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Fichas Técnicas de Fiscalização
FORÇAS DE SEGURANÇA
ALOJAMENTO E
RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
A
RAÇÃO E/OU B
2
3
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
I – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE FISCALIZADORA
Ação realizada por:
PSP GNR
Identificação do agente:
Comando territorial:
Data de Controlo: / / Hora: h m
Nome/Designação Social:
Morada:
Localidade: Freguesia:
Código Postal: Concelho:
Telefone:
Fax:
Mail:
Nº Contribuinte:
Tipo de atividade
Restauração
Bebidas
Alojamento
Observações:
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
III – IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO
Nome:
Categoria Profissional:
Função:
Filiação:
Residência:
Código Postal:
B.I. / Cartão Cidadão nº de S.I.C. de
Data de Nascimento: Naturalidade:
Estado Civil:
Observações:
IV – IRREGULARIDADES DETETADAS
Irregularidades:
Previsão legal:
Sim Não
Contraordenação
Crime
Medidas tomadas TIR?
Observações:
Assinaturas
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
LIVRO DE RECLAMAÇÕES:
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 156/2005 de 15 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 371/2007, de 6 de novembro,
Decreto-Lei n.º 118/2009, de 19 de maio, Decreto-Lei n.º 317/2009, de 30 de outubro e Decreto-Lei n.º 242/2012,
de 7 de novembro - Estabelece a obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações a todos os
fornecedores de bens ou prestadores de serviços que tenham contacto com o público em geral
Portaria n.º 1288/2005, de 15 de dezembro, alterada pela Portaria n.º 70/2008, de 23 de janeiro e Portaria
n.º 896/2008, de 18 de agosto - Aprova o modelo, edição, preço, fornecimento e distribuição do livro de
reclamações a ser disponibilizado pelos fornecedores de bens e prestadores de serviços abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro
Portaria n.º 866/2009, de 13 de agosto - Determina que a Direção-Geral do Consumidor disponibilize em
ambiente eletrónico uma rede telemática de informação comum (RTIC) que assegure às entidades reguladoras
e de controlo de mercado setorialmente competentes uma plataforma para a gestão das reclamações
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Sim Não
O estabelecimento está obrigado a dispor de Livro de Reclamações?
Se “Sim” ele encontra-se fisicamente no estabelecimento?
O modelo de Livro de Reclamações corresponde ao modelo em vigor?
O Livro de Reclamações apresenta originais por enviar para a entidade competente?
O Livro de Reclamações apresenta descontinuidade na sua numeração sequencial ou apresenta
falta de algum triplicado?
Encontra-se afixado, em local bem visível e com caracteres facilmente legíveis pelo utente, um
letreiro com a informação «Este estabelecimento dispõe de Livro de Reclamações?»
O modelo de letreiro corresponde ao modelo em vigor?
Os campos do letreiro encontram-se corretamente preenchidos?
O estabelecimento mantém, por um período mínimo de 3 anos, um arquivo organizado dos
livros de reclamações encerrados?
ESTABELECIMENTO DE ALOJAMENTO OU RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
I) REGIME
O quadro normativo do Livro de Reclamações é composto pelo Decreto-Lei n.º 156/2005 de 15 de setembro,
que estabelece a obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações a todos os fornecedores de bens
ou prestadores de serviços que tenham contacto com o público em geral, e pela Portaria n.º 1288/2005, de 15
de dezembro, que aprova o modelo, edição, preço, fornecimento e distribuição do livro de reclamações a ser
disponibilizado pelos fornecedores de bens e prestadores de serviços abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 156/2005,
de 15 de setembro.
Este regime veio prever a obrigatoriedade de existência e disponibilização do livro de reclamações em todos os
estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços, constantes do anexo a este diploma, onde
constam os Empreendimentos Turísticos e os Estabelecimentos de Restauração e Bebidas.
A referência a «fornecedor de bens ou prestador de serviços» compreende os estabelecimentos constantes do
anexo e que:
a) Se encontrem instalados com caráter fixo ou permanente, e neles seja exercida, exclusiva ou principalmente,
de modo habitual e profissional, a atividade; e
b) Tenham contacto com o público, designadamente através de serviços de atendimento ao público destinado
à oferta de produtos e serviços ou de manutenção das relações de clientela.
O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado a possuir o livro de reclamações no estabelecimento a
que respeita a atividade, devendo facultar imediata e gratuitamente ao utente o livro de reclamações sempre que
por este tal lhe seja solicitado. Não pode, em caso algum, justificar a falta de livro de reclamações no estabelecimento
onde o utente o solicita pelo facto de o mesmo se encontrar disponível noutro estabelecimento ou na sede da
empresa.
O Livro de Reclamações deve ser facultado a qualquer pessoa que o solicite, independentemente desta ter ou não
consumido qualquer produto ou usufruído de qualquer serviço, sob pena do reclamante solicitar a presença da
autoridade policial para que tome nota da ocorrência e, neste caso, a coima prevista não pode ser inferior a metade
do montante máximo da coima prevista para a infração correspondente à não entrega imediata do livro.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
O reclamante deve preencher a folha da reclamação de forma correta e completa, relativamente à sua identificação
e endereço, à identificação e local do estabelecimento (o estabelecimento está obrigado a fornecer os elementos
necessários relativos à sua identificação), e à descrição dos factos que motivaram a reclamação.
Após a formulação da reclamação, deverá destacar o original do livro e enviá-lo à ASAE, no prazo máximo de 10
dias úteis, de preferência em carta registada com aviso de receção, por forma a poder comprovar o seu envio em
caso de necessidade.
Aconselha-se que, aquando do envio do original da reclamação, seja também enviada exposição por parte do
estabelecimento sobre o sucedido, para o que se deverá recorrer a apoio técnico jurídico.
O duplicado da reclamação deverá ser entregue ao utente, que o poderá também enviar à ASAE, se assim o
entender.
O triplicado deverá permanecer sempre no livro, não devendo nunca dele ser retirado.
No estabelecimento, em local bem visível e com caracteres facilmente legíveis pelo utente, deve estar afixado
um letreiro com a seguinte informação: «Este estabelecimento dispõe de livro de reclamações». Este letreiro deve
corresponder ao modelo legalmente aprovado, devendo ainda, no caso dos Empreendimentos Turísticos e dos
estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas, preencherem-se os respetivos campos da seguinte forma:
ASAE – Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica
Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73
1269-274 Lisboa
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
O Livro de Reclamações anterior ao modelo em vigor pode ser utilizado até ao respetivo encerramento.
O encerramento, perda ou extravio do livro de reclamações obriga o fornecedor de bens ou o prestador de
serviços a adquirir um novo livro.
A perda ou extravio do livro de reclamações obriga ainda o fornecedor de bens ou o prestador de serviços a
comunicar imediatamente esse facto à ASAE, devendo, durante o período de tempo em que não disponha do
livro, informar o utente sobre a entidade à qual deve recorrer para apresentar a reclamação.
Para evitar futuros inconvenientes, caso uma determinada reclamação seja anulada ou inutilizada, essa menção
deverá ser expressamente inscrita pelo reclamante, devendo o prestador de serviços remetê-la à ASAE, como se
de uma normal reclamação se tratasse.
A obrigatoriedade do Livro de Reclamações consta ainda do regime jurídico dos Empreendimentos Turísticos
(artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março e artigo 10.º da Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho, para
o Alojamento Local).
Quanto à Restauração e Bebidas, o diploma que estabelece os requisitos específicos destes estabelecimentos
(Portaria n,º 215/2011, de 31 de maio), exige ainda que, junto à entrada do estabelecimento, em local destacado,
seja afixada a indicação sobre a existência de livro de reclamações.
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento do regime do Livro de Reclamações, nos setores da Hotelaria e da Restauração
e Bebidas, compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), sem prejuízo da competência
própria das forças policiais (PSP e GNR).
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
III) COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS
As coimas e sanções pelas contraordenações praticadas no âmbito do regime legal do Livro de Reclamações são
as seguintes:
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
Não possuir o livro
de reclamações nos
estabelecimentos a que
respeita a atividade
Alínea a) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Publicidade da
condenação a expensas
do infrator
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Não facultar imediata e
gratuitamente ao utente
o livro de reclamações
sempre que por este tal
lhe seja solicitado
Alínea b) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Publicidade da
condenação a expensas
do infrator
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Não facultar imediata e
gratuitamente ao utente
o livro de reclamações
sempre que por este tal
lhe seja solicitado, tendo
o utente requerido a
presença de autoridade
policial
Alínea b), n.º 1 e n.º 4,
do artigo 3.º
De € 1 750 a € 3 500
(pessoa singular) e de
€ 15 000 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a), n.º 1 e n.º 3
do artigo 9.º
Não ter afixado no
estabelecimento, em
local bem visível e com
caracteres facilmente
legíveis pelo utente, um
letreiro com a informação:
«Este estabelecimento
dispõe de livro de
reclamações»
Alínea c) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Não enviar o original da
reclamação para a ASAE,
no prazo de 10 dias úteis
n.º 1 do artigo 5.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Não entregar o duplicado
da reclamação ao utente
ou não conservação de tri-
plicado no livro
n.º 4 do artigo 5.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Não adquirir um novo li-
vro após encerramento,
perda ou extravio do livro
de reclamações
n.º 1 do artigo 8.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Não comunicar a perda ou
extravio do livro de recla-
mações
n.º 2 do artigo 8.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Em caso de perda ou ex-
travio do livro de recla-
mações não informar o
utente sobre a entidade
à qual deve recorrer para
apresentar a reclamação
n.º 3 do artigo 8.º
De € 250 a € 3 500 (pessoa
singular) e de € 3 500 a
€ 30 000 (pessoa coletiva)
Alínea a) do n.º 1
do artigo 9.º
Não manter, por um perí-
odo mínimo de três anos,
os livros de reclamações
que tenha encerrado
Alínea d) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 250 a € 2 500 (pes-
soa singular) e de € 500 a
€ 5000 (pessoa coletiva)
Alínea b) do n.º 1
do artigo 9.º
Não fornecer ao utente a
identificação e o local do
estabelecimento, ou não
confirmar que o utente
preencheu esses campos
corretamente na folha da
reclamação
n.º 3 do artigo 4.º
De € 250 a € 2 500 (pes-
soa singular) e de € 500 a
€ 5000 (pessoa coletiva)
Alínea b) do n.º 1
do artigo 9.º
Letreiro sem a identifica-
ção e a morada da ASAEn.º 6 do artigo 5.º
De € 250 a € 2 500 (pes-
soa singular) e de € 500 a
€ 5000 (pessoa coletiva)
Alínea b) do n.º 1
do artigo 9.º
Se a gravidade da infração o justificar, pode ainda haver lugar à aplicação de sanções acessórias:
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
ÁLCOOL:
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 50/2013 de 16 de abril - Estabelece o regime de disponibilização, venda e consumo de
bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao públicoo
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Sim Não
Verifica-se a venda/disponibilização de bebidas alcoólicas a menores de 16 anos?
Verifica-se a venda/disponibilização de bebidas espirituosas ou equiparadas, a menores de 18
anos?
Verifica-se a venda/disponibilização de bebidas alcoólicas a clientes notoriamente
embriagados?
Verifica-se a venda/disponibilização de bebidas alcoólicas a clientes que aparentam possuir
anomalia psíquica?
Encontra-se devidamente afixado o aviso de proibição de venda e consumo de bebidas
alcoólicas e espirituosas ou equiparadas?
A venda/disponibilização é feita para consumo na via pública, em espaço não licenciado do
estabelecimento?
Sim Não
Se “Sim”, a venda/disponibilização é feita em recipiente de material leve e não contundente?
Verifica-se a venda de bebidas alcoólicas através de máquinas automáticas?
Tratando-se de estabelecimento localizado em unidade de saúde, acessível ao público, verifica-
se a venda de bebidas alcoólicas?
Trata-se de sala ou recinto de espetáculo?
Sim Não
VENDA/DISPONIBILIZAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Se “Sim”, a venda é feita em recipiente de material leve e não contundente?
Trata-se de estabelecimento de autosserviço?
Sim Não
Se “Sim”, encontram-se delimitados e assinalados os espaços de bebidas alcoólicas e não
alcoólicas?
Sim Não VENDA/DISPONIBILIZAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
I) REGIME
O regime legal de disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos
ao público, vulgarmente designada como Lei do Álcool, vem previsto no Decreto-Lei nº 50/2013, de 16 de abril.
Este regime vem definir e distinguir os seguintes tipos de bebidas alcoólicas:
* Bebida não espirituosa - Toda a bebida que, por fermentação, destilação ou adição, contenha um título alcoométrico superior a 0,5% vol, mas inferior ao definido
para as bebidas espirituosas.
Quanto à idade mínima legal, estabelece-se que é proibido facultar, independentemente de objetivos comerciais,
vender ou, com objetivos comerciais, colocar à disposição, em locais públicos e em locais abertos ao público:
Bebidas AlcoólicasBebida Espirituosa
ou equiparada
bebidas espirituosas ou equiparadas e bebidas não
espirituosas *
de 15% vol.
Bebidas Espirituosas ou
equiparadas18 anos de idade
Todas as bebidas alcoólicas,
espirituosas e não espirituosas
16 anos de idade
aparente possuir anomalia psíquica
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
Estas pessoas não podem consumir bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público.
Pode ser exigida apresentação de um documento de identificação que permita a comprovação da idade, devendo
este pedido ser feito sempre que existam dúvidas relativamente à mesma.
Quanto aos locais, é proibida a disponibilização, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas:
localizados nos estabelecimentos de saúde;
abrangendo os edifícios integrados destinados a atividades complementares ao abastecimento de
combustível, nomeadamente lojas de conveniência, não incluindo os estabelecimentos de restauração ou
de bebidas.
É ainda proibida a disponibilização, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas, em qualquer estabelecimento,
entre as 0 e as 8 horas, com exceção:
i) Dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, entendendo-se por «estabelecimento de restauração
ou de bebidas», aquele que se destina a prestar, mediante remuneração, serviços de alimentação, bebidas
e ou cafetaria, no próprio estabelecimento ou fora dele;
ii) Dos estabelecimentos situados em portos e aeroportos em local de acessibilidade reservada a passageiros;
iii) Dos estabelecimentos de diversão noturna e análogos.
O estabelecimento onde se vende bebidas
alcoólicas deve afixar, de forma visível, um
aviso impresso e com a mensagem escrita em
caracteres facilmente legíveis e sobre fundo
contrastante, informando sobre as proibições
de venda.
www.ahresp.com
1. É proibido facultar, independentemente de objetivos comerciais, vender ou, com objetivos comerciais, colocar à disposição, em locais públicos e em locais abertos ao público:
a) Bebidas espirituosas, ou equiparadas, a quem não tenha completado 18 anos de idade.b) Todas as Bebidas alcoólicas, espirituosas e não espirituosas, a quem não tenha completado
16 anos de idade, ou a quem se apresente notoriamente embriagado ou aparente possuir anomalia psíquica.
2. É ainda proibida a disponibilização, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas:a) Nas cantinas, bares e outros estabelecimentos de restauração ou de bebidas, acessíveis ao
público, localizados nos estabelecimentos de saúde;b) Em máquinas automáticas;c) Em postos de abastecimento de combustível localizados nas autoestradas ou fora das
localidades;d) Em qualquer estabelecimento, entre as 0 e as 8 horas, com exceção:i) Dos estabelecimentos comerciais de restauração ou de bebidas;ii) Dos estabelecimentos situados em portos e aeroportos em local de acessibilidade reservada a
passageiros;iii) Dos estabelecimentos de diversão noturna e análogos.
Proibida a Venda e Consumo de Bebidas Alcoólicas
(Dec
reto
-Lei
n.º
50/
2013
, de
16 d
e ab
ril)
Nota: Este impresso é de uso exclusivo dos associados da AHRESP. É proibida a sua reprodução.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
Quanto aos materiais, prevê-se que, facultar, vender ou, com objetivos comerciais, colocar à disposição bebidas
alcoólicas em sala ou recinto de espetáculo, independentemente da sua natureza permanente ou temporária,
acidental ou improvisada, nomeadamente em arraiais populares, concertos musicais ou festas académicas, é
obrigatoriamente realizado em recipiente de material leve e não contundente.
Esta obrigação, no entanto, não se aplica aos recintos fixos de espetáculos de natureza artística onde
simultaneamente se desenvolvam atividades de restauração ou de bebidas, designadamente casas de fado, cafés-
teatro e salas de espetáculos de casinos, nem aos recintos de espetáculos em que se realizem feiras, quando exista
uma área reservada exclusivamente à prestação de serviços de restauração e bebidas, ou em mostras e ações de
degustação realizadas em áreas delimitadas para o efeito.
Sempre que as bebidas alcoólicas se destinem a ser consumidas fora do espaço licenciado do estabelecimento, ou
seja na via pública, deve também ser utilizado material leve e não contundente.
Nota: Esta obrigatoriedade não se aplica a esplanadas e outros espaços licenciados dos estabelecimentos..
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento deste regime é da competência da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
(ASAE), da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana, sem prejuízo das competências de
fiscalização atribuídas a outras entidades.
Estas entidades podem, e no decurso da fiscalização, determinar o encerramento imediato e provisório do
estabelecimento, por um período não superior a 12 horas, quando e enquanto tal se revele indispensável para:
a) A recolha de elementos de prova;
b) A apreensão dos objetos utilizados na prática da infração; e ou
c) Para a identificação dos agentes da infração e dos consumidores.
A determinação do encerramento provisório do estabelecimento pode também ocorrer, por um período não
superior a 12 horas, se, perante a deteção de uma infração em flagrante delito, ocorrer perigo sério de continuação
da atividade ilícita.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
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VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
III) COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS
As coimas previstas para o incumprimento a este regime são as seguintes:
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
Facultar, vender ou, colo-
car à disposição, bebidas
espirituosas, ou equipa-
radas, a quem não tenha
completado 18 anos de
idade
Alínea a) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
Facultar, vender ou, colo-
car à disposição, bebidas
alcoólicas, espirituosas e
não espirituosas, a quem
não tenha completado 16
anos de idade
Alínea b) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
Facultar, vender ou, colo-
car à disposição, bebidas
alcoólicas, espirituosas e
não espirituosas, a quem
se apresente notoriamen-
te embriagado ou apa-
rente possuir anomalia
psíquica
Alínea c) do n.º 1
do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
Disponibilização, venda e
o consumo de bebidas al-
coólicas em cantinas, bares
ou outros estabelecimen-
tos de restauração ou de
bebidas, acessíveis ao pú-
blico, localizados nos esta-
belecimentos de saúde
Alínea a) do n.º 4
do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
Disponibilização, venda
ou consumo de bebidas
alcoólicas através de má-
quinas automáticas
Alínea b) do n.º 4
do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Responsabilidade solidá-
ria proprietário do equipa-
mento/titular do espaço
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
Facultar, vender ou, com
objetivos comerciais, co-
locar à disposição bebi-
das alcoólicas em sala ou
recinto de espetáculo, em
recipiente de material que
não seja leve e não con-
tundente
n.º 7 do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
Não utilização de material
leve e não contundente
para consumo de bebidas
fora do espaço licenciado
do estabelecimento
n.º 9 do artigo 3.º
De € 500 a € 3 740
(pessoa singular)
e de € 2 500 a € 30 000
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 1
do artigo 8.º
Não afixação, ou afixação
irregular, do aviso quanto
à proibição de venda de
bebidas alcoólicas
n.º 1 do artigo 4.º
De € 500 a € 1 500
(pessoa singular)
e de € 1 500 a € 5 500
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 2
do artigo 8.º
Não delimitação e iden-
tificação dos espaços de
exposição de bebidas al-
coólicas e de bebidas não
alcoólicas nos estabeleci-
mentos de autosserviço
n.º 2 do artigo 4.º
De € 500 a € 1 500
(pessoa singular)
e de € 1 500 a € 5 500
(pessoa coletiva)
Alínea a) e b) do n.º 2 do
artigo 8.º
Em função da gravidade e da reiteração das infrações podem ainda ser aplicadas, simultaneamente com a coima,
as seguintes sanções acessórias:
a) Perda do produto da venda através da qual foi praticada a infração;
b) Interdição, até um período de dois anos, do exercício de atividade diretamente relacionada com a infração
praticada.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TABACO
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Lei n.º 37/2007 de 14 de agosto - Aprova as normas para a proteção dos cidadãos da exposição involuntária
ao fumo do tabaco e medidas de redução da procura relacionadas com a dependência e a cessação do seu
consumo.
21
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
É permitido fumar no estabelecimento?
Se “Sim”, a área onde se permite fumar dispõe de dispositivo de ventilação, ou outro dispositivo
autónomo e dispositivo de ventilação direta para o exterior através de sistema de extração de ar?
O dístico encontra-se afixado, de acordo com as disposições legais e visível a partir do exterior
do estabelecimento?
As áreas onde se permite fumar estão devidamente identificadas?
Verifica-se a existência de utentes a fumar fora das áreas permitidas?
O estabelecimento procede à venda de tabaco?
Se “Sim”, encontra-se devidamente afixado o dístico relativo à proibição de venda a menores?
O estabelecimento procede à venda de tabaco através de máquina automática?
Se “Sim”, a máquina dispõe de dispositivo eletrónico / sistema bloqueador e encontra-se
devidamente localizada?
O estabelecimento faz publicidade e/ou promoção ao tabaco?
A venda de tabaco é feita de acordo com as normas legais?
Sim Não ESTABELECIMENTO COM ÁREA DESTINADA AO PÚBLICO < 100 M
2
22
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
É permitido fumar no estabelecimento?
Se “Sim”, a área onde se permite fumar está:
a) Separada fisicamente das restantes instalações
b) Sem separação física das restantes instalações
Se “a)”, o estabelecimento dispõe de dispositivo de ventilação direta para o exterior através de
sistema de extração de ar?
Se “b)”, o estabelecimento dispõe de dispositivo de ventilação ou outro dispositivo autónomo
e dispositivo de ventilação direta para o exterior através de sistema de extração de ar?
As áreas onde se permite fumar excedem 40% (se espaço fisicamente separado), ou 30% (sem
espaço fisicamente separado) do total do espaço destinado ao público?
O dístico encontra-se afixado, de acordo com as disposições legais e visível a partir do exterior
do estabelecimento?
As áreas onde se permite fumar estão devidamente identificadas?
Verifica-se a existência de utentes a fumar fora das áreas permitidas?
O estabelecimento procede à venda de tabaco?
Se “Sim”, encontra-se devidamente afixado o dístico relativo à proibição de venda a menores?
O estabelecimento procede à venda de tabaco através de máquina automática?
Se “Sim”, a máquina dispõe de dispositivo eletrónico / sistema bloqueador e encontra-se
devidamente localizada?
O estabelecimento faz publicidade e/ou promoção ao tabaco?
A venda de tabaco é feita de acordo com as normas legais?
Sim Não ESTABELECIMENTO COM ÁREA DESTINADA AO PÚBLICO ≥ 100 M
2
23
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
É permitido fumar no estabelecimento?
Se “Sim”, as áreas onde se permite fumar excedem 40% do total do espaço destinado ao
público?
As áreas onde se permite fumar estão:
a) Separadas fisicamente das restantes instalações
b) Sem separação física das restantes instalações
Se “a)”, o estabelecimento dispõe de dispositivo de ventilação direta para o exterior através de
sistema de extração de ar?
Se “b)”, o estabelecimento dispõe de dispositivo de ventilação ou outro dispositivo autónomo
e dispositivo de ventilação direta para o exterior através de sistema de extração de ar?
O dístico encontra-se afixado, de acordo com as disposições legais e visível a partir do exterior
do estabelecimento?
As áreas onde se permite fumar estão devidamente identificadas?
Verifica-se a existência de utentes a fumar fora das áreas permitidas?
O estabelecimento procede à venda de tabaco?
Se “Sim”, encontra-se devidamente afixado o dístico relativo à proibição de venda a menores?
O estabelecimento procede à venda de tabaco através de máquina automática?
Se “Sim”, a máquina dispõe de dispositivo eletrónico / sistema bloqueador e encontra-se
devidamente localizada?
O estabelecimento faz publicidade e/ou promoção ao tabaco?
A venda de tabaco é feita de acordo com as normas legais?
Sim Não EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TABACO
I) REGIME
A Lei n.º 37/2007, de 14 de agosto, (“Lei do Tabaco”), prevê a proibição genérica de fumar nos estabelecimentos
de restauração ou de bebidas e nos estabelecimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos onde sejam
prestados serviços de alojamento.
Permite-se que se possa fumar nestes estabelecimentos desde que se cumpram os seguintes requisitos:
Restauração ou Bebidas:
inferior a 100 m2 – pode o proprietário optar por permitir,
ou não, que se fume no estabelecimento;
igual ou superior a 100 m2 – apenas se permite fumar
em locais destinados a esse fim, até um máximo de 30%, ou até 40% se for um espaço fisicamente separado.
O trabalhador não poderá permanecer nestes locais por período superior a 30% do seu tempo diário de
trabalho.
Alojamento:
até um máximo de 40% do total respetivo, ocupando áreas contíguas ou a totalidade de um ou mais andares. Os
trabalhadores que exerçam funções em locais para fumadores, não podem permanecer nesses locais por período
superior a 30% do seu tempo diário de trabalho.
Qualquer destes estabelecimentos que optem por permitir o fumo, terão de cumprir com os seguintes requisitos:
i. As áreas onde se permita fumar estejam devidamente sinalizadas, com afixação de dísticos em locais visíveis;
ii. As áreas onde se permita fumar sejam separadas fisicamente das restantes instalações ou disponham de
dispositivo de ventilação, ou qualquer outro, desde que autónomo, que evite que o fumo se espalhe às
áreas contíguas;
iii. Seja garantida a ventilação direta para o exterior através de sistema de extração de ar que proteja dos
efeitos do fumo os trabalhadores e os clientes não fumadores.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TABACO
A interdição ou o condicionamento de fumar no interior dos estabelecimentos deve ser assinalado mediante
afixação de dístico com fundo vermelho (de acordo com modelo legalmente aprovado):
As áreas onde seja permitido fumar são identificadas mediante afixação de dísticos com fundo azul (de acordo com
modelo legalmente aprovado):
Existe ainda um modelo de dístico que, apesar de não estar consagrado legalmente, obteve a aprovação e validação
da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), destinado a estabelecimentos onde é proibido fumar,
mas que possuem zona onde se permite fumar:
NÃO FUMADORESNO SMOKERSNON FUMEURSLei n.º 37/2007 de 14 de Agosto. Coima máxima aplicável - 750€
FUMADORESSMOKERSFUMEURSLei n.º 37/2007 de 14 de Agosto.
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26
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TABACO
Estes dísticos devem ser afixados de forma a serem visíveis a partir do exterior dos estabelecimentos.
Sempre que num estabelecimento o cliente fume em local onde tal não seja permitido, deverá o responsável
adverti-lo para que se abstenha de fumar e, caso a ordem não seja acatada, chamar as autoridades para que lavrem
o respetivo auto de notícia.
É sempre permitido fumar nas áreas ao ar livre dos estabelecimentos.
A venda de tabaco é proibida a menores de 18 anos, devendo ser aposto um aviso, nos próprios locais de venda,
podendo a pessoa que proceda à venda de tabaco solicitar ao comprador que seja apresentado documento
identificativo comprovativo da idade.
A venda de tabaco através de máquinas automáticas só é permitida se estas dispuserem de um dispositivo
eletrónico ou outro sistema bloqueador que impeça o acesso a menores de 18 anos, estejam localizadas no interior
do estabelecimento e sejam visualizadas pelo responsável do estabelecimento, não podendo ser colocadas nas
respetivas zonas de acesso, escadas ou zonas similares.
São proibidas todas as formas de publicidade e promoção ao tabaco e aos produtos do tabaco, incluindo a
publicidade oculta, dissimulada e subliminar, exceto informação comercial, circunscrita às indicações de preço,
marca e origem e exibida exclusivamente no interior do estabelecimento, desde que esta não seja visível no
exterior do estabelecimento, designadamente nas respetivas montras.
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento do regime da Lei do Tabaco compete à Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica (ASAE), sem prejuízo da competência própria das autoridades no que diz respeito à ordem para os
clientes se absterem de fumar. Em matéria de publicidade a fiscalização compete à Direção-Geral do Consumidor.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TABACO
III) COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS
As coimas previstas para as infrações a este regime são as seguintes:
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
TABACO
Fumar em locais proibidos
ou fora das áreas
permitidas (aplicável ao
fumador)
Alíneas a) a ab) do n.º 1 e
n.º 2 do artigo 4.º e n.º 1 a
9 do artigo 5.º
De € 50 a € 750Alínea a) do n.º 1
do artigo 25.º
Não determinar aos fuma-
dores que se abstenham
de fumar (em locais proi-
bidos ou fora das áreas
permitidas) e, caso estes
não cumpram, chamar as
autoridades administrati-
vas ou policiais
n.º 2 do artigo 7.º De € 50 a € 1 000 Alínea b) do n.º 1 d
o artigo 25.º
Utentes a fumar em locais
proibidos ou fora das áre-
as permitidas
Artigo 5.º De € 2 500 a € 10 000 Alínea c) do n.º 1
do artigo 25.º
Permissão de fumar sem
os requisitos legalmente
exigidos
Alínea a), b) e c) do n.º 5 e
n.º 6 do artigo 5.ºDe € 2 500 a € 10 000
Alínea c) do n.º 1
do artigo 25.º
Não respeitar condições
legais para que se possa
permitir fumar
n.º 7 e 8 do artigo 5.º De € 2 500 a € 10 000Alínea c) do n.º 1
do artigo 25.º
Falta de afixação de sinali-
zação quanto a interdição,
condicionamento ou per-
missão de fumar
n.º 1 e 2 do artigo 6.º De € 2 500 a € 10 000Alínea c) do n.º 1
do artigo 25.º
Afixação de dísticos sem
os requisitos legaisn.º 3, 4 e 5 do artigo 6.º De € 2 500 a € 10 000
Alínea c) do n.º 1
do artigo 25.º
Venda através de máquina
automática, sem os requi-
sitos legais ou localizada
irregularmente
Ponto i) e ii) da alínea b)
do n.º 1 do artigo 15.º
De € 2 000 a € 3 750
(pessoa singular) e de
€ 30 000 a € 250 000
(pessoa coletiva)
Alínea e) do n.º 1 do
artigo 25.º
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TABACO
Venda de tabaco a
menores com idade
inferior a 18 anos
Alínea c) do n.º 1 do
artigo 15.º
De € 2 000 a € 3 750
(pessoa singular) e de
€ 30 000 a € 250 000
(pessoa coletiva)
Alínea e) do n.º 1 do
artigo 25.º
Falta de afixação, nos locais
de venda de tabaco, de
dístico relativo à proibição
de venda a menores com
idade inferior a 18 anos
n.º 2 do artigo 15.º
De € 2 000 a € 3 750
(pessoa singular) e de
€ 30 000 a € 250 000
(pessoa coletiva)
Alínea e) do n.º 1 do
artigo 25.º
Publicidade e promoção
ao tabacon.º 1 do artigo 16.º
De € 2 000 a € 3 750
(pessoa singular) e de
€ 30 000 a € 250 000
(pessoa coletiva)
Alínea e) do n.º 1 do
artigo 25.º
Publicidade ao tabaco
em máquinas de venda
automática
n.º 2 do artigo 16.º
De € 2 000 a € 3 750
(pessoa singular) e de
€ 30 000 a € 250 000
(pessoa coletiva)
Alínea e) do n.º 1 do
artigo 25.º
Se a culpa do infrator e a gravidade da infração o justificar, pode ainda haver lugar à aplicação de sanções acessórias:
29
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de março - Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos
Acordo Passmúsica relativo à remuneração equitativa e outras matérias relacionadas com o licenciamento de
utilizações de fonogramas e videos musicais nos setores da Hotelaria, Restauração e Turismo (8 de outubro de
2008)
30
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
O estabelecimento dispõe de algum dispositivo, ou leva a cabo alguma utilização suscetível
de gerar o licenciamento e a cobrança de direitos de autor ou direitos conexos?
Se “Sim”, o estabelecimento dispõe do licenciamento devido?
É possível identificar a obra que estava a ser utilizada?
O estabelecimento procede apenas a “mera receção”?
A utilização configura crime de usurpação ou contrafação?
Sim Não DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS
31
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS
I) REGIME
Os direitos de autor e os direitos conexos aos direitos de autor fazem parte dos direitos intelectuais, e encontram
consagração legal no “Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos” (CDADC), instituído pelo Decreto-Lei n.º
63/85, de 14 de março.
Este diploma vem proteger as criações intelectuais do domínio artístico, por qualquer modo exteriorizadas, tendo,
o autor, o direito exclusivo de dispor da sua obra e de fruí-la e utilizá-la, ou autorizar a sua fruição ou utilização
por terceiro. Também as prestações dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores de fonogramas e de
videogramas e dos organismos de radiodifusão são protegidas a título de direitos conexos ao direito de autor.
As entidades gestoras de direitos coletivos
Os poderes relativos à gestão do direito de autor podem ser exercidos pelo seu titular ou por intermédio de
representante deste devidamente habilitado, nomeadamente através das entidades gestoras de direitos coletivos,
que agem em nome dos seus representados - titulares dos direitos de autor e direitos conexos. A título de exemplo:
SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, para os autores e AUDIOGEST (que emite a licença “Passmúsica”, para os
produtores musicais).
A utilização ilícita pode configurar o crime de usurpação (quem, sem autorização do autor ou do artista, do produtor
de fonograma e videograma ou do organismo de radiodifusão, utilizar uma obra ou prestação), ou contrafação
(quem utilizar, como sendo criação ou prestação sua, obra, prestação de artista, fonograma, videograma ou
emissão de radiodifusão que seja mera reprodução total ou parcial de obra ou prestação alheia, divulgada ou não
divulgada, ou por tal modo semelhante que não tenha individualidade própria).
A mera receção de emissões de radiodifusão nos estabelecimentos de Alojamento ou de Restauração e Bebidas não
depende de autorização, pelo que a exibição pública nestes locais não está sujeita a licenciamento/autorização por
parte das entidades gestoras de direitos coletivos. Como tal, a “mera receção” não configura crime de usurpação.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS
O artigo 149.º, n.º 2, do CDADC, não prevê a mera receção, que é livre, mas sim a transmissão, a atividade da receção-
transmissão que pressupõe uma certa estrutura técnica organizativa que vai para além dos meros recetores de
rádio ou de televisão.
Este entendimento é válido para emissões televisivas (com ou sem operador), e radiofónicas (com ou sem operador).
Fora das utilizações excluídas, haverá lugar a licenciamento e pagamento, de acordo com as utilizações realizadas
e as tabelas de cada entidade gestora de direitos coletivos.
Acordo com a Passmúsica (Audiogest e GDA)
Foi celebrado, em 2008, “Acordo Relativo à Remuneração Equitativa e Outras Matérias Relacionadas com o
Licenciamento de Utilizações de Fonogramas e Vídeos Musicais Nos Setores da Hotelaria, Restauração e Turismo”,
em que se prevê que são dispensadas de Autorização e de Licenciamento e, logo, de pagamento de Remuneração
Equitativa, as seguintes utilizações, que não serão objeto de cobrança pelas Entidades de Gestão Coletiva de
Direitos Conexos, durante a vigência do presente Acordo:
a) A música (Fonogramas) que eventualmente possa ser utilizada em Estabelecimentos de Restauração ou
Bebidas, quando tal música seja proveniente de uma emissão de rádio, por via hertziana e, cumulativamente,
quando o meio para tal utilizado seja um recetor de rádio cujo som seja difundido pelo(s) altifalante(s)
de origem, sem recurso a altifalantes externos, colunas ou sistemas de sonorização ou amplificação
suplementares, para a disseminação do som no Estabelecimento de Restauração ou Bebidas;
b) A música (Fonogramas) e/ou os Vídeos Musicais, proveniente de uma emissão de televisão, por via hertziana,
cabo ou satélite, em Estabelecimentos de Restauração ou Bebidas, desde que não sejam utilizados canais
especializados ou dedicados a música, com caráter essencial e, cumulativamente, quando o meio para
tal utilizado seja um aparelho de televisão cujo som seja difundido pelo(s) altifalante(s) de origem, sem
recurso a altifalantes externos, colunas ou sistemas de sonorização ou amplificação suplementares, para
a disseminação do som no Estabelecimento de Restauração ou Bebidas hipótese em que será aplicado o
tarifário relativo a Vídeos Musicais;
c) A música (Fonogramas) e/ou os Vídeos Musicais, proveniente de uma emissão de rádio que possa ser captada,
no mesmo local, por via hertziana ou de uma emissão de televisão (canais de som e imagem), captada por
via hertziana, cabo ou satélite, que seja disponibilizada em unidades de alojamento de Empreendimentos
Turísticos, desde que tal disponibilização não importe qualquer ato de colocação à disposição do público
de Fonogramas ou Videogramas, nem importe qualquer pagamento adicional pelo cliente (hóspede) do
Empreendimento Turístico e desde que não se tratem de emissões dedicadas ao fornecimento de música
ou vídeos musicais, a Empreendimentos Turísticos ou estabelecimentos comerciais em geral.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS
II) FISCALIZAÇÃO
A proteção do direito de autor e dos direitos conexos cabe à Inspeção-Geral das Atividades Culturais, sem prejuízo
das competências genéricas da GNR e PSP.
III) PENAS
O crime de usurpação é punido com pena de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias, de acordo com a
gravidade da infração, agravadas uma e outra para o dobro em caso de reincidência, se o facto constitutivo da
infração não tipificar crime punível com pena mais grave. A negligência é punível com multa de 50 a 150 dias. Em
caso de reincidência não há suspensão da pena (Artigo 195.º e 197.º CDADC).
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
JOGOS DE FORTUNA E AZAR E MODALIDADES AFINS
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º422/89, de 2 de dezembro, retificado pela declaração de retificação de 30 de dezembro de
1989 – Lei do Jogo
35
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Exploração de jogos de
fortuna ou azar fora dos
locais legalmente autori-
zados
Encarregado da direcção
do jogo, mesmo que não
a exerça habitualmente,
bem como os administra-
dores, diretores, gerentes,
empregados e agentes da
entidade exploradora
Identificação:
Permanência de pessoas >
18 anos
Identificação de menores:
Prática Ilícita de Jogo Identificação:
Presença em local de Jogo
ilícito
Identificação:
Sim Não JOGOS DE FORTUNA E AZAR
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
JOGOS DE FORTUNA E AZAR – Contraordenação
Máquinas de modalidades afins
Autorização da Secretária-Geral do
MAI
Identificação do Explorador
Identificação Proprietário Máquina
Bens apreendidos
Quantias monetárias apreendidas
Observações:
Sim Não JOGOS DE FORTUNA E AZAR
Assinaturas
37
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
JOGOS DE FORTUNA OU AZAR E MODALIDADES AFINS
I) REGIME
O regime jurídico da exploração de jogos de fortuna ou azar e modalidades afins encontra-se previsto no Decreto-
Lei n.º 422/89, de 2 de dezembro.
Os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujo resultado é contingente por assentar exclusiva ou fundamentalmente
na sorte, sendo a sua exploração e prática permitidas exclusivamente nos casinos existentes em zonas de jogo
permanente ou temporário criadas por decreto-lei.
Nestes incluem-se os seguintes jogos:
bancado, roleta francesa e roleta americana com um zero;
próprios dos jogos de fortuna ou azar ou apresentem como resultado pontuações dependentes exclusiva
ou fundamentalmente da sorte.
São modalidades afins dos jogos de fortuna ou azar:
jogador, ou somente na sorte, e que atribuem como prémios coisas com valor económico;
A exploração de modalidades afins do jogo de fortuna ou azar e outras formas de jogo fica dependente de
autorização da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, que fixará, em cada caso, as condições
que tiver por convenientes e determinará o respetivo regime de fiscalização. No entanto, encontra-se vedada a
exploração de qualquer modalidade afim do jogo de fortuna ou azar e outras formas de jogo por entidades com
fins lucrativos, salvo os concursos de conhecimentos, passatempos ou outros, organizados por jornais, revistas,
emissoras de rádio ou de televisão, e os concursos publicitários de promoção de bens ou serviços.
De igual forma, não é permitida a exploração de quaisquer máquinas cujos resultados dependam exclusiva ou
fundamentalmente da perícia ou sorte do jogador e que atribuam prémios em dinheiro, fichas ou coisas com valor
económico, mesmo que diminuto.
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento destas normas decorre da competência genérica das autoridades policiais.
38
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
JOGOS DE FORTUNA OU AZAR E MODALIDADES AFINS
III) PENA, COIMAS E SANÇÕES APLICÁVEIS
Crime Moldura Penal
Exploração de jogos de fortuna ou azar fora dos locais legalmente autorizados
(artigo 3º)
Pena de prisão até 2 anos e mul-
ta até 200 dias (artigo 108º/n.º1)
Quando no local forem encontradas pessoas menores de 18 anos (artigo 109º)A pena da alínea anterior agra-
vada a um terço (artigo 109º)
Quem for encontrado a praticar jogo de fortuna ou azar fora dos locais
legalmente autorizados (artigo 110º)
Pena de prisão até 6 meses e
multa até 50 dias (artigo 110º)
Quem for encontrado em local de jogo ilícito (artigo 111º)Pena da alínea anterior reduzida
a metade (artigo 111º)
Responsáveis do crime de exploração jogo de fortuna ou azar:
Quem for encarregado da direção do jogo, mesmo que não a exerça habitualmente, bem como os administradores,
diretores, gerentes, empregados e agentes da entidade exploradora (artigo 108.n.º2)
Sanções acessórias:
Contraordenação Coima
Exploração de modalidades afins do jogo de fortuna ou azar sorte, bem como
de conhecimentos e passatempos, sem autorização da Secretária-Geral da
Administração Interna (artigos 160º a 162º)
De €249,40 a €2.493,99 quando
praticada por pessoa singular
(artigo 163º/n.º1)
De €2493,99 a €24.939,89, quan-
do praticada por pessoa coletiva
(artigo 163º /n.º 2)
Sanções acessórias:
(artigo 163º/n.º3 conjugado com o artigo 21º do RGCO)
ou realizado operações relativas a modalidades afins ou outras formas de jogo (artigo 163º/n.º4)
A negligência não é punível, nos termos do artigo 8º do RGCO.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
MÁQUINAS DE DIVERSÃO
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro – Regula o regime jurídico do licenciamento e fiscalização
pelas câmaras municipais de atividades diversas anteriormente cometidas aos governos civis - Capítulo VI -
Regime de exercício da atividade de exploração de máquinas de diversão
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Máquinas de Diversão
Identificação das máquinas
Cópia da decisão de classificação do tema de jogo
Registo da Máquina na Câmara Municipal e comprovativo de pagamento do registo
Estabelecimento situa-se a menos de 300 metros de estabelecimentos pré-existentes de
educação pré -escolar ou de ensino básico ou secundário, públicos ou privados
A prática de jogos por menores de 16 anos, (salvo mais de 12 anos quando acompanhados por
quem exerce o poder paternal)
Elementos de Afixação Obrigatória Número de registo
Nome do proprietário
Idade exigida para a sua utilização
Nome do fabricante
Tema de jogo
Tipo de máquina
Número de fábrica
Medidas adoptadas:
Sim Não MÁQUINAS DE DIVERSÃO
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
MÁQUINAS DE DIVERSÃO
Assinaturas
Observações:
42
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
MÁQUINAS DE DIVERSÃO
I) REGIME
O regime jurídico das Máquinas de Diversão encontra-se previsto no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro,
alterado e republicado pelo decreto-Lei n.º 204/2012, de 29 de agosto.
Consideram-se máquinas de diversão:
a) Aquelas que, não pagando prémios em dinheiro, fichas ou coisas com valor económico, desenvolvem jogos
cujos resultados dependem exclusiva ou fundamentalmente da perícia do utilizador, sendo permitido que
ao utilizador seja concedido o prolongamento da utilização gratuita da máquina face à pontuação obtida;
b) Aquelas que, tendo as características definidas na alínea anterior, permitem apreensão de objetos cujo
valor económico não exceda três vezes a importância despendida pelo utilizador.
Se a máquina não pagar diretamente prémios em fichas ou moedas, mas desenvolva temas próprios de jogos de
fortuna ou azar ou os resultados dependam exclusiva ou fundamentalmente da sorte, devem ser enquadradas no
regime jurídico dos jogos de fortuna ou azar, previstos no Decreto-Lei n.º 422/89, de 2 de dezembro.
As máquinas de diversão deverão ser previamente registadas pelo seu proprietário junto do presidente da câmara
territorialmente competente em razão do local onde se presume que seja colocada em exploração.
O registo é titulado pelo comprovativo eletrónico de entrega no balcão único eletrónico dos serviços e pelo
comprovativo do pagamento das quantias eventualmente devidas, devendo ambos os documentos acompanhar a
respetiva máquina. Sempre que forem efetuadas alterações à propriedade da máquina estas deverão ser registadas
por via de averbamento, devendo o comprovativo da comunicação acompanhar a respetiva máquina.
Apenas podem ser exploradas máquinas de diversão com temas de jogo classificados. A cópia da decisão de
classificação do respetivo tema de jogo deve acompanhar a máquina.
Caso o proprietário da máquina de diversão pretenda substituir o tema de jogo por outo previamente classificado,
deve comunicar tal facto ao presidente da câmara, devendo a cópia do documento que classifica o novo tema de
jogo acompanhar a máquina de diversão.
43
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
MÁQUINAS DE DIVERSÃO
As máquinas só podem ser exploradas em estabelecimento que não se situe a menos de 300 metros de
estabelecimentos pré-existentes de educação pré-escolar ou de ensino básico ou secundário, públicos ou
privados, sendo interdita a prática de jogos a menores de 16 anos, salvo quando, tendo mais de 12 anos, sejam
acompanhados por quem exerce o poder paternal.
É obrigatória a afixação, na própria máquina, em lugar bem visível, de inscrição ou dístico contendo os seguintes
elementos:
São responsáveis pela contraordenação:
a) O proprietário da máquina, no casos de exploração sem registo ou quando em desconformidade com os
elementos constantes do título de registo por falta de averbamento de novo proprietário (artigo 26.º/n.
º1/a));
b) O proprietário ou explorador do estabelecimento nas demais situações (artigo 26.º/n.º1/b));
c) Quando se mostre impossível a identificação do proprietário de máquinas em exploração, considera-se
responsável pelas contraordenações o proprietário ou explorador do estabelecimento onde as mesmas se
encontrem (artigo 26.º/n.º2).
II) FISCALIZAÇÃO
Sem prejuízo da competência genérica das autoridades policiais, a fiscalização do regime de exploração de
máquinas de diversão compete às câmaras municipais.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
MÁQUINAS DE DIVERSÃO
III) COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS
INFRAÇÕES
(Contraordenações)COIMAS
Exploração de máquinas sem registo;
(artigo 20º);De €1500 a €2500 por cada máquina
(artigo 48º/n.1/a));
Falsificação do título de registo; De €1500 a €2500,
(artigo 48º/nº1/b));
Exploração de máquinas sem que sejam acompanhadas dos seguintes
documentos:
serviços (artigo 20º/n.º4);
(artigo 20º/n.º 5);
do respetivo tema de jogo (artigo 22º/n.º4);
pelo Serviço de Inspeção de Jogos (artigo 22º/n.º 6);
De €120 a €200 por cada máquina
(artigo 48/n.º 1/c));
Desconformidade com os elementos constantes do título de registo por
falta de averbamento de novo proprietário (artigo 20º/n.º5);De €120 a €500 por cada máquina
(artigo 48º/n.º1/d))
Exploração de máquinas sem que o respetivo tema ou circuito de jogo
tenha sido classificado pela Inspeção-Geral de Jogos (artigo 22º/n.º2);De €500 a €750 por cada máquina
(artigo 48º/n.1/e);
Utilização de máquinas de diversão por pessoa com idade inferior a 16
anos (artigo 25º/n.º1);De €500 a €2500
(artigo 48/n.º1/j));
Falta de afixação, afixação indevida, ou omissão de qualquer um dos
elementos obrigatórios do dístico previsto no n.º 2 do artigo 25º;De €270 a €1100 por cada máquina
A negligência e a tentativa são puníveis (artigo 48º/n.º2)
45
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
RUÍDO
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 18/2007, de 16 de
março – Regulamento Geral do Ruído
Lei n.º 50/2006, de 29 de agosto, republicada pelo artigo 3.º da Lei n.º 89/2009, de 31 de agosto, retificada
pela Declaração de Retificação n.º 70/2009, de 1 de outubro - Lei Quadro das Contraordenações Ambientais
46
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Reclamante identificado
Identificação do Reclamante
Atividade ruidosa permanente
Atividade ruidosa temporária
Licença Especial de Ruído
N.º da Licença:
Período abrangido:
Suspensão por ordem das autoridades policiais
Observações:
Medidas tomadas
Sim Não RUÍDO
Assinaturas
47
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
RUÍDO
I) REGIME
O regulamento geral do ruído estabelece o regime de prevenção e controlo da poluição sonora, aplicando-se às
atividades ruidosas permanentes e temporárias e a outras fontes de ruído suscetíveis de causar incomodidade,
incluindo a laboração dos estabelecimentos comerciais.
Por atividade ruidosa permanente entende-se a atividade desenvolvida com caráter permanente, ainda que
sazonal, que produza ruído nocivo ou incomodativo para quem habite ou permaneça em locais onde se fazem
sentir os efeitos dessa fonte de ruído, designadamente a laboração de estabelecimentos comerciais.
Por atividade ruidosa temporária entende-se a atividade que, não constituindo um ato isolado, tenha caráter não
permanente e que produza um ruído nocivo ou incomodativo para quem habite ou permaneça em locais onde se
fazem sentir os efeitos dessa fonte de ruído, caso dos espetáculos, festas ou outros divertimentos.
É proibido o exercício de atividades ruidosas temporárias na proximidade de edifícios de habitação, aos sábados,
domingos e feriados e nos dias úteis entre as 20h e as 8h; junto a escolas, durante o respetivo horário de
funcionamento e junto a hospitais ou estabelecimentos similares, salvo se autorizado através de Licença Especial
de Ruído, emitida pelo município, a qual fixará as condições de exercício da atividade.
A realização de atividades ruidosas temporárias em violação do disposto no Regulamento Geral de Ruído pode ser
suspensa por ordem das autoridades policiais, oficiosamente ou a pedido do interessado.
Caso se revele imprescindível para evitar a produção de danos graves para a saúde e para o bem-estar das
populações, podem ainda ser adotadas medidas que incluem o encerramento preventivo do estabelecimento ou
a apreensão de equipamento por determinado período de tempo.
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento no disposto no Regulamento Geral de Ruído, especificamente no que concerne às
atividades ruidosas temporárias é da competência das autoridades policiais e polícia municipal.
48
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
RUÍDO
III) COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
ATIVIDADES RUIDOSAS TEMPORÁRIAS
Exercício de atividades ruidosas
temporárias em violação das
condições da Licença especial
de ruído
n.º1 do artigo15.º
conjugado com a alínea
b) do n.º1 do artigo 28.º
do R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
Exercício de atividades ruidosas
temporárias sem licença espe-
cial de ruído:
a) Proximidade de edifícios
de habitação aos:
Sábados;
Domingos;
Feriados;
Dias úteis entre as 20 e as
8h
b) Junto das escolas:
Durante o horário de fun-
cionamento
c) Hospitais ou similares:
Sempre
n.º 1 do artigo 15.º
conjugado com a alínea
a); b); ou c) do artigo
14.º e com a alínea a) do
n.º1 do artigo 28.º do
R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
Realização obras de
recuperação, remodelação
ou conservação no interior
de edifícios destinados a
habitação, comércio ou
serviços que produzam ruído
no período noturno entre
20h00 e as 08h00 e aos sábados,
domingos e feriados
Exceção: Trabalhos urgentes
para evitar ou minorar perigos
ou danos relativos a pessoas e
bens (artigo 17.º)
n.º 1 do artigo 16.º
conjugado com a alínea
d) do n.º1 do artigo 28.º
do R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
49
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
RUÍDO
Não afixação em local acessí-
vel pelo responsável das obras,
duração prevista das obras e,
quando possível, os horários de
maior intensidade de ruído
n.º 2 do artigo 16.º
conjugado com a alínea
e) do n.º1 do artigo 28.º
do R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
Não cumprimento da ordem de
suspensão emitidas pelas Au-
toridades policiais quando se
verifique violação do disposto
para o exercício de atividades
ruidosas temporárias e obras
no interior de edifícios
Artigo 18.º conjugado
com a alínea f ) do n.º1
do artigo 28.º do R.G.
Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
RUÍDO DE VIZINHANÇA
Não acatamento da ordem para
cessar o ruído produzido no
período das 23h00 as 07h00
n.º 1 do artigo 24.º
conjugado com a alínea
h) do n.º1 do artigo 28.º
do R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
Não acatamento da notificação
para fazer cessar o ruído no
período das 07h00 às 23h00
(prazo fixado pela Autoridade
Policial)
n.º 2 do artigo 24.º
conjugado com a alínea
i) do n.º1 do artigo 28.º
do R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
Utilizações, em veículos, de
alarmes contra intrusão que
não possuam mecanismos
de controlo de modo a que a
duração do alarme não exceda
20 minutos
n.º 1 do artigo 23.º
conjugado com a alínea
g) do n.º1 do artigo 28.º
do R.G. Ruído
Contraordenação
ambiental LEVE
n.º 2 do artigo 22.º da
Lei 50/2006, de 29 de
Agosto
50
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
VIDEOVIGILÂNCIA
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Lei n.º 67/98, de 26 de outubro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 22/98, de 13 de Novembro – Lei
de Proteção de Dados Pessoais
Nota: Em estabelecimentos de restauração e bebidas com espaço destinado a dança utilizar Ficha Técnica de
Fiscalização de Segurança Privada, específica para estes loca
51
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Videovigilância
Organização dos Serviços Por terceiros Próprio
Identificação:
Notificação à CNPD
Identificação do sistema CCTV
Caracterização do Sistema de CCTV Número de câmaras:
Localização:Gravação
som/
imagens
Área
reservada
Área de
Acesso
Público
Obrigações Legais Dever de informação
Conservação das imagens
Destruição das imagens
Irregularidades Detetadas:
Irregularidades:
Previsão legal:
Sim Não VIDEOVIGILÂNCIA
52
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Assinaturas
Contraordenação
Crime
Medidas adotadas:
Observações:
Sim Não VIDEOVIGILÂNCIA
53
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
I) REGIME
A instalação de um sistema de CCTV em estabelecimentos deve obedecer aos requisitos previstos na Lei de
Proteção de Dados Pessoais, a qual visa salvaguardar a reserva da vida privada, os direitos, liberdades e garantias
individuais.
Nestes termos, a instalação de um sistema de CCTV deve ser precedida de notificação à Comissão Nacional de
Proteção de Dados, devendo o responsável pelo tratamento, ou seja, a pessoa singular ou coletiva que determine a
finalidade e os meios de tratamento dos dados pessoais, adotar as medidas técnicas e organizativas para proteção
dos dados pessoais contra a destruição acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não
autorizado.
II) FISCALIZAÇÃO
Qualquer pessoa pode, nos termos da Lei 67/98, de 26 de outubro, recorrer a meios administrativos ou jurisdicionais
para garantir o cumprimento das disposições legais em matéria de proteção de dados pessoais.
III) COIMAS E SANÇÕES
Os principais crimes e contra-ordenações previstos na lei de protecção de dados pessoais são:
Irregularidade Previsão legal Contraordenação Coimas Medidas Adotadas
Falta de
notificação à CNPD
Art.º 27.°, n.º 1) da
Lei n.º 67/98
Art.º 37.º, n.º 1, al. a),
do mesmo diploma
(singular)
Art.º 37.º, n.º 1, al. b),
do mesmo diploma
(coletiva)
€ 249,40 a
€ 2 493,99
(Singular)
€ 1 496,39 a
€ 14 963,94
(Coletiva)
Cessar de imediato
a gravação
de imagens e
apreensão das
mesmas. Ver
Sanções Acessórias
Art.º 49.º, do mesmo
diploma
Dever de
informação
Art. 10° da Lei n.º
67/98
Art.º 38.º, n.º 1, al. b),
do mesmo diploma
€ 498,80 a
€ 4 987,98
Conservação de
imagens
Art.º 5.º n.º 1 al. e)
da Lei n.º 67/98
Art.º 38.º, n.º 1, al. b),
do mesmo diploma
€ 498,80 a
€ 4 987,98
Destruição das
imagens
Art.º 43.º n.º 1 al. e)
da Lei n.º 67/98CRIME
Prisão até um ano
ou multa até
120 dias
Atenção: Tem
de agir de forma
intencional. A
negligência não é
punida
VIDEOVIGILÂNCIA
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 396/82, de 21 de setembro, retificado pela Declaração de 18 de novembro de 1982 (DR n.º
267) - Estabelece normas quanto à definição legal sobre classificação de espetáculos.
55
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Realização de espetáculo ou divertimento público sem a respetiva classificação
Exibição em locais públicos por sistemas de vídeo, sem estarem classificados pela comissão de
classificação de espetáculos
Falta da afixação da classificação do espetáculo, junto às bilheteiras e portas de entrada (ou
não estando bem visível)
Cartaz, prospetos e quaisquer outros meios de publicidade diferentes do programa a visar, ou
sem as classificações e demais especificações que tenham sido atribuídas
Início do espetáculo ou divertimento público em hora diferente da indicada
Exibição de filmes e filmes-anúncios em mau estado de conservação
Responsáveis pela organização do espetáculo ou divertimento que permitam ou facilitem o
acesso de menores de três anos
Responsáveis pela organização do espetáculo ou divertimento que permitam ou facilitem o
acesso de menores quando se suscitem dúvidas quanto à sua idade, quando não apresentem
documento comprovativo da idade invocada, ou quando não acompanhados pelos pais ou
outro educadores, devidamente identificados
Responsáveis pela organização do espetáculo ou divertimento que permitam ou facilitem o
acesso de menores com idades inferiores à respetiva classificação
Sim Não CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
56
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
I) REGIME
Os espetáculos ou divertimentos públicos são classificados nos seguintes escalões etários:
i. Para maiores de 4 anos
ii. Para maiores de 6 anos
iii. Para maiores de 12 anos
iv. Para maiores de 16 anos
v. Para maiores de 18 anos
Os menores de 4 anos não podem assistir a quaisquer espetáculos ou divertimentos públicos caracterizados pela
legislação em vigor.
Sempre que se suscitem dúvidas sobre a idade de menores, avaliada pelos critérios comuns de aparência, deverão
as empresas ou entidades promotoras dos espetáculos ou divertimentos públicos, as autoridades policiais e
administrativas e os agentes encarregados da fiscalização, negar a entrada desses menores, desde que não seja
apresentado elemento comprovativo da idade invocada ou os menores não sejam acompanhados pelos pais ou
outros educadores, devidamente identificados, que por eles se responsabilizem.
Salvo parecer em contrário da Comissão de Classificação de Espetáculos, serão:
i. Para maiores de 3 anos, os espetáculos desportivos e de circo, os concertos musicais e similares e os
espetáculos de ópera e bailado;
ii. Para maiores de 6 anos, os espetáculos tauromáquicos;
iii. Para maiores de 12 anos, a frequência de lugares públicos destinados a bailes populares;
iv. Para maiores de 16 anos, a frequência de discotecas e similares;
v. Para maiores de 18 anos, a frequência de clubes noturnos e similares.
Os espetáculos referidos em i e ii, poderão ser classificados em diferente escalão etário pela Comissão de
Classificação de Espetáculos quando, por sua iniciativa ou após requerimento fundamentado do promotor do
espetáculo a solicitar novo visionamento, se conclua que as características do espetáculo o aconselham (n.º 2
artigo 4.º do Decreto-Lei 396/82).
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento no disposto no Regime de classificação de espetáculos é da competência da
Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC) e das autoridades policiais.
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
III) COIMAS
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
Realização de espetáculo
ou divertimento público
sem a respetiva classifica-
ção
N.º 2 Artigo 1.º do
Decreto-Lei 396/82 € 249,40 a € 498,80
Artigo 23.º do
Decreto-Lei 396/82
Exibição em locais
públicos por sistemas
de vídeo, sem estarem
classificados pela
comissão de classificação
de espetáculos
Artigo 17.º do
Decreto-Lei 396/82€ 24,94 a € 124,70
Artigo 28.º do
Decreto-Lei 396/82
Falta da afixação da clas-
sificação do espetáculo,
junto às bilheteiras e por-
tas de entrada ( ou não es-
tando bem visível)
Artigo 19.º do
Decreto-Lei 396/82
€ 124,70
Artigo 26.º do
Decreto-Lei 396/82
Cartaz, prospetos e quais-
quer outros meios de pu-
blicidade diferentes do
programa a visar, ou sem
as classificações e demais
especificações que te-
nham sido atribuídas
Artigo 20.º do
Decreto-Lei 396/82
Inicio do espetáculo ou
divertimento público em
hora diferente da indicada
Artigo 21.º do
Decreto-Lei 396/82
€ 24,94 a € 124,70
Artigo 28.º do
Decreto-Lei 396/82
Exibição de filmes e fil-
mes-anúncios em mau es-
tado de conservação
Artigo 24.º do
Decreto-Lei 396/82
Artigo 24.º do
Decreto-Lei 396/82
Responsáveis pela
organização do espetáculo
ou divertimento que
permitam ou facilitem o
acesso de menores de três
anos.
Alínea a) do Artigo 3.º
conjugado com o Artigo
27.º ambos do
Decreto-Lei 396/82
€ 49,98 a € 124,70
(por cada menor)
Artigo 27.º do
Decreto-Lei 396/82
58
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
CLASSIFICAÇÃO DE ESPETÁCULOS
Responsáveis pela orga-
nização do espetáculo ou
divertimento que permi-
tam ou facilitem o acesso
de menores quando se
suscitem dúvidas quanto
à sua idade, quando não
apresentem documento
comprovativo da idade
invocada, ou, quando não
acompanhados pelos pais
ou outro educadores, de-
vidamente identificados
Alínea b) do Artigo 3.º
conjugado com o Artigo
27.º ambos do
Decreto-Lei 396/82
€ 49,98 a € 124,70
(por cada menor)
Artigo 27.º do
Decreto-Lei 396/82
Responsáveis pela orga-
nização do espetáculo ou
divertimento que permi-
tam ou facilitem o acesso
de menores com idades
inferiores à respetiva clas-
sificação
Artigo 4.º conjugado
com o Artigo 27.º ambos
do Decreto-Lei 396/82
59
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio - Regime dos horários de funcionamento dos estabelecimentos
comerciais
Regulamentos Municipais
60
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Afixação do mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior
Mera comunicação prévia do horário de funcionamento, bem como das suas alterações (se
disponível o “Balcão do Empreendedor”)
Funcionamento de estabelecimento fora do horário estabelecido
Estabelecimentos de venda ao público e prestação de serviços em funcionamento fora do
horário legal/regulamentar
legal/regulamentar
Lojas de Conveniência em funcionamento fora do horário legal/regulamentar
Clubes, casas de fado, cabarés, boîtes, dancings em funcionamento fora do horário legal/
regulamentar
Sim Não HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
61
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
I) REGIME
Por regra, e conforme o disposto no Artigo n.º 1 do Decreto-Lei n.º 48/96 de 15 de maio:
I. Os estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços, incluindo os localizados em centros
comerciais, podem estar abertos entre as 6 e as 24 horas de todos os dias da semana;
poderão estar abertos até às
2 horas de todos os dias da semana;
III. As lojas de conveniência poderão estar abertas até às 2 horas de todos os dias da semana;
IV. Os clubes, cabarets, boîtes, dancings, casas de fado e estabelecimentos análogos, poderão estar abertos
até às 4 horas de todos os dias da semana.
Relativamente a estes estabelecimentos, não se aplicam aos situados em estações e terminais rodoviários,
ferroviários, aéreos ou marítimos, bem como em postos abastecedores de combustível de funcionamento
permanente.
O funcionamento fora do horário estabelecido constitui contraordenação, porém não se deve considerar
funcionamento para além do horário estipulado, as seguintes situações:
aguardando ser servidos (não podendo fazer novo pedido quando para além do horário de funcionamento);
Por força do artigo n.º 49.º do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, os empreendimentos turísticos podem
estabelecer livremente os seus períodos de funcionamento.
Não obstante estas regras, deverão ser observados os respetivos Regulamentos Municipais em vigor em cada
Autarquia.
As câmaras municipais, ouvidos os sindicatos, as associações patronais, as associações de consumidores e a junta
de freguesia onde o estabelecimento se situe, podem:
i. Restringir os limites fixados, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em casos
devidamente justificados e que se prendam com razões de segurança ou de proteção da qualidade de vida dos
cidadãos;
ii. Alargar os limites fixados, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em localidades
em que os interesses de certas atividades profissionais, nomeadamente ligadas ao turismo, o justifiquem;
62
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
A Portaria n.º 153/96 de 15 de maio, que restringia o funcionamento das grandes superfícies comerciais contínuas,
aos domingos e feriados dos meses compreendidos entre janeiro e outubro, ao horário das 08 horas às 13 horas,
encontra-se revogada.
O documento que fixa o horário de funcionamento de um estabelecimento é o mapa de horário funcionamento,
que deve ser afixado em lugar bem visível do exterior.
Por força da alteração operada pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, o titular da exploração do estabelecimento,
ou quem o represente, deve proceder à mera comunicação prévia, no ‘Balcão do empreendedor’, do horário de
funcionamento, bem como das suas alterações, desde que esta funcionalidade esteja operacional.
O horário de funcionamento de cada estabelecimento, as suas alterações e o mapa referido no número anterior
não estão sujeitos a licenciamento, a autorização, a autenticação, a validação, a certificação, a atos emitidos na
sequência de comunicações prévias com prazo, a registo ou a qualquer outro ato permissivo.
Entende-se por loja de conveniência o estabelecimento de venda ao público que reúna, conjuntamente, os
seguintes requisitos:
i. Possua uma área útil igual ou inferior a 250 m2;
ii. Tenha um horário de funcionamento de pelo menos dezoito horas por dia;
iii. Distribua a sua oferta de forma equilibrada, entre produtos de alimentação e utilidades domésticas, livros,
jornais, revistas, discos, vídeos, brinquedos; presentes e artigos vários (Portaria n.º 154/96 de 15 de maio).
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento no disposto no Regime dos Horários de funcionamento dos estabelecimentos é
da competência das Camara Municipais, da Autoridade para a Condições de Trabalho (ACT) e das autoridades
policiais. Os Autos de Notícia por contraordenação devem ser remetidos para a Câmara Municipal competente.
63
ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
III) COIMAS E SANÇÕES
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
Não afixação do mapa de
horário de funcionamento em
local bem visível do exterior
N.º 2 do Artigo 4.º-A do
Decreto-Lei n.º 48/96
Coima € 150 a € 450
(Pessoa Singular)
€ 450 a € 1 500
(Pessoa Coletiva)
Alínea a) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96
Falta de mera comunicação
prévia do horário de
funcionamento, bem como das
suas alterações
N.º 1 do Artigo 4.º-A do
Decreto-Lei n.º 48/96
Alínea a) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96
Funcionamento de
estabelecimento fora do
horário estabelecido
Alínea b) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96
Alínea b) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96
Estabelecimentos de venda ao
público e prestação de serviços
abertos fora do horário legal/
regulamentar
N.º 1 do Artigo 1.º do
Decreto-Lei n.º 48/96
Alínea b) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96
casa de chá ou restaurante
aberto fora do horário legal/
regulamentar
N.º 2 do Artigo 1.º do
Decreto-Lei n.º 48/96
Coima € 150 a € 450
(Pessoa Singular)
€ 450 a € 1 500
(Pessoa Coletiva)
Alínea b) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96Lojas de Conveniência
abertas fora do horário legal/
regulamentar
N.º 3 do Artigo 1.º do
Decreto-Lei n.º 48/96
Clubes, casas de fado, cabarés,
boites, dancings aberto fora do
horário legal/regulamentar
N.º 4 do Artigo 1.º do
Decreto-Lei 48/96
Alínea b) do n.º 2 do
Artigo 5.º do Decreto-
Lei n.º 48/96
São excetuados dos limites fixados nos n.os 1 e 2 do Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 48/2011, os estabelecimentos
situados em estações e terminais rodoviários, ferroviários, aéreos ou marítimos, bem como nos postos de
combustível de funcionamento permanente (n.º 5 do Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 48/96).
Em caso de reincidência e quando a culpa do agente e a gravidade da infração o justifique, para além das coimas
previstas, pode ser aplicada a sanção acessória de encerramento do estabelecimento durante um período não
inferior a três meses e não superior a dois anos, sendo da competência do Presidente da Câmara Municipal da área
(n.º 4 do Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 48/96).
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
TRÁFICO E CONSUMO DE ESTUPEFACIENTES EM LUGARES PÚBLICOS OU DE REUNIÃO
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Droga:
Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 20/93, de 20 de fevereiro
– Legislação de combate à droga
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
Proprietário, gerente, diretor ou, por qualquer título, explorar hotel, restaurante, café, taberna,
clube, casa ou recinto de reunião, de espetáculo ou de diversão, consentir que esse lugar seja
utilizado para o tráfico ou uso ilícito de plantas, substâncias ou preparações incluídas nas tabelas
I a IV, após duas apreensões realizadas por autoridade judiciária ou por órgão de polícia criminal,
devidamente notificadas e não mediando entre elas período superior a um ano, ainda que sem
identificação dos detentores
Após a notificação, não adoção das medidas adequadas para evitar que os lugares neles
mencionados sejam utilizados para o tráfico ou o uso ilícito de plantas, substâncias ou preparações
incluídas nas tabelas I a IV
Sim Não DROGA
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
DROGA
I) REGIME
O Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, estabelece o regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de
estupefacientes e substâncias psicotrópicas, importando, neste caso, as situações de tráfico e consumo que se
realizem no interior de estabelecimentos de restauração e bebidas.
Assim, este regime, imprime aos responsáveis destes estabelecimentos, um especial dever de cuidado e vigilância
sobre eventuais comportamentos ilícitos relacionados com o tráfico e o consumo de estupefacientes no interior
daqueles estabelecimentos.
No âmbito daquele regime, importa para considerar as seguintes tabelas, onde se agrupam os diversos tipos de
produtos:
1) Tabela I:
I. OPIÁCEOS NATURAIS E SINTÉTICOS
II. COCA E SEUS DERIVADOS
III. CANNABIS E SEUS DERIVADOS
2) Tabela II:
I. ALUCINOGÉNEOS
II. ANFETAMINAS
III. DEPRESSORES SINTÉTICOS DE AÇÃO RÁPIDA
3) TABELA III – Inclui preparações que contenham substâncias opiáceos naturais e sintéticos
4) TABELA IV – Engloba depressores sintéticos de ação lenta
II) FISCALIZAÇÃO
A fiscalização desta matéria cabe às forças policiais (PSP e GNR).
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ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO E/OU BEBIDAS
FORÇAS DE SEGURANÇA
Fichas Técnicas de Fiscalização
DROGA
II) PENAS
Situação /
Descrição
Legislação
InfringidaSanção
Legislação
Punitiva
Quem, sendo proprietário, ge-
rente, diretor ou, por qualquer
título, explorar hotel, restauran-
te, café, taberna, clube, casa ou
recinto de reunião, de espetá-
culo ou de diversão, consentir
que esse lugar seja utilizado
para o tráfico ou uso ilícito de
plantas, substâncias ou prepa-
rações incluídas nas tabelas I a
IV, após duas apreensões reali-
zadas por autoridade judiciária
ou por órgão de polícia crimi-
nal, devidamente notificadas e
não mediando entre elas perí-
odo superior a um ano, ainda
que sem identificação dos de-
tentores
n.º 1 do Art. 30.º do
Decreto-Lei 15/93 Prisão de 1 a 8 anos
n.º 1 do Art. 30.º do
Decreto-Lei 15/93
Após a notificação, não ado-
ção das medidas adequadas
para evitar que os lugares neles
mencionados sejam utilizados
para o tráfico ou o uso ilícito de
plantas, substâncias ou prepa-
rações incluídas nas tabelas I a
IV
n.º 3 do Art. 30.º do
Decreto-Lei 15/93Prisão até 5 anos
n.º 3 do Art. 30.º do
Decreto-Lei 15/93
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