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FORMULÁRIO TERAPÊUTICO NACIONAL 2010 Rename 2010 Brasília, DF – 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE

Formulário Terapêutico Nacional 2010

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Brasília, DF – 2010
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde www.saude.gov.br/bvs
FORMULÁRIO TERAPÊUTICO NACIONAL 2010 Rename 2010
Brasília, DF – 2010
MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Série B. Textos Básicos de Saúde
2a edição
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010/Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e In- sumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
1135 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 978-85-334-1736-6)
CDU 615.3
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2010/0531
Títulos para indexação: Em inglês: Therapeutic national formulary Em espanhol: Formulario terapéutico nacional
© 2010 Ministério da Saúde Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Série B. Textos Básicos de Saúde
Tiragem: 2ª edição – 2010 – 60.000 exemplares
Elaboração, distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos Esplanada dos Ministérios, bloco G, Edifício Sede, 8º andar, sala 804 CEP: 70058-900, Brasília – DF Tel.: (61) 3315-2409 E-mail: [email protected]
Cooperação técnica: Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS/OMS/Unidade de Medicamentos e Tecnologias Setor de Embaixadas Norte – Lote 19 CEP: 70800-400, Brasília – DF Tel.: (61) 3251-9587/Fax: (61) 3251-9591 www.opas.org.br
Organização e coordenação: Luciane Cruz Lopes – Ministério da Saúde – Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos/SCTIE/MS
Comissão técnica executiva: Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos/SCTIE/MS: Luciane Cruz Lopes Herbênio Elias Pereira CIM – CESUMAR – Maringá – PR: José Gilberto Pereira CRIA – UNISO: Silvio Barberato Filho CEBRIM – CFF – Conselho Federal de Farmácia: Rogério Hoefler ENSP – Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz: Claudia Garcia Serpa Osorio-de-Castro GPUIM – UFC: Mirian Parente Monteiro SAS: Jardel Corrêa de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais: Dra. Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa CIM-RS/UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul): Isabela Heineck Universidade Federal de Santa Catarina: Miriam de Barcellos Falkenberg Universidade do Estado da Bahia: Rosa Martins
Revisão técnica – Subcomissão Editorial: Luciane Cruz Lopes – Coordenação Herbênio Elias Pereira Isabela Heineck Jardel Corrêa de Oliveira
José Gilberto Pereira José Ruben de Alcântara Bonfim Maria Irani Coito Miriam de Barcellos Falkenberg Rogério Hoefler Rosa Martins Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
Colaboração: CEBRIM – CFF (Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos – Conselho Federal de Farmácia): Carlos Cezar Flores Vidotti Emília Vitória da Silva CIM-CESUMAR (Centro de informações – Centro Universitário de Maringa): Larissa Niro Maurício Fábio Gomes Rogério Aparecido Minini dos Santos CRIA-UNISO (Centro de Referência e Informação sobre Antibióticos – Universidade de Sorocaba): Andressa Zavatini Colombo Marcondes Fernando de Sá Del Fiol Lívia Luize Marengo Maria Inês de Toledo Simone Sena Farina DECIT (Departamento de Ciência e Tecnologia): Marcus Tolentino ENSP – Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz: Cláudia Du Bocage Santos Pinto Elaine Silva Miranda Fernando Genovez de Avelar Gabriela Costa Chaves Isabella Campagnuci Knust Letícia Figueira Freitas Paula Pimenta de Souza
Rachel Magarinos-Torres Tatiana Aragão Figueiredo Vera Lúcia Edais Pepe GPUIM – UFC (Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos – Universidade Federal do Ceará): Ana Cláudia de Brito Passos Ângela Maria de Souza Ponciano Eudiana Vale Francelino Helena Lutéscia Luna Coêlho Marta Maria de França Fonteles Paulo Sérgio Dourado Arrais UFAM (Universidade Federal do Amazonas): Taís Freire Galvão UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais): Orozimbo Henriques Campos Neto UnB (Universidade de Brasília): Celeste Aida Nogueira Silveira Felipe Ferreira Janaína Lopes Domingos Julia Silva Valério Diniz Leopoldo Luiz Santos-Neto Patricia Medeiros de Souza Tatiana de Sá Lowande UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul): Aline Lins Camargo César Augusto Braum Fabiana Wahl Hennigen Lenita Wannmacher Luciana dos Santos Maria Isabel Fischer Thais Furtado de Souza UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina): Beatriz Garcia Mendes Júlia Salvan da Rosa Karen Luise Lang Vanessa Rocha Machado
Capa e Projeto Gráfico: All Type Assessoria editorial Ltda.
Normalização: Editora MS: Delano de Aquino Silva
Impresso no Brasil/Printed in Brazil
Sumário
FORMuláRIO TERAPêuTICO NACIONAl E A CONSTRuÇÃO DA ASSISTêNCIA FARMACêuTICA NO BRASIl . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
INSTRuÇõES DE uSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Prescrição de medicamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Medicamentos em crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Medicamentos em idosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Interações de medicamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Reações adversas a medicamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
PARTE II – CAPÍTulOS INTRODuTÓRIOS: SEÇõES A, B, C . . . . . . . . . . 57
SEÇÃO A – MEDICAMENTOS uSADOS EM MANIFESTAÇõES GERAIS DE DOENÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
1 Anestésicos e adjuvantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 2 Analgésicos, antipiréticos e medicamentos para alívio de
enxaqueca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 3 Anti-inflamatórios e medicamentos utilizados no
tratamento da gota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 4 Antialérgicos e medicamentos usados em anafilaxia . . . . . . 109 5 Anti-infectantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 6 Medicamentos utilizados no manejo das neoplasias . . . . . . 165 7 Imunossupressores e imunoterápicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 8 Medicamentos e antídotos usados em intoxicações
exógenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 9 Soluções intravenosas para reposição hidreletrolítica
e correção do equilíbrio ácido-básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201 10 Agentes empregados em nutrição parenteral . . . . . . . . . . . . 205 11 Substâncias minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 12 Vitaminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
SEÇÃO B – MEDICAMENTOS uSADOS EM DOENÇAS DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ORGÂNICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
13 Medicamentos que atuam sobre o sistema nervoso central e periférico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
14 Medicamentos que atuam sobre o sistema cardiovascular e renal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
15 Medicamentos que atuam sobre o sangue . . . . . . . . . . . . . 263 16 Medicamentos que atuam sobre o sistema digestivo . . . . . . 275 17 Medicamentos que atuam sobre o sistema respiratório . . . . 283 18 Medicamentos que atuam sobre os sistemas endócrino e
reprodutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295 19 Medicamentos utilizados no tratamento/prevenção da
osteoporose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313
20 Medicamentos tópicos usados em pele, mucosas e fâneros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
21 Medicamentos tópicos usados no sistema ocular . . . . . . . . . 325
SEÇÃO C – OuTROS MEDICAMENTOS E PRODuTOS PARA A SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
22 Dispositivo intrauterino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333 23 Métodos de barreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337 24 Agentes diagnósticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341 25 Produtos para o tratamento do tabagismo . . . . . . . . . . . . . 345 26 Soluções para diálise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
PARTE III – MONOGRAFIAS DOS PRODuTOS EM ORDEM AlFABÉTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353
PARTE IV – APêNDICES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1069
Apêndice A – Fármacos e Gravidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1071 Apêndice B – Fármacos e Lactação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1086 Apêndice C – Fármacos e Hepatopatias . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1092 Apêndice D – Fármacos e Nefropatias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1100
ÍNDICE REMISSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1115
APrESENTAÇÃo
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) está na sétima edição (Portaria GM 1.044, de 5 de maio de 2010; DOU no 85, de 6 de maio de 2010). A Rename 2010 é o resultado do trabalho da Comissão Técnica e Mul- tidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Comare), constituída por representantes de entidades da área da saúde coor- denada pelo Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE).
Os critérios adotados para a seleção dos medicamentos da Rename funda- mentaram-se no conceito internacional de medicamentos essenciais e no pa- radigma de condutas baseadas em evidências. Quer dizer, foram considerados aqueles com comprovada eficácia, definida segurança, conveniência posológica, disponibilidade no mercado e menor custo, que atendem a quadros epidemio- lógicos prevalentes no país e prioridades de saúde pública, respeitando as indi- cações dos Programas do Ministério.
Membros da Comare e integrantes de Centros de Informação de Medica- mentos (CIM) foram convidados a compor uma subcomissão da Comare, res- ponsável pela elaboração do Formulário Terapêutico Nacional (FTN).
O FTN contém informações científicas, isentas de conflitos de interesse e com base em evidências, sobre os fármacos constantes da Rename 2010, visan- do subsidiar profissionais de saúde para a prescrição, dispensação e uso dos medicamentos indispensáveis à nosologia prevalente. A estrutura do FTN favo- rece a consulta de forma rápida e objetiva, adequada ao cotidiano dos serviços de saúde. O primeiro Formulário Terapêutico Nacional, de 2008, se referia à Rename 2006, descompasso agora corrigido, pois o FTN 2010 tem por base a Rename vigente.
Este formulário está dividido em quatro partes: I – capítulos gerais, II – se- ções com os capítulos introdutórios, III – monografias dos medicamentos es- senciais e IV – apêndices. As monografias dos medicamentos essenciais, e suas respectivas apresentações, referem-se aos fármacos constantes da Rename 2010.
O Formulário Terapêutico Nacional está disponível na página do Ministério da Saúde (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/FTN.pdf).
Esta edição é fruto do esforço coletivo de profissionais que se dedicam à saúde pública. Além disso, é mais um produto da decisão técnico-política do Ministério da Saúde dirigida à promoção do uso racional de medicamentos.
O grande desafio, neste momento, é garantir ampla difusão da Rename 2010 e deste Formulário para toda a gestão pública de saúde (federal, estaduais e es- pecialmente municipais), pois pretende-se que estes documentos orientem a prática de saúde.
Ademais, almeja-se que a Rename 2010 e o FTN 2010 propiciem interação com as iniciativas de edição de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, ca- dernos e guias da atenção básica pelos gestores do SUS, e também com aqueles desenvolvidos por entidades profissionais e de sociedades cientificas.
Departamento de Assistência Farmacêutica
Formulário Terapêutico Nacional e a Construção da Assistência Farmacêutica no Brasil
luciane Cruz lopes
Em 1998 foi criada a Política Nacional de Medicamentos no Brasil (PNM), com a intenção de ampliar a oferta de medicamentos eficazes, seguros e de qua- lidade, promovendo o seu uso racional e aumentando o acesso da população àqueles considerados indispensáveis. Uma das quatro prioridades da PNM é revisar permanentemente a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Re- name), com base nas prioridades nacionais de saúde tendo em conta eficácia terapêutica, segurança, comodidade e custo1.
Os medicamentos essenciais constituem um dos principais instrumentos para a realização de efetiva política de medicamentos, e são definidos pela Or- ganização Mundial da Saúde (OMS) como aqueles que servem para satisfazer às necessidades de atenção à saúde da maioria da população2.
A Rename 2010 e suas edições anteriores foram elaboradas pela Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Rename (Comare) atendendo re- comendações da OMS. Assim, todos os medicamentos considerados básicos e indispensáveis para atender à maioria dos problemas de saúde da população são parte integrante da Rename 2010. Usados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e mesmo fora dele, servem como base para a aquisição, prescrição e dispensação de medicamentos no setor público, bem como de orientação para a elaboração de listas estaduais e municipais de medicamentos essenciais. A Re- name 2010 contém 343 fármacos, oito produtos correspondentes a fármacos, 33 imunoterápicos, designados por 372 denominações comuns brasileiras, conti- dos em 574 apresentações farmacêuticas3.
A existência de uma política nacional de medicamentos é considerada, pela OMS, importante instrumento para a Assistência Farmacêutica e para toda a política de saúde. Trabalhar com o conceito de medicamento essencial e uma lista de medicamentos essenciais selecionados por critérios com base em provas científicas faz parte das dez recomendações que melhoram o uso de medica- mentos em países em desenvolvimento4. Em verdade, políticas de medicamen- tos essenciais promovem disponibilidade, acesso, qualidade e uso racional de medicamentos, garantindo a sustentação do próprio desenvolvimento da polí- tica, e a chave para isso está na cuidadosa seleção de medicamentos essenciais5.
Portanto, o desenvolvimento da PNM foi responsável por avanços na política de saúde, sobretudo no que se refere à reorientação da assistência farmacêutica no país. Em maio de 2004, o Conselho Nacional de Saúde aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) e esta passou a ter importância relevante para o atendimento no SUS. Segundo a PNAF, a Assistência Farma- cêutica é definida como o:
..conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico, e outros profissionais de saúde, voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto no nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional. Envolve a pesquisa, o desenvolvi- mento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.. 6
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Formulário Terapêutico Nacional e a Construção da Assistência Farmacêutica no Brasil
Compete ao Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estra- tégicos (DAF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, a formulação e coordenação da gestão da PNAF; desenvolver cooperação para o aperfeiçoamento da capacidade geren- cial e operacional de Estados e Municípios bem como normatizar, organizar, promover e coordenar a aquisição e distribuição de insumos estratégicos para a saúde e a Assistência Farmacêutica, nos diferentes níveis de atenção a saúde, entre outros7.
Com o foco no acesso a medicamentos, o DAF nos últimos anos acompanha a organização e o desenvolvimento da Assistência Farmacêutica…