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 Programa de Educação Continuada a Distância CURSO DE  ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA FLORAL DE BACH  Aluno: EAD - Educação a Distância Parceria entre Portal Educação e Sites Associados 

Floral de Bach 1

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  • Programa de Educao Continuada a Distncia

    CURSO DE ATUALIZAO EM TERAPIA

    FLORAL DE BACH

    Aluno:

    EAD - Educao a Distncia Parceria entre Portal Educao e Sites

    Associados

  • CURSO DE ATUALIZAO EM TERAPIA

    FLORAL DE BACH

    MDULO I Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este Programa de Educao Continuada, proibida qualquer forma de comercializao do mesmo. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.

    2 Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

  • MDULO I

    1.1- A vida do Dr. Edward Bach Criador da Terapia Floral.

    Dr. Edward Bach Uma breve biografia.

    24.9.1886 Nasceu em Moseley, uma pequena vila

    perto de Birmingham, Inglaterra, primognito de trs

    filhos.

    Sua famlia tem razes galesas, e seu pai era dono de

    uma fundio de bronze.

    Desta infncia vivida prxima ao campo nasceu o amor

    de Bach pela natureza. Conta-se que ele realizava

    longas caminhadas pelo campo e pelas montanhas, e

    que era capaz de ficar horas concentrado apreciando a

    natureza.

    DR. EDWARD BACH

    Era um ser dotado de grande compaixo, pois todo sofrimento, seja de que criatura

    fosse, despertava nele o desejo de ajudar e a vontade de amparar e curar. Este trao fez

    surgir cedo vontade de ser mdico ou pastor.

    1903-1906 - Aos 17 anos se alistou no Corpo de Cavalaria de Worcestershire e tornou-se

    aprendiz na fundio do pai. A observao das doenas fsicas e dos conflitos emocionais

    a elas associados, entre os operrios (que no se podiam se dar ao luxo de ter tratamento

    mdico) bem como o desejo de ajud-los e de ajudar a si mesmo, tornaram-se um

    estmulo para todo o seu trabalho posterior.

    Nesta fase da vida, Bach j fazia crticas medicina, pois achava os tratamentos

    caros e pouco satisfatrios. E, observando nos funcionrios da fundio o aspecto mental

    3 Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    da doena, j pensava que poderia existir um mtodo que curasse o corpo e

    tranqilizasse a mente.

    Depois de prolongada indeciso entre tornar-se telogo ou mdico, resolveu-se

    pelo estudo da medicina.

    1906-1916- Com 20 anos entrou na Universidade de Birmingham. Estudou medicina em

    Birmingham e Londres. Finalizou os estudos com o treinamento prtico no "University

    College Hospital" em Londres, em 1912, graduando-se mdico. Depois de formado,

    trabalhou como responsvel pelo atendimento de acidentados no University College

    Hospital.

    Alm dos diplomas e ttulos que obteve ao se formar, recebeu tambm os ttulos de

    Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma de Sade Pblica, em 1914. Neste

    ano, foi rejeitado para servir na Guerra fora do pas, provavelmente por sua sade frgil.

    Entretanto, ficou responsvel por 400 leitos no "University College Hospital", com o

    trabalho no Departamento de Bacteriologia e tambm como Assistente Clnico do Hospital

    da Escola de Medicina (perodo de 1915 a 1919).

    Trabalhando no departamento de bacteriologia e imunologia percebeu a relao

    entre certos tipos de bactrias no intestino humano e o surgimento de doenas crnicas.

    Usou diversos tipos de bactrias para preparar vacinas que, de incio, aplicou

    regularmente, e, mais tarde, s quando o efeito da primeira dose enfraqueceu.

    Atendendo a dezenas de pacientes, dedicando-se integralmente medicina, Bach

    comeou a observar que algumas pessoas com a mesma doena, tratadas com o mesmo

    medicamento se curavam, e outras no. Percebeu que as pessoas reagiam de forma

    diferente s doenas. O passo seguinte foi entender que as pessoas com os mesmos

    temperamentos reagiam melhor aos mesmos remdios ou aos mesmos mtodos de cura.

    Trabalhou incansavelmente mesmo no se sentindo bem, e, aps avisos

    constantes de pr-estafa no respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917.

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    1917 Um fato importante na vida de Edward Bach que ele, desde beb, sempre teve

    uma sade frgil, o que lhe trouxe algumas limitaes. Teve que desistir de ser cirurgio

    em um hospital e no foi aceito como militar devido a esta fragilidade.

    1917 teve um grave problema de sade, sofreu a operao de um tumor maligno no bao,

    seu estado era muito delicado e os mdicos disseram-lhe que poderia ter apenas mais

    trs meses de vida. Aps algumas semanas de resignao com seu estado, reagiu e

    voltou ao trabalho no laboratrio. O trabalho intenso e uma formidvel vontade de viver

    foram seus remdios nestes meses de recuperao, e, para surpresa de muitos, ele se

    curou. Esta experincia foi o momento crucial de confirmao de que o estado mental de

    uma pessoa est diretamente relacionado (como causa principal) doena que afeta o

    corpo.

    1918-1922- Obteve cargo de bacteriologista no Hospital Homeoptico de Londres e

    conheceu a homeopatia. Tomou conhecimento do Organon da Arte de Curar de Samuel

    Hahnemann e assumiu que aquilo que definia como toxemia intestinal era idntico ao

    conceito de psora de Hahnemann. Encontrou neste sistema muitas das idias que estava

    desenvolvendo, como, por exemplo, tratar o paciente e no a doena. Como ele,

    Hahnemann se guiava mais pelos sinais mentais do que os fsicos para descobrir qual o

    remdio mais adequado para cada paciente.

    A partir da, Bach passou a usar o mtodo da diluio e potencializao da

    homeopatia para produzir suas vacinas e outros remdios, preparou as vacinas como

    nosdios homeopticos que, de acordo com o efeito de fermentao do acar, dividiu em

    sete grupos principais:

    Proteus, Dysenterie, morgan. Faecalis alcaligenes, Coli mutabile, Gaertner e nmero 7.

    Por sua causa, so chamadas de "nosdios de Bach". Obteve tratamento bem sucedido

    de centenas de pacientes.

    Sob o impulso da homeopatia, Bach passou a buscar formas mais suaves e mais

    naturais de cura. Suas vacinas passaram a ser via oral (no mais injetveis) e ele

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    procurou na natureza os componentes dos medicamentos. Iniciou procurando por plantas

    e acabou encontrando as flores.

    Nesta poca, Bach classificou os chamados sintomas emocionais" dos pacientes e

    finalmente foi capaz de correlacionar cada grupo de bactrias (nosdios) a uma

    determinada atitude emocional da personalidade. A personalidade do paciente, o ser

    humano enfermo, era para ele a principal indicao do tratamento exigido; o panorama da

    vida do paciente, suas emoes, seus sentimentos, eram todos pontos de importncia

    fundamental no tratamento das incapacidades fsicas. Seu novo objetivo foi fazer o

    diagnstico atravs dos sintomas emocionais, em vez de faz-lo por meio dos

    dispendiosos exames bacteriolgicos.

    1920-1928 - Abriu de um laboratrio em Crescent Park e um consultrio na Harley-Street,

    bem como um ambulatrio para pessoas pobres em Nottingham Place. Publicou diversos

    trabalhos com a colaborao dos mdicos homeopatas F. C. Wheeler, Dishington,

    Patterson e Clarke, como por exemplo "A relao entre a vacinao e a homeopatia", "A

    toxemia intestinal e sua relao com o cncer" e "A redescoberta da psora", participou em

    diversos congressos de homeopatia.

    Ao reconhecer que os setes nosdios s poderiam curar manifestaes agrupadas

    sob o conceito de psora e no outras doenas crnicas foi despertada sua vontade de

    descobrir mais remdios e, sobretudo, remdios "mais puros". Bach presume que muitos

    doentes crnicos sentiam uma averso instintiva s drogas preparadas com substncias

    produzidas pela prpria doena. Ele procura e encontra diversas plantas com uma

    freqncia vibracional semelhante dos nosdios (por exemplo, Ornithogalum e Morgan).

    A partir de 1928 - Uma observao mais intensa dos componentes psquicos do

    surgimento da doena leva-o ao conhecimento intuitivo de determinados tipos de

    personalidade emocional e modos de reao da natureza humana. Bach assume que as

    pessoas, conforme pertenam a um destes tipos de personalidade emocional, iro

    sempre reagir ao aparecimento da doena de modo igual ou semelhante. Nesta poca ele

    passou a classificar as pessoas segundo tipos previamente definidos de comportamento.

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    Acreditava que cada grupo-tipo identificado possua sofrimentos comuns, que geravam as

    doenas, e que poderiam ser tratados por remdios naturais que curassem seus

    sofrimentos. Como finalmente descobriu, ao tratar o temperamento ou o humor do

    paciente e no a doena, a espcie de doena, seu tipo, seu nome e durao no tinham

    qualquer conseqncia.

    Nesta poca, ento, Bach realizou o primeiro teste das plantas Impatiens, Mimulus

    e Clematis, preparados (diludos e dinamizados) sob a forma homeoptica. Publicou o

    livro Some New Remedies and Their Uses (Alguns novos remdios e seu uso).

    A partir de 1930 - No auge da carreira mdica, aos 44 anos de idade, Edward Bach

    tomou a sbita deciso de vender o consultrio e o laboratrio londrino para dedicar-se

    integralmente ao estudo dos diferentes tipos de personalidade humana e busca de

    plantas curadoras especficas, na intocada paisagem do Pas de Gales. Bach queimou

    numa fogueira os arquivos, ensaios e alguns utenslios ligados s suas atividades

    anteriores, pois agora as viu como um mero estgio preliminar para o novo mtodo de

    cura que ir descobrir.

    Durante os anos em que viveu no campo caminhou pela natureza, observou-a,

    contemplou-a e, principalmente, sintonizou sua intuio. Cuidou tambm de observar os

    homens, seus tipos, sofrimentos, manias, valores, crenas e doenas. Nesta nova fase de

    pesquisa seu instrumento principal no era a cincia e sim sua intuio, disciplina e

    capacidade de observao. Alm, claro, da sensibilidade. Pois foi atravs desta

    habilidade que ele testou em si as essncias, antes de test-las em seus pacientes.

    Junto com sua assistente Nora Weeks, Bach encontrou e preparou os nove

    primeiros dos chamados Twelve Healers ("doze curadores"): Impatiens, Mimulus,

    Clematis, Agrimony, Chicory, Vervain, Centaury, Cerato e Scleranthus, nos arredores de

    Cromer, condado de Norfolk.

    Em maio de 1930, Bach observou o orvalho em uma flor recebendo os raios

    solares. Intuiu que aquela gota exposta ao sol poderia estar magnetizada com as

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    propriedades energticas da flor. Imediatamente comeou sua pesquisa. Coletava as

    gotas de orvalho de vrias plantas, algumas que ficaram expostas ao sol, outras que

    ficaram sombra. Testou em si, persistentemente, o efeito de cada um dos orvalhos

    recolhidos. Aps exaustivas pesquisas Bach avaliou que as gotas expostas ao sol

    poderiam servir como remdios. Ainda em 1930 Bach resolveu testar um mtodo de

    extrao mais simples: colocar as flores em uma jarra com gua exposta ao sol. Assim

    aconteceu a descoberta do novo processo de preparo - o mtodo solar.

    Antigos colegas, como Wheeler e Clarke, testaram os novos remdios florais em

    seus pacientes e encorajaram Bach a continuar seu trabalho. O prprio Bach tratou

    gratuitamente os pacientes, nos meses de inverno, com seus novos "remdios florais".

    A partir de 1931 - Descoberta dos trs ltimos remdios da srie Twelve Healers:

    Water Violet, Gentian e Rock Rose.

    1932 Permaneceu dois meses em Londres clinicando, porm no se adaptou a vida na

    cidade grande. Durante seu tempo livre visitou os parques londrinos e escreveu dois

    livros: Free Thyself (Liberta-te a ti mesmo) e Twelve Healers (Os doze Remdios

    Curadores).

    Depois da primeira edio de Free Thyself, no permitiu sua republicao, por

    consider-lo apenas um estgio preliminar para as posteriores edies de Heal Thyself

    (Cura-te a ti mesmo), a primeira formulao de seus conhecimentos e de sua filosofia da

    sade, da doena e da cura. Este livro viria a tornar-se sua principal obra. Bach usou

    deliberadamente uma linguagem simples, buscando tornar a publicao tambm

    compreensvel aos leigos.

    Nesta fase de suas pesquisas, Bach decidiu que deveria comear a popularizar

    suas descobertas. Escreveu artigos para o pblico em geral e colocou anncios em

    jornais. Imediatamente o Conselho de Medicina Britnico o advertiu sobre os anncios, e

    chegou a amea-lo com a cassao do diploma mdico se ele continuasse a usar

    colaboradores leigos e a divulgar seus conhecimentos aos leigos. Bach consegue manter sua posio, respondeu que estava divulgando algo que era til e importante para as

    pessoas conhecerem. Este incidente, que terminou com a troca de algumas cartas, foi

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    simblico por demonstrar que a terapia floral ia alm do campo restrito da medicina e que

    esta deveria ser praticada por curadores no mdicos. O fato de Bach ter auxiliares no

    mdicos foi motivo para outro problema com este Conselho, em 1936, pouco antes do seu

    falecimento.

    1933 - Ocorreu um desenvolvimento crescente de sua sensibilidade, descobriu e preparou

    mais quatro Florais, chamados Four Helpers (quatro auxiliares): Gorse, Oak, Heather e Rock Water. Bach ofereceu gratuitamente as essncias-me a duas grandes farmcias de

    Londres, sob a condio de que elas vendessem os remdios ao pblico pelo preo mais

    baixo possvel.

    1934-1935 Descobriu os trs ltimos remdios de sua primeira srie: Wild oat, Olive e

    Vine. Formulou o Rescue Remedy Remdio dos Primeiros Socorros.

    Bach se instalou em Sotwell, lugarejo no vale do baixo Tamisa, onde tambm

    crescia a maioria das plantas por ele encontradas at ento. Em Sotwell, o

    desenvolvimento pessoal de Bach alcanou uma nova fase, de extrema sensibilidade. Ele

    experimentou em si mesmo outros estados emocionais negativos. Em cada um desses

    estados, encontrou a planta correspondente. Depois de preparar e ingerir a essncia

    dessa flor, os sintomas emocionais patolgicos desapareciam em poucas horas.

    Foi assim que Bach encontrou, em rpida seqncia e com o apoio de sua

    colaboradora Nora Weeks, mais dezenove remdios, todos eles preparados (com

    exceo de White Chestnut) pelo mtodo de fervura por ele criado. Depois de completar

    esta srie, Bach acreditou que, com ela, seu sistema estava concludo e encerrada a sua

    obra.

    Resolveu divulgar sua terapia e seus conhecimentos, atravs de um ciclo de

    palestras a um pblico mais amplo. Na noite de seu 50 aniversrio, fez a primeira

    palestra pblica em Wallingford.

    27-11-1936- Escreveu Os Doze Remdios Curadores e Outros Remdios, com uma

    descrio clara e simples das 38 essncias e dos 38 estados mentais que elas curam.

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    Como a difuso apenas comeava, encarregou seus dois principais assistentes desta

    tarefa. Em 27 de novembro de 1936 faleceu enquanto dormia (parada cardaca).

    Seus colaboradores Nora Weeks e Victor Bullen, indicados por Bach como seus

    sucessores deram continuidade ao seu trabalho at 1978. Eles, por sua vez,

    determinaram a administrao e custdia de sua obra no Centro Bach, as quais so

    seguidas at hoje.

    2- CONCEITUAO DA TERAPIA FLORAL 2.1 - O que a terapia floral

    Segundo a ABREFLOR (Associao Brasileira de Terapeutas Florais):

    A Terapia Floral um mtodo holstico de cura que busca tratar o Homem de

    maneira global, ou seja, em todos os nveis que o compem: energtico, emocional,

    mental e fsico. Nesse processo teraputico, utiliza-se essncias florais que agem em

    situaes circunstanciais, ajudando o indivduo a vivenciar internamente tal situao, sem

    formar bloqueios energticos e traumas emocionais. Esta a funo preventiva desta

    terapia, a base da energia de flores.

    Num outro momento, as essncias florais agiro como catalisadoras de bloqueios

    e traumas j instalados no nvel inconsciente, que esto levando o indivduo a

    somatizaes mentais, emocionais e/ou fsicas. Elas agem vibratoriamente nesses nveis,

    desbloqueando contedos reprimidos e desmontando sistemas de crenas nos quais

    esses contedos se apiam, trazendo-os conscincia, dando assim, ao indivduo, a

    oportunidade de mudar seu modo de pensar, sentir e agir.

    A Terapia Floral, portanto, tem como maior objetivo equilibrar energeticamente,

    mentalmente e emocionalmente o indivduo. Libertando-o de padres de comportamento,

    e evitando as reaes repetidas diante das situaes de vida, as essncias podem tratar

    as dores da alma, das emoes, dos desequilbrios, das nossas sombras: os medos, as

    ansiedades, as angstias, as depresses, as tristezas, as mgoas, os apegos, as

    frustraes, as raivas.

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    uma terapia para os sentimentos, no se aplica, portanto, para doenas fsicas.

    No se toma nem se indica florais para bronquite, sinusite, gastrite, etc... O que ocorre

    que quando a doena fsica uma somatizao de um desequilbrio energtico, mental ou

    emocional, e o indivduo melhora emocionalmente, os seus sintomas fsicos tambm

    melhoram. O Teraputa, porm, no deve se guiar por sintomas fsicos no momento de

    indicar os florais, e sim procurar as causas bsicas da doena emocional.

    2.2- O conceito de doena para o Dr. Edward Bach.

    No seu livro Cura-te a ti mesmo, o Dr. Bach fala sobre a sua maneira de ver a

    origem da doena:

    A doena nunca ser curada ou erradicada pelos atuais mtodos materialistas,

    pela simples razo de que a doena, em sua origem, no material.

    Aquilo que chamamos de doena o resultado ltimo produzido no corpo, o

    produto final de foras profundas e h muito atuantes; e, mesmo que o tratamento

    material seja, por si s, aparentemente bem-sucedido, isso nada mais que um alvio

    temporrio a menos que a causa real tenha sido removida.

    A moderna tendncia da cincia mdica, ao mal interpretar a verdadeira natureza

    da doena e se concentrar em termos materialsticos no corpo fsico, tem aumentado

    imensamente o poder da doena; primeiro, ao desviar o pensamento das pessoas da

    verdadeira origem da doena e, portanto, do mtodo eficaz de atac-la; segundo, ao

    localizar a doena no corpo, assim obscurecendo a verdadeira esperana de

    recuperao e fazendo surgir um poderoso complexo doentio de medo, que nunca

    deveria ter existido.

    A doena , no seu cerne, o resultado do conflito entre o Eu Superior e a Personalidade, e nunca ser erradicada exceto pelo esforo espiritual e mental.

    Esses esforos, se adequadamente feitos com compreenso, podem curar e evitar

    a doena ao remover os fatores bsicos que so a causa primeira da doena. Nenhum

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    esforo dirigido apenas para o corpo poder fazer mais do que um conserto superficial do

    dano, e nisso no existe cura, pois a causa ainda est ativa e pode a qualquer momento

    voltar a demonstrar sua presena sob uma outra forma.

    Na verdade, em muitos casos, uma recuperao aparente prejudicial, pois ela

    oculta do paciente a verdadeira causa de seu problema; e, na satisfao da sade

    aparentemente renovada, o verdadeiro fator da doena, despercebido, pode ficar se

    fortalecendo.

    A doena apenas e to-somente corretiva. Ela no vingativa nem cruel; mas

    o meio adotado pela nossa Alma para nos mostrar os nossos erros, nos impedir de

    cometer erros ainda maiores, nos impedir de causar maiores danos e nos trazer de volta

    quele caminho da Verdade e da Luz do qual nunca deveramos ter nos afastado.

    A causa da doena, para o Dr. Bach seria o conflito entre o Eu Superior e a

    personalidade, o conflito entre a sua real misso de vida e os desejos da sua

    personalidade.

    Segundo Bach, existem duas formas de o homem entrar em conflito com o seu Eu

    Superior: no nvel da Personalidade, o homem despreza os "desgnios do Eu Superior", e

    no nvel da Personalidade, o homem peca contra o "Princpio da Unidade".

    Assim, qualquer ao contra ns mesmos ou contra os outros afeta o todo, porque, ao causar imperfeio em uma parte ela se reflete no todo, cada partcula do qual deve, em ltima anlise, tornar-se perfeita.

    Ambos esses conflitos levam a uma desarmonia entre o Eu Superior e a

    Personalidade. Eles se manifestam como "falhas" ou fraquezas de carter no nvel da

    personalidade, que Bach descreveu como "as verdadeiras doenas bsicas do ser

    humano.

    Estas doenas bsicas seriam: o orgulho, a crueldade, o dio, o egosmo, a

    ignorncia, a indeciso e a avidez.

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    Ainda no livro Cura-te a ti mesmo, Bach fala sobre estas doenas bsicas:

    O Orgulho se deve, primeiramente, falta de reconhecimento da pequenez da

    personalidade e de sua absoluta dependncia em relao Alma, e que todos os

    sucessos que ela pode alcanar no se devem a ela, mas so bnos concedidas pela

    Divindade interior; em segundo lugar, perda do senso de proporo, do diminuto que

    somos em meio ao esquema da Criao. Como o Orgulho invariavelmente se recusa a

    dobrar-se em humildade e resignao Vontade do Grande Criador, ele comete aes

    contrrias a essa Vontade.

    A Crueldade a negao da unidade do todo e um fracasso em compreender que

    qualquer ao adversa ao outro est em oposio ao todo, sendo, portanto, uma ao

    contra a Unidade.

    O dio o oposto do Amor, o reverso da Lei da Criao. Ele contrrio a todo o

    esquema Divino e uma negao do Criador; ele leva apenas a aes e pensamentos que

    so adversos Unidade e opostos aos que seriam ditados pelo Amor.

    O Egosmo tambm uma negao da Unidade e do dever que temos para com

    nossos semelhantes, ao colocar os nossos interesses antes do bem da humanidade e do

    cuidado e proteo daqueles que esto nossa volta.

    A Ignorncia o fracasso em aprender, a recusa em ver a Verdade quando a

    oportunidade se nos oferece, e leva a muitos atos errados, como aqueles que s podem

    existir nas trevas e no so possveis quando a luz da Verdade e do Conhecimento nos

    envolve.

    A Indeciso, a incerteza e a fraqueza de propsito ocorrem quando a personalidade

    se recusa a ser dirigida pelo Eu Superior, e nos leva a trair os outros atravs de nossas

    fraquezas.

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    A Avidez leva a um desejo pelo poder. Ela uma negao da liberdade e da

    individualidade de cada ser.

    Cada uma dessas qualidades negativas, quando nela se persiste contra a voz do Eu

    Superior, ir gerar um conflito que necessariamente se refletir no corpo fsico,

    produzindo um tipo especfico de doena.

    O orgulho, por exemplo, que arrogncia e rigidez mental, far surgir quelas

    doenas que produzem rigidez e endurecimento do corpo.

    A dor o resultado da crueldade; atravs do sofrimento pessoal, o paciente

    aprende a no infligir dor, fsica ou mental, aos outros.

    As penalidades do dio so a solido, a ndole violenta e incontrolvel, as

    exploses nervosas e os estados de histeria.

    As doenas introspectivas - neurose, neurastenia e estados similares - so

    causadas por um excesso de egosmo.

    A ignorncia e a falta de sabedoria trazem suas prprias dificuldades vida

    cotidiana e se, alm delas, houver uma resistncia para ver a verdade quando a

    oportunidade se oferece, as conseqncias naturais sero a miopia e uma deteriorao

    da viso e da audio.

    A instabilidade mental leva instabilidade fsica, com os vrios distrbios que

    afetam os movimentos e a coordenao.

    O resultado da avidez e do controle sobre os outros so aquelas doenas que

    transformam a pessoa em um "escravo" de seu prprio corpo, com desejos e ambies

    restringidos pela doena.

    O princpio de cura de Edward Bach : No lutar contra a doena, mas sim trazer

    os defeitos da personalidade conscincia e criar assim, condies para poder elabor-

    los e integr-los de maneira equilibrada. As essncias florais ancoram na personalidade

    as virtudes opostas aos vcios, trazendo, assim, a cura.

    A essncia floral Rock Water ancora a qualidade da humildade, que se contrape

    ao orgulho, a essncia Willow, ancora a qualidade do amor incondicional, que se

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    contrape ao dio. Cada uma das essncias florais ancora uma qualidade diferente,

    trazendo o indivduo para a harmonia com os propsitos da alma.

    3- CONCEITUAO DAS ESSNCIAS FLORAIS

    3.1- O que so essncias florais

    Segundo a ABREFLOR:

    "Define-se essncia vibracional como o preparado natural, artesanal, que traz

    registrado em seu contedo o padro vibracional de uma ou diversas manifestaes da

    Conscincia originria da Natureza, que entram em ressonncia com o campo da

    Conscincia de pessoas, grupos, coletividades, animais, ambientes e ecossistemas,

    agindo como princpio catalisador que ativa processos de expanso e transformao da

    conscincia, despertando seus talentos, virtudes e potenciais latentes, e resultando na

    restaurao da paz, harmonia e equilbrio.

    Pela sua prpria natureza vibracional, as Essncias Vibracionais no tm impacto

    direto sobre a bioqumica do corpo, como tem os alimentos, medicamentos farmacuticos

    ou drogas psicoativas. Elas no so medicamentos e no substituem com estes meios,

    sem interferir na ao dos mesmos, pois no possuem princpios ativos de natureza

    material. Elas atuam por ressonncia vibratria entre campos mrficos. Apesar de

    serem utilizadas prioritariamente na forma de gotas a serem ingeridas, sua indicao para

    terceiros no se configura como prescrio de medicamentos, podendo ento sua

    indicao ser habilitada a profissionais de quaisquer reas, desde que capacitados

    profissionalmente para faz-lo"

    Esta definio de essncia floral foi retirada de um documento elaborado em

    outubro de 1998, resultado de um longo trabalho realizado pela unio dos produtores das

    essncias florais brasileiras, distribuidores, terapeutas experientes e representantes da

    ABREFLOR e entregue ao Ministrio da Sade em Braslia, pelo SINATEN, a fim de

  • 16

    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    liberar as essncias florais nas farmcias, uma vez que havia uma ao equivocada da

    Vigilncia Sanitria em todo o Brasil, com relao aos florais).

    As essncias florais so remdios, no possuem matria fsica suficiente para

    produzir efeito farmacolgico nos organismos, no interagem com medicamentos, no

    so txicas, podendo ser utilizadas por bebs, gestantes, pequenos animais, no existe

    correlao entre a massa de quem as utiliza e o seu efeito, portanto a dose no tem

    relao com o peso ou idade de quem vai ingerir as essncias.

    3.2- A diferena entre terapia floral, fitoterapia, aromaterapia e homeopatia.

    3.2.1- A diferena entre terapia floral e fitoterapia:

    A fitoterapia o tratamento de doenas atravs de plantas medicinais. Este

    tratamento baseado nos princpios ativos da planta, substncias qumicas que exercem

    um efeito farmacolgico. Podem ser bioflavonides, alcalides, saponinas, taninos, leos

    essenciais etc... Dependendo da quantidade, podem ser txicos e levar morte.

    Os princpios ativos podem estar presentes em todo o vegetal ou em alguma de

    suas partes, como as flores, folhas, frutos, caule, razes ou sementes. Saber qual parte

    da planta a ser utilizada fundamental.

    Pode-se utilizar a planta (extrair o princpio ativo) atravs de emplastros, chs,

    tinturas, extratos fluidos, ps e extratos secos encapsulados.

    A terapia floral utiliza somente as flores na preparao das essncias, e no outras

    partes da planta; as essncias florais nunca so txicas, pois tem natureza vibracional,

    no tem matria fsica suficiente para exercer efeito farmacolgico; busca tratar doenas

    emocionais, e no fsicas.

    3.2.2- A diferena entre aromaterapia e terapia floral:

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    A aromaterapia um ramo da fitoterapia. o tratamento de doenas atravs de

    leos essenciais. Os leos essenciais so substncias qumicas de baixo peso molecular

    (pois so volteis), constitudos por terpenos, sesquiterpenos, cetonas, aldedos, steres,

    fenis, etc...

    Os leos essenciais podem ser extrados de diversas partes das plantas: folhas,

    rizomas, caules, flores, cascas. Por serem extremamente concentrados, podem ser

    txicos quando ingeridos, principalmente os leos de funcho (Foeniculum vulgare) e

    Slvia (Sage officinalis).

    Podem ser utilizados em banhos, carreados em cremes ou leos para massagem,

    por inalao ou ingesto.

    A terapia floral utiliza somente as flores na preparao das essncias, e no outras

    partes da planta; as essncias florais nunca so txicas, e tem natureza vibracional, no

    qumica.

    3.2.3- A diferena entre homeopatia e terapia floral

    A homeopatia um mtodo teraputico vibracional criado pelo mdico alemo

    Samuel Christian Hahnemann (1755-1843), no sculo 19. baseado na lei dos

    semelhantes, e tem como ponto de partida drogas de origem animal, vegetal e mineral,

    que sofrem diluies e sucusses repetidas, at que neles no haja mais matria, apenas

    energia.

    Em 1790, traduzindo uma matria mdica sobre a cinchona (China officinalis,

    planta de onde se extrai o quinino, usado no tratamento da malria), Hahnemann verificou

    que pessoas sadias que ingeriam a planta apresentavam febre semelhante da malria.

    Percebendo este fato, ele experimentou a China em si mesmo, tendo febre e outros

    sintomas muito fortes.

    Posteriormente, Hahnemann e outros colaboradores saudveis experimentaram

    vrias outras substncias que comprovou a sua idia anterior, de que os sintomas que um medicamento provoca em um indivduo sadio so os mesmos que ele vai curar

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    em um indivduo doente. Desta observao, surgiu o princpio da similitude O semelhante cura o semelhante.

    Buscando minimizar os efeitos txicos das substncias utilizadas, Hahnemann

    comeou a fazer um processo de diluio e sucusso dos medicamentos j

    experimentados, e percebeu que o doente se curava mais rpido e com menos

    sofrimento. Fazendo novamente experimentao com estes medicamentos dinamizados

    em homens sos, comearam a aparecer sintomas emocionais e mentais produzidos pela

    ingesto repetitiva destes medicamentos.

    Ex: A intoxicao por Ipeca provoca vmitos. Um indivduo que est vomitando, se

    estiver com vmitos com as mesmas caractersticas do vmito produzido pela Ipeca em

    indivduos saudveis, ao tomar a Ipeca diluda e dinamizada, vai se curar dos Vmitos.

    Hahnemann acreditava que a causa da doena era no material, rejeitou a idia de que a

    doena deveria ser tratada expulsando o material ofensivo que a causava, como era

    prtica comum em sua poca. Em vez disso, argumentava que doena deveria ser tratada

    ajudando-se a fora vital http://brazil.skepdic.com/vitalismo.html a restaurar a harmonia e o

    equilbrio do organismo

    Para Hahnemann, a causa das doenas seria o desequilbrio da energia ou fora

    vital. Esta fora vital seria a responsvel pela manuteno das funes e dos processos

    da vida, ela dinmica e imaterial, e pode ser desequilibrada por distrbios fsicos,

    qumicos, biolgicos e emocionais. Assim um indivduo pode adoecer, manifestar uma

    doena fsica por diversos motivos, inclusive pelos distrbios emocionais, pois as

    emoes tambm podem desarmonizar a fora vital.

    Para descobrir qual o medicamento mais indicado para o paciente, o mdico

    homeopata faz uma grande pesquisa, buscando um nico medicamento que corresponda

    totalidade dos sintomas do paciente, sintomas fsicos, mentais e emocionais.

    A homeopatia baseia-se em 4 leis fundamentais:

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    Experimentao no homem : O medicamento homeoptico deve ser experimentado em pessoas ss, a fim de

    observar os sintomas que produz no organismo humano.

    Lei de semelhana: necessrio administrar um remdio que produziu no homem so, os mesmos

    sintomas que o enfermo padece.

    Medicamento diludo e dinamizado: O medicamento homeoptico deve ser diludo e dinamizado. Desta forma ele perde

    matria e ganha poder energtico (dinmico).

    Medicamento nico Um s medicamento deve corresponder totalidade dos sintomas do paciente.

    A viso que o Dr. Bach tinha sobre a doena muito prxima da viso de

    Hahnemann, criador da homeopatia, no sentido de que ambos acreditavam que a origem

    da doena no material, ou seja: no so as bactrias, os vrus ou qualquer outro

    agente externo o causador de uma doena. Tambm perceberam que para uma cura

    real, devia-se tratar o doente e no a doena, considerar importantes todos os sintomas

    apresentados pelo paciente, inclusive os mentais e emocionais. Estas, porm so as

    nicas semelhanas entre as duas terapias.

    A principal diferena a forma como seria restaurado o equilbrio do indivduo.

    Para a homeopatia, seria atravs de um medicamento semelhante doena. Para a

    Terapia floral, atravs de virtudes que se oporiam aos vcios da personalidade.

    Em um de seus discursos, Dr. Bach afirmou:

    ... E assim, para uma cura completa, devemos usar no s os meios materiais,

    escolhendo sempre os melhores mtodos que sejam conhecidos na arte da cura, como

    tambm nos esforar ao mximo para eliminar qualquer falha em nossa natureza.

    Isso porque a cura final e completa vem, em ltima anlise, de dentro de ns, da

    prpria Alma, que, quando o permitimos, irradia harmonia por toda a personalidade.

    Desse modo, chegamos compreenso de que no combatemos mais a

    doena com a doena; no opomos mais enfermidade os produtos da

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    enfermidade; no tentamos mais eliminar as molstias com substncias que

    podem caus-las - mas, pelo contrrio, trazemos as virtudes opostas, que ir

    eliminar a falha.

    E a farmacopia do futuro prximo conter apenas os remdios que tenham o

    poder de trazer o bem, eliminando todos aqueles cuja nica qualidade resistir ao mal

    Outras diferenas:

    Para Hahnemann, a causa da doena seria o desequilbrio da energia vital, para Bach a doena seria causada pelo conflito entre a personalidade e o Eu Superior.

    Na homeopatia o ponto de partida para se produzir os medicamentos pode ser animal, vegetal, mineral, na terapia floral utiliza-se somente flores na obteno dos

    remdios.

    O mdico homeopata prescreve somente um medicamento que deve tratar o paciente em sua totalidade, na terapia floral, o teraputa indica um composto com

    vrias, flores, um buqu.

    O medicamento homeoptico deve ser diludo e dinamizado, atravs de movimentos repetidos, chamados de sucusso. Os remdios florais so diludos,

    porm no so dinamizados.

    3.3- Como so produzidas as Essncias Florais

    As essncias devem ser preparadas nas imediaes do local onde crescem as

    plantas utilizadas para a coleta das flores. So escolhidas plantas sadias e vigorosas, no

    podem estar contaminadas por fungos ou ter parasitas. Devem ter se desenvolvido em

    ambiente sem poluio e que no foram submetidas a qualquer tratamento qumico.

    Devem estar distantes de regies de agricultura, para no haver contaminao por

    agrotxicos.

    Utilizam-se apenas as flores mais perfeitas e que estejam no auge da florao.

    As essncias florais so produzidas por dois mtodos de preparao: o mtodo

    solar e o mtodo de fervura.

  • 3.3.1- O mtodo solar: As flores so colhidas no estgio do pleno desabrochar da planta, nos locais naturais escolhidos por Bach, ao alvorecer, em dias ensolarados e sem nuvens

    no cu.

    No prprio local da coleta, as flores so imediatamente

    colocadas numa vasilha de vidro ou de cristal transparente, (com

    capacidade para meio litro), cheia de gua natural de fonte

    reconhecidamente pura e potvel. A vasilha deixada ao sol,

    prxima planta, durante trs ou quatro horas. Quando as flores

    mostram os primeiros sinais de fenecimento, so cuidadosamente

    removidas do lquido com um galhinho da prpria planta.

    O lquido misturado na proporo de 50% de brandy (conhaque de vinho). Esta

    primeira preparao: a gua energizada + 50% de brandy tem o nome de tintura-me.

    A tintura me novamente diluda em brandy, na proporo de 1:240. Resulta

    deste processo soluo de estoque (stock bottle), do qual mais tarde, em outra etapa de

    diluio, sero preparados os frascos de dosagem do paciente.

    As essncias florais preparadas pelo mtodo solar so as que florescem no final da

    primavera e no vero: Oak, Gorse, White Chestnut, Water Violet, Rock Water, Mimulus,

    Agrimony, Rock Rose, Centaury, Scleranthus, Wild Oat, Impatiens, Chicory, Vervain,

    Clematis, Heather, Cerato, Gentian, Olive e Vine.

    3.3.2- O mtodo da preparao por fervura:

    Num dia ensolarado e pela manh bem cedo, enche-se um

    recipiente esmaltado ou panela de vidro (com capacidade para cerca

    de 3,5 litros) com flores, hastes e folhinhas da rvore ou arbusto

    escolhido.

    21 Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    Logo a seguir e ainda nas vizinhanas do prprio local da coleta, o contedo do

    recipiente coberto por um litro de gua pura de fonte e levado ao fogo para ferver

    durante cerca de meia hora. O fogo deve ser apagado e deixa-se a panela esfriar prximo

    planta. Depois de esfriar, o lquido filtrado e processado do mesmo modo que no

    mtodo solar.

    So preparados atravs do mtodo de fervura, os florais dos brotos de rvores e arbustos

    de 18 espcies de flores que florescem no outono e inverno:

    Cherry Plum, Elm, Aspen, Beech, Chestnut Bud, Hornbeam, Larch, Walnut, Star of

    Bethlehem, Holly, Crab Apple, Willow, Pine, Mustard, Red Chestnut, Honeysuckle, Sweet

    Chestnut, Wild Rose.

    3.4- Como manipular os Remdios Florais

    Os remdios florais podem ser manipulados em farmcias ou pelos prprios

    teraputas (neste caso, os teraputas devem ter procedimentos pra esterilizao dos

    frascos e mtodo para preparar o veculo).

    Coloca-se em um frasco de vidro mbar de 30 ml o veculo: gua mineral + 30% de

    brandy (conhaque de uvas). O brandy tem a funo de ser o conservante da soluo.

    Pinga-se no frasco contendo a soluo de conhaque a 30%, 2 gotas da soluo

    estoque de cada essncia floral, ou 4 gotas da soluo estoque do composto Rescue

    remedy. Homogeneizar a soluo com movimentos suaves, e est pronto o floral.

    3.5- Como indicar os Remdios Florais

    O teraputa deve comear fazendo uma entrevista na qual perceba o estado

    emocional do paciente e qual situao est vivendo naquele momento. Os estados fsicos

    no so considerados, o importante descobrir como a pessoa est reagindo

    emocionalmente aos seus problemas, e quais estados emocionais negativos ele

    apresenta neste momento.

    3.5.1 Como iniciar uma entrevista

  • 23

    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    Segundo Mechthild Scheffer, algumas regras bsicas para a entrevista:

    O paciente meu semelhante. Ele est no centro do dilogo e deve ser aceito tal corno tal como est neste momento.

    Meus padres de valores devem ficar em segundo plano. (Apesar da empatia, o curador deve permanecer na posio de observador. Como a Terapia Floral lida

    com os sentimentos, nem sempre fcil manter a disciplina interior de modo a no

    reagir emocionalmente aos relatos do paciente).

    Argumentaes, interpretaes, julgamentos, conselhos e perguntas que induzam o paciente devem ser totalmente evitados, pois levariam a entrevista para o nvel

    racional sem permitir que a verdadeira situao emocional fosse observada.

    possvel que o paciente os pea explicitamente, no final da entrevista, Neste caso,

    pode-se encerrar o dilogo transmitindo ao paciente, de modo sucinto, apenas os

    nossos valores baseados na prtica individual - o que vem indicar mais uma vez a

    necessidade da experincia pessoal na Terapia Floral.

    Deixar o paciente falar livremente sobre o problema e anotar as impresses.Uma experincia que sempre se confirma na Terapia Floral de Bach

    que o paciente, nas cinco ou seis primeiras frases, fala sobre os problemas que

    mais o perturbam no momento e mais bloqueia sua energia psquica. Com isso, o

    curador experiente j identifica de imediato de 70 a 80% das essncias florais

    necessrias.

    Para os teraputas iniciantes, que sentem dificuldade em realizar a entrevista, um

    bom instrumento diagnstico so os questionrios. Nos prximos mdulos falaremos

    detalhadamente sobre cada uma das essncias florais e no mdulo final daremos um

    exemplo de questionrio simples, que pode ser aplicado rapidamente.

    3.5.2- Dosagem e posologia dos remdios florais

    A regra geral tomar 4 gotas, 4 vezes ao dia.

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    Como esta uma terapia vibracional, o peso e a idade de quem vai tomar os florais

    irrelevante. Assim, a dosagem padro para crianas, adultos e idosos, a mesma: 4

    gotas, 4 vezes ao dia.

    Em situaes de crise emocional, como um acidente, morte na famlia, crises de

    pnico e outras, pode-se inicialmente tomar 4 gotas do composto floral vrias vezes ao

    dia. Quando se sentir melhor, voltar para a posologia padro, 4 gotas, 4 vezes ao dia.

    3.5.3- Quantas flores podem indicar de uma s vez

    Na terapia floral raramente se indica uma s flor, geralmente feito um composto,

    um buqu. Observando qual a qualidade que o paciente mais necessita naquele

    momento, o teraputa indica uma essncia principal e algumas outras de apoio. Pode-se

    associar em um mesmo frasco at 6 ou 7 essncias florais.

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    Este material deve ser utilizado apenas como parmetro de estudo deste Programa. Os crditos deste contedo so dados a seus respectivos autores.

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    BARNARD, Julian. The Healing Herbs of Edward Bach. Londres, Butler e Tanner Ltda,

    1988.

    2.SCHEFFER, Mechtild. A Terapia original com as Essncias Florais de Bach. So Paulo,

    Pensamento, 1995.

    VENNCIO, Dina. A Terapia Floral escritos selecionados de Edward Bach. Rio de

    Janeiro, Ground, 1991.

    A vida de Edward Bach, disponvel em Acesso

    em 22/06/04

    A histria da Terapia Floral de bach, disponvel em Acesso

    em 26/0/06/2004

    113 anos de nascimento do Dr. Bach- Instituto Avalon, disponvel em

    Acesso em 26/06/2004

    Dvidas freqentes O que uma essncia vibracional, disponvel em

    Acesso em 27/06/2004

    ------ FIM MDULO I -----

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA