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ADM2834 - METODOLOGIA EM FINANCAS II
Financiamento de Expansão e Estrutura Ótima de Capital: Uma abordagem com a Teoria de Opções Reais
ADM2834
• 1 - Introdução
• Uma parcela significativa dos investimentos corporativos são
expansões de operações existentes, portanto, o
financiamento de expansão é importante em termos de sua
magnitude e frequência, e deve ter um impacto significativo
nas decisões de investimento e valores corporativos.
• Além disso, a decisão de estrutura de capital afeta, e por sua
vez é afetada pela decisão de investimento e de
financiamento para a oportunidade de crescimento.
ADM2834
• As decisões de investimento são comumente modeladas
como opções reais
• usar esta modelagem p/estudar a decisão de expansão.
• Pacote de financiamento adequado para a expansão:
• i) política de first-best : maximização do valor total da
empresa;
• Sempre implica em diminuição da dívida
• o nível ótimo de alavancagem contábil é uma função
crescente de oportunidades de crescimento
• o nível ótimo de alavancagem de mercado é uma função
decrescente de oportunidades de crescimento
ADM2834
• ii) Política Second-best: maximização do valor patrimonial;
• Geralmente implica um aumento da dívida
• medidas de alavancagem são funções decrescentes de
oportunidades de crescimento, de acordo com a evidência
empírica.
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• Objetivos Principais• Este projeto tem dois objetivos principais: • (i) Identificar o pacote de financiamento adequado para um
projeto de expansão potencial, e;• (ii) Examinar como a decisão de expansão é afetada e afeta a
estrutura de capital de uma empresa (pré-expansão e pós-expansão).
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• Examinar o impacto de conflitos stockholder-bondholder sobre a
decisão de exercício de opção de investimento de uma empresa
em decisões de financiamento das empresas.
• Uma empresa de maximizadora de equity pode exercer a opção
relativamente cedo para uma estratégia de maximização de
valor FB, e mostrar como este problema pode ser caracterizado
como um sobreinvestimento em projetos de investimento de
risco.
• Um Incentivo aos acionistas para investir demais diminui
significativamente a alavancagem ótima e vencimento da
dívida, e aumenta o spread de crédito do risco da dívida.
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• Simulações numéricas estabelecem que para as entradas de
parâmetros razoáveis, o conflito de agência de sobreinvestimento
produz índices de alavancagem, os vencimentos de dívida e
spreads de crédito, conjuntamente consistentes com os
observados na prática (Mauer & Sarkar (2005))
• Além disso, de acordo com trabalhos empíricos recentes sobre os
determinantes da estrutura de endividamento das empresas, o
modelo prevê que as empresas de alto crescimento e empresas
com elevadas taxas marginais de imposto de forma otimizada
escolhem dívida de prazo mais curto, enquanto as empresas com
custos de default relativamente elevados escolhem de forma
otimizada dívidas com prazo mais longo.
ADM2834• Justificativa• Este projeto almeja estender a literatura teórica sobre estrutura de
capital, considerando o efeito do financiamento de expansão, e que não foi dada a devida importância por artigos anteriores, por exemplo, o resultado de Myers (1977) foi baseado num financiamento de expansão todo com capital próprio (incluindo lucros acumulados). Barclay, et al . (2006) também não admite que nenhuma dívida ocorra no financiamento de expansão (em seu modelo, a expansão é financiada pelos lucros acumulados e capital externo, se necessário).
• Ainda nesta linha, deseja-se discutir se o financiamento de expansão ótimo resulta em um menor grau de alavancagem ex-ante do que financiamento de expansão first-best (maximização do valor total da empresa), e se este se comporta de forma diferente vis-à-vis ao efeito de oportunidades de crescimento.
• Adicionalmente, pretende-se identificar os pacotes de financiamento adequados para o projeto de expansão, e analisar como o financiamento de expansão afeta as decisões de alavancagem da firma.
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• 2 - Subinvestimento e Sobreinvestimento – Problemas
de agência
• 2.a) O problema de Subinvestimento (Myers, 1977) é bem
conhecido: pegue uma empresa alavancada considerando um
projeto de expansão que será financiado por capital próprio.
• Quando o projeto for aceito, o valor da dívida irá subir por causa do
risco de default, assim, alguns dos benefícios do novo projeto
reverterão a favor dos portadores de títulos, enquanto o custo do
projeto é inteiramente suportado pelos acionistas. Isso resulta em
uma transferência de riqueza dos acionistas para os portadores de
títulos.
• Essa transferência de riqueza cria um incentivo nos acionistas para
retardar a investir no projeto (ou rejeitá-lo por completo), daí o
termo "falta de investimento (under-investment)".
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• 2.b) O sobreinvestimento, é um pouco menos bem estabelecido.
• A empresa tem ativos-no-local (assets-in-place), e uma opção de
crescimento. Primeiro, supõe-se que a expansão será financiada com
capital próprio:
• Se a empresa entrar em default antes de se expandir, a opção de
expansão é perdida pelos acionistas.
• Se a empresa entrar em default após a expansão, então os
acionistas também perdem os bens resultantes do exercício da
opção já que todos os bens são transferidos para detentores de
títulos em default.
• Portanto, a partir dessa perspectiva, não há nenhuma razão
específica para exercer a opção de crescimento muito cedo ou
muito tarde.
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• Agora, suponha que a expansão é financiada (pelo menos
parcialmente) por dívida.
• Se a empresa entrar em default antes da expansão, a opção é
perdida pelos acionistas.
• Se a expansão é toda financiada com capital próprio, a última
desaparece e o resultado é o subinvestimento (Myers 1977).
• Se for em parte financiada pela dívida, o efeito global dependerá da
proporção entre a dívida nova para capital novo utilizados para a
expansão.
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• 3 - Financiamento de Expansão
• A abordagem tradicional do financiamento de expansão é vista em termos
de uma "meta de grau de alavancagem“: Hovakimian, et al. (2001).
• Se o nível da dívida atual é muito baixo, a expansão deve ser
financiada predominantemente por dívida;
• Se o nível da dívida atual é muito alto, a expansão deve ser
financiada predominantemente por capital próprio;
• A literatura mais recente tem se concentrado sobre as implicações de
agência, uma vez que as decisões de financiamento afetam as decisões
de investimento (e vice-versa) através do problema de agência acionistas-
detentores-de-títulos. Este problema de agência resume até a questão a
ser maximizada na tomada de decisões de investimento, o valor de
patrimônio líquido (a política second-best ou SB) ou valor total da empresa
(first-best ou política FB).
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• 4 - Oportunidades de Crescimento e Estrutura de Capital
• Trabalhos relacionando as oportunidades de crescimento e a estrutura de capital e a representação em termos de impacto para o valor corporativo foram estudados, por exemplo, em Myers (1977) que previa uma relação negativa entre oportunidades de crescimento e índice de alavancagem de mercado.
• O modelo de Barclay, et al (2006) prevê que as oportunidades de crescimento terão um efeito negativo não só no grau de alavancagem de mercado, mas também no grau de alavancagem contábil, isto é, a capacidade de endividamento de opções de crescimento é negativa.
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• A literatura é, geralmente, solidária com esta relação negativa, tanto para alavancagem contábil quanto a de mercado, por exemplo, Fama & French (2002).
• No entanto, Chen & Zhao (2006) reexaminaram a relação para três amostras diferentes (empresas de baixo crescimento, o médio crescimento e de alto crescimento, medido pela relação entre o mercado–contábil) e acharam que esta relação negativa é limitada a apenas as empresas de alto crescimento.
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• 5 – Metodologia : Operações já Existentes (assets in place)
• Considere uma empresa com uma unidade de produção existente (ativos-
in-place). Esta planta gera um fluxo de ganhos (de caixa das operações)
de $xt por unidade de tempo; x assume a seguir o seguinte processo
estocástico lognormal
•
(1)
• sob a medida de probabilidade neutra ao risco, em que:
• μ é a taxa de tendência neutra ao risco,
• σ a volatilidade e
• dz o incremento de um processo Weiner padrão.
• A taxa de juros livre de risco r é constante (em que r > μ, assegura a
convergência).
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• Há uma questão pendente de dívida perpétua, com um pagamento
contínuo de cupom $c por unidade de tempo, a empresa irá fazer
este pagamento de cupom em perpetuidade a menos que sua dívida
entre em default.
• O default irá ocorrer quando x cai endogenamente para um nível
suficientemente baixo.
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• 5.1 - A Opção de Expansão• A empresa tem a opção de expandir a escala de operações
pelo fator θ, ou seja, o lucro aumentará de $x para $(1 + θ)x por unidade de tempo em expansão.
• O custo envolvido na implementação dessa expansão é de $I, que pode ser visto como o preço de exercício da opção de expansão.
• A expansão será financiada em parte pela equidade entre dívida (debt) e pelo capital próprio (equity).
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• A dívida adicional aumentará o cupom pelo fator π, ou seja, a obrigação do cupom aumentará de $c para $(1 + π)c por unidade de tempo.
• Isto é, em expansão, o caixa das operações sobe de $x para $(1 + θ)x por unidade de tempo, enquanto o peso da dívida sobe de $c para $(1 + π)c por unidade de tempo.
• Se a dívida adicional fica abaixo de $I, o déficit será coberto pelos detentores de capital próprio, se ele ultrapassa o $I, o valor excedente será pago aos acionistas como um dividendo único.
• O financiamento todo realizado por capital próprio implica em π = 0, e toda a dívida-financiamento exige que o valor da nova dívida seja pelo menos $I.
• Uma vez que a empresa exerça a opção de expansão, é proibitivamente caro voltar para a escala pré-expansão das operações.
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• Na literatura de opções reais (Dixit & Pindyck, 1994), a política ótima é investir logo que x se eleva a um certo nível crítico, o que é ótimo no sentido de que ele maximiza valor.
• Em comum com a literatura de agência (Mauer & Ott, 2000), o valor a ser maximizado pode ser o valor total da empresa (solução first-best ou FB) ou o valor patrimonial (solução second-best ou SB).
• Seja o gatilho de investimento first-best , e o gatilho de second-best.
• Em Childs et al. (2005):
• Se , equivale ao sobreinvestimento.
• Se , equivale ao subinvestimento.
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• 5.2 - Avaliando o Projeto Existente (assets-in-place)• Na abordagem de opção real para a decisão de expansão a
empresa adquire ativos-no-local expandido em troca de ativos-no-local inicial, ao preço de exercício $I.
• O valor dos ativos-no-local é simplesmente o valor presente esperado dos fluxos de caixa do projeto existente,
•
• (2)
• Este valor pode ser dividido em • D1(x) - parte dos ativos-no-local dos credores• E1(x) - parte dos ativos-no-local dos acionistas
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• Consequência e os determinantes do default:• O default ocorrerá quando x cair o suficiente, para .
• Seguindo Mauer & Ott (2000), o gatilho de default que
maximiza o valor de participação dos acionistas é identificado
a partir das condições contorno-suave de primeira ordem
(first-order smooth-pasting conditions).
• Quando a empresa entra em default, acionistas ficam com
nada, e os detentores de títulos assumem os ativos da
empresa.
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• o valor de participação dos credores em ativos-no-local, D1(x)
, e o de participação dos detentores de capital, E1(x) , são
dados por
• (3)
• (4)
• Em que é o gatilho ótimo de default para o ativo no local, dado por
• (5)
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• E é uma raiz negativa da equação quadrática dada por:
• (6)
• Substituindo nas equações (3) e (4), obtém-se:
• (3.a)
• (4.a)
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• O valor total dos ativos-no-local, , pode ser visto como a soma do
capital próprio e a participação dos detentores de dívida:
• Os encargos da dívida da empresa podem ser medidos seja pelo
grau de alavancagem ou pela taxa de juros coberta (fluxo de caixa
dividido pela obrigação de cupom). Usa-se o último porque , e , não
representam valores de mercado da dívida e de capital próprio, mas
suas participações. A taxa de juros coberta pré-expansão é e a taxa
de juros pós-expansão é , onde:
•
• A taxa de juros é modificada por um múltiplo m na expansão,
portanto, m é chamado de múltiplo da taxa de juros coberta.
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• 5.3. Valorando a Firma Pós-Expansão
• Temos agora o valor da empresa após a opção de expansão
ter sido exercida. Note-se que, uma vez que não existam mais
opções de expansão, o valor dos ativos-no-local ampliados, ,
será também o valor total de mercado da firma.
• Os componentes e serão os valores de mercado da dívida e
de capital próprio, respectivamente, após a expansão.
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• A avaliação é similar à seção anterior, exceto que o fluxo de
caixa agora é (1 + θ)x e o pagamento de cupom (1 + π)c
por unidade de tempo.
• O valor da firma é:
• e os valores para dívida e capital próprio são:
• (9)
• (10)
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• O valor total da firma é
• e o gatilho de default ótimo é
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• 5.4 Financiamento de Expansão
• A expansão é financiada pela equidade entre dívida e capital
próprio. A empresa emite uma dívida com adicional perpétuo de
cupom $πc por unidade de tempo.
• Uma vez que a dívida nova é equivalente a antiga dívida, os
detentores de títulos novos possuem uma fração π /(1 + π) do
total da dívida após a expansão.
• Como é comum na prática e também na literatura (Mauer &
Sarkar, 2005), assumir que, antes de exercer a opção de
expansão, a empresa finaliza os termos de emissão da dívida,
especificamente o cupom adicional (πc) e a quantidade de novas
dívidas (digamos $K).
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• No entanto, uma vez que detentores potenciais de títulos são
investidores racionais, a empresa não pode escolher qualquer K e
esperar que detentores de títulos concordem com esse preço.
• Os detentores de títulos racionais não vão concordar com um
contrato permitindo que a empresa tome emprestado $K a menos
que K seja um preço justo para a dívida.
• Uma vez que detentores de títulos não podem forçar os acionistas
a escolher uma política de exercício first-best, eles valorizam a
dívida (e, assim, determinam K), sob o pressuposto de que a
política de exercício ex-post irá maximizar valor patrimonial e não
o valor total da empresa.
• Assim, K deve ser igual ao valor da dívida emitida no gatilho de
expansão second-best, isto é, uma fração π /(1 + π) de
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• Assim é o único valor de K que seria
aceitável para os detentores de títulos (incentivo-
compatível) , dada as suas expectativas em relação ao
comportamento da empresa e da não-contração da política
de investimento.
• O restante, $(I – K), é fornecido pelos detentores de capital.
Se K > I, o excedente é pago aos acionistas.
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• 4.6. Exercício da Opção de Expansão
• A empresa tem a opção (real) a pagar $I para substituir os
ativos-no-local pré-expansão ativos-no-local pós-expansão
(também conhecido como uma opção binária).
• Para uma opção de vida longa ou perpétua o valor da opção
será uma função de x, mas independente do tempo de
calendário. Admite-se que o valor da opção seja F(x), então
pode-se demonstrar que F(x) deve satisfazer a seguinte
equação diferencial ordinária na "região de não-exercício":
• (11)
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• A solução geral para esta equação é:
• (12)
• Onde e são constantes a serem determinadas;
• ´s são as soluções da equação quadrática dada por (6).
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• A opção de investimento deve satisfazer três condições de contorno:
• i) para valores muito baixos de x o valor da opção não deve explodir - o
que exige na equação (11). Portanto, registra-se o valor da
opção como
• .
• ii) O valor-correspondente garante a continuidade do valor da função, e
requer que o valor da opção seja equivalente ao retorno líquido no
exercício.
• iii) O contato-suave garante o exercício ótimo e requer que a derivada
do valor da opção em relação à variável de estado x seja equivalente a
derivada do retorno no exercício.
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• 4.6.1 Política de Investimento First-Best. • A política first-best que maximiza o valor total da firma é
definido pelo problema
• é o gatilho de entrada first-best
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• o valor-correspondência (VM):• (13)
(14)
• e contorno-suave (SP) relativo às condições são:
• (15)
• (16)
2 1FB FB FBF x V x V x I
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• 4.6.1 . Política de Investimento Second-Best
• A política second-best que maximiza o valor patrimonial é
definida pelo problema
• (17)
• Se o gatilho de investimento second-best é , então a
condição de valor-correspondente second-best é
•
(18)
• E a condição de contorno-suave second-best é dada por
• (19)•
ADM2834• O gatilho de entrada first-best é dado por
• (20)
• E o gatilho de investimento second-best é a solução para a equação
• (21)
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• Essa abordagem à primeira vista, pode parecer que esses
modelos não explicitam a valoração da opção de expansão F
(x).
• No entanto, um exame mais detalhado F(x) é implicitamente
incluído em seus modelos, uma vez que o seu valor pré-
expansão (o valor da empresa para first-best e valor
patrimonial para second-best) inclui o valor da opção de
expansão.
• Por exemplo, a sua condição de valor correspondente é
• No caso first-best; uma vez que a seu inclui o valor de
opção, esta pode ser re-escrita -
em termos de
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• 4.7 Ilustração
• Como não há nenhuma expressão analítica para XSB,
ilustramos o seu comportamento por resolver numericamente
a equação (21) para várias combinações de financiamento m.
Os seguintes valores de parâmetros são utilizados para os
cálculos: I = 10, r = 6%, μ = 0, σ = 15%, e c = 0,3; a
escala de expansão assumida é 100%, ou θ = 1.
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• Note-se que o gatilho de investimento first best XFB é independente de m; isso não é surpreendente - na ausência de impostos e custos de falência, o pacote de financiamento não deve ter nenhum efeito sobre o gatilho de investimento que maximiza o valor total da empresa. Com os valores dos parâmetros acima referidos, a equação (20) dá XFB = 0,9221.
• O gatilho second best XSB é uma função crescente de m, ou seja, como o componente de dívida aumenta, o gatilho de investimento cai ou aumenta incentivo ao sobreinvestimento. Isso decorre a nossa discussão na seção introdutória.
ADM2834• Figura 1- Os gatilhos de investimento First e Second best (XFB e XSB) como
funções da taxa de cobertura múltipla m [= (1 + θ) / (1 + π)], para os valores dos parâmetros do caso base. As duas linhas finas representam o caso, sem impostos ou custos de transações, e as duas linhas grossas com impostos e custos de transação (τ = 0,15 e α = 50%). Em ambos os casos, a linha cinza mostra o gatilho FB e a linha preta o gatilho SB. A linha vertical mostra m*, o pacote de financiamento de expansão que elimina sub-investimento e sobre-investimento, que é a mesma em ambos os casos (entre 1,1 e 1,2).
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• Para financiamento de expansão todo em capital próprio (π = 0 ou m = 2), a equação (21) dá XSB = 0,9325, o que denota falta de investimento dado que XFB<XSB.
• Se o índice de cobertura é mantida inalterado (π = θ = 1 ou m = 1), obtemos XSB = 0,9162; assim XFB> XSB, o que implica investimento excessivo.
• Quando m = 1, não há transferência de riqueza dos acionistas para os detentores de obrigações, daí o incentivo ao subinvestimento de Myers (1977) desaparece;
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• Caso: Aeroporto do Galeão
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• Caso: Aeroporto do Galeão
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• Referências:
• Mauer, D.C. and S. Sarkar (2005) Real Options, Agency Conflicts, and Optimal Capital Structure, Journal of Banking and Finance 29, 1405-1428.
• Mauer, D.C. and S. Ott (2000) Agency Costs, Under-investment, and Optimal Capital Structure: The Effect of Growth Options to Expand, in: Brennan, M. and Trigeorgis, L. (Eds.), Project Flexibility, Agency, and Competition, Oxford University Press, New York, 151-180.
• S. Sarkar (2011) Optimal Expansion Financing and Prior Financial Structure, International Review of Finance, Vol. 11, No. 1, pp. 57-86, 2011 .
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