A 1S E X T A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 3 - E D. 1 0 2 6

SEXTA-FEIRA

27 DE SETEMBRODE 2013

nº 1026, ANO 10R$ 2,00

BANCOS DA REGIÃO NÃO TÊM PREVISÃO DE REABERTURAA falta de empenho dos bancos em negociar as reivindicações dos bancários deve manter a greve em vigor ainda por mais alguns dias. De acordo com Paulo Leonar, diretor do sindicato da categoria com sede em Arapoti, a maior parte das agências bancárias da região está fechada e a situação deve se manter assim pelos próximos dias.

PÁGINA A4

A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento confirmou nesta quinta-feira (26) a estimativa feita em agosto para a safra paranaense de grãos 2013/2014. A expectativa é que sejam plantadas 5,824 milhões de hectares de área, aumento de 0,3% em relação ao período anterior 2012/2013, e sejam colhidas 22,785 milhões de toneladas, redução de 3,6% se comparados à safra 2012/2013, que chegou a 23,475 milhões de toneladas.

DIVULGAÇÃO

Famílias da zona rural de Tomazina assinam contrato com a Cohapar

PÁGINA A6

Mais 43 famílias do município de Tomazina assinaram contrato com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), nesta quarta-feira (26), no plenário da câmara municipal. Com a assinatura do contrato dos novos mutuários já chegam a 106 famílias rurais beneficiadas pelo programa Mo-rar Bem Paraná Rural no município. Doze unidades já estão prontas, 31 vão ser iniciadas, 43 assi-naram já o contrato nesta quarta e outras 20 unidades devem ser liberadas nos próximos meses. PÁGINA A4

WILIAN NUNES - FOLHA EXTRA

Nova estimativa de safra confirma mais soja e feijão

PARANÁ

COMIDA CASEIRA DE SABOR ÚNICO

Rua Santos Dumont, 128 -sobre loja- centro

O Restaurante Marissol, está sempre inovandopara oferecer a seus clientes o que há de melhorem alimentação. Cardápio variado com carnes,saladas, acompanhamentos e bebidas para o seu almoço,isso sem falar naquele suco natural delicioso.

SEMPRE NO ALMOÇO DE SEGUNDA À SÁBADOA PARTIR DAS 11:20HS

A secretária estadual da Família e Desenvolvi-mento Social, Fernanda Richa, anunciou nesta quinta-feira (26) a expansão do Piso Paranaense de Assistência Social (PPAS) para mais 86 muni-cípios.“No começo de 2014 vamos atender 172 municí-pios, exatamente o dobro do que nos propomos inicialmente. Serão repasses mensais que dão mais autonomia para os municípios desenvolve-rem uma política de assistência social efetiva”, afirmou Fernanda Richa.

Fernanda Richa anuncia expansão do PPAS para mais 86 municípios

PÁGINA A3

DIVULGAÇÃO

Jovem é assassinada por companheiro durante visita íntimaLEIA NA PÁGINA A5

ARAPOTI

PORTAS GIRATÓRIAS FECHADAS

DIVULGAÇÃO

Pesquisas apontam aprovação do prefeito de Cornélio ProcópioAs empresas Ângulo Pesquisas e Eventos e Al-vorada Pesquisa realizaram recentemente uma pesquisa de opinião dos procopenses em re-lação a atual administração. Na avaliação da empresa Ângulo, o prefeito Fred Alves (PSC), teve sua administração aprovada por 68% dos procopenses, que consideraram positivos os trabalhos do prefeito. Na pesquisa feita pela Alvorada Fred aparece com 66% de aprovação.

PÁGINA A3

FALANDO SÉRIO

Isso é ser gestorMais uma vez o prefeito de Ibaiti, Ro-berto Regazzo, o Betão (PSB), mos-trou como de fato deve ser as ações de um gestor público propriamente dito.

LEIA NA PÁGINA A3

A 2S E X T A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 3 - E D. 1 0 2 6

COMIDA CASEIRA DE SABOR ÚNICO

OPINIÃO

Todo mundo tem problemas, esse é um fato! Menores ou maiores, de fácil ou difícil resolução, rápidos ou demorados. Então, acalme-se: você não é o único a perder o sono, a fome ou a paz por causa de um problema!Algumas pessoas imaginam que a vida ideal seria aquela em que não houvesse problemas, ou em que os problemas fossem resolvidos pelos outros. Na verdade, os problemas nos impulsionam para o crescimen-to psicológico, moral, social e, até, físico!Mas por que na adolescência os problemas parecem mais difíceis? Porque nessa fase se concentram decisões e perdas importantes para a chegada na vida adulta que pare-cem triplicar o peso dos problemas!Na adolescência, perdemos a infân-cia, que consideramos aquela fase sem problemas, de brincar muito, sem as preocupações da vida diária. Claro que, para algumas crianças, essa também é uma fase difícil, principalmente aquelas que vivem em situações de risco psicossocial. Mas, para a maioria, a infância é uma fase boa e despreocupada. Entrar no mundo adulto significa tomar muitas decisões: quem eu quero ser, que valores vou ter, com quem vou me relacionar, que pro-fissão vou ter, que tipo de futuro estou escolhendo... Essas decisões são muito sérias e levam a uma si-tuação de acúmulo de problemas, que podem gerar estresse, nervo-sismo, doenças físicas e psicológi-cas.Como resolver os problemas? Em primeiro lugar, com calma! Não é necessário decidir em minutos o que pode ser a escolha do resto de sua vida. Em segundo lugar, lembre-se que todo ganho leva a uma perda; não existe uma escolha que resulte somente em ganhos. Por exemplo, se escolho uma pro-fissão, estou deixando tantas outras que não escolhi. Ao escolher um(a) namorado(a), deixo outras possi-bilidades de relacionamento para trás. Portanto as escolhas sempre geram ganhos e perdas, o que re-força a ideia de que tenho que es-colher bem e com calma, para não me arrepender dessa escolha. Em terceiro lugar, ter a certeza de que nenhum problema é tão difícil ou grave que não haja solução; sempre existem alternativas, mesmo que você não as enxergue no momento; portanto nenhum problema deve ser tão desesperador a ponto de você desistir dele ou de você.Em quarto lugar, não fantasie! Quando não pensamos no proble-ma como real e possível de resol-

ver, ele se torna cada vez maior, pois incluímos nele temores e ilu-sões. É mais difícil lidar com nos-sa imaginação do que com nossos problemas cotidianos, então cuida-do, pois você pode estar aumentan-do um problema pequeno quando não o resolve logo e dá mais tempo para sua imaginação funcionar. É como o medo do quarto escuro: você tem medo porque não sabe o que vai encontrar e porque já ou-viu, ou viu, histórias de fantasmas, monstros e outros que habitam quartos escuros. No momento em que você entra e acende a luz, aca-ba a fantasia, porquer o que está ali é apenas um quarto que não estava iluminado.Para resolver seus problemas de forma prática, tente colocá-los no papel e listar os pontos positivos e negativos daquela situação e quais as soluções possíveis para ela. So-cialize seus problemas com a famí-lia, com os amigos, com alguém em quem você confie. Outras pessoas podem já ter passado por essa ex-periência e lhe dar boas sugestões, ou podem ver o problema de fora, com menos emoção, o que pode ajudar na hora da decisão. Estabe-leça um tempo para você decidir, um tempo em que possa pensar com calma, ouvir opiniões, refletir sozinho e realmente decidir pelo melhor.Lembre-se: a decisão final é sempre sua, pois a vida é sua, é você que vai vivenciar as consequências des-sa escolha; os outros podem parti-cipar, mas não decidir por você! E se você concluir que seu problema está trazendo prejuízos físicos e emocionais que são maiores que você, não hesite em pedir ajuda. Existem muitos Centros de Adoles-centes no país que oferecem servi-ços gratuitos, ou peça ajuda para a família ou a escola indicarem um profissional para atendê-lo.Você tem um problema agora? Bem-vindo ao clube! Todos temos problemas, o que nos diferencia (o que diferencia aquelas pessoas que achamos sortudas, aquelas que pa-recem não ter problemas) é a forma como resolvemos os nossos, e não a falta deles. Se você aprender a resolver seus problemas, sem trans-formá-los numa catástrofe, com certeza você será mais feliz, mais realizado! Pense nisso na próxima vez que você for tomar uma decisão sobre sua vida.

Comente o artigowww.JP5.com.br

rais, ciências humanas etc. A lis-ta é extensa e quem freqüenta a escola sabe bem do que eu estou falando. Conteúdos importantes, cada um nos ensinando a olhar a vida de um jeito novo.Posso, por exemplo, visitar uma cidade diferente e conhecê-la com as chaves das minhas apren-dizagens: “Nossa, que cidade pe-quena! Quantos habitantes ela tem? E estes prédios antigos, que bonitos! Quando foi fundada? Qual é sua história? Onde ela se localiza no mapa? Que natureza diferente de onde eu vivo... Quais bichos, flores e árvores existem por aqui?”. E com estas e outras percepções e perguntas seguimos aprendendo...Contudo há um tipo de apren-dizagem especial que começa desde que nascemos e por toda a nossa vida seguiremos fazen-do: a aprendizagem dos afetos. Quando somos bebês, temos a possibilidade de aprender, pelo afeto recebido daqueles que nos cuidam, que somos seres únicos, especiais e cheios de potenciali-dades. Vamos crescendo e, junto com o aprender a falar, caminhar, comer sozinho, fazer xixi no pe-nico, podemos aprender também que, para sermos especiais e ter o amor daqueles que estão à nossa volta, o mundo não precisa girar sempre ao redor do nosso pró-prio umbigo.Crescemos mais um pouco e as nossas relações com as pessoas e o mundo aumentam. Cada vez

a vida, passamos por diversos tipos de apren-dizagens: matemática, línguas, ciências natu-N

Afeto é algo que se aprendePor CYNTHIA CASTIEL MENDA

nos expandimos mais, crescendo em altura e em amigos e, junto com o aprender a contar, ler, an-dar de bicicleta, podemos apren-der a contar com os amigos e eles aprendem a contar com a gente para o que der e vier. Podemos

Psicóloga escolar e clínica, mestre em Educação, professora convidada na Faccat e tutora em EAD na UFRGS, Porto Alegre, RS.

aprender que a vida é um bem que devemos preservar em todas as suas expressões: a água, os animais, as florestas, as cidades e seus meninos, as flores, os idosos, o nosso corpo, as nossas amizades e a nossa família.Na juventude, vamos tendo mais consciência destas aprendizagens, podendo fazer o movimento de olhar para elas e dizer para os ou-tros quais aprendizagens dos afe-tos conseguimos realizar: confiar mais em si, escutar mais os outros, ter medo de algumas coisas, saber de nossas limitações e capacida-des.E onde estas aprendizagens dos afetos acontecem? Na escola? Tam-bém, mas para elas não é possível apenas um período de 50 minu-tos por semana. Acontecem na vida, fundamentalmente, nos en-contros que fazemos com a vida. É nos encontros - com as pessoas, com os bichos, com os cheiros, com os lugares - que experimenta-

mos a alegria ou a tristeza, aquilo que nos faz ser mais, cheios de vida, ou aquilo que nos faz ser menos, tristes, que empobrecem a nossa vida. Quanto mais estiver-mos abertos a diferentes encon-tros, mais a nossa vida ganhará

movimento, torna-se interessante e rica em afetos.Para experimentarmos o novo, e o novo em nós, necessitamos de um espaço para que todas estas emoções despertadas nos encon-tros possam se organizar dentro da gente. Como assim? Acontece que não dá para só experimentar-mos emoções novas se não conse-guimos dar um sentido para elas em nossa existência. É como se a gente passasse o tempo todo via-jando para lugares diferentes no mundo, mas deles não guardás-semos nada. Ficaríamos tão ator-doados com tantas coisas vividas que seria como se não tivéssemos conhecido nada de verdade. Tudo passa, nada fica. Tudo passa mui-to rápido e a gente não consegue acompanhar nem a gente mesmo. Por vezes, confundimos viver in-tensamente com viver apressada-mente. A intensidade da vida se dá na qualidade das experiências vividas e isto requer de nós uma

outra relação com o tempo.Na arte, assim como nos grupos em que partilhamos a vida, grupo de jovens, grupos terapêuticos, na nossa família, encontramos ma-neiras de expressar o mar revolto de afetos que mora em nós. A dan-

ça, o teatro, a fotografia, a poesia e todas as outras formas de arte são, como os grupos, espaços de produção coletiva. O artista não faz arte para seu “próprio consu-mo”. Ele dialoga com o mundo, inventa a vida e outros modos de vivê-la. Pensando assim, todos nós podemos ser artistas da vida e ter a possibilidade de experimentar a alegria que ela carrega em si.E no mundo em que a gente está vivendo, onde tudo é tão rápido e superficial, onde somos abarro-tados de informações e estímulos, apostar nos modos de viver a vida coletivamente em recíproco cui-dado e ousadia é o que há de mais revolucionário para lutar.

Para experimentarmos o novo, e o novo em nós, necessitamos de um espaço para que todas estas emoções despertadas nos encontros possam se organizar dentro da gente. Como assim? Acontece que não dá para só experimentarmos emoções novas se não conseguimos dar um sentido para elas em nossa existência. É como se a gente passasse o tempo todo viajando para lugares diferentes no mundo, mas deles não guardássemos nada.

ência da necessidade de estabe-lecer relações mútuas que favo-reçam a convivência harmoniosa entre elas. Os contextos de glo-balização, e de comunicação, bem como as relações internacionais promovem a imigração de pesso-as qualificadas em diversas áreas, no Oriente e Ocidente, e facilitam a integração de etnias e religiões.Esta realidade trouxe um novo tema à Sociologia, à Antropologia e às Ciências da Religião: a coexis-tência cultural que, por sua vez, requer a prática do diálogo inter-religioso, introduzindo um cená-rio de diálogo entre as diferentes religiões no espaço brasileiro, tan-to no âmbito do ensino religioso como na convivência social.Estabelecer a “unidade na diver-sidade e diversidade na unidade” era uma perene inquietação dos filósofos indianos desde os tem-

ercebe-se que nos últi-mos dez anos as gran-des tradições religiosas vêm tomando consci-P

A pluralidade e o diálogo entre as religiõesPor JOACHIM ANDRADE

pos antigos. Devido às invasões estrangeiras, desde os arianos até a colonização inglesa, os india-nos aprenderam a conviver com o diferente e essa convivência se reflete na arte, música, dança e na comida[1]. O Egito antigo e o mundo hebraico do Antigo Testa-mento também experimentaram essa realidade religiosa diversifi-cada, mas não tiveram a mesma sorte da convivência pacífica. A história medieval também nos mostrou as guerras e a tendência de estabelecer a supremacia de uma religião sobre a outra. A atitu-de de subjugação de uma crença gerou desconfiança entre povos de diferentes culturas e possibi-litou as atividades missionárias incessantes a fim de converter as pessoas para uma outra religião. O ‘diverso’ foi esquecido e a refle-xão atual nos leva a lançar o olhar para este diverso, conferindo-lhe importância e integrando-o den-tro das múltiplas dimensões da vida humana.

Apresentaremos neste artigo bre-vemente as causas básicas dessa pluralidade religiosa, e como es-sas causas construíram universos religiosos diferentes e por fim veremos de que forma essa di-versidade seria uma riqueza para construir as novas perspectivas para uma vivência harmônica na diversidade existente entre as et-nias e culturas.O fator geográfico é a leitura cha-ve para o entendimento da plu-ralidade encontrada nas culturas, etnias e religiões. A própria terra apresenta as regiões de maneira diversa, como por exemplo: flo-resta, terra fértil, litoral, deserto e montanha. Cada uma propor-cionando maneiras de ver, sentir e agir diferentes. Encontramos modos diversos de ver o mundo, de significar a vida e de formar comunidades. A diversidade cul-tural pode ser analisada sob o viés antropológico, devido a própria condição humana, que varia con-forme o meio geográfico onde se

Comente o artigowww.JP5.com.br

encontra. O habitante do deserto, por exemplo, adquire caracterís-ticas diferentes de quem vive em terra fértil. Cada povo se adapta à sua realidade e essa construção em múltiplas dimensões chama-se cultura e, por sua vez, encerra a religião.Dentre as inúmeras definições de cultura, recorremos à do antropó-logo E.B. Tylor, no livro Primitive Culture, citado por Thomas H. Eriksen e Finn S. Nilson (2007, p. 35): “Cultura, ou civilização, to-mada no sentido amplo, etnográ-fico, é o complexo que inclui co-nhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade” (TYLOR 1958 [1871], p. 1).

CHARGE DA EXTRA

Você tem problemas? Bem-vindo ao clube!

Sacerdote natural da Índia, doutor em Ciências da Religião e Superior Provincial da Congregação do Verbo Divino no Brasil Sul.

Comente o artigowww.JP5.com.br

Por BIANCA SORDI STOCKPsicóloga clínica, do mestrado em Psicologia Social da UFRGS, tutora de Saúde Indígena e professora na Unisinos, RS.

A 3S E X T A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 3 - E D. 1 0 2 6 VIDA PÚBLICACOLUNA DA PÁGINA

FALANDO SÉRIO

Isso é ser gestor

Mais uma vez o prefeito de Ibaiti, Roberto Regazzo, o Betão (PSB), mostrou como de fato deve ser as ações de um gestor público propriamente dito. Preocupado com a situ-ação dos agricultores, fortemente prejudica-dos pelas geadas, foi a Brasília para buscar recursos para amenizar os problemas – e vol-tou com uma importante aquisição de 200 estufas para serem distribuídas pelo municí-pio, especialmente aos produtores de café. Isso é gerir para o município como um todo, visando suprir carências, diminuir desigual-dades e usar todos os recursos públicos para que toda a população possa ter melhorias em qualidade de vida.

Uns com muito......e outros com pouco. No caso dos que tem mui-to, os bancos. Já com pouco, bancários e clientes. Os bancos brasileiros ou instalados no Brasil nunca lucraram tanto em terras tupiniquins quanto nas últimas duas décadas. Por outro lado, os bancários nunca ganharam tão pouco como hoje em dia. Anti-gamente ser funcionário de banco era sinônimo de glamour e renda alta. Hoje os salários não são mais aquela maravilha, embora em alguns casos de fato ainda sejam bons, mas no caso das cidades grandes ser bancário iniciante não é dos melhores negócios definitivamente. Além disso, o atendimento nas agências bancárias, com poucas exceções, é ruim. São filas e filas, com poucos (e muitas vezes estres-sados) bancários para dar conta de muito trabalho. Quem não se lembra, só para exemplificar, das fi-las que viravam o quarteirão no Banco do Brasil de Wenceslau Braz? Tudo por conta de poucas agên-cias, com poucos funcionários. Além dos bancários, os próprios clientes dos bancos deveriam fazer uma espécie de greve, para protestar contra o panorama atual dos serviços prestados

Destaque na mídiaEstá em praticamente todos os grandes portais de notícias do Brasil. O assassinato de uma jovem du-rante uma visita íntima na cadeia de Arapoti reper-cutiu e até agora repercute para todo lado. Pudera, já que o crime é brutal e choca a qualquer um – in-clusive os policiais, que nada puderam fazer diante de uma ação rápida e fatal. Quando se soube, a jo-vem já estava morta e aí a ação foi para evitar que os demais presos atacassem o assassino.

Fernanda Richa: Piso Paranaense de Assistência Social para 172 municípios até 2014

Fernanda Richa anuncia expansão do PPAS para mais 86 municípios

A secretária estadual da Família e De-senvolvimento Social, Fernanda Ri-cha, anunciou nesta quinta-feira (26) a expansão do Piso Paranaense de Assistência Social (PPAS) para mais 86 municípios.“No começo de 2014 vamos atender

172 municípios, exatamente o do-bro do que nos propomos inicial-mente. Serão repasses mensais que dão mais autonomia para os muni-cípios desenvolverem uma política de assistência social efetiva”, afir-mou Fernanda Richa. O convênio possibilita que o mu-nicípio receba mensalmente R$ 6.250,00 para investir em ações de proteção social básica e especial, aprimoramento de gestão e bene-fícios eventuais que acontecerão dentro dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e nos

Centros de Referência Especializa-dos de Assistência Social (Creas). Os repasses começam a acontecer no mês de outubro, depois da as-sinatura dos termos de adesão ao PPAS por parte dos 86 pequenos municípios com até 20 mil habi-tantes beneficiados na primeira fase. Eles também terão que cum-prir os critérios definidos pela Comissão Intergestores Bipartite do Estado (Cib-PR) e deliberados pelo Conselho Estadual de Assis-tência Social (Ceas). Os outros 86 municípios que serão atendidos

AENtambém terão os critérios de esco-lha definidos pela Cib-PR e Ceas, nos próximos meses. O Governo do Estado investirá R$ 15 milhões para atender os 172 municípios até 2014. Os recursos são do Fundo Estadual de Assis-tência Social (Feas) e serão repas-sados aos municípios por meio do mecanismo de gestão conhecido como “Fundo a Fundo”. A opera-ção permitirá que as transferências aconteçam de forma direta e auto-mática para os Fundos Municipais de Assistência Social.

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Prefeito de Piraí do Sul e dirigente de Oscip devem devolver R$ 416 mil ao município

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou a de-volução de R$ 416.120,15, solidaria-mente, pelo prefeito de Piraí do Sul (região dos Campos Gerais), Valen-tim Zanello Milleo (PSD), o Instituto Mar e Vida e seu gestor, John Rafa-el Galdino. A decisão, da qual cabe recurso, foi tomada pela Segunda Câmara do TCE, na sessão de 11 de setembro.O Tribunal julgou irregular a presta-ção de contas de um convênio por meio do qual a Fundação Municipal de Saúde e Assistência Hospitalar de Piraí do Sul repassou o valor acima à organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), no ano de 2008. O objetivo da contratação era

o fornecimento de profissionais de saúde – como médicos e dentistas – para atender a população.A decisão unânime da Segunda Câ-mara foi embasada na instrução da Diretoria de Análise de Transferên-cias (DAT) e em parecer do Minis-tério Público de Contas (MPC). Ao analisar a prestação de contas do convênio, os técnicos do Tribunal comprovaram uma série de irregu-laridades no repasse e no uso do dinheiro público. SUSPEIÇÃOEm primeiro lugar, ficou compro-vada a terceirização ilegal de servi-ço público básico. Na avaliação do relator do processo, conselheiro Nestor Baptista, a atuação do ter-ceiro setor neste campo só poderia ocorrer em caráter complementar, como gestor de programas e pro-jetos. Com a contratação da Oscip, no entanto, a Prefeitura optou pelo fornecimento direto de mão de obra, em vez da contratação de servidores por meio de concurso público.Os técnicos do Tribunal também

apontaram a suspeição da entida-de à qual foram repassados os re-cursos. Sediado em Guaraqueçaba (no Litoral do Estado, a 182 quilô-metros de Piraí do Sul), o Instituto Mar e Vida não comprovou qual-quer atuação em seu município de origem que legitimasse sua decla-ração como entidade de utilidade pública.Outras irregularidades foram a falta de definição clara do vínculo jurídico que possibilitou a transfe-rência dos recursos (se Termo de Parceria ou Contrato de Presta-ção de Serviços); divergências na informação ao Tribunal sobre os valores efetivamente repassados e falta de documentos necessários à análise das contas (como compro-vantes de despesas realizadas, ex-tratos bancários e relatório sobre a execução da parceira). Além dis-so, a prestação de contas foi envia-da com 890 dias de atraso. MULTASAlém da devolução integral do dinheiro repassado – cujo valor deverá sofrer atualização monetá-

DA ASSESSORIAria e juros –, o TCE aplicou multa administrativa de R$ 1.382,28 a Va-lentim Milleo (prefeito nas gestões 2005-2008, quando foi assinado o contrato irregular, e 2013-2016), John Rafael Galdino (presidente do Instituto Mar e Vida à época) e Antônio El-Achkar (então dirigente da Fundação Municipal de Saúde e Assistência Hospitalar, gestor do contrato).A causa dessa multa foi a utiliza-ção indevida do termo de parceria com a finalidade de contratar pes-soal sem a realização de concurso público. Galdino recebeu outra multa, também no valor de R$ 1.382,28, pelo atraso na entrega da prestação de contas. Ambas as sanções estão previstas na Lei Or-gânica do TCE (Lei Complementar Estadual 113/2005)A decisão da Primeira Câmara é passível de Recurso de Revista, a ser julgada pelo Tribunal Pleno. O prazo é de 15 dias após a publi-cação do acórdão no Diário Ele-trônico do TCE-PR, veiculado de segunda a sexta-feira, no site do Tribunal:www.tce.pr.gov.br.

Gestor contratou instituto suspeito, com sede em outro município, para fornecer médicos e dentistas, caracterizando terceirização irregular de mão de obra. Cabe recurso da decisão

Pesquisas apontam aprovação do prefeito de Cornélio Procópio

As empresas Ângulo Pesquisas e Eventos e Alvorada Pesquisa realiza-ram recentemente uma pesquisa de opinião dos procopenses em relação a atual administração. Na avaliação da empresa Ângulo, o prefeito Fred Alves (PSC), teve sua administração aprovada por 68% dos procopenses,

que consideraram positivos os tra-balhos do prefeito. Na pesquisa fei-ta pela Alvorada Fred aparece com 66% de aprovação. O prefeito ficou satisfeito com os números positivos das duas pes-quisas e destacou que este resulta-do aumenta sua responsabilidade de continuar administrando a cida-de com todos os cuidados necessá-rios e o desenvolvimento desejado. “É gratificante para um administra-dor público, que está governando por pouco mais de oito meses, ter seu trabalho reconhecido pelo

povo; isto estimula ainda mais a minha garra e coragem, junto com minha equipe de trabalho, em nos dedicarmos para fazer cada vez mais pela nossa querida cidade”, afirmou.De acordo com Fred, atualmen-te, a dedicação do administrador pode ser vista por todos que pas-sam pela prefeitura. Diariamente, o prefeito e sua equipe chegam ao trabalho antes do horário normal de expediente e, em muitos casos, saindo a noite. A média diária de trabalho ultra-

DA ASSESSORIACornélio Procópio

passa 12 horas. Segundo ele, toda esta dedicação garante o resultado positivo, medido nas pesquisas. A correta apli-cação dos recursos públicos, também foi fator positivo na opinião dos procopenses. Fred Alves afirmou que vai continu-ar administrando o município com pulso firme, segurança e cautela para que as ações mu-nicipais possam repercutir de maneira positiva na população, que espera esta posição de seus administradores.

Investimento ambientalO Governo do Paraná está fazendo um dos maiores investimentos da história do estado em ações para prevenção, monitoramento e redução dos impactos causados pelas mudanças climáticas. São R$ 80 mi-lhões apenas no Projeto de Fortalecimento da Ges-tão de Riscos e Desastres, afirmou o secretário es-tadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, nesta quinta-feira (26). Segundo o secretário, entre os investimentos que estão sendo feitos na área de pesquisa, prevenção, monitora-mento e redução dos impactos das mudanças climá-ticas, está o inventário estadual do volume de Gases de Efeito Estufa (GEE), contendo o levantamento das emissões de diferentes fontes e setores e que é fundamental para a sugestão de medidas de redu-ção dos gases na atmosfera, uma das maiores causas das mudanças climáticas globais.

A 4S E X T A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 3 - E D. 1 0 2 6 GERAL

A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento confirmou nesta quinta-feira (26) a estimativa feita em agosto para a safra paranaense de grãos 2013/2014. A expectativa é que sejam plantadas 5,824 mi-lhões de hectares de área, aumento de 0,3% em relação ao período an-terior 2012/2013, e sejam colhidas 22,785 milhões de toneladas, redu-ção de 3,6% se comparados à safra 2012/2013, que chegou a 23,475 milhões de toneladas. A soja continua a principal cultura do Paraná, com aumento de área e produção. O mesmo ocorre com o feijão para a primeira safra de verão que também aponta aumen-to, em detrimento do milho, que apresentou redução de área e pro-dução. “Os números são praticamente os mesmos avaliados inicialmente na primeira estimativa realizada em agosto. São pequenas acomoda-ções naturais diante de algumas alterações climáticas desta época do ano, e também de oscilações nas cotações do mercado. Mesmo assim teremos uma boa safra de ve-rão, com os agricultores mantendo seus ganhos nas principais culturas

produzidas no Estado, mostrando boas perspectivas para o próximo ano”, afirma o secretário Norberto Ortigara.

CAMPO No comparativo feito no campo pelos técnicos do Deral (Departa-mento de Economia Rural), da Se-cretaria da Agricultura, a soja con-tinua em alta. O grão é responsável atualmente por 83% do plantio no Estado. Estima-se que serão planta-dos cerca de 4,860 milhões de hec-tares, aumento de 4% em relação à safra anterior (4.679 milhões de hectares). Em termos de produção, a expectativa é que a próxima co-lheita chegue a 16,293 milhões de toneladas, aumento de 3% em rela-ção à safra anterior (15,821 milhões

de toneladas). Na avaliação do economista Marcelo Garrido, chefe do departamento de Conjuntura Agropecuária, do Deral, as previ-sões climáticas para o próximo tri-mestre, que apontam estabilidade, e as cotações do mercado externo, que continuam atrativas para o agricultor, estão mantendo e im-pulsionando o aumento de área e produção. “Associa-se ainda a isso, a boa produtividade alcançada pe-los nossos agricultores que se man-têm atentos às novas tecnologias para o setor”, diz Marcelo Garrido.

MAIS FEIJÃO A cultura do feijão para a primei-ra safra também está atraindo os agricultores paranaenses. A nova estimativa apontada pelo Deral

AEN

Nova estimativa de safra confirma mais soja e feijão

é de que ocorra um aumento de 7% de área, passando dos 214.653 hectares para 229.277. Já a produ-ção mostra salto de 27% em rela-ção ao ano anterior, quando foram colhidas 329.950 mil toneladas de feijão, para 418.932 mil toneladas. Segundo o engenheiro agrônomo Carlos Salvador, do Deral, cerca de 21% da área da cultura do feijão já foi plantada, com a região de Fran-cisco Beltrão, no Sudoeste do Esta-do, tendo 95% de área de plantio já consolidadas. “Hoje o preço para a saca de 60 quilos do feijão preto está cotado em média a R$ 141,10, enquanto para o feijão de cor, pre-ço médio cotado a R$ 131,75. São cotações que se mostram satisfató-rias e criam boas expectativas para o agricultor”, diz.

DIVULGAÇÃO

COLUNA DA PÁGINA

AGRONEGÓCIOSFamílias da zona rural de Tomazina assinam contrato com a Cohapar

Prejuízo na produção rural de Taquarituba pode ser de R$ 25 milhõesO tornado que passou pelo município de Taquarituba (SP) no último domingo (22/09) prejudicou principal-mente armazéns e propriedades produtoras de leite. O prejuízo para a produção rural é estimado em R$ 25 milhões em infraestrutura e grãos. A informação é de Tássia Estanislau Miano, engenheira agrônoma da Casa de Agricultura do município. Segundo ela, cinco grandes armazéns com silos grane-leiros funcionavam no distrito industrial, região mais castigada com cerca de 80% da área destruída. “Até agora, conseguimos contabilizar os prejuízos de três desses armazéns. Foram perdidas 12 mil toneladas de grãos. Havia soja, trigo, arroz, feijão, sorgo e milho”, afirma Tássia. O resultado final do levantamento deve sair no final da semana. Segundo ela, plantações foram menos afetadas direta-mente, com exceção de pequenas áreas onde o milho acamou. Mas como mais da metade dos produtores são pequenos e não possuem silos próprios, não têm onde estocar a produção. “Vão ter que vender pelo preço do dia”, diz a agrônoma. A Casa de Agricultura de Taquarituba calcula que 17 propriedades rurais nos bairros de Neves, Leites e La-geado, tiveram a infraestrutura gravemente afetada, es-pecialmente os barracões. Doze delas são de pequenos produtores. “Eles esperam ajuda dos governos estadual e munici-pal, pois todos foram pegos de surpresa. O ideal seria uma linha de crédito rural, a juros baixos e com pelo menos 10 anos para pagar”, pondera a engenheira. A produção leiteira do município, de 21 mil litros por dia, também foi afetada. O tornado derrubou vários postes e deixou Taquarituba sem energia elétrica. Tás-sia Miano explica que a maioria das propriedades tem ordenha mecanizada. As vacas lactantes estão sofrendo e a perda chega a 3 mil litros de leite por dia.

Mais 43 famílias do município de Tomazina assinaram contrato com a Cohapar (Companhia de Habita-ção do Paraná), nesta quarta-feira (26), no plenário da câmara muni-cipal. Com a assinatura do contra-to dos novos mutuários já chegam a 106 famílias rurais beneficiadas pelo programa Morar Bem Paraná Rural no município. Doze unida-des já estão prontas, 31 vão ser ini-ciadas, 43 assinaram já o contrato nesta quarta e outras 20 unidades devem ser liberadas nos próximos meses.

Estiveram presente no evento o Chefe de Governo Flávio Zanrosso, que estava representando o prefeito Guilherme Cury (PSB), da Emater Alfredo Braz da Costa, Engenheiro da Cohapar Rodrigo Teruo Hayashi, Assistentes sociais Wania Fioravante e Renata, e o monitor André. Flávio Zan abriu a reunião destacan-do o excelente momento que vive o prefeito Guilherme na administra-ção do município e principalmente no setor da habitação, “moradias dignas para a população urbana e rural é mais um compromisso de campanha do prefeito Guilherme, que já se tornou realidade. Vale lembrar que para e chegar até aqui muitas pessoas se envolveram nos projetos, a exemplo o vice prefeito Betão, vereadores, chefes dos seto-res, EMATER, e sem dúvida nenhu-

ma o empenho do nosso prefeito Guilherme e dos nossos deputa-dos. Não poderíamos deixar de lembrar o carinho que o governa-dor Beto Richa tem por Tomazina, sempre liberando recursos e bons projetos para a administração. Uma administração bem sucedida é o resultado da capacidade e vi-são administrativa do nosso prefei-to, aliado a competência da equipe ”,assinalou.Segundo Alfredo Alemão da Ema-ter, as moradias possuem entre 46 e 52 metros e tem um custo de 27 mil, “são residências de ótimo padrão todas em alvenaria cober-ta com telha. Vale destacar que os mutuários só vão pagar neste 3º grupo 4 parcelas de 285 reais por ano. Isso só foi possível graças ao empenho do prefeito Guilherme

DA ASSESSORIATomazina

junto ao governo do estado, que tem se mostrado um grande par-ceiro da comunidade tomazinen-se”, afirmou .Agas Rogério de Paula, de 38 anos, morador da Serrinha dos Martins está entre os 12 mutuários que já receberam a casa, “se eu fosse construir com o meu dinheiro que não tenho, teria que vender pelo menos 2 alqueires de terra. Tem gente que ganhou a casa e diz que foi o governo que deu, sim, foi o governo que deu, mas temos que lembrar que isso só foi possível, graças ao empenho do prefeito e sua equipe que elaboraram os projetos, ninguém vem aqui e simplesmente vai fazendo casas e dando para nós. Esta de parabéns Guilherme e a comunidade rural agradece”, sublinhou o produtor.

Clima dá susto e prejuízo no campo

Os registros de chuvas intensas e de granizo no últi-mo fim de semana deram um solavanco no campo num momento em que o plantio de verão começa a engrenar no Paraná. Embora seja boa para a umidade do solo, a virada climática causou prejuízos, sobretudo nas regiões Oeste e Sudoeste.O maior impacto deve ser confirmado sobre as lavouras de trigo, que têm menor possibilidade de recuperação, indicam os técnicos. O estrago também atingiu aviários e áreas incipientes de milho, onde as sementes come-çam a germinar. O plantio da soja, principal aposta do verão, deve engrenar nos próximos dias.Em Chopinzinho (Sudoeste), o agricultor Daniel Ma-zutti estima que metade dos 40 hectares dedicados ao trigo deve virar triguilho (com qualidade e valor de mercado inferior). A área sofreu a incidência de granizo na tarde da última sexta-feira (20).Outros 15 hectares de milho foram afetados, mas como as plantas estavam em estágio inicial de germinação, o impacto deve ser menor. "Ainda vamos acompanhar as perdas do trigo, mas o milho dá para salvar", prevê.Ivano Carniel, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) em Pato Branco, confirma que o efeito sobre o milho deve ser menor. "Há uma perda apenas no arranque do plantio, já que a planta brota novamen-te", explica.Na região de Corbélia (Oeste), que está em situação de emergência após as chuvas, o cereal do pão também deve ser o maior prejudicado, detalha Selvino Manica, que preside o Sindicato Rural do município. "O PH [peso hectolítrico] vai cair lá embaixo", resume. O ín-dice é um dos critérios para definir a qualidade do pro-duto, refletindo diretamente sobre o preço de venda.Próximo dali, em Cascavel (Oeste), o agricultor Renato Martini não reclama. Como o plantio dos 50 hectares de trigo foi feito em junho, a chuvas não prejudicaram a lavoura, que também ficou imune às geadas de julho e agosto. Isso aumentou a confiança do produtor, de-pois de seguidos anos sem um desempenho favorável. "Há três ou quatro anos não vem uma colheita de boa qualidade", lembra.A ocorrência de granizo normalmente traz perdas loca-lizadas, avalia o coordenador da Divisão de Estatísticas da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimen-to (Seab), Carlos Hugo Godinho. Os relatórios técnicos de cada região serão confrontados nos próximos dias, afirmou. As sementes que estão embaixo do solo de-vem germinar normalmente, aponta.

Morar Bem Paraná Rural beneficia mais 43 famílias do município

A expectativa é que sejam plantadas 5,824 milhões de hectares de área

A 5S E X T A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 3 - E D. 1 0 2 6

Daniele A. Vieira Guimarães foi assassinada pelo companheiro

OCORRÊNCIASCOLUNA DA PÁGINAOCORRÊNCIAS

COLUNA DA PÁGINA

RAPIDINHAS

Molina planeja aposentadoriaAos 38 anos e com mais de 20 dedicado a seleção brasileira, a nadadora Fabiola Molina pretende se aposentar ano que vem. Em João Pessoa, ela garan-tiu estar em uma fase diferente da vida e tem, agora, como prioridade ter filhos. E mesmo assim, não des-cartou disputar as Olimpíadas de 2016.Como inspiração para disputar os Jogos do Rio, Mo-lina tem como exemplo, Dara Torres. A americana participou das Olimpíadas de Pequim em 2008 aos 41 anos após ser mãe. Além disso, foi a primeira mulher a participar de uma competição de alto nível com essa idade.

Homem é preso dirigindo embriagado em Santo Antônio

Na tarde desta quarta-feira (25), a Polícia Militar de Santo Antônio da Platina se depararam com um acidente de trânsito em frente a Rádio Vale do Sol FM.Segundo os policiais o condutor do carro causou o acidente por estar dirigindo embriagado, inclu-sive afirmando aos policiais que teria ingerido bebida alcoólica momentos antes.De acordo com informações, o condutor do ve-ículo não se atentou quando transitava pela Rua Mal Deodoro e em certo momento, colidiu con-tra o Hyundai i30 que estava estacionado. O ho-mem foi submetido ao teste do Bafômetro e foi confirmado o alto nível de álcool. THANNILLO ARAUJO/NP AGORA

DAS AGÊNCIAS

A reunião entre o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andra-de, e o técnico Celso Roth não ter-minou com acordo entre as partes.

O dirigente alviverde viajou até Por-to Alegre para negociar, mas Roth pediu um valor considerado alto para os padrões atuais do Coxa, e o acerto ficou distante.Com isso, Caio Júnior volta a ser a primeira opção. Andrade confir-mou que vai se reunir novamente com o técnico para tentar chegar a

um consenso na questão salarial. Segundo informações da jornalista Nadja Mauad, doblog da Nadja, o dirigente tenta diminuir os pedidos feitos por Caio para assumir o time.Além de um salário de cerca de R$ 300 mil, o treinador exige levar quatro integrantes da comissão téc-nica, o que aumentaria ainda mais

as despesas. Por enquanto, o Cori-tiba segue na procura por um co-mandante. Nomes como Abel Bra-ga e Mano Menezes também foram descartados por conta do alto valor.No jogo contra o Náutico, sábado, às 18h30m, no Recife, o auxiliar técnico Marcelo Serrano comanda interinamente o time.

Jovem é assassinada por companheiro durante visita íntima

Sharapova e Radwanska garantem vaga no WTA Championship

A Associação de Tênis Feminino (WTA) anunciou nesta segunda-feira que Maria Sharapova e Agnieszka Radwanska, respectivamente números 3 e 4 do mundo, garantiram classificação para o WTA Cham-pionship, torneio realizado entre 22 e 27 de outubro e que reúne as oito melhores tenistas da temporada, em Istambul. Com a inclusão da russa e da polo-nesa, a competição que marca o final do circuito já tem metade de suas participantes definidas. Serena Williams e Victoria Azarenka, respectivamente líder e vice-líder do ranking, já haviam obtido a vaga.Apesar da classificação assegurada, Sharapova pode ficar fora do torneio. A russa ainda está em tratamen-to de uma lesão no ombro direito, responsável pela ausência no US Open, a partir da última semana de agosto. Ela sequer está disputando o WTA de Tóquio nesta semana.

PMs apreendem arma de fogo em Ribeirão ClaroNa noite desta quarta-feira (25), os PMs de Ribei-rão Claro receberam uma informações de que havia dois homens desconhecidos em atitude suspeita em uma vila do município. Ao chegar ao local, os PMs encontraram os sus-peitos que fugiram pela mata, na correria os poli-ciais visualizaram que um dos rapazes deixou cair um objeto no momento que pulou uma cerca e, segundo a polícia era um revólver calibre 32, car-regado. Os PMs realizaram diligências pelo local, mas não encontraram os indivíduos. A arma foi apreendi-da e encaminhada à delegacia local. 2º BPM

Negociação com Celso Roth emperra no valor, e Coritiba segue sem técnico

A jovem Daniele Aline Vieira Guima-rães, de 19 anos, foi assassinada por asfixia pelo companheiro, Rafael Ama-ral Nascimento, 20 anos, durante uma visita íntima na cadeia da Delegacia de Polícia Civil de Arapoti. O crime acon-teceu na tarde da última quarta-feira (25) e a motivação teria sido a inten-ção da vítima em terminar o relacio-

namento que ambos tinham há mais de um ano, que inclusive resultou em um filho. De acordo com o investigador da Polí-cia Civil de Arapoti, Ângelo Claudemir Simões, o agressor já apresentava um histórico de violência. “O rapaz che-gou de São José dos Pinhais e havia uma suspeita da participação dele em

dois homicídios, e essa seria o motivo dele se mudar para Arapoti. Aqui ele conheceu a Daniele, ela era menor de idade, e começaram a namorar. Aí ele se tornou suspeito da participação em assaltos na cidade, em parceria justamente com um irmão de Danie-le. A prisão de Rafael aconteceu por tentativa de homicídio, após ele ati-rar com uma 9 mm na cabeça de um desafeto, que acabou sobrevivendo”, detalha o investigador. No entanto, ainda de acordo com Si-mões, o casal sempre se mostrou uni-do, mesmo nas condições adversas. “Enquanto ela era menor de idade chegou a procurar a promotoria para

pedir o direito de ter visitas íntimas com Rafael, já que o delegado não autorizava. Até a família dela chegou a vir aqui para pedir que essas visi-tas fossem autorizadas. Depois que a Daniele completou maioridade foi a um cartório e conseguiu formalizar a união estável entre ela e o Rafael, tendo assim os mesmos direitos que

DA REDAÇÃO

Treinador pede salário alto pelos padrões do Coxa. Caio Júnior seguena mira, mas clube ainda tentará diminuir proposta feita por ex-Vitória

ESPORTES

ARAPOTI

DIVULGAÇÃO

Quando ele percebeu que ela estava morta foi até o carcereiro e simplesmente disse para chamar o IML porque tinha acabado de matar a esposa” “

uma esposa tem, e aí as visitas ínti-mas passaram a acontecer normal-mente”. Contudo, com Rafael preso, Danie-le teria iniciado um relacionamento com outro rapaz. Nesta quarta-feira a vítima foi até a delegacia e usou da visita íntima para tentar por um fim ao relacionamento com Rafael. “Até onde nós apuramos ele não aceitou o fim do relacionamento e deu um mata-leão nela, que é um golpe que impede a vítima até de gritar, e a asfixiou até a morte”, relata o inves-tigador. “Quando ele percebeu que ela estava morta foi até o carcereiro e simplesmente disse para chamar o IML porque tinha acabado de ma-tar a esposa”. Como os demais presos não acei-

tam violência em visitas, já que para eles é algo “sagrado”, a polícia precisou intervir para que Rafael não sofresse represálias. Além dis-so, Daniele ainda passou por pri-meiros socorros, porém em vão. “Os outros presos se revoltaram, e precisamos intervir. Uma técnica de enfermagem que fica aqui para fazer a revista nas mulheres que vêm visitar os presos, já que não temos uma policial mulher, tentou reanimar Daniele, mas ela já tinha morrido”, completa Simões. Agora Rafael, isolado dos demais detentos e ainda preso em Arapoti, porém com possibilidade de ser transferido para uma cadeia maior, responderá ao crime de homicídio qualificado.

DAS AGÊNCIAS

O técnico Dado Cavalcanti voltou ao esquema que rendeu ao Paraná a terceira colocação da Série B do Brasileiro. Depois de uma sequ-ência de resultados ruins nas últi-mas partidas (quatro jogos e três derrotas) e algumas experiências, o treinador voltou a escalar o time com três atacantes Reinaldo, Paulo Sérgio e Felipe Amorim.

O treino desta quinta-feira tam-bém definiu o retorno de Moacir na lateral direita e Paulinho, que retorna como titular na lateral es-querda. No meio, Fenando Gabriel continua como titular, pois Lucio Flavio segue em recuperação físi-ca. O jogador está afastado há mais de um mês. A dupla de volantes se mantém com Edson Sitta e Ricardo Conceição e, na zaga, Brinner e Alex Alves continuam, pois Ander-son segue vetado pelo departamen-to médico.Dessa forma, a escalação do Para-

ná Clube para a partida de sábado deve ser: Luis Carlos; Moacir, Brin-ner, Alex Alves e Paulinho; Edson Sitta, Ricardo Conceição e Fernan-do Gabriel; Felipe Amorim, Paulo Sérgio e Reinaldo.Dado lembrou que o time é seme-lhante ao que já vem jogando, e a semana de treinamento deixou a equipe melhor preparado física e taticamente.“A semana foi muito proveitosa. Trabalhamos o que dava e talvez iremos para campo com uma for-mação já vista, mas com mais con-

sistência física pelo trabalho e a parte tática desenvolvida”.

THIAGO RODRIGUES VOLTA Depois de mais de seis meses afas-tado, o goleiro Thiago Rodrigues voltou a ser relacionado para um jogo do Paraná Clube. O atleta so-fre um lesão no tendão de aquiles ainda no mês de março e vinha em recuperação da cirurgia sofri-da. Thiago Rodrigues deve ficar no banco contra o ASA, no Ceará, na partida deste sábado, em Arapiraca, no lugar do goleiro Marcos.

Paraná volta a formação com três atacantes para a partida contra o ASA

A 6S E X T A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 3 - E D. 1 0 2 6

WILLIAN NUNES - FOLHA EXTRA

ESPECIAL

Os maiores lucros da história. E talvez as maiores filas também. O cenário não incomoda apenas clientes, mas também afeta dire-tamente a vida profissional dos bancários, que reclamam de bai-xos salários e assédio moral para cumprir metas consideradas por eles como abusivas, além, claro,

LUCAS ALEIXOWenceslau Braz

da convivência com essas filas e a reclamações oriundas dela. Estas, e mais uma série de rei-vindicações, não estão tendo retorno por parte dos bancos, fazendo assim com que a greve se prolongue até que haja um acordo entre as partes. Na região, a grande maioria das agências está fechada. Estima-se que 95% dos bancos do sindicato de Cornélio Procópio e o mesmo índice no sindicato de Arapoti (que são os dois sindicatos que atuam na região) estão com as portas fechadas. Em todo país há quase uma semana a maioria das agências também está paralisada por conta da greve dos bancá-rios. “Os lucros estão cada vez maio-

res, mas se paga pouco aos poucos funcionários, e a conse-qüência disso é um atendimento ruim, já que o quadro de bancá-rios não consegue dar conta do grande número de clientes para atender”, afirma Paulo Leonar, diretor do sindicato da classe com sede em Arapoti. “Além dis-so, tem o sério problema do as-sédio moral, já que os bancários são cobrados a cumprir metas abusivas. Fica uma coisa desu-mana para nós, e infelizmente muito disso acaba refletindo negativamente para os clientes”, afirma Paulo, que é funcionário da agência do Banco do Brasil de Wenceslau Braz. Como as negociações não avan-çam, o bancário é pessimista

com relação a uma solução para o impasse. “Os bancos não pa-recem dispostos a nos ouvir, e aí fica complicado de se estabe-lecer um acordo. O que precisa haver é bom censo para se tratar do problema e poder acabar com esse impasse, que prejudica os bancos, nos prejudica e prejudi-ca os clientes”, pondera.

PREOCUPAÇÃO COM CLIENTES“Claro que temos uma preocu-pação com os clientes. Não po-demos deixar pessoas que pre-cisam do banco simplesmente a ver navios, como, por exemplo, os aposentados. E os aposenta-dos podem dizer que quase não foram afetados pela greve, já que estão podendo receber normal-

mente”, esclarece Paulo. O diretor do sindicato também orienta para que as pessoas pro-curem formas alternativas aos serviços prestados pelos bancos, como a utilização de órgãos con-veniados. “Existem outras op-ções de prestadores de serviços. Só para dar um exemplo rápido, a Caixa Econômica Federal con-ta com as casas lotéricas, que fazem uma boa parte do serviço das agências bancárias. No caso dos clientes do Banco do Brasil podem ir até uma agência dos Correios, que também podem prestar diversos serviços bancá-rios. O único problema é para quem quer ou precisa fazer transferências de grande valor, porque esses lugares não rece-

bem quantias muito grandes em dinheiro dependendo da opera-ção”, sugere.

REIVINDICAÇÕES Entre as reivindicações da cate-goria estão reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso mínimo estabelecido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-micos (Dieese) de R$ 2.860. Atu-almente, conforme a Feeb-PR, o salário inicial dos bancários gira em torno de R$ 1.519. Os traba-lhadores também exigem o fim de metas consideradas por eles como abusivas.

BANCOS NÃO TÊM PREVISÃO DE REABERTURA

RESUMO DASEMANA

SEGUNDA-FEIRA - 23/09/2013

Um motorista da viação Transfronteira, que tem sede em Wenceslau Braz, morreu após o ônibus que dirigia ser atingido pelo tornado que devastou o município paulista de Taquarituba, durante a tarde do último domingo (22). Jamil Francisco da Silva, de 54 anos, morador de São José da Boa Vista, morreu na hora. O veículo guiado por Jamil trafegava pela SP-255, no perímetro urbano de Taquarituba, e havia acabado de sair da rodoviária do município, quando foi atin-gido pelo tornado. O ônibus tinha aproximadamen-te 15 passageiros naquele momento. A cidade ficou completamente devastada com o tor-nado. Além do motorista, um adolescente que es-tava em uma quadra poliesportiva também morreu em decorrência de destruição do fenômeno.

QUARTA - 25/09/2013 QUINTA-FEIRA - 26/09/2013

Leia o resumo do que foi destaque durante a semana

PREVISÃO DO TEMPO PARA SÁBADO E DOMINGO

SÁBADO

DOMINGO

MÁX.24 o MÍN. 12o

MÁX.23 o MÍN. 11

DIVULGAÇÃO

LUCAS ALEIXO - FOLHA EXTRA

O Paraná vai ganhar em outubro mais quatro novas indústrias do setor automotivo. Os investimentos de R$ 2 bilhões consolidam o estado como o segundo pólo automotivo mais importante do país. Nomes como Paccar, Sumitomo, Audi e Volkswagen iniciam ou retomam a produção de bens e serviços ainda este ano.Em outubro, a montadora norte-americana Paccar inicia a produção dos caminhões DAF em Ponta Grossa e a japonesa Sumitomo começa a operação da fábrica de pneus em Fazenda Rio Grande. Ante-riormente a alemã Audi formalizou investimento de R$ 504 milhões para retomar a produção do compacto A3 e do utilitário esportivo Q3. Logo a Volkswagen anunciará R$ 700 milhões na produção do novo Golf na planta de São José dos Pinhais.

Anderson Aparecido Antunes, morador de Wences-lau Braz e cobrador do ônibus que foi atingido pelo tornado de Taquarituba, faz um relato dramático so-bre os momentos de pânico que viveu. Ele conta que o veículo começou inicialmente a ba-lançar, e depois tremer como se fosse um terremoto. Ainda mostrando alguma confusão e muitos machu-cados em virtude do tornado, Anderson relembra que o ônibus estacionou, porém foi arremessado pelo vento, tendo dado duas ou três voltas no ar, com muita lama e água entrando pelos vidros que já tinham sido quebrados. Quando o veículo voltou ao chão, ele conta que viu o motorista morto e se escondeu em uma construção por um bom tempo.

TERÇA-FEIRA - 24/09/2013

A Folha Extra é o melhor jornal do interior do Pa-raná. O prêmio foi conquistado no Congresso da Adjori (Associção dos Jornais e Revistas do Interio) do Paraná, realizado em Cornélio Procópio, durante o último final de semana. A premiação era divida em categorias (18 ao todo), e ao final o jornal mais premiado levava o Troféu Araucária, principal premiação do jornalismo para-naense. Após conseguir seis prêmios como 1º lugar (melhor reportagem livre, melhor série de repor-tagem, melhor editorial, melhor fotografia, melhor capa e melhor campanha publicitária institucional), além de outros 10 prêmios da 2ª à 5ª colocação, a Folha Extra pela primeira vez na história trouxe o tão almejado troféu para o Norte Pioneiro.

TORNADO NO INTERIOR DE SÃO PAULO MATA MOTORISTA DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTA

FOLHA EXTRA É PREMIADA COMO MELHOR JORNAL DO INTERIOR DO PARANÁ

PARANÁ SE CONSOLIDA COMO PÓLO AUTOMOTIVO

“PENSEI QUE FOSSE MORRER”, DIZ SOBREVIVENTE DE TORNADO

o

WILLIAN NUNES - FOLHA EXTRA

DIVULGAÇÃO

Grevistas reclamam que lucros recordes das instituições não se revertem em melhorias para os bancários e para os clientes: “os lucros estão cada vez maiores, mas se paga pouco aos poucos funcionários, e a conseqüência disso é um atendimento ruim”, afirma diretor de sindicato

REGIÃO