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FIDALGO 236

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obra lp 9ºano fidalgo

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Page 1: FIDALGO 236

PT9 © Porto Editora

Guia do Professor

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EDUCAÇÃO LITERÁRIA / LEITURA

1.1. A. “Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz:” (1.ª didascália); B. “A estoutra barca me vou.” (v. 66); C. “Venha essa prancha!” (v. 120).

2.1. No final da cena anterior (p. 228), o Diabo referira-se ao Fidalgo fingindo--se surpreendido por tê-lo diante de si (vv. 23-24) e, nesta cena, ao ser confun-dido com uma dama pelo nobre, replica cortesmente e de forma aparentemente servil “Senhor, a vosso serviço” (v. 30).

3.1. b.

3.2. a.

3.3. b.

4. a. Alega que a sua importância social devia ser suficiente para ser salvo.; b. De -nuncia a vaidade e a presunção do Fi -dalgo (incompatível com a barca, estreita/pequena de mais para o acolher) e a sua tirania e desprezo pelos pobres e humil-des.

5.1. Os símbolos são a cadeira e o “rabo”. Tanto um como outro simbolizam a sua classe social – a fidalguia – e o apego que o Fidalgo demonstra relativa-mente a esses sinais de ostentação e poder.

5.2. Os símbolos do Fidalgo e o espaço das barcas são alegóricos porque repre-sentam ideias abstratas: a barca do Anjo, caracterizada como pequena/estreita (po -dendo ser conotada com a humildade e a justiça), representa o caminho para o Paraíso (é, pois, a via das virtudes, que conduz à salvação); a barca do Diabo, caracterizada como grande/larga (poden- do ser associada ao luxo, à grandeza e à vaidade), representa o caminho para o Inferno (sendo, assim, a via dos pecados/vícios que conduzem à perdição). Os sím-bolos cénicos do Fidalgo denunciam os seus pecados/vícios, representando ale-goricamente o poder, a vaidade e o luxo da nobreza.