterisa este leve semanário, ti- nha por único escopo impedir que a liberdade de consciência fos- se tão rudemente offeudida pelos juizes e pelo carolismo desen- freado.

O govemo^esle governo que faz a nossa felicidade— ou- viu-nos tanto como o revilnio. sr. d. José de Camargo Barros, virtuoso prelado desta diocese: deixou quea imagem do Galileo fosse dupendurada mis paredes: dos tribunaea de Campinas, de Jahú e de tantas outras comarcas quantos os juizes,., que são, jui- zes para inglez vêr. '• /

Como a planta era damninha, a nossa Campanha continua- va; mas o clericalismo ousado conseguia também que um juiz no Rio pennittisse que o attentado alli fosse perpetrado, com uma ruidosa enscenação, na qual se destacou a figura do.capenga Deo- cleciano Martyr, esta antithese da bondade/ este criminoso seip consciência, a quem nem o remorso persegue paia lhe fazer pa- gar, com o soffrimentoinbral, a -morte do marechal Carlos Bitten- court.

Agora, porém,' o Arara não1 está só: com elle se alliaram todos os orgams abalisado^ da opinião, todos'.os joinstes do Rio e os jornaes independentes de S. Paulo. '

unicamente o governo dg sr. Rodrigues'Alves, pelo seu mi- nistro do interior, corjtiníra inactivo demite deste crime de lesa- constituição, esperandp ao quiá parece que os cid-idãos forcem os juizes a cumprir o seu devei-, respeitando a lei. '

E que não seja necessário para tal liin, que o povo dê uma demonstração consciente tia sua força!

BALZAC.

♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»

SPQRT TURP

•Jockey Club Paulistano

Com regular concorrência, realizou no domingo passado, a sua lá»? reunião hippica da presente temporada, o velho e sympa- tiço Jockey Club Paulistano.

Infelizmente temos que apontar mais algumas irregularida- des havidas nesta reunião: no quinto pareô—./oc/így Club—o cavai- Io Buenos Aires desgarrou na curva da Estrada de Ferro o ca- vallo Seccion cie tal forma que o pilolo deste perdeu a calma, não sabendo que fazer, e no sexto nareoZ?'-. João liivangelisia do Rego FreilaJt, o cavallo Coelho não ilisputou,visivelmente, pa- recendo antes ter dado um galope que disputado uma corrida.

Os outros pareôs foram hellos,-havendo algumas che'gadas electrisantes, principalmente a do sesíundo pareô. ' ,

As saidas foram Iodas ma^nificas. i Eis os vencedores' do dia: , Primeiro pareô.— Coronel Antônio Corrêa Bnfbozà—Viermos:

600W0 ao 1.° e 8ü|000 ao.2.° Distancia: 1.450 meti;os. Ruy Blas em primeiro e Noel em.segundo. Poules: 211400 e 2õSq00. Tempo : 102 segundos. Segundo pareô.—Joaquim Cordeiro— Prêmios: 700$00O

e 1OO35O0O ao 2.°—Distancia: 1.450 metros. Cravo em primeiro e Tamoyo em segundo. Poules : 271400 e 2215000. Tempo : 98 segundos. Terceiro pareô.—Didi Aranha—Prêmios;

120$000 ao 2.''—Distancia: 1.450 metros. Rio Grande em primeiro e Dollar em segundo. Poules : 41$400 e 67|000. Tempo : 98 segundos. Quarto pareô.—Dr. José Bento de Paula Souxa Prêmios: " ao 1.° e 1208000 ao 2.°—Distancia : 1.609 metros. Espadilha em primeiro e Pérola em segundo. Poules: 17^400 e 26$000. Tempo: 106 segundos. Quinto pareô.—■/OC/CíJ/• Ofeft-Prêmios : 8001000 ao 1.° e

1208000 ao 2.°—Distancia: 1.700 metros. Desleal em primeiro e Perv em segundo. , Poules: 761800 e 1541800. Tempo : 111 segundos. Sexto pareô.—Dr. João Evangelista do Rego Freitas—Pre-

1: ao

ao 1.° e

mios: 8008000 ao 1.» e 120801 Leão em primeiro e M Poules: 188800 e 25800 Tempo : 114 segundos. O movimento da casa de Infelizmente a digna directoria do JWíRey Club Paulistano-

não conseguiu formar a contento um bom programma para ama- nhan e por isso resolveu não realisar corridas, transferindo para domingo, 20 do corrente, a sua 15." reunião hippica.

TVKF A KOEIVXIWO Foi o seguinte, o resultado da reunião de <$ de abril no

hippodromo de Palermo, da qual fez parte o p«reo clássico La Mddrid r

Prêmio «Sfowper—1.100 .metros—Potrancas de 2 annos—Prê- mio, 3.000 pesos. ■ - '; \ Em 1.°, Fraxinella, alazã, 54 kilos, por Kejidal e Damára, da Petite Ecurie, jockey Vicente Fernandez; em 2.°, Droga; em 3.°, Geisha.;. '■

Não collocados, Risuena, La-Lender, Ciudadela, Rosalia. Divonne, Prospera, Jarana, Thais, Chapadmalal, Ruina e Vi- buela. ' • ,'

Tempo, 67 2/5 segundos. Prêmio iíos/osa—1.100 metros—Potros de dois annos—Prê-

mio, 3.000 pesos.. Em 1.°, Racambole; zaino, 54 kilos, por Acheron e Samar-

conde, do stud Argentino, jockey Ramon Garrido; em 2.°, Caiman; eúi 3.°, Cirio. ' ,

Não collocados, Montonero, Laffitte, Capatai e ChinchórrO'. Tempo, 69 segundo:?. Prêmio Úavotte—2ü{)ü metros—Prêmio 2.500 pesos. Em 1.°, Pamplona, zaino, três anno--, 48 kilos, por Neapo-

lis e Picardia, do stud Jotay, jockey Bonito Sanchez, em 2.°, Le Rappel; em 3.°, Atalejo.

Não collocados, Catrilló, Tero, Presentatión, Crispi, Ci- toyen, Roma e Amuleto.

Tempo, 127 segundos. ^Prêmio O^ia—1.600.metros—Prêmio 3.500 pesos.

Em 1.°, Haya, alazã, trea annos, 53 kilos, picsr Kendal e Danjai;a, do stud Don Gonzalo, jockey Vicente Fernandez; em . 2.°, La Vtines; em 3.° Glaciere.

Não collocados. Rápido, Ailsa, Indiana, Aijrofila e Lady de Grey. '', ■ :

Tempo, 99 e 3/5 segundos. Prêmio clássico La, Jiarfrirf—1.200 metros—Animaes dè dois -

annoà—Prêmio, 6.000 pesos. Em 1.°, Melgarejo, alazão, 59 kilos, por Aiiiiantho e Mimi,

do stud El Jockey, dirigido por F. Liceri; em i&S Old Bóy:- 'ànnf. 3.°, De.larey. . : .... ; \ s> .

Não collocados, Suinmer, Balmaha e Morgan. Tempo, 73 segundos. Melgarejo ainda não foi derrotado è já levantou em premioa

29.000 pesos. Essa victoria foi, porém, obtida cofn esforço, pois, Oíd Boy,^

um valente tordilho, filho de Orbit e Vjnegar,- fltírppelou-o bastan- te, tepdo perdido apenas por cabeça.

..Prêmio 3Ioissonnéuse—2.500 metros—Prertiio 4.000 pesos. Em 1.°, Nebulosa, castanha, três'annos. 55 kilos, por Simon-

side e Pampa, do Dr. Behito Villaiuieva, jockey Vicente Fernan- dez; em 2.°, Piquillin, em.3.°, Apuro. '

Não collocados, Leyenda, Pretehdiente,'Fiscal, Pito, Alhabr Heroina e Desquite.

Tempo, 159 3/5 segundos. Prêmio Cinisea—1.600 metros^Premio 3.500 pesos. Em 1.°, Mamboretá, zaino, cinco annos, 53 hilos, por Pur-

ram e Martyr, do stud For Ever, jockey Ramon Sanchez; era 2.°, Fray Mocho; em 3.°, Devit.

Não collocados, Hinojo e Granuja. Tempo, 99 4/5 segundos.

PELOTA Club Atbletico da Pelota

Com magnífica concorrência e animação realisou-se no do- mingo ultimo uma esplendida funcção desta sympathica sociedade»

—Amanhan, grande funcção. ,, , Frontão Boa Vista

A empresa desta casa de diversões resolveu obrigar aos pe- lotaris o jogo limpo; por isso, a concorrência ás suas funcções diá- rias tem augmentado e o jogo tem-se tornado mais bonito.

—Hoje, e todos os dias, esplendidas funcções. FOOT-BAIíIí

A8 TAÇAH DA LIGA PAULISTA

Estampamos hoje, uma photogravura das taças que têm' sido offerecidas como prêmio dos campeonatos da primeira e Se- gunda divisão, instituídos pela Liga Paulista de Foot-ball.

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ARARA

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São todas ires.de pnite e finamente cinzeladaa por artistas de tm-iito.

• A primeira, da essquerda para a direita, é otferta da Liga Paulista de FpoC-ball, sendo fictualmeíile possuída pelo segundo íea.ni do Club AthleticoP.iulistano que-venceu as duas píovas do campeonato de quwiftfla é prefiiio.

A que ei-ti collocnda' no ceivtro é offerta de Antônio Case- miro da Costa e foi definitivamente conquistada pelo S. Paulo AthleLico Club vencedor das proVas de 1902, 1903 e 1904. ;. A terceira, finalmente, é a taça «Penteado» offerecida pelo

conhecido'capitalista sr. Antonfo Alvares Penteado, sendo a mais artUticii e a mais rica de toda^j pois é obra do conhecido cinzela- dor france/, Molleriò, E'seu actual - possuidor o Club Athletico Pii.iilisiaiio çiue venceu o campeonato do anno passado.

■ , , • u.n i iu o uunur iiiceiilivo para o en- i1UjH,'iljví <;onl que ^m í!'l'0<''aPuta('as as Prova9 dos campeonatos desde 1902, são um attestado basiante significativo do interesse que vamos tendo pelo preparo physico dos nossos moços. ., . .fe|'z|nenr.e não é só em S. Paulo qué esses torneios têm

sido instituidos com o maior sucesso. No Rio, conforme já noticiamos, está formada a Liga Me-

tropolitana com uma primeira divisão, para a disputada taça «Colom- bo», offerecida pela casa Colombo, e uma segunda, para a dis- puta da taça «Caxamhfí», offerecida pelo sr. Francisco Walter, re- presentante no Rio daquella empresa.

• A O Campeonato Brasileiro de Foot-ball está também em via de formação ao qual concorrerão vários Estados brasileiros, ertr«0S c!,?aes S- Paulo com um temivel Scrach. A taça que se- rá offerecida pelo exmo. sr. presidente da Republica será riquis- sima e denominar-se-á «Brasil».

Os segreõos õo jiu-jitsu GOLPES DE COMBATE

formar uma alavanca, o mais comprido possível. Verga-se em seguida a mão do adversado sobre o ante-brqço e para fora; um pequeno esforço é bastante para derrubjr o adversário, que não resiste á dor, _j

Vem cá!.,

Não pçdendo apanhar logo a mão do adversário, procu- ra-se segurar primeiramente a mão esquerda coro a direita e apanha-se depois a mão direita quando o adversário procura naturalmente libertar a mão esquerda que está segura.

Feito com presteza, é um golpe decisivo.

Agora que já descrevemos os exercícios preparatórios para desenvolver a força muscular e facilitar o jogo das arti- culações, podemos expor os principaes golpes da luta.

A fig., 5 representa o golpe bem conhecido dos policiaes japonezes que o baptisararo com o nome significativo de Vem cá!

E' como se vê o golpe soberano para paralysar comple- tamente a acção do adversário. Desde que se consegue pas- sar o braço esquerdo por cima do braço direito do adversário, segura-se solidamente o pulso direito deste com a mão direita e ao mesmo tempo comprimindo as costelas do adversário com o cotovello esquerdo, o jogador segura o seu próprio pulso di- reito com a mão esquerda.

Apertando a chave assim formada, a dôr sentida pelo adversário é tão forte que elle se dá por vencido; toda a re- sistência acarretará a luxação do cotovello do adversário.

A torsão da mão do adversado é o que nos traduz a fig., 6. Bem praticado este golpe inutilisa qualquer esforço do adver- i sario. Executa-se apoiando os dois pollegares no metacarpo, táo perto quanto possível da raiz dos dedos, de maneira a hig. b lorsão da mão do adversário

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Conto para crearrças

Moços gentis a quem sorria a roocidade inda em botSo. principiaram certo dia uma partida de gamio.

Porém o tempo vai correndo e egualmente aos dois assim cabello e barba vio crescendo., e a partida sem ter fim.

O tempo passa e o bigode começa aos dois já «lapontar, e cada um faz o que pode p'ra a tal partida emfim ganhar.

De longa barba e cabelleira eil-os um dia inda a jogar, sem haver forma nem maneira de tal panida se acabar.

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Velhos por fim e corcovados, juntos da meza ainda 'stSo. cada vez mais encarniçados n'essa partida de gamSo.

E foi só quando se tornarair dois esqueletos finalmente, que co'a partida terminaram,

.ficando um triste e outro contente.

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