Flama Bili Dade

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Flamabilidade de Tecidos 1) TTULO Flamabilidade de tecidos. 2) OBJETIVO Avaliar o comportamento de um tecido quanto a facilidade de propagao de combusto, quando exposto a uma chama sob condies padres. 3) INTRODUO TERICA O desenvolvimento de novas fibras e a sua aplicao em vesturio tcnico para ser utilizado em situaes de alto risco e lazer, fazem com que este domnio da industria txtil em geral, e da confeco em particular, adquirem uma nova dimenso, ressurgindo desta forma, como setor em que a aplicao de tecnologia e materiais de ponta comeam a ser significativos. Uma das reas de interveno para estes novos e continuados desenvolvimentos de txteis e vesturios, engloba os txteis para proteo, entendendo-se como proteo , neste caso, toda a necessidade de resguardar, pessoas ou bens, contra riscos mais ou menos intensos, como seja o calor , o frio, os agentes qumicos, as radiaes nucleares, os vrus, os pesticidas, impactos balsticos, ondas eletromagnticas. No que respeita proteo e para dar uma resposta a solicitao de grande risco, vo-se encontrar dois grupos de fibras txteis que so utilizadas nas telas destinadas confeco destes artigos. - As convencionais - As de alta tecnologia. No primeiro grupo esto as j conhecidas: poliamidas, polisteres, viscose, etc. E no segundo, as aramidas, polietileno de alto mdulo, polibenzimidazol (PBI), poliamidas imidas ( Kevlar e Nomex), etc. Tecidos prova de fogo so absolutamente necessrios para o vesturio que se deve ser utilizado em c ertos processos industriais onde a probabilidade de incndio so elevadas. Muitos acidentes domsticos ocorrem devido ao vesturio como: tapetes ou txteis do lar que se encandeiam com relativa facilidade. A resistncia ao fogo dos tecidos encontra-se em parte relacionada com o tipo de fibra utilizada. As fibras celulsicas, tais como o algodo, linho e viscose incendeiam-se com facilidade. Tecidos produzidos com l dificilmente se incendeiam. Tanto a poliamida como o polister ambas fibras termoplsticas, encolhem encolhem em presena de uma chama e tendem a no se incendiarem. Com tudo , o seu tratamento com certos produtos de acabamentos em corantes pode torn-las inflamveis. Tanto a estrutura do fio como a do tecido parece no ter influncia na sua flamabilidade. A propagao da chama em tecidos inversamente proporcional a sua massa. Existem vrios tipos de aparelhos e mtodos utilizados para medir a flamabilidade de txteis. Relativamente ao comportamento perante ao fogo os corpos podem classificar-se em incombustveis, combustveis e inflamveis. Os combustveis no so afetados pelo fogo. Os combustveis so destrudos mas no mantm a chama. Os inflamveis so destrudos e mantm a chama. As fibras txteis, por serem compostos orgnicos so inflamveis ou combustveis em maior ou menor grau.

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Certos acabamentos, ou seja, certas impregnaes com determinados produtos qumicos podem diminuir a inflamabilidade das fibras txteis, sem nunca se conseguir a incombustibilidade total. O comportamento perante o fogo das diversas fibras txteis, naturais e no naturais, influenciado por muitos fatores entre os quais se deve mencionar o tipo e caracterstica da estrutura txtil por ela constituda. Assim, um tecido com uma superfcie pilosa ou cujo desenho tenha relevo, seja poroso ou tenha uma fraca densidade de construo, arde com maior facilidade que um tecido rapado, liso e com grande densidade. A velocidade de combusto tambm inversamente proporcional ao peso/m2 do tecido, isto , os tecidos pesados e densos ardem mais lentamente. Atualmente utiliza-se o ndice de limite de oxignio para exprimir a relao da construo de um tecido e o ttulo do fio, o peso e a facilidade de combusto: o LOI aumenta com o peso do tecido. Tambm para as diferentes fibras txteis se pode determinar o LOI, construindo tecidos semelhantes com essas diversas fibras. Assim verificaremos que:

FIBRAS TXTEIS Poliamida Aromtica L Polister Poliamida Polipropileno Algodo Acrlico

LOI 30,0% 25,2% 30,6% 20,1% 18,6% 18,4% 18,2%

Deste modo se faz escalonamento da inflamabilidade e combusto das diferentes fibras txteis. O contedo em gua em fibra tambm importante, ardendo pior as fibras que tem uma maior taxa de recuperao da umidade. Tem tambm importncia decisiva a temperatura de inflamao: TEMP ( C ) 400 420 450 530 560 570 600

FIBRAS TXREIS Algodo Viscose Polister Poliamida Acrlico Polipropileno L

A l tem pois o melhor comportamento ao fogo e o algodo o pior. A quantidade de calor (em calorias/grama) libertada pela combusto de uma fibra fator decisivo para propagar o fogo a outros materiais, agindo os txteis como agentes difusores dos incndios, j que libertam mais energia calorfica do que aquela que necessitam para se inflamarem.

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FIBRAS TXTEIS Algodo Viscose Polister Poliamida Acrlico L

CALORIAS/ GRAMAS 3910 3920 5670 7380 7620 4920

Por isso h toda convenincia em diminuir a inflamabilidade dos artigos txteis, pois assim se reduz a propagao do incndio, uma vez declarado. O uso de um tratamento ou acabamento retardadores ou limitadores de combusto dos txteis chamados ignfugos, por tanto um fator de segurana dos seus utilizadores, quer se trate de vesturio, de txteis decorativos, domsticos ou industriais. As diversas fibras tem , no entanto, comportamentos diferentes perante ao fogo. Assim as fibras celulsicas inflamam-se a temperaturas mais baixas e ardem rapidamente. As fibras proticas ( l e plos) inflamam-se a temperaturas mais elevadas e ardem mais lentamente, no mantendo a combusto. As fibras no naturais sintticas, sendo termoplsticas, fundem a temperaturas relativamente baixas, pois tem a temperatura de fuso abaixo da temperatura de ignio. Uma vez fundidas, se a chama continua estar presente a temperatura sobe e ento ardem.

FIBRA Acrlico Algodo Triacetato Polipropileno Viscose Algodo de polivinilo Poliamida Polister L Modacrlica Nomex 7-450 L Zipro Policloreto de vinilo

LOI 18,2 18,4 18,4 18,6 19,7 19,7 20,1 20,6 25,2 26,8 30,0 28 - 34 37,1

Calor de Comb. (Kcal/G) 7,6 3,9 11,1 3,9 7,9 5,7 4,9 5,1

Temperatura de Combusto ( C) 565 - 530 255 450 - 520 570 420 485 - 575 485 - 560 570 - 600 800 -

Ponto de Fuso ( C) 235 - 320 No funde 293 164 - 170 No funde No funde 160 - 260 252 - 292 No funde 160 - 190 316 No funde 100 - 160

Partindo destes conhecimentos pode-se chegar a uma teoria geral da ignifugao dos txteis em que destacaremos os seguintes princpios e teorias:

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A) Teoria dos gases: Produto ignfogo libera gases que no ardem (so inertes) e diluem os gases provenientes da decomposio das fibras celulsicas, a temperaturas inferiores da combusto da celulose. B) Teoria trmica: Atua segundo dois princpios: o calor produzido por um foco dissipado atravs de uma alterao trmica da substncia ignfuga, tal como a sublimao ou a fuso. este fenmeno conduz o calor rapidamente para a superfcie da fibra, evitando que esta atinja a temperatura de ignio e arda. Usam-se metais de alto poder ignfugo, com liberao de gases inertes. C) Teorias do recobriento ou impregnao: O produto retardador de ignio cobre por completo as fibras, isolando-as do ar constituindo uma barreira ao oxignio necessrio a combusto. Essa camada suporta 500C. D) Teoria dos catalisadores de desidratao da celulose: O ignfugo um catalisador de desidratao da celulose: assim a reduo da inflamabilidade fica a dever a um aumento da carbonizao da celulose (por uma reao cida) a que corresponde numa diminuio das matrias combustveis. Segundo estas teorias tm-se desenvolvido vrios tratamentos ignfugos utilizando agentes que recobrem as fibras e ou agentes que penetrem nas fibras, aplicados sob as formas de: 1. Acabamentos (nos tecidos); 2. Incorporao nos polmeros (fibras no naturais) antes da extrao ou como componentes do polmero, 3. Por acumulao ou enxerto na superfcie das fibras. Designam-se por ignfugos permanentes os que so ainda eficazes aps 15 lavagens e podem chegar at 50 com alguma eficcia (at ao limite da vida da pea txtil). Alguns processos de ignifugao: ERIFON (Antimnio) - para algodo e viscose. THPC (fsforo) - proban + Metilaminas para tecidos vrios PIROTEX EP; BOANEN AX; PYROL 806 ( para algodo + polister) que so compostos de fsforo e azoto. CALBAN F/R P-44 - composto aromtico de bromo e antimnio. Para tecidos pesados. ZIPRO - sais de titnio e zicrnio - impregnao em qualquer estado - mancha, fio ou tecido - para l - durante a tinturaria por esgotamento ou fulardagem ou meio de solvente

Processo de ignio do tecido Baker, tesoro, toong e Moussa explica o processo de ignio do tecido como seguinte: Como em qualquer slidos, tecidos expostos a uma fonte de calor iro enfrentar aumento de temperatura sob a influncia na transferncia de calor resultante. Se a

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temperatura na fonte (um ou outro radioativo ou gs inflamvel) suficiente e aumenta o preo na transferncia de calor do extenso tecido, decomposio peroltica do substrato de fibra logo ocorrer. Os produtos desta decomposio incluir gases combustveis, gases no combustveis e queimas carbonceas. Os gases combustveis misturam-se com o oxignio do ambiente. A ignio da mistura produz a chama, quando ela est completa composta e a temperatura seja favorvel. Parte do calor gerado sem a chama transferido para o tecido sustentar o processo de queima e parte perdida aos arredores. Ele bem estabilizado que a queima requer o processo fsico envolvendo transferncia de calor passageira (com combinaes complexas numerosas de radiao, convico e conduo), assim como processos de substncia qumicas de degradao trmica, e de oxidao de produtos combustveis de pirlise. Fatores que afetam a flamabilidade em tecidos Bennett explica vrios fatores que afetam a flamabilidade em tecidos. Fatores de importncia primria em flamabilidade so fcil de ignio, aumenta a propagao da chama, gerao de cigarros e gases nocivos, emisso total de calor, temperatura da chama, comportamento termoplstico do material, e facilidade de extino da chama. Fcil ignio e aumento da propagao da chama so os dois fatores mais conhecidos e sobre os quais a maioria das legislaes da flamabilidade so baseadas. Fcil ignio em geral varia com o peso do tecido, quanto mais pesado o tecido mais demorar para a ignio. O carter da superfcie natural tem uma influncia neste fator, um tecido de pelo solto geralmente igne mais facilmente que um tecido de superfcie compacta lisa. Propagao da chama geralmente trabalha de acordo com o mesmo princpio, no tecido pesado, mas reduzida a propagao da chama, caracter da superfcie em construo novamente tem um efeito.

DESENVOLVIMENTO Proteo dos produtos txteis contra a chama Nos ltimos anos tem continuando aumentado o interesse na forma que tem lugar a combusto responsvel pelo modo de influenciar esta propriedade. Tendo em conta que a conseqncia de numerosos incndios que se produzem a cada ano grandes anos, o objetivo dos materiais txteis acabados inibidoras de chama o que fazem difcil a inflamao e a diminuio da inflamabilidade responsvel pela combusto dos materiais possivelmente em questo. O objetivo dos materiais ignfugos a localizao e inclusive a evitao dos incndios por meio de um tratamento que converte os materiais de combusto fcil em difcil inflamao. Quando se define o material ignfugo se emprega freqentemente outros trmicos em relao com acabado dos produtos txteis, como so slido ao fogo e slido a chamas.

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Combusto das Fibras Para compreender melhor o efeito dos produtos que reduzem a inflamabilidade dos materiais txteis primeiramente devemos caracterizar a combusto das fibras. A alimentao da energia trmica at que a matria tome fogo pode proceder das seguintes fontes: ao da chamas (800 a 1400C); transmisso por superfcies quentes, etc (200 a 2000C); radiao trmica. A combusto das fibras tem lugar nas seguintes fases: Processos prvios de incndio; Se inicia ao incndio (inflamao); Combusto; Produo de gases de combusto e fumaa; Trmino da combusto. As reaes predominantemente endotrmicas at inflamao tem lugar a diversos nveis de temperaturas em direta dependncia da classe da fibra em questo. A spirlise, ou seja, a fase de decomposio ao alimentar-se a energia trmica, se realiza em etapas. Se as temperaturas so baixas, ento se destri primeira e progressivamente as estruturas supermolares das fibras. Ao seguir aumentando a temperatura, se faz uma distribuio do polmero que d lugar a macroradicais e componentes slidos, lquidos e gasosos, sendo possvel eventualmente certas reaes qumicas entre as substncias resultantes. A inflamao, aqui se diferencia da inflamao espontnea provocada por agentes exteriores que so temperatura correspondentes, comea depois de haver alcanado a temperatura de inflamabilidade dos produtos combustveis da pirlises. A combusto seguinte uma reao entre a substncia e o oxignio, um processo exotrmico com desprendimento de calor e luz. Uma condio prvia para que um material siga queimando depois de se haver retirado da fonte de inflamao e que a combusto dos componentes gasosos e da pirlise entrega mais energia que necessita a pirlises das fibras. A combusto com chama segue, independentemente da fibra, a combusto sem chamas dos restos de carbono. O carbono oxigenado a monxido e dixido de carbono. A formao de monxido de carbono deve ser considerada como uma situao crtica devido que sua presena no pode ser detectada por seu odor ou sabor, pelo seu bloqueio rpido (formao de carboxiemoglobina) o entercmbio de oxignio com os glbulos vermelhos pode conduzir a morte. A extino de um incndio pode ser dominado tomando as medidas cabveis para apag-lo, depois de uma combusto total ou lentamente por alto extino. O incndio se altosufoca quando a combusto dos gases da pirlise produzem menos energia que a necessria para manter a pirlise em ao.

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Fatores que influenciam no comportamento da combusto dos produtos txteis

A dificuldade em prognosticar o comportamento em caso de incndio se deve sobre tudo a que o comportamento da combusto das superfcies txteis depende de uma srie de fatores que so: - A estrutura qumica e fsica das fibras; - A construo do tecido; - A presena de diferentes substncias; - A disposio tridimensional da amostra; - A periferia do incndio; O valor LOI (ndice Limite de Oxignio); Quanto maior o valor do LOI, mais favorvel ser o comportamento de combusto. O valor do LOI da concentrao mnima requerida de oxignio e uma mescla oxignio/nitrognio para que o material possa seguir queimando. Inflamabilidade das fibras.

AO DO CALOR: O aquecimento da l a 100 C reduz a sua capacidade de absorver umidade, a sua resistncia ruptura aumenta sua solubilidade na gua e em lcalis fraco diminui. Todos estes aspectos so acelerados quando na presena de gua, alm do calor. A temperatura de 150 C, num autoclave as fibras se contraem se houver alguma umidade presente. temperatura de 160 C, a l torna-se amarela, mas, se estiver acidificada, este processo mais lento, o que de interesse durante a carbonizao. Se a l estiver impregnada com lcalis a pH acima de 10, o processo acelerado tornando-se rapidamente amarela e perdendo grande quantidade de cistina.

Como atuam os agentes ignfugos? Existem diversas teorias sobre a forma que atuam os materiais txteis acabados antiinflamaes. Reao endotrmica: O consumo adicional de energia que resulta na decomposio endotrmica do agente ignfugo faz com que a combusto tenha menos energia disponvel e, por conseqncia a dificulta. Formao de gases dificilmente combustveis ou inflamveis: A formao de gases que no queimam ou de baixa inflamabilidade, por exemplo: nitrognio, amonaco, dixido de carbono, evita a combusto causar uma diminuio do contedo de oxignio na fibra. Teoria da fuso: A teoria da fuso est baseada na transformao do agente ignfugo a uma fase de fuso com aquecimento e consumo de energia. Isso faz mais liberao de gases combustveis e a entrada de ar na superfcie da fibra.

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Captura de radicales: A teoria da captura de radicales diz que a alimentao de energia devido ao produto antiinflamvel produz um gs que liga os radicais reativos da combusto. Desta maneira h menos energia livre. Teoria da desidratao: A teoria da desidratao vlida para a celulose descreve uma condio da pirlise por meio de produtos desidratantes que do lugar a uma propagao maior de substncias de decomposio incombustveis como a gua e um esqueleto de carbono. Efeito timo com sinergias: Sinergias conhecidas, ou dizer aumento do efeito, que resultam das combinaes dos produtos e que melhoram o efeito em comparao com a soma dos efeitos individuais so: sinergias fsforo-nitrognio, fsforo-halognio e antimonio-halognio.

Modo de influenciar o comportamento da combusto: fibras celulsicas Para descrever a influncia do comportamento da combusto das fibras celulsicas se parte de um conceito ideal: a desidratao total. Ao dizer, uma desidratao completa da celulose com carbono como resduo nico. Isso conduz a uma limitao da posio de levoglucosano, no que dar lugar a sua vez a uma menor gerao de compostos combustveis. A desidratao catalisada por meio de cidos de Lewis como trixido de antimnio, xido de alumnio, cloreto de zinco etc. Entretanto, esta teoria tem sido aplicada com xito na prtica atravs de muitos agentes ignfugos. Exemplo disso so os compostos de fsforos, os caules catalisam a desidratao a se formar cido fosfrico em uma etapa intermediria, evitando ao mesmo tempo a combusto lenta da chama. O cido fosfrico conduz a oxidao at dixido de carbono. Os compostos orgnicos do fsforo, que se encontram reticulados com a resina que contm nitrognio atuam conforme uma sinergia P-N. Isto significa um maior resduo carbonizado, um maior contedo de gua dos produtos da pirlise e um melhoramento da desidratao em comparao com a obtida com os compostos de fsforos isolados. Em altas temperaturas resultam por exemplo amidas fosfricas que reagem facilmente com os grupos hidrxidos da celulose e que freiam a formao levoglucosano. Compostos inorgnicos como sais amonacos, parafinas cloradas e os carbonos atuam principalmente asfixiando com os gases incombustveis que resultam de sua decomposio, amonaco e dixido de carbono, assim como desidratando adicionalmente at desprender-se o cido clordrico das parafinas cloradas. Este efeito de fuso pode ser conseguido pe exemplo como um acabado brax/cido brico, dos quais decompe-se gerando uma capa envolvente de vidro de espuma que evita a entrada de ar. Os pigmentos e os produtos qumicos incombustveis como o trixido de antimnio, sulfato alcalinotrreos e etc. Atuam produzindo uma cinza dificilmente fusvel e auxiliam a desidratao.

Agentes que fazem as fibras celulsicas dificilmente inflamar Para o acabamento da celulose que no resistente a lavagem e a gua, se tem uma srie de sais inorgnicos e de mesclas delas, por exemplo carbonato, sulfato e sal de

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amonaco, fosfato de amonaco, e etc. Estes produtos a base de sais permitem obter bons efeitos ignfugos, por ter as vantagens: Cristalizao devido a umidade relativas variadas; Necessita-se aplicar quantidades relativamente grandes; Diminuio da qualidade do tato. No caso de produtos slidos as fibras celulsicas inflamveis dificilmente, se encontram em grande nmero de grupos qumicos fundamentais: Compostos orgnicos clorados em disperso, como por exemplo clorato de polivinaco e clorato de polivinilideno e parafina clorada, cada vez em combinao com trixido de antimnio. Compostos orgnicos de fsforos. Estes compostos se usam muito como agentes ignfugos da celulose. Estas substncias so empregadas parcialmente em combinao com compostos reativos que contm nitrognio. Tambm h produtos derivados de fsforos que contm halognios e que atuam segundo sinergias P-Hal. Os preparadores livres de halognios que contm nitrognio contm uma sinergia P-N.

Modo de influenciar o comportamento de combusto: fibras sintticas No caso das fibras no possvel aplicar como mecanismo antiinflamvel uma desidratao devido a sua construo qumica. De acordo com a experincia, a composio dos produtos de pirlises das fibras sintticas no pode ser influenciado por um agente ignfugo. To pouco atua a sinergia p-N, eficaz com as fibras. Por mudana, a sinergia halogni-antimnio e fsforo-antimnio so conhecidas em relao com as fibras sintticas. Trixido de antimnio isolado no pode produzir nenhum efeito contra a inflamao, porm permite melhorar o efeito dos compostos com halognio, no qual conduz uma diminuio possvel de 50% da quantidade aplicada. Isto se deve a formao de clorato de antimnio, no qual captura os radicais fceis de oxidar-se que resultam na combusto. A forma de atuar de sinergia fsforo-halognio at anloga, porm to efetiva. Quando se utilizam os compostos mais usados que contm fsforo orgnico halognio, se pode constatar que eles atuam da maneira seguinte: Ao da fase gasosa; Reao dos halognios com os radicais facilmente oxidveis e por consequente inflamveis OH e C; Remoo da gua dos produtos da pirlise formando cidos halognios. Independentemente ele intervm tambm nos mecanismos de desprendimento de gases dificilmente combustveis de sais inorgnicos, da diminuio da concentrao de oxignio do aumento da energia necessria devido as reaes d decomposio fortemente e endotrmicas e etc. A reao durante a combusto das mesclas de PES/Cel com um material txtil acabado ignfugo e especialmente de muitas outras mesclas desconhecidas. Os mecanismos que atuam so muito difcil de explicar devido a complexibilidade das interaes entre as fibras.

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Agentes que fazem as fibras sintticas dificilmente inflamar Polister: ao lado de sais orgnicos e inorgnicos usados em materiais de polister que no so permanente empregados nos seguintes compostos para obter um efeito duradouro: compostos que contm fsforos e halognio, substncia com halognios e produtos com derivados orgnicos de fsforo capazes de polimerizar-se. Poliamida: para esta matria se utiliza freqentemente sais inorgnicos solveis em gua sobre todo sal amonaco ou substncias orgnicas como a uria ou a tiuria, para efetuar uma material ignfugo que no permanente. Com o objetivo de obter efeitos duradouros se empregam, como no caso do polister, os compostos orgnicos e halognios. Fibras poliacrilonitrlicas: no acabado de PAN no se pode verdadeiramente chegar a um efeito antiinflamvel permanente. Como produtos inorgnicos se utilizam entre outros, o brometo ou fosfato de amnia. Polister/Celulose: para acabado ignfugo dos artigos de mescla de polister/celulose se aplicam freqentemente sais de fsfonio em combinao com materiais que contenham bromo, sempre que no se necessita de um tratamento permanente. Quando se exige um acabamento duradouro se trabalha com THPC que se usa para artigos at com 50% de polister, ou com N-metilol-diaquilo-fosfono-carboxiamidfas utilizados para materiais com at 15% de polister.

Procedimento de acabamentos Para efetuar o acabamento ignfugo em meio aquoso se tem basicamente mtodos contnuos e descontnuos. Procedimento em acabamentos em gua: - Procedimento com foulard; - Procedimento de raciado; - Procedimento de aplicao de espuma; - Procedimento de umectao unilateral; Recobrimento do avesso por meio de uma impregnao unilateral do agente ignfugo especificado. O emprego de uma agente inflamvel requer uma certa substntividade. Sem embargo, a maior parte desses produtos ignfugos usados no so substantivos, portanto se faz imposto obrigatoriamente o mtodo com foulard. Este procedimento garante aplicao uniforme de uma grande quantidade de banho de tratamento e uma boa penetrao do material que est sendo acabado. Para artigos com alta sensibilidade de formao no permite um tratamento em foulard, se utilizam freqentemente como alternativa outros procedimentos citados anteriormente. Um exemplo disso so as partculas com pelo, como os veludos e materiais similares. Os quais recebem como revestimento um banho especfico contendo um agente antiinflamvel. No procedimento do rociado, se utiliza muito pequeno para artigos de no-tecido.

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Fatores importantes Para determinar, toda via alguns fatores que so importantes para realizao de um acabado ignfugo. Entre isso se encontram um pr tratamento timo, dissoluo correta dos produtos ajuste do PH, aplicao uniforme do produto, respeito das condies corretas de secagem e fixao. No caso de acabados mistos: Interao dos componentes que influa nos efeitos, por exemplo: tratamento antiinflamvel/fcil cuidado.

Acabamento ignfugo no setor txtil Entre os acabamentos txteis mais importantes imperioso citarmos o acabamento antichamas. Diferente dos outros tratamentos de enobrecimento, destinados especialmente a criar um artigo mais agradvel ou ainda mais ao gosto dos requisitos da moda, o acabamento antichama encontra-se entre os tratamentos definidos como tcnicos, isto , ao nvel de produzir um tecido idneo para ser utilizado em setores especficos, em adornos especializados, mveis, estofamentos automotivos etc. No se trata, portanto, de uma questo de moda, mas de satisfazer um requisito tcnico, definido em normas especficas, que requer um tecido antichama, que pode ser utilizado no mercado para uma determinada finalidade ou emprego. O fato de no superar essas especificaes tcnicas elimina automaticamente a possibilidade de uso do citado tecido. Nos dias de hoje, o mercado europeu que requer maiormente tecidos antichamas sem dvidas o ingls. Isso, graas a uma severa legislao que provavelmente se desenvolveu em virtude de numerosos incndios, sobretudo em locais pblicos, que causaram a morte de centenas de pessoas. A legislao inglesa, de fato, prev que praticamente todos os tecidos destinados ao uso pblico devem ser testados do ponto de vista antichamas. A tendncia agora a de estender ao mesmo tratamento para todos os tecidos destinados ao uso privado. Alm do Reino Unido, tambm a Alemanha, a Frana, a Holanda e a Blgica esto discretamente ativas nessa direo. Existe ainda o mercado dos Estados Unidos, com enorme potencial e sobretudo muito atento ao problema de incndio em lugares pblicos. De fato, em 1954 foram introduzidas as primeiras disposies legislativas a respeito de tecidos antichamas (Flammable Fabrics Act). A Itlia, neste momento, permanece em observao, pelo menos quanto legislao antichamas. No obstante a indstria txtil italiana foi uma das primeiras no tocante a tratamentos ignfugos, graas ao elevado volume de tecidos que vem exportando aos pases do norte europeu anteriormente citados. Dado que cada nao tem no momento sua legislao antichamas, o acabador italiano deve estar atualizado sobre todas as normativas para poder produzir um tecido que possa ser vendido com segurana, por exemplo, no mercado ingls para a produo de tendas ou cortinas, ou no mercado alemo.

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No fundo, as diferenas so mnimas, mas so usados mtodos e sistemas de medio diferentes. A indstria qumica produtora de produtos antichamas deve, portanto, estar preparada para fornecer, alm de produtos mais idneos do ponto de vista txtil, tambm o suporte tecnolgico e a assistncia tcnica para poder garantir ao cliente txtil a aprovao do produto, tanto pelas normas francesas quanto pelas inglesas. Para fazer isso, necessrio um contnuo contato com tcnicos do setor nas vrias naes, para poder estar atualizado sobre as avaliaes normativas. Tudo isso, na expectativa de uma unificao dos testes antichamas, pelo menos em nvel europeu. Exigncias do mercado O incremento de tratamentos antichamas sobre uma grandssima parte dos tecidos causou o surgimento do problema do aspecto do tecido propriamente dito. No devemos nos esquecer, por exemplo, que, enquanto para um carpete, ter um toque mais spero pode ser de importncia secundaria, o mesmo no pode-se dizer para um macaco de trabalho ou para uma cortina. Se acrescentarmos que os acabadores italianos so conhecidos no mundo todo tambm pelas cores dos seus tecidos e pelas estampas particularmente brilhantes, no podemos negligenciar o impacto que os produtos antichama causam sobre essas cores e sobre o j citado toque. A problemtica da influncia dos produtos qumicos antichamas sobre as caractersticas prprias dos tecidos um dos campos onde maior a concorrncia entre as companhias qumicas. Para o futuro Know-how das empresas torna-se necessrio produzir no mais um tecido ignfugo, mas um artigo txtil com caractersticas antichama. Produtos qumicos e fibras antichamas Atualmente existem dois modos para se produzir um tecido antichamas: 1) usar fibras j intrinsecamente antichamas; 2) usar fibras no ignfugas e aplicar sucessivamente um tratamento qumico antichamas. Inflamabilidade: o incio da combusto de um material txtil. Requer uma fonte externa de calor, a uma determinada temperatura. Ignfugo: o termo genrico dado a um material txtil ou a um acabamento apto a restringir o fogo. Os ingleses definem flame resistant um material que freia a combusto, enquanto utilizam o termo fireproof para aquele material que, a penas retirado do ao da chama, se apaga imediatamente. After glow: um termo que indica a combinao da combusto com o mecanismo da incandescncia. Pode-se traduzir como ps-incandescncia e particularmente importante quando se fala de fibras sintticas.

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Tringulo da Combusto oxignio

combustvel

calor

Principais produtos encontrados no mercado Boratos e cido brico: so utilizados quase que somente sobre as fibras celulsicas. A sua ao antichama devido capacidade de formar uma pelcula vidrada que envolve a fibra e impede seu contato com o oxignio. Trata-se essencialmente do hidrato de boro (Na2 B4 O7 10H2 O), e de suas vrias misturas. Sulfatos: alguns inorgnicos sofisticados e entre estes, como exemplo, se encontram o gesso e o alume (alumnio), conhecidos como antichama h longo tempo. O que vem sendo usado na atualidade em quantidades maiores o sulfato dee amnio (NH4 )2 SO4 . Esse produto ativo porque, decompondo-se, libera o amonaco que, sendo incombustvel, dilui os produtos volteis combustveis que possam estar presentes; de outro lado, a decomposio serve para diminuir a concentrao de oxignio que se encontra prxima fibra.

NOVAS ALTERNATIVAS DE PRODUTOS TXTEIS IGNFUGOS Fibras prova de fogo Inicialmente s havia a possibilidade de tornar produtos txteis ignfugos, submetendo-os a processos de acabamento suplementares. Existem, no entanto, campos de aplicao especficos, onde se deparam com problemas que s podem ser solucionados mediante a utilizao de artigos com caractersticas inibidoras de chamas permanentes como por exemplo, os artigos de fibras qumicas modificados. Em txteis submetidos a processo de acabamento, no pode saber at que ponto estes efetivamente mantm a sua capacidade ignfuga, mesmo que a permanncia do acabamento seja garantida por um certo nmero de lavagens. Resultados reproduzveis relativo ao acabamento exigem um rigoroso controle de cargas, podendo muitas vezes surgir problemas no resultado final. Todas essas dificuldades podem ser evitadas pela utilizao de fibras qumicas permanentemente modificadas.

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So oferecidas diversos tipos no mercado, entre eles tambm esto includos a l e o algodo, submetidos a processos de acabamento. Nos processo de acabamento e nas fibras que necessitam de uma grande quantidade de agentes de modificao, h uma clara influncia nos dados tcnicos, principalmente no que diz respeito solidez, resistncia, frico ou ao comportamento de encolhimento. Algumas fibras s podem ser transformadas mediante aplicao de um Knowhow especial e no mediante qualquer processo. Claras desvantagens existem em muitos tipos no que diz respeito capacidade de tingimento, respectivamente quando estes so submetidos a tratamento com produtos de acabamento, referentes ao desbotamento das cores. O grau da capacidade ignifuga foi medido de acordo com a quantidade de testes efetuados. Os txteis de l com acabamento FR ou as fibras modacrilico demonstraram um comportamento excelente em testes com focos maiores que as exigncias das normas alems de construo DIN 4102, B1, ou da norma standard derretimento do polister FR e do modacrilico foi considerado uma desvantagem como, por exemplo, no teste ao fogo para assentos na Inglaterra, segundo a norma BS 5852. Isto poder no entanto ser compensado por uma montagem mais adequada dos assentos. Testes A formao de fumaa e a toxicidade dos gases de combusto so fatores para os quais as atenes se tm voltado nos ltimos tempos. Neste campo, a indstria e a aeronutica mundialmente considerada como as mais relevante. A Airbus Industries foi a primeira companhia a decretar valores limites para diversos componentes em ATS 1000.001, com o intuito de reduzir a toxicidade dos gases de combusto. Estes valores teoricamente no refletem no entanto os graus reais da toxicidade. Podem ser melhor apurados em testes in vivo com ratos. A l e o algodo ainda tm um comportamento favorvel a baixas temperaturas, mas em nveis mais altos, obtm-se de imediato uma taxa de mortalidade inaceitvel. A ttulo indicativo, vale a pena ressaltar as normas ISSO comumente indicados para testes de inflamabilidade. NORMAS ISO PARA TESTES DE INFLAMABILIDADE Norma ISSO 3795 ISSO 4880 ISSO 6925 ISSO 6940 ISSO 6941 ISSO 8191 PARTE 1 ISSO 8191 PARTE 2 Edio 1976 1984 1981 1983 1983 1987 1986 Definio Uso Final Taxa da propagao das chamas, Indstria automobilstica horizontal (MVSS) Definio de termos Geral Methenamine tablets Tapetes Inflamabilidade, vertical Cortinas Taxa de propagao das chamas, Cortinas vertical Cigarro Estofados Chama de butano Estofados

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PROPRIEDADES DO POLISTER IGNFUGO PROPRIEDADES Ponto de fuso Temperatura de transio vtrea Peso Especfico Tenacidade mxima Alongamento ruptura Abraso das fibras Absoro de umidade Encolhimento ebulio Encolhimento ao ar quente Unid. C C G/CM3 CN/TEX % CICLOS % % % Polister Ignfugo 252 78 1,38 39-45 25-41 2000-2800 0,4