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2ª QUINZENA JUNHO DE 2013 No último domingo, 30, aconteceu o show de aniversário em co- memoração aos 402 anos do bairro. Um grande palco foi mon- tado em frente à Casa de Cultura do Itaim Paulista para realização do evento. Apesar de o dia es- tar chuvoso, o público de aproximadamente 300 pessoas, predomi- nantemente formado por jovens e adultos, compareceram no local para... PÁG. 11 Show musical encerra as atividades de aniversário do Itaim Paulista PÁG. 02 a 08 Dos documentos históricos dos bairros da cidade de São Paulo, grande parte acha-se perdida em virtude da pouca importância que sempre deram a esses elementos preciosos à restauração da verda- deira... ANO IX - N. o 187

Folha 187

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2ª QUINZENA JUNHO DE 2013

No último domingo, 30, aconteceu o show de aniversário em co-memoração aos 402 anos do bairro. Um grande palco foi mon-tado em frente à Casa de Cultura do Itaim Paulista para realização do evento.

Apesar de o dia es-tar chuvoso, o público de aproximadamente 300 pessoas, predomi-nantemente formado por jovens e adultos, compareceram no local para... PÁG. 11

Show musical encerra as atividades de aniversário do Itaim PaulistaPÁG. 02 a 08

Dos documentos históricos dos bairros da cidade de São Paulo, grande parte acha-se perdida em virtude da

pouca importância que sempre deram a esses elementos preciosos à restauração da verda-deira...

ANO IX - N.o 187

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Circulação: Itaim Paulista, Vl Curuçá, Jd Robru,Alto Tiete (Itaquá, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano)

A história do Itaim Paulista“Se não registrarmos a históriade nosso tempo, apagamos a

nossa história do tempo”Jesus Matias de Melo

Dos documentos históricos dos bairros da cidade de São Paulo, grande parte acha-se perdida em virtude da pouca importância que sempre deram a esses elementos preciosos à res-tauração da verdadeira história dos bairros, alguns tão antigos quanto à história da cidade de São Paulo, como os bairros de Pinheiros e São Miguel Paulis-ta. A nossa história é suscetível

ainda de profundas modificações por um único motivo: a história de nossa região até pouco tempo não tinha sido realmente escrita. E isso pela simples razão de que não é possível escrever a verdadeira história de um lugar por meio de deduções oriundas do estudo de limitado núme-ro de documentos. Às vezes, um investigador mais paciente consegue pelo trabalho ou por

acaso, desenterrar e salvar de arquivos pouco guardados e sem organização, um ou outro documento capaz de modificar por inteiro determinado episó-dio já considerado definitivo pelos historiadores. Sobre o Itaim Paulista praticamente nada existia publicado, alguns poucos subsídios foram colhidos em pu-blicações restritas e de interesse meramente histórico.

As origens históricas

Em leve declive das colinas para a margem esquerda do Rio Tietê, sempre coberta de luxuriante vegetação campesina, pontuada aqui e ali por capões de mato, irrigada por vários ribeiros nascidos entre várias colinas, inundados periodicamente pelo rio que lhe corria aos pés, e que ao baixar suas águas deixava as lagoas convertidas em piscosos viveiros e exuberante campinas.

Com a descida das águas, os campos cobriam-se de ver-dejante vegetação, as lagoas povoavam-se de pernaltas, desde a garça elegante ao desajeitado jaburu, de marrecos e patos selvagens em parceria com as pacas, veados, capivaras e antas, além da grande quantidade de

peixes que a generosidade do rio amigo deixava repletos os alagados. A várzea do Tietê, no Itaim Paulista, ocupava uma área larga, chegava a ter 1 km, sendo recoberta por um manto vegetal de caráter arbustivo e bastante denso. Através desta planície desenvolve-se o rio Tietê, com seus conhecidos meandros, tornando lenta a corrente e fa-vorecendo os alagamentos em épocas das chuvas.

Destacavam-se, pela sua importância, as várzeas dos córregos Água Vermelha, Laje-ado, Itaim e Três Pontes, todas guardando o sentido N – S, que também é de seus cursos.

O traço marcante na paisa-gem natural da região de Itaim

era dado pela presença das pla-nícies de aluvião. A altitude do seu relevo alcança no máximo 900 metros; a média oscila entre 750 e 800 metros.

Nesta privilegiada região, no início do século XVII nasceu o Itaim Paulista, conforme está registrado na carta de Sesmaria, datada em 21 de junho de 1611, outorgada pelos representantes da coroa portuguesa ao paulista Domingos de Góes, filho e neto de colonizadores portugueses que aqui aportaram na primeira esquadra colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza, em janeiro de 1532, ocasião em que foi fundada a cidade de São Vicente.

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A Sesmaria é datada e re-gistrada no cartório de Santos em 21 de junho de 1611, por-tanto, documento oficial. Pela sua fundamental importância no contexto histórico do Itaim Paulista, transcrevemos na íntegra, o seu conteúdo.

“Translado de uma petição e de uma carta de dada de ter-ras de sesmaria de Domingos de Góes morador na Villa de São Paulo”

“Domingos de Góes mo-rador da Villa de São Paulo de trinta e mais annos a esta parte que nas occasiões que se hão offerecido para defensão da capitania nas guerras que nella há havido sempre se há achado e há feito o que de sua parte estava obrigado e a todo e que pelos capitães della lhe há sido ordenado e há doze annos que é casado e tem muitos filhos e não tem onde que se fizesse pelo que pede a vossa mercê em nome do senhor Lopo de Sousa como seu logo-tenente e procurador bastante que lhe faça mercê dar-lhe um capão de matto virgem que terá quatro ou cinco tiros de frecha de comprido e dois de latgo pouco mais ou menos: o qual está antes de chegar ao ribeiro de Imbiaciqua no meio

Carta de dadade terras de Sesmaria

de um alagadiço ao longo do caminho que desta Villa de São Paulo vae a Bolgi-mirim da banda esquerda indo para lá e receberia mercê”.

“Gaspar Conqueiro loco-tenente capitão e procurador bastante do senhor Lopo de Sousa capitão e governador por Sua Magestade desta capitania de São Vicente faço saber a todas as justiças que esta minha carta de dada de terras de sesmaria e o conhe-cimento della com direito pertencer que Domingos de Góes morador na Villa de São Paulo me fez a petição atrás escripta dizendo o conteúdo nella e havendo respeito ao que nella diz e que hei por bem em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes bastantes que para isso tenho (...) como de feito dou esta petição se contém para elle e seus filhos para produzir roças e mantimentos (...) o título lha mandei passar no cartório sellada com o sello das armas

do senhor Lopo de Sousa a qual será registrada no livro da fazenda de Sua Majestade conforme a seu regimento que nesta villa de São Paulo aos vinte e um do mez junho, Diogo de Onhate escrivão de Sua Magestade que nesta dita capitania a fez por meu mandado anno do Senhor de mil e seiscentos e onze annos: Gaspar Conqueiro”.

“A qual dita carta de ter-ras de sesmaria eu Diogo de Onhate escrivão da fazenda de Sua Magestade nesta ca-pitania de São Vicente trans-ladei da própria que tornei à parte e vae bem e fielmente transladada por mim e a concertei como official aqui commigo assignado em esta Villa de Santos aos vinte e um do mez de junho de mil e seiscentos e onze annos”. “Concertado por mim es-crivão da fazenda Diogo de Onhate e commigo tabellião Antonio de Siqueira”. (grafia original).

A data que consta como o ano em que os carmelitas re-ceberam a fazenda “doada em testamento por Lopo Dias em 1621”, segundo Manoel Eu-frásio de Azevedo Marques em seus “Apontamentos”, publicado em 1872, salvo melhor juízo, deve se referir à data em que ocorreu o regis-tro oficial de posse, visto que os Carmelitas já estavam na posse da fazenda desde 1611, conforme registra documento da criação da vila de Mogi das Cruzes.

Na “Ata da Cerimônia de Elevação de Mogi a Vila”, datado em primeiro de se-tembro de 1611, consta que estas terras já pertenciam aos carmelitas e que tinham sido de Lopo Dias. O mesmo Manuel Eufrásio de Azeve-do Marques, ainda no seu “Apontamentos”, reproduz na íntegra a certidão assinada pelo tabelião de Mogi das Cruzes Manoel Rodrigues de Alvarenga “que confirma ser verdade que no cartório desta villa está o foral e a fundação della, mez e anno que se lhe levantou pelourinho, aos três dias do mez de setembro de 1611. (...) lhe assignalou como limite a paragem cha-mada Embiacica, que é uma légua que fica na fazenda dos reverendos padres de Nossa Senhora do Carmo, a qual foi de Lopo Dias (...). E por ser mandado passei a presente pelos officiais da Câmara aos 3 dias de Outubro de 1672, Manoel Rodrigues de Alcân-tara”. (Grafia original)

Está claro que em 1º de setembro de 1611, data do foral de Elevação à Villa de

A Ordem do Carmo

Mogi das Cruzes, as terras já estavam em poder dos padres Carmelitas e que as mesmas foram doadas em testamento por Lopo Dias. Em relação às cartas de Sesmarias registra-das em nome de Domingos de Góes, a Comissão do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, em seu relatório elaborado por ocasião de sua visita em Biacica, em primei-ro de junho de 1925, afirma

de forma categórica em seu relatório que as terras, em relação à Domingos de Góes, “ter sido a sua posse relativa-mente transitória”.

A Fazenda Itaim, em mea-dos do século XVII, já alcan-çava importância em relação à vila de São Paulo. Situava-se próxima à aldeia de São Mi-guel de Uraraí, onde a capela existente tinha como padro-eiro São Miguel Arcanjo. A fazenda pertencia à Província Carmelitana Fluminense, entidade ligada à Ordem do Carmo. Nela foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, ficou co-nhecida como Nossa Senhora de Biacica. A construção desta capela remonta o ano de 1682, ainda existente e bem conservada.

Os padres carmelitas transformaram a região em uma grande fazenda que re-cebeu o nome de Biacica, depois Itaim.

Escudo Ordem do Carmo

Visita do institutohistórico a Biacica

Ao leitor amigo pedimos suspender, por momentos, o es-boçado sorriso de incredulidade e ler o porquê da peremptória afirmação de ser esta data a ori-gem do Itaim. Em 1º de junho de 1925, uma Comissão do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, órgão de reconhecida credibilidade, fundado em 1º de novembro de 1894, visita a localidade com a finalidade de atestar as origens históricas do

bairro, elabora circunstanciado documento, cujo fragmento transcrevemos: “Ao chegar a Comissão do Instituto a local ao que se destinava não lhe foi necessário qualquer indicação de momento para o reconhecimento da histórica paragem; com todas as características assinaladas na carta de data de 21 de junho de 1611”. Em relação a este docu-mento, em nome de Domingos de Góes, a Comissão do Instituto

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diz “ter sido a sua posse relativa-mente transitória”.

A Comissão relata aspectos referentes ao período em que foi construído o velho templo de Biacica, sobre este assunto des-tacamos este fragmento onde diz “que poderemos, aproximando-se da verdade histórica, aceitar a sua existência já em 1682, ano em que o bispo D. José de Barros de Alarcão, expedindo a provi-são de vigário da vara da vila de São Paulo em favor do padre Pedro de Godoy Moreira, inclui no distrito eclesiástico o lugar de Biacica, o que, certamente, não faria se ali ainda não existisse a igreja ou capela”. Como é sa-bido, como é indiscutivelmente certa, a nave central da capela de Biacia foi edificada em 1682, portanto constitui-se como um valioso patrimônio histórico e que precisa ser, a todo custo,

preservado. O fato de estar hoje circunstancialmente na região administrada pela subprefeitura de São Miguel Paulista, não modifica a história.

A Comissão, composta pelos senhores Afonso Antonio de Freitas, presidente do Instituto, João Baptista Campos Aguirra e Dr. Afonso de Freitas Júnior, conclui o relatório dizendo que “estava terminada a visita e cum-prida, com o mais completo êxi-to, a missão dos representantes do Instituto Histórico (...) cujo desideratum era a reconstrução da história e o restabelecimento da primitiva denominação da paragem visitada”.

Este relatório foi lido e apro-vado em sessão do Instituto em 20 de julho de 1925, e publicado no jornal “O Estado de São Pau-lo”, na mesma época.

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O vocábulo “itá”, de ori-gem tupi, que significa pedra, é um dos mais empregados na denominação de lugares no Brasil. É comum encon-trar nomes como: Itaquera (pedra velha), Itapuã (pedra redonda), Itaberaba (pedra reluzente), Itaú (pedra negra), Itapecerica (laje escorregadia ou penedo), Itamaraty (pedra alva), Itapetininga (lajeado seco), Itaporanga, (pedra bonita), e tantos outros. Se-

O significado dovocábulo Itaim

gundo Theodoro Sampaio, no prefixo itá, “(...) o grau diminutivo se forma com a posposição ao positivo das palavras: “mirim” ou “miri” pequeno, ou simplesmente da partícula “y” ou “im”, como, por exemplo, de “Itá”, pedra, “Itamirim” ou “Itaim” ou “Itay”, pedrinha”. Portanto, segundo o mestre tupinólogo, o nome Itaim significa pedri-nha ou pedra pequena.

Início da urbanização

Por volta de 1918, famílias tradicionais de São Paulo: Ca-margo, Silva Teles, Bresser, Sea-bra, Penteado, Campos, Guedes, Prado, Carvalho, entre outras, conhecedoras de que estava sendo viabilizada a construção de uma estrada de rodagem que ligaria São Paulo ao vale do Paraíba e que também estava projetada uma linha variante

da estrada de ferro e que ambas passavam pelas terras colocadas à venda, resolveram investir na região.

Em 1920, os senhores Anto-nio Prado Jr. e Heitor Freire de Carvalho, diretores proprietários da Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização, ad-quiriram uma área próxima ao Lajeado onde projetaram um

loteamento que deram o nome de “Núcleo Seareiro”. Eram lotes de 5.000 a 10.000 m² para peque-nas chácaras. Consistia em uma rua com lotes que faziam frente para a mesma. Inicialmente re-cebeu o nome de Rua 2, depois Rua do Progresso e atualmente Rua João Antônio de Medeiros. Destas, restou apenas uma que é conhecida como chácara do Tupã, as outras foram loteadas. As primeiras escrituras dessas terras estão registradas nas notas do 5° Tabelião, desta Capital, em quatro de janeiro de 1921, sob o n° 13.580, e no Reg. de Imóveis da 3° Circunscrição da Capital. Em 1921, é colocada a pedra fundamental para a construção da variante de Poá da antiga Estrada de Ferro do Norte, de-pois, Estrada de Ferro Central do Brasil.

Em 14 de outubro de 1922, é inaugurado o trecho da Estrada de Rodagem São Paulo a Jacareí. Em 1928, a estrada é ampliada até o estado do Rio de Janeiro.

Em 1924, são dados os pri-meiros passos para a urbaniza-ção, abrem-se as ruas da vila Silva Teles, vila Aimoré e vila Itaim. A primeira, na parte sul da estrada de rodagem, e a segunda, na parte norte, margeando o rio Tietê e a terceira, na parte leste, entre a estrada de rodagem e o rio Tietê. A iniciativa desses empreendimentos coube à famí-lia do Doutor Goffredo Teixeira Silva Teles e esposa Carolina Penteado Silva Teles, aos sócios Doutor Estanislau Camargo Seabra e Dr. João Carlos Mello (vila Aimoré e vila Itaim) e as famílias: Dona Maria Guedes Penteado de Camargo, filha de Ignácio Penteado (Jardim Camargo Velho e Jardim Ca-margo Novo, Parque Fazenda Velha, Jardim Ida Guedes); os irmãos Geraldo e José Firmino Melo (vila Melo), Dominicano Campos (Jardim Campos, vila Simonte, Jardim Jaraguá, Jardim Olga); Dr. Waldir da Silva Prado (Chácara Dona Olívia), e outras.

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Em 1921, o Dr. Epitácio Pessoa, Presidente da Re-pública, autoriza o início da construção da Variante de Poá, da Estrada de Ferro do Norte (em 1891, a ferrovia passa a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil). Ini-

Inauguração daestrada de rodagemEm 14 de outubro de 1922,

é inaugurada a estrada de Ro-dagem São Paulo a Jacareí pelo Dr. Washington Luiz Pereira de Souza, Presidente do Estado (Obelisco original alusivo à inauguração pode

ser visitado no bairro de Monte Belo - Itaquaquece-tuba). Em 1928, pelo mesmo Dr. Washington Luiz, agora, Presidente da República, é ampliada até o estado do Rio de Janeiro.

Variante daestrada de ferro

cialmente projetada para ficar pronta em 1925, por conta das revoluções de 1924, 1928, 1930 e 1932, sofreu um atraso de oito anos. Inaugurada ofi-cialmente, com passageiros, em 1934.

A fábrica Nitro Química

Com a inauguração da va-riante em 1934, no ano seguinte teve início a construção da Com-panhia Nitro Química Brasileira ao lado da estação de trem de São Miguel. As suas atividades foram iniciadas em 1937, abrin-do a possibilidade de muitos empregos para mão-de-obra não especializada. Isto motivou a vinda de migrantes do Nordeste

brasileiro e do Norte do Estado de Minas Gerais que buscavam melhores oportunidades na vida para si e para seus familiares.

A fábrica foi o marco que alavancou o desenvolvimento de toda a região leste da capital. Foi inaugurada oficialmente pelo Presidente da República Dr. Ge-tulio Vargas em março de 1940.

A urbanização deforma acentuada

A escola, no bairro, fun-cionava de forma precária em uma casa na Praça Silva Te-les. Em 1950 foi inaugurado o Grupo Escolar de Itaim, que em 1955 passou a se chamar Grupo Escolar Armando Go-mes de Araújo, na Rua Hurta-

Em 1950, com o crescimento da indústria e da construção civil em São Paulo, cresceu a deman-da por lotes populares onde o trabalhador pudesse construir sua casa. É dessa época o Jardim Itaim, primeiro loteamento com lotes urbanizados onde se cum-

pria integralmente a legislação imobiliária vigente. Projetado pelo engenheiro Alberto Mora-to Krahcnbuhl em uma área de 451.746 m², na região central do bairro. Hoje, é considerado como “área nobre”.

O Grupo Escolardo, onde hoje está o Hospital Oito de Maio. Em 1963 foi inaugurado o prédio constru-ído em alvenaria, visto que a antiga escola era de madeira, por isso era conhecida como “grupo de tábua”.

Como mencionado ante-riormente, a primeira escola oficial criada no Itaim Paulis-ta foi no ano de 1950. Só na década seguinte foram feitas novas escolas, destas, três es-taduais: o prédio de alvenaria do Grupo Escolar Armando Gomes de Araújo; 2º Grupo Escolar de São Miguel Paulista, atual “Escola Estadual Albert Schweitzer”; “Grupo Escolar do Jardim Noêmia”, atual “Escola Estadual Mario Kozel Filho”, três municipais: “Escola Muni-cipal do Jardim Camargo”, atual Escola Municipal de Ensino Fundamental “Ezequiel Ramos Júnior”; Escola Municipal do Jardim Itaim, atual Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamental “Professor Carlos Pasquale” e Escola Municipal do Jardim Campos, atual Escola Municipal

Primeiras escolasAlunos do Grupo Escolar Armando

Gomes de Araujo - 1966

de Ensino Fundamental Antonia e Artur Begbie e o antigo ginásio no “Colégio Estadual de Itaim Paulista – CEIP, este ocupava as dependências do prédio do Grupo Escolar Armando Gomes de Araújo”, no período noturno.

Em oito de junho de 1965, entre tantos outros pedidos do povo, um foi encaminhado “no sentido de ser construído o Gru-po Escolar do Jardim Marta, no Itaim”. Em três de setembro, o “da Vila Silva Teles”, e assim por diante.

Na década de setenta, com as mudanças implantadas através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, foram extintos o primário e o ginásio, os dois passaram a se constituir um só curso de oito anos com o nome de ensino fundamental. No Itaim Paulista foram construídas

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várias escolas para atender a demanda que, a exemplo da po-pulação, crescia a olhos vistos. Em cada vila construía-se um prédio. Mas a procura por vagas sempre era maior.

Na década de oitenta, além do ensino fundamental, que atende crianças na faixa etária dos sete aos quatorze anos, a comunidade passou a solicitar a construção de escolas de ensino infantil e creches.

Em 21 de novembro de 1980, dois pedidos foram encaminha-dos à Prefeitura, um “no sentido que seja criada uma creche no Jardim Noêmia, Distrito de Itaim Paulista”, e outro “(...) para o Jardim Camargo Velho, Distrito de Itaim Paulista – AR. ME”. Notamos que já aparece nos documentos o nome “Distrito de Itaim Paulista”, em maio deste ano, o bairro foi elevado a essa condição. No começo da década de oitenta, foram construídas as primeiras escolas de educação infantil (EMEI) e creches mu-nicipais (CEI). São desta época as creches: Jardim Camargo Velho, Jardim Camargo Novo, Jardim Robru, Jardim Maia, Vila Aimoré, Jardim Silva Teles, Par-que Santa Amélia, Jardim Eva, Jardim Carolina, Jardim Miliu-nas, Parque Santa Rita, (todas construídas na primeira metade da década). Jardim Romano, Jardim Noêmia e Jardim Nazaré, (na segunda metade). As Emeis: no Jardim Itaim, “Capitão Alber-to Mendes Júnior”; no Jardim

Silva Teles, “José de Alencar”; no Jardim Miragaia, “Leila Diniz”; no Jardim Maia, “Ma-ria Quitéria”; no Parque Santa Amélia, “Maria da Conceição”; no Jardim Robru, “Severino do Ramo“; na Cidade Kemel, “PresidenteTancredo Neves”; no Jardim Camargo Novo, “Ovídio D’Crolly”.

E assim, com as escolas municipais, estaduais, creches, Emeis, construídas da década de noventa aos dias atuais, 2013, somadas às outras, o Itaim Paulista conta com: 31 escolas estaduais; 32 municipais, 14 Emeis e 08 creches municipais diretas (centros de educação infantil) e 01 municipal indireta no Jardim das Oliveiras II, além de algumas entidades que man-tém convênio com a Prefeitura e atendem crianças na faixa etária de creche. O bairro conta com escolas de ensino fundamen-tal e ensino de Língua Inglês/Espanhol, e várias de educação infantil (prezinhos), todas par-ticulares. Em 15 de setembro e 28 de novembro de 2003, foram inaugurados dois Centros Unifi-cados de Educação - “CEU”, um no Parque Veredas, Rua Daniel Pedro Muller e outro no Jardim dos Ipês, na Avenida Marechal Tito, 3400. Nestas duas unida-des, em cada uma, funciona uma creche, uma escola de educação infantil e uma de educação fun-damental, além de ter piscinas, teatro, tele-centro, biblioteca, quadra poliesportiva e outras

atividades. Quem observa esse elevado número de unidades escolares construídas no bairro de Itaim Paulista, imagina que a demanda está plenamente aten-dida, quem assim pensar comete um grande engano. O bairro não para de crescer em população e a demanda escolar também cresce, isso exige cada vez mais a construção de novos prédios escolares. Em 31 de agosto de 2008, na Rua Capachos com Rua Catulé, no Jardim Romano, em um terreno de 21.000 m² e com uma área construída de 11.205 m², foi inaugurado o CEU Três Pontes. Com um total de 42 salas de aula: 9 para CEI, 9 para EMEI e 23 para EMEF, sala de informática, laboratório para ciências e espaço multiuso. As aulas tiveram início em fevereiro para EMEF e EMEI e, em ju-nho, para o CEI. Além do bloco didático, o prédio possui: admi-nistrativo, refeitório, biblioteca, tele-centro, duas piscinas (semi olímpica e recreativa), duas quadras poliesportivas (uma coberta) e um anfiteatro com 200 lugares. Em 21 de abril de 1985, foi inaugurada solenemente pelo Prefeito Mário Covas, em Itaim Paulista, o primeiro “Centro Cultural” (Casa de Cultura) da cidade de São Paulo. Esse local está destinado às atividades culturais e artísticas do bairro. Usa-se também o espaço da Praça Lions Clube, defronte ao prédio, para eventos maiores organizados pela “Casa”.

Alunos em desfile de 7 desetembro - Rua da Igreja, 1970

O segmento religiosoEm outubro de 1950,

um grupo de pessoas, parte moradora no bairro e outra moradora só nos finais de se-mana, pois aqui tinham suas chácaras para o lazer, uniu-se na proposta de construir uma capela onde pudessem realizar encontros religio-sos. Em 1953, a capela foi demolida para dar lugar à Igreja atual, sagrada em 30 de outubro de 1957 e eleva-da à condição de paróquia em 18 de novembro de 1957, sendo o 1° pároco o padre Álvaro Ruiz. O Arcebispo Metropolitano era D. Carlos de Vasconcelos Mota.

O segmento socialApós várias reuniões pre-

liminares, algumas aconteci-das na plataforma da estação de trem de Itaim, outras em casas dos envolvidos, final-mente, em 15 de março de 1952, foi realizada assem-bléia de fundação da Socie-dade Amigos de Itaim – SAI. A sua 1º diretoria estava com-

posta de: Manoel Mafra, pre-sidente; Francisco Humberto Campilongo, vice-presidente; tenente Antenor Engênio de Macedo, 1º secretário; Ma-noel Henoch Machado Go-mes, 2º secretário; Raimundo Pereira Nunes, 1º tesoureiro; Romualdo Antonio Ulhoa, 2º tesoureiro; Alcides Alves

Colação, orador oficial; Fe-lipe Maioline, procurador.O Conselho Fiscal: Manoel Araújo Gomes, Antonio Viei-ra e Geraldo Viana.

A solenidade de posse aconteceu às 17 horas do dia 29 de junho de 1952.

O segmento culturalEm 21 de abril de 1985, o

prefeito Mario Covas inaugu-ra a primeira Casa de Cultura da cidade de São Paulo, à Rua

Barão de Alagoas, centro do Itaim Paulista. Esta foi mais uma conquista do bairro gra-ças à participação decisiva

das lideranças comunitárias e movimento de cultura.

O rio Tietê teve uma importância fundamental para o Itaim Paulista, dava

peixes em abundância e lazer. Nos finais de sema-na, famílias faziam pique-

nique em suas margens e os jovens mais arrojados transformavam o seu leito

A importância do rio Tietê

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em piscina. Era generoso para os que aqui residiam ou para os que vinham passar só fins de semana.

Da vegetação em suas várzeas, destacava-se o capim gordura da melhor qualidade, que servia para

alimentar a pecuária leitei-ra. Este aspecto agropecu-ário perdurou até a metade do século XX.

Amigos na Lagoa Azul - Itaim Paulista - 1958

A criação do distritoNa década de setenta,

um grupo de moradores de Itaim resolveu constituir uma comissão para buscar apoio de políticos que fos-sem sensíveis à proposta de transformar o bairro de Itaim Paulista em distrito. Foram feitas várias reuni-ões sem que se encontrasse alguém disposto a abraçar esta causa. Por fim, já no final da década, depois de seguidas reuniões e cons-tantes visitas à Assembléia Legislativa de São Paulo, finalmente o Deputado Es-

tadual Hélio Cezar Rosas assumiu o compromisso de encaminhar o pedido da comissão no sentido de incluir o nome do bairro entre aqueles que queriam a sua elevação à condição de distrito.

Em 25 de abril de 1979, sob o n° AL 1507, foi pro-tocolada a petição que foi transformada em Lei em 14 de maio e publicada no Diário Oficial do Estado em 15 de maio de 1980, sob o n° 2343.

A população recebeu

com grande alegria o acon-tecimento, porém desco-nhecia o perímetro do novo distrito, imaginava que seriam os limites historica-mente conhecidos. Ao ser divulgada a área do distrito recém-criado, viu-se que esta não contemplava a região a oeste do córre-go Lajeado até o córrego Água Vermelha. Toda esta região, historicamente per-tencente ao bairro de Itaim Paulista estava fora do novo Distrito.

O desenvolvimento comercial

A primeira agência bancária do bairro foi a do Banco Au-xiliar de São Paulo, que veio “emprestada” do vizinho bairro de Itaquera. Como a agência enfrentava dificuldades com a concorrência para o Itaim Paulis-ta, funcionou certo tempo como sendo ainda de Itaquera até ser oficializada como agência do Itaim. Foi uma grande alegria para o povo e para o comércio

Após a elevação a Distrito, em maio de 1980, o Itaim Pau-lista expandiu-se em todas as direções. Hoje, além da região comercial central, o bairro pos-sui outras minirregiões: Jardim das Oliveiras, Vila Itaim, Cida-de Kemmel, Jardim Camargo Novo, Jardim Nossa Senhora do Caminho e Jardim Camargo Velho, sendo que essa última já possui uma agência bancária do Bradesco. Na Avenida Mare-chal Tito, que corta o bairro de oeste a leste com uma faixa de aproximadamente cinco quilô-

metros, concentra-se a maioria das agências bancárias: Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Santan-der, H.S.B.C; Lojas de móveis e eletrodomésticos: Eletro Itaim, Casas Bahia (duas lojas), Lan-caster, Luiza, Marabraz, Fenícia e outras; Lojas de cama, mesa e banho: Casas Pernambucanas; Lojas de carros novos e usados; Lojas de Tintas; Materiais de construção: H. Soares, Center Castilho, Dicico; Hiper-Mercado D’avó, Sondas; Atacadistas: Assai, Roldão; Lanchonetes: Mc

Donald’s, Habib’s, Drogarias, Casas de Auto-Peças, Escolas de Computação, de Línguas, Postos de Gasolina, Hospital Geral de Itaim Paulista, Academia de natação, de musculação, etc. Por conta de o bairro possuir uma grande população, muitos profissionais liberais procuraram se instalar no Itaim Paulista para exercerem as suas atividades: advogados, dentistas, psicó-logos, arquitetos, médicos de várias especialidades, etc.

Agências bancáriaslocal poder contar com uma agência bancária. A instituição bancária faliu. Depois vieram a Caixa Econômica Federal, Ban-co Itaú, Bamerindus (H.S.B.C), Bradesco, Banespa (Santander), Banco do Brasil, e B.B.V, re-centemente incorporado pelo Bradesco. O Bradesco inaugurou uma agência no Jardim Camar-go Velho. A Caixa Econômica Federal também abriu outra

No Itaim Paulista, quem precisasse de serviços pres-tados por um Cartório Civil ou Tabelionato até o ano de 1984, teria que se dirigir a São Miguel Paulista, pois, até essa data, o bairro não dispunha de um Cartório Ci-vil, mesmo alcançando esse direito com a sua elevação a Distrito em 15 de maio de 1980. Em 16 de novembro de 1984, a serventia entrou em funcionamento, porém o

agência em Itaim Paulista, na Avenida Marechal Tito. Com a compra da “Nossa Caixa” pelo Banco do Brasil, o bairro passou a ter duas agências.

O grande e diversificado comércio da região do Jardim das Oliveiras já se faz merecedor de poder contar com sua própria agência bancária.

Cartório civilcartório só foi criado oficial-mente através de Lei quando a mesma foi promulgada em 3 de julho de 1987. Anterior-mente a esta data, todos os atos eram lavrados no cartório de São Miguel Paulista. O Cartório Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e Tabelião de Notas do Distrito de Itaim Paulista tem como área territorial de abrangên-cia: Rio Tietê, Córrego Três Pontes, divisa com o municí-

pio de Ferraz de Vasconcelos, com o distrito do Lajeado e o Córrego Lajeado. Desde 18 de novembro de 1994, o cartório está sob o comando do oficial Moisés Vitor Ri-beiro e seus dois substitutos: Pedro Mauro Vitor Ribeiro, 1º substituto e Mário Santana, 2º substituto. Após alguns anos instalados na Rua Monte Camberela, mudou-se para um novo prédio na Rua Ti-burcio de Souza, 215.

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O Shopping Anália Franco receberá sua fa-mosa pista de patinação no gelo e, pelo quinto ano consecutivo, promete mais uma vez animar adultos e crianças de São Paulo. A pista Anália On Ice é uma opção de diversão durante o período de férias escolares e vai funcionar entre os dias 10 de julho a 25 de agosto, na Praça de Eventos (piso Orquídea).

O espaço Anália On Ice tem 300m2 e permite que até 50 pessoas patinem si-multaneamente. Durante o horário de funcionamento, haverá uma equipe de moni-tores treinados para orientar e garantir a segurança dos patinadores.

A pista funcionará dia-riamente, das 10 às 22h. Os ingressos custam R$ 30 por 30 minutos de patinação;

Preocupada em sempre levar diversão, relaxamento e aprendizado à população, a Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo preparou uma pro-gramação toda especial para que o tédio passe longe de sua família durante este mês e você tenha sempre algo para fazer com as crianças.

Os Centros Esportivos

Pista de patinaçãono gelo chegaao Shopping

Anália FrancoEntre os dias 10 de julho e 25 de agosto, o

empreendimento receberá a pista Anália On Ice que divertirá adultos e crianças

Super Férias nos CentrosEsportivos Municipaispara o mês de julho

O mês de julho chegou e com ele, o período de férias escolares.

Municipais terão atividades diferenciadas para que todas as idades possam aproveitas as aulas e brincadeiras da melhor maneira possível.

Para participar das ativi-dades de julho dos Centros Esportivos não é necessário obter a carteirinha do Clube. Basta ir até o local de sua preferência - portando um documento original com

foto - para fazer na hora uma inscrição. Menores de 16 anos devem estar acompa-nhados por um responsável.

“O projeto Super Férias tem por objetivo fazer as pessoas utilizarem os Clu-bes em seu tempo livre. É algo que une o útil ao agradável, pois a criança pratica atividades físicas e culturais nas férias e pode ficar interessada em voltar mais vezes aos espaços públicos para participar das aulas regulares durante outros períodos do ano”, conta uma das idealizadoras do projeto, Eliana de Souza, da Coordenadoria de Gestão das Políticas e Programas de Esporte e Lazer da SEME.

No Centro Esportivo Vila Curuçá, por exemplo, entre várias atividades, haverá aulas de pilates ao ar livre, dança de salão e karatê e muito mais.

Para mais informações o Centro Esportivo esta localizado na Rua Grapira, 537- Vila Curuçá.

R$ 50 por 60 minutos. Além disso, a família po-derá aproveitar a promo-ção ingresso Combo - 3 ingressos de 30 minutos de patinação – por R$ 80. Eles podem ser adquiridos de segunda a quinta feira.

Os pequenos de 2 a 5 anos também podem parti-cipar da diversão, a opção é o Big Ice Car, carrinho cria-do para eles e guiado por monitores. Os ingressos custam R$ 15 a sessão, que tem duração de 5 minutos.

“A pista de patinação do Shopping Anália Fran-co se tornou tradicional entre os frequentadores do shopping e proporciona um momento de descontração entre pais, filhos e amigos”, comenta João Fernandes, superintendente do Shop-ping Anália Franco.

CDC Arlindo de Oliveira MiragaiaR. Peroba Rosa, 65 – Jd.MiragaiaCDC Jardim das OliveirasR. Moisés Alves dos Santos, s/nº - Jd. Das OliveirasCDC Cidade KemelRua Marco Antonio Setti, 74 – Cidade KemelCDC José Amâncio Fernandes (Zequinha)Rua Grapirá, 539 – Vila Curuçá

1ª Copa Itaim Paulistaem comemoração aoaniversário do bairro

Em meio às comemora-ções dos 402 anos do bairro está o futebol da comuni-dade que prestigia e revela talentos.

Itaim Paulista completa 402 anos e em comemoração aos festejos, na última sexta-

feira 28, aconteceu a abertura oficial da 1ª copa Itaim de futebol nas categorias Sub 11, Sub 13 e Sub 15. O evento foi marcado com a apresentação das equipes que participarão da competição, ao todo serão 16 times por categoria, tota-

lizando 48 times.No decorrer da abertura

da copa houve a cerimônia de entrega da certificação e hon-ra ao mérito aos 30 dirigentes e professores das escolas de futebol da região.

O início da primeira fase está marcado para o próximo sábado,às 8h, nos Centros Desportivos Comunitários abaixo relacionados:

CDC Parque VeredasRua Magnólia Azul, s/nº - Jd. Camargo Velho

Serviço:Supervisão de Esportes da Subprefeitura do Itaim PtaAv. Marechal Tito 3.012Telefone: 2561-6064 R. 2007/2008

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Duas importantes vitó-rias foram conseguidas por moradores de comunidades carentes da Zona Leste graças à ação do deputado estadual Alcides Amazonas (PCdoB). Os mais de 10 mil moradores do Jardim Keralux, comuni-dade formada em 1996 na re-gião de Ermelino Matarazzo, lutam há anos para regularizar a área onde vivem. Porém, o processo estava travado devido à falta de um parecer específico da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) sobre a conta-minação do solo.

Para resolver a situação, o deputado Amazonas con-seguiu uma reunião com representantes da Cetesb, entre eles o assistente exe-cutivo Hércules Cerullo, o subprefeito de Ermelino Ma-tarazzo, Cláudio Toshio e a ex-deputada Ana Martins. Como resultado, a Cetesb, o Departamento de Regulariza-ção do Parcelamento do Solo (Resolo) e a subprefeitura já estão em contato, aprofun-dando estudos e tomando medidas com vistas a avançar no processo de regularização

A Subprefeitura de Ermelino Matarazzo executou recente-mente serviços de recapeamento na avenida Águia de Haia, es-pecificamente no trecho que vai do número 4385 (que termina na avenida São Miguel) ao 2983 (em frente à FATEC). A execução do serviço deu-se em atendimento de uma solicitação do vereador Vavá do Transporte (PT/SP) que encaminhou à Sub-prefeitura uma antiga reivindica-ção de comerciantes, moradores e de motoristas de ônibus de garagens locais que diariamente passam pela referida avenida.

De acordo com o planeja-mento da Subprefeitura de Er-melino Matarazzo, está prevista uma segunda fase de recapea-mento da ferida avenida. Nesta etapa, o serviço se estendera da avenida Águia de Haia até o futuro Estádio do Corinthians, o “Itaquerão” – localizado ao lado da Estação do Metrô, no bairro de Itaquera, Zona Leste da cidade. O objetivo a obra é estar em condições de contribuir com o acesso de mobilidade ao estádio que sediará a abertura da Copa do Mundo em 2014.

Ponto de ônibusOutra intervenção do verea-

dor Vavá procura beneficiar mais de 1.500 moradores do Jardim Nazaré (bairro do distrito de Vila Curuça – Zona Leste da cidade

Ações do deputado Amazonasprivilegiam bairros da Zona Leste

fundiária e abrir caminho para as intervenções de infra-estrutura urbana que a região precisa.

Após a reunião, Adriana Poveda, do Instituto Keralux, explicou: “Há anos estamos lutando pela regularização e por melhorias. Felizmente, com a mediação do deputado Amazonas, estamos confian-tes de que conseguiremos uma solução”.

“Vimos que havia a ne-cessidade de assegurar aos seus moradores o direito de regularizar a área em que vivem há tanto tempo. En-tão, encampamos essa luta e estamos dispostos a ajudar o nosso povo a conquistar seus direitos e mais qualidade de vida. Sempre vivi na Zona Leste, por isso, não vou medir esforços para melhorar cada vez mais a região”, disse Amazonas.

Outra comunidade que está recebendo atenção do mandato do deputado é a Chácara Soares (Vila Car-mosina), onde 300 famílias vivem há mais de 12 anos. Ameaçadas de despejo, elas procuraram Amazonas que

mediou uma reunião com a vice-prefeita Nádia Campeão. Em consequência, o caso já está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Habitação, bem como pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público estadual, que buscam encontrar a me-lhor saída para regularizar a área. Amazonas também está apoiando a luta pelo processo de regularização fundiária do Jardim Mabel.

“O poder público e os representantes do povo de-vem estar abertos a resolver esta questão, imprescindível para se garantir os direitos básicos do cidadão”, explica Amazonas.

Para falar com o deputado Alcides Amazonas, entre em contato ou visite seu escritório político: Rua Irineu Bonardi, 19 – São Miguel – Telefones 2037-2900/1106. O mandato também pode ser acompa-nhado pela internet e redes sociais: Site: www.alcidesa-mazonas.com.br; Facebook: deputadoalcidesamazonas; Twitter: @DepAmazonas.

Subprefeitura de Ermelino começa a recapear a avenida Águia de Haia

de São Paulo), que pretendem que o ponto de ônibus das linhas 2628 (Jardim Nazaré-Terminal Aricanduva) e 2626 (Jardim Nazaré-Parque Dom Pedro), voltem o seu lugar de origem, na rua Romualdo de Souza Brito.

O ponto teria saído do local devido à reclamação do pro-prietário da padaria, localizada em frente o ponto. Alegava que o mesmo, por diversas razões, atrapalhava o seu comércio. No

entanto, a mudança do ponto provocou um vazio nas ruas, prejudicando moradores e co-merciantes e o próprio dono do estabelecimento que vendeu o comércio. Agora, o novo comer-ciante, com o apoio de Cileide Santos da Conceição Gomes, liderança do bairro, deram início a um movimento e recorreram ao vereador Vavá para ele interme-diar a volta do ponto de ônibus ao seu local de origem.

Nas últimas semanas esta-mos vivendo dias de manifes-tações por todo o Brasil. Mani-festar é um direito do cidadão. Ir para as ruas protestar contra a corrupção, a favor de melhorias na qualidade de vida é legítimo!

Porém, as manifestações têm de pregar a paz onde estão. In-felizmente, vimos uma minoria que provoca o vandalismo e a destruição. Isto tira o foco e so-mente causa pânico nas pessoas. É preciso cobrar as autoridades sim, mas com respeito e união.

Daqui para frente os Go-vernantes tem de pensar cada vez mais na transparência dos gastos com o dinheiro público. A Lei da Transparência já está em vigor há algum tempo e o Poder Público têm de se adaptar.

Colocar tudo na internet ao alcance da população. Tabelas, contas, fases das obras, enfim, tudo que for gasto tem de estar disponível. E o que for arreca-dado também. O dinheiro dos impostos precisa estar publicado para que possamos acompanhar os valores recebidos.

Além disso, as Autoridades tem de criar canais de comuni-cação com a sociedade. Criar um Sistema de Informação ao

Vavá com a líder comunitária Cileide que já conseguiumais de 1.500 assinaturas pra a volta do ponto de ônibus

Manifestação e Transparência

Cidadão, para que as dúvidas re-lativas aos gastos e recebimentos dos governos possam ser escla-recidas. Tudo de forma rápida, clara e objetiva. A população tem o direito de saber o que está acontecendo na sua cidade.

Quanto mais os Governantes aumentarem e tornarem dinâ-mico o contato com as pessoas, melhor ficará o relacionamento. Ouvir, discutir, propor projetos e

encontrar soluções em conjunto. Este é o caminho para uma so-ciedade justa.

Vamos juntos nesta caminha-da! Com Amor, Paz, Respeito e União!

Um beijo no seu coração!

Ricardo Teixeira é enge-nheiro. Vereador. Atualmente é Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Estou a sua disposição no meu e-mail [email protected] no meu site www.ricardoteixeira.com.br

O deputado Luiz Moura (PT/SP) vê com bons olhos as ma-nifestações que vem ocorrendo pelo País, porém, percebe uma falta de definição em pautas em algumas das reivindicações. “Elas precisam ser bem defini-das, caso contrário há o risco de perder o foco, como vem ocor-rendo de certa forma”, explica o parlamentar acrescentando que a falta de “direção” abre um vazio que acaba sendo ocupado por oportunistas.

O governo Federal, lembra o parlamentar, já tomou medidas importantes, como priorizar a reforma política; outros go-vernos do PT, como o do Rio Grande do Sul que anunciou a criação do passe livre no trans-porte público para estudantes da região metropolitana de Porto Alegre; na cidade de São Paulo o prefeito Fernando Haddad retirou o aumento da tarifa de

Deputado Luiz Moura apoiaa luta para melhorar o País

ônibus e incentivou a abertura de uma CPI do Transporte.

Na Assembleia Legislativa, o deputado Luiz Moura assinou documento que propõe a insta-lação de uma Comissão Parla-mentar de Inquérito (CPI) para apurar o motivo de a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/

SP) não revogar os reajustes dos ônibus intermunicipais, como ocorreu com as tarifas do Metrô, da CPTM e dos ônibus municipais em diferentes cida-des. O governo do Estado terá de apresentar as planilhas de gastos com ônibus.

Enfim, o País, o estado de São Paulo, a metrópole paulis-tana e os bairros da periferia precisam de transformações ur-gentes, principalmente nas áreas da Saúde, Educação, Transporte e Habitação. Para que isso se torne realidade, basta vontade política – o que norteia o manda-to do deputado Luiz Moura que sempre primou por uma política social, priorizando as regiões mais carentes, sem, no entanto, esquecer as reivindicações no macro, isto é, lutar para transfor-mar São Paulo e o Brasil rumo a uma melhora de vida para os brasileiros.

O deputado Luiz Moura, durante plenária em Guaianases, falou das manifestações

que ocorrem pelo País

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As mulheres de todas as idades querem sempre estar bonitas para frequentar todas as ocasiões, sejam elas simples ou sofisticadas, entre as principais preocupações do público femi-nino está a maquiagem que se for feita de maneira correta pode deixar qualquer mulher muito mais bonita.

As mulheres com pele mula-ta e negra acham que as maquia-gens que caem bem nelas são apenas as de tons marrons que são parecidos com a cor da sua pele, mas na realidade as mulhe-res de peles mais escuras podem e devem investir em maquiagens de diferentes cores.

Como podemos ver as mu-lheres mulatas e negras podem contar com dezenas de opções de maquiagem, basta ter bom senso para combinar as cores o que não é difícil, pois, as peles mais escuras são lindas natural-mente e não esqueça de aplicar o corretivo, base e pó.

Maquiagem paraPele Mulata e Negra

A maquiagem para pele mu-lata e negra pode ser feita com várias combinações, algumas são muito lindas e perfeitas para

No último domingo, 30, aconteceu o show de ani-versário em comemoração aos 402 anos do bairro. Um grande palco foi montado em frente à Casa de Cul-tura do Itaim Paulista para realização do evento.

Apesar de o dia estar chuvoso, o público de aproximadamente 300 pes-soas, predominantemente formado por jovens e adul-tos, compareceram no local para prestigiar o show que iniciou por volta das 12h30. Os apresentadores da rádio Nativa FM comandaram o show com brincadeiras que animaram o público e durante a apresentação dos grupos musicais de samba

Show musical encerra as atividades de aniversário

do Itaim PaulistaMuita música e diversão marcaram o encerramento

dos festejos no Itaim Paulista.

e sertanejo os espectadores acompanharam cantando junto com os artistas.

Em seguida, os artis-tas do bairro iniciaram suas apresentações, houve música eletrônica, coral infanto-juvenil, rap e rock gospel, pop black e reg-gaeton, hip hop, samba e sertanejo que trouxeram

também muita animação ao público.

A segurança contou com o apoio da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, Defesa Civil, Sa-besp e CET, que não regis-traram nenhuma ocorrência durante o evento que foi realizado para diversão da população.

A procissão foi realizada em comemoração aos 402 anos do Itaim Paulista.

Em comemoração ao aniver-sário dos 402 anos do Itaim Pau-lista/Vila Curuçá, foi realizada no domingo 23, a 2ª Procissão das águas de Oxalá, lavagem das calçadas das Igrejas São João Batista e Nossa Senhora do Rosário.

Na cultura da Umbanda e Candomblé, a lavagem das calçadas é um ato religioso que simboliza a purificação, através da utilização da água de cheiro. Durante o percurso de 2 km do cortejo, foram contempladas com ritual da lavagem as calça-das da Escola de Samba Unidos de Santa Bárbara, Igrejas São João Batista e Nossa Senhora

todos os tipos de festa, nas quais estão:

Olhos com delineador preto, sombra bronze e batom vinho.

2ª Procissão das águas de Oxaláé realizada no Itaim Paulista

do Rosário.Para garantir a segurança dos

participantes, contamos com o apoio da Defesa Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Metro-politana e CET (Companhia de Engenharia e Tráfego).

O evento contou com a par-ticipação de aproximadamente

100 pessoas entre adeptos, sim-patizantes e participantes do grupo de capoeira Ginga e Raça. O cortejo foi acompanhado ao som de cantigas da Umbanda e Candomblé, apresentação de lutas de capoeira, levando ao conhecimento do público um pouco da cultura afro.

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