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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Titulo:VOLEIBOL: o minivoleibol como opção de prática para o Ensino Médio

Autor Sandoval Gomes da Silva

Escola de Atuação Colégio Estadual Machado de Assis – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional

Município da escola Nova Aurora - Paraná

Núcleo Regional de Educação Assis Chateaubriand

Orientador Prof. Dr. José Carlos Mendes

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE – Marechal Candido Rondon

Disciplina/Área Educação Física

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Educação Física

Público Alvo 1ª série do Ensino Médio

Localização Rua Brasil, 318 - Nova Aurora

Apresentação A unidade didática enfatizará uma proposta de prática do voleibol por meio de atividades alicerçadas na metodologia Série de Jogos, especificamente o minivoleibol, como uma opção de prática da modalidade de voleibol nas aulas de Educação Física de uma 1ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Machado de Assis - município de Nova Aurora – Pr. Para tanto, a intervenção foi estruturada da seguinte forma, inicialmente, será apresentado o projeto aos alunos da 1ª série do Ensino Médio, por meio de utilização da TV multimídia, relacionando as atividades e proporcionando aos alunos um momento de valorização do esporte nas aulas de Educação Física, tendo em vista que o Voleibol é um esporte que atende ao objeto de ensino da disciplina. Em seguida, as aulas serão desenvolvidas em três etapas, que contemplam o tipo de jogos, táticas, técnica, estando relacionando a teoria e a prática e ainda tornando as aulas atraentes com sensível melhoria na questão teórica.

Palavras-chave: Voleibol; minivoleibol; estrutura

1 INTRODUÇÃO

O método de ensino para as práticas esportivas, segundo Greco (1998) é

uma escolha do professor, uma vez que o sucesso deste processo de ensino

aprendizagem e treinamento pode facilitar o aprendizado quando bem preparado,

superando os aspectos maçantes e desmotivantes inerentes a prática da

metodologia tradicional. O autor ainda ressaltou que os professores de Educação

Física deveriam oferecer uma prática esportiva no âmbito escolar pautada em

métodos de ensino que proporcionassem situações problemas ou tarefas que

estejam adequados a capacidade do aluno, propiciando momentos de prazer e

alegria.

Neste sentido, a busca pelo conhecimento tornou-se uma necessidade diária

para os professores de Educação Física na expectativa de proporcionar a melhoria

nas propostas pedagógicas de ensino do esporte nas aulas de Educação Física,

especialmente no ensino médio, tendo em vista que os alunos demonstram

desinteresse e desmotivação para entender que a proposta da disciplina “deve

superar o mero exercício físico e dar lugar a formação humana em suas amplas

dimensões” (DCE, 2009).

Neste contexto, surgiu a necessidade de formulação de propostas

pedagógicas alicerçadas em métodos ativos de ensino do esporte no âmbito escolar,

pautados na idéia que “o jogo se aprende jogando”, respeitando os interesses dos

alunos e solicitando a partir de situações vividas, a iniciativa, a imaginação e a

reflexão pessoal para favorecer a aquisição de um saber adaptado. Os métodos de

ensino deveriam apresentar aos alunos situações problemas que estejam

adequadas a seu nível de suas capacidades, especialmente, as psicotáticas, isto é,

aquelas que permitirão um melhor aproveitamento dos conceitos táticos,

interrelacionados com a aplicação da técnica, permitindo assim ao aluno solucionar

tarefas e problemas do jogo, que levem a vivenciar reforços positivos, motivando-o

(GRECO, 1998).

Os dados pertinentes às Diretrizes Curriculares Estaduais (2009) relataram a

necessidade de reestruturação dos conteúdos do ensino do esporte na expectativa

de substituição da visão essencialmente técnica do ensino, propostos por alguns

métodos de ensino, como por exemplo, a visão do método analítico,por métodos de

ensino que oportunizem a prática constante do jogo e sua construção através da

seriação por partes de diferentes aspectos do jogo (GRECO, 1994).

A opção por um determinando método de ensino, segundo Greco (1998) é

uma escolha do professor, assim torna-sede fundamental importância para o

sucesso do processo de ensino do esporte. O autor ainda ressaltou que o método

escolhido deveria facilitar o processo de ensino e aprendizagem, proporcionado por

meio de atividades que ofereçam situações-problema ou tarefas a executar

adequadas á capacidade do aluno, propiciando momentos de prazer e alegria.

O voleibol, segundo Fock e Lins (2010) é uma prática das aulas de Educação

Física que insere a prática esportiva competitiva, sendo uma das modalidades

esportiva mais procurada pelos alunos por se trata de uma modalidade coletiva,

assim como, o fato de transparecer ser de fácil aprendizagem. Matos apud Fock e

Lins (2010), enfatizaram que esta modalidade esportiva pode ser apontada como um

dos fenômenos mais expressivos da atualidade, sendo considerado como “uma das

manifestações culturais de grande repercussão social, sendo praticados em diversos

lugares como praças, ruas escolas e clubes.”

Neste contexto, observou-se que os primeiros contatos da criança com a

modalidade, muitas vezes pode acontecer de forma livre e recreativa em diversos

ambientes. No entanto, somente nas aulas de Educação Física e sessões de treino

específico da modalidade que os praticantes têm acesso a uma prática formal, em

que a prática de atividades permite o contato dos indivíduos com os elementos

técnicos, regras, características, princípios e movimentações, entre outros aspectos

da modalidade (FOCK e LINS, 2010).

Um dos aspectos relevantes a ser considerado no planejamento de uma

proposta pedagógica de prática desta modalidade esportiva seria a possibilidade de

liberdade proporcionada na prática do voleibol não formal pudesse permanecer na

prática durante as aulas de Educação Física. Neste sentido, o método escolhido

deveria atender este princípio, além dos objetivos traçados pelo professor, para que

não tenham sua motivação diminuída e nem percam o gosto pelo esporte.

Fock e Lins (2010) apontaram que alguns fatores podem contribuir para que

os alunos tenham um aproveitamento melhor durante a prática da modalidade,

especialmente se ela fosse oportunizada por meio de brincadeiras que lembram o

jogo. Nesse sentido, a prática da modalidade de voleibol a partir da estrutura

proposta pelo minivoleibol poderia auxiliar os alunos a fortalecer valores,

desenvolver competências cognitivas, pessoais, sociais e produtivas, perante a

sociedade.

Dietrich et al (apud FOCK e LINS, 2010) afirmaram que na metodologia de

série de jogos, durante sua prática, o professor poderia promover a modificação ou

simplificação das regras, a partir do momento que o jogo e o número de jogadores é

reduzido, juntamente com o campo, favorecendo o aprendizado e proporcionando

mais prazer na prática do desporto. O minivoleibol tornou-se, nos últimos anos, uma

alternativa metodológica de aprendizagem do voleibol, uma vez que é um jogo

simples em relação à prática do jogo formal em que o aprendizado torna-se mais

difícil em função do tamanho da superfície do jogo, além de altas exigências quanto

à execução dos elementos técnicos, entre outras exigências do jogo. No entanto,

observou-se que a oportunidade de prática por meio do minivoleibol, segundo

literatura específica, remete-se, quase que exclusivamente, durante a infância, como

uma forma alternativa de prática do jogo para fomentar o aprendizado formal do

voleibol.

A utilização do minivoleibol como forma de prática alternativa do jogo de

voleibol para outras faixas etárias são raríssimas ou inexistentes, desconsiderando

uma excelente oportunidade de prática da modalidade de voleibol de forma alegre e

prazerosa, possibilitando a inclusão dos indivíduos independente dos seus níveis de

aptidão motora momentânea.

Autores como Cassignol (1978), Singer, Dick, (1980) afirmaram que as

vantagens desta prática pelos alunos do ensino médio pode estar no plano motor,

intelectual/ cognitivo e moral/afetivo. Quanto os aspectos relacionados ao plano

motor, o minivoleibol poderia desenvolver habilidades no manejo da bola,

capacidades coordenativas, capacidade de reação, a velocidade, além do domínio

sobre seu corpo. Enquanto, no plano intelectual/cognitivo proporciona vivências de

habilidades intelectuais, assim como, aquisição e aplicação de conhecimentos para

o desenvolvimento do jogo

Por fim, no plano moral/afetivo, pode proporcionar o desenvolvimento de

aspectos coletivos, como por exemplo, espírito de equipe,facilitando a interação

social progressiva (CASSIGNOL (1978) apud JUNIOR e QUADROS, 2007, p. 01),

além disso, Robazza et al (2000) afirma que

no aspecto afetivo deve-se estar atento a basicamente a 12 características, tais como: agressividade, tensão, medo, determinação, desatenção, atenção, nervosismo, tranqüilidade, falta de confiança, segurança, alegria, e motivação, as quais podem ser separadas em itens facilitadores positivos ou negativos e itens inibidores positivos e negativos.

Os jogos reduzidos, como o minivoleibol, proporciona durante sua prática a

vivência ações complexas do jogo formal (6X6) em situações de jogo simplificadas,

como quantidade de jogadores, largura da quadra, altura da rede e material de jogo

adequados as capacidades dos praticantes (GOTSCH (1983) apud JUNIOR e

QUADROS, 2007). É um jogo completo, que flui livremente, exprimindo gestos

naturais para crianças entre 9 a 13 anos, além disso, é apropriado para iniciantes

mais velhos que ainda não estejam preparados para o jogo normal, como tido uma

prática recreativa, assim como, um opção de treino para jogadores mais

especializados.

Os requisitos de aprendizagem específicos para o minivoleibol se adquirem mediante jogos de movimento e exercícios em forma de jogo, cuja estrutura e condições de jogo o principiante já conhece. Os jogos de movimentos e as formas de jogo são modificados sob pontos de vista didáticos, para introduzir o principiante à ação do jogo específico de voleibol (GOTSCH, 1983 apud JUNIOR; QUADROS, 2007, p. 03).

Baack (1972) afirma que na prática do jogo normal de voleibol (6x6), o

número de vezes que a criança toca a bola durante o jogo não é suficiente para o

desenvolvimento motor desejável. Esta desvantagem é suprida pelo minivoleibol, no

qual o jogador toca a bola muitas vezes, percorrendo distâncias menores, e

logicamente mais adequadas para seu grau de desenvolvimento.

Nesta perspectiva, a respectiva unidade didática propõe a prática do voleibol

por meio de atividades alicerçadas na metodologia Série de Jogos, especificamente

o minivoleibol, como uma opção de prática da modalidade de voleibol nas aulas de

Educação Física de uma 1ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Machado de

Assis - município de Nova Aurora – Pr. Para tanto, a futura intervenção foi

estruturada da seguinte forma, inicialmente, será apresentado o projeto aos alunos

da 1ª série do Ensino Médio, por meio de utilização da TV multimídia drive,

relacionando as atividades e proporcionando aos alunos um momento de

valorização do esporte nas aulas de Educação Física, tendo em vista que o Voleibol

é um esporte que atende ao objeto de ensino da disciplina.

Em seguida, as aulas serão desenvolvidas em três etapas, que contemplam

o tipo de jogos, táticas, técnica e preparação física, estando relacionando a teoria e

a prática e ainda tornando as aulas atraentes com sensível melhoria na questão

teórica.

1ª Etapa

Nº de aulas teóricas: 2

As aulas teóricas serão desenvolvidas em sala de aula com o uso de

recursos audiovisuais, sendo apresentados os conceitos e as características

pertinentes ao minivoleibol na estrutura 2x2.

Nº de aulas prática: 4

Tempo de duração: 50 minutos

Jogos: Pequenos jogos, bola por cima da rede e mini voleibol 2x2;

Tática: cooperação, observação do adversário, antecipação da bola e regras

básicas;

Técnica: Segurar e apanhar: passe de manchete.

Passe de toque: recepção; levantamento, ataque e passe.

Jogar: saque por baixo;

2ª Etapa

Nº de aulas teórica: 2

As aulas teóricas serão desenvolvidas em sala de aula com o uso do projeto

de multimídia, sendo apresentados os conceitos e as características pertinentes ao

minivoleibol na estrutura 3x3.

Nº de aulas prática : 4

Tempo de duração: 50 minutos

Jogos: Pequenos jogos, mini voleibol 3x3;

Tática: Uso da tática dos fundamentos.

Tática básica de equipe.

Regra do Mini voleibol

Técnica: Passe de manchete e recepção do saque: defesas da cortada.

Passe de toque: recepção; levantamento, ataque e passe.

Saque tipo de tênis e cortada.

3ª Etapa

Nº de aulas teórica: 2

As aulas teóricas serão desenvolvidas em sala de aula com o uso do projeto

de multimídia, sendo apresentados os conceitos e as características pertinentes ao

minivoleibol na estrutura 4x4.

Nº de aulas prática: 8

Tempo de duração: 50 minutos

Jogos: Minivoleibol 4x4;

Tática: Tática individual

Formação de equipe de meninos e meninas separadamente.

Abordagem do sistema de ataque e defesa.

Técnica: bloqueio, cortada, colocada difícil e saque colocado.

2 PROCEDIMENTOS E MATERIAL DIDÁTICO

Etapa1 - Introdução do Minivoleibol - Estrutura 2x2

Nesta etapa, inicialmente, serão ministradas duas aulas teóricas, os alunos

serão convidados a se locomover para ao laboratório de informática – Paraná Digital,

para desenvolver as seguintes pesquisas:

Conceito de Minivoleibol – disponível em: minivoleibol e iniciação esportiva.

Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 145 - Junior de 2010.

http://www.efdeportes.com/.

Minivoleibol – disponível em: http://users.urbi.com.br/pimentel/mini.htm

Histórico do minivoleibol – história do minivoleibol I, II. Disponível em:

http://www.procrie.com.br/2010/03/26/historia-do-mini-volei-i-2234

Vídeo – Projeto Minivoleibol youtube. Disponível em

www.youtube.com/watch?v=cGAJo8Qn9EE. Minivoleibol Lapa Roja. Disponível:

www.youtube.com/watch?v=HmDZa86004k

Em seguida serão ministradas4aulas práticas desenvolvidas em dois

momentos, ou seja, o primeiro momento será oportunizados exercícios para

vivencias dos elementos técnicos do voleibol, sendo que em seguida será

oportunizado o jogo propriamente dito por meio da prática do minivoleibol - estrutura

2x2, conforme exemplo abaixo:

Aula 1: Aquisição de Conhecimento para realização do Saque

Aquecimento: polichinelo, alongamentos, movimentação – atividades

direcionadas pelo professor.

Atividade 1

a) Atividade direcionada ao saque: antebraço ligeiramente flexionado,

mão semicerrada, impacto na bola na altura da linha da cintura em pé à frente do

outro. Direcionar posição e movimento.

b) Expor o saque do tipo por baixo: realizar o saque como fundamento de

jogo com direcionamento e distâncias variadas(curto, longo, diagonal e paralela) 10

vezes.

Atividade 2

a) Uma fila com quatro alunos posicionados atrás da linha de fundo (para

sacar) e quatro alunos do outro lado da quadra para pegar a bola e devolver para os

alunos que sacaram.

b) Quatro arcos colocados como alvos na quadra contrária ao aluno que

saca e numerados da seguinte maneira: arco 1 longo na posição 1, arco 2 curto na

posição 1, arco 3 longo na posição 3 e arco 4 curto na posição 3.

Atividade 3: Jogo de minivoleibol (2x2)

Serão montadas várias quadras de minivoleibol, os alunos serão distribuídos

em quartetos e deverão ocupar uma das miniquadras, o professor demarcará dois

setores de onde deve ser realizado o saque, os alunos deverão escolher em qual

setor melhor se enquadra (distância da rede) para realização do saque com êxito.

Posteriormente, o professor poderá solicitar que os alunos alternem os setores de

realização do saque, assim como, promover adequações nas regras que permitam

um bom desenvolvimento do jogo.

Etapa 2 - Introdução do Minivoleibol - Estrutura 3x3

Nesta etapa, inicialmente, serão ministradas duas aulas teóricas serão

desenvolvidas em sala de aula com o uso da TV Multimídia, sendo apresentado a

fundamentação sobre a importância da educação física escolar o que é estrutura

3x3 sem regras e com regras.

Vídeo: minivoleibol - Entrevista com o professor Manoel F. Santos –

disponível: http://www.youtube.com/watch?v=0qOFu7CfP7A

Em seguida serão ministradas 4 aulas práticas desenvolvidas em dois

momentos, ou seja, o primeiro momento será oportunizados exercícios para

vivencias do elementos técnicos do voleibol, sendo que em seguida será

oportunizado o jogo propriamente dito por meio da prática do minivoleibol - estrutura

3x3, conforme exemplo abaixo:

Aula 2: Desenvolvimento do Passe

Aquecimento: polichinelo, alongamentos, movimentação – atividades

direcionadas pelo professor.

Atividade 1

a) O professor posicionado no fundo da quadra, na posição de saque,

coloca um aluno posicionado para o passe na posição 1.

b) Na sequência colocar cinco alunos posicionados em uma fila no fundo

da quadra para entrar na posição 1.

c) Com dois cones posicionados à aproximadamente 2 metros da rede e

a 20 cm das linhas laterais orientar para abrir para atacar.

d) Do outro lado da quadra, um aluno auxiliar na posição 2 (levantamento),

como referência.

e) Os demais alunos devem ser orientados para passar a bola para o

professor e auxiliando no recolhimento das bolas.

Atividade 2: Prática do Passe e Jogo

O exercício inicia com o saque do professor na posição 3, à esquerda do

aluno que desloca lateralmente, realiza o passe de toque e toca no cone ao lado

(esquerdo) da quadra (abrir para atacar). Em seguida retorna para a posição 3 e o

professor realiza um saque na posição 1 à direita do aluno que desloca lateralmente,

realiza mais um passe de toque e toca no cone ao lado(direito) da quadra (abrir para

atacar).

O aluno sai e vai para o final da fila e o professor inicia o exercício para o

próximo aluno que realiza a mesma seqüência.

Atividade 3: Jogo propriamente dito

Na sequência os alunos devem desenvolver o jogo propriamente dito na

prática da atividade 3x3, ou seja, o professor divide a turma em trios, posiciona na

quadra, relata as regras, explicando que o passe é um fundamento técnico

importante para que a equipe possa dar sequência na realização da jogada,

podendo ser toque e levantamento. Assim, os alunos devem colocar em prática a

atividade, valorizando o coletivo.

Etapa 3 - introdução do Minivoleibol - Estrutura 4x4

Nesta etapa, inicialmente, serão ministradas duas aulas teóricas serão

desenvolvidas em sala de aula com o uso da TV Multimídia, sendo apresentado

todos os aspectos da infiltração: definição; posição e desenvolvimento.

Pesquisa sobre a estrutura 4x4, material disponível em:

http://treinamentoemesportes.blogspot.com/2011/06/metodologia-para-iniciacao-de-

voleibol.html.

Em seguida serão ministradas 8 aulas práticas desenvolvidas em dois

momentos, ou seja, o primeiro momento será oportunizados exercícios para

vivencias do elementos técnicos do voleibol, sendo que em seguida será

oportunizado o jogo propriamente dito por meio da prática do minivoleibol - estrutura

4x4, conforme exemplo abaixo:

Aula 3 - Iniciação de Infiltração do Levantador

Aquecimento: atividades de alongamento.

Atividade 1

a) O professor deve ficar no meio de um dos lados da quadra posicionado

para sacar.

b) Os alunos devem estar divididos em dois grupos: grupo 1 ajudando

com bola, grupo 2 fazendo o exercício. Um aluno auxiliar passando bola para o

professor.

c) Orientar para que os alunos realizem o exercício do outro lado da rede;

ficando dispostos cada um em uma posição da quadra (posição 1, 2, 3 e 4) e os

demais do grupo numa fila com bola atrás do aluno da posição 1(saque), fora da

quadra.

Atividade 2: Prática do Exercício

a) O exercício inicia com o aluno da posição 1 sacando e entrando na

quadra na sua posição de jogo;

b) Na seqüência, o professor lança uma bola para os alunos da posição 4

ou da posição 1 passarem de toque ou manchete.

c) Aquele que passar a bola permanece na sua posição, o outro nesse

momento se deslocara para o centro da rede, fazendo assim a infiltração,

levantando a bola para os alunos das posições 2 e 3 atacarem.

d) Em seguida, o professor lança uma segunda bola para o aluno que não

tinha realizado o passe, nesse momento o outro deslocará para o centro da rede

(infiltrando), e levantando para as posições 2 e 3.

e) Executar a mesma sequência com todos os alunos.

f) Depois de realizar o exercício, os alunos rodam normalmente como no

jogo e o aluno da posição 2 pega uma bola e vai para o final da fila, entrando o

próximo aluno na posição do sacador para iniciar o exercício.

g) Se o professor perceber que o aluno que está realizando a infiltração

não consegue fazer o levantamento por algum motivo, poderá adequar a regra,

deixando que o mesmo pegue a bola e logo em seguida realize o toque levando

para as determinadas posições 2 e 3 (ênfase na infiltração).

h) Ao completar o tempo, troca-se o grupo que estava fazendo com o

grupo que estava ajudando com bola. Os alunos que estão ajudando recolhem as

bolas e colocam no carrinho próximo ao professor.

Atividade 3: Jogo

Aplicar o jogo 4x4, o professor deve posicionar os alunos nas devidas

posições, dar as regras e realizar o jogo propriamente dito, mediante uma explicação

dos exercícios realizados anteriormente, ou seja deixa bem claro que o sistema de

infiltração faz parte do jogo e se faz necessário quando se quer acionar os dois

atacantes 2 e 3.

REFERÊNCIAS

FOCK, J. L.; LINS, R. G. Mini vôlei e iniciação esportiva. Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 145 - Junio de 2010. Disponível em: http://www.efdeportes.com/. Acesso em mar./ 2010. GRECO, J. P. Iniciação Revisão da metodologia aplicada ao ensino aprendizagem dos jogos coletivos. In GRECO, P. J. Iniciação Esportiva Universal. Metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. JUNIOR, P. K. de Q.; QUADROS, T. M. B. de. Proposta metodológica para o mini-voleibol: uma estratégia para iniciação esportiva de crianças. Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 110 - Julio de 2007. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd110/proposta-metodologica-para-o-mini-voleibol.htm. Acesso abr./ 2011. PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais. Educação Física. Curitiba: SEED, 2009. VÍDEOS Conceito de Minivoleibol – disponível em: minivoleibol e iniciação esportiva. Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 145 - Junior de 2010. http://www.efdeportes.com/ Acesso abr./2011. . Estrutura 4x4. Disponível em: http://treinamentoemesportes.blogspot.com/2011/06/metodologia-para-iniciacao-de-voleibol.html. Acesso abr./2011. Histórico do minivoleibol – história do minivoleibol I, II. Disponível em: http://www.procrie.com.br/2010/03/26/historia-do-mini-volei-i-2234. Acesso abr./2011. Minivoleibol – disponível em: http://users.urbi.com.br/pimentel/mini.htm. Acesso mai./2011. Minivoleibol Lapa Roja. Disponível: www.youtube.com/watch?v=HmDZa86004k. Acesso em mai./2011. Minivoleibol - Entrevista com o professor Manoel F. Santos – disponível: http://www.youtube.com/watch?v=0qOFu7CfP7A. Acesso jun./2011. Projeto Minivoleibol youtube. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=cGAJo8Qn9EE. Acesso jun./2011.