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Fitopatologias do Relvado Dollar Spot Patogeneo: Sclerotinia homeocarpa Variedades susceptiveis: Lolium perene , Poa pratensis, Festuca , Bermuda Sintomas: Em relvados cortados mais baixo (<2cm) aparecem manchas redondas (<5cm) amareladas, em relvados com altura de corte mais alta, as manchas são irregulares esbranquiçadas e de maior dimensão, As folhas infetadas desenvolvem uma mancha clorótica que se torna humida e fica depois esbranquiçada Condições de ocorrência: 1- Temperatura entre os 15 e os 30ºc. 2- Dias quentes e humidos, com noites frescas e formação de orvalho. 3- Relvados com insuficiente fertilização azotada. Cultural: 1- Aumentar a fertilização em azoto (pode até aumentar o nº de infeções, mas diminui a sua gravidade). 2- Aumentar a altura de corte 3- regar menos vezes mas mais tempo, numa altura em que as folhas sequem rapidamente. Químico: triadimefão, fenarimol, chlortalonil Época: maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro

Fitopatologias do Relvado

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Page 1: Fitopatologias do Relvado

Fitopatologias do Relvado

Dollar Spot

Patogeneo: Sclerotinia homeocarpa

Variedades susceptiveis: Lolium perene , Poa pratensis, Festuca , Bermuda

Sintomas: Em relvados cortados mais baixo (<2cm) aparecem manchas redondas (<5cm) amareladas, em

relvados com altura de corte mais alta, as manchas são irregulares esbranquiçadas e de maior dimensão,

As folhas infetadas desenvolvem uma mancha clorótica que se torna humida e fica depois esbranquiçada

Condições de ocorrência:

1- Temperatura entre os 15 e os 30ºc.

2- Dias quentes e humidos, com noites frescas e formação de orvalho.

3- Relvados com insuficiente fertilização azotada.

Cultural:

1- Aumentar a fertilização em azoto (pode até aumentar o nº de infeções,

mas diminui a sua gravidade).

2- Aumentar a altura de corte 3- regar menos vezes mas mais tempo, numa

altura em que as folhas sequem rapidamente.

Químico: triadimefão, fenarimol, chlortalonil

Época: maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro

Page 2: Fitopatologias do Relvado

Dollar Spot

Dollar Spot

Page 3: Fitopatologias do Relvado

Ferrugem

Patogeneo: Puccinia spp.

Variedades susceptiveis: Lolium perene , Poa pratensis

Sintomas: manchas de cor amarelo claro presença de esporos (urediosporos) de cor amarelada e/ou

acastanhados que formam uma espécie de pó quando o ataque é muito forte, o relvado fica com um

aspeto amarelado

Condições de ocorrência: tempraturas entre os 20/30ºc plantas em stress: situações de seca, falta de

nutrientes,altura de corte baixa, sombra

Cultural:

1- Regar e fertilizar de acordo com as necessidades do relvado.

2- Não regar ao fim da tarde ou ao principio da noite.

3- Se possivel manter a altura de corte de 5cm.

4- Aumentar a frequencia dos cortes, para retirar o material infetado antes

que se espalhem os esporos.

Químico: mancozebe, triadimefão, fenarimol, propicozanol

Época: setembro, outubro, novembro

Page 4: Fitopatologias do Relvado

Ferrugem

Ferrugem

Page 5: Fitopatologias do Relvado

Fio vermelho

Patogeneo: Laetisaria fuciformis

Variedades susceptiveis: Lolium perene , Poa pratensis , Festucas , Bermuda

Sintomas:

1- Cor acastanhada nas folhas atacadas.

2- Com a humidade aparecem filamentos do micélio com cor avermelhada (fio vermelho).

3- Algodão rosado (micénio).

Condições de ocorrência:

1- Pode desenvolver-se a tempraturas entre 0-30ºC.

2- Periodos de formação de orvalho, nevoeiro e/ou chuvas pouco intensas.

3- Situações em que a relva cresce lentamente: baixas tempraturas, seca ou fertilização

inadequada.

Cultural:

1- Manter a fertlidade do solo equilibrada (analise de solo).

2- Apesar de aplicar azoto poder ajudar a erradicar esta doença, podemos estar a potenciar

um ataque de fusariose que é mais prejudicial.

3- Não regar ao fim da tarde ou ao principio da noite.

Químico: iprodiona, triadimefão, fenarimol, propicozanol

Época: março, abril, maio, setembro, outubro e novembro

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Fio Vermelho

Fio Vermelho

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Fusariose Patogeneo: Fusarium spp

Variedades susceptiveis: Lolium perene, Poa pratensis; festuca

Sintomas:

1- Manchas irregulares que aparecem nas folhas mais velhas.

2- As primeiras infeções aparecem nas pontas das folhas.

3- Apodrecimento do colo e das raizes.

4- Com tempratura e humidade elevadas, pode formar-se um micélio branco/rosado e

massas de esporos no colo da planta.

Condições de ocorrência:

1- Apodrecimento da raíz e do colo das planta : temperaturas elevadas e condições de seca,

aplicações excessivas e/ou desiquilibradas de azoto na primavera ou verão, corte a uma

altura inferior à recomendada, presence de 'tatch' (feltro).

2- Manchas nas folhas quando é exposta a periodos longos de humidade.

Cultural:

1- Não cortar a relva mais baixo do que o recomendado.

2- Aplicar fertilizantes equilibrados para evitar situações de excesso de Azoto.

3- Regar menos vezes mais tempo, numa altura em que as folhas sequem rapidamente.

Químico: benomil, triadimefão, fenarimol, tiofanatometilo

Época: junho, julho, agosto, setembro

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Fusariose

Fusariose

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Mildio

Patogeneo: Sclerophthora macrospora

Variedades susceptiveis: Lolium perene , Poa pratensis , festuca arundinacea, Festucas

Sintomas: É dificil de detetar, principalmente em relvados cortados refularmente porque não se vê o

feltro na página interior da folha, no entanto há uma reduçaõ do crescimento e as folhas parecem que

ficam mais largas e grossas. Com humidade suficiente aparecem na superfcie das folhas uns filamentos

brancos (esporângios)

Condições de ocorrência:

1- É mais frequente na primavera e no outono.

2- Ocorre principalmente em zonas mal drenadas ou com excesso de rega pois este fungo

depende de água para o transporte dos esporos.

Cultural:

1- Manter todos os locais bem drenados.

2- Evitar Azoto em excesso.

3- Pode-se aplicar Ferro para disfaoçar os sintomas.

4- Cortar a relva quando estiver enxuta.

Químico: Metalaxil, propamocarb

Época: março, abril, maio, setembro, outubro e novembro

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Míldio

Míldio

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Phythium spp

Patogeneo: P. Aristosporum , P.graminicola ,P. alphanidermatum , P. ultimum

Variedades susceptiveis: Lolium perene , Poa pratensis, festuca arundinacea , Festucas , Bermuda

Sintomas: Principalmente podridão nas folhas que nos relvados mais baixos aparecem manchas

circulares que se desenvolvem muito rapidamentre na presença de humidade e calor, nos relvados

maiores aparecem manchas maiores de contorno irregular com um aspeto molhado e oleosas, aparece

nas folhas atacadas um algodão branco (micélio do fungo) No outro tipo de infeção:

1- Podridão no colo e nas raízes.

2- O relvado apresenta um crescimento lento e não dá a devida resposta às fertilizações.

3- Surgem manchas amarelas que vão aumentando de tamanho.

4- Os colos das plantas ficam humidos.

5- O sistema radicular fica bastante reduzido.

Condições de ocorrência:

1- Nas espécies que fazem infeções foliares é necessário temperatura alta, humidade elevada

e noites mornas.

2- As espécies que atacam o colo e as raizes desenvolvem-se com tempraturas mais baixas

(11/21ºC), 3- Excesso de Azoto.

Cultural:

1- Cuidados com a cultura (garantir uma boa drenagem, semear nas alturas corretas

principalmente evitar o verão, não usar semente em demasia por m2).

2- Melhorar a drenagem nas zonas afetadas.

3- Regar menos vezes e mais tempo numa altura que as folhas sequem rapidamente.

4- Evitar grandes quantidades de Azoto.

5- Utilizar adubos de libertação lenta.

Quimica: fosetil de Alumínio, propamocab

Época: junho, julho, agosto, setembro

Page 12: Fitopatologias do Relvado

Phythium spp

Phythium spp

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Rhizoctonia

Patogeneo: Rhizoctonia solani

Variedades susceptiveis: Lolium perene,, Poa pratensis , festuca arundinacea ,Festucas finas

Sintomas: Os sntomas variam consoante a espécie e o solo em questão mas os mais comuns são:

1- Manchas escuras (purpura) de tamanho varável que acabam por ficar com uma cor parda.

2- Muitas vezes a relva do interior da mancha recupera mais rapidamente acabando por

formar-se um anel.

Condições de ocorrencia: Com humidade elevada e temperaturas noturnas que rondam os 20ºC,

havendo no entando outras estirpes com diferentes necessidades em temperaturas

Cultural:

1- Aplcação de fertilizantes de libertação lenta durante o outono.

2- Manter níveis adequados de Fósforo e Potássio no solo.

3- Melhorar a drenagem nas zonas afetadas.

4- Não regar ao fim da tarde ou ao principio da noite.

Quimico: benomil, mancozebe, triadimefão, fenarimol, tiofanato-metilo, propiconazol

Época: junho, julho, agosto, setembro

Page 14: Fitopatologias do Relvado

Rhizoctonia solani

Rhizoctonia solani