28
FORMAÇÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS

FORMAÇÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS - colegioagape.org.brcolegioagape.org.br/site/wp-content/uploads/2018/08/9ano_3bim_for... · Distribuição da população •A população absoluta

Embed Size (px)

Citation preview

FORMAÇÃO DAS NAÇÕES AFRICANAS

• Grande exploração por parte dos países europeus

• Divisão do território feita pelos europeus

• O continente africano fornecia mão de obra escrava, produtos agrícolas e minerais para o continente europeu

• Processo de independência das colônias europeias na América e o fim do comércio de escravos.

• Conferência de Berlim: promoveu a partilha da África (1885). Principais países: Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Bélgica e Portugal.

• Os limites territoriais não respeitavam os limites das tribos.

• Confinamentos de tribos rivais dentro das mesmas fronteiras.

• Problemas causados:

– Ruína das antigas estruturas sociais e culturais

– Desarticulação de atividades econômicas que poderiam ajudar no desenvolvimento e na autonomia de comunidades

– Exploração de recursos naturais

• Final da Segunda Guerra Mundial (1945): apenas 4 países independentes: Libéria, Etiópia, Egito e África.

• Retirada dos países europeus:

– aumento dos movimentos internos pela independência (Gana – 1957).

– Situação econômica ruim dos países europeus pós Segunda Guerra.

• O reordenamento do território nas atuais fronteiras dos 53 países foi também dificultado pela grande diversidade étnica e por divergências históricas entre alguns povos africanos.

• O traçado artificial das fronteiras gerou grande instabilidade e graves conflitos pela definição dos novos Estados-nação africanos, e está na origem de grande parte dos sangrentos conflitos étnicos ocorridos na atualidade.

Regionalização

• África do Norte:

– é constituída por países de maioria árabe e islâmica: Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Saara ocidental (território anexado pelo Marrocos) e Tunísia.

– ocupada na maior parte pelo deserto do Saara

• África Subsaariana:

– corresponde a uma vasta região do continente ao sul do deserto do Saara. Com grande diversidade de paisagens, é marcada pela exploração colonial, que só terminou em meados do século XX.

– a exploração colonial foi baseada, em larga escala, nas monoculturas de exportação (plantations) introduzidas no século XVIII, além do tráfico de escravos para a América, até meados do século XIX.

– Consequentemente, a maioria dos países da África subsaariana apresenta baixos índices de qualidade de vida e alta concentração de pobreza e fome, que atingem parcelas significativas da população.

Distribuição da população

• A população absoluta da África do norte é de aproximadamente 164 milhões de habitantes (2010) distribuídos por uma área de 6.004.391 quilômetros quadrados, enquanto na África subsaariana são cerca de 850 milhões de habitantes ocupando uma área de 23.637.466 quilômetros quadrados.

• Regiões com condições naturais que dificultam a ocupação, como deserto.

• Deserto: ocupado por seminômades e nômades. (bosquímanos – Kalahari e beduínos – Saara).

• A ocupação populacional mais intensa ocorreu nas áreas em que as chuvas, além de abundantes, são regulares, como o vale do rio Nilo no centro-oeste do continente, onde se desenvolveu a agropecuária, e nas áreas alagadiças, como o delta do rio Níger (na Nigéria), com a utilização do solo para cultivos agrícolas.

• Atualmente: deslocamento populacional por conta de guerras.

• Continente Africano se encontra no primeiro estágio da transição demográfica.

• Na maioria dos países africanos, a população residente em área urbana varia de 20% a 40%. Esse baixo índice de urbanização deve-se ao fato de a economia do continente basear-se nas atividades primárias.

• Atualmente, pode-se notar um aumento na taxa de urbanização em alguns países do norte, como o Egito, o Marrocos, a Argélia, e do sul, como Botsuana e África do Sul.

Fome e doenças: subprodutos da pobreza

• De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 2010, a quantidade de pessoas cronicamente desnutridas caiu para 925 milhões.

• 16% da população mundial encontra-se em estado de extrema pobreza (pessoas que vivem com menos de 1 dólar por dia)

• A África subsaariana foi a região com o maior predomínio de desnutrição, registrando taxa de 30%

• À miséria persistente associam-se frequentemente a fome, a incidência de doenças que poderiam ser evitadas e a baixa expectativa de vida da população.

• HIV/AIDS:

– Em oito países da África – Botsuana, Lesoto, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue –, entre 10% e 26% da população de 15 a 49 anos está infectada.

– África subsaariana: concentra três quartos de todas as mortes causadas pela doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que apenas 37% das pessoas recebiam o tratamento necessário em 2009.

• Entre os aspectos ligados à expansão assustadora do vírus HIV no continente, os principais são: falta de assistência médica adequada; higiene precária, pois o acesso ao saneamento básico é bastante limitado; ausência de informação; desemprego; e pobreza.

• Outras doenças: malária e tuberculose.

ÁFRICA DO SUL

• POLÍTICA DO APARTHEID

– Brancos e “Não Brancos” não podiam frequentar os mesmos lugares e os não brancos não podiam votar.

– Os serviços disponíveis para brancos era sempre de qualidade superior aos dos não brancos.

– Negros: cerca de 80% da população.

– Bantustões: pequenas reservas para negros (13% do território).

– A política do Apartheid acabou na década de 1990, depois de muita pressão e luta da população.

– 1994: primeira eleição pós Apartheid. Depois de 27 anos preso, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul.