54
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 02 – Formatação e topografia

Formatação e topografia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Citation preview

CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS

DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL

AULA 02 – Formatação e topografia

• Os formatos de papel utilizados para desenho arquitetônico são os da série A, conforme a NBR 10068.

• Os formatos da série A seguem a dimensões em milímetros.

Formatação do papel

• O formato A0 é o tamanho máximo e A4 o mínimo para evitar problemas de manuseio e arquivamento.

Formatação do papel

• É importante observar os seguintes itens:

a) posição e dimensão da legenda;b) margem e quadro;c) marcas de centro;d) escala métrica de referência;e) sistema de referência por malhas;f) marcas de corte.

Formatação do papel

• As cópias dos projetos podem ser arquivadas dobradas, ocupando menor espaço e sendo mais fácil seu manejo. O formato final deve ser o A4, para arquivamento.

Formatação do papel

Formatação do papel

• As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal como na vertical e na menor forma possível, desde que não comprometa a sua interpretação.

Formatação do papel

•O carimbo é utilizado para uniformizar as informações que acompanham os desenhos, a legenda ou identificação, chamados frequentemente de carimbo ou selo.

• Tem o uso recomendado junto à margem, no canto inferior direito, para garantir a visibilidade dos dados do projeto quando os desenhos são arquivados.

Carimbo

Carimbo

•O carimbo deve possuir as seguintes informações principais, ficando, no entanto, a critério do escritório, o acréscimo ou a supressão de outros dados:a) Nome do escritório, companhia, etc.;b) Título do projeto;c) Nome do arquiteto ou engenheiro; d) Nome do desenhista e data;e) Escalas;

Carimbo

f) Número de folhas e número da folha;g) Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra;h) Nome e assinatura do cliente;i) Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho;j) Conteúdo da prancha

Carimbo

Convenções

•O uso das representações convencionais utilizadas em diversos tipos de desenhos técnicos tem o intuito de simplificar a leitura do projeto.

Convenções

• Atualmente a necessidade de expor o layout visto na figura anterior, tornou-se um caráter obrigatório para a aprovação de projeto junto a Prefeitura Municipal de João Pessoa.

• São esses elementos os responsáveis pelo melhor entendimento das dimensões (área) dos espaços projetados.

• O código P1 ou J1 será mais tarde mostrado junto a todos os outros códigos em uma tabela.

Convenção Esquadria

• Esta convenção é utilizada para dar as características referente à esquadria, como por exemplo: Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade, Local.

• Para diferenciar as janelas segundo seu tipo, existirá junto a cada representação uma letra ou um número e em seguida uma nota (denominado Quadro de Esquadria).

• Observe as figuras dos slides a seguir.

Convenção Esquadria

• Na figura ao lado observe que a esquadria apresenta suas dimensões na própria planta baixa.

Convenção Esquadria

• Na figura ao lado observe que existe a indicação da esquadria com o auxílio da convenção do quadro de esquadria.

Exemplo de Quadro de Esquadria

Régua de escala triangular

• Essas réguas são de sessão triangular e possuem 06 escalas gráficas gravadas em cada face.

• As escalas típicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm e pode ser usada como uma régua comum (1:1).

• São de extrema importância para o desenhista, pois é ela que ajudará a manter a escala do projeto, de acordo com a escala real do objeto projetado.

• Tenhamos como exemplo um projeto que apresenta uma escala de 1/50. Isto significa que o objeto desenhado está 50 vezes menor que o seu tamanho real.

Escalímetro

ESCALA é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto.

Escalas Recomendadas

• Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10: -Detalhamentos em geral;

• Escala 1:20 e 1:25: - Ampliações de banheiros, cozinhas detalhes;• Escala 1:50: É a escala mais indicada e usada para

desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos; Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10: -Detalhamentos em geral;

• Escala 1:20 e 1:25: - Ampliações de banheiros, cozinhas detalhes;

Escalas Recomendadas

• Escala 1:50: - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos;

• Escala 1:75: - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de apresentação que não necessitem ir para a obra.

• Escala 1:100: - Opção para plantas, cortes e fachadas, quando é inviável o uso de 1:50. São usadas para plantas de situação e paisagismo e também para desenhos que não necessitem de muitos detalhes;

Escalas Recomendadas

• Escala 1:200, 1:250, 1:500 e 1:1000:- Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano;

• Escala 1:2000 e 1:5000: -Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento.

• Escala 1:200, 1:250, 1:500 e 1:1000:- Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano;

• Escala 1:2000 e 1:5000: -Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento.

Cotas e Cálculo de Áreas

• Os desenhos de Arquitetura devem apresentar todas as medidas corretas, sendo representadas sempre dimensões reais do objeto, independente da escala em que o desenho está executado.

• São os números que correspondem às medidas.

• As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas com o desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha.

Cotas e Cálculo de Áreas

• No desenho arquitetônico, usualmente, utilizam-se as medidas em centímetro, para dar ênfase em algum detalhe específico do projeto, utiliza-se a escala em milímetro para manter a precisão.

• As áreas podem e devem ser dadas em metros.

Cotas e Cálculo de Áreas

• Importante: As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas com base no desenho. Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas cobertas e rampas que se indicam em porcentagem. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade.

• Para calcular a área de um cômodo, utiliza-se as medidas internas, já para calcular a área construída, por exemplo, utilizam-se as medidas do perímetro externo.

• Para imóveis que possuam parede para área de circulação, calcula-se a área pelo eixo da parede.

Terreno e Topografia

• As dimensões corretas do terreno são de extrema importância para elaboração do projeto arquitetônico, pois é a partir destas dimensões que será realizado um estudo do volume edificado com relação ao terreno e edificações vizinhas, suas dimensões e desníveis.

Terreno e Topografia

• Além das condições de ordem estética, deve-se levar em consideração alguns pontos importantes antes da elaboração do projeto:1- Localização;2- Orientação e insolação;3- Dimensão e forma;4- Topografia;5- Valor do terreno;

Terreno e Topografia

6- Edificações vizinhas;7- Afastamentos, também chamados de recuos, exigidos pela prefeitura (uso do solo);8- Taxa de ocupação (uso do solo);9- Índice de aproveitamento (uso do solo);10- Resistência do solo (Projeto de fundação)

Terreno e Topografia

1. Localização• A área deve ser adequada ao que pretende

construir.• Se a localização atende para os aspectos de

distância, acessos, proximidade de serviços que pretende.

2. Orientação e Isolação• Indicação do Norte.

Terreno e Topografia

3. Dimensão e Forma• Verificar sempre in loco a dimensão real do

terreno que pode ser diferente ao da escritura.• Se a forma do terreno viabilizará o projeto a ser

executado4. Topografia• Observar se o terreno não está em área

alagada, próximo a mananciais, áreas de preservação e se os desníveis são acentuados.

Terreno e Topografia

5. Valor do terreno• Se está dentro da realidade do cliente e se o

investimento vale a pena.6. Edificações vizinhas• Verificação do entorno. Quem são os vizinhos?

Se são muito grandes? Bloqueiam o sol? Quais os serviços próximos?

Terreno e Topografia

7. Afastamentos (recuos)• Em João Pessoa, os recuos são delimitados em

função do zoneamento do lote.8. Taxa de Ocupação• Essa taxa mede a porcentagem de ocupação da

edificação no terreno.

Terreno e Topografia

9. Índice de aproveitamento• Relação entre a soma das áreas de todos os

pavimentos da construção e a área total do terreno.

10. Resistência do solo• Verificar as características do solo. • Em alguns casos só com sondagem.

Levantamento Topográfico

• O levantamento topográfico é a parte responsável pela identificação do perímetro, área e desníveis do terreno e é dividido em duas representações: - ALTIMÉTRICO: abrange as curvas de nível e alturas do terreno, o relevo.

- PLANIMÉTRICO: abrange o levantamento do perímetro e área e marcando a localização de elementos existentes como riacho, mata ou outros como postes, ponto de esgoto.

Levantamento Topográfico

- CURVAS DE NÍVEL - São linhas curvas que indicam as alturas e a inclinação do terreno. As curvas de níveis devem ser representadas metro a metro em um levantamento topográfico. Estas curvas são definidas de acordo com a sinuosidade do terreno: quanto mais próximas, indicam que o terreno possui inclinação, quando são mais espaçadas, indicam que o terreno é pouco inclinado ou até mesmo plano.

Formas do terreno e Topografia

• Habitualmente, as formas mais comuns de terrenos são as retangulares, variando a topografia. Outras formas encontradas de terrenos, às vezes surpreendem bastante na disposição do projeto, tornando-os interessantes.

• Por motivos de ordem econômica e pela praticidade na elaboração do projeto, os terrenos retangulares e planos são mais requisitados. Esta forma permite a solução horizontal de todos os compartimentos.

Formas do terreno e Topografia• Já os terrenos acidentados permitem utilizar

diferenças de níveis de piso, cobertas irregulares, jogo de volumes na fachada, apresentando por consequência, um projeto arrojado, no entanto, alguns proprietários, às vezes, preferem nivelar o terreno, sem aproveitar os desníveis.

Formas do terreno e Topografia

• Quando o terreno apresenta aclive com relação ao logradouro, o aproveitamento do desnível do terreno é mais fácil, podendo aproveitar a fachada com comunicação direta com a rua para cômodos sociais.

Formas do terreno e Topografia

• Já no caso de terrenos que apresentam declive com relação ao logradouro, o aproveitamento do desnível do terreno é mais complicado devido o uso da bomba de água para escoamento das águas pluviais.

Formas do terreno e Topografia

Casa da Cascata – Frank Lloyd Wright