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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: A QUESTÃO DO PAPEL NA HISTÓRIA AMBIENTAL: apontamentos para uma reflexão
Autor Waldriana Dias Nunes da Silva
Disciplina/Área HISTÓRIA
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Antonio Francisco
Lisboa
Município da escola Sarandi-Pr
Núcleo Regional de Educação Maringá
Professor Orientador Sandra de Cássia A. Pelegrini
Instituição de Ensino Superior UEM – Universidade Estadual de
Maringá
Relação Interdisciplinar Ciências, Geografia e Arte
Resumo O presente material didático-pedagógico se refere a uma proposta de trabalho, dentro da História Ambiental, para ser aplicado com o nono ano do ensino fundamental. O trabalho consistirá em abordar os problemas causados pela produção e consumo desregrado do papel na sociedade contemporânea. Uma vez que, a indústria papeleira é uma das mais poluentes e que mais gasta água em sua produção, e a falta de conscientização leva a dissipação de recursos naturais e enormes prejuízos ambientais e sociais.
Palavras-chave História ambiental; papel; sociedade.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo 9º ano do Ensino Fundamental
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“Todo homem tem o seu círculo de coisas, de árvores, de animais, de idéias e
cabe a ele salvar esse círculo, a ele apenas, e a ninguém mais, se não o salvar,
não poderá salvar-se”.
Nikos Kazantzákis
1. APRESENTAÇÃO:
A produção de papel é uma atividade extremamente impactante ao meio, a
indústria papeleira é a que mais consome água em sua produção e uma das que
mais utiliza energia, além de produtos químicos altamente tóxicos para a
separação e o branqueamento da celulose. A atividade é tão danosa que a
Europa “terceiriza” o setor, e é nos países em desenvolvimento, onde se tem uma
fragilidade maior das leis ambientais, carência de empregos e necessidade de
gerar divisas é que essa indústria floresce. Toda essa situação e o alto consumo
de papel resultam numa das maiores problemáticas do mundo contemporâneo.
Assim, entendemos que se trata de um assunto merecedor de atenção, pesquisa
e ensino, na Educação Básica, na esfera da História e da Educação Ambiental,
como tema transversal, numa abordagem interdisciplinar nos pressupostos dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do MEC. Mauro Guimarães assegura
que mesmo existindo uma proposta consensual acerca da Educação Ambiental
entre os teóricos e que tais proposições sejam parcialmente absorvidas pelas
políticas públicas, ela sofre, dentro do cotidiano escolar, muitas resistências.
Embora seja comum entre os professores e as escolas, a ideia de que deveria ser
criada a disciplina de Educação Ambiental, no currículo escolar, entendemos que
problemas tão fundamentais do mundo contemporâneo, como a origem
impactante e o uso indiscriminado do papel, deveriam ser trabalhados como
temas transversais, na disciplina de História, segundo os pressupostos dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
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2. METODOLOGIA:
É consenso que a história ambiental como campo historiográfico começou
a ser estruturado a partir da década de 1970, sendo que, já em 1972, ao menos
dentro da genealogia que levou à formação de um distinto campo acadêmico, a
expressão História Ambiental já havia sido cunhada, pelo historiador americano
Roderick Nash. E, em 1977, segundo José Augusto Pádua (2010), foi criada a
primeira sociedade científica voltada para esse tipo de investigação, a American
Society for Environmental Histoy, mas que, desde o século XIX e a primeira
metade do século XX já apareciam análises substantivamente histórico-
ambientais. No entanto, é preciso lembrar que diversos autores concordam que a
disciplina de História, além de ter chegado tarde ao debate ambiental, ainda não
produz conhecimento que consiga abarcar os problemas ambientais
contemporâneos e não faz uso da tradição de crítica ambiental que se
desenvolveu nas últimas décadas.
Miguel Mundstock Xavier de Carvalho afirma que:
[...] a história ambiental foi reconhecida pelo historiador norte-americano Donald Woster como uma campo historiográfico que abrange ‘uma variedade de assuntos’, agrupados em três conjuntos básicos de questões: os aspectos orgânicos e inorgânicos do meio ambiente, os diversos modos com que os povos utilizaram os recursos naturais e as percepções, mitos e valores éticos que indivíduos e sociedades estabeleceram com relação à natureza. Cada um desses níveis de pesquisa demandaria formas específicas de análise e de relação com outras disciplinas (2008, p.189).
Segundo José Augusto Pádua, a questão ambiental não se relaciona
exclusivamente ao tema da natureza, posto que ela sempre foi categoria central
do pensamento humano. Para o autor:
[...] na medida em que as sociedades humanas se territorializaram - construindo seus ambientes a partir de interações com espaços concretos de um planeta que possui grande diversidade de formas geológicas e biológicas -, emergiram incontáveis exemplos de práticas
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materiais e percepções culturais referidas ao mundo natural. A produção de um entendimento sobre esse mundo tornou-se um componente básico da própria existência social (2010, p.83).
Todavia, Pádua chama a atenção para o que considera a “modernidade da
questão ambiental”, o que seria a “ideia de que a relação com o ambiente natural
coloca um problema radical e inescapável para a continuidade da vida humana” e
que deve ser entendida em sentido amplo. Ela não estaria relacionada apenas
com as consequências da grande transformação urbano-industrial, dos séculos
XIX e XX, mas, com uma série de processos macro-históricos que seriam
anteriores e com ela se relacionam. É preciso atentar para o fato de que a ideia
de colapso, de destruição do futuro começa a aparecer no contexto de uma
expansão colonial de uma Europa que incorporou e submeteu, aos seus
domínios, vastas regiões do planeta (Pádua, 2010, p.83).
Além da dominação europeia, ao se pensar a questão ambiental sob o
prisma da degradação do meio, é preciso considerar, também, a
institucionalização da ciência como modo de entendimento do mundo. Para
Pádua, “a proposta de comparar regiões, produções naturais, economias e
culturas - de constituir um saber geográfico planetário - é fundamental para
entender a emergência de uma preocupação com os riscos da ação humana”
(2010, p.84).
Clive Ponting assevera que os problemas ambientais enfrentados pelo
mundo, atualmente, são produtos de variadas pressões desenvolvidas ao longo
de grandes períodos de tempo, alguns localizados em áreas específicas e outros
em escala mundial. Segundo o autor, durante esse período, a história política do
mundo produziu um grande número de estados altamente desiguais e com
relações dentro desse sistema que podiam ser caracterizadas tanto pela
competição e conflito como pela cooperação. Toda essa distribuição desigual da
riqueza e poder mundiais, nos últimos quinhentos anos, faz com que seja
extremamente difícil lidar com problemas que atravessam as fronteiras nacionais
e com os que englobam custos financeiros e sociais significativos. Sobre os
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efeitos das várias pressões sofridas pelo mundo, Clive Ponting afirma que elas
têm sido e continuarão a ser vivenciados pelos diferentes países e diferentes
regiões de maneiras radicalmente diferentes, o que reforçará as dificuldades
inerentes da evolução coerente de estratégias compatíveis, tanto nacionais como
internacionais. Ainda sobre as pressões, continua:
A experiência passada sugere que essas pressões continuarão a ser sentidas em quatro áreas principais – tensão crescente sobre os recursos, desenvolvimento e distribuição de alimentos e riquezas desiguais, um peso crescente dos números e a ameaça feita pelo produto da sociedade industrial sob forma de poluição (1995, p.637-638).
As escolhas dos padrões de desenvolvimento pressupõe escolhas, entre
elas a da “modernização conservadora”, talvez, responsável por muitos impasses
ora enfrentados. Do ponto de vista de Mauro Guimarães ela criou formas de
produção caracterizadas pela urbanização e crescente industrialização, pautada
pelo desenvolvimento tecnológico, sistemas de comunicação de massa e
transportes. Segundo o autor:
“Essas mudanças, constituídas nos diferentes espaços, direcionam-se para a formação das sociedades modernas, mercadologizadas, tanto em escala regional, nacional quanto global, impulsionada por um modelo desenvolvimentista, com características inerentes de degradação ambiental, que, ao intervir no espaço, se sobrepõe à capacidade de suporte do meio ambiente. Esse modelo privilegia os interesses privados (econômicos) em detrimento dos bens coletivos (meio ambiente), baseando seu modo de produção em uma visão antropocêntrica de mundo, geradora de impactos predatórios causadores dos graves desequilíbrios socioambientais da atualidade (2004, p.50).
Um dos mais graves causadores de danos ambientais é a fabricação do
papel convencional. Os impactos que sua produção causa são seriíssimos são e
o alto consumo desse material acarreta um outro problema nocivo, que é o
aumento do lixo.
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Segundo a publicação Ecolnews1, para produção de uma tonelada de
papel utilizam-se duas a três toneladas de madeira, além disso, é a atividade que
mais utiliza água e ocupa o quinto lugar em consumo de energia. Os produtos
químicos usados para separar e branquear a celulose também representa um
sério risco para a saúde humana e para o meio ambiente. Mesmo as soluções
que tem sido pensadas, como a utilização de madeira de reflorestamento,
apresentam problemas, uma vez que, esse sistema, feito nos moldes de uma
monocultura em grandes extensões de terras, são grandes causadores de
impactos sociais e ambientais, como a pouca oferta de emprego e a perda da
biodiversidade.
3. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Projeto a ser desenvolvido no Colégio Antonio Francisco Lisboa, Ensino Fundamental, Médio e Profissional, na cidade de Sarandi, com os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, totalizando 32 horas.
O desenvolvimento da produção didático-pedagógica será implantada, na escola, entre o período de fevereiro a junho de 2013.
a. O projeto de intervenção, na escola, iniciará com uma apresentação em powerpoint que demonstrará a problemática do papel na sociedade contemporânea, seguida de uma discussão em sala de aula sobre o assunto. Nessa discussão iremos apontar:
b. Como o consumo desenfreado do papel se constitui num problema ambiental.
b.1. A indústria papeleira e os danos causados ao meio.
b.2. O papel como questão política.
b.3. Ações que podem contribuir para o consumo sustentável do papel.
c. Propor um fórum de discussão sobre a problemática do papel, onde os alunos serão divididos em dois grupos que pesquisarão, na internet, posições antagônicas sobre a questão. Um defenderá a indústria papeleira e outro o posicionamento dos ambientalistas.
d. Elaboração de um “documento” resultante do fórum de debates.
1 - http://www.ecolnews.com.br/quem_somos.htm . Acesso em: 28/05/2012, às 20:05h.
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e. Visitação à Oficina do Programa Pró-resíduos da Universidade Estadual de Maringá que é responsável por todo o gerenciamento de resíduos produzidos pela universidade. A oficina recicla e produz papéis artesanais.
3.1. OBJETIVO GERAL:
Diante do tema proposto, temos como objetivo principal, em sala de aula, a
apresentação do problema acarretado pela utilização indiscriminada do papel, na
sociedade contemporânea.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Serão abordados detalhadamente nos planos de aula.
PROPOSTAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
AULAS: 32 HORAS
A PROBLEMÁTICA DO PAPEL
PLANO DE AULA 1
Conteúdo: História do papel e sua produção no mundo contemporâneo
Número de aulas: 4
Objetivo: Demonstrar aos alunos a história do papel dos primórdios aos dias
atuais
Atividade do professor: Aula expositiva
Atividade do aluno: Breve apreciação do material exposto
Material: Apresentação em power-point, com texto e imagens sobre a história do
papel
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PLANO DE AULA 2
Conteúdo: Problemas acarretados pela produção de papel
Número de aulas: 2
Objetivo: Demonstrar aos alunos que produção do papel causa danos ambientais
e sociais
Atividade do professor: Orientação para a leitura do texto que será debatido em
sala
Atividade do aluno: Leitura do texto
Material: Texto sobre os problemas sociais acarretados pela produção do papel
Ação de protesto terminado: Brasil: Produção de papel destrui a selva e terrenos agrícolas
Deserto das monoculturas de eucalipto O conglomerado multinacional Veracel, propriedade da
empresa sueca-finlandesa Fibria & Stora Enso, entrou em rota de expansão. A potência deve ser
dobrada de 1,2 para 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano. A matéria prima para o papel é
extraída do eucalipto na Bahia. As monoculturas cobrem já quase 120.000 hectares. Se
Veracel realizasse seus planos, as plantações também teriam que aumentar para o tamanho
duplo.
Enquanto as empresas da indústria papeleira obtêm lucros enormes, a população local sofre com
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as conseqüências da produção de celulose. A população receia que através duma nova extensão
das plantações também vá ser espalhada mais veneno. Plantações de forma de monocultura
são muito propensas a doenças e parasitas. Para assegurar a produção, largas quantidades
de pesticidas tóxicas como glifosato e sulfoamidas são utilizadas. Os produtos químicos
ameaçam o ambiente regional e a saúde da população. Outro problema é o imenso consumo
de água nas plantações de eucalipto que tira a água dos pequenos produtores rurais – uma
ameaça direta para a segurança alimentar da população local.
Enquanto as plantações de Veracel se estendem cada vez mais, os membros do grupo indígena
Pataxó e os camponeses residentes reclamam sua terra no tribunal. Eles acusam a companhia de
se ter apropriado da terra ilegalmente e temem que as plantações destruiam sua agricultura.
A organização brasileira Cepedes apoia há muitos anos a população no Sul da Bahia em
organizar a resistência contra a expansão das plantações e fábricas de Veracel.
Por favor, assine a carta de protesto de CEPEDES, dirigida ao governador da Bahia contra a
extensão das plantações de eucalipto.
Começo da ação: 20/09/2011
https://www.salveaselva.org/acoes/765/brasil-producao-de-papel-destrui-a-selva-e-terrenos-agricolas
http://www.cepedes.org.br/quemsomos.php
Acesso em: 30/102012 às 19:13
PLANO DE AULA 3
Conteúdo: Impactos ambientais da produção de papel
Número de aulas: 2
Objetivo: Demonstrar aos alunos que produção do papel causa danos ambientais
e sociais
Atividade do professor: Orientação para a leitura do texto que será debatido em
sala
Atividade do aluno: Leitura do texto
Material: slides sobre a produção do papel e seus impactos ambientais http://www.slideshare.net/Maridezonne/produo-do-papel-e-seus-impactos-ambientais
Acesso em: 30/10/2012 às 20:40
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PLANO DE AULA 4
Conteúdo: O contexto social do maior aterro sanitário da América Latina
Número de aulas: 4
Objetivo: Demonstrar aos alunos possibilidades de transformação de uma
realidade
Atividade do professor: Orientação para a discussão do filme
Atividade do aluno: Responder as questões sobre o filme
Material: Filme “Lixo Extraordinário” SINOPSE DO FILME: “LIXO EXTRAORDINÁRIO” “Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano. http://www.lixoextraordinario.net/filme-sinopse.php
Acesso em: 01/11/2012, às 21:03
ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME
Terminado o filme, organizar a discussão:
1. Dividir a turma em grupos para o debate.
2. Inserir perguntas em envelopes que serão distribuídos aos grupos que
discutirão as questões a serem debatidas.
No site da Fundação para o Desenvolvimento da Educação/Governo do Estado
de São Paulo - Secretaria da Educação:
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/administracao/Anexos/Documentos/3201206011702
08LIXO%20EXTRAORDIN%C3%81RIO.pdf
Acesso em 01/11/2012 às 22:24
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Encontramos um roteiro de atividades muito pertinente aos objetivos traçados em
nosso plano de ação, assim, elencamos as sugestões abaixo:
“Um dos temas centrais do filme discorre acerca da questão do lixo nas sociedades contemporâneas. Afinal, vivemos num momento em que a capacidade de produção e consumo de mercadorias foi elevada a níveis altíssimos. Ademais, a duração das mercadorias diminuiu muito, pois a lógica do capitalismo atual pressupõe uma crescente obsolescência dos produtos, fato que contribui para que o lixo seja um dos grandes problemas da atualidade. Assim, oriente os alunos a identificarem no filme:
• os problemas sociais e ambientais provenientes do descarte de lixo em lo-cais como o aterro sanitário do Jardim Gramacho;
• os problemas enfrentados pelos catadores e a importância desse trabalhador e de sua organização em cooperativas;
• a importância de reduzir, reutilizar e reciclar”
A estas propostas serão somadas outras questões igualmente pertinentes,
tais como:
1) os “modismos” relativos à reutilização de materiais recicláveis;
2) o desenvolvimento de projetos que efetivamente produzam a
consciência da preservação;
3) a inserção da destinação do lixo urbano nos Planos Diretores das
cidades;
4) reflexão sobre a legislação municipal de Sarandi sobre a produção do
lixo, a função dos catadores e das soluções pautadas pelo conceito de
sustentabilidade.
oPLANO DE AULA 5
Conteúdo: Preparação para as oficinas
Número de aulas: 4
Objetivo: Arrecadar material para a confecção de papel
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Atividade do professor: Organizar os grupos e orientar a coleta e armazenagem
do material a ser reciclado
Atividade do aluno: Coletar papéis
PLANO DE AULA 6
Conteúdo: Educação patrimonial
Número de aulas: 4
Objetivo: Instruir os alunos sobre a conduta em visita ao museu “Memorial
Kimura”*, visto que este possui um projeto de confecção de papéis alternativos e
oferecerá as oficinas previstas neste plano de ação.
Atividade do professor: Explanar sobre educação patrimonial, embasada no
artigo da Profª Dra. Sandra de Cássia A. Pelegrini: “Cultura e natureza: os
desafios das práticas preservacionistas na esfera do patrimônio cultural e
ambiental disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882006000100007&script=sci_arttext
Acesso em 01/11/2012 às 00:45
Atividade do aluno: Apreciação
Material: Texto * O Memorial Kimura iniciou, em 2011, um projeto sobre papéis artesanais. Em agosto daquele ano, trouxe o artesão e artista plástico Kamori, que pesquisa papéis feitos a partir de fibras brasileiras como cana-de-açúcar e bananeira. Adaptou para as condições climáticas do Brasil, a feitura do Washi, o famoso papel japonês feito a partir da fibra de Kozo (uma espécie de amoreira), além disso, trabalha com oficinas de reciclagem de papel, em projetos sociais. No Memorial Kimura, Kamori ministrou oficinas e plantou mudas de Kozo. Em maio de 2012, o Memorial Kimura, juntamente com a Oficina Pró-Resíduos da Universidade Estadual de Maringá, realizou a exposição: “NOSSO PAPEL POR UM MUNDO MELHOR”, na 10ª. Semana Nacional de Museus, que ocorreu entre os dias 14 e 20 de maio, cujo tema foi: “Museus em um Mundo em Transformação – novos desafios, novas inspirações. E a partir do segundo semestre de 2012, o Memorial Kimura iniciou pesquisa e produção de Washi, a partir das fibras produzidas em sua propriedade.
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PLANO DE AULA 7
Conteúdo: Aulas teóricas e práticas sobre a produção de papel artesanal
Número de aulas: 8
Objetivo: Possibilitar ao aluno a experienciação sobre a feitura do papel
Atividade do professor: Organizar os grupos e orientar as atividades
Atividade do aluno: Aprender a técnica
PLANO DE AULA 8
Conteúdo: Preparação da exposição que encerrará o projeto
Número de aulas: 4
Objetivo: Apresentar a arte que se constrói na feitura do papel
Atividade do professor: Organizar a exposição
Atividade do aluno: Confeccionar o material para a exposição
ORIENTAÇÕES
A proposta de ação pedagógica será aplicada a um grupo de alunos do 9° ano do
Ensino Fundamental do Colégio Estadual Antonio Francisco Lisboa, do Município
de Sarandi – Paraná.
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO NA ESCOLA MUNICÍPIO: Sarandi
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DISCIPLINA: História PROFESSOR PDE: Waldriana Dias Nunes da Silva TÍTULO DO PROJETO: A Questão do Papel na História Ambiental: apontamentos para uma reflexão TURNO DE REALIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO: Matutino
ESTRATÉGIAS DE AÇÕES
MATERIAL HORAS TURMA
Aula expositiva sobre a história do papel desde os primórdios até os dias atuais.
Apresentação em
power-point
4 9°
Demonstrar aos
alunos que
produção do
papel causa
danos ambientais
e sociais
Texto: “Ação de protesto terminado: Brasil: Produção de papel destrui a selva e terrenos agrícolas” – extraído da internet
2 9°
Explicação sobre
os danos
ambientais e
sociais que a
produção do
papel acarreta
Material extraído
da internet -
slides
2 9°
Utilização de documentário que discute o contexto social do maior aterro sanitário da América Latina
Filme “Lixo Extraordinário
4 9°
Preparação das Coleta de papéis 4 9°
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oficinas para fazer papel reciclado
Aulas teóricas sobre educação patrimonial e instrução sobre o comportamento em visita ao Memorial Kimura, onde acontecerão as oficinas
Texto de apoio da
profª Sandra
Pelegrini
4 9°
Possibilitar aos alunos a experienciação sobre a produção de papel
Aulas teóricas e
práticas sobre a
produção de
papel artesanal
8 9°
Preparação da exposição que encerrará o projeto
Material produzido pelos alunos
4 9°
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
O material proposto será usado para subsidiar as aulas que serão ministradas pelo professor do PDE e servirá de avaliação no atendimento ao propósito pelo plano de desenvolvimento pedagógico (PDP). A mesma ocorrerá de forma diagnóstica e processual, observando se houve a apreensão dos conhecimentos propostos nos objetivos.
Também será realizada através de observação considerando a interação e a participação nas atividades que foram efetivadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, Miguel Mundstock Xavier de. A construção da história ambiental
e as idéias para a preservação da natureza. In: História, práticas culturais e
identidades: abordagens e perspectivas teóricos metodológicas. Org. DUARTE,
Geni Rosa; FROTSCHER, Méri; LAVERDI, Robson. Cascavel: Edunioeste, 2008
(Coleção Tempos Históricos; vol.2), p.189-201.
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GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. Campinas, SP:
Papirus, 2004.
KAZANTZÁKIS, Nikos. Ascese – os salvadores de Deus. São Paulo , SP: Ática,
1997.
PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estud. Av. vol.24 no. 68, São Paulo, 2010.
http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n68/09.pdf
Acesso em 25/05/2012, às 23:00h.
PONTING, Clive. Uma história verde do mundo. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1995.
SITES CONSULTADOS:
http://www.ecolnews.com.br/quem_somos.htm .
Acesso em: 28/05/2012, às 20:05h.
https://www.salveaselva.org/acoes/765/brasil-producao-de-papel-destrui-a-selva-e-terrenos-agricolas
http://www.cepedes.org.br/quemsomos.php
Acesso em: 30/10/2012 às 19:13
http://www.slideshare.net/Maridezonne/produo-do-papel-e-seus-impactos-ambientais
Acesso em: 30/10/2012 às 20:40
http://www.lixoextraordinario.net/filme-sinopse.php
Acesso em: 01/11/2012, às 21:03
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/administracao/Anexos/Documentos/3201206011702
08LIXO%20EXTRAORDIN%C3%81RIO.pdf
Acesso em 01/11/2012 às 22:24
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882006000100007&script=sci_arttext
Acesso em 01/11/2012 às 00:45