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Gesp.007.03
INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O
PATRÍCIA MADEIRA ALVES
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO
EM CONTABILIDADE
AO ABRIGO DO PROTOCOLO CELEBRADO ENTRE A ESTG-IPG E OTOC
Junho / 2011
Ficha de Identificação
Aluna: Patrícia Madeira Alves, nº 1008721
E-mail: [email protected]
Curso: Licenciatura em Contabilidade
Estabelecimento de Ensino:
Instituto Politécnico da Guarda – IPG
Escola Superior de Tecnologia e Gestão – ESTG
Orientador de Estágio na ESTG:
Dr.ª Catarina Alves (TOC nº31710)
Período de Estágio: 1 Março a 31 de Maio de 2011
Local de Estágio: Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda.
Morada: Vales Pereiras – Vila Chã
3730- 415 Vale de Cambra
Portugal
Telefone: 256 425 841
Fax: 256 425 843
E-mail: [email protected]
Sitio: www.inocambra.pt
Supervisora do Estágio:
Dr.ª Fátima Ribeiro (TOC nº61247)
Plano de Estágio
No Plano de Estágio constam as actividades a desenvolver durante o mesmo, e que
visam cumprir o estabelecido no Artigo 9º do Regulamento de Inscrição, Estágio e
Exames Profissionais da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, (OTOC, 2011A):
“a) Aprendizagem relativa à forma como se organiza a contabilidade nos termos dos planos de
contas oficialmente aplicáveis, desde a recepção dos documentos até ao seu arquivo,
classificação e registo;
b) Práticas de controlo interno;
c) Apuramento de contribuições e impostos e preenchimento das respectivas declarações;
d) Supervisão dos actos declarativos para a segurança social e para efeitos fiscais relacionados
com o processamento de salários;
e) Encerramento de contas e preparação das demonstrações financeiras e restantes documentos
que compõem o “dossier fiscal”;
f) Preparação da informação contabilística para relatórios e análise de gestão e informação
periódica à entidade a quem presta serviços;
g) Identificação e acompanhamento relativo à resolução de questões da organização
com o recurso a contactos com os serviços relacionados com a profissão;
h) Conduta ética e deontológica associada à profissão.”
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 3
Agradecimentos
Quero agradecer, em primeiro lugar, aos Meus Pais, por todo o apoio e sacrifícios que
fizeram para conseguir realizar o meu sonho, pois sem o seu apoio nada disto teria sido
possível.
Agradeço também ao meu namorado que sempre me apoiou nesta etapa da minha vida.
Gostaria de agradecer ao Sr. António Silva, pela oportunidade que me deu em estagiar
na sua empresa, ao Departamento Financeiro representado pela Dr.ª Fátima Ribeiro,
pela sua disponibilidade em me ajudar em todas as minhas dificuldades, bem como pela
aquisição de novos conhecimentos na minha área de formação.
Não posso também deixar de agradecer o apoio e ajuda da Professora Catarina Alves,
que sempre se mostrou disponível e eficiente.
E como a vida é feita de coisas boas e coisas menos boas, não posso deixar de
mencionar aquelas pessoas que considero muito importantes na minha vida….Os meus
Verdadeiros Amigos.
Um grande Bem Haja a todos…..
Patrícia Alves Página I
Índice Índice .............................................................................................................................................. I
Glossário de Siglas ........................................................................................................................ V
Índice Figuras .............................................................................................................................. VII
Índice Quadros ............................................................................................................................ VII
Introdução .................................................................................................................................... 1
1.Identificação da empresa receptora ......................................................................................... 3
1.1. Identificação da empresa ............................................................................................... 4
1.2. Breve Historial .............................................................................................................. 4
1.3. Estrutura Organizacional ............................................................................................... 6
1.4. Organização Contabilística ........................................................................................... 6
2 Actividades desenvolvidas durante o estágio .......................................................................... 9
2.1. Enquadramento do estágio ............................................................................................... 10
2.2. Recepção dos documentos ............................................................................................... 10
2.2.1. Separação dos documentos ........................................................................................ 11
2.3. Procedimentos adoptados na classificação de documentos .............................................. 13
2.3.1. Compras .................................................................................................................... 13
2.3.1.1 – Enquadramento ................................................................................................. 13
2.3.1.2. – Movimentação ................................................................................................. 15
Nota de Crédito ........................................................................................................... 16
2.3.2. Fornecimentos e Serviços Externos .......................................................................... 18
2.3.2.1. Subcontratos ....................................................................................................... 18
2.3.2.2.Serviços Especializados ...................................................................................... 19
2.3.2.3. Conservação e reparação .................................................................................... 21
2.3.2.4. Ferramentas e utensílios de desgaste rápido ....................................................... 22
2.3.2.5. Material de escritório ......................................................................................... 23
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página II
2.3.2.6. Electricidade ....................................................................................................... 24
2.3.2.7. Combustíveis ...................................................................................................... 25
2.3.2.8. Gás ...................................................................................................................... 29
2.3.2.9. Deslocações e Estadas ........................................................................................ 29
2.3.2.10. Comunicação .................................................................................................... 31
2.3.2.11. Seguros ............................................................................................................. 32
2.4.2.12. Despesas de Representação .............................................................................. 33
2.4.2.13. Limpeza, higiene e conforto ............................................................................. 34
2.3.3. Outros Gastos e Perdas .............................................................................................. 35
2.3.3.1. Despesas Bancárias ............................................................................................ 35
2.3.3.2. Donativos ........................................................................................................... 37
2.3.4. Rendimentos e Ganhos .............................................................................................. 38
2.3.4.1. Prestação de serviço com inversão do sujeito passivo ....................................... 38
2.3.5. Contrato de Leasing (Locação Financeira)................................................................ 39
2.4.Gastos com o Pessoal ........................................................................................................ 41
2.4.1.- Enquadramento ........................................................................................................ 41
2.4.2. – Processamento de Salários ..................................................................................... 42
2.5. Impostos ........................................................................................................................... 47
2.5.1. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) ................................................................ 47
2.5.1.1. Periodicidade de entrega das Obrigações ........................................................... 48
2.5.2.Regimes de IVA ......................................................................................................... 49
2.5.2.1.Regime normal .................................................................................................... 49
2.5.3. Taxas ......................................................................................................................... 51
2.5.4. Apuramento do IVA .................................................................................................. 51
2.5.4.1. Preenchimento da Declaração Periódica ............................................................ 54
2.5.5. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ............................................... 55
2.6. Procedimentos de Controlo Interno .................................................................................. 58
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página III
2.7. Conduta Ética Deontológica associada à Profissão .......................................................... 60
3.O Encerramento e a Prestação de Contas .............................................................................. 63
3.1.- Introdução ....................................................................................................................... 64
3.2. Operações de Regularização ............................................................................................ 65
3.2.1. Balancete Mensal ...................................................................................................... 66
3.2.2. Dívidas a Terceiros .................................................................................................... 66
3.2.3. Dívidas de Terceiros .................................................................................................. 66
3.2.4. Devedores e credores por acréscimos ....................................................................... 67
3.2.5. Diferimentos .............................................................................................................. 69
3.2.6. Inventariação de existências – CMVMC ................................................................... 71
3.2.7. Depreciação e Amortização do exercício .................................................................. 75
3.2.8. Rectificação das contas ............................................................................................. 77
3.3. Operações de Apuramento dos resultados ........................................................................ 77
3.3.1. Apuramento de resultados antes de imposto: ................................................................ 78
3.3.2. Imposto sobre rendimento das pessoas colectivas (IRC) estimado ............................... 78
3.4. Operações de Fecho e Demonstrações Financeiras ........................................................... 80
3.4.1. Balancete Final .............................................................................................................. 80
3.4.2. Balanço .......................................................................................................................... 81
3.4.3. Demonstração de resultados .......................................................................................... 81
3.4.3.1. Demonstração de resultados por natureza ...................................................... 82
3.4.3.2.Anexo .............................................................................................................. 82
3.4.3.4. Relatório de gestão ......................................................................................... 82
3.5. Obrigações fiscais e declarativas ...................................................................................... 83
3.5.1. Declaração Modelo 22 .......................................................................................... 83
3.5.1.2. Entrega do Modelo 22 .................................................................................... 84
3.5.1.3. Preenchimento da Modelo 22 ......................................................................... 84
3.5.2 Informação Empresarial Simplificada ........................................................................ 87
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página IV
3.5.2.1. Obrigatoriedade de entrega da IES. .................................................................... 88
3.5.2.2. Preenchimento da IES ........................................................................................ 89
3.5.2.3.Anexos – IES ....................................................................................................... 89
Conclusão .................................................................................................................................... 92
Bibliografia .................................................................................................................................. 93
Índice de Anexos ......................................................................................................................... 96
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página V
Glossário de Siglas ABDR – Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados
BP – Banco de Portugal
BP – British Petroleum
CC – Código Comercial
CGD – Caixa Geral de Depósitos
CIRC – Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas
CIRS – Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
CIVA – Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado
CMVMC – Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
CNC – Comissão Normalização Contabilidade
CSC – Código das Sociedades Comerciais
DGI – Direcção Geral de Impostos
DF – Demonstração Financeira
DR – Demonstração de Resultados
DRI – Declaração de Remunerações através da Internet
EBF – Estatuto dos Benefícios Fiscais
IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Medias Empresas e ao Investimento
IES – Informação Empresarial Simplificada
INCI – Instituto da Construção e do Imobiliário
INE – Instituto Nacional de Estatística
IR – Imposto sobre Rendimento
IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas
IRS – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
LT – Lucro Tributável
MC – Matéria Colectável
PC – Pagamento por Conta
PE – Pequenas Entidades
PEC – Pagamento Especial por Conta
POC – Plano Oficial de Contabilidade
PME – Pequena e Média Empresa
PT – Portugal Telecom
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página VI
RAI – Resultado Antes de Imposto
RITI – Regime de IVA nas Transacções Intracomunitárias
RLE – Resultado Liquido do Exercício
ROC – Revisor Oficial de Contas
SNC – Sistema de Normalização Contabilística
SROC – Sociedades dos Revisores Oficiais de Contas
TOC – Técnico Oficial de Contas
TMN – Telecomunicações Moveis Nacionais
TSU – Taxa Social Única
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página VII
Índice Figuras
Figura 1 – Organigrama Inocambra – Construções em Aço Inox Lda.,………………………….6
Índice Quadros
Quadro n.º1 – Numeração de documentos............................................................................. 13
Quadro nº2 – Contabilização de uma compra: ...................................................................... 16
Quadro nº3 – Devolução de mercadorias .............................................................................. 17
Quadro nº4 – Contabilização de uma subcontratação: .......................................................... 19
Quadro nº5 – Contabilização de um serviço de advocacia. ................................................... 20
Quadro nº6 – Contabilização de uma reparação de uma viatura Ligeira de Passageiros ...... 21
Quadro nº7 – Ferramentas e utensílios de desgaste rápido .................................................... 23
Quadro nº 8 – Contabilização de Material de Escritório ....................................................... 24
Quadro nº 9 - Contabilização de Energia Eléctrica ............................................................... 25
Quadro nº10 - percentagem de imputação ............................................................................. 26
Quadro nº11 – Contabilização de combustível ...................................................................... 28
Quadro nº 12 – Contabilização de uma factura de Gás. ........................................................ 29
Quadro nº13 – Contabilização de alojamento........................................................................ 30
Quadro nº14 – Contabilização de uma viagem de avião ....................................................... 30
Quadro nº 15 - Contabilização de portagens – Via Verde ..................................................... 31
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página VIII
Quadro nº 16 – Contabilização da Factura da TMN .............................................................. 32
Quadro nº 17 – Contabilização de um seguro automóvel ...................................................... 33
Quadro nº18 – Contabilização de uma despesa de Representação. ....................................... 34
Quadro nº19 – contabilização de material de limpeza ........................................................... 35
Quadro nº20 – Despesas bancárias ........................................................................................ 37
Quadro nº21- Contabilização de um donativo - Mecenato .................................................... 37
Quadro nº22 – Contabilização de uma prestação de serviços com inversão do sujeito passivo
................................................................................................................................................. 39
Quadro nº 23 – Contabilização de uma renda........................................................................ 40
Quadro nº24 – Vencimento do funcionário 11 -J A ............................................................. 43
Quadro nº 25 - Limites de Isenção de IRS (valores em euros) .............................................. 44
Quadro nº26 – Contabilização dos Ordenados e Salários de Janeiro de 2010 ....................... 45
Quadro nº27 – Pagamento dos Ordenados do mês de Janeiro de 2010 ................................. 46
Quadro nº28 – Pagamento à Segurança Social do mês de Janeiro de 2010 .......................... 46
Quadro nº29 – Pagamento de retenção imposto sobre o rendimento do mês de Janeiro de
2010 ......................................................................................................................................... 47
Quadro nº30 – Apuramento do IVA – Dezembro 2010 ........................................................ 53
Quadro n.º32 – Contabilização de um Seguro com diferimento ........................................... 71
Quadro n.º31 – Contabilização do apuramento do CMVMCV de 2010 ............................... 74
Quadro nº32 – Concentração dos gastos e rendimentos registados ....................................... 78
Quadro nº34 – Contabilização da estimativa de imposto do exercício económico de 2010 . 80
Patrícia Alves Página 1
Introdução
Este relatório resulta do estágio curricular da Licenciatura em Contabilidade da Escola
Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
realizado na empresa Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda.. O estágio realizado
pretende cumprir com os requisitos do Artigo 9º do Regulamento de Inscrição, Estágio e
Exames Profissionais da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC, 2011A).
No primeiro capítulo vou iniciar com uma breve apresentação da empresa Inocambra –
Construções em Aço Inox, Lda., que se dedica ao fabrico e montagem de estruturas
metálicas em aço inox e aço ao carbono, estando integrada no regime da contabilidade
organizada.
No capítulo dois descrevem-se as actividades desenvolvidas durante o Estágio, onde são
descritos alguns exemplos, nomeadamente, a recepção dos documentos, a organização
dos mesmos, a contabilização, facturação.
Neste capítulo tratam ainda as seguintes temáticas: o processamento de salários, os
impostos, nomeadamente o Imposto sobre o Valor Acrescentado, o Pagamento por
Conta (PC) e o Pagamento Especial por Conta (PEC). Por ultimo, o capitulo dois inclui
os procedimentos de Controlo Interno.
O capítulo três tem como finalidade a elaboração do encerramento de contas do ano de
2010, no qual se explicaram todas as etapas que este procedimento exige. Para finalizar
explicam-se as suas obrigações fiscais, a Informação Empresarial Simplificada (IES) e a
Declaração Modelo 22 e respectivo preenchimento. Por último, são apresentadas as
conclusões.
Neste relatório irá utilizar-se a legislação em vigor no exercício económico de 2010. O
Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) e o Código do Imposto sobre o
Rendimento de Pessoas Colectivas (CIRC), utiliza-se a legislação em vigor no ano de
2010.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 2
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 3
1.Identificação da empresa
receptora
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 4
1.1. Identificação da empresa
Denominação Social: Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda.
Personalidade jurídica - Sociedade por quotas;
Capital Social de 25.000€, dividido em 2 quotas, sendo estas de 90% e 10%
respectivamente;
Classificação de Actividade Económica (CAE) Rev.3- 25992 – R3 (Fabricação
de outros produtos metálicos diversos, n.e.);
Objecto Social - Fabricação de produtos em aço e inox; manutenção industrial e
montagem de ar acondicionado, construção de estruturas de aço e inox;
actividades de construção, ampliação, transformação e restauro de edifícios
executados numa base de conta própria, empreitada e subempreitada, incluindo
todo o tipo de edifícios, como casas individuais e germinadas, habitação
colectiva, edifícios e instalações comerciais, e edifícios escolares, para hotelaria,
para hospitais e serviços públicos;
Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIF) – 505969653;
Número de Identificação da Segurança Social ( NISS) - 20005043427
Alvará de Construção INCI nº 57156;
Sede Social: Vale de Cambra.
1.2. Breve Historial
A Inocambra é uma empresa relativamente recente. A empresa começa a operar no
mercado desde Janeiro de 2002 como uma sociedade unipessoal denominada ―António
Augusto Soares Silva, Unipessoal, Lda.,de dimensões muito reduzidas. Face á crescente
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 5
angariação de clientes, e às solicitações do mercado, esta teve a necessidade de se
expandir, surgindo assim, no ano 2005 tal como é conhecida hoje em dia, a sociedade
por quotas, com a denominação Inocambra, Construções em Aço Inox, Lda.
Ao longo dos últimos cinco anos, a Empresa conseguiu assim alcançar um lugar de
referência no fabrico e montagem de serralharias metálicas, ferro e aço inox, bem como
na execução de equipamentos específicos.
Devido às solicitações do mercado, a empresa nos últimos anos, tem seguido uma
trajectória direccionada em grande parte para a construção civil, especializando-se nesta
área, envolvendo-se assim em grandes projectos de renome em todo o país.
A Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda. apresenta uma Visão “Uma visão sem
acção não passa de um sonho e é por isto que a Inocambra passa os seus sonhos para a
realidade. Assumimos um papel de sucesso com o entusiasmo das pessoas.”
(Fonte: www.inocambra.pt)
Por ter assumido um compromisso de lealdade e satisfação com os seus clientes, a
Inocambra, no ano de 2008, conquista o Estatuto de Pequena e Média Empresa (PME)
Líder, proporcionando-lhe assim um conjunto de benefícios financeiros e não
financeiros bem como o reconhecimento público da qualidade de desempenho. Este tipo
de estatuto destina-se ás empresas que pela sua qualidade de desempenho e perfil de
risco se posicionem como motor da economia nacional em diferentes sectores de
actividade, obtendo um crescimento e liderança competitiva.
É de realçar que, no ano de 2010, a empresa obteve também o estatuto de Pequena e
Média Empresa (PME) Excelência 2010, este estatuto é um subconjunto das PME
Líder, para empresas que se evidenciaram pelos melhores desempenhos do universo das
PME Líder nacionais. Esta distinção pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Medias
Empresas e ao Investimento (IAPMEI) deve-se ao facto da Inocambra 1 ter apresentado
os melhores desempenhos económicos – financeiros e de gestão do ano, obtendo um
rácio de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional de um grupo de
empresas.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 6
1.3. Estrutura Organizacional
A Inocambra emprega 31 colaboradores, encontrando-se subdividida em vários
departamentos, como podemos verificar no organigrama da empresa (figura 1) que se
segue:
1 Ao longo do relatório, a empresa será designada por ―Inocambra‖.
Figura 1 – Organigrama Inocambra – Construções em Aço Inox Lda.,
Fonte - Inocambra – Documentos Internos
1.4. Organização Contabilística
A Inocambra preenche todos os requisitos contemplados nos artigos 3º e 9º do Decreto
– Lei 158/2009 de 13 de Julho. Para adoptar a norma contabilista de Relato Financeiro
(NCRF) para as Pequenas Entidades (PE) - (NCRF – PE), compreendida no SNC.
GERÊNCIA
António Augusto
Gabinete Desenho DEP.TÉCNICO
Eng.Bruno Silva
DEP.FINANCEIRO
Dr.ª Fátima Ribeiro
Produção Serviços Administrativos Serviços Limpeza Produção
Produção
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 7
As entidades que são obrigadas a aplicar o SNC encontram-se previstas no n.º 1 do
artigo 3º do Decreto – Lei n.º158/2009, de 13 de Julho (pág. 4377, MFAP, 2009), que
são as seguintes:
a) “Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais;
b) Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial;
c) Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada;
d) Empresas públicas;
e) Cooperativas;
f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos de empresas e agrupamentos
europeus de interesse económico.”
Segundo o artigo 9º as entidades que estão obrigadas a adoptar as NCRF – PE, são
aquelas que não ultrapassem dois dos três limites abaixo indicados:
“1 - A «Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades» (NCRF-PE),
compreendida no SNC, apenas pode ser adoptada, em alternativa ao restante normativo, pelas
entidades, de entre as referidas no artigo 3.º e excluindo as situações dos artigos 4.º e 5.º, que
não ultrapassem dois dos três limites seguintes, salvo quando por razões legais ou estatutárias
tenham as suas demonstrações financeiras sujeitas a certificação legal de contas:
a) Total do balanço: € 500 000;
b) Total de vendas líquidas e outros rendimentos: € 1 000 000;
c) Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 20.”
A Norma Contabilística de Relato Financeiro para as Pequenas Entidades (NCRF – PE)
do SNC, encontram-se reguladas pelo Aviso nº 15654/2009.
De acordo com o CIRC, o nº1 do artigo 123º diz-nos quais os sujeitos passivos que são
obrigados a dispor de contabilidade organizada:
“As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas
e as demais entidades que exerçam, a título principal, uma actividade comercial, industrial ou
agrícola, com sede ou direcção efectiva em território português, bem como as entidades que,
embora não tendo sede nem direcção efectiva naquele território, aí possuam estabelecimento
estável, são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei comercial e
fiscal que, além dos requisitos indicados no n.º 3 do artigo 17º, permita o controlo lucro
tributável.”
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 8
Este artigo remete-nos para o n.º3 do artigo 17º do CIRC (OTOC, 2011D), o qual
menciona como deve a contabilidade permitir a determinação do lucro tributável:
“De modo a permitir o apuramento referido no n.º 1, a contabilidade deve:
a) Estar organizada de acordo com a normalização contabilística e outras disposições legais
em vigor para o respectivo sector de actividade, sem prejuízo da observância das disposições
previstas neste Código;
b) Reflectir todas as operações realizadas pelo sujeito passivo e ser organizada de modo que os
resultados das operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral de IRS possam
claramente distinguir-se dos das restantes.”
Uma vez que a Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda. preenche os requisitos do
n.º1 do artigo 123º do CIRC e o nº3 do artigo 17 do CIRC (OTOC, 2011D) então pode
dizer-se que esta possui contabilidade organizada.
A contabilidade organizada é apenas obrigatória por lei para as empresas constituídas
em sociedade, quer sejam sociedades anónimas, sociedades por quotas, sociedades em
nome individual ou outras. Porém e no entanto, os contribuintes que desenvolvem uma
actividade económica podem optar por ter contabilidade organizada.
A Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda., apresenta no ano de 2010 um Volume
de Negócios de 1.575.560,58€. Como já mencionei anteriormente e como podemos
verificar através do nome da Firma, trata-se de uma Sociedade por Quotas, segundo o
artigo 200º do Código das Sociedades Comerciais (OTOC, 2011B).
No que diz respeito ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a empresa enquadra-
se no Regime normal com periodicidade mensal e recorre com regularidade à inversão
do sujeito passivo, uma vez que esta se dedica a actividade de construção civil.1
A Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda., possui um código de contas muito
extenso devido às muitas subdivisões as suas contas. Essas subdivisões são de extrema
importância, devido à complexidade da sua actividade e à sua carteira de clientes e
fornecedores.
1 A Inversão do Sujeito passivo será abordada mais a frente no subponto 2.4.4.1.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 9
2 Actividades desenvolvidas
durante o estágio
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 10
2.1. Enquadramento do estágio
O presente estágio decorreu na Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda. no
departamento financeiro, na área de contabilidade.
Numa fase inicial foi-me dada uma ideia do funcionamento da empresa, métodos
utilizados, produção e serviços prestados.
De seguida, procederam a uma explicação da organização dos documentos, pois este é
um processo de elevada importância, porque permite a qualquer pessoa, mesmo externo
à empresa, uma fácil e rápida consulta dos mesmos.
2.2. Recepção dos documentos
Diariamente, aquando a recepção da correspondência, esta é dividida por sectores,
sendo estes, sector administrativo e sector financeiro.
No caso das facturas de fornecedores, os documentos aquando da chegada à empresa,
seguem o seguinte procedimento:
i) Conferem-se todos os valores constantes nos documentos, através da guia de
remessa, caso exista;
ii) Procedesse ao registo no programa informático de contabilidade e gestão, com a
respectiva identificação do fornecedor com os dígitos que lhes
correspondem, imputação dos custos em cada ordem de fabrico na obra a
que correspondem;
iii) Aguarda-se a conferência da gerência, e respectiva assinatura;
iv) E por último, seguem para o departamento financeiro para serem devidamente
separados, contabilizados e arquivados.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 11
Os restantes documentos são registados também no programa informático,
aguardando a verificação da gerência, para serem devidamente arquivados.
Cumprindo assim os requisitos do nº 5 do artigo 36º do CIVA:
“As facturas ou documentos equivalentes devem ser datados, numerados sequencialmente e
conter os seguintes elementos:
a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou domicílio do fornecedor de bens ou
prestador de serviço e do destinatário ou adquirente, bem como os correspondentes números de
identificação fiscal dos sujeitos passivos do imposto;
b) A quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados, com
especificação dos elementos necessários à determinação da taxa aplicável; as embalagens não
efectivamente transaccionadas devem ser objecto de indicação separada e com menção
expressa de que foi acordada a sua devolução;
c) O preço, líquido de imposto, e outros elementos incluídos no valor tributável;
d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;
e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for o caso disso;
f) A data que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que os serviços foram
realizados ou em que foram efectuados pagamentos anteriores à realização das operações, se
essa data não coincidir com a emissão da factura.”
2.2.1. Separação dos documentos
A documentação é separada consoante a sua natureza, pelos seguintes dossiers:
Dossier Contabilístico;
Dossier Fiscal;
Dossier Oficioso.
Dentro de cada dossier, como nos indicam os nomes, existem diferentes documentos,
organizados por data crescente dos diferentes tipos de documentos, nomeadamente:
Dossier contabilístico - é dividido em 4 diários, sendo que nestes diários escrevemos
aquilo que se passa durante o dia, por ordem cronológica, separando cada
acontecimento que modifiquem ou possam vir a modificar a estrutura do valor da
empresa do comerciante, sendo estes:
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 12
Diário de Bancos – este integra todos os documentos relacionados com operações
bancárias;
Diário de Compras - este integra todos os documentos relacionados com as compras de
matéria-prima ou subsidiária, isto é, relacionados directamente com a actividade
principal da empresa no processo de aquisição, bem como a aquisição dos Activos
Fixos Tangíveis da empresa;
Diário de Vendas - este integra todos os documentos relacionados com vendas e
prestações de serviços que a empresa elabora;
Diário de Operações Diversas - este integra todos os documentos relacionados com
processamento de salários, conservação e reparações, aquisições de ferramentas de
desgaste rápido, entre outras.
Dossier Fiscal – Inclui todos os documentos que digam respeito ao
encerramento do ano; balancetes, balanço, demonstração de resultados,
relatório de gestão, anexo ao balanço e à demonstração de resultados,
modelo 22 do IRC, declaração anual, inventário, listagem de Activos
Fixos Tangíveis e Activos Intangíveis, actas, IES, entre outros;
Dossier Oficioso – Contem, todos os documentos que não se
contabilizam, (Declarações de alterações, inicio de actividade, escrituras,
registos, etc.).
Segundo o artigo 52º nº 1 do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, (OTOC,
2011D) o arquivo é um dos elementos obrigatórios para todos os comerciantes:
“1 - Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem durante os 10
anos civis subsequentes todos os livros, registos e respectivos documentos de suporte,
incluindo, quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos, os relativos à análise,
programação e execução dos tratamentos.”
A numeração dos documentos da empresa, é composta por 7 dígitos, sendo os dois
primeiros referentes ao ano a que dizem respeito, os dois seguintes ao mês, e os 3
últimos são relativos ao número interno do documento, como podemos verificar no
quadro nº1.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 13
Quadro n.º1 – Numeração de documentos
Ano Mês Nº Doc Nº Inteiro
Diários 10 01 001 1001001
Fonte: elaboração própria, baseada na informação fornecida pela empresa.
2.3. Procedimentos adoptados na classificação de documentos
Após a separação dos documentos, por diários, procede-se a respectiva contabilização,
pois a classificação dos documentos é a ―chave‖ do processo contabilístico para assim,
de uma forma mais clara e simples, podermos dar uma imagem apropriada e verdadeira
de todos os movimentos realizados pela empresa. Esta tarefa exige bastante rigor,
consistindo em registar nos documentos internos o conteúdo dos documentos relevantes
para a contabilidade, tendo em especial atenção a não duplicação dos documentos.
A classificação dos documentos é feita tendo em conta as normas e regras legalmente
estabelecidas pelo SNC, e ter-se-ão em conta as Normas Contabilísticas e de Relato
Financeiro.
O programa informático utilizado pela empresa é o PHC2010, este é um programa de
gestão e contabilidade, que possibilita aos seus funcionários gerir as suas tarefas de uma
forma mais rápida e eficaz. No Anexo 1 apresento o Plano de Contas da Inocambra -
Construções em Aço Inox, Lda., o qual segue as contas estabelecidas pelo SNC.
2.3.1. Compras
2.3.1.1 – Enquadramento
Os inventários são tratados pela NCRF 18 – Inventários (parágrafo 6). De acordo com
esta norma, consideram-se como Inventários, os activos que:
“Inventários (existências): são activos:
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 14
a) Detidos para venda no decurso ordinário da actividade empresarial;
b) No processo de produção para tal venda; ou
c) Na forma de matérias ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou
na prestação de serviços.”
A classificação dos inventários é feita em função da natureza da empresa e da fase de
transformação. Assim, na Inocambra, por ser uma empresa transformadora, temos as
seguintes categorias:
Matérias-primas ou subsidiárias: são bens que não se destinam à venda,
mas a serem incorporados em novos produtos, e mesmo não
incorporando directamente num determinado bem, concorrem
directamente para a sua produção;
Produtos em curso: são aqueles que a 31 de Dezembro ainda se
encontram no processo de transformação;
Produtos acabados: são aqueles que estão prontos para serem vendidos,
ou serem expedidos.
A cada fornecedor é-lhe atribuída uma conta 2211 – Fornecedores Gerais, esta conta
esta subdividida em Fornecedores Nacionais (22111), e em Fornecedores Comunitários
(22112), nas quais são classificadas todas as operações inerentes a estes.
Segundo o SNC, a classe 3 - Inventários e activos biológicos serve para registar as
compras e os inventários iniciais e finais.2
A Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda., utiliza o Sistema de Inventário
Intermitente, pois esta não se encontra obrigada a utilizar o Sistema de Inventário
2 Sistema de Inventario Intermitente e o Sistema de Inventario Permanente estão abordados mais adiante.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 15
Permanente, não ultrapassando assim os dois dos três limites do artigo 12º do Decreto –
Lei nº. 158/2009, de 13 de Julho.
2.3.1.2. – Movimentação
Segundo Borges, e outros (2010), a conta 31 – Compras não é uma conta de balanço,
daí que o seu saldo deva ser transferido para a adequada conta de inventários, no fim do
período.
Ao registar as Compras, debita-se a conta 31 - Compras pelo valor e debita-se também a
conta 2432 – IVA dedutível (alínea a) do n.º2 do artigo 19º do CIVA, o qual diz que
“Só confere direito à dedução (…) As facturas e documentos equivalente passados de
forma legal”. Como a empresa utiliza o Sistema de Inventário Intermitente, não
utilizaremos a conta 32, pois esta conta só será movimentada no final do ano, onde se
fará o respectivo ajustamento para o apuramento do saldo da conta 61 – Custo das
Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas.
Em contrapartida, credita-se a respectiva conta de fornecedores, pelo valor total da
factura, quando seja a compra a crédito ou a pronto.
Caso se trate de uma Venda - a - Dinheiro, debita-se a respectiva conta de fornecedor
em contrapartida da conta 12 – Bancos ou 11 – Caixa. Mesmo tratando-se de uma
Venda - a - Dinheiro devemos movimentar a conta dos fornecedores, para que os saldos
se encontrarem devidamente actualizadas. Este procedimento assume relevância uma
vez que para os valores exactos nas suas contas corrente, pois quando o valor das
transacções efectuadas sejam superior a 25.000.00€, estes tem de constar dos mapas
recapitulativos da declaração anual, (IES/DA).
No quadro nº2 segue-se uma contabilização de uma compra de matérias subsidiárias e
de consumo no Território Nacional.
Há que ter em conta, pela actividade que a empresa exerce que a conta mais usual na
classe 3 – Inventários e Activos Biológicos, é a conta 312 – Matérias – Primas,
Subsidiarias e de consumo, as quais serão posteriormente transformadas.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 16
Quadro nº2 – Contabilização de uma compra:
Descrição Débito Crédito Valor
Inventário e activos Biológicos
Compras
Matérias – Primas,
Subsidiarias e de Consumo
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
Existências
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
3
3.1
31.2
3121.1
31211.1
312111.3
2
2.4
24.3
243.2
2432.1
24321.1
243211.31
336,38€
70,64€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
IS
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.114
407,02€
Fonte: Anexo 2 – Dados Fornecidos pela empresa
Quando a dívida for saldada, emite-se uma Nota de Pagamento e debita-se o fornecedor
22111114 – IS, em contrapartida de uma 12 - Bancos ou 11 - Caixa, conforme o tipo de
pagamento.
Nota de Crédito
Sempre que é detectada alguma anomalia com as compras efectuadas, ou porque
apresentam defeitos, ou não conferem as características desejadas, procede-se á
devolução da respectiva matéria-prima, diminuindo assim o valor da conta corrente do
fornecedor, creditando a conta 317 – Devolução de Compras.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 17
No que diz respeito ao IVA, ir-se-á ter que realizar uma regularização de IVA na conta
24342 – IVA Regularizações a favor do estado, pois terão que se registar as correcções
de imposto apurados nos termos do CIVA, pois a empresa quando comprou os
inventários deduziu IVA e ao devolver ao inventários terá que anular o IVA dedutível
correspondente.
Mas, o fornecedor pode emitir uma Nota de Credito por motivo de correcção, sem
mencionar qual o valor do IVA a regularizar, pois a compra era isenta de IVA, (Quadro
nº 3).
De acordo com o n.º5 do artigo 78º do CIVA (OTOC, 2011E), as notas de crédito
devem ser emitidas em triplicado, sendo duas enviadas ao cliente (as quais devem ser
assinadas e carimbadas e depois devolvidas o duplicado), ficando apenas com o
triplicado a entidade emitente.
E de notar que o anexo em questão é relativo ao ano de 2010, não se aplicando assim o
nº 5 do artigo 78º do CIVA, mas sim o nº5 do artigo 71 do mesmo diploma legal.
Quadro nº3 – Devolução de mercadorias
Descrição Débito Crédito Valor
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
LF
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.410
161,10€
Inventários e activos
biológicos
Compras
Devolução Compras
Mercadorias
Aquisições território
nacional
Isentas
3
3.1
31.7
317.1
3171.1.
31711.3
161,10€
Fonte: Anexo 3- Dados Fornecidos pela empresa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 18
2.3.2. Fornecimentos e Serviços Externos
A conta 62 – FSE consiste numa conta da classe 6 – Gastos, contendo uma diversificada
gama de operações relativas à aquisição de bens de consumo imediato (isto é, não
armazenáveis) e de serviços prestados por terceiros.
2.3.2.1. Subcontratos
A Inocambra recorre a outras entidades para a execução dos trabalhos associados ao
processo produtivo, sendo que os gastos associados são evidenciados na conta 621 –
Subcontratos.
Esta utiliza, por norma, a Regra de Inversão do Sujeito Passivo, pois subcontrata
serviços de construção civil. De acordo com o artigo 2.º, nº 1, alínea j) do CIVA são
sujeitos passivos do IVA:
“as pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que disponham de sede,
estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que
confiram direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços
de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e
demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada” (OTOC, 2011 F).
Cabendo assim ao adquirente a obrigação de liquidar e entregar do imposto, a
facturação emitida não deverá evidenciar o valor do IVA, e deve conter a expressão
―IVA devido pelo adquirente‖.
No caso da Inocambra debita-se a 62113.01 – Subcontratos de serralharia c/IVA devido
pelo adquirente, e credita o respectivo fornecedor, que neste caso é o fornecedor RL –
22111.381, (Quadro nº4).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 19
Quadro nº4 – Contabilização de uma subcontratação:
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Subcontratos
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA Devido Pelo
Adquirente
Serralharia
6
6.2
62.1
621.1
6211.3
62113.01
3.337,77€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
RL
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.381
3.337,77€
Fonte: Anexo 4 – Dados Fornecidos pela empresa
Aquando do pagamento, debitamos o fornecedor 22111.381, em contrapartida de uma
conta 12 – Bancos. Como o valor total da factura é elevado, o pagamento faz-se por
cheque ou por transferência bancária, pois os meios monetários são dos activos mais
vulneráveis das empresas. Devem-se respeitar algumas regras, como por exemplo,
efectuar pagamentos de pequeno valor em dinheiro e, todos os outros, através de cheque
ou transferência bancária.
2.3.2.2.Serviços Especializados
Os serviços especializados englobam o contrato de terceiros para prestarem um
determinado serviço específico, o qual a empresa não tem capacidade ou condições para
o realizar, por determinados factores.
No caso, da Inocambra e, como já referi anteriormente, atravessa por vários processos
jurídicos pela falta de pagamento dos seus clientes, teve necessidade de contratar um
advogado para resolver todos os trâmites legais para a resolução destes problemas.
Relativamente a este serviço debitamos assim uma conta da classe 6 – Gastos, bem
como o IVA de OBS, em contrapartida uma conta de Retenção na fonte, sendo o caso a
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 20
242 – Retenção de Imposto sobre o Rendimento e o seu respectivo pagamento, (quadro
nº5).
Quadro nº5 – Contabilização de um serviço de advocacia.
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Especializados
Trabalhos Especializados
Trabalhos Especializados
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Advogada
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
6
6.2
62.2
622.1
6221.1
62211.1
622111.1
6221111.3
6221113.44
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
40,00€
8,40€
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Retenção de Imposto
S/Rendimento
Trabalho Independente
Meios financeiros líquidos
Depósitos à Ordem
CGD
2
2.4
24.2
242.2
1
1.2
12.2
8,60€
39,80€ Fonte: Anexo 5 : Dados fornecidos pela empresa
O documento que figura no anexo 5, diz respeito a um recibo verde de prestação de
serviços de advocacia, sendo que á luz do conceito de serviços especializados estes não
deveria ser registado na conta 6221 – Trabalhos Especializados mas sim na conta 6224-
Honorários.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 21
2.3.2.3. Conservação e reparação
A conta 6226 - Conservação e Reparação destina-se a registar os gastos relativos á
manutenção de bens do activo não corrente, ou seja, engloba as pequenas reparações,
sendo que as Grandes Reparações devem ser registadas na respectiva conta dos Activos
Fixos Tangíveis, segundo a NCRF 7 parágrafos 17 a 23.
No Quadro n.º6, debita-se a conta 6226 – Conservação e reparação, pelo valor do custo
total, pois como se trata de uma viatura ligeira de passageiros, considerada uma viatura
de turismo, o valor do IVA não é dedutível, segundo a alínea a) do n.º1 do artigo 21º do
CIVA (OTOC, 2011E),
―Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:
a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à
transformação e reparação de viaturas de turismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões,
motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículo automóvel, com
inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado
unicamente ao transporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial
ou industrial ou que, sendo misto ou de transporte de passageiros, não tenha mais de nove
lugares, com inclusão do condutor;”, em contrapartida, credita-se a conta 22 – Fornecedores
pelo valor total da factura, (quadro nº6).
Quadro nº6 – Contabilização de uma reparação de uma viatura Ligeira de Passageiros
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Especializados
Conservação e Reparação
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA não dedutível
Viaturas Ligeiras de
Passageiros
00-PM-00
6
6.2
62.2
622.6
6226.1
62261.1
622611.1
6226111.02
182,46€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
Q1
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.269
182,46€
Fonte: Anexo 6 – Dados fornecidos pela empresa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 22
É de notar, e por se tratar de gastos relativos a viaturas ligeiras de passageiros (turismo),
estas estão sujeitas a tributação autónoma no Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas
Colectivas (IRC).
2.3.2.4. Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
Na conta 6231 – Ferramentas e utensílios de desgaste rápido, contabilizamos todo o
material com uma durabilidade inferior a um ano, no caso de exceder este período de
vida útil, passamos a contabiliza-las numa conta da classe 4 – Investimentos, mais
propriamente numa conta 4332 – Ferramentas e utensílios, em contrapartida da conta
271 – Fornecedores de Investimentos, regendo-se assim pela NCRF- PE nº 7 – Activos
Fixos tangíveis. Esta norma diz-nos qual o tratamento contabilístico que devemos
adoptar em relação a determinados bens. Segundo o parágrafo 6 da NCRF 7,são activos
fixos tangíveis quando:
“(a) sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para
arrendamento a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espere que sejam usados mais do que um período.”
Como a Inocambra é uma empresa de metalúrgica, esta apresenta uma vasta maquinária,
em que necessita de substituir determinadas peças que se vão desgastando com o seu
uso.
O quadro nº7, apresenta a contabilização de ferramentas e utensílios de desgaste rápido.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 23
Quadro nº7 – Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Materiais
Ferramentas e Utensílios de
desgaste rápido
Aq. Território Nacional
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
6
6.2
62.3
623.1
6231.1
62311.1
623111.3
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
145.15€
30,48€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
NS
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.004
175,63€
Fonte: Anexo 7 – Dados fornecidos pela empresa
2.3.2.5. Material de escritório
Nesta conta são incluídos todos os materiais relacionados com a parte administrativa da
empresa, nomeadamente, papel, canetas, pastas, tinteiros… Nesta factura, ir-se-ão
contabilizar a aquisição de um Tonner para a impressora da empresa (Quadro n.º8).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 24
Quadro nº 8 – Contabilização de Material de Escritório
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Materiais
Material de Escritório
Aq. Território Nacional
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
6
6.2
62.3
623.3
6233.1
62331.1
623311.3
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
49,90€
10,48€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
CR
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.015
136,10€
Fonte: Anexo 8 – Dados fornecidos pela empresa
2.3.2.6. Electricidade
O fornecimento de electricidade consiste num serviço externo. Logo, debita-se uma
conta 62 – Fornecimentos e Serviços Externos, mais concretamente 6241 –
Electricidade, a qual se encontra sujeita a IVA à taxa reduzida, segundo a Lista I das
tabelas anexas do CIVA (OTOC, 2010C). Actualmente a Inocambra não tem como seu
fornecedor de energia eléctrica a EDP – Energias de Portugal, mas sim, uma entidade
com sede num país comunitário como é o caso da Espanha. Assim, trata-se de uma
aquisição intracomunitária, em que na factura não consta o IVA, pois a operação é
tributada no país de destino, à taxa em vigor nesse mesmo país. Segundo o n.º1 do
artigo 8º do CIVA (OTOC, 2011E) esta operação é considerada uma aquisição
intracomunitária, pois existe um facto gerador do imposto (segundo o n.º1 do artigo 12º
do Regime de IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI) (OTOC, 2011E) e já
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 25
ocorreu exigibilidade do imposto, pois existe uma factura (alínea b) do n.º1 do artigo
13º do RITI (OTOC, 2011E). Sendo assim, ir-se-á debitar a conta 2432312 – IVA
dedutível em aquisições intracomunitárias. e em contrapartida credita-se a conta 243312
– IVA liquidado em aquisições intracomunitárias, sendo assim debitamos uma conta de
gastos – 6241 – Electricidade mas o seu IVA não é dedutível, sendo efectuado o seu
pagamento por debito directo, como podemos verificar no quadro nº9.
Quadro nº 9 - Contabilização de Energia Eléctrica
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Energia e Fluidos
Electricidade
Aq. Países Comunitários
Isento de IVA
6
6.2
62.4
624.1
6241.2
6241.22
656,47€
Meios financeiros líquidos
Depósitos à Ordem
CGD
1
1.2
12.2
656,47€
Fonte: Anexo 9 Dados fornecidos pela empresa
2.3.2.7. Combustíveis
O IVA contido nas despesas que respeitem a combustíveis utilizáveis em veículos
pesados de passageiros; os veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-
se os rent-a-car; as máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, gás natural ou
biocombustíveis, que não sejam veículos matriculados; os tractores com emprego
exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade
agrícola e os veículos de transporte de mercadorias com peso superior a 3500 kg, são
totalmente dedutíveis. Para os veículos comerciais de mercadorias, o imposto incluído
nas despesas de Gasóleo é dedutível na proporção de 50%, segundo a alínea b) do n.º1,
do artigo 21.º do CIVA (OTOC, 2011E). As despesas com gasolina não conferem
direito à dedução.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 26
O gasóleo respeitante a Inocambra tem como destino varias viaturas, sendo estas
viaturas comerciais e viaturas ligeiras de passageiros (quadro nº10). A Inocambra, tem
um contrato com um dos maiores abastecedores do país, a BP, tendo assim um
pagamento adicional de anuidades dos cartões frotas, sendo o valor do seu IVA
totalmente dedutível.
Cálculos auxiliares:
Valor Total da Facturação – 455,31€
Valor Total da Facturação S/IVA – 376,29€
Valor do IVA – 79,02€
Quadro nº10 - percentagem de imputação
Descrição Consumo de
Gasóleo
%Imputação Dedução de IVA
Ligeiros de mercadoria
263,27 l 8/12 20,14€€
Ligeiro de passageiros 177,24l 2/12 18,59€
Fonte: Anexo 10 Dados fornecidos pela empresa
É de notar que apesar de se deduzir 50% do IVA suportado com o gasóleo das viaturas
ligeiras de passageiros (turismo), este vai ser tributado autonomamente em IRC no final
do exercício económico, sendo acrescidas a modelo22, o respectivo valor.
Viaturas ligeiras de passageiros (Turismo):
a) 00-HJ – 01
Custo de gasóleo – 57,36€
IVA Dedutível – 6,03€
Valor de IVA a incorporar como custo – 6,03€
Total da viatura – 69,39€
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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b) 00- FH-00
Custo de gasóleo – 119,63€
IVA Dedutível – 12,56€
Valor de IVA a incorporar como custo – 12,56€
Total da viatura – 132,19€
Viaturas Comerciais de Mercadorias:
c) 01- DB-55
Custo de gasóleo – 73,91€
IVA Dedutível – 7,86€
Valor de IVA a incorporar como custo – 7,86€
Total da viatura – 81,67€
d) 66- CR - 77
Custo de gasóleo – 69,02€
IVA Dedutível – 7,25€
Valor de IVA a incorporar como custo – 7,25€
Total da viatura – 76,27€
e) 88 – PM- 99
Custo de gasóleo – 48,87€
IVA Dedutível – 5,13€
Valor de IVA a incorporar como custo – 5,13€
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 28
Total da viatura – 54,00€
O quadro nº11, explica a contabilização da factura de combustível.
Quadro nº11 – Contabilização de combustível
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Energia e Fluidos
Combustível
Aq. Território Nacional
Gasóleo
Com IVA Dedutível 50%
Custo
00-BD-55
66-CR-77
88-PM-99
00-HJ – 01
00-FH-00
Anuidade
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal 50%
6
6.2
62.4
624.2
6242.1
62421.1
624211.2
6242112.1
6241121.08
6241121.04
62421121.13
624211221.10
62421122111
626811301
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.34
81,67€
76,27€
54,00€
63,39€
132,19€
7,50€
40,03€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
BP
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.172
455,31€
Fonte: Anexo 10 Dados fornecidos pela empresa
De seguida debitamos o fornecedor 22111172 e creditamos a conta de depósitos – 12,
pois esta factura é de débito directo.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 29
2.3.2.8. Gás
Para proceder à transformação das matérias-primas e subsidiárias, a empresa necessita
deste fluido para assim poder satisfazer as necessidades dos seus clientes, sendo
utilizado no processo de soldadura. Bem como a utilização de gás propano para as
necessidades dos seus funcionários, quadro nº12.
Quadro nº 12 – Contabilização de uma factura de Gás.
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Energia e Fluidos
Outros
Aq. Território Nacional
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Gás
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
6
6.2
62.4
624.8
6248.1
62481.1
624811.3
6248113.01
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
71,90€
15,10€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
H3
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.019
87,00€
Fonte: Anexo11 Dados Fornecidos pela empresa
2.3.2.9. Deslocações e Estadas
A Inocambra presta serviços em vários pontos do país e até mesmo no estrangeiro,
como tal, nesta conta encontram-se todas as deslocações do pessoal, despesas de
refeição, alojamento, portagens…, que não estejam cobertas pelas ajudas de custo. O
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 30
responsável pela equipa, tem na sua posse um cartão multibanco (Conta 125 - CGD
Exteriores), através do qual procede a levantamentos para fazer face às despesas
descritas anteriormente. Contudo, quer as despesas quer os levantamentos são
conferidos através de folha de caixa. A respectiva facturação é contabilizada numa
conta 6 – Gastos, e anexada à Obra de Fabrico a que diz respeito.
Estes custos são sujeitos a IVA, mas não conferem direito à dedução, de acordo com as
alíneas c) e d) do n.º1 do artigo 21º do CIVA (OTOC, 2011E).
Quadro nº13 – Contabilização de alojamento
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Deslocações, estadas e
transportes
Deslocações e estadas
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA excluído de dedução
IVA não dedutível
6
6.2
62.5
625.1
6251.1
62511.2
625112.2
32,00€
Meios financeiros líquidos
Caixa
Caixa A
1
1.1
11.1
32,00€
Fonte: Anexo 12 Dados fornecidos pela empresa
Quadro nº14 – Contabilização de uma viagem de avião
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Deslocações, estadas e
transportes
Deslocações e estadas
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA excluído de dedução
IVA não dedutível
6
6.2
62.5
625.1
6251.1
62511.2
625112.2
1.340,00€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
T7
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.182
1.340,00€ Fonte: Anexo 13, Dados fornecidos pela empresa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 31
Quadro nº 15 - Contabilização de portagens – Via Verde
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Diversos
Outros Serviços
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA excluído de dedução
IVA não dedutível
Portagens
01- HC- 01
6
6.2
62.6
626.8
6268.1
62681.2
626812.2
6268122.1
6281221.08
27,00€
Meios financeiros líquidos
Depósitos á Ordem
CGD
1
1.2
12.2
27,00€
Fonte: Anexo 14 Dados fornecidos pela empresa
2.3.2.10. Comunicação
A empresa tem um contrato de comunicações com a PT – Portugal Telecom, S.A e com
a TMN – Telecomunicações Moveis Nacionais, S.A. No quadro nº16 apresenta-se uma
factura relativa ao fornecedor TMN, debitando assim a conta 6262 – Comunicações, a
conta respectiva de IVA de Outros Bens e Serviços – 24323, em contrapartida de uma
conta 22111 – Fornecedores.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 32
Quadro nº 16 – Contabilização da Factura da TMN
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Diversos
Comunicações
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Telemóveis
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
6
6.2
62.6
626.2
6262.1
62621.3
626213.02
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
128,21€
7,88€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
TMN
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.241
136,10€
Fonte: Anexo 15 – Dados fornecidos pela empresa
Aquando da liquidação da factura debitamos a conta de fornecedor conta correntes -
22111.241 – TMN, ou a conta 278 – Outros Devedores e Credores em contrapartida de
uma conta 12 – Bancos.
A conta de comunicação também regista todos os gastos com o envio ou recepção de
correspondência (selos, taxas postais, internet, etc.…).
2.3.2.11. Seguros
Nesta conta encontram-se todos os seguros a cargo da empresa, bem como os seguros
que se encontram relacionados directamente com os colaboradores, como é o caso dos
acidentes de trabalho, pois estes seguros são registados numa conta 6263 – Seguros com
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 33
as respectivas subdivisões, dependendo a que se destinam. Segundo o n.º28 do artigo 9º
do CIVA (OTOC, 2011E), os seguros encontram-se isentos de IVA, (quadro nº17).
Quadro nº 17 – Contabilização de um seguro automóvel
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Diversos
Seguros
Aquisições no Território
Nacional
Isentos
Veículos
Veículos Comerciais
01- FH - 02
6
6.2
62.6
626.3
6263.1
62631.3
626313.1
6263131.1
62631311.04
420,85€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
G8
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.130
420,85€ Fonte: Anexo 16- Dados fornecidos pela empresa
De realçar que o gasto do seguro relativo ao exercício económico seguinte só se realiza
no final do ano (31/12), através da movimentação da conta 281 – Gastos a reconhecer,
mas no final do ano esta rubrica será regularizada.
2.4.2.12. Despesas de Representação
A Inocambra por vezes participa em feiras para exposição dos seus materiais, para
assim conseguir angariar novos clientes. Este tipo de eventos acarreta encargos, sendo
estes contabilizados numa classe de Gastos (classe 6), mas o valor do imposto
acrescentado inerente a este tipo de despesa não é dedutível segundo o artigo 21 nº2
alínea e),‖ Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:
e) Despesas mencionadas na alínea c) e despesas de alojamento, alimentação e bebidas
previstas na alínea d), ambas do número anterior, relativas à participação em congressos,
feiras, exposições, seminários, conferências e similares, quando resultem de contratos
celebrados directamente com as entidades organizadoras dos eventos e comprovadamente
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 34
contribuam para a realização de operações tributáveis, cujo imposto é dedutível na proporção
de 25 %.”,( OTOC, 2011 E) em contrapartida creditamos a conta do fornecedor
respectivo (quadro nº18).
Quadro nº18 – Contabilização de uma despesa de Representação.
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Diversos
Despesas de Representação
Aquisições no Território
Nacional
Com IVA excluído de dedução
IVA não dedutível
6
6.2
62.6
626.6
6266.1
62661.2
626612.2
272,73€
Contas a receber e a pagar
Fornecedores
Fornecedores c/c
Fornecedores Gerais
Fornecedores nacionais
J5
2
2.2
22.1
221.1
2211.1
22111.357
272,73€
Fonte: Anexo 17, Dados fornecidos pela empresa
Aquando o seu pagamento, debitamos o fornecedor – 22111357, em contrapartida de
uma conta 12 – Bancos ou 11 – Caixa.
2.4.2.13. Limpeza, higiene e conforto
Nesta rubrica – 6267, encontram-se registadas todas as aquisições relativas a produtos e
higiene e conforto, bem como o material de segurança dos trabalhadores, como por
exemplo, botas/sapatos, vestuários….entre outros. Sendo o resultado do seu valor
acrescentado dedutível (quadro 19).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 35
Quadro nº19 – contabilização de material de limpeza
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Diversos
Limpeza, higiene e conforto
Aq. Território Nacional
Com IVA Dedutível
Taxa Normal
Produtos de Limpeza
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa normal
6
6.2
62.6
626.7
6267.1
62671.1
626711.3
6267113.04
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
4,71€
0,99€
Meios financeiros líquidos
Caixa
Caixa A
1
1.1
11.1
5,70€
Fonte: Anexo18,- Dados fornecidos pela empresa
2.3.3. Outros Gastos e Perdas
2.3.3.1. Despesas Bancárias
Como a Inocambra aceita diferentes formas de pagamento, estas acarretam
determinadas despesas, que serão contabilizadas também numa conta da classe – 6
Gastos.
Os tipos de pagamentos que a Inocambra aceita dos seus clientes são:
Pronto pagamento;
Cheques Pré - datados;
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 36
Confirming ou Reverse Factoring, (na qual a Factor efectua o pagamento aos
fornecedores do seu cliente podendo este pagamento também assumir a forma de
adiantamento);
Crédito a 60, 90 ou120 dias (dependendo do acordado aquando da adjudicação
da obra).
No que respeita aos fornecedores com quem a Inocambra trabalha, o pagamento é
efectuado a crédito por emissão de cheque, transferência bancária, ou a pronto
pagamento. A Inocambra não utiliza a emissão ou aceitação de letras bancárias.
Por vezes, por exigência dos seus clientes, a Inocambra é obrigada a entregar Garantias
bancárias, sendo estas por norma de 10% do valor total da obra, num prazo de 5 anos.
As Garantias bancárias são instrumentos bancários em que a instituição bancária
cauciona o respectivo valor para eventuais acontecimentos num prazo de 5 anos. Por
exemplo, se um cliente reclama à Inocambra um serviço que está dentro da garantia e
este não assume quaisquer responsabilidades, o cliente dirige-se à respectiva Instituição
Bancária e acciona a Garantia Bancária. Ao celebrar uma garantia bancária a Inocambra
compromete-se a pagar as despesas até ao montante acordado. No anexo (anexo 19),
apresenta-se uma minuta de uma possível garantia bancária.
As despesas bancárias enquadram-se também nos Fornecimentos e serviços externos,
mais especificamente trata-se de um serviço especializado que o banco prestou à
Inocambra, porque está-se a referir a uma despesa bancária relativa a um adiantamento
de cheques pré - datados, mas, neste caso, esta despesa está sujeita a imposto. Esse
imposto será classificado de indirecto, por esse motivo irá para uma conta 6812 –
Impostos indirectos; em contrapartida destas duas contas credita-se a conta 12 – Bancos.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 37
Quadro nº20 – Despesas bancárias
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
Outros Gastos e Perdas
Impostos
Impostos Indirectos
CGD
I .Selo
Encargos Bancários
CGD
I .Selo S/ Capital
6
6.8
68.1
681.2
6812.3
68123.02
6812302.1
68123.0213
5,13€
Meios financeiros líquidos
Depósitos à Ordem
CGD
1
1.2
12.2
5,13€
Fonte: Anexo 20, Dados fornecidos pela empresa
2.3.3.2. Donativos
Os donativos estão integrados na classe 6 – Gastos, a Inocambra, por vezes contribui
para o bem-estar da sociedade, doando assim pequenos donativos a associações e outras
entidades de beneficência, segundo o artigo 62º nº2 dos Estatutos dos Benefícios
Fiscais, são levados a uma conta de custos (OTOC, 2011E), (quadro nº21).
Quadro nº21- Contabilização de um donativo - Mecenato
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
Outros Gastos e Perdas
Outros
Donativos
Mecenato
Mão Amiga
6
6.8
68.8
688.2
6882.1
68821.04
20.00€
Meios financeiros líquidos
Caixa
Caixa A
1
1.1
11.1
20.00€
Fonte: Anexo 21, Dados fornecidos pela empresa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 38
2.3.4. Rendimentos e Ganhos
2.3.4.1. Prestação de serviço com inversão do sujeito passivo
Quando a Inocambra presta um serviço, por empreitada ou subempreitada, credita-se a
conta 72 – Prestação de Serviços. Debita-se uma subconta de 21 - Clientes, pois como
acontece com os Fornecedores, com os clientes o processo é o mesmo. Cada cliente
possui uma subconta específica, para assim se ter a informação de todos os movimentos
que se realiza com cada um deles. Existe também uma conta 21111999 – Clientes de
Imputação, pois esta subconta utiliza-se quando este efectua o seu pagamento através de
cheques pré datados, aquando o seu desconto, debitamos a conta 21111999 em
contrapartida da respectiva conta corrente do respectivo cliente.
Aquando a emissão da factura entre um subempreiteiro e um empreiteiro, em que o
empreiteiro se apresenta como consumidor final, a factura emitida pelo subempreiteiro
ao empreiteiro não incluirá o valor do IVA, segundo o n.º13 do artigo 36º do CIVA
(OTOC, 2011E), devendo esta mencionar ―IVA devido pelo adquirente‖.
No anexo 22, encontra-se uma factura em que a Inocambra se encontra na posição de
subempreiteiro, o que significa que se encontra em Regime de Isenção de IVA, pois esta
efectuou um trabalho de serralharia a empresa M2, (quadro nº22).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 39
Quadro nº22 – Contabilização de uma prestação de serviços com inversão do sujeito
passivo
Descrição Débito Crédito Valor
Rendimentos
Prestação de Serviços
Serviço A
Transmissões no mercado
Nacional
Não Isento de IVA
Com IVA Devido Pelo
Adquirente
7
7.2.
72.1
721.1
7211.2
72112.
1.185,00€
Contas a receber e a pagar
Clientes
Clientes c/c
Clientes Gerais
Clientes nacionais
M2
2
2.1
21.1
211.1
2111.1
21111.070
1.185,00€
Fonte: Anexo 22, Dados fornecidos pela empresa
2.3.5. Contrato de Leasing (Locação Financeira)
A Inocambra tem em curso o reembolso de um contrato Leasing, relativo á aquisição de
uma viatura comercial, com direito á dedução de IVA. Estas são classificadas numa
conta 27 – Outras contas a receber e a pagar, este tipo de rendas são classificadas como
Investimentos, deduzindo o valor do seu IVA, como podemos verificar no quadro nº23.
O Leasing, ou Locação Financeira, é uma operação de financiamento entre duas
entidades, onde uma das partes (locadora) cede à outra parte (locatário), o direito de
utilização de um bem, durante um período de tempo previamente definido por ambas as
partes, mediante uma renda mensal que o locatário se compromete a pagar, sendo que
no final do tempo acordado e mediante um valor residual este poderá se assim o
entender ficar com o bem.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 40
Quadro nº 23 – Contabilização de uma renda
Descrição Débito Crédito Valor
Contas a Receber e a Pagar
Outras Contas a Receber e a
Pagar
Fornecedores de Investimentos
Forn.Investimento Conta
Gerais
Não corrente
Contrato nº0000000
2.
2.7
27.1
271.1
2711.2
2711211.304
260.02€ Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
Investimentos
Aquisições no território
nacional
Taxa Normal
2
2.4
24.3
243.2
2432.2
24322.1
243221.31
54.60€
Gastos
Outros Gastos e Perdas
Outros
Outros Não Especificados
Serviços Bancários
CGD
6
6.8
68.8
688.8
6888.3
68883.11
1,25€
Contas a receber e a pagar
Estado e Outros Entes Públicos
Imp sobre o Valor
Acrescentado
IVA – Dedutível
OBS
Aquisições no território
nacional
Taxa Normal
2
2.4
24.3
243.2
2432.3
24323.1
243231.31
0,26€
Meios financeiros líquidos
Depósitos à Ordem
CGD
1
1.2
12.2
316,13€
Fonte: Anexo 23, Dados fornecidos pela empresa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 41
2.4.Gastos com o Pessoal
2.4.1.- Enquadramento
Na conta 63 – Gastos com o Pessoal, registam-se todas as remunerações de carácter fixo
e periódicas atribuídas aos Recursos Humanos da empresa (dirigentes e trabalhadores),
bem como os Encargos Sociais da conta da entidade.
O processamento de salários é uma tarefa que, para a levar a cabo, é necessária uma
grande abordagem e conhecimento a nível da legislação do trabalho, do guia da
Segurança Social, entre outros Normativos.
A Inocambra, divide os seus funcionários em dois Dossiers, sendo estes, o Dossier dos
funcionários activos, e o dos funcionários inactivos.
Os funcionários que integram o quadro da empresa estão organizados por ordem
alfabética e com uma numeração diferente. Cada pasta contém toda a documentação
relativa a cada um deles, por exemplo, contrato laboral, folha de acidentes de trabalho,
justificações de faltas, documentos de identificação, entre outros.
Para se proceder ao processamento salarial é necessário ter em atenção vários aspectos:
Subsídio de férias ou de Natal;
Baixa médicas;
Licenças;
Ausências do trabalhador;
Subsídio de alimentação;
Ajudas de custo;
Outras remunerações adicionais;
Outras situações relevantes para o respectivo processamento (estado civil,
número de dependentes, grau de deficiência, etc.).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 42
Para um maior controlo, e apesar de as instalações fabris estarem munidas com um
relógio de ponto, cada colaborador da área da produção têm um livro individual e que só
a ele diz respeito, onde se registam todas as horas e a localização de cada obra,
diariamente (Anexo 24). Semanalmente, os dados referentes a cada trabalhador são
inseridos os dados no programa informático (PHC).
Caso não exista nenhum erro, emitem-se os recibos em duplicado de cada colaborador,
para serem assinados e entregues aos respectivos colaboradores, bem como o resumo
mensal do registo de cada colaborador da área da produção, (Anexo25).
Depois de se processarem os salários, será então preenchida a declaração de
remunerações para, de seguida, ser enviada para a Segurança Social, pois esta
declaração tem um prazo de entrega (dia 10 do mês seguinte àquele que diz respeito), de
acordo com a Lei nº 110/2009,de 16 de Setembro, o Decreto Regulamentar nº 1 –
A/2011 de 3 de Janeiro. O pagamento mensal das contribuições é efectuado do dia 10 a
20 do mês seguinte.
De acordo com o Decreto – Lei 137/2010 verifica-se que a Inocambra não ultrapassa os
limites de isenção de IRS, como podemos verificar no quadro nº25.
2.4.2. – Processamento de Salários
Apresenta-se, de seguida, processamento contabilístico relativo a um funcionário:
Dados para o processamento:
Nome: J A
Estado civil: casado, dois titulares.
Ordenado base: 825,00€
Subsídio de alimentação: 12 dias a 6,20 € (os limites de isenção previstos, encontram-se
no quadro n.º25).
Número de dependentes: 0
Taxa de retenção na fonte: 7%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 43
Quadro nº24 – Vencimento do funcionário 11 -J A
Remunerações Unidades Valor
unitário
Abonos Descontos
Ordenado Base 825,00€
Descontos Faltas
Hora
4,00h -4,76€ -19,04€
Gratificações 1,00un 50,00€ 50,00€
Licença de Baixa 64,00h -4,76€ -304,64€
Subsídio de
Refeição
12,00d 6,20€ 74,40€
Imposto
S/Rendimento
7% 38,59€
Segurança
Social
11,00% 55,15€
Subtotal 551,32€ 93,74€
Liquido a
Receber
531,98€
Fonte: Anexo 26 Dados fornecidos pela empresa
Cálculo Auxiliar:
IRS= 551,32€*7%=38,59€3
Segurança Social =(825,00€-19,04€-304,64€) *11%=55,15€
As taxas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) poderão ser
consultadas no anexo 27. Para apurar a respectiva taxa de IRS é necessário que o
colaborador disponibilize a informação necessária relativamente ao seu agregado
familiar. A retenção na fonte é obrigatória para as entidades que efectuam o pagamento
de rendimentos e deve ser paga até ao dia 20 do mês seguinte ao do processamento
salarial.
As taxas de Segurança Social poderão ser consultadas no anexo 28, e engloba as taxas
suportadas quer pelos trabalhadores, quer pela entidade patronal.
3 O programa informático trunca a células a 2 casas decimais.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 44
O valor do subsídio de refeição pago por dia não ultrapassa o limite de isenção de IRS,
tal como o observado no Quadro n.º25.
Quadro nº 25 - Limites de Isenção de IRS (valores em euros)
Remuneração Valores 2011 Valores 2010 Comentários
Subsídio de Alimentação - Dias
Processados 6,41 6,41 VD = VF * 1.5
Subsídio de Alimentação - Valor
Fixo 141,02 141,02 VD*22
Subsídio de Alimentação -
Géneros 159,72 159,72 VF*1.7*22
Ajudas Custo - Nacional (Dia) 50,20 62,75 Redução de 20%, face a 2010
Ajudas Custo - Estrangeiro (Dia) 119,13 148,91 Redução de 20%, face a 2010
Ajudas Custo - Formação (Dia) 50,20 62,75
Quilómetros 0,36 0,40 Redução de 10%, face a 2010
Salário Mínimo Nacional 485,00 475,00 DL 143/2010 de 31.12.2010
Salário Máximo para Seg.Social
(Orgãos Sociais) 5.030,64 5.030,64 IAS * 12
Decreto-Lei nº 137/2010, de 28.12.
Notas:
VF = Valor diário Estado
VD = Valor Diário
SM = Salário Mínimo Nacional
IAS = Indexante dos Apoios Sociais (419,22 - Diário da República, 1.ª série — N.º 248 — 24 de
Dezembro de 2008)
ND = Não disponível
Actualizado em 31.Jan.2011
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 45
A contabilização dos Ordenados e Salários do mês de Janeiro de 2010 é a que segue no
quadro nº26.
Quadro nº26 – Contabilização dos Ordenados e Salários de Janeiro de 2010
Descrição Débito Crédito Valor
Ordenados
Órgãos Sociais
Pessoal
63101
63201
1500,00€
21.883,88€
Subsídio de Alimentação
Órgãos Sociais
Pessoal
63204
3.217,80€
Gratificações
Órgãos Sociais
Pessoal
2382
2.000,00€
Ajudas de Custo
Órgãos Sociais
Pessoal
63109
63209
2.669,00€
Seg. Social Empresa
Órgãos Sociais
Pessoal
63511 63512
511,30€
4.792,74€
Encargos a Pagar
Segurança Social
Retenção de IRS
2452
2421
7.886,45€
1.424,96€
Remunerações a Pagar Órgãos Sociais
Pessoal
2311
2312
1.192,50€
24.070,81€
Fonte: Anexo 29.1 Dados fornecidos pela empresa
Neste caso debita-se a conta 63101 – Remuneração dos Órgãos Sociais – Ordenado
Base, e a conta 63201 – Remunerações do pessoal, pelo valor do vencimento base dos
trabalhadores em geral.
Debita-se uma subdivisão da conta 631 – Remuneração dos Órgãos Sociais ou 632 –
Remunerações do pessoal, que diga respeito ao subsídio de alimentação, às horas
extraordinárias, gratificações, etc… há que ter em conta que os Órgãos Sociais não têm
direito a subsídio de alimentação.
Depois debita-se a conta 635 – Encargos sobre Remunerações, que consiste em calcular
sobre o vencimento a Taxa Social Única (TSU).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 46
Em contrapartida ir-se-á creditar a conta 242 – Retenção de Imposto sobre o
Rendimento, pelo valor da retenção, a conta 245 – Contribuições para a Segurança
Social, que engloba o valor, quer o que colaborador desconta para a Segurança Social,
quer os encargos patronais e, para terminar, credita-se a conta 2311 – Remunerações a
pagar aos Órgãos Sociais e a conta 2312 – Remunerações a pagar ao Pessoal com o
valor das remunerações líquidas a pagar aos colaboradores.
Quando se efectua o pagamento aos colaboradores (Quadro n.º27), à Segurança Social
(Quadro n.º28) e ao Ministério das Finanças (Quadro n.º29), saldam-se as contas 23 -
Pessoal e 24 – Estado e Outros Entes Públicos, utilizadas anteriormente.
É uma obrigação das entidades empregadoras entregar todos os meses à Segurança
Social a declaração de remunerações onde, relativamente a cada trabalhador ao seu
serviço tem de indicar o valor de remuneração que está sujeito a descontos, os tempos
de trabalho e a taxa contributiva aplicável (anexo 29.2).
Para isso a Inocambra está inscrita no sistema de Segurança Social como entidade
empregadora e procede á entrega da declaração de remunerações através do sitio da
Segurança Social Directa por Declaração de Rendimento através da Internet (DRI),
através da hiperligação: ―https:dri2.seg-social.pt/NASApp/dri/índex.jsp‖.
Quadro nº27 – Pagamento dos Ordenados do mês de Janeiro de 2010
Descrição Débito Crédito Valor
Pagamento dos Ordenados
ao Órgão Social
2311 122 1.192,50€
Pagamento dos Ordenados
aos colaboradores
2312 122 24.070,81€
Fonte: Dados fornecidos pela empresa
Quadro nº28 – Pagamento à Segurança Social do mês de Janeiro de 2010
Descrição Débito Crédito Valor
Pagamento da Segurança
Social
2452 122 7.886,45€
Fonte: Anexo 29.2, – Dados Fornecidos pela empresa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 47
Quadro nº29 – Pagamento de retenção imposto sobre o rendimento do mês de Janeiro
de 2010
Descrição Débito Crédito Valor
Pagamento dos das retenções 2421 122 1.424,96€
Fonte: Anexo29.3, – Dados fornecidos pela empresa
2.5. Impostos
Os impostos, segundo os artigos 736/1 do C.C./ 254/1 da Constituição da Republica
Portuguesa (CRP) e 2 da Lei Geral Tributaria (LGT) dividem-se em:
Imposto Directos;
Impostos Indirectos.
Os primeiros, Impostos directos, incidem directamente sobre o rendimento apurado para
um agente económico num determinado período de tempo, seja ele dos indivíduos
(IRS), seja das empresas (IRC), tributam manifestações de riqueza.
Os segundos, Impostos Indirectos, são aqueles que incidem sobre o consumo, isto é,
Impostos especiais sobre o consumo (Tabaco, álcool, etc), Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA).
2.5.1. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
O IVA é um imposto indirecto que incide sobre a transmissão de bens e prestação de
serviços, as importações de bens e as operações intracomunitárias, com o objectivo de
tributar o consumo dos contribuintes. Desde que sejam efectuados em território
nacional, a titulo oneroso e por um sujeito passivo agindo como tal.
Este tipo de imposto abrange todos os sujeitos passivos que entrem no circuito
económico, isto é, todos os sujeitos passivos são obrigados a calcular sobre o preço de
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 48
venda o valor do imposto, logo o valor que o cliente paga será o preço de venda mais o
imposto.
Para calcular o total a entregar ao Estado o sujeito passivo deverá deduzir ao valor do
IVA das vendas e o valor do IVA das compras.
O nº1 do artigo 1º do CIVA (OTOC, 2011D), diz-nos quem está sujeito a imposto sobre
o valor acrescentado:
a)“As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a
título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;
b)As importações de bens;
c)As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas e
reguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI).”
Segundo a alínea a) do n.º1 do artigo 2º do CIVA (OTOC, 2011D), são sujeitos passivos
de imposto as pessoas, singulares ou colectivas, que, de um modo independente e com
carácter de habitualidade, exerçam actividades sujeitas a este imposto. O artigo 18º do
CIVA (OTOC, 2011D) apresenta às taxas a aplicar, sendo estas:
Taxa Mínima - 6%
Taxa intermédia – 13%
Taxa Normal – 23%
O valor tributável encontra-se regido pelo n.º1 do artigo 16º do CIVA (OTOC, 2011D):
“Sem prejuízo do disposto no nº 2, o valor tributável das transmissões de bens e das prestações
de serviços sujeitas a imposto será o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente,
do destinatário ou de um terceiro.”
2.5.1.1. Periodicidade de entrega das Obrigações
A Declaração periódica do IVA, poderá ser entregue em duas periodicidades diferentes,
isto é, mensalmente, ou trimestralmente.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 49
As alíneas a) e b) do artigo 41º do CIVA (OTOC, 2011D), enumera os sujeitos passivos
enquadrados no regime de periodicidade mensal e trimestral.
As empresas enquadradas no regime mensal, são aquelas que, no ano civil anterior,
obtiveram um volume de negócios igual ou superior a 650.000€ ou aquelas actividades
que optem voluntariamente por este regime de periodicidade, estas terão que entregar a
respectiva declaração até ao dia 10 do 2º mês seguinte àquele que dizem respeito as
operações.
No regime trimestral, estão enquadradas todas aquelas actividades que, no ano civil
anterior, obtiveram um volume de negócios inferior a 650.000€ e terão que entregar a
respectiva declaração até ao dia 15 do 2º mês seguinte ao trimestre a que respeitam as
operações.
Como já foi referido anteriormente, a Inocambra em 2010 apresenta um volume de
negócios de 1.575.560,58€, logo esta encontra-se enquadrada no regime de
periodicidade mensal de IVA, pois o seu volume de negócios é superior a 650.000€.
2.5.2.Regimes de IVA
O IVA é composto por dois regimes diferentes, regime normal e regime especial.
É de notar, que ao longo deste ponto só irei abordar o Regime normal, pois, tal como já
referi anteriormente, a Inocambra encontra-se neste Regime de IVA e, pela
impossibilidade de trabalhar com o Regime Especial, não faz sentido aborda-lo.
2.5.2.1.Regime normal
O regime normal engloba todos os sujeitos passivos que são obrigados a possuir
contabilidade organizada, tendo em consideração o seu volume de negócios.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 50
Segundo o disposto no n.º1 do artigo 29º do CIVA (OTOC, 2011D), os sujeitos passivos
que se enquadram no regime normal devem cumprir algumas obrigações,
nomeadamente, obrigações declarativas, de facturação, de arquivo, de conservação de
documentos e de pagamento, entrega de mapas recapitulativos dos seus clientes e
fornecedores, quando o valor transaccionado seja superior a 25.000€.
1- Obrigações declarativas:
Segundo a alínea a) do n.º1 do artigo 29º do CIVA (OTOC, 2011D), os sujeitos
passivos são obrigados a “entregar, segundo as modalidades e formas prescritas na lei,
uma declaração de início, de alteração ou de cessação da sua actividade”.
2- Declaração de início de actividade
O sujeito passivo que inicie uma actividade sujeita a IVA deverá entregar uma
declaração de início de actividade, esta deverá ser entregue no Serviço de Finanças da
área do estabelecimento/sede empresarial antes do inicio da actividade, num prazo de 90
dias a partir da data de inscrição no Registo Nacional das Pessoas Colectivas, ou caso o
sujeito passivo esteja sujeito a registo comercia, no prazo de 15 dias a partir da data de
apresentação do Registo na Conservatória do Registo Comercial, segundo o n.º1 do
artigo 118º do CIRC (OTOC, 2011C).
3- Declaração de alteração de actividade
A declaração de alteração de actividade deverá ser entregue num Serviço de Finanças,
sempre que se verifique alguma alteração dos elementos que constam na declaração de
início de actividade e deverá ser entregue no prazo de 15 dias, contando da data da
alteração, segundo o n.º1 e o n.º2 do artigo 32º do CIVA (OTOC, 2011D), e o n.º5 do
artigo 118º do CIRC (OTOC 2011C).
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 51
4 - Declaração de Cessação de actividade
A declaração de cessação de actividade deverá ser entregue no prazo de 30 dias a contar
da data de cessação da actividade, segundo o artigo 33º do CIVA (OTOC, 2011D), e o
n.º6 do artigo 118º do CIRC (OTOC, 2011C).
2.5.3. Taxas
O IVA é calculado com base nas Taxas previstas no artigo 18º do CIVA (OTOC,
2011D).
O valor do IVA é calculado segundo a seguinte fórmula (nº5 do artigo 16º do CIVA
(OTOC; 2011D):
IVA = Taxa * (preço da mercadoria – descontos comerciais + despesas de compras)
2.5.4. Apuramento do IVA
A conta 2434 – IVA Regularizações, serve para regularizar, corrigir, erros ou omissões
quando efectuado o apuramento do imposto, devolução, descontos ou abatimentos,
rescisões ou reduções de contratos, anulações e incobrabilidade de crédito, etc.
Esta conta está dividida em:
24341 – Mensais ou trimestrais a Favor da Empresa
24342 – Mensais ou trimestrais a Favor do Estado
A conta 2435 – IVA Apuramento centraliza as operações provenientes das contas, 2432,
2433, 24341, 24342 e 2437 (caso haja reporte de IVA do período anterior de tributação
e desde que não tenha sido solicitado o seu reembolso). O que acontece muitas vezes no
caso desta empresa.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 52
O apuramento do IVA num determinado período calcula-se da seguinte forma:
IVA = [IVA liquidado + IVA regularizações a favor do Estado] – [IVA dedutível + IVA
regularizações a favor do sujeito passivo].
Depois de se efectuarem todos os lançamentos, devemos ter atenção o saldo da conta
2435 – IVA Apuramento. Se esta conta tiver saldo credor, (diferença positiva) então
salda-se em contrapartida da conta 2436 – IVA a pagar, isto significa que se liquidou
mais IVA do que se deduziu, logo a empresa terá que entregar a diferença ao estado.
Se pelo contrário a conta 2435 – IVA Apuramento, tem saldo devedor (diferença
negativa, então saldamos a conta 2435), e, em contrapartida, debitamos a conta 2437 –
IVA a recuperar, o que significa que se deduziu mais do que se liquidou, logo o Estado
terá que nos entregar a diferença ou far-se-á o reporte para o período seguinte.
A conta 2437 – IVA – Recuperar, recebe o saldo da conta 2435 – IVA apuramento
quando a respectiva conta possuir saldo devedor. Ao ser pedido o reembolso, credita-se
a conta 2437, pelo valor que se pediu e por contrapartida debita-se a conta 2438 – IVA –
Reembolsos pedidos. Se não se pretender pedir reembolso, o saldo da conta 2437 é
transferido para a conta 2435, no próximo período de imposto.
O apuramento de IVA, referente ao mês de Dezembro de 2010 encontra-se no Quadro
n.º30.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 53
Quadro nº30 – Apuramento do IVA – Dezembro 2010
Descrição Débito Crédito Valor
IVA Dedutível – Existências
IVA Dedutível – OBS – Tx Normal
IVA Investimentos
IVA a Recuperar
IVA Reg Favor da Empresa
IVA Apuramento
IVA Liquidado
IVA Reg Favor do Estado
IVA Apuramento
IVA Apuramento
IVA a Recuperar
24341
2435
24331131
24342
2437
24321131
24323131
24322131
2437
2435
2435
12.893,27€
3.035,06€
30.285,42€
6.592,69€
301.35€
53.107,79€
24.716,03€
54,93€
24.770,96€
28.336,83€
28.336,83€
Fonte – Anexo 30, – Dados fornecidos pela empresa
É de notar que, pelo facto da Modelo A – Declaração Periódica, não ter campos
específicos para os Outros Bens e Serviços C/IVA Devido pelo adquirente, o valor do
respectivo IVA é somado ao IVA dos Outros Bens e Serviços, bem como ao IVA das
Vendas e Prestações de Serviço, sendo que a sua base tributável é somado ao valor da
base tributável das Vendas e Prestações de Serviço.
Após o apuramento do IVA é preenchida e enviada a declaração periódica através do
site das Declarações Electrónicas do Ministério das Finanças, na qual só existem duas
declarações possíveis:
a) Modelo A (anexo 30) é preenchido electronicamente via internet e enviada para a
Direcção Geral de Impostos (DGI), imprime-se o documento para pagamento, o qual
poderá ser pago nos locais de cobrança legalmente autorizados (n.º1 do artigo 27º do
CIVA (OTOC, 2011D));
b) Modelo C é a declaração de substituição.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 54
2.5.4.1. Preenchimento da Declaração Periódica
Campo 3 – Refere-se ao valor das vendas e prestações de serviços presentes na conta
712- Produtos acabados e intermédios e 72- Prestação de serviços, bem como de
subcontratos, presentes na conta 6214 – Subcontratos (reversão de IVA), no valor de
117.695,41€.
Campo 4 – Recebe no imposto calculado segundo o campo 3, que se encontra presente
na conta 2432 – IVA liquidado, no valor de 24.716,03€.
Campo 8 – Engloba as operações isentas mas que confere direito à dedução, como é o
caso da conta 72 – Prestações de serviço com reversão de IVA, no valor de 58.436,20€.
Campo 20 – Refere-se ao valor do IVA com as aquisições de Imobilizado à taxa normal
presentes na 24322 – IVA Investimentos, no valor de 6.592,69€.
Campo 22 – Consiste no valor do IVA das aquisições de matérias – primas à taxa
normal, isto é, conta 2432 – IVA dedutível de existências, no valor de 12.893,27€.
Campo 24 – Valor do IVA relativo a aquisição de outros bens e serviços (conta 24323),
no valor de 3.035,06€.
Campo 40 – é o valor do IVA das regularizações a favor da empresa, referentes à conta
24341, no valor de 301,35€.
Campo 41 – É o valor do IVA das regularizações realizadas a favor do estado, presentes
na conta 24342, no valor de 54.93€.
Campo 61 – Refere-se ao excesso a reportar do período anterior e do qual não foi
pedido o reembolso é o valor que se encontra no campo 96 da declaração do período
anterior e na contabilidade encontra-se na conta 2437 – IVA a recuperar, no valor de
30.285,42€.
Campo 90 - Total da base tributária, ou seja, o somatório dos campos 1, 5, 3, 7, 8, 9, 10,
16.
Campo 91 – Total do imposto a favor do Sujeito Passivo, ou seja, o somatório dos
campos 20, 21, 23, 22, 24, 40, 61, 65, 67, 81.
Campo 92 – Total do imposto a favor do Estado, é o somatório dos campos 2, 6, 4, 11,
17, 41, 66, 68.
Campo 93 – Imposto a entregar ao Estado, campo 92 menos o campo 91.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 55
Campo 94 – Imposto a recuperar, campo 91 menos o campo 92, no valor de 28.336,83€.
Campo 96 – É o valor que a empresa tem a recuperar e ficará para reporte na próxima
declaração periódica no campo 61, no valor de 28.336,83€, também ficará registado na
conta 2437 – IVA a recuperar, da contabilidade.
Campo 102 – Como o valor dos Outros Bens e Serviços C/IVA devido pelo adquirente,
este valor têm que se evidenciar neste campo, pois estas actividades estão directamente
relacionadas com a actividade de Construção Civil. Apesar do valor transaccionado
neste período (base tributável e respectivo IVA), já estarem contidos nos campos 3, 4 e
24, teremos que descriminar o valor da base tributável no campo 102.
É de notar que a empresa ao longo deste exercício económico, e também pela
especificidade da sua actividade, não só usa o campo 102- relacionado com a construção
civil, mas também usa o campo 101- ligado a Sucatas.
A entrega da declaração periódica do IVA, referente a Dezembro de 2010 foi enviada a
10 de Fevereiro de 2011 via internet através do portal das finanças.
2.5.5. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas
Dois dos impostos que estão contidos no Código sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (OTOC, 2011C) são:
a) Pagamentos por Conta;
b) Pagamento Especial por Conta.
a) Pagamentos Por Conta:
As entidades que exerçam, a título principal, actividades de natureza comercial,
industrial ou agrícola, bem como as não residentes com estabelecimento estável em
território nacional, devem proceder ao pagamento por conta, tal como refere o artigo
104º do CIRC (OTOC, 2011C):
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 56
“a) em três pagamentos por conta, com vencimentos nos meses de Julho, Setembro e Dezembro
do próprio ano a que respeita o luco tributável ou, nos casos dos n.º s 2 e 3 do artigo 8.º, no 7.º,
9.º e 12.º meses do respectivo período de tributação;
b) até ao ultimo dia útil do prazo fixado para o envio ou apresentação da declaração periódica
de rendimentos, pela diferença que existir entre o imposto total aí calculado e as importâncias
entregues por conta;
c) até ao dia da apresentação da declaração de substituição a que se refere o artigo 114.º, pela
diferença que existir entre o imposto total aí calculado e as importâncias já pagas”.
Segundo o n.º1 do artigo 105º do CIRC (OTOC, 2011C), os pagamentos por conta são
calculados com base no imposto liquidado nos termos do n.º1 do artigo 90º do CIRC
(OTOC; 2011C), relativamente ao período de tributação imediatamente anterior àquele
em que se devem efectuar esses pagamentos, líquidos da dedução a que se refere a
alínea d) do n.º2 do mesmo artigo.
O n.º2 do artigo 105º do CIRC (OTOC, 2011C), refere que:
“os pagamentos por conta dos contribuintes cujo volume de negócios do exercício
imediatamente anterior àquele em que se devam efectuar esses pagamentos seja igual ou
inferior a € 498 797,90 correspondem a 70% do montante do imposto referido no número
anterior, repartido por três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros”,isto é
23,33% cada pagamento.
É de notar que houve alterações da percentagem relativa ao valor de cada pagamento,
pois em 2010 o CIRC, neste mesmo artigo dizia-nos que:
“os pagamentos por conta dos contribuintes cujo volume de negócios do exercício
imediatamente anterior àquele em que se devam efectuar esses pagamentos seja igual ou
inferior a € 498 797,90 correspondem a 75% do montante do imposto referido no número
anterior, repartido por três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros”.
Por outro lado o n.º3 do artigo 105º do CIRC (OTOC, 2011C), refere que:
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 57
“os pagamento por conta dos contribuintes cujo volume de negócios do exercício
imediatamente anterior àquele em que se devem efectuar esses pagamentos seja superior a €
498 797,90 correspondem a 90% do montante do imposto referido no n.º 1, repartido por três
montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros”,isto é 30% cada.
Mais uma vez, também aqui de 2010 para 2011 houve alteração da percentagem a
aplicar, passando de 85% para 90%.
Os pagamentos por conta são quantificados em cada exercício com base no imposto
pago no exercício anterior, em função do respectivo rendimento, desprezando os efeitos
de eventuais benefícios fiscais. Os pagamentos efectuados em excesso, serão
reembolsados, quando apresentada a declaração de rendimentos do ano.
O valor de cada pagamento por conta é calculado através da seguinte fórmula:
PC= Colecta2010 – Retenção de na fonte de carácter definitivo x 90%
3
b) Pagamento Especial Por Conta:
Segundo o n.º1 do artigo 106º do CIRC (OTOC, 2011C), os sujeitos Passivos ficam
sujeitos a um pagamento especial por conta, a efectuar durante o mês de Março ou em
duas prestações, durante os meses de Março e Outubro do ano a que respeita.
O n.º2 do artigo 106º do CIRC (OTOC, 2011C), mostra como se calcula o pagamento
especial por conta:
“O montante do pagamento especial por conta é igual a 1% do volume de negócios relativo ao
exercício anterior, com o limite mínimo de € 1000, e, quando superior, será igual a este limite
acrescido de 20% da parte excedente, com o limite máximo de € 70000”.
O n.º3 do artigo 106º do CIRC (OTOC, 2011C), diz-nos que:
“Ao montante apurado nos termos do número anterior deduzir-se-ão os pagamentos por conta
efectuados no exercício anterior”.
Cálculo do Pagamento Especial por Conta de 2011:
VN 2010=1.575.560,58€
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 58
PC 2010=33.000,30€
PEC 2010=1.575.560,58€*1%=15.755,61€
15.755,61€ - 1000,00€=14.755,61€
14.755,61€*20%=2.951,12€
1000,00€ + 2.951,12€=3.951,12€
3.951,12€ - 33.000,30€ = -29.049,88€
O pagamento especial por conta não está associado ao lucro do exercício anterior, mas
sim ao seu volume de negócios e o reembolso do PEC não é automático.
Para haver reembolso do PEC as empresas terão que cumprir o n.º3 do artigo 107º do
CIRC (OTOC, 2011C).
Se o PC2010> PEC2011, não há lugar a PEC
Se o PC2010 <PEC2011, haverá lugar a PEC
Logo no ano de 2011, a Inocambra não irá proceder a Pagamentos Especiais por Conta.
2.6. Procedimentos de Controlo Interno
Controlo Interno é o processo que procura fornecer a informação de que os
procedimentos internos da empresa são realizados de forma eficaz e eficiente. O
objectivo do controlo interno é a salvaguarda de activos, isto é, proteger os activos, com
vista a proteger os bens e direitos da empresa, com base no princípio da continuidade
sem fim à vista, isto é, parte-se do princípio que a empresa vai durar continuamente, se
a empresa não tiver o objectivo de continuidade podem acontecer fraudes. (Fonte:
Apontamentos de Disciplina de Auditoria).
Tipos de controlo Interno
a) Preventivos;
b) Detectivos;
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c) Correctivos;
d) Orientativos;
e) Compensatório.
Requisitos para um bom Controlo Interno
a) Objectivos e planos bem definidos;
b) Estrutura organizacional sólida com uma boa segregação de funções;
c) Procedimentos devidamente documentados;
d) Sistemas de autorização e registos bem documentados;
e) Compromisso de qualidade e competência;
f) Politicas de pessoal incentivadoras por forma a que esteja definido o processo de
sucessão e de remuneração (subidas de escalão).
A Inocambra procura que todas as suas tarefas sejam eficazes e sem quaisquer tipo de
erros possíveis, pois assim se atinge o sucesso desejado. Para tal, a empresa impõem
algumas operações de controlo interno, para um maior desempenho e rigor do seu dia –
a – dia, pois as práticas de controlo interno podem enriquecer qualquer tipo de empresa,
seja esta de pequenas ou grandes dimensões.
O controlo físico das existências é efectuado através de inventariação, isto é, contagem,
que é elaborado no último dia do ano civil.
Tratando-se de uma empresa industrial, e para além de ter que dar uma atenção especial
ao arquivo de documentação para uma fácil e eficaz consulta, esta dá ênfase ao controlo
do diário de caixa. Este tipo de controlo permite à empresa ter uma ideia dos
recebimentos em atraso, e como tal constituir provisões se necessário.
Aquando a saída de um funcionário para o exterior, a Inocambra disponibiliza um cartão
multibanco, ou até mesmo meios líquidos financeiros para estes procederem
directamente ao pagamento dos respectivos gastos, sendo que todas as facturas/recibos
respeitante às mesmas são contabilizadas na ordem de fabrico a que dizem respeito e
registadas no diário de caixa.
Outro dos procedimentos de controlo interno adoptados pela empresa é a existência de
um ficheiro com todos os dados actualizados dos seus funcionários, (CC, NIF, Seguro
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de Acidentes de trabalho, etc) bem como os dados referentes à própria entidade,
(Certidão de Não Dívida, Certidão de Permanência, NIF, Recibo da S. Social de cada
mês, etc). Este ficheiro serve para aquando a saída de um funcionário para uma obra no
exterior, a empresa contratante disponha de todos os dados relativos àquele funcionário,
podendo também ter conhecimento se a Inocambra está ou não em dívida para com os
Estado.
A conferência das facturas de compras permite uma resposta imediata às necessidades
dos seus clientes, pois à medida que os materiais necessários estão em falta, vão sendo
requisitados, sendo o fiel de armazém responsável por essa tarefa. Aquando a sua
recepção resta-lhe verificar se a encomenda está correcta conferindo o material recebido
com a nota de encomenda. Os documentos acompanhantes da mesma, são arquivados
para efeito de controlo contabilístico, bem como para o seu pagamento.
No que diz respeito às dívidas dos fornecedores, aquando o pagamento é emitido uma
nota de pagamento para cada fornecedor, anexando uma cópia do cheque, aguardando
assim a recepção do respectivo recibo de pagamento.
No caso do Estado e Outros Entes Públicos verifica-se a veracidade dos saldos, para
isso deverá ser conferida cada subconta e confrontá-la com os montantes retidos e
entregues ao Estado e com as certidões de não dívida.
O imobilizado corpóreo encontra-se inventariado e estão incluídos no respectivo mapa
de amortização (anexo 33).
O activo fixo tangível deve ser revisto periodicamente para se poder avaliar o seu
estado. É de notar que devido ao grau de complexidade dos seus activos a Inocambra
recorre frequentemente a processos de avaliação e reparação dos mesmos, pois como se
trata de uma empresa de pequenas dimensões, esta não possui uma grande quantidade
de maquinaria.
2.7. Conduta Ética Deontológica associada à Profissão
A Inocambra ao invés de contratar uma empresa de contabilidade para lhe elaborar a sua
contabilidade, preferiu contratar um TOC (Técnico Oficial de Contas) para a sua
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empresa, este elabora todo o processo contabilístico da empresa bem como trata de
todas as suas obrigações fiscais.
Mas como não vivemos num mundo perfeito, e o mundo humano é e sempre será um
mundo imperfeito, a ética é uma necessidade do ser humano.
Qualquer TOC está sujeito a normas impostas pela Ordem dos Técnicos Oficias de
Contas, estas estão descritas no Código Deontológico dos Técnicos Oficiais de Contas
(CDCTOC).
Este contém um conjunto de ―valores‖ sendo estes:
Princípio da Integridade;
Princípio da Idoneidade;
Princípio da Independência;
Princípio da Responsabilidade;
Princípio da Competência;
Princípio da Confidencialidade;
Princípio da Equidade;
Princípio da Igualdade.
Todos estes princípios mencionados anteriormente dizem respeito ao exercício da
profissão de TOC, sendo que este deve deter padrões de honestidade e boa fé, deve
apenas aceitar os trabalhos para os quais se sintam com capacidades para os executar,
assumir as responsabilidades pelos actos praticados no exercício das suas funções,
devem guardar sigilo profissional sobre tudo o que diz respeito ao exercício das suas
funções….etc.
O artigo 6º do Código Deontológico dos Técnicos Oficias de Contas, diz-nos quais são
as competências dos TOC (OTOC, 2011):
a) Planificar, organizar e coordenar a execução da contabilidade das entidades que possuam,
ou que devam possuir, contabilidade regularmente organizada segundo os planos de contas
oficialmente aplicáveis ou o sistema de normalização contabilística, conforme o caso,
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respeitando as normas legais, os princípios contabilísticos vigentes e as orientações das
entidades com competências em matéria de normalização contabilística;
b) Assumir a responsabilidade pela regularidade técnica, nas áreas contabilística e fiscal, das
entidades referidas na alínea anterior;
c) Desempenhar quaisquer outras funções definidas por lei, adequadas ao exercício das
respectivas funções, designadamente, as de perito nomeado pelos tribunais ou por outras
entidades públicas ou privadas.
d) Com base nos elementos disponibilizados pelos contribuintes por cuja contabilidade sejam
responsáveis, assumir a responsabilidade pela supervisão dos actos declarativos para a
segurança social e para efeitos fiscais relacionados com o processamento de salários.
Deste modo, os TOC estão obrigados a colocar em prática o sistema de Normalização
Contabilística, e às novas regras do SNC que exigem do TOC a tomada de decisões
quanto ao devido enquadramento contabilístico dos factos relevantes para a obtenção de
uma imagem fiel e verdadeira da realidade patrimonial da empresa. Compete também
ao TOC assumir a responsabilidade pela supervisão dos actos declarativos para a
segurança social e para efeitos fiscais relacionados com o processamento de salários
conforme al d) nº1 do artigo 6º dos Estatutos da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas
(EOTOC). Compete-lhe ainda, aquando a contratação de novos funcionários, proceder a
sua inscrição na Segurança Social.
Neste caso, temos duas formas de inscrição:
Segurança Social Directa, via internet;
Segurança Social.
A entidade patronal deverá entregar cópia do Cartão de Cidadão, cópia do Contrato de
trabalho, do respectivo funcionário, caso o funcionário, esteja inscrito no desemprego a
mais de 12 meses, ou como 1º Emprego, a entidade patronal poderá pedir a isenção do
pagamento das suas contribuições à segurança social, durante um determinado período
de tempo.
Os Estatuto dos Técnicos Oficiais de Contas contém todos os Direitos e Deveres
(artigos nº51 e 56), de um Técnico Oficial de contas, bem como as penalizações para
infracções ao mesmo. Um dos temas mais frequentes é o sigilo profissional na
profissão, mas há que ter em conta que existem muitos mais com grande importância,
sendo estes, ao nível da concorrência, a publicidade indevida, honorários,
branqueamento de capital, entre outros.
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3.O Encerramento e a Prestação de
Contas
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3.1.- Introdução
Segundo o n.º4 do artigo 18º do CC (OTOC, 2011A), diz-nos apenas as obrigações do
comerciante, que são ―A dar balanço e a prestar contas.‖
O artigo 65 º do CSC (OTOC, 2011B) diz-nos que as sociedades são obrigadas a prestar
contas apresentando o balanço anual nos três primeiros meses do ano.
Geralmente o exercício económico coincide com o ano civil, mas poderá haver
excepções, isto é, o período de tributação poderá ser inferior a um ano (inicio de
actividade, cessação de actividade). Também poderá acontecer que o ano económico
não coincida com o ano civil, por exemplo as actividades ligadas ao Desporto.
Segundo o artigo 65º - A do CSC (OTOC, 2011B):
“o primeiro exercício económico das sociedades que adoptem um exercício anual diferente
do correspondente ao ano civil não poderá ter uma duração inferior a 6 meses, nem
superior a 18, sem prejuízo do previsto no artigo 7.º do Código do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Colectivas”.
O encerramento do exercício consiste no apuramento dos resultados de um determinado
período, com o intuito de avaliar o desempenho da actividade desenvolvidas naquele
período.
As características qualitativas contempladas na Estrutura Conceptual do SNC definem a
qualidade da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras, pois essa
informação terá que ser útil e compreendida pelos utentes. Sendo assim, a informação
terá que ser:
Compreensibilidade;
Relevante;
Fiável;
Comparabilidade.
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As fases das operações de fim de exercício são (Simões e outros, 2010):
Operações de Regularização – Operações necessárias para que as contas reflictam uma
imagem verdadeira e apropriada da realidade a que respeitam;
Operações de apuramento de Resultados – Operações necessárias para o apuramento de
resultados:
Operações de Fecho – Elaboração de Demonstrações Financeira Contabilísticas e Extra
– Contabilísticas.
3.2. Operações de Regularização
Especificamente temos:
Análise do Balancete de Verificação 31 de Dezembro:
- Lançamentos de Regularização:
1 Diferenças encontradas;
2 Acréscimos de Rendimentos /Gastos;
3 Lançamentos de reforço, anulação ou criação de Imparidades e
Provisões;
4 Lançamentos de Registo das Depreciações do Exercício;
5 Lançamentos de Regularização das Existências.
Balancete de rectificação.
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Lançamento de fecho de contas
Balanço, Demonstração de Resultados e Anexo
Fim do trabalho do exercício
3.2.1. Balancete Mensal
Todos os meses é extraído do programa informático o respectivo balancete, o qual
reflecte toda a informação desse mês e o respectivo acumulado até à data da elaboração
do mesmo.
O balancete da Inocambra referente ao mês de Dezembro, encontra-se no anexo 31.
3.2.2. Dívidas a Terceiros
As empresas efectuam várias operações com outras empresas e é necessário conferir se,
os valores que se encontram lançados na contabilidade, estão de acordo com a situação
da empresa, para assim se possuir uma informação verdadeira e fiável.
Cada fornecedor possui uma subconta correspondente. Para se proceder à conferência
das contas correntes dos fornecedores, são comparados os extractos da conta corrente de
fornecedores, com os valores lançados na contabilidade. Em caso de dúvida, o
fornecedor é contactado para confirmar o respectivo saldo.
3.2.3. Dívidas de Terceiros
É um activo muito importante, logo cada cliente possui a sua respectiva subconta, para
existir uma facilidade no seu controlo. Para se proceder à conferência são comparados o
extracto das contas correntes de clientes com os lançamentos efectuados na
contabilidade e assim detectar possíveis erros a corrigir. Verifica-se se existe alguma
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factura ou recibo que não tenha sido contabilizado, se ficou algum adiantamento por
regularizar, títulos a receber, entre outros.
Por fim verifica-se se à necessidade de constituir ajustamentos sobre clientes de
cobrança duvidosa.
3.2.4. Devedores e credores por acréscimos
Na conta 2721- Devedores por acréscimos de rendimentos estão as receitas que são
recebidas no exercício, mas o proveito deve ser reconhecido no ano seguinte. É o caso
dos serviços a prestar aos clientes nos anos seguintes, mas cuja facturação foi emitida
no período subsequente, subsídios para investimentos associados a activos amortizáveis,
rendas recebidas antecipadamente, quando existe expectativas de reversibilidade do
resultado da mesma.
Os gastos do exercício corrente (2722 – Credores por acréscimos), cujo pagamento só
irá ocorrer no exercício seguinte. É o caso das remunerações a liquidar, relativas ao do
montante das férias, subsídios de férias e correspondentes encargos sociais a pagar no
exercício seguinte, electricidade, entre outros.
Na conta 2722 – Credores por acréscimos de gastos, a Inocambra tem registado o valor
de 58.048,93€, referente às remunerações de 2009 (férias e subsídio de férias), mas que
só foram pagos no mês de Julho de 2010.
A 31 de Dezembro de 2010, procede-se a estimativa de férias e subsídio de férias
relativas ao ano de 2011 através do seguinte procedimento:
Vencimento pessoal:
Vencimento do pessoal fabril=18.360,00€
Vencimento do pessoal administrativo=4.400,00€
Vencimento do pessoal 1º emprego=2.000,00€
Estimativa férias e subsídio de férias para o ano 2011:
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Pessoal fabril=18.360,00x2=36.720,00€
Pessoal administrativo=4.400,00x2=8.800,00€
Pessoal 1º emprego=2.000,00€x2=4.000,00€
Encargos por conta da entidade:
Pessoal fabril=36.720,00€x23,75%=8.721,00€
Pessoal administrativo=8.800,00x23,75%=2.090,00€
Pessoal 1º emprego=4.000,00€x0%=0
Total da estimativa de férias e subsídio de férias (2011)
=36.720+8800+4000+8721+2090=60.331,00€
60.331,00-58.048,93= Reforço, isto é, a estimativa para o
ano de 2010, estava abaixo do valor real, havendo assim um reconhecimento de uma
correcção no valor de 2.282,07 €.
A 31 de Dezembro de 2010 movimentamos a conta 688112- Correcções relativas a anos
anteriores por 2.282,07€, bem como a conta 2722112 – Férias e subsídio de férias
(estimativa) – Pessoal por 58.048,93, em contrapartida da conta 12 – Bancos, por
60.331,00€
Para o ano de 2011 a estimativa foi de 60.331,00€,debitando assim a conta 632 –
Remunerações do Pessoal por 60.331,00€ em contrapartida da conta 2722112 – Férias e
subsídio de férias (estimativa) – Pessoal.
Vencimento Órgãos Sociais:
Órgãos Sociais=1.500,00€
Estimativa de férias e subsídio de férias para 2011:
1.500,00€x2=3.000,00€
2.282,07€
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Encargos:
3.000,00€x20,30%=609,00€
3.000,00€+609,00€=3.609,00€
No ano de 2009 a conta 272211 – Férias e subsídio de férias apresenta um saldo credor
de 3.637,50€, e neste momento apresenta um saldo de 3.609,00€. Esta diminuição deve-
se a alteração sofrida na taxa dos encargos para a entidade patronal que passou de
21,25% para 20,30%.
Neste caso, temos uma diminuição de:
3.637,50-3.609,00=
Em relação aos órgãos sociais, movimentamos a conta 2722111 - Férias e subsídio de
férias (estimativa) - Órgão sociais por 28,50€, em contrapartida da conta 788111 –
Correcções relativas ao ano anterior.
Os impostos diferidos, são impostos sobre o rendimento recuperáveis em períodos
futuros, que são referentes a:
1 -. Diferenças temporárias dedutíveis;
2 - O reporte de perdas fiscais não utilizadas;
3 - O reporte de créditos fiscais não utilizados.
A Inocambra não detém quaisquer impostos diferidos no ano de 2010.
3.2.5. Diferimentos
A conta 28 – Diferimentos, reflecte o Principio Contabilístico do Regime do Acréscimo
(ou da Periodização económica), segundo os parágrafos 22 e 23 da Estrutura
Conceptual:
“Através deste regime, os efeitos das transacções e de outros acontecimento são
reconhecidos quando eles ocorram (e não quando caixa ou equivalentes de caixa sejam
28,50€
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Patrícia Alves Página 70
recebidos ou pagos) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações
financeiras dos períodos com os quais se relacionem.”
Gastos a reconhecer
São gastos do exercício económico seguinte mas cujo pagamento (despesa) ocorreu no
exercício corrente. Engloba, por exemplo, as rendas pagas adiantadamente, juros
antecipados, prémios de seguros antecipados, despesas com emissão de obrigações,
diferença de câmbio desfavoráveis, relacionados com imobilizado e correspondentes ao
período anterior à sua entrada em funcionamento.
Na conta 281 – Gastos a reconhecer a Inocambra, apresenta um valor de 5.327,37€, que
são referentes a seguros pagos em 2010, mas que devem ser reconhecidos como gastos
do período seguinte.
Aquando o pagamento do respectivo seguro, creditamos a conta 12 – Depósitos à ordem
pela sua totalidade, e em contrapartida debitamos a conta 6263- Seguros pelo custo
correspondente ao exercício corrente, e a conta 281 – Gastos Diferidos, pelo valor que
corresponde ao ano seguinte. Para uma melhor compreensão segue-se um exemplo da
contabilização de um seguro automóvel:
Cálculo e contabilização de um seguro com diferimento
Prémio: 420,85€
Data inicial do período: 21-09-2010
Data final do período: 20-09-2011
Ano de 2010 – 102 dias – 119,24€
Ano 2010 – 263 dias – 301,61€
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 71
Quadro n.º32 – Contabilização de um Seguro com diferimento
Descrição Débito Crédito Valor
Gastos
FSE
Serviços Diversos
Seguros
Aq. Território Nacional
Veículos Comerciais
01-FH-02
6
6.2
62.6
626.3
6263.1
626313.11
62631311.01
119,24€
Contas a receber e a pagar
Diferimentos
Gastos a reconhecer
2
2.8
28.2
301,61€
Meios financeiros líquidos
Depósitos à Ordem
CGD
1.
1.2
12.2
420,85€
Fonte – Anexo 16 – Dados fornecidos pela empresa
Rendimentos a reconhecer
Consiste nas receitas obtidas no exercício corrente, mas que só devem ser reconhecidas
como rendimentos no exercício subsequente. No exercício seguinte, aquando do seu
reconhecimento, salda-se esta conta, debitando a conta 282 por contrapartida de uma
conta de rendimentos (conta 7x).
Um dos casos mais usuais na Inocambra, por esta prestar serviços ao nível da
construção civil, é, por exemplo, a emissão da factura de serviços ao cliente e a entrega
ou conclusão da prestação de serviço ocorrer no ano seguinte, ou seja, um serviço
―facturado e não executado‖.
3.2.6. Inventariação de existências – CMVMC
O artigo 12º do Decreto – Lei nº. 158/2009, de 13 de Julho diz que:
“ as obrigações a adoptar (…) não se aplicam às entidades (…) desde que não ultrapassem
dois dos limites indicados no n.º 2 do artigo 262.º do CSC”.
Os limites previstos no artigo 262º do CSC (OTOC, 2011B) são:
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Patrícia Alves Página 72
a) Total do balanço: 1.500.000 euros;
b) Total das vendas líquidas e outros rendimentos: 3.000.000 euros;
c) Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50”.
A Inocambra, não ultrapassa nenhum dos três limites, pois só possui 31 funcionários, o
total de proveitos é de 1.575.560,58€ e o total de balanço é de 1.531.991,90€.
A conta 31 – Compras engloba todas as compras de matérias-primas e bens destinados
ao consumo ou à venda.
Segundo Costa (1998), dever-se-á ter em atenção:
As existências devem encontrar-se em condições de serem utilizadas na
produção ou na venda;
As existências que se encontrem danificadas não devem ser excluídas,
dever-se-á atribuir um valor justo em função do seu valor líquido e de
realização;
A data do balanço deverá respeitar o princípio da prudência, valorizando
as existências ao mais baixo valor, sendo a diferença entre o custo de
aquisição/produção e o preço de mercado expressa em ajustamento para
depreciação de existências;
Se verificar deterioração física, quebras de preços ou outras situações,
deverá utilizar o mesmo princípio (princípio da prudência), sendo a
diferença um ajustamento para depreciação de existências;
Se utilizar o Sistema de Inventário Intermitente é imprescindível a
realização de um inventário físico, para confirmar as o inventário final e
assim determinar o custo das mercadorias vendidas e materias
consumidas.
O Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC), calcula-se
através da fórmula:
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 73
As existências iniciais de 2010 encontram-se na conta 33 – Matérias – Primas,
Subsidiarias e de Consumo do balanço do ano de 2009;
As compras, encontram-se na conta 31 – Compras;
Não existem regularizações de existências (a conta 38 não apresenta saldo);
Os inventários finais apuraram-se por contagem física e totalizam 39.680,00€.
CMVMC =2.327,50€ + 392.344,87€ – 39.680,00= 354.992,37€
No Quadro n.º31 apresenta-se a contabilização do apuramento do CMVMC relativo ao
exercício de 2010.
CMVMC= Inventário Inicial +Compras (liquidas) +/-Regularizações de Existências –
Inventário Final
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Quadro n.º31 – Contabilização do apuramento do CMVMCV de 2010
Descrição Débito Crédito Valor
Transferência para a conta
33
33.2
31.7.1.11.3
31.7.11.3
31.7.2.113
31.8.11
31.2.111.3
31.2.11.3
31.2.12.31
31.2.1.41
31.2.2.1.13
392.344,87€
288.691,46€
692,06€
6.474,93€
193.80€
99.106,52€
1.765,39€
161,10€
629,01€
258,40€
Transferência do
Inventário Inicial 61.2 33.2 2.327,50€
Transferência das
compras para a conta 61
61.2 31.2 392.344,87€
Transferência dos
“stocks” em função do
inventário a 31/12/2010
31.2
61.2
39.680,00€
Fonte – Anexo 32, – Dados fornecidos pela empresa
Reclassificação e Regularização de Inventários e Activos Biológicos
Segundo o artigo 26º e 28º do CIRC (OTOC, 2011C), os ajustamentos destinam-se para
fazer face a perdas potenciais com vendas de existências, perdas essas que só se
concretizarão no momento da venda. Neste caso entendeu-se não ser necessário efectuar
ajustamentos.
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3.2.7. Depreciação e Amortização do exercício
Aquando a aquisição de um Activo Fixo Tangível, sabe-se que este terá uma
durabilidade prevista de alguns anos, logo ter-se-á que repartir o seu valor pela sua vida
útil. Assim, a conta 64 – Gastos de Depreciação e Amortização regista o gasto do
exercício associado à depreciação dos Activos Fixos Tangíveis e a amortização dos
Activos Intangíveis.
As depreciações e amortizações são registadas anualmente, pois o seu registo diário
seria prejudicial para as empresas, apesar de necessitar de algum tempo para se poder
efectuar essa tarefa, também acabaria por ser difícil calcular uma percentagem de
depreciação diária.
Segundo o artigo 29º do CIRC (OTOC, 2011C) e o n.º1 do Decreto Regulamentar
25/2009, de 14 de Setembro, só serão aceites como custo as reintegrações e
amortizações de bens do imobilizado sujeito a depreciação após a sua entrada em
funcionamento.
Segundo o n.º3 do referido Decreto Regulamentar, as reintegrações e as amortizações só
são aceites para efeitos fiscais quando contabilizados como custo ou perda do exercício
a que respeitam.
Aquisição a Inocambra cadastra o respectivo imobilizado com uma numeração interna,
criando assim uma ficha individual para cada um deles, onde se regista todos os dados
referentes ao mesmo, e as datas de revisão e manutenção.
As depreciações e amortizações terão início a partir da data em que o activo fixo entra
em funcionamento. A partir dessa data, o mesmo começará a sofrer uma desvalorização,
bem como a sofrer desgaste.
A quota de reintegração ou amortização é determinada através do Anexo I e II do
Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de Setembro.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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O cálculo das depreciações e amortizações poderá ser efectuado segundo:
O método das quotas constantes (regra geral);
O método das quotas decrescentes.
Segundo o n.º1 do artigo 5º do Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de Setembro:
“No método das quotas constantes, a quota anual de depreciação e amortização que pode
ser aceite como gasto do período de tributação é determinada aplicando-se aos valores
mencionados no n.º 1 do artigo 2. º as taxas de depreciação ou amortização especificas
fixadas nas tabelas anexas ao presente decreto regulamentar e que dele faz parte
integrante, para os elementos do activo dos correspondentes ramos de actividade ou,
quando estas não estejam fixadas, as taxas genéricas mencionadas na tabela II anexa ao
presente decreto regulamentar, e que dele faz parte integrante..”
Segundo o nº1 do artigo 6º do diploma acima mencionado, utilizamos o Método das
Quotas decrescente quando os activos adquiridos são em estado de uso, bens avaliados
para efeito de abertura de escritura, grandes reparações e benefícios e para obras
realizadas em edifícios alheios, as taxas serão calculadas segundo o período de utilidade
esperada.
O método das quotas constantes considera que em todos os anos o valor do desgaste do
bem é o mesmo, quando na realidade o desgaste do bem poderá ser diferente em cada
ano.
A Inocambra, na depreciação e amortização do seu activo fixo, utiliza apenas o Método
das Quotas Constantes. Os mapas de reintegrações e depreciações podem ser
consultados no anexo 33.
A título de exemplo, considera-se o seguinte AFT – Activo Fixo Tangível:
AFT: Posto de Transformação (electricidade)
Ano de aquisição: 2007
Custo de aquisição: 20.000,00€
Depreciações acumuladas: 4.000€
Taxa de amortização: 5% (tabela I Divisão V – código 1245)
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Patrícia Alves Página 77
Período de vida útil: 20 anos
Cálculos auxiliares:
Valor da depreciação = valor de aquisição * taxa de amortização e depreciação
Valor da depreciação = 20.000,00€ x 5% = 1.000,00€
Os restantes Métodos de Amortização não são abordados, pois não tive em contacto
com os mesmos.
3.2.8. Rectificação das contas
A rectificação das contas consiste em rectificar/corrigir os saldos de algumas contas,
que já mencionadas anteriormente, mas que ainda não se encontram registados na
contabilidade pelo seu valor correcto.
Estes lançamentos, normalmente, são realizados tendo por base as variações das
existências, reconciliações bancárias, reconciliação de clientes e de fornecedores,
amortizações e ajustamentos, acréscimos e diferimentos e possíveis erros e omissões.
Depois de contabilizadas todas estas correcções, obtém-se o Balancete de Rectificação.
3.3. Operações de Apuramento dos resultados
Os lançamentos de apuramento de resultados consistem em transferir / saldar os saldos
das contas da classe 6 - Gastos e classe 7 – Rendimentos, para a conta 81 – Resultados
líquidos do período com o objectivo de apurar o Resultado Líquido do Exercício.
―Esta classe destina-se a apurar o resultado líquido do período, podendo ser utilizada
para auxiliar à determinação do resultado extensivo, tal como consta na Demonstração
das Alterações no Capital Próprio. (SNC)”
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 78
3.3.1. Apuramento de resultados antes de imposto:
No quadro nº32, com base no balancete de rectificação (anexo34) procede-se à
transferência dos saldos das contas 6 e 7 como podemos verificar:
Quadro nº32 – Concentração dos gastos e rendimentos registados
Descrição Débito Crédito Valor
CMVMC
FSE
Gastos com o Pessoal
Gastos de Depreciação e de
Amortização
Outros Gastos e Perdas
Gastos e Perdas de
Financiamento
61
62
63
64
68
69
354.992,37€
337.276,25€
536.741,92€
135.763,83€
7.617,71€
12.180,52€
RAI 811 1.384.572,60€
Vendas
Prestação de Serviços Outros Rendimentos e
Ganhos
71
72
78
1.385.031,06€
190.529,52€
18.185,44€
RAI 811 1.593.746,02€ Fonte – Anexo 34, – Dados fornecidos pela empresa
Logo temos um RAI positivo com um saldo credor de (1.593.746,02-1.384.572,60) =
209.173,42€, este valor deverá ser conferido na Demonstração de Resultados.
3.3.2. Imposto sobre rendimento das pessoas colectivas (IRC) estimado
O IRC estimado resulta da seguinte fórmula:
Imposto sobre o Rendimento (IR) = Colecta + Derrama + Tributação Autónomas +Juros
Compensatórios
No quadro que se segue iremos proceder ao respectivo cálculo do IRC estimado, sendo
obtido através do balancete final de Dezembro de 2010, onde constam os saldos das
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 79
contas que originam as variações patrimoniais positivas e negativas. Para a elaboração
do presente relatório a empresa não disponibilizou o acesso ao balancete final.
Quadro nº33 – Apuramento do IRC estimado
Descrição Valor Observações
(+) RAI 209.173,42€ Valor que consta na conta 811 -
RAI
(-) Variações Patrimoniais negativas não
reflectidas no resultado líquido do período
(artº 24º)
(115.000,00€) Gratificações a distribuir ao
pessoal
(=) Soma 71.044,68€
(+) Depreciações e amortizações 120,00€ Amortizações não aceites
fiscalmente
(+) Multas, coimas, juros compensatórios e
demais encargos pela pratica de infracções
(art º45,nº1, al d).
307,36€
Saldo da conta 68881 - Multas
(+) Ajudas de custos e encargos com
compensação pela deslocação em viatura
própria do trabalhador (artº 45º, nº1, al.f)
2.669,00€
Sujeitas a Tributação Autónoma
(+) Encargos com combustível (artº 45º,
nº1, al.h)
108,82€ Gastos incorridos com viaturas
a gasolina
(+) Donativos não previstos ou além dos
limites legais (artº62º e 65º do EBF e
Estatuto do Mecenato Cientifico)
1600,00€
Saldo da conta 68822 – Outros
Donativos
(=) Soma 98.978,60€
(-) Correcções relativas a períodos de
tributação anteriores (artº 18, nº 2)
(9.397,95€) Conta 78 – Outros Rendimentos
e Ganhos
(-) Benefícios Fiscais (17.690,00€) Referentes ao 1º Emprego e à
majoração dos donativos
(=) Soma 71.890,65€
Colecta
16.410,16€
71.890,65€ – 12.500€=
59.390,65€
12.500€x 12,5%( Limite)
59.390,65€ x 25%
1.562,0€+ 14.847,66€=
16.410,16€
(+) Derrama1 1.078,36€ 71.890,65€ x 1,5%
(+) Tributações Autónomas2
2.314,62€
10% Sobre os gastos das
viaturas ligeiras de passageiros,
despesas de representação,
Ajudas de Custo e gratificações
não distribuídas.
(+) Juros Compensatórios
127,91€
Pagamento fora do prazo da
declaração Mod 22 de 2009 a
31/5/2009
IRC Estimado 23.128,74€
Fonte - Anexo 35 – Elaboração Própria
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Patrícia Alves Página 80
1) Derrama = A derrama incide sobre o lucro tributável, que consiste numa taxa fixada
pelos municípios. A taxa da Derrama no Município onde se insere a Inocambra é de
1,5%.(Fonte: Oficio circular nº 20149 de 9 de Fevereiro de 2011).
2) Segundo o n.º3 e o n.º9 do artigo 88º do CIRC (OTOC, 2011C), as tributações
autónomas incidem sobre determinadas despesas aplicando assim as suas taxas
“3 - São tributados autonomamente, excluindo os veículos movidos exclusivamente a
energia eléctrica:
a)Á taxa de 10%, os encargos dedutíveis relativos a despesas de representação e os
relacionados com viaturas ligeiras de passageiros ou mistos, motos ou motociclos (…)
9 - São ainda tributados autonomamente, à taxa de 5%, os encargos dedutíveis relativos a
ajudas de custo e à compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao
serviço da entidade patronal (…)”.
As Tributações autónomas encontram-se calculadas no anexo 35.
Quadro nº34 – Contabilização da estimativa de imposto do exercício económico de
2010
Descrição Débito Crédito Valor
Estimativa de IRC 8121 2413 23.128,74€
Fonte – Anexo 35, – Dados fornecidos pela empresa
3.4. Operações de Fecho e Demonstrações Financeiras
A prestação de Contas da Inocambra, por se enquadrar no artigo 9º do Decreto – Lei
158/2009 de 13 de Julho apresenta os seguintes documento.
3.4.1. Balancete Final
Depois de se proceder ao lançamento do apuramento dos resultados, elabora-se o
balancete final, em que todas as contas de gastos e de rendimentos se encontram
saldadas, à excepção do Resultado Líquido do Exercício.
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No Balancete final, só as contas que pertencem ao balanço é que não estarão saldadas.
3.4.2. Balanço
Com a aprovação e implementação do Sistema de Normalização Contabilística, através
do Decreto – Lei nº158/2009, de 13 de Julho, a Portaria nº986/2009, de 7 de Setembro,
apresenta os modelos de Demonstração Financeira, no qual está contido o balanço
individual e consolidado que é um pouco diferente daquele que era apresentado no
Plano Oficial de Contas.
O Balanço expressa a situação patrimonial da empresa, como podemos verificar no
anexo 36
A apresentação do modelo de Balanço contido no SNC, apresenta-se de uma forma
diferente daquele que era apresentado no POC.
O novo balanço apresenta uma estrutura horizontal, dividido em:
Activo não corrente, e Activo Corrente;
Capital Próprio;
Passivo não Corrente, e Passivo Corrente.
3.4.3. Demonstração de resultados
As demonstrações de resultados podem ser por Natureza ou por Funções. A Inocambra
procede apenas á elaboração da Demonstração de Resultados por Natureza, pois com a
entrada do SNC a Demonstração de Resultados por funções passou a ser
facultativa/opcional.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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3.4.3.1. Demonstração de resultados por natureza
Esta ferramenta contabilística é fundamental para a análise da situação da empresa, pois
o balanço apenas apresenta o resultado líquido final, e não a natureza dos vários gastos e
rendimentos. A demonstração de resultados por natureza (anexo 37) dá-nos o resultado
gerado ao longo dos anos
3.4.3.2.Anexo
É de notar que este anexo (ABDR) com a entrada em vigor do SNC, deixou de existir,
pois existem notas explicativas em que cada empresa deverá organizar a sequência das
suas notas em função das rubricas que existem nas suas DF.
3.4.3.4. Relatório de gestão
O relatório de gestão deve conter de uma forma clara a evolução do negócio, do seu
desempenho, bem como os principais riscos em que a empresa se depara.
Segundo o artigo 65º do CSC (OTOC, 2011B) o relatório de gestão é obrigatório para
as sociedades comerciais.
Segundo o n.º1 do artigo 65º do CSC (OTOC, 2011B):
“Os membros da administração devem elaborar e submeter aos órgãos competentes da
sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício e demais documentos de prestação
de contas previstos na lei, relativos a cada exercício anual”.
O n.º3, n.º4 e n.º5 do artigo 65º do CSC (OTOC, 2011B) mostra como, neste relatório,
as contas e demais documentos deverão ser apresentados:
“3 - (…) devem ser assinados por todos os membros da administração; a recusa de
assinatura por qualquer deles deve ser justificada no documento a que respeita e explicada
pelo próprio perante o órgão competente para a aprovação, ainda que já tenha cessado as
suas funções.
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Patrícia Alves Página 83
4 - (…) elaborados e assinados pelos gerentes ou administradores que estiverem em
funções ao tempo da apresentação, mas os antigos membros da administração devem
prestar todas as informações que para esse efeito lhes forem solicitadas, relativamente ao
período em que exerceram aquelas funções.
O relatório de gestão deve obedecer a um conjunto de regras, implícitas nos n.º3, n.º4 e
n.º5 do artigo 66º do CSC (OTOC, 2011B).
No anexo 38, encontra-se o Relatório de Gestão elaborado pela estagiária, sendo
obrigatório e declarado no quadro 8 do Anexo A da IES/ DA.
3.5. Obrigações fiscais e declarativas
As obrigações finais que as empresas estão obrigadas a cumprir, aquando o
encerramento de contas, são a entrega do Modelo 22 do IRC até 31 de Maio e a entrega
da IES até 31 de Julho. É de notar que no ano decorrente, o prazo de entrega da Modelo
22 foi alargado até ao dia 3 de Junho de 2011, bem como o prazo de entrega da IES para
o dia 15 de Agosto de 2011.
3.5.1. Declaração Modelo 22
A declaração Modelo 22 consiste numa obrigação declarativa, prevista na alínea b) do
nº1 do artigo 117º do CIRC (OTOC, 2011C), permitindo determinar a matéria
colectável e o cálculo do IRC.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 84
3.5.1.2. Entrega do Modelo 22
A declaração periódica de rendimentos (Modelo 22) terá que ser apresentada
anualmente até ao último dia do mês de Maio (n.º1 do artigo 120º do CIRC (OTOC,
2011C)), pelo TOC. Como se pode observar esta declaração foi submetida em 31 de
Maio de 2011.
A declaração é apresentada no site do Ministro das Finanças, é submetida e validada e
de seguida é remetida por via postal para a morada do sujeito passivo, com o respectivo
comprovativo de entrega.
No entanto, e caso se detectem erros ou omissões, o sujeito passivo terá um prazo de 30
dias para proceder à sua rectificação.
3.5.1.3. Preenchimento da Modelo 22
Segundo o nº1 al. a) do artigo 3º do CIRC (OTOC, 2011C), o imposto sobre o
rendimento das pessoas colectivas incide sobre o lucro obtido pelas sociedades
comerciais ou civis sob a forma comercial, pelas cooperativas, pelas empresas públicas
e pelas demais pessoas colectivas de direito público ou privado, com sede ou direcção
efectiva em território Português, que exerçam a título principal, uma actividade de
natureza comercial, industrial ou agrícola.
Segundo o nº2 do artigo 3º do CIRC (OTOC, 2011 C):
―…o lucro consiste na diferença entre os valores do património líquido no fim e no início
do período de tributação, com as correcções estabelecidas neste código.”
O lucro tributável consiste na soma algébrica do Resultado Líquido do Exercício e das
variações patrimoniais positivas e negativas verificadas nesse mesmo período e não
rectificadas nesse resultado.
A matéria colectável consiste em acrescer e deduzir ao lucro tributável os prejuízos
fiscais e os benefícios fiscais.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 85
Para se obter o imposto líquido, aplica-se a taxa de IRC à matéria colectável, abatendo-
se a esta as deduções à colecta.
O imposto a pagar e ou a recuperar, obtém-se pelo abatimento das retenções na fonte,
pagamentos por conta ao imposto líquido.
A Modelo 22 divide-se em três quadros, os quais permitem apurar o IRC:
Apuramento do lucro tributável – Quadro 07;
Apuramento da matéria colectável – Quadro 09;
Cálculo do imposto – Quadro 10
A Modelo 22 da Inocambra, encontra-se no anexo 35, sendo que os valores que nela
constam não são passíveis de conferir através do Balancete Final, por este não ter sido
disponibilizado.
Do Quadro 01 até ao Quadro 05, apresenta-se o cabeçalho, identificando a empresa, o
Técnico Oficial de Contas (TOC).
O Quadro 07, consiste em apurar o resultado fiscal, seja ele prejuízo fiscal (campo 777)
ou lucro tributável (campo 778), partindo da conta 81 – RL.
O campo 701 do quadro 07, consiste no RLE, que foi de 186.044,68€€ e como no
campo 704 variações patrimoniais negativas de 115.000,00€,referete a gratificações, o
campo 708 tem o mesmo montante de 71.044,68€.
Do campo 709 até ao campo 752 estão representados os custos não aceites fiscalmente.
No campo 719, encontram-se as amortizações não aceites fiscalmente, segundo o n.º1
do artigo 34ºe 35º nº4do CIRC (OTOC, 2011C)., e neste caso a Inocambra apresenta
uma amortização referente a uma viatura ligeira de passageiros no valor de 120,00€.
No campo 724, encontram-se os impostos sobre os lucros a que se refere a alínea a) do
n.º1 do artigo 45º do CIRC (OTOC, 2011C), isto é o valor de IRC Estimado.
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No campo 728, encontram-se as multas, coimas, juros compensatórios, as correcções de
exercícios anteriores segundo a alínea d) do n.º1 do artigo 45º do CIRC (OTOC,
2011C).
No campo 730, encontram-se as ajudas de custo e encargos com compensação pela
deslocação em viatura própria do trabalhador segundo o artigo 45º nº1 al. f), no valor de
2.669,00€.
No campo 733, encontram-se as despesas com combustível – Gasolina, segundo o
artigo 45º nº1 al. i).
No campo 751, encontram-se os donativos não previstos ou além dos limites legais,
segundo os artigos 62º e 65º EBF, no valor de 1.600,00€.
No campo 756, encontram-se as correcções relativas a períodos de tributação anterior,
segundo o artigo 18º nº2.
No campo 774, estão assinados os benefícios fiscais, que correspondem à majoração
dos Donativos e à existência de funcionários ao 1º Emprego, no valor de 17.690,00€.
No campo 778, encontra-se o Lucro Tributável da Inocambra, sendo este a soma do
campo 708 com o campo 753 menos o campo 776.
O Quadro 09, consiste em apurar a matéria colectável. O campo 302, consiste em
inscrever nesse campo o lucro tributável apurado no quadro 07, refere-se ao campo 778.
No Quadro 10, campo 347 é calculado o imposto partindo da matéria colectável
presente no campo 302, apura-se a colecta, através da aplicação das taxas de IRC como
já mencionei anteriormente.
No campo 360, ir-se-á apresentar todos os Pagamentos por Conta efectuados em 2010.
No campo 363, encontra-se o IRC de períodos anteriores, no valor de 3.197,69€,
No campo 364, encontra-se a Derrama calculada sobre o Lucro Tributável x 1,5%,
sendo esta a taxa do município onde está a sede da Inocambra.
No campo 365, ir-se-á apresentar as Tributações Autónomas, presente no anexo 35.
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A Inocambra, vai obter IRC a recuperar, pois os pagamentos por conta foram superiores
ao imposto mais as Tributações Autónomas, pelo que a Inocambra irá recuperar
9.871,56€.
Nos campos 366,e 366- B encontram-se os juros compensatórios, sendo estes, no caso
da Inocambra relativos à não distribuição de Gratificações relativas ao ano anterior.
Quadro 11 – Outras informações
No campo 410, consiste no total dos proveitos, que foram de 1.593.746,02€.
No campo 411, consiste no volume de negócios, que foram de 1.575.560,58€.
No campo 421, consistem as Tributações Autónomas referentes a despesas com viaturas
ligeiras de passageiros al a) do n.º3 do artigo 88º do CIRC (OTOC, 2011C)), que foram
de 19.688,44€.
No campo 414, consiste nas despesas de representação, segundo o artigo 88º nº3 do
CIRC (OTOC, 2011C)), que foram de 788,76€.
No campo 415, consiste nos encargos com ajudas de custos e de compensação pela
deslocação em viaturas próprias dos trabalhadores (n.º9 do artigo 88º do CIRC (OTOC,
2011C)), que foram de 2.669,00€.
3.5.2 Informação Empresarial Simplificada
Foi através do Decreto-Lei n.º8/2007, de 17 de Janeiro que se implementou a
obrigatoriedade da prestação da informação Empresarial Simplificada (IES).
O artigo 108º do CIRC (OTOC, 2010 C) diz-nos que a IES é uma declaração de
apresentação obrigatória e com periodicidade anual.
É de notar, que como já foi referido anteriormente, este subponto diz respeito ao ano de
2009. Iremos assim explicar a IES de 2009, pois o período de estágio na Inocambra
termina antes da entrega da última obrigação fiscal.
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A IES consiste em agrupar num só documento e numa só obrigação, o que seriam
quatro obrigações:
DGI (n.º1 do artigo 117º do CIRC (OTOC; 2010 C));
INE (n.º1 do artigo 6º da Lei dos Sistema Estatístico Nacional);
BP (artigo 13º da Lei Orgânica do Banco de Portugal);
CRC (n.º1 do artigo 15º do Código do Registo Comercial).
3.5.2.1. Obrigatoriedade de entrega da IES.
Os sujeitos passivos com obrigatoriedade de entregar a IES são:
Sociedades comerciais e as sociedades civis sob forma comercial;
Sociedade anónima;
Empresas públicas;
As sociedades com sede no estrangeiro e representação em Portugal
(apresentação apenas do que diga respeito à representação);
Os estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada.
Como entregar a IES:
1. Aceder ao site das ―Declarações Electrónicas‖ do Ministro das Finanças;
2. Escolher a opção ―Entregar a IES‖;
3. Preencher directamente ou abrir a declaração e depois de preenchido, enviar;
4. Submeter a IES e aguardar a referência multibanco (que é gerada automaticamente),
que consiste no registo da prestação de contas;
5. Efectuar o pagamento, que terá que ser efectuado nos 5 dias úteis seguintes à sua
entrega.
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3.5.2.2. Preenchimento da IES
Com a falta de documentação disponível para a elaboração da IES de 2010 cujo prazo
de entrega será até ao dia 17 de Agosto de 2011, e pela não disponibilização do modelo
actualizado da mesma no portal das finanças, optou-se por indicar apenas os campos de
preenchimento da IES referente a 2009.
Por imposição da Inocambra, este ponto não apresentará o anexo da respectiva IES de
2009.
A folha de rosto, corresponde ao Quadro 01 (período de tributação), Quadro 02 (área de
sede, estabelecimento estável), Quadro 03 (identificação do sujeito passivo), Quadro 04
(designação da actividade económica e estabelecimento), Quadro 05 (anexos que devem
acompanhar a declaração), Quadro 06 (declarações especiais), Quadro 07 (tipo de
declaração), Quadro 08 (situação da empresa), Quadro 09 (identificação do sujeito
passivo ou representante legal e do TOC).
3.5.2.3.Anexos – IES
1. Anexo A
Este anexo, consiste em informação contabilística expressa nas demonstrações
financeiras e é de preenchimento obrigatório por empresas que exerçam a título
principal uma actividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes
com estabelecimento estável.
O Quadro 03 é preenchido com base nos elementos da Demonstração de Resultados.
O Quadro 04 é preenchido com base nos itens do Balanço.
O Quadro 05 é preenchido com base no ABDR.
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O Quadro 06 é preenchido com base no desdobramento das contas da Demonstração de
Resultados e Balanço.
O Quadro 07 é preenchido com base nas decisões tomadas na Assembleia – Geral de
aprovação de contas, sobre a aplicação dos resultados, nomeadamente os resultados
atribuídos, as gratificações aos gerentes e aos trabalhadores.
O Quadro 08 é preenchido com base no Relatório de Gestão.
2. Anexo F
O anexo F consiste nos benefícios fiscais e não fiscais que a empresa beneficie, e é de
preenchimento obrigatório a todos os sujeitos passivos que tem benefícios fiscais e não
fiscais.
3. Anexo L
Este anexo é preenchido com base nas declarações periódicas de IVA, entregues durante
o ano e é de preenchimento obrigatório a todos os sujeitos passivos abrangidos pela
obrigação a que se refere a alínea d) do n.º1 do artigo 29º do CIVA (OTOC, 2010D).
No Quadro 03 colocam-se o valor das vendas de existências, outros bens e serviços e
activo imobilizado.
No quadro 04 colocam-se as aquisições de bens, serviços e activo imobilizado.
No quadro 06, coloca-se os valores que respeitam a impostos suportados que são
susceptíveis de dedução, segundo o artigo 19º e 26º do CIVA (OTOC, 2010 D),
desdobrado, pelas diferentes taxas e pelas categorias, isto é, se são existências,
imobilizado ou outros bens e serviços.
4. Anexo O
A alínea e) do n.º1 do artigo 29º do CIVA (OTOC, 2010 D), refere que os sujeitos
passivos têm de:
“entregar um mapa recapitulativo com identificação dos sujeitos passivos seus clientes,
donde conste o montante total das operações internas realizadas com cada um deles no
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 91
ano anterior, desde que superior a € 25.000, o qual é parte integrante da declaração
anual a que se referem os Códigos do IRS e do IRC”;
A Inocambra tem nove clientes nestas condições.
5. Anexo P
A alínea f) do n.º1 do artigo 29º do CIVA (OTOC, 2010 D), refere que os sujeitos
passivos têm de:
“entregar um mapa recapitulativo com a identificação dos sujeitos passivos seus
fornecedores, donde conste o montante total das operações internas realizadas com
cada um deles no ano anterior, desde que superior a € 25.000, o qual é parte integrante
da declaração anual a que se referem os Códigos do IRS e do IRC”.
A Inocambra tem 6 fornecedores nestas situações.
6. Anexo Q
Este anexo diz respeito ao imposto de selo.
“o nº1 do artigo 52º e artigo 56º do Código do Imposto de Selo (CIS) , por todos os sujeitos
passivos de IRS ou IRC (ainda que entidades públicas) que no exercício da sua actividade
tenham liquidado imposto de selo.”
No quadro 02 coloca-se o número de identificação fiscal.
No quadro 03 coloca-se o ano a que respeitam as operações e factos objecto de
liquidação.
No quadro 04 colocam-se os valores das operações e factos abrangidos pela isenção.
No quadro 05 coloca-se os valores do imposto de selo liquidado.
No quadro 06 coloca-se o número de imóveis e o respectivo valor contabilístico, liquido
das reintegrações e provisões efectuadas.
No quadro 07 coloca-se o valor das participações sociais caso existam.
7. Anexo R
O anexo R diz respeito à localização da empresa.
O Quadro 03, reflecte no número de estabelecimentos e o Quadro 04 consiste na
identificação da sede.
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Patrícia Alves Página 92
Conclusão
Eis a chegada á recta final desta longa caminhada, com tantos sabores e dissabores
dando-nos uma experiência inesquecível, tanto a nível pessoal como profissional.
Foram apenas três meses que embora cheios de dificuldades e dúvidas, que se misturam
com uma enorme vontade de saber cada vez mais; pois apesar de ter tido anteriormente
uma experiência semelhante, foi ao mesmo tempo uma experiência inovadora, pois
pode por em prática variados conhecimentos adquiridos na teoria administrada ao longo
do curso de contabilidade, sendo fulcrais ao longo deste estágio curricular.
A escolha do local de estágio foi uma decisão difícil, pois a vontade de viver novas
experiências e adquirir novos conhecimentos é como uma ―chave mestra‖ desta
profissão. Manter-nos sempre actualizados, nesta área de constantes actualizações.
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Patrícia Alves Página 93
Bibliografia Livros Consultados:
Borges, António, Rodrigues, Azevedo, Rodrigues, Rogério (2010), Elementos de
Contabilidade Geral, 25º Ed. ,Áreas, Lisboa.
Câmara dos Técnicos Oficias de Contas, Formação Eventual (2008), Formação –
0308 – Ética e Deontologia do TOC Prestações de Contas na Administração
Pública.
Costa, Carlos (1998), Auditoria Financeira - Teórica e Pratica, 6ª Ed., Rei dos
Livros, Lisboa
Legislação:
Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC, 2011A): Sistema de
Informação do Técnico Oficial de Contas, Regulamento de Estágio, Lisboa.
OTOC;
Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC, 2011B): Sistema de Informação
de Técnico Oficial do Contas, Código das Sociedades Comerciais, Lisboa.
OTOC, Fevereiro;
Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC, 2011C): Sistema de Informação
do Técnico Oficial de Contas, Código do Imposto sobre o Rendimento de
Pessoas Colectivas, Lisboa. OTOC, Fevereiro
Ordem dos técnicos Oficiais de Contas (OTOC.2011D), Sistema de Informação
de Técnico Oficial de contas, Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado; e
Estatuto dos Benefícios Fiscais Lisboa. OTOC, Fevereiro
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 94
Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC, 2010 A): Código Comercial,
Lisboa OROC, Maio;
Web referências (consultados entre o mês de Março e o mês de Junho, de 2011):
www.portaldasfinancas.gov.pt
www.tuning.online.pt/inf/articles/credito-leasing-ald.php
http://www.cci.pt/fiscal/gcflimisencao.html
http://economiafinancas.com/2011/01/tabela-com-as-taxas-contributivas-para-a-
seguranca-social-%E2%80%93-2011/
http://www.ctoc.pt/fotos/editor2/VidaEconomica4Dezembro.pdf
http://www.ies.gov.pt/site_IES/site/ficheiros/IES-PF-RegPrestacaoContas.pdf
http://vcsc.pt/Institucional/SNC/Conferencias_SNC_CTOC.pdf
Construção%20Civil-IVA-DL%2021.2007-VERSAO%20REVISTA.
n.º 1 do artigo 3º do Decreto – Lei n.º158/2009, de 13 de Julho (pág. 4377, MFAP,
2009),
Outras referências bibliográficas
Abreu, R. (2010), Material pedagógico da unidade curricular de Finanças Empresariais,
Guarda, ESTG – IPG.
David, F. (2007), Material pedagógico da unidade curricular de Análise Financeira,
Guarda, ESTG – IPG.
David, F. (2008), Material pedagógico da unidade curricular de Controle Interno,
Guarda, ESTG – IPG.
Magro, F. (2009), Material pedagógico da unidade curricular de Auditoria Financeira I,
Guarda, ESTG – IPG.
Magro, F. (2009), Material pedagógico da unidade curricular de Auditoria Financeira II,
Guarda, ESTG – IPG.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 95
Pernadas, H. (2010/2011), Material pedagógico da unidade curricular de Fiscalidade I e
II, Guarda, ESTG – IPG.
Simões, J, Marques, L , Marrucho, D (2010), Material pedagógico da unidade curricular
de Contabilidade Financeira II, Guarda, ESTG – IPG.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 96
Índice de Anexos
Anexo 1 - Plano de contas da Inocambra, adaptado em 2010 ………………………………….99
Anexo 2 – Compras …………………………………………………………………………...137
Anexo 3 – Nota de crédito ……………………………………………………………...……..139
Anexo 4 – Factura de um Subcontrato …………………………………………………..……141
Anexo 5 – Factura Serviço Especializado (Advocacia) …………………………………..…143
Anexo 6 – Factura de uma Conservação e reparação …………………………………………145
Anexo 7 – Factura Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido ………………………...….147
Anexo 8 – Factura Material de Escritório …………………………………………………….149
Anexo 9 - Factura Energia Eléctrica ………………………………………………………….151
Anexo 10 - Factura Combustível …………………………………………………………......153
Anexo 11 - Factura Gás ………….……………….……………………………………..….....157
Anexo 12 - Factura Alojamento ……………………………………………………………....159
Anexo 13 - Factura Passagem de Avião·………………………………………………….…..161
Anexo 14 - Factura Via Verde …………………………………………………………….....163
Anexo 15 - Factura TMN ……………………………...……………………………………...167
Anexo 16 - Factura Seguro Automóvel …………………………………………………........169
Anexo 17 - Factura Despesas de Representação ……………………………...………….…..171
Anexo 18 - Factura Material de Limpeza …...…………………………………………….…..173
Anexo 19 - Garantia Bancária …..………………………………………………………….....175
Anexo 20 – Despesas Bancárias ………………………………………………...……….……177
Anexo 21 – Donativo …..…………………………………………………………………......179
Anexo 22 - Prestação de Serviços com Inversão do Sujeito Passivo ………………………....181
Anexo 23 – Leasing ……….…………………………………………………………………..183
Anexo 24 - Boletim de Funcionário (Trabalho) ………………………………...…………...185
Anexo 25 - Resumo mensal individual de cada funcionário da secção fabril …...….......187
Anexo 26 - Recibo de Remuneração …….………………………………………………........189
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Patrícia Alves Página 97
Anexo 27 – Taxas de IRS 2011 ………………………………………………………….........191
Anexo 28 - Taxas Contributivas 2011 ……………………………………………….……...199
Anexo 29.1 - Processamento Salarial …………………………………………………….…...201
Anexo 29.2 - Pagamento Segurança Social ………………...…………………………..…….205
Anexo 29.3 - Pagamento de retenção de imposto sobre o rendimento do mês de Janeiro de 2010
……….…………………………………………………………………………………...........209
Anexo 30 - Declaração Periódica de IVA do mês de Dezembro 2010 …………………....211
Anexo31 - Balancete do mês Dezembro 2010 ……………………………………..……….215
Anexo 32 – CMVMC …..………………………………………………………….…….……217
Anexo 33 - Mapa de Depreciação e Amortização ……...……………………………………..219
Anexo 34 - Apuramento RAI …...……………………………………………………….……225
Anexo 35 - Modelo 22 ………………………………………………………………………..227
Anexo 36 – Balanço …………………………………………………………………………..233
Anexo 37 - Demonstração de Resultados por Natureza ……….…………………………….235
Anexo 38 – Relatório de Gestão ……………………………………...………………………237
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Anexo 1
Plano de contas da Inocambra, adaptado em 2010
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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Conta
Descrição
1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
11 Caixa
111 Caixa A
112 Fundo de Maneio de Tesouraria
12 Depósitos à ordem
121 Finibanco
122 CGD
123 CGD - Estágio
125 CGD - Exteriores
13 Outros depósitos bancários
131 Depósitos a prazo
132 Outros depósitos
14 Outros Instrumentos financeiros
141 Derivados
142 Instrumentos financeiros detidos para negociação
1421 Activos financeiros
14211 Obrigações (caucionadas)
142111 Nx
1422 Passivos financeiros
143 Outros activos e passivos financeiros (Justo valor
1431 Outros activos financeiros
1432 Outros passivos financeiros
2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR
21 Clientes
211 Clientes c/c
2111 Clientes gerais
21111 Clientes Nacionais
21111001 Co
21111002 Lda.
21111003 AQ, LDA
21111004 Jo, Sa.
21111005 C1
21111123 H38
21111329 S109l.Const.,Lda
21111330 C110
21111332 Jo1011
21111369 B130
21111370 C131
21111373 C132
21111375 D3, Lda.
21111999 Clientes Imputação
21112 Clientes Comunitários
21112001 ARU87
21112002 J MARIA Z
21112003 C777
21112004 MC999
212 Clientes - títulos a receber
2121 Clientes gerais
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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21211 Clientes Nacionais
21212 Clientes Comunitários
218 Adiantamentos de Clientes
2181 Clientes gerais
21811 Clientes Nacionais
218111 Relativas a operações Tributáveis
2181111 Taxa Reduzida
2181112 Taxa Intermédia
2181113 Taxa Normal
218112 Relativas a operações não tributáveis ou isentas
21812 Clientes Comunitários
219 Perdas por imparidade acumuladas
2191 Clientes Gerais
21911 Clientes Nacionais
2191101 C Lda
22 Fornecedores
221 Fornecedores c/c
2211 Fornecedores gerais
22111 Fornecedores Nacionais
22111001 AJ.1.
22111002 C2
22111003 W3
22111004 NS
22111005 L5
22111006 Ba6
22111007 H7
22111008 M8
22111009 J9
22111014 A14
22111015 CR
22111019 H3
22111020 F18
22111021 S19
22111090 D Lda
22111091 F, Lda
22111092 V82
22111114 IS
22111182 T7
22111172 BP
22111130 G8
22111197 PT
22111215 T
22111269 Q1
22111357 J5
22111241 TMN
22111381 RL
22111410 LF
22112 Fornecedores Comunitários
22112001 L142
222 Fornecedores - títulos a pagar
2221 Fornecedores gerais
22211 Fornecedores Nacionais
22212 Fornecedores Comunitários
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22213 Fornecedores de Outros Países
225 Facturas em recepção e conferência
228 Adiantamentos a fornecedores
2281 Fornecedores gerais
22811 Fornecedores Nacionais
228111 Com IVA dedutivel
2281113 Taxa Normal
22812 Fornecedores Comunitários
22813 Fornecedores de Outros Países
229 Perdas por imparidade acumuladas
23 Pessoal
231 Remunerações a pagar
2311 Aos órgãos sociais
2312 Ao pessoal
232 Adiantamentos
2321 Aos órgãos sociais
2322 Ao pessoal
237 Cauções
2371 Dos órgãos sociais
2372 Do pessoal
238 Outras operações
2381 Com os órgãos sociais
2382 Com o pessoal
239 Perdas por imparidade acumuladas
24 Estado e outros entes públicos
241 Imposto sobre o rendimento
2411 IR - Pagamentos por Conta
24111 Pagamentos por Conta
24112 Pagamentos especiais por conta
2412 IR - Retenções na Fonte
2413 Imposto estimado
24131 Imposto estimado - Colecta
24132 Imposto estimado - Tributação Autónoma
24133 Imposto estimado - Derrama
2414 IR Apuramento
2415 IR a recuperar
2416 IR a pagar
242 Retenção de impostos sobre rendimentos
2421 Trabalho dependente
2422 Trabalho independente
2423 Capitais
24231 Capitais - Trabalho Dependente
242311
24232 Capitais - Trabalho Independente
2424 Prediais
24241 I.R. - Pessoas Singulares
24242 I.R. - Pessoas Colectivas
2429 Sobre outros rendimentos
243 Imposto sobre o valor acrescentado
2431 IVA - Suportado
24311 Inventários
243111 Aquisição Território Nacional
2431111 Taxa Reduzida
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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2431112 Taxa Intermédia
2431113 Taxa Normal
243112 Aquisições Países Comunitários
2431121 Taxa Reduzida
2431122 Taxa Intermédia
2431123 Taxa Normal
243113 Aq. Países Terceiros
2431131 Taxa Reduzida
2431132 Taxa Intermédia
2431133 Taxa Normal
24312 Investimentos
24313 Outros bens e serviços
2432 IVA - dedutível
24321 Inventários
243211 Aquisições no território nacional
2432111 Taxa Reduzida
24321111 Taxa Reduzida - Continente
24321112 Taxa Reduzida - Madeira
24321113 Taxa Reduzida - Açores
2432112 Taxa Intermédia
24321121 Continente - Taxa Intermédia
24321122 Madeira - Taxa Intermédia
24321123 Açores - Taxa Intermédia
2432113 Taxa Normal
24321131 Taxa Normal - Continente
24321132 Taxa Normal - Madeira
24321133 Taxa Normal - Açores
2432114 Inventários - Inversão Suj. Passivo
24321141 Taxa Reduzida
243211411 Taxa Reduzida - Continente
243211412 Taxa Reduzida - Madeira
243211413 Taxa Reduzida - Açores
24321142 Taxa Intermédia
243211421 Continente - Taxa Intermédia
243211422 Madeira - Taxa Intermédia
243211423 Açores - Taxa Intermédia
24321143 Taxa Normal
243211431 Taxa Normal - Continente
243211432 Taxa Normal - Madeira
243211433 Taxa Normal - Açores
243212 Aquisições nos países comunitários
2432121 Taxa Reduzida
2432122 Taxa Intermédia
2432123 Taxa Normal
243213 Aquisições Países Terceiros
2432131 Taxa Reduzida
2432132 Taxa Intermédia
2432133 Taxa Normal
24322 Investimentos
243221 Aquisições no território nacional
2432211 Taxa Reduzida
24322111 Taxa Reduzida - Continente
24322112 Taxa Reduzida - Madeira
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 104
24322113 Taxa Reduzida - Açores
2432212 Taxa Intermédia
24322121 Continente - Taxa Intermédia
24322122 Madeira - Taxa Intermédia
24322123 Açores - Taxa Intermédia
2432213 Taxa Normal
24322131 Taxa Normal - Continente
24322132 Taxa Normal - Madeira
24322133 Taxa Normal - Açores
2432214 Investimentos - Inversão de Suj.Passivo
24322141 Taxa Reduzida
24322142 Taxa Intermédia
24322143 Taxa Normal
243222 Aquisições nos países comunitários
2432221 Taxa Reduzida
2432222 Taxa Intermédia
2432223 Taxa Normal
243223 Aquisições em países terceiros
2432231 Taxa Reduzida
2432232 Taxa Intermédia
2432233 Taxa Normal
24323 Outros bens e serviços
243231 Aquisições no território nacional
2432311 Taxa Reduzida
24323111 Taxa Reduzida - Continente
24323112 Taxa Reduzida - Madeira
24323113 Taxa Reduzida - Açores
2432312 Taxa Intermédia
24323121 Continente - Taxa Intermédia
24323122 Madeira - Taxa Intermédia
24323123 Açores - Taxa Intermédia
2432313 Taxa Normal
24323131 Taxa Normal - Continente
24323132 Taxa Normal - Madeira
24323133 Taxa Normal - Açores
24323134 Gasóleo (50%)
2432314 Aquisições Nac. IVA devido no Adquirente
24323141 Taxa Reduzida
243231411 Taxa Reduzida - Continente
243231412 Taxa Reduzida - Madeira
243231413 Taxa Reduzida - Açores
24323142 Taxa Intermédia
243231421 Continente - Taxa Intermédia
243231422 Madeira - Taxa Intermédia
243231423 Açores - Taxa Intermédia
24323143 Taxa Normal
243231431 Taxa Normal - Continente
243231432 Taxa Normal - Madeira
243231433 Taxa Normal - Açores
243232 Aquisições nos países comunitários
2432321 Taxa Reduzida
2432322 Taxa Intermédia
2432323 Taxa Normal
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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243233 Aquisições em países terceiros
2432331 Taxa Reduzida
2432332 Taxa Intermédia
2432333 Taxa Normal
24324 Bens usados opção reg geral
243241 Aquisições no território nacional
2432411 Taxa Reduzida
2432412 Taxa Intermédia
2432413 Taxa Normal
243242 Aquisições nos países comunitários
2432421 Taxa Reduzida
2432422 Taxa Intermédia
2432423 Taxa Normal
243243 Aquisições em países terceiros
2432431 Taxa Reduzida
2432432 Taxa Intermédia
2432433 Taxa Normal
2433 IVA - Liquidado
24331 Operações gerais
243311 Aquisições no território nacional
2433111 Taxa Reduzida
24331111 Taxa Reduzida - Continente
24331112 Taxa Reduzida - Madeira
24331113 Taxa Reduzida - Açores
2433112 Taxa Intermédia
24331121 Continente - Taxa Intermédia
24331122 Madeira - Taxa Intermédia
24331123 Açores - Taxa Intermédia
2433113 Taxa Normal
24331131 Taxa Normal - Continente
24331132 Taxa Normal - Madeira
24331133 Taxa Normal - Açores
2433114 Inversão Sujeito Passivo
24331141 Taxa Reduzida
243311411 Taxa Reduzida - Continente
243311412 Taxa Reduzida - Madeira
243311413 Taxa Reduzida - Açores
24331142 Taxa Intermédia
243311421 Continente - Taxa Intermédia
243311422 Madeira - Taxa Intermédia
243311423 Açores - Taxa Intermédia
24331143 Taxa Normal
243311431 Taxa Normal - Continente
243311432 Taxa Normal - Madeira
243311433 Taxa Normal - Açores
243312 Aquisições Intracomunitárias
2433121 Taxa Reduzida
2433122 Taxa Intermédia
2433123 Taxa Normal
243313 Aquisições Serviços (Artº 6º CIVA)
2433131 Taxa Reduzida
2433132 Taxa Intermédia
2433133 Taxa Normal
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 106
243314 Transp. e Op. Acessórias Comunitárias
24332 Auto consumos e operações gratuitas
243321 Taxa Reduzida
2433211 Taxa Reduzida - Continente
2433212 Taxa Reduzida - Madeira
2433213 Taxa Reduzida - Açores
243322 Taxa Intermédia
2433221 Continente - Taxa Intermédia
2433222 Madeira - Taxa Intermédia
2433223 Açores - Taxa Intermédia
243323 Taxa Normal
2433231 Taxa Normal - Continente
2433232 Taxa Normal - Madeira
2433233 Taxa Normal - Açores
24333 IVA liq prest serv agencia viagens
243331 Trans. Internas de bens e serviços
2433311 Taxa Reduzida
2433312 Taxa Intermédia
2433313 Taxa Normal
2433314 IVA devido pelo Adquirente
243332 Aquisições Intracomunitárias
2433321 Taxa Reduzida
2433322 Taxa Intermédia
2433323 Taxa Normal
243333 Aquisições em países terceiros
2433333 Taxa Normal
2434 IVA - regularizações
24341 Mensais ou trim. favor da Empresa
243411 Reg. p/erro/omissão apuramento IVA
2434111 Taxa Reduzida
2434112 Taxa Intermédia
2434113 Taxa Normal
243412 Reg. p/devolução de Clientes
2434121 Taxa Reduzida
24341211 Taxa Reduzida - Continente
24341212 Taxa Reduzida - Madeira
24341213 Taxa Reduzida - Açores
2434122 Taxa Intermédia
24341221 Continente - Taxa Intermédia
24341222 Madeira - Taxa Intermédia
24341223 Açores - Taxa Intermédia
2434123 Taxa Normal
24341231 Taxa Normal - Continente
24341232 Taxa Normal - Madeira
24341233 Taxa Normal - Açores
243413 Reg. p/desc. e abatimentos concedidos
2434131 Taxa Reduzida
2434132 Taxa Intermédia
2434133 Taxa Normal
243414 Por rescisões, red./anul. Contratos
243415 Anulações/Incobrança de Créditos
243416 Out. Reg. M/Trim. Favor Suj. Pass.
24342 Mensais ou trim. a favor do Estado
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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243421 P/Erro/Omissão no Apuramento IVA
243422 P/Devoluções a Fornecedores
2434221 Taxa Reduzida
24342211 Taxa Reduzida - Continente
24342212 Taxa Reduzida - Madeira
24342213 Taxa Reduzida - Açores
2434222 Taxa Intermédia
24342221 Continente - Taxa Intermédia
24342222 Madeira - Taxa Intermédia
24342223 Açores - Taxa Intermédia
2434223 Taxa Normal
24342231 Taxa Normal - Continente
24342232 Taxa Normal - Madeira
24342233 Taxa Normal - Açores
243423 P/Descontos e Abatimentos Obtidos
2434231 Taxa Reduzida
2434232 Taxa Intermédia
2434233 Taxa Normal
243424 P/Rescisão/Anulação de Contratos
243425 Out. Reg. Mens./Trim. Favor Estado
24343 Anuais por cálculo do pro rata definitivos
243431 A Favor do Sujeito Passivo
243432 A Favor do Estado
24344 Anuais por var.dos pro rata defin.
243441 A Favor do Sujeito Passivo
243442 A Favor do Estado
24345 Outras regularizações anuais
243451 Artº 25º CIVA - Imóveis
2434511 A Favor do Sujeito Passivo
2434512 A Favor do Estado
243452 Retalhistas - Desp. Norm. 106/85
2434521 A Favor do Sujeito Passivo
2434522 A Favor do Estado
243453 Outras Regul. Não Especificadas
2434531 A Favor do Sujeito Passivo
2434532 A Favor do Estado
2435 IVA - apuramento
24351 Apuramento Normal
2436 IVA - a pagar
24361 IVA a Pagar do Apuramento Normal
24362 IVA Apurado P/Liq. Oficiosas
24363 Dif. Entre Ap. Normal e Liq. Ofic.
2437 IVA - a recuperar
24371 IVA a Recuperar Apuram. Normal
2438 IVA - reembolsos pedidos
24381 Reembolsos Pedidos Apuram. Normal
2439 IVA - liquidações oficiosas
244 Outros impostos
2441 Imposto de selo liquidado
24411 Tabela de imposto de Selo
2441101 Aquisição onerosa / Aquisição gratuita
2441102 Arrendamento e Subarrendamento
24411021 Cont. - Arrendamento e Subarrendamento
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 108
24411022 Mad. - Arrendamento e Subarrendamento
24411023 Aço. - Arrendamento e Subarrendamento
2441103 Autos e Termos
2441104 Cheques
2441105 Comodato
2441106 Depósito civil
2441107 Depósito estatutos
2441108 Escritos de quaisquer contratos
24411081 Cont. - Escritos de qq contratos
24411082 Mad. - Escritos de qq contratos
24411083 Aço. - Escritos de qq contratos
2441109 Exploração / Pesquisa / Prospecção
2441110 Garantias
24411101 Garantias das Obrigações (n.1 do art. 4º do cis)
24411102 Garantias das Obrigações (n.1 do art. 4º do cis)
2441111 Jogo
2441112 Licenças
2441113 Livro de comerciantes
2441114 Marcas e patentes
2441115 Notariado e actos notariais
2441118 Precatório ou mandatos
2441119 Publicidade
24411191 Cartazes ou Anúncios
244111911 Cont. - Cartazes ou Anúncios
244111912 Mad. - Cartazes ou Anúncios
244111913 Aço. - Cartazes ou Anúncios
24411192 Publicidade em Catálogos
244111921 Cont. - Publicidade em Catálogos
244111922 Mad. - Publicidade em Catálogos
244111923 Aço. - Publicidade em Catálogos
2441120 Registos e averbamentos
2441121 Reporte
2441122 Seguros
2441123 Títulos de Crédito
24411231 Letras
244112311 Cont. - Letras
244112312 Mad. - Letras
244112313 Aço. - Letras
24411232 Livranças
244112321 Cont. - Livranças
244112322 Mad. - Livranças
244112323 Aço. - Livranças
24411233 Ordens e Escritos
244112331 Cont. - Ordens e Escritos
244112332 Mad. - Ordens e Escritos
244112333 Aço. - Ordens e Escritos
24411234 Extractos de Facturas
244112341 Cont. - Extractos de Facturas
244112342 Mad. - Extractos de Facturas
244112343 Aço. - Extractos de Facturas
2441124 Títulos de dívida públ. Estrangeira
2441125 Vales de correio e telegráficos
2441126 Entradas de Capital
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 109
2441127 Transf. Onerosa de activ. Ou exp serv.
24415 IS - Apuramento
24416 IS - A pagar
24417 IS - A recuperar
2442 Impostos Municipal sobre imóveis
2443 Imposto Municipal sobre transmissões onerosas
2444 Outros impostos
245 Contribuições para a segurança social
2451 Contribuições para a segurança social - Org.Sociais
2452 Contribuições para a segurança social - Pessoal
246 Tributos das autarquias locais
248 Outras tributações
249 Dívidas ao Estado em situação de mora
2491 Imposto sobre o rendimento
2492 Retenção de imposto sobre rendimentos
2493 Imposto sobre o Valor Acrescentado
2494 Contribuições para a segurança social
2495 Imposto de selo
2496 Imposto Municipal sobre imóveis
2497 Imposto Municipal sobre transmissões onerosas
2498 Outros impostos
25 Financiamentos obtidos
251 Instituições de crédito e sociedades financeiras
2511 Empréstimos bancários
25111 Empréstimos bancários - Passivo Corrente
251111 CGD
251112 Banif
25111201 Emp. (c/cauc)
251113 B
25111301 E
25112 Empréstimos bancários - Passivo não Corrente
251121 CGD
251122
25112201 PME Invest III
25112202 PME Invest IV
2541 Passivo Corrente
2542 Passivo não Corrente
258 Outros financiadores
2581 Outros financiadores - Passivo Corrente
2582 Outros financiadores - Passivo não Corrente
26 Accionistas / Sócios
261 Accionistas c/ subscrição
262 Quotas não liberadas
263 Adiantamentos por conta de lucros
264 Resultados Atribuídos
265 Lucros disponíveis
266 Empréstimos concedidos - empresa-mãe
268 Outras operações
2681 Outras operações - Activo não Corrente
2682 Outras operações - Activo Corrente
269 Perdas por imparidade acumuladas
2691 Imparidade não corrente
2692 Imparidade corrente
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 110
27 Outras contas a receber e a pagar
271 Fornecedores de investimentos
2711 Fornecedores de investimentos - contas gerais
27111 Fornec. Invest. - contas gerais - corrente
27112 Fornec.Invest. - contas gerais - não corrente
271121 Mercado Nacional
27112113 Taxa Normal
2711211301 Caixa Leasing e Factoring (Edifício)
2711211303 Caixa Leasing
2711211304 Contrato nº 000000
2712 Facturas em recepção e conferência
2713 Adiantamentos a fornecedores de investimentos
27131 Mercado Nacional
27132 Paises Comunitários
271321 Alemanha
272 Devedores e credores por acréscimos
2721 Devedores por acréscimo de rendimentos
2722 Credores por acréscimos de gastos
27221 Remunerações
272211 Remunerações de Férias e subsidio
2722111 Gerência
2722112 Pessoal
273 Benefícios pós-emprego
274 Impostos diferidos
2741 Activos por impostos diferidos
2742 Passivos por impostos diferidos
275 Credores por subscrições não liberadas
276 Adiantamentos por conta de vendas
2761 Território Nacional
27611 Taxa Reduzida
27612 Taxa Intermédia
27613 Taxa Normal
2762 Países Comunitários
2763 Países Terceiros
278 Outros devedores e credores
2781 Outros
27811 A
27812 Mª
279 Perdas por imparidade acumuladas
28 Diferimentos
281 Gastos a reconhecer
2811 Rendas
2812 Outros Gastos
2813 Seguros
28131 Seg. Automóvel
2813101
2813104 01-FH-02
2813105
28132 Outros Seguros
2813201 Seg. Vida e Saúde
2813202 Seg. Ac. Trabalho
2813203 Imobilizado
2813204 Resp. Civil
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 111
2813205 Existências
2813206 Estagiários
2813207 Multiglobal Industria
28133 Seg. Saúde
281331 Sócios
28133101 A
28133102 Mª
282 Rendimentos a reconhecer
2821 Juros
2822 Outros
283 Subsídios para investimentos
29 Provisões
291 Impostos
2911101 C, Lda
292 Garantias a clientes
293 Processos judiciais em curso
294 Acidentes de trabalho e doenças profissionais
298 Outras provisões
2999 Outras rubricas
3 INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS
31 Compras
311 Mercadorias
3111 Aquisições no território nacional
31111 Com IVA dedutível
311111 Taxa Reduzida
311112 Taxa Intermédia
311113 Taxa Normal
31112 Com IVA não dedutível
31113 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
31114 Bens em segunda mão
31115 Por trespasse
31116 Isentas
3112 Aquisições nos países comunitários
31121 Com IVA dedutível
31122 Isentas
3113 Aquisições em países terceiros
31131 Com IVA dedutível
31132 Isentas
3114 Regimes Particulares
31141 Combustíveis
311411 Gasolina
311412 Gasóleo
31142 Tabacos
31143 Outros
3115 Transportes intracomunitários e operações assimiladas
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
3121 Matérias-primas
31211 Aquisições no território nacional
312111 Com Iva dedutível
3121111 Taxa Reduzida
3121112 Taxa Intermédia
3121113 Taxa Normal
312112 Com iva não dedutível
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 112
312113 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
312114 Por trespasse
312115 Isentas
31212 Aquisições nos países comunitários
312121 Com IVA dedutível
312122 Com IVA não dedutível
312123 Isentas
312123101 Espanha
31213 Aquisições em países terceiros
312131 Com IVA dedutível
312132 Com IVA não dedutível
312133 Isentas
31214 Açores
312141 Com IVA dedutível
3121413 Taxa Normal
3122 Matérias Subsidiárias
31221 Aquisições no território nacional
312211 Com IVA dedutível
3122111 Taxa Reduzida
3122112 Taxa Intermédia
3122113 Taxa Normal
312212 Com iva não dedutível
312213 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
312214 Gasóleo
3122141 Com iva totalmente dedutível
312215 Isentas
31222 Aquisições nos países comunitários
312221 Com IVA dedutível
312222 Isentas
31223 Aquisições em países terceiros
312231 Com IVA dedutível
312232 Isentas
31224 Transportes intracomunitários e operações assimiladas
3123 Embalagens de Consumo
31231 Aquisições no território nacional
312311 Com IVA dedutível
3123111 Taxa Reduzida
3123112 Taxa Intermédia
3123113 Taxa Normal
312312 Com IVA não dedutível
312313 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
312314 Isentas
31232 Aquisições nos países comunitários
312321 Com IVA dedutível
312322 Isentas
31233 Aquisições em países terceiros
312331 Com IVA dedutível
312332 Isentas
313 Activos biológicos
317 Devoluções de compras
3171 Mercadorias
31711 Aquisições no território nacional
317111 Com IVA dedutível
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 113
3171111 Taxa Reduzida
3171112 Taxa Intermédia
3171113 Taxa Normal
317112 Com IVA não dedutível
317113 Isentas
317114 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
317115 Devoluções sem regularização de iva
31712 Aquisições nos países comunitários
317121 Com IVA dedutível
317122 Isentas
31713 Aquisições em países terceiros
317131 Com IVA dedutível
317132 Isentas
3172 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
31721 Aquisições no território nacional
317211 Com IVA dedutível
3172111 Taxa Reduzida
3172112 Taxa Intermédia
3172113 Taxa Normal
317212 Com IVA não dedutível
317213 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
317214 Isentas
317215 Devoluções sem regularização de IVA
31722 Aquisições nos países comunitários
317221 Com IVA dedutível
317222 Isentas
31723 Aquisições em países terceiros
317231 Com IVA dedutível
317232 Isentas
318 Descontos e abatimentos em compras
3181 Mercadorias
31811 Aquisições no território nacional
318111 Com IVA dedutível
3181111 Taxa Reduzida
3181112 Taxa Intermédia
3181113 Taxa Normal
318112 Com IVA não dedutível
3181121 S/IVA Regularizações
318113 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
318114 Isentas
31812 Aquisições nos países comunitários
318121 Com IVA dedutível
318122 Isentas
31813 Aquisições em países terceiros
318131 Com IVA dedutível
318132 Isentas
3182 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
31821 Aquisições no território nacional
318211 Com IVA dedutível
3182111 Taxa Reduzida
3182112 Taxa Intermédia
3182113 Taxa Normal
318212 Com IVA não dedutível
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 114
318213 Regime de Isenção e Pequenos retalhistas
31822 Aquisições nos países comunitários
318221 Com IVA dedutível
318222 Isentas
31823 Aquisições em países terceiros
318231 Com IVA dedutível
318232 Isentas
32 Mercadorias
321 Mercadorias em armazém
322 Mercadorias em armazém com IVA não dedutível
3221 Valor das mercadorias
3222 Valor do IVA das mercadorias
324 Mercadorias consignadas
325 Mercadorias em trânsito
326 Mercadorias em poder de terceiros
327 Mercadorias usadas
329 Perdas por imparidade acumuladas
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
331 Matérias-primas
332 Matérias subsidiárias
333 Embalagens
334 Materiais diversos
335 Matérias em trânsito
339 Perdas por imparidade acumuladas
34 Produtos acabados e intermédios
346 Produtos em poder de terceiros
349 Perdas por imparidade acumuladas
35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
351 Subprodutos
352 Desperdícios, resíduos e refugos
359 Perdas por imparidade acumuladas
36 Produtos e trabalhos em curso
37 Activos biológicos
371 Consumíveis
3711 Animais
3712 Plantas
372 De produção
3721 Animais
3722 Plantas
38
Reclassificação e regular. de invent. e activos
biológ.
382 Mercadorias
383 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
384 Produtos acabados e intermédios
385 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
386 Produtos e trabalhos em curso
387 Activos biológicos
39 Adiantamentos por conta de compras
391 Mercadorias
3911 Aquisições no território nacional
39111 Com IVA dedutível
391111 Taxa Reduzida
391112 Taxa Intermédia
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 115
391113 Taxa Normal
3912 Aquisições nos países comunitários
39121 Com IVA dedutível
3913 Aquisições em países terceiros
39131 Com IVA dedutível
392 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
3921 Aquisições no território nacional
39211 Com IVA dedutível
392111 Taxa Reduzida
392112 Taxa Intermédia
392113 Taxa Normal
3922 Aquisições nos países comunitários
39221 Com IVA dedutível
3923 Aquisições em países terceiros
39231 Com IVA dedutível
4 INVESTIMENTOS
41 Investimentos financeiros
411 Investimentos em subsidiárias
4111 Participações de capital - método da equiv. Patrimonial
4112 Participações de capital - outros métodos
4113 Empréstimos concedidos
412 Investimentos em associadas
4121 Participações de capital - método da equiv. Patrimonial
4122 Participações de capital - outros métodos
4123 Empréstimos concedidos
413 Investimentos em entidades conjuntamente controladas
4131 Participações de capital - método da equiv. Patrimonial
4132 Participações de capital - outros métodos
4133 Empréstimos concedidos
414 Investimentos noutras empresas
4141 Participações de capital
4142 Empréstimos concedidos
415 Outros investimentos financeiros
4151 Detidos até à maturidade
4152 Depósitos bancários
41521 Depósitos a Prazo
4153 Títulos da divida pública
4154 Fundo
4155 Pensões de Reforma de Pessoal
4156 Pensões de Reforma dos órgãos sociais
4157 Aumentos capitais
4158 Outros
41581 Investimentos Bancários
415811 Compra de Obrigações
419 Perdas por imparidade acumuladas
4191 Imparidade de Investimentos financeiros
4192 Imparidade de investimentos em associadas
4193 Imparidade de investimentos em entidades conj. Controla
4194 Imparidade de investimentos noutras empresas
4195 Imparidade de outros investimentos
42 Propriedades de investimento
421 Terrenos e recursos naturais
4211 Com IVA dedutível
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 116
4212 Isentos
422 Edifícios e outras construções
4221 Com IVA dedutível
4222 Isentos
426 Outras propriedades de investimento
428 Depreciações acumuladas
4281 Terrenos e recursos naturais
4282 Edifícios e outras construções
4283 Outras propriedades de investimento
429 Perdas por imparidade acumuladas
43 Activo fixos tangíveis
431 Terrenos e recursos naturais
4311 Aquisições no território nacional
43111 Com IVA dedutível
431111 Taxa Reduzida
4311111 Aquisição
4311112 Alienações
4311113 Transferência
4311114 Abate
431112 Taxa Intermédia
4311121 Aquisição
4311122 Alienações
4311123 Transferência
4311124 Abate
431113 Taxa Normal
4311131 Aquisição
4311132 Alienações
4311133 Transferência
4311134 Abate
43112 Isentos
43113 Com IVA não dedutível
4312 Aquisições nos países comunitários
43121 Com IVA dedutível
43122 Isentos
43123 Com IVA não dedutível
432 Edifícios e outras construções
4321 Aquisição Mercado Nacional
43211 Com IVA dedutível
43212 Com IVA não dedutível
43213 Isentas
4322 Aquisições nos países comunitários
43221 Com IVA dedutível
43222 Com IVA não dedutível
43223 Isentos
4324 Bens Adquiridos em Locação Financeira
433 Equipamento básico
4331 Maquinaria e Outro Equipamentos Básicos
43311 Aquisição Mercado Nacional
433111 Com IVA dedutível
4331113 Taxa Normal
433111301 Furadora magnética
433111302 Apar.soldar Fronius TranspockTP1500
433111303 Lixadora de Redondos ML 100 3Z
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 117
433111305 Estabilizador Triangulares BRS
433111306 Maquina polir a Lamelas
433111307 Compressor
433111308 Laser DW
433111309 Maquina Lavar 2195 TST
433111310 Tapete Hidráulico
433111311 Máquina de Lavar Soldas Jet Cleane3
433111312 Martelo Pert.TE 16 230
433111313 Máq.furar 2 Drill c/cabo p/aperto tubo 125
433112 Com iva não dedutível
433113 Outros (Rei/Repr)
43311304 Tocha Fronius TTG2200
433114 Aquisição por Trespasse
433115 Isentas
43312 Aquisições nos países comunitários
433121 Com iva dedutível
433122 Com iva não dedutível
433123 Isentas
43313 Aquisições em países terceiros
433131 Com iva dedutível
433132 Com iva não dedutível
433133 Isentas
43314 Bens Adquiridos em Locação Financeira
43315 Conservação e reparação (Merc Nac)
433151 Com iva dedutível
4332 Ferramentas e Utensílios
43321 Aquisição Mercado Nacional
433211 Com iva dedutível
43321101 Aparaf. perf a bat SF 22-A
433212 Com iva não dedutível
433213 Outros (Rei/Repr)
433214 Aquisição por Trespasse
433215 Isentas
43322 Aquisições nos países comunitários
433221 Com IVA dedutível
433222 Com IVA não dedutível
433223 Isentas
43322301 Espanha
43323 Aquisições em países terceiros
433231 Com IVA dedutível
433232 Com IVA não dedutível
43324 Bens Adquiridos em Locação Financeira
43325 Conservação e reparação (Merc Nac)
433251 Com IVA dedutível
434 Equipamento de transporte
4341 Aquisição Mercado Nacional
43411 Viaturas de Turismo
434111 Com IVA dedutível
434112 Com IVA não dedutível
434113 Isentas
43412 Viaturas de Mercadorias e Mistas
434121 Com IVA dedutível
43412101
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 118
434122 Com IVA não dedutível
434123 Isentas
4342 Aquisições nos países comunitários
43421 Com IVA dedutível
43422 Com IVA não dedutível
43423 Isentas
4343 Aquisições em países terceiros
43431 Com o IVA dedutível
43432 Com IVA não dedutível
43433 Isentas
435 Equipamento administrativo
4351 Aquisição Mercado Nacional
43511 Com iva dedutível
435113 Taxa Normal
4351130 Equipamento Administrativo
43511301 Relógio Ponto
4351131 Equipamento Informatico
435113101 Comp Portatil HP ELITEBOOK 8740W
4351132 Programas Informáticos
435113201 Tekla Structures(3D)
435113202 Windows 2008
435113203 Antivírus
435113204 Computador Portátil Toshiba C660-11W
4351133 Mobiliário
43512 Com IVA não dedutível
43513 Isentas
4352 Aquisições nos países comunitários
43521 Com IVA dedutível
43522 Com IVA não dedutível
43523 Isentas
4362 Aquisições nos países comunitários
4363 Aquisições em países terceiros
437 Outros activos fixos tangíveis
4371 Aquisição Mercado Nacional
43711 Com IVA dedutível
437113 Taxa Normal
4371131 Mobiliário
43711311 Móveis Madeira p/Arquivo
4371139 Diversos
437113901 Equip. Fotográfico
43712 Com IVA não dedutível
43713 Isentas
4372 Aquisições nos países comunitários
4373 Aquisições em países terceiros
438 Depreciações acumuladas
4381 Terrenos e recursos naturais
4382 Edifícios e outras construções
4383 Equipamento básico
4384 Equipamento de transporte
4385 Equipamento administrativo
4386 Equipamentos biológicos
4387 Outros activos fixos tangíveis
439 Perdas por imparidade acumuladas
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 119
44 Activos intangíveis
441 Goodwill
442 Projectos de desenvolvimento
443 Programas de computador
444 Propriedade industrial
446 Outros activos intangíveis
448 Depreciações acumuladas
4481 Goodwill
4482 Projectos de desenvolvimento
4483 Programas de computador
4484 Propriedade industrial
4486 Outros activos intangíveis
449 Perdas por imparidade acumuladas
4491 Goodwill
4492 Projectos de desenvolvimento
4493 Programas de computador
4494 Propriedade industrial
4496 Outros activos intangíveis
453 Activos fixos tangíveis em curso
454 Activos intangíveis em curso
455 Adiantamentos por conta de investimentos
4551 Adiat. Investimentos financeiros em curso
4552 Adiat. Propriedades de Investimento em curso
4553 Adiat. Activos fixos tangíveis em curso
4554 Adiat. Activos intangíveis em curso
459 Perdas por imparidade acumuladas
4591 Imparidade de Investimentos financeiros em curso
4592 Imparidade de Propriedades de investimentos em curso
4593 Imparidade de Activos fixos tangíveis em curso
4594 Imparidade de Activos intangíveis em curso
46 Activos não correntes detidos para venda
469 Perdas por imparidade acumuladas
5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
51 Capital
511 Capital social
52 Acções (quotas) próprias
521 Valor nominal
522 Descontos e prémios
53 Outros Instrumentos de capital próprio
54 Prémios de emissão
55 Reservas
551 Reservas Legais
552 Outras reservas
56 Resultados Transitados
561 Resultados Transitados
57 Ajustamentos em activos financeiros
571 Relacionados com o método da equivalência patrimonial
5711 Ajustamentos de transição
5712 Lucros não atribuídos
5713 Decorrentes de outras variações nos capitais próprios d
5714 Depreciação
579 Outros
58 Excedentes de revalor. de activos fixos tangíveis e
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 120
int
581 Reavaliações decorrentes de diplomas legais
5811 Antes de imposto sobre o rendimento
5812 Impostos diferidos
589 Outros excedentes
5891 Antes de imposto sobre o rendimento
5892 Impostos diferidos
59 Outras variações no capital próprio
591 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
592 Ajustamentos por impostos diferidos
593 Subsídios
594 Doações
599 Outras
6 GASTOS
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
611 Mercadorias
612 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
613 Activos biológicos (compras)
62 Fornecimentos e serviços externos
621 Subcontratos
6211 Território Nacional
62111 Com IVA dedutível
621113 Taxa Normal
62111301 Serralharia
62111302 Carpintaria
62111304 Trolharia
62111309 Diversos
62112 Com IVA Não Dedutível
62113 Com IVA Devido pelo Adquirente
6211301 Serralharia
6211302 Carpintaria
6211303 Vidraria
622 Serviços especializados
6221 Trabalhos especializados
62211 Trab. Especializados
622111 Aquisições no território nacional
6221111 Com iva dedutível
62211113 Taxa Normal
6221111301 Informáticos
6221111302 Técnicos
6221111303 Segurança (guarda noct)
6221111344 Advogada
6221112 Regime de isenção
6221113 Com IVA não dedutível
622112 Aquisições nos países comunitários
6221121 Com IVA não dedutível
622122 Aquisições nos países comunitários
6221221 Com IVA dedutível
6222 Publicidade e propaganda
62221 Aquisições no território nacional
622211 Com IVA dedutível
6222113 Taxa Normal
622211301 Página
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 121
622212 Regime de isenção
622213 Com IVA não dedutível
62222 Aquisições nos países comunitários
622221 Com IVA dedutível
6223 Vigilância e segurança
62231 Aquisições no território nacional
622311 Com IVA dedutível
622312 Regime de isenção
622313 Com IVA não dedutível
62232 Aquisições nos países comunitários
622321 Com IVA dedutível
6224 Honorários
62241 De Residentes no território nacional
622411 Com IVA dedutível
622412 Regime de isenção e pequenos retalhistas
62242 De não residentes no território nacional
622421 Países da CE
622422 Países fora da CE
6225 Comissões
62251 Com IVA dedutível
62252 Regime de isenção - residentes
62253 Isentas
6226 Conservação e reparação
62261 Aquisições no território nacional
622611 Com IVA não dedutível dedutível
6226111 Viaturas ligeiras passageiras
622612 Com IVA dedutível
6226121 Taxa Reduzida
6226123 Taxa Normal
62261231 Fabrico
6226123101 Aparelhos/Ferramentas
6226123102 Máquinas
6226123109 Outras Reparações
62261232 Edifício
6226123201 Equip. Informático
6226123202 Equip. Eléctrico
6226123203 Alarme
6226123204 Ar Condicionado
6226123205 Extintores
6226123206 Relógio de Ponto
6226123209 Outras Reparações
62261233 Viaturas
6226123301
6226123302
6226123308
6226123309
622613 Regime de isenção e pequenos retalhistas
62262 Aquisições nos países comunitários
622621 Com IVA dedutível
622622 Com IVA excluído de dedução
6226221 Viaturas de turismo
62262211 Custo (IVA excluído)
62262212 IVA não dedutível
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 122
6226222 Restantes
62262221 Custo (IVA excluído)
62262222 IVA não dedutível
622623 Taxa Normal
62263 Aquisições em países terceiros
622631 Com IVA dedutível
622632 Com IVA excluído de dedução
6226321 Viaturas de turismo
62263211 Custo (IVA excluído)
62263212 IVA não dedutível
6226322 Restantes
62263221 Custo (IVA excluído)
62263222 IVA não dedutível
6227 Serviços Bancários
62271 C/IVA Dedutível
622713 Taxa Normal
62272 Isentas
622721 CGD
62272101 Comissões
62272102 Despesas
62272103 Cheques (req.)
622725 Outros Bancos
62272502 Despesas
6228 Outros
62281 Aquisições no território nacional
622811 Com IVA dedutível
622812 Regime de isenção e pequenos retalhistas
622813 Com IVA não dedutível
62282 Aquisições nos países comunitários
622821 Com IVA dedutível
62283 Aquisições em países terceiros
622831 Com IVA dedutível
623 Materiais
6231 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
62311 Aquisições no território nacional
623111 Com IVA dedutível
6231113 Taxa Normal
623112 Regime de isenção e pequenos retalhistas
623113 Com IVA não dedutível
62312 Aquisições nos países comunitários
623121 Com IVA dedutível
62313 Aquisições em países terceiros
623131 Com IVA dedutível
62314 Açores
623141 Com IVA dedutível
6231413 Taxa Normal
6232 Livros de documentação técnica
62321 Aquisições no território nacional
623211 Com IVA dedutível
6232113 Taxa Normal
623212 Regime de isenção e pequenos retalhistas
623213 Com IVA não dedutível
62322 Aquisições nos países comunitários
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 123
623221 Com IVA dedutível
62323 Aquisições em países terceiros
623231 Com IVA dedutível
6233 Material de escritório
62331 Aquisições no território nacional
623311 Com IVA dedutível
6233113 Taxa Normal
62332 Aquisições nos países comunitários
623321 Com IVA dedutível
6234 Artigos de oferta
62341 Aquisições no território nacional
623411 Com IVA dedutível
6238 Outros
62381 Aquisições no território nacional
623811 Com IVA dedutível
623812 Regime de isenção e pequenos retalhistas
623813 Com IVA não dedutível
62382 Aquisições nos países comunitários
623821 Com IVA dedutível
62383 Aquisições em países terceiros
623831 Com IVA dedutível
624 Energia e fluidos
6241 Electricidade
62411 Aquisições no território nacional
624111 Com IVA dedutível
6241111 Taxa Reduzida
62412 Aquisições nos países comunitários
624121 Com IVA dedutível
624122 Isento de IVA
6242 Combustíveis
62421 Aquisições no território nacional
624211 Gasóleo
6242111 Totalmente dedutível
6242112 IVA dedutível - 50%
62421121 Custo
6242112104 66-CR-77
6242112108 00-BD-55
6242112110 00-HJ-01
6242112111 00-FH-00
6242112113 88-PM-99
6242112122 Outras Viaturas
62421122 IVA não dedutível
624211221 Viaturas ligeiras passageiras
624211222 Outras Viaturas
624212 Restantes combustíveis
6242121 Com IVA dedutível
62421213 Taxa Normal
6242122 Com IVA excluído
62421221 Gasolina - custo (IVA excluído)
62421222 IVA não dedutível
6242123 Regime de isenção e pequenos retalhistas
62422 Países Comunitários
624221 Gasóleo
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 124
6242211 Espanha
6243 Água
62431 Aquisições no território nacional
624311 Com IVA dedutível
6243111 Taxa Reduzida
624312 Regime de Isenção
624313 Com IVA não dedutível
6248 Outros
62481 Aquisições no território nacional
624811 Com IVA dedutível
6248113 Taxa Normal
624811301 Gás
62481132 Petróleo
624812 Regime de isenção
624813 Com IVA excluído de dedução
6248131 Viaturas de turismo
62481311 Custo (IVA excluído)
62481312 IVA não dedutível
625 Deslocações, estadas e transportes
6251 Deslocações e estadas
62511 Aquisições no território nacional
625111 Com IVA dedutível
625112 Com IVA excluído de dedução
6251121 Custo (IVA excluído)
6251122 IVA não dedutível
625113 Isentas
62512 Aquisições nos países comunitários
625121 Com IVA dedutível
625122 Com IVA excluído de dedução
6251221 Custo (IVA excluído)
62512211 Espanha
62512212 Irlanda
62512213 França
6251222 IVA não dedutível
625123 Isentas
62513 Aquisições em países terceiros
625131 Com IVA dedutível
62514 Aquisição Açores
625141 Com IVA dedutível
625142 Com IVA não dedutível dedutível
6251421 Custo
625242 IVA em Regime Isenção
6252421 Aluguer Táxi
625243 Com IVA não dedutível dedutível
6253 Transportes de mercadorias
62531 Aquisições no território nacional
625311 Com IVA dedutível
6253113 Taxa Normal
625312 Regime de isenção e pequenos retalhistas
625313 Com IVA não dedutível
625314 Isento
6253141 Açores
6253142 Nacional
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 125
6253143 Marrocos
62532 Aquisições nos países comunitários
625321 Com IVA dedutível
62533 Aquisições em países terceiros
625331 Com IVA dedutível
6258 Outros
626 Serviços diversos
626114 Com IVA excluído de dedução
6261141 Aluguer de viaturas sem condutor
6262 Comunicação
62621 Com IVA dedutível
626213 Taxa Normal
62621301 Telefone/fax
62621302 Telemóveis
62622 Com IVA excluído de dedução
626221 Custo (IVA excluído)
626222 IVA não dedutível
62623 Regime de isenção e pequenos retalhistas
62624 Isentos
626241 Selos correio
6263 Seguros
62631 Aquisições no território nacional
626311 Com IVA dedutível
6263113993 Taxa Normal
626312 Regime de isenção
626313 Isentos
6263131 Veículos
62631311 Veículos Comerciais
62631312 Veículos Passageiros
6263132 Pessoal
626313201 Acidentes Trabalho
626313202 Saúde
6263132021 Sócios
6263133 Outros
626313301 Máquina
626313302 Mercadorias
626314 Resp. Civil
626315 Multiglobal Industria
6264 Royalties
62641 Aquisições no território nacional
626411 Com IVA dedutível
626412 Regime de isenção
626413 Isentos
6265 Contencioso e notariado
62651 Com IVA dedutível
62652 Serviços isentos
626521 Conservatória
62652101 Reconhecimento Assinaturas
626524 Prestação de Contas
6266 Despesas de representação
62661 Aquisições no território nacional
626611 Com iva dedutível
626612 Com iva excluído de dedução
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 126
6266121 Custo (Iva excluído)
6266122 Iva não dedutível
626613 Regime de isenção e pequenos retalhistas
62662 Aquisições nos países comunitários
626621 Com iva dedutível
62663 Aquisições em países terceiros
626631 Com iva dedutível
6267 Limpeza, higiene e conforto
62671 Aquisições no território nacional
626711 Com IVA dedutível
6267113 Taxa Normal
626711301 Vestuário
626711304 Produtos Limpeza
626712 Com IVA excluído de dedução
6267121 Custo (IVA excluído)
6267122 IVA não dedutível
626712201 Lavagem viaturas
626713 Regime de isenção e pequenos retalhistas
626714 Isentas
6268 Outros serviços
62681 Aquisições no território nacional
626811 Com IVA dedutível
6268113 Taxa Normal
626811301 Cartões Gasóleo
626811399 Diversos
6268113993 Taxa Normal
626812 Com IVA excluído de dedução
6268121 Custo (IVA excluído)
6268122 IVA não dedutível
62681221 Portagens
6268122108 01- HC-01
62681229 Diversos
626813 Regime de isenção e pequenos retalhistas
626814 Isentas
62681401 Certidões
62681402 Estacionamento
626814021 Parques/Parquímetros
626814034 Min. Economia (Tx s/energia)
62682 Aquisições nos países comunitários
626821 Com IVA dedutível
626822 IVA não dedutível
62682201 Portagens
626823 Isentas
62682301 Portagens
62683 Aquisições em países terceiros
626831 Com IVA dedutível
63 Gastos com o pessoal
631 Remunerações dos órgãos sociais
63101 Órgãos sociais - Ordenado Base
63102 Órgãos sociais - Subsídio de férias
63103 Órgãos sociais - Subsídio de Natal
63104 Órgãos sociais - Subsidio de Refeição
63105 Órgãos sociais - Gratificações
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 127
63111 Órgãos sociais - Outras remunerações
631111 Planos Poupança Reforma - PPR
632 Remunerações do pessoal
63201 Rem. do pessoal - Ordenado Base
63202 Rem. do pessoal - Subsídio de férias
63203 Rem. do pessoal - Subsídio de Natal
63204 Rem. do pessoal - Subsidio de Refeição
63205 Rem. do pessoal - Gratificações
63209 Rem. do pessoal - Ajudas de Custo
63210 Rem. do pessoal - Hora Extra / Trabalho Suplementar
634 Indemnizações
635 Encargos sobre remunerações
6351 Segurança Social
63511 Órgãos Sociais
63512 Pessoal
636 Seguros de acidentes no trab. e doenças profissionais
6361 Seguros - Isentos
637 Gastos de acção social
6371 Gastos de acção social - órgãos sociais
63711 Com IVA dedutível
63712 Com IVA excluído de dedução
637121 Custo (IVA excluído)
637122 IVA não dedutível
63713 Isento de IVA
637131 Medicina no Trabalho
6372 Gastos de acção social - pessoal
63721 Com IVA dedutível
63722 Com IVA excluído de dedução
637221 Custo (IVA excluído)
63722101 Jantar Convívio
637222 IVA não dedutível
638 Outros gastos com o pessoal
6381 Com IVA dedutível
63813 Taxa Normal
6381301 Formação
6382 Com IVA excluído de dedução
63821 Custo (IVA excluído)
63822 IVA não dedutível
6383 Regime de isenção e pequenos retalhistas
6384 Isentos
638411 Medicamentos
638412 Formação
638413 Seguros
6384131 Sócios
638413101 A
638413102 Mª
64 Gastos de depreciação e de amortização
641 Propriedades de investimento
6411 Terrenos e recursos naturais
6412 Edifícios e outras construções
6413 Outras propriedades de investimento
642 Activos fixos tangíveis
6421 Terrenos e recursos naturais
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 128
6422 Edifícios e outras construções
6423 Equipamento básico
6424 Equipamento de transporte
6425 Equipamento administrativo
6426 Equipamentos biológicos
6427 Outros activos fixos tangíveis
643 Activos intangíveis
6431 Goodwill
6432 Projectos de desenvolvimento
6433 Programas de computador
6434 Propriedade industrial
6435 Outros activos intangíveis
65 Perdas por imparidade
651 Em dívidas a receber
6511 Clientes
6512 Outros devedores
652 Em inventários
653 Em investimentos financeiros
654 Em propriedades de investimento
655 Em activos fixos tangíveis
656 Em activos intangíveis
657 Em investimentos em curso
658 Em activos não correntes detidos para venda
66 Perdas por reduções de justo valor
661 Em instrumentos financeiros
662 Em investimentos financeiros
663 Em propriedades de investimento
664 Em activos biológicos
67 Provisões do período
671 Impostos
672 Garantias a clientes
673 Processos judiciais em curso
674 Acidentes de trabalho e doenças profissionais
678 Outras provisões
68 Outros gastos e perdas
681 Impostos
6811 Impostos directos
6812 Impostos indirectos
68121 Iposto Único Circulação
68122 Imposto Municipal Sobre Imóveis
68123 Imposto de selo
6812301 Aquisição onerosa de imóveis
6812302 Encargos Bancários
68123021 CGD
681230211 I.Selo S/Comissões
681230212 I.Selo S/Juros
681230213 I.Selo S/ Capital
681230214 I.Selo S/Cheques
6812303 Autos e Termos
6812304 Cheques
6812308 Escritos quaisquer contratos
6812310 Garantias das Obrigações
68123101 Garantias inferiores a 1 ano
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 129
68123102 Garantias de prazo igual/superior 5 ano
68123103 Garantias de prazo igual/superior 1 ano
6812313 Livros dos Comerciantes
6812314 Marcas e Patentes
6812315 Notariado e Actos Notariais
68123151 Escrituras e Estabelecimentos
68123154 Procurações
68123155 Reg. de documentos notariais a arquivar
68123157 Out. instrumentos notariais avulsos
6812316 Operações aduaneiras
68123163 Guias de amolumentos
68123164 Guias de depósito
6812317 Operações Financeiras
68123171 Crédito. sob forma de fundos
681231711 Crédito prazo inferior a 1 ano
681231712 Crédito prazo igual ou superior a 1 ano
681231713 Crédito prazo igual ou superior a 5 anos
68123172 Op. realiz. p/ ou c/ intermed.
681231721 Juros p desconto de letras e bilhete tesouro
681231722 Prémios e juros por letras tomadas
681231723 Comissões por garantias prestadas
681231724 Outras comissões
6812318 Precatórios ou mandados lev. Dinheiro
6812319 Publicidade
68123191 Cartazes ou anúncios
68123192 Publicidade em Catálogos
6812320 Registos e Averbamentos
6812321 Reporte
6812322 Seguros
68123221 Apólices de Seguros
681232211 Seguros do ramo caução
681232212 Seg Acid/Doença/Cred/Agric/Pec
681232213 Seguro Mercadorias Transporte
681232215 Seguros de outros ramos
6812323 Títulos de Crédito
6812326 Entradas de Capital
68123264 Aumento do activo de uma sociedade
68124 Imp. sobre transportes rodoviários
68125 Outros impostos indirectos
6813 Taxas
682 Descontos de pronto pagamento concedidos
6821 Com regularização de IVA
68211 Taxa reduzida
68212 Taxa intermédia
68213 Taxa normal
6822 Sem regularização de IVA
6823021 CGD
683 Dívidas incobráveis
684 Perdas em inventários
6841 Sinistros
68411 Indemnizações recebidas
684111 Parte sujeita a IVA
6841111 Taxa reduzida
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 130
6841112 Taxa intermédia
6841113 Taxa normal
684112 Parte não sujeita
68412 Custo dos inventários sinistrados
6842 Quebras
6848 Outras perdas
6851 Cobertura de prejuízos
6852 Aplicação do método da equivalência patrimonial
6853 Alienações
6858 Outros gastos e perdas
686 Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiros
6861 Cobertura de prejuízos
6862 Alienações
6868 Outros gastos e perdas
687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros
6871 Alienações
68711 Alienações de activos fixam tangíveis
687111 No mercado nacional
6871111 Produto da venda
68711111 Com IVA dedutível
687111113 Taxa normal
68711112 Isentas - Sem direito à dedução
68711113 Por trespasse
6871112 Valor do custo e amortizações
6871113 Resultado apurado
687112 Nos países comunitários
687113 Em países terceiros
68712 Alienações de activos intangíveis
6872 Sinistros
6873 Abates
6874 Gastos em propriedades de investimento
6878 Outros gastos e perdas
688 Outros
6881 Correcções relativas a períodos anteriores
68811 Estimativa férias e subsídio
688111 Órgãos sociais
688112 Pessoal
68812 Operações diversas
688121 Desrreconhecimento Ganhos
68813 Reconhecimento Gastos
688131 Relativos ao Pessoal
688139 Outros
6882 Donativos
68821 Mecenato
6882104 Mão Amiga - Associação Nacional de Solidariedade social
68822 Outros Donativos
6883 Quotizações
6884 Ofertas e amostras de inventários
6885 Insuficiência da estimativa para impostos
6886 Perdas em instrumentos financeiros
6888 Outros não especificados
68881 Multas
688811 Multa Estacionamento
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 131
688812 Excesso de Velocidade
688813 Prestação Tributaria em Falta - Finanças
68882 Juros
688821 Finanças
688822 Seg Social
68883 Serviços Bancários
688831 C/ IVA Dedutível
6888311 CGD
688832 Isentos
6888321 CGD
69 Gastos e perdas de financiamento
691 Juros suportados
6911 Juros de financiamento obtidos
69111 Empréstimos bancários
691111 Isentos
6911111 CGD
69112 Empréstimos por obrigações e por títulos de participação
691121 Isentos
69113 Outros empréstimos obtidos
691131 Isentos
6912 Descontos de títulos
69121 Isentos
6913 Juros de mora e compensatórios
69131 Isentos
6914 Juros de acordos
69141 Isentos
6918 outros juros
69181 Isentos
69181501 Juros
692 Diferenças de câmbio desfavoráveis
6921 Relativos a financiamentos obtidos
6928 Outras
698 Outros gastos e perdas de financiamento
6981 Relativos a financiamentos obtidos
69811 CGD
6981101 Comissões
6981102 Despesas
6981103 Cheques
6988 Outros
7 RENDIMENTOS
71 Vendas
711 Mercadoria
7111 Transmissões no mercado nacional
71111 Não Isentas IVA Liq. Imposto
711111 Taxa reduzida
711112 Taxa intermédia
711113 Taxa normal
71112 Isento com direito à dedução
71113 Isento sem direito à dedução
71114 Bens em segunda mão
711141 Com IVA - Base tributável
7111411 Taxa reduzida
7111412 Taxa intermédia
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 132
7111413 Taxa normal
711151 Tabacos
711152 Outros
712 Produtos acabados e intermédios
7121 Transmissões no mercado nacional
71211 Não Isentas IVA Liq. Imposto
712111 Taxa reduzida
712112 Taxa intermédia
712113 Taxa normal
71212 Isento com direito à dedução
71213 Isento sem direito à dedução
71214 Com IVA Devido pelo Adquirente
712141 Construção civil
712142 Sucata
7122 Transmissões nos países comunitários
71221 Transm. Intracom. Isentas
713 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
7131 Transmissões no mercado nacional
71311 Não Isentas IVA Liq. Imposto
713111 Taxa reduzida
713112 Taxa intermédia
713113 Taxa normal
71312 Isento com direito à dedução
71313 Isento sem direito à dedução
7132 Transmissões nos países comunitários
71321 Transm. Intracom. Isentas
714 Activos biológicos
717 Devoluções de vendas
7171 Transmissões no mercado nacional
71711 Mercadoria
717111 Não Isentas IVA Liq. Imposto
7171111 Taxa reduzida
7171112 Taxa intermédia
7171113 Taxa normal
717112 Isento com direito à dedução
717113 Isento sem direito à dedução
71713 Transmissões nos países comunitários
717131 Mercadoria
7171311 Transm. Intracom. Isentas
717132 Produtos acabados e intermédios
7171321 Transm. Intracom. Isentas
718 Descontos e abatimentos em vendas
7181 Transmissões no mercado nacional
71811 Mercadoria
718111 Não Isentas Iva Liq. Imposto
7181111 Taxa reduzida
7181112 Taxa intermédia
7181113 Taxa normal
718112 Isento com direito à dedução
718113 Isento sem direito à dedução
71812 Produtos acabados e intermédios
718121 Não Isentas Iva Liq. Imposto
7181211 Taxa reduzida
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 133
7181212 Taxa intermédia
7181213 Taxa normal
718122 Isento com direito à dedução
718123 Isento sem direito à dedução
7182 Transmissões nos países comunitários
71821 Mercadoria
718211 Transm. Intracom. Isentas
71822 Produtos acabados e intermédios
718221 Transm. Intracom. Isentas
7183 Transmissões em países terceiros
71831 Mercadoria
71832 Produtos acabados e intermédios
719 Anulação de Documentos
7191 Anulação de Facturas
71911 C/ IVA Liq
719113 Taxa Normal
71912 C / IVA devido pelo Adquirente
72 Prestações de serviços
721 Serviço A
7211 Transmissões no mercado nacional
72111 Não Isentas IVA Liq. Imposto
721111 Taxa reduzida
721112 Taxa intermédia
721113 Taxa normal
72112 Não Isento IVA
721121 C/IVA devido pelo Adquirente
72113 Isento sem direito à dedução
7212 Transmissões nos países comunitários
72121 Transm. Intracom. Isentas
7213 Transmissões em países terceiros
72131 Sujeitas a IVA
728 Descontos e abatimentos
7281 Transmissões no mercado nacional
72811 Não Isentas IVA Liq. Imposto
728111 Taxa reduzida
728112 Taxa intermédia
728113 Taxa normal
72812 Isento com direito à dedução
72813 Isento sem direito à dedução
7282 Transmissões nos países comunitários
72821 Transm. Intracom. Isentas
7283 Transmissões em países terceiros
72831 Com IVA
729 Anulação de factura
72911 Taxa Normal
72912 Com IVA Devido pelo Adquirente
73 Variações nos inventários da produção
731 Produtos acabados e intermédios
732 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
733 Produtos e trabalhos em curso
74 Trabalhos para a própria entidade
741 Activos fixos tangíveis
742 Activos intangíveis
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 134
743 Propriedades de investimento
744 Activos por gastos diferidos
75 Subsídios à exploração
751 Subsídios do Estado e outros entes públicos
752 Subsídios de outras entidades
76 Reversões
761 De depreciações e de amortizações
7611 Propriedades de investimento
7612 Activos fixos tangíveis
7613 Activos intangíveis
762 De perdas por imparidade
7621 Em dívidas a receber
76211 Clientes
76212 Outros devedores
7622 Em inventários
7623 Em investimentos financeiros
7624 Em propriedades de investimento
7625 Em activos fixos tangíveis
7626 Em activos intangíveis
7627 Em investimentos em curso
7628 Em activos não correntes detidos para venda
763 De provisões
7631 Impostos
7632 Garantias a clientes
7633 Processos judiciais em curso
7634 Acidentes no trabalho e doenças profissionais
7635 Matérias ambientais
7636 Contratos onerosos
7637 Reestruturação
7638 Outras provisões
77 Ganhos por aumentos de justo valor
771 Em instrumentos financeiros
772 Em investimentos financeiros
773 Em propriedades de investimento
774 Em activos biológicos
78 Outros rendimentos e ganhos
781 Rendimentos suplementares
7811 Serviços sociais
7812 Aluguer de equipamento
78121 No mercado nacional
781211 Não Isentas IVA Liq. Imposto
7812111 Taxa reduzida
7812112 Taxa intermédia
7812113 Taxa normal
781212 Isento com direito à dedução
781213 Isento sem direito à dedução
78122 Nos países comunitários
781221 Isentos
782 Descontos de pronto pagamento obtidos
7821 Com regularização de IVA
78211 Relativo a existências
782111 Mercadorias
782112 Matérias-primas
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 135
78212 Relativo a Investimentos
78213 Relativo a outros bens e serviços
7822 Sem regularização de IVA
783 Recuperação de dívidas a receber
784 Ganhos em inventários
7841 Sinistros
78411 Indemnizações recebidas
784111 Parte sujeita a IVA
7841111 Taxa reduzida
7841112 Taxa intermédia
7841113 Taxa normal
784112 Parte não sujeita
78412 Custos das existências sinistradas
7842 Sobras
7848 Outros ganhos
7851 Aplicação do método da equivalência patrimonial
7852 Alienações
78521 Viaturas ligeiras passageiras
78522 Viaturas ligeiras mercadorias
7858 Outros rendimentos e ganhos
786 Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros
7861 Diferenças de câmbio favoráveis
7862 Alienações
7868 Outros rendimentos e ganhos
787 Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros
7871 Alienações
78711 Alienações de activos fixos tangíveis
787111 Transmissões no mercado nacional
7871111 Não Isentas IVA Liq. Imposto
78711111 Taxa reduzida
78711112 Taxa intermédia
78711113 Taxa normal
7871112 Isento sem direito à dedução
787112 Transmissões nos países comunitários
7871121 Transm. Intracom. Isentas
787113 Transmissões em países terceiros
78712 Alienações de activos intangíveis
7872 Sinistros
78721 Indemnizações recebidas
787211 Parte sujeita a IVA
7872111 Taxa reduzida
7872112 Taxa intermédia
7872113 Taxa normal
787212 Parte não sujeita
7872121 Viaturas
78722 Custos dos bens sinistrados e amortizações
7873 Rendas e outros rendim. em propriedades de investimento
7878 Outros rendimentos e ganhos
788 Outros
7881 Correcções relativas a períodos anteriores
78811 Estimativa férias e subsidio
788111 Orgãos sociais
788112 Pessoal
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 136
78812 Operações diversas
788121 Desreconhecimento de gastos
78813 Reconhecimento Ganhos
788131 Relativos ao Pessoal
788139 Outros
7882 Excesso da estimativa para impostos
7883 Imputação de subsídios para investimentos
7884 Ganhos em outros instrumentos financeiros
7885 Restituição de impostos
7888 Outros não especificados
788812 Referentes a estágios (IEFP)
79 Juros, dividendos e outros rendimentos similares
791 Juros obtidos
7911 De Depósitos
7912 De outras aplicações de meios financeiros líquidos
7913 De financiamentos concedidos a associadas e emp. Conjun
7914 De financiamentos concedidos a subsidiárias
7915 De financiamentos obtidos
7918 De outros financiamentos obtidos
792 Dividendos Obtidos
7923 De subsidiárias
7928 Outras
798 Outros rendimentos similares
8 RESULTADOS
81 Resultado líquido do período
811 Resultado antes de impostos
8111 Resultados Operacionais
8112 Resultados Financeiros
8113 Resultados Correntes
8114 Resultados Extraordinários
812 Impostos sobre o rendimento do período
8121 Imposto estimado para o período
8122 Imposto diferido
818 Resultado líquido
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 137
Anexo 2 Factura de uma compra
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 138
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 139
Anexo 3 Nota de crédito
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 140
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 141
Anexo 4 Factura de um subcontrato
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 142
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 143
Anexo 5 Factura Serviço Especializado (Advocacia)
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 144
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 145
Anexo 6 Factura de uma Conservação e reparação
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 146
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 147
Anexo 7 Factura Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 148
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 149
Anexo 8 Factura Material de Escritório
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 150
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 151
Anexo 9 Factura Energia Eléctrica
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 152
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 153
Anexo 10 Factura Combustível
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 154
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 155
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 156
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 157
Anexo 11 Factura Gás
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 158
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 159
Anexo 12 Factura Alojamento
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 160
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 161
Anexo 13 Factura Passagem de Avião
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 162
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 163
Anexo 14 Factura Via Verde
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 164
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 165
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 166
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 167
Anexo 15 Factura TMN
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 168
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 169
Anexo 16 Factura Seguro Automóvel
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 170
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 171
Anexo 17 Factura Despesas de Representação
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 172
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 173
Anexo 18 Factura Material de Limpeza
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 174
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 175
Anexo 19 Garantia Bancária
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 176
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 177
Anexo 20 Despesas Bancárias
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 178
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 179
Anexo 21 Donativo
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 180
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 181
Anexo 22 Prestação de Serviços com Inversão do Sujeito Passivo
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 182
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 183
Anexo 23 Leasing
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 184
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 185
Anexo 24 Boletim de Funcionário (Trabalho)
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 186
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 187
Anexo 25 Resumo mensal individual de cada funcionário da secção fabril
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 188
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 189
Anexo 26 Recibo de Remuneração
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 190
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 191
Anexo 27 Taxas de IRS 2011
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 192
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2011
TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE
NÃO CASADO
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 575,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 580,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 587,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 633,00 3,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 675,00 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 726,00 5,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0%
Até 801,00 6,0% 5,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0%
Até 907,00 7,0% 6,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0%
Até 988,00 8,0% 7,0% 6,0% 4,0% 3,0% 2,0%
Até 1.048,00 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 4,0% 3,0%
Até 1.124,00 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0%
Até 1.205,00 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0%
Até 1.300,00 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0%
Até 1.401,00 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 10,0% 9,0%
Até 1.537,00 14,0% 13,0% 12,0% 12,0% 11,0% 10,0%
Até 1.683,00 15,5% 14,5% 14,5% 13,5% 12,5% 11,5%
Até 1.840,00 16,5% 15,5% 15,5% 14,5% 13,5% 13,5%
Até 1.945,00 17,5% 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 14,5%
Até 2.056,00 18,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 15,5%
Até 2.182,00 19,5% 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 16,5%
Até 2.328,00 20,5% 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 17,5%
Até 2.495,00 21,5% 21,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5%
Até 2.722,00 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5%
Até 3.054,00 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5%
Até 3.478,00 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5% 22,5%
Até 4.052,00 25,5% 25,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5%
Até 4.576,00 27,0% 26,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5%
Até 5.111,00 28,0% 27,5% 27,5% 26,5% 26,5% 26,5%
Até 5.786,00 29,0% 28,5% 28,5% 27,5% 27,5% 27,5%
Até 6.653,00 30,5% 29,5% 29,5% 28,5% 28,5% 28,5%
Até 7.852,00 31,5% 30,5% 30,5% 30,5% 29,5% 29,5%
Até 9.455,00 33,0% 32,0% 32,0% 32,0% 32,0% 31,0%
Até 11.159,00 34,0% 33,0% 33,0% 33,0% 33,0% 32,0%
Até 18.648,00 35,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 33,0%
Até 20.000,00 36,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 34,0%
Até 22.500,00 36,5% 36,0% 36,0% 36,0% 36,0% 35,0%
Até 25.000,00 37,0% 37,0% 37,0% 37,0% 37,0% 36,0%
Superior a 25.000,00 38,0% 38,0% 38,0% 38,0% 38,0% 37,0%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 193
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2011
T A B E L A II - TRABALHO DEPENDENTE
CASADO UNICO TITULAR
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 675,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 696,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 741,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 781,00 3,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 822,00 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 872,00 5,0% 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0%
Até 958,00 6,0% 5,0% 4,0% 2,0% 1,0% 0,0%
Até 1.063,00 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 2,0% 1,0%
Até 1.205,00 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0%
Até 1.381,00 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 5,0%
Até 1.603,00 10,0% 9,0% 8,0% 8,0% 7,0% 6,0%
Até 1.704,00 11,0% 10,0% 10,0% 9,0% 8,0% 8,0%
Até 1.819,00 12,0% 11,0% 11,0% 10,0% 9,0% 9,0%
Até 1.966,00 13,0% 12,0% 12,0% 11,0% 11,0% 10,0%
Até 2.122,00 14,0% 13,0% 13,0% 12,0% 12,0% 11,0%
Até 2.308,00 15,0% 15,0% 14,0% 13,0% 13,0% 12,0%
Até 2.525,00 16,0% 16,0% 15,0% 15,0% 14,0% 14,0%
Até 2.888,00 17,0% 17,0% 16,0% 16,0% 15,0% 15,0%
Até 3.301,00 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5%
Até 3.553,00 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 18,5% 17,5%
Até 3.820,00 20,5% 20,5% 19,5% 19,5% 19,5% 18,5%
Até 4.143,00 21,5% 21,5% 20,5% 20,5% 20,5% 20,5%
Até 4.531,00 23,0% 22,5% 21,5% 21,5% 21,5% 21,5%
Até 4.995,00 24,0% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%
Até 5.564,00 25,0% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5%
Até 6.280,00 26,0% 25,5% 25,5% 24,5% 24,5% 24,5%
Até 7.207,00 27,0% 26,5% 26,5% 25,5% 25,5% 25,5%
Até 8.306,00 28,0% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5% 26,5%
Até 9.188,00 29,0% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5% 27,5%
Até 10.282,00 30,0% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 28,5%
Até 13.860,00 31,0% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 29,5%
Até 19.898,00 32,0% 31,5% 31,5% 31,5% 31,5% 30,5%
Até 22.500,00 33,0% 32,5% 32,5% 32,5% 32,5% 31,5%
Até 25.000,00 33,5% 33,5% 33,5% 33,5% 33,5% 32,5%
Até 28.000,00 34,5% 34,5% 34,5% 34,5% 34,5% 33,5%
Superior a 28.000,00 35,5% 35,5% 35,5% 35,5% 35,5% 34,5%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 194
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2011
T A B E L A III - TRABALHO DEPENDENTE
CASADO DOIS TITULARES
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 575,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 580,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 587,00 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 633,00 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 675,00 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 1,0% 0,0%
Até 726,00 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 2,0% 1,0%
Até 801,00 6,0% 5,0% 4,0% 4,0% 3,0% 2,0%
Até 907,00 7,0% 6,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0%
Até 988,00 8,0% 7,0% 7,0% 6,0% 5,0% 5,0%
Até 1.048,00 9,0% 8,0% 8,0% 7,0% 6,0% 6,0%
Até 1.124,00 10,0% 9,0% 9,0% 8,0% 8,0% 7,0%
Até 1.205,00 11,0% 10,0% 10,0% 9,0% 9,0% 8,0%
Até 1.300,00 12,0% 12,0% 11,0% 11,0% 10,0% 10,0%
Até 1.401,00 13,0% 13,0% 12,0% 12,0% 11,0% 11,0%
Até 1.537,00 14,0% 14,0% 13,0% 13,0% 12,0% 12,0%
Até 1.683,00 15,5% 15,5% 14,5% 14,5% 14,5% 13,5%
Até 1.840,00 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 15,5% 14,5%
Até 1.945,00 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 16,5% 15,5%
Até 2.056,00 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5%
Até 2.182,00 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 18,5% 18,5%
Até 2.328,00 20,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5% 19,5%
Até 2.495,00 21,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5% 20,5%
Até 2.722,00 22,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 21,5%
Até 3.054,00 23,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%
Até 3.478,00 24,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5%
Até 4.052,00 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 24,5% 24,5%
Até 4.576,00 27,0% 26,5% 26,5% 26,5% 25,5% 25,5%
Até 5.111,00 28,0% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5%
Até 5.786,00 29,0% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5%
Até 6.653,00 30,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5%
Até 7.852,00 31,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5%
Até 9.455,00 33,0% 32,0% 32,0% 32,0% 32,0% 32,0%
Até 11.159,00 34,0% 33,0% 33,0% 33,0% 33,0% 33,0%
Até 18.648,00 35,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0%
Até 20.000,00 36,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0%
Até 22.500,00 36,5% 36,0% 36,0% 36,0% 36,0% 36,0%
Até 25.000,00 37,0% 37,0% 37,0% 37,0% 37,0% 37,0%
Superior a 25.000,00 38,0% 38,0% 38,0% 38,0% 38,0% 38,0%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 195
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2011
T A B E L A I V - TRABALHO DEPENDENTE
NÃO CASADO - DEFICIENTE
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 1.391,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.431,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.613,00 2,0% 1,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.925,00 3,5% 2,5% 2,5% 1,0% 1,0% 0,0%
Até 2.046,00 4,5% 3,5% 3,5% 2,5% 2,5% 1,5%
Até 2.177,00 6,5% 4,5% 4,5% 4,5% 3,5% 3,5%
Até 2.278,00 8,5% 6,5% 5,5% 5,5% 4,5% 4,5%
Até 2.439,00 10,5% 8,5% 7,5% 7,5% 6,5% 5,5%
Até 2.520,00 11,5% 10,5% 9,5% 9,5% 7,5% 7,5%
Até 2.621,00 12,5% 11,5% 10,5% 10,5% 9,5% 9,5%
Até 2.883,00 13,5% 12,5% 11,5% 11,5% 11,5% 11,5%
Até 3.195,00 14,5% 13,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%
Até 3.528,00 15,5% 14,5% 13,5% 13,5% 13,5% 13,5%
Até 3.659,00 16,5% 15,5% 15,5% 14,5% 14,5% 14,5%
Até 3.871,00 17,5% 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 15,5%
Até 4.284,00 18,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 16,5%
Até 4.546,00 19,5% 18,5% 18,5% 17,5% 17,5% 17,5%
Até 4.838,00 20,5% 19,5% 19,5% 18,5% 18,5% 18,5%
Até 5.121,00 21,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5% 19,5%
Até 5.544,00 22,5% 21,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5%
Até 5.967,00 23,5% 22,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5%
Até 6.693,00 24,5% 23,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5%
Até 7.157,00 25,5% 24,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5%
Até 7.731,00 26,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 24,5%
Até 8.407,00 27,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 25,5%
Até 9.183,00 28,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5% 26,5%
Até 9.909,00 29,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5%
Até 12.398,00 30,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 28,5%
Superior a 12.398,00 31,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 29,5%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 196
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2011
T A B E L A V - TRABALHO DEPENDENTE
CASADO UNICO TITULAR - DEFICIENTE
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 1.724,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.875,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.940,00 2,0% 1,0% 1,0% 1,0% 0,0% 0,0%
Até 2.303,00 3,0% 3,0% 2,0% 2,0% 1,0% 1,0%
Até 2.480,00 4,0% 4,0% 3,0% 3,0% 2,0% 2,0%
Até 2.722,00 6,0% 6,0% 5,0% 5,0% 5,0% 4,0%
Até 2.923,00 7,0% 7,0% 6,0% 6,0% 6,0% 5,0%
Até 3.135,00 8,5% 8,5% 7,5% 7,5% 7,5% 6,5%
Até 3.301,00 9,5% 9,5% 8,5% 8,5% 8,5% 8,5%
Até 3.457,00 10,5% 10,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5%
Até 3.558,00 11,5% 11,5% 11,5% 10,5% 10,5% 10,5%
Até 3.765,00 12,5% 12,5% 12,5% 11,5% 11,5% 11,5%
Até 3.871,00 13,5% 13,5% 13,5% 12,5% 12,5% 12,5%
Até 4.183,00 14,5% 14,5% 14,5% 13,5% 13,5% 13,5%
Até 4.385,00 15,5% 15,5% 15,5% 14,5% 14,5% 14,5%
Até 4.813,00 16,5% 16,5% 16,5% 15,5% 15,5% 15,5%
Até 5.232,00 17,5% 17,5% 17,5% 16,5% 16,5% 16,5%
Até 5.438,00 18,5% 18,5% 18,5% 18,5% 17,5% 17,5%
Até 5.867,00 19,5% 19,5% 19,5% 19,5% 18,5% 18,5%
Até 6.174,00 20,5% 20,5% 20,5% 20,5% 19,5% 19,5%
Até 6.749,00 21,5% 21,5% 21,5% 21,5% 20,5% 20,5%
Até 7.268,00 22,5% 22,5% 22,5% 22,5% 22,5% 21,5%
Até 8.094,00 23,5% 23,5% 23,5% 23,5% 23,5% 22,5%
Até 9.032,00 24,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5% 23,5%
Até 10.070,00 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 24,5%
Até 11.108,00 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 25,5%
Até 12.802,00 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 26,5%
Superior a 12.802,00 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 27,5%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 197
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2011
T A B E L A VI - TRABALHO DEPENDENTE
CASADO DOIS TITULARES - DEFICIENTE
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 1.391,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.431,00 1,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 1.613,00 2,0% 2,0% 1,0% 1,0% 1,0% 0,0%
Até 1.925,00 3,5% 3,5% 2,5% 2,5% 2,5% 1,5%
Até 2.046,00 4,5% 4,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5%
Até 2.177,00 6,5% 5,5% 5,5% 5,5% 4,5% 4,5%
Até 2.278,00 8,5% 7,5% 6,5% 6,5% 6,5% 6,5%
Até 2.439,00 10,5% 9,5% 8,5% 8,5% 7,5% 7,5%
Até 2.520,00 11,5% 10,5% 10,5% 10,5% 9,5% 9,5%
Até 2.621,00 12,5% 11,5% 11,5% 11,5% 10,5% 10,5%
Até 2.883,00 13,5% 12,5% 12,5% 12,5% 11,5% 11,5%
Até 3.195,00 14,5% 13,5% 13,5% 13,5% 12,5% 12,5%
Até 3.528,00 15,5% 14,5% 14,5% 14,5% 13,5% 13,5%
Até 3.659,00 16,5% 15,5% 15,5% 15,5% 15,5% 14,5%
Até 3.871,00 17,5% 16,5% 16,5% 16,5% 16,5% 15,5%
Até 4.284,00 18,5% 17,5% 17,5% 17,5% 17,5% 16,5%
Até 4.546,00 19,5% 18,5% 18,5% 18,5% 18,5% 18,5%
Até 4.838,00 20,5% 19,5% 19,5% 19,5% 19,5% 19,5%
Até 5.121,00 21,5% 20,5% 20,5% 20,5% 20,5% 20,5%
Até 5.544,00 22,5% 21,5% 21,5% 21,5% 21,5% 21,5%
Até 5.967,00 23,5% 22,5% 22,5% 22,5% 22,5% 22,5%
Até 6.693,00 24,5% 23,5% 23,5% 23,5% 23,5% 23,5%
Até 7.157,00 25,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5% 24,5%
Até 7.731,00 26,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5% 25,5%
Até 8.407,00 27,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5% 26,5%
Até 9.183,00 28,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5% 27,5%
Até 9.909,00 29,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5% 28,5%
Até 12.398,00 30,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5% 29,5%
Superior a 12.398,00 31,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5% 30,5%
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 198
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 199
Anexo 28 Taxas Contributivas 2011
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 200
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 201
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 202
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 203
Anexo 29.1 Processamento Salarial
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Patrícia Alves Página 204
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Anexo 29.2 Pagamento Segurança Social
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Anexo 29.3 Pagamento de retenção de imposto sobre o rendimento do mês de
Janeiro de 2010
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Anexo 30 Declaração Periódica de IVA do mês de Dezembro 2010
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Anexo 31 Balancete do mês Dezembro 2010
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Anexo 32 CMVMC
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Anexo 33 Mapa de Depreciação e Amortização
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Anexo 34 Apuramento RAI
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Anexo 35 Modelo 22
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Anexo 36 Balanço
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Anexo 37 Demonstração de Resultados por Natureza
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Anexo 38 Relatório de Gestão
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Inocambra – Construção em Aço Inox, Lda
NIF : 505 969 653
RELATÓRIO DE GESTÃO
Nos termos e para o efeito do disposto nos artigos 65º e 66º do código das Sociedades
Comerciais, vem a Gerência da Sociedade Inocambra – Construções em Aço Inox, Lda.
submeter à apreciação da Assembleia Geral o Relatório de Gestão e as contas do exercício em
31 de Dezembro de 2010.
NOTA INTRODUTÓRIA
Durante o exercício em análise a Sociedade desenvolveu a sua actividade de acordo com o seu
objecto social, tendo obtido um Resultado Líquido positivo no montante de € 186.044,40
1. INFORMAÇÕES RELEVANTES
Durante o exercício não houve qualquer negócio entre o gerente e a sociedade.
Desde a data de termo do exercício e até ao momento não ocorreram quaisquer factos relevantes
que, de qualquer forma, influam na situação apresentada.
A expectativa de desenvolvimento de negócio mantém-se, por enquanto na expectativa de
surgimento de novos negócios dentro do âmbito do objecto da sociedade.
2. PROPOSTA DE APLICAÇÂO DE RESULTADOS
A Gerência propõe à Assembleia – Geral que o Resultado Líquido Positivo do exercício, no
montante de € 186.044,40 transite para o exercício seguinte.
Vale de Cambra 23 de Março de 2011
A Gerência