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Florestas Nativas de Produção:Aspectos Legais
EPBio 2017 São Paulo
23/08/2017
Guaraci Belo de Oliveira
Centro de Programas de Uso Sustentável - CPUSDepartamento de Desenvolvimento Sustentável - DDS
Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais - CBRN
ATRIBUIÇÕES
� Departamento de Desenvolvimento Sustentável - DDS:
� Desenvolver, aplicar e avaliar práticas e tecnologias para a
utilização sustentável dos recursos naturais.
� Centro de Programas de Uso Sustentável - CPUS:
� Implementar ações relacionadas ao uso sustentável e à
gestão de recursos florestais.
� Centro de Desenvolvimento Tecnológico - CDT:
� Difundir tecnologias de produção de baixo impacto, em
especial para orientar as atividades agropecuárias e
florestais.
ATRIBUIÇÕES
Departamento de Desenvolvimento
Sustentável - DDS
Desenvolver, aplicar e avaliar práticas e
tecnologias para a utilização sustentável
dos recursos naturais.
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
- CDT
Difundir tecnologias de produção de
baixo impacto, em especial para orientar
as atividades agropecuárias e florestais
Centro de Programas de Uso
Sustentável - CPUS
Implementar ações relacionadas ao uso
sustentável e à gestão de recursos
florestais
JUSTIFICATIVAS
� Programa de Regularização Ambiental;
� Integração da conservação com o uso sustentável da
biodiversidade (Política Nacional de Biodiversidade);
� Segurança jurídica;
� Resgate de práticas tradicionais sustentáveis;
� Segurança alimentar e nutricional (agricultura familiar).
HISTÓRICO
� Revisão Resolução 17/94 (16/94):
� Publicação da lei 11.428/2006; e
� Reconhecimento da atividade de coleta de frutos.
� GT CBRN Plantio/Manejo de Espécies Nativas:
� Regulamentação do Cadastro de Plantio de Nativas;
� Base para PDRS.
� Publicação Resolução SMA 105/2013 e 14/2014 (Vigente):
HISTÓRICO
Resolução SMA 14/2014 – Quadro de resumo
Modalidades x Instrumentos
HISTÓRICO
� GT de implementação da Resolução SMA 14/2014:
� 2 CBRN, 2 CETESB, 1 IF, 1 FF, 1 IBot
� Coordenação CBRN
� Implementação:
� Divulgação e orientação – Site, formulários, palestras
http://www.ambiente.sp.gov.br/cbrn/manejodenativas
� Acompanhamento:
� Análise dos primeiros PMFS (coleta de juçara e sementes)
ANÁLISE QUANTITATIVA
� Coleta em ACNP:
� Nenhum registro
� Coleta em remanescentes:
� 14 PMFS apresentados; e
� 1 PMFS Aprovado.
� Plantio em ACNP:
� 46 plantios cadastrados
� 87 espécies
� 807.470 árvores
� Plantio em remanescentes:
� Nenhum registro
Espécie nº de árvores
1 Guanandi 523.511
2 Guariroba 94.500
3 Pupunha 51.755
4 Bracatinga 26.180
5 Seringueira 15.313
6 Mogno 11.811
7 Araucária 9.737
8 Jequitibá-rosa 6.966
9 Aroeira-preta 5.449
10 Louro-pardo 4.836
ANÁLISE QUALITATIVA
� Área Comum Não Protegida;
� Somente Mata Atlântica;
� Não trata exploração em RL e APP;
� Uso da entrelinha;
� PMFS para Coleta;
� Modalidades ausentes ou superficialmente abordadas;
� Ausência de mecanismos de fomento;
� Exigência de autorização para enriquecimento;
� Revogação da Resolução SMA 11/1992 (Caixeta).
Etapas
� Revisão de conceitos, termos e interpretações;
� Levantamento das possíveis modalidades; e
� Construção da Minuta.
REVISÃO
Vegetação PlantadaVegetação Natural Vegetação Nativa
Exploração SustentávelExploração SustentávelExploração SustentávelExploração Sustentável
PlantioPlantioPlantioPlantio
ColetaColetaColetaColeta
Manejo Manejo Manejo Manejo SustentávelSustentávelSustentávelSustentável
UsoUsoUsoUso
Imóvel RuralImóvel RuralImóvel RuralImóvel RuralRemanescenteRemanescenteRemanescenteRemanescente
Plantio Plantio Plantio Plantio em em em em meio à meio à meio à meio à
vegetação vegetação vegetação vegetação naturalnaturalnaturalnatural
Nativa PlantadaNativa PlantadaNativa PlantadaNativa Plantada
PlantioPlantioPlantioPlantio
ExóticaExóticaExóticaExóticaExóticaExóticaExóticaExótica
2 x 3 x 4 x 3
APP,Reserva Legal ou
fora de RL e APP
Mata Atlântica, Cerrado
ou Área de Uso
Alternativo do Solo
Exploração Sustentável –
Vegetação Natural, ou Plantada e
Coleta, Comercial ou
Não Comercial
Pequeno ou Grande
Produtor, Pequena ou
GrandePropriedade
72
NÚMERO DE SITUAÇÕES
Quadro Excel
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
� MANEJO SUSTENTÁVEL: Administração da vegetação natural;
� USO: Obtenção de benefícios – uso direto e indireto;
� EXPLORAÇÃO: Uso direto – obtenção de produtos;
� COLETA: Tipo de exploração com potencial menor de impacto;
� PLANTIO: Indivíduo ou área – em meio a vegetação natural ou
em área de uso alternativo do solo;
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
TIPOS DE VEGETAÇÃO:
� VEGETAÇÃO NATURAL – remanescentes de vegetação primária ou
secundária, incluindo exemplares arbóreos isolados, presentes na área de
ocorrência do Bioma Mata Atlântica em 22 de dezembro de 2006, ou do
Bioma Cerrado em 02 de junho de 2009;
� VEGETAÇÃO PLANTADA – vegetação formada através de plantio,
semeadura, condução, ou cujo estabelecimento tenha sido permitido em
áreas de uso alternativo do solo; e
� VEGETAÇÃO NATIVA – Natural + Plantada.
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
� Exploração = Impacto negativo?
� Cultura da substituição do Solo;
� Onde estão os remanescentes?
� Proibição de Exploração de Ameaçadas de Extinção
� Quem continua explorando?
� Regeneração = Remanescente?
� Plantios “limpos”, gado para controle de vegetação, corte de
araucárias, etc.;
� 23.021 ha (1985 - 2015) – 767 ha/ano (S.O.S. Mata Atlântica).
� Comunidades Tradicionais:
� Perda da cultura tradicional;
� Especulação imobiliária;
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS:
� Manter estrutura: modalidades e instrumentos;
� Incentivo à produção de espécies nativas;
� Uso econômico como estratégia de conservação;
� Inclusão do Cerrado e áreas protegidas;
� Desburocratização;
PROPOSTA DE NOVA NORMA
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS:
� Vegetação Natural: Mata Atlântica aplicar normas
específicas e em Cerrado a Lei 12.651/2012;
� Segurança jurídica, inclusive uso da entrelinha;
� Diferenciação dos produtos de exploração sustentável;
� Foco nas funções das áreas;
� Respeito ao direito dos povos e comunidades tradicionais.
PROPOSTA DE NOVA NORMA
Mata Atlântica22 de dezembro de 2006
Antes Depois
Área com Vegetação Nativa Primária e Secundária nos estágios inicial, médio e
avançado de regeneração
Área com Vegetação Natural(remanescente)
Áreas alteradas ocupadas com agricultura, cidades, pastagens (exóticas) e florestas
plantadas ou outras áreas desprovidas de Vegetação Nativa (Primária ou Secundária)
Área de Uso Alternativo do Solo
Cerrado02 de junho de 2009
PROPOSTA DE NOVA NORMA
Resumo modalidades
� Coleta (Comercial):
� Apenas comunicação
� Exceto APP de Grandes – Autorização – Comunicação
� Exploração Comercial de Vegetação Natural:
� Cerrado: Autorização – PMFS
� Mata Atlântica: Autorização – PMFS ou Comunicação
� Exploração não Comercial de Vegetação Natural:
� Comunicação
PROPOSTA DE NOVA NORMA
Resumo modalidades
� Plantio em meio à vegetação Natural:
� Até estágio avançado
� Autorização, Cadastro de Plantio e Comunicação Prévia
de Exploração
� Enriquecimento:
� Até estágio avançado
� Livre – corte da vegetação menor que 2 ha (> 2 ha
autorização)
� Limitado a 50% dos indivíduos plantados: autorização
PROPOSTA DE NOVA NORMA
Resumo modalidades
� Intervenção e exploração de Vegetação Plantada em AUAS:
� Fora de APP e RL:
� Livre
� Comunicação para fins de transporte
� Em RL:
� PMS = PRE (Projeto de Restauração Ecológica)
� Indicadores de restauração
� Em APP e RL de imóveis < 4 módulos:
� Indicadores de baixo impacto
PROPOSTA DE NOVA NORMA
OBJETIVOS:
1. Estimular as boas práticas;
2. Gerar dados para avaliação de impactos; e
3. Promover a competitividade dos produtos oriundos daatividade.
CERTIFICADO DE EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATIVA
CONDICIONANTES:
1. Plano de Manejo Sustentável aprovado pela CETESB;
2. Coleta com Plano de Manejo Sustentável aprovado pelaCBRN;
3. Relatório de monitoramento que atendam aos indicadoresde baixo impacto em AUAS à CBRN.
CERTIFICADO DE EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATIVA
� Povos e comunidades tradicionais UCs;
� Órgão Gestor da Unidade (Ref. Res. SMA 27/10);
� Análise, aprovação e autorização - Conselho Gestor ouGestor da unidade;
� Previsão no Plano de Manejo da UC.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Celebração de acordos voluntários entre os órgãosgovernamentais e representantes dos Povos e ComunidadesTradicionais:
� Termo de Compromisso, Plano de Utilização, Acordo deGestão, Acordo de Manejo ou Plano de Uso Tradicional:
• Território Tradicional;
• Comissão Equitativa – órgãos governamentais e representantes doPovos e comunidades tradicionais;
• Diagnóstico: Beneficiários, atividades desenvolvidas e ambiental;
• Acordo de 20 anos com monitoramento a cada 5 anos.
POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS
REVISÃO
CONSIDERAÇÕES PARA DISCUSSÃO
Proibição de exploração de espécies ameaçadas de extinção
� Portaria MMA Nº 443, de 17 de dezembro de 2014
� Quem continua explorando?
� Araucárias de Cunha.
DISCUSSÕES
Manejo/exploração = impacto negativo
� Cultura da substituição do Solo;
� Mapa dos remanescentes vs. Outros usos;
DISCUSSÕES
Remanescente não é só o que sobrou é também o que
cresceu!!!
� Recuperação S.O.S. Mata Atlântica;
� Plantios “limpos”;
� Gado para controle de vegetação;
� Propriedade suja e improdutiva.
DISCUSSÕES
Uso não comercial
� xxxx
DISCUSSÕES
Comunidades Tradicionais
� DIREITO AMBIENTAL vs. Direito Povos e comunidades tradicionais
• Perda da cultura tradicional;
• Especulação imobiliária;
EFEITOS ADVERSOS
� É proibido o corte de ameaçadas de extinção!!!
� Área Comum Não Protegida;
� Omissão quanto ao Cerrado;
� Omissão quanto à exploração em RL e APP;
� Uso da entrelinha ou regeneração;
� PMFS Coleta;
� Modalidades ausentes ou superficialmente abordadas;
� Ausência de mecanismos de fomento;
� Exigência de autorização para enriquecimento;
� Revogação da Resolução SMA 11/1992 (Caixeta).
Área com Vegetação Nativa Primária ou Secundária
Área desprovida de Vegetação Nativa Primária ou Secundária
Imóvel RuralImóvel RuralImóvel RuralImóvel Rural
I. Coleta;
II. Exploração sustentável de vegetação natural;
III. Intervenção e exploração sustentável de vegetação plantada;
IV. Plantio e exploração sustentável de indivíduos plantados em meio à vegetação natural; e
V. Enriquecimento ecológico de vegetação secundária.
MODALIDADES
� Somente Comunicação Prévia de Exploração (CBRN)• Dispensada se não comercial e em área de uso alternativo
do solo, exceto se houver necessidade de transporte
� Necessária autorização (CETESB) para grandes em APP
COLETA
Sem propósito comercial (Cerrado)
� Fora de Reserva Legal:• Comunicação Prévia de Exploração (CBRN); e• limitado a 20 m³/ano
� Em Reserva Legal de pequeno imóvel rural:
• Comunicação Prévia de Exploração (CBRN);• até 2 m³/ha/ano de volume lenhoso;• até 15 m³ total/ano de volume lenhoso; e• não comprometer mais de 15% da biomassa da
Reserva Legal
EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATURAL
Com propósito comercial (Cerrado)
Autorização CETESB mediante Plano de Manejo Sustentável
EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATURAL
LEI ESTADUAL 13.550/2009 (Lei do Cerrado)
Artigo 6º - A supressão de vegetação nos estágios médio e avançado
de regeneração para as fisionomias cerradão e cerrado “stricto
sensu” dependerá de prévia autorização do órgão ambiental
competente e somente poderá ser autorizada, em caráter
excepcional, quando necessária à realização de obras, projetos ou
atividades de utilidade pública ou interesse social definidos nesta lei,
com comprovação de inexistência de alternativa técnica e locacional
para o fim pretendido, ressalvado o disposto no artigo 7º desta lei.
LEI ESTADUAL 13.550/2009
Art. 3 - Consideram-se para efeitos desta lei:
...
II – Interesse social:
...
b) o manejo agroflorestal, ambientalmente sustentável, praticado na
pequena propriedade ou posse rural familiar, desde que não
descaracterize a cobertura vegetal nativa ou impeça sua recuperação,
além de não prejudicar a função ecológica da área
Sem propósito comercial (Mata Atlântica)
Comunicação Prévia de Exploração (CBRN)Somente para povos e comunidades tradicionais oupequenos produtores rurais:
• Lenha para uso doméstico:� até 15 m³/ano; e� espécies pioneiras preferencialmente (portaria MMA)
• Madeira para construção de benfeitorias e utensílios:� até 20 m³ a cada três anos; e� manutenção de exemplares da flora nativa, vivos ou mortos,
que tenham função relevante na alimentação, reprodução eabrigo da fauna silvestre.
EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATURAL
Exploração de arbóreas pioneiras(Mata Atlântica)
� Estágio médio de regeneração;� Presença superior a 60% em relação às demais espécies;� Autorização CETESB:
� Plano de Manejo Sustentável
� Ex: Caixeta.
EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATURAL
Exploração Sustentável para processamento de produtos com propósito comercial (Mata Atlântica)
� Estágios inicial e médio de regeneração - povos ecomunidades tradicionais ou pequenos produtores rurais:
• Autorização CETESB:� comunicação prévia de exploração;� não alterar cobertura vegetal existente;� não prejudicar a função ambiental da área.
EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATURAL
Manejo Agroflorestal Sustentável com propósito comercial (Mata Atlântica)
� Estágios inicial e médio de regeneração - povos ecomunidades tradicionais ou pequenos produtores rurais:
• Autorização CETESB:� Plano de Manejo Sustentável;� não alterar a cobertura vegetal existente;� não prejudicar a função ambiental da área.
EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO NATURAL
� Fora de APP e Reserva Legal é livre:• Se houver transporte:
� Cadastro de Plantio + Comunicação Prévia de Exploração (CBRN)
� Em Reserva Legal - Segue os seguintes indicadores:• Res. SMA 32/14:
� Projeto de Restauração (PRE) = Plano de Manejo (CBRN?)� Após recomposição = renovação a cada 5 anos + cronograma das
atividades silviculturais + Termo de Compromisso
• Exploração agroflorestal sustentável (Pequeno imóvel):� Comunicação Prévia de Exploração (CBRN) + Indicadores de
função (baixo impacto);� Também poderá ocorrer em APP
INTERVENÇÃO E EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE VEGETAÇÃO PLANTADA - EM AUAS
Finalidade: Comercial
� Autorização Prévia• ANEXO V;
� Estágio médio e avançado;
� Cadastro de Plantio + Comunicação Prévia de Exploração(CBRN)
PLANTIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DE INDIVÍDUOS PLANTADOS EM MEIO A VEGETAÇÃO NATURAL
Finalidade: Reabilitação da biodiversidade
� É livre (sem supressão);
� Autorizável quando exigir supressão para plantio (CETESB);
� No caso de exploração dos indivíduos plantados:
• autorização (CETESB) – Levantamento fitossociológico eoutras exigências cadastrais (ANEXO V);
� Cadastro e comunicação;
� Exploração limitada a 50% dos indivíduos.
ENRIQUECIMENTO ECOLÓGICO DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA
I. Comunicação prévia de exploração;
II. Cadastro de plantio de espécies nativas;
III. Plano de Manejo Sustentável (PMS); e
IV. Monitoramento.
INSTRUMENTOS
I. Dados do interessado;
II. Dados do imóvel (CAR);
III. Identificação e quantificação das espécies e quantidades deprodutos madeireiros e não madeireiros;
IV. Localização dos indivíduos ou da área objeto de exploração;
V. Motivação da exploração: uso comercial ou não comercial /necessidade de transporte;
VI. Data prevista para o início da exploração.
COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE EXPLORAÇÃO DE ESPÉCIES NATIVAS DO BRASIL
I. Dados do interessado;
II. Dados do imóvel (CAR);
III. Dados do plantio:
a) coordenadas dos indivíduos ou dos vértices da área deplantio;
b) data ou período do plantio; ec) número de indivíduos por espécie.
CADASTRO DE PLANTIO DE ESPÉCIES NATIVAS
I. Dados do interessado;
II. Dados do imóvel (CAR);
III. Responsável técnico (dispensa em caso de povos ecomunidades tradicionais ou pequenos produtores rurais);
IV. Área a ser manejada;
V. Anexo específico, de acordo com a modalidade deexploração sustentável pretendida.
PLANOS DE MANEJO SUSTENTÁVEL - PMS
� Áreas em recomposição ou recompostas em APP e ReservaLegal:
• Resolução SMA 32/2014;• Portaria CBRN 01/2015;• Cadastro no SARE (módulo de manejo).
� Exploração agroflorestal de floresta plantada em ReservaLegal ou APP:
• Anexo específico;• Portaria CBRN a ser criada.
MONITORAMENTO
LEI FEDERAL e DECRETO MATA ATLÂNTICA
ARTIGOS DE REFERÊNCIA
LEI FEDERAL 11.428/2006: 2º, 3º, 4º, 8º, 9º, 14, 18, 23 e 28
DECRETO FEDERAL 6.660/2008: 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10,
12, 13, 14, 15, 16, 18, 28, 35, 36 e 37
Resumo
� Coleta é livre;
� Plantio e exploração, inclusive em médio e avançado;
� Exploração não comercial – apenas para pequeno, dispensado
de autorização;
� Exploração de pioneiras em estágio médio;
� Exploração de vegetação natural – pequeno – inicial e médio.
LEI FEDERAL e DECRETO MATA ATLÂNTICA
ESTABELECE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA PLANTIO, COLETA E EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEIS DE ESPÉCIES
NATIVAS DO BRASIL NO BIOMA MATA ATLÂNTICA, NO ESTADO DE SÃO PAULO
RESOLUÇÃO SMA 14/2014
DEFINIÇÕES
I - Área comum não protegida: área sem a presença de remanescentes
de Mata Atlântica conforme definido no parágrafo único, do artigo 2º, da
Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, localizada fora de
reserva legal, área de preservação permanente, unidades de
conservação ou respectivas zonas de amortecimento, área de proteção e
recuperação de mananciais, ou de quaisquer outros locais com
restrições de uso definidos em legislações específicas
RESOLUÇÃO SMA 14/2014
DEFINIÇÕES
IV - Coleta de produtos florestais não madeireiros: atividade de
exploração florestal sustentável para obtenção de produtos e
subprodutos florestais, que não acarrete a morte do indivíduo, que não
envolvam sua remoção total, exceto no caso de plântulas, e que não
impliquem a supressão ou corte do indivíduo
RESOLUÇÃO SMA 14/2014
MODALIDADES
I - COLETA DE NÃO MADEIREIROS EM ACNP
II - COLETA DE NÃO MADEIREIROS EM REMANESCENTES
III - PLANTIO E EXPLORAÇÃO EM ACNP E INICIAL
IV - PLANTIO E EXPLORAÇÃO EM MÉDIO E AVANÇADO
RESOLUÇÃO SMA 14/2014
INSTRUMENTOS
� COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE EXPLORAÇÃO
� CADASTRO DE PLANTIO
� PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL (PMFS)
RESOLUÇÃO SMA 14/2014
AVALIAÇÃO:
� CADASTRO DE PLANTIO – PRINCIPAL MODALIDADE;
� ÁREAS PROTEGIDAS NÃO ABORDADAS;
� SOMENTE BIOMA MATA ATLÂNTICA;
� MODALIDADES AUSENTES OU SUPERFICIALMENTE ABORDADAS;
� BUROCRATIZAÇÃO (PRINCIPALMENTE COLETA);
� NÃO GARANTE/ESTIMULA O USO DA ENTRELINHA; e
� AUSÊNCIA DE MECANISMOS DE INCENTIVO.
RESOLUÇÃO SMA 14/2014
DEFINIÇÕES
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
ÁREA DE USO ALTERNATIVO DO SOLO
� Não registradas no CAR como vegetação;
� Anteriores ao CAR poderão ser cadastrados:
• Se houve corte autorizado posterior a normas de proteção;
• Anteriores às normas de proteção com comprovação
• Condicionar aos indicadores no momento do cadastro;
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTOR OU DO IMÓVEL RURAL
� PEQUENO PRODUTOR OU POPULAÇÃO TRADICIONAL:
• < 50 ha, 80% renda bruta de atividades agrícolas ou
extrativismo rural;
� PEQUENA PROPRIEDADE OU POSSE RURAL FAMILIAR
• < 4 módulos fiscais
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
PROPOSTAS
1 - COLETA
� SOMENTE COMUNICAÇÃO
• Base legal: Lei Federal 12.651/2012, arts. 3º, 8º, 21 e 52;
Lei Federal 11.428/2006, art. 18;
• Exceção para grandes em APP: Necessária autorização;
• Dispensado se não comercial e em área de uso alternativo
do solo, exceto se houver necessidade de transporte;
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
2 - EXPLORAÇÃO DE VEGETAÇÃO NATURAL - NÃO COMERCIAL
� SOMENTE COMUNICAÇÃO
• Base legal: Lei Federal 12.651/2012, arts. 23 e 56 e Decreto
Federal 6.660/2008, art. 2º;
• Somente em RL e Fora de RL para grandes – pequeno
pode em APP;
• Mata Atlântica segue norma específica e Cerrado o código
• Pequeno mais restrito
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
2 - EXPLORAÇÃO DE VEGETAÇÃO NATURAL - COMERCIAL
� CERRADO (dentro e fora de RL)
• Base legal: Lei Federal 12.651/2012, arts. 22, 24, 31 e 32;
• Semelhante ao Manejo da Amazônia;
• PMS e Autorização – Validade 5 anos;
• APP somente pequenos – Atividades de Baixo impacto –
Exploração Agroflorestal Sustentável
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
2 - EXPLORAÇÃO DE VEGETAÇÃO NATURAL - COMERCIAL
� MATA ATLÂNTICA (dentro e fora de RL)
• Base legal: Lei Federal 11.428/2006, arts. 3º e 23, 28;
• Exploração de pioneiras em estágio médio;
• Exploração de vegetação proveniente de populações
naturais – pequeno produtor – inicial e médio;
• Não permitido em APP.
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
3 – EXPLORAÇÃO DE PLANTIO EM MEIO A VEGETAÇÃO NATURAL
� CERRADO E MATA ATLÂNTICA (dentro e fora de RL)
• Base legal: Lei Federal 11.428/2006, arts. 12, 13, 14, 15 e
16; Código omisso;
• Autorização, Cadastro e Comunicação;
• Indivíduos de espécies nativas regionais;
• Manejo de Plântulas – Coleta + plantio.
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
4 - ENRIQUECIMENTO
� CERRADO E MATA ATLÂNTICA (Inclusive APP e RL)
• Base legal: Decreto Federal 6.660/2008, arts. 4, 5, 6, 7, 8 e
9; código omisso;
• Somente Comunicação – inicial, médio e avançado;
• Indivíduos de espécies nativas regionais;
• Autorização: Se necessária supressão > 2 ha e produtos
comercializáveis – somente médio e avançado
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
4 - ENRIQUECIMENTO
• Exploração: necessária autorização – Fitossociológico, ART,
etc.;
• Cadastro e comunicação;
• Limitado a 50% dos indivíduos.
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
5 – EXPLORAÇÃO DE VEGETAÇÃO IMPLANTADA EM ÁREA DE USO
ALTERNATIVO DO SOLO
� Livre intervenção (inclusive em APP e RL)
� Em APP e RL: Deverá manter os indicadores de restauração;
� Fora de APP e RL: Não necessário manter indicadores;
� Exploração fora de RL e APP: Cadastro de indivíduos e
comunicação quando necessário (para fins de transporte);
� Lenha: Somente comunicação;
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
5 – EXPLORAÇÃO DE VEGETAÇÃO IMPLANTADA EM ÁREA DE USO
ALTERNATIVO DO SOLO
� Exploração em RL:
• PMS: PRADA;
• Cadastro e comunicação;
• Dispensada autorização.
� Exploração em APP:
• Somente pequeno imóvel rural;
• Somente comunicação.
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA
BASE LEGAL
� Lei Federal 11.428/2008: Artigo 2º, § único;
� Decreto 6.660/2008: Artigo 1º, § 1º;
� Lei 12.651/2012: Artigo 3º, inciso IV; Artigo 35, §3º e Artigo 72;
� Decreto Estadual 55.947/2010: Artigo 59, inciso IV.
PROPOSTAS DE NOVA RESOLUÇÃO SMA