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ANO VII | NÚMERO 79 | OUTUBRO 2012 Fortaleza Liquida Está de volta a mega promoção que vai agitar o comércio da cidade

Fortaleza Liquida

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Está de volta a mega promoção que vai agitar o comércio da cidade.

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ANO VII | NÚMERO 79 | OUTUBRO 2012

Fortaleza LiquidaEstá de volta a mega promoção que vai agitar o comércio da cidade

• Av. Senador Virgílio Távora, 150 - Meireles• Agência Bezerra • Av. Bezerra de Menezes, 1589 - Parquelândia• Agência Água Fria • R. Eng. Antônio Ferreira Antero, 465, Loja 2 - Água Fria • Agência Centro • R. Pedro Borges (Ed. Palácio Progresso) nº33 - Lj 16 - Centro• Agência Virtual • www.alessandrobelchior.com.br(85) 3466.4343

O mundo inteiroestá aqui.

Colégio MilitarColégio MilitarHotel MeridionalHotel Meridional

Hospital SOSHospital SOS

HospitalLuís França

HospitalLuís França HapvidaHapvida

SVCCamisetas

SVCCamisetas

FaculdadeCatólicado Ceará

FaculdadeCatólicado Ceará

FATECIFATECI

Praça da BandeiraPraça da Bandeira

Praça Filgueirasde Melo

Praça Filgueirasde Melo

Praça doFerreira

Praça doFerreiraPraça José

de AlencarPraça Joséde Alencar

Praça MBorgesPraça MBorges

Praça Capistranode Abreu

Praça Capistranode Abreu

Praça ClóvisBevilaqua

Praça ClóvisBevilaqua

IJFIJFUFCUFC

LojasAmericanas

LojasAmericanas

BD SportsBD Sports

C. RolimC. RolimC&AC&A

Arquivo Públicodo Estadodo Ceará

Arquivo Públicodo Estadodo Ceará

CasablancaTecidos

CasablancaTecidos

OtochOtoch

Dragão do MarDragão do Mar

Biblioteca PúblicaBiblioteca Pública

Mercado CentralMercado Central

CategralCatedral

LivrariaLivro Técnico

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Leãodo SulLeão

do Sul

InsinuanteInsinuante

Casa PioCasa Pio

CDLCDL

CaixaEconômica

Federal

CaixaEconômica

Federal

Banco doNordesteBanco doNordeste

ColégioAri de SáColégio

Ari de Sá

TeatroJosé deAlencar

TeatroJosé deAlencar

GerardoBastos

GerardoBastos

CecomilCecomil

Marina ParkMarina Park

PasseioPúblicoPasseioPúblico

MetroforMetrofor

Biblioteca PúblicaBiblioteca PúblicaBiblioteca PúblicaBiblioteca Pública

Mercado CentralMercado CentralMercado CentralMercado Central

Agência CentroNova agência Alessandro Belchior Imóveis Centro.

As melhores lojas, escritórios e prédios no Centro para

locação e venda.

CamisetasCamisetasCamisetasCamisetas

CRE

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20-J

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ABC

I / B

RASI

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• Av. Senador Virgílio Távora, 150 - Meireles• Agência Bezerra • Av. Bezerra de Menezes, 1589 - Parquelândia• Agência Água Fria • R. Eng. Antônio Ferreira Antero, 465, Loja 2 - Água Fria • Agência Centro • R. Pedro Borges (Ed. Palácio Progresso) nº33 - Lj 16 - Centro• Agência Virtual • www.alessandrobelchior.com.br(85) 3466.4343

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Arquivo Públicodo Estadodo Ceará

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TeatroJosé deAlencar

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E x p E d i E n t E

Conjuntura do Comércioé uma publicação mensal editada

pela CDL de Fortaleza.DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

PresidenteFrancisco Freitas Cordeiro

1° vice-presidentePio Rodrigues Neto

2° vice-presidenteFrancisco Deusmar de Queirós

Diagramação Antonio Henrique Silva Lima

Everton Sousa de Paula Pessoa

Produção textualFernanda Lima

Estagiária de jornalismoDaniele Andrade

Jornalista responsávelDégagé Assessoria

Tiragem10.000 exemplares

ImpressãoGráfica Cearense

Sugestões e comentá[email protected]

Rua 25 de Março, 882 – CentroCEP 60060-120 – Fortaleza – CE

Fone: (85) 3464.5572www.cdlfor.com.br

NOSSA MISSÃOCoordenar a integração e o

desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os

interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do

associativismo.

Palavra do Presidente

Responsabilidade socioambientalQuando o lucro é natural 5

Faculdade cdlFaça seu MBA naFaculdade CDL 7

especialPrevenção contra incêndios: Alerta a favor da segurança 8

associativismoAcelerando resultados 10

matéRia de capaVem aí a Fortaleza Liquida 2013 12

economia & meRcadoO Brasil e a crise mundial.O pior já passou?14

tecnologiaO admirável mundo novo do Eye Tracking 16

especial bRasil 2014Apetite por capacitação 17

lideRança e gestãoInvestir nas pessoas dá lucro? 18

FedeRação em açãoCDL de Russas inaugura sede própria 19

cdl Jovem Novas perspectivas para o comércio cearense 20

como FazeRFeitos sob medida: Produtos e serviços personalizados 21

apRendendo na pRáticaComo realizar uma convenção de vendas 22

n E s ta E d i ç ã o

Consciência Ambiental Comprovada

mais: Aconteceu na CDL 4 O que vem por aí 4 Diálogo com o Empresário 6MISTOPapel produzido a partirde fontes responsáveis

www.fsc.org

Força e resultadospara o comércio

BoAs perspeCtivAs são aguar-dadas para este mês de outubro, a come-çar pela celebração do Dia da Criança, uma significativa data comemorativa para o comércio varejista.

Gratificante é a constatação da ca-pacidade de reação que o segmento co-mercial cearense vem demonstrando ao longo do ano, mesmo diante da crise internacional. Pesquisas do IBGE apon-tam um crescimento de 8,8% no volume de vendas no acumulado até julho, com expectativas positivas para o segundo se-mestre, um período tradicionalmente de melhor desempenho do comércio e da nossa economia.

Este mês estamos lançando a Cam-panha O Bom Amigo, uma ação de estí-mulo aos nossos associados, com o pro-pósito de que indiquem novos filiados, convidando-os a usufuir dos benefícios

e soluções da entidade. Esperamos con-tar com a efetiva participação e empenho de todos neste desafio de ampliar a nossa matriz representativa, emprestando, as-sim, força aos nossos reclamos em defesa das prerrogativas do comércio.

Merece destaque, nesta edição, ma-téria sobre a Fortaleza Liquida 2013, uma mega promoção que vai ao ar em março do próximo ano. O evento vem se consolidando a cada ano no calen-dário promocional da cidade, com re-sultados positivos para o comércio, os consumidores e para a economia do próprio Estado.

[email protected]

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 3

O que vem por aí

Aconteceu na CDL

Candidatos à Prefeitura de Fortaleza debatem Agenda Positiva para o Comércio

dez candidatos à prefeitura de Fortaleza participaram, nos dias 19 e 20 de setembro, de

um debate promovido pela CDL de Fortaleza e transmitido ao vivo pela TV União. A pauta do encontro foi a Agenda Positiva, documento elaborado pela CDL de Fortaleza, que propõe sugestões de pautas de interesse do setor de Comércio e Serviços da nossa cidade. Participaram os candidatos: Moroni Torgan (DEM), Roberto Cláudio (PSB), Marcos Cals (PSDB), Heitor Férrer (PDT), André Ramos (PPL), Renato Roseno (PSOL), Inácio Arruda (PC do B), Elmano de Freitas (PT), Valdeci Cunha (PRTB) e Francisco Gonzaga (PSTU).

Este foi o tema da 6ª edição do Ciclo de Palestras CDL, que teve como palestrante o consultor empresarial Eduardo Gomes de Matos. O evento, realizado no último dia 13

de setembro, arrecadou 159 kg de alimentos e teve a participação de 230 pessoas. Os alimentos foram doados para a obra social Nossa Senhora da Glória – Casa Sol Nascente.

Mais uma edição do Ciclo de palestras

O evento, que tem como tema “Made In China – o que o varejo cearense pode (e não pode) aprender com os chineses para vender mais e melhor”, acontecerá no próximo dia 16 de outubro, às 18h30, no auditório da CDL de Fortaleza. O palestrante será o consultor, coach, conferencista e professor Marcos Braun e a inscrição 1 kg de alimento não perecível, que após o evento será doado a uma instituição de caridade. As vagas são limitadas. Participe! Mais informações: (85) 3433.3012 / 3433.3013.

Sete cursos de qualificação foram ofertados, gratuitamente, para os 153 profissionais do comércio na última CDL Móvel deste ano. O evento aconteceu de 10 a 14 de setembro na EEFM Iracema, localizada no bairro Alagadiço Novo. Além das capacitações, o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) esteve presente emitindo carteira de trabalho para a comunidade, juntamente com a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de

Cidadania (AMC), que alertou sobre a educação no trânsito. Na ocasião, também foi realizada a Gincana “Salve o Planeta”, onde os alunos arrecadaram mais de duas toneladas de papel, papelão e garrafas pets. O vencedor da gincana foi o aluno Francisco Leandro Guerreiro Soares, que arrecadou sozinho mais de 949.000kg de recicláveis e, por isso, ganhou um tablet da Samsung como prêmio.

Alagadiço Novo recebe a CDL Móvel

“Como alavancar suas vendas neste final de ano”

Propostas da Agenda Positiva para o Comércio de Fortaleza

01. Construir legislação que regulamente a localização de empresas, que venham atuar na condição de shoppings, lojas de distribuição, de vizinhança e de impulso, considerando a importância de preservação do mercado interno. 02. Disciplinar/ordenar o uso dos espaços nas vias públicas. 03. Ordenar e melhor compor o Mobiliário Urbano (coleção de artefatos implantados nos espaços públicos da cidade, de natureza utilitária ou de interesse urbanístico, paisagístico, cultural ou símbolos). 04. Fortalecer ações de preservação do patrimônio e dos espaços públicos, permitindo um melhor uso pela população. 05. Promover investimento em qualificação

e capacitação dos colaboradores do comércio, visando em um primeiro momento a Copa do Mundo de 2014. 06. Ampliar a estrutura de regulação e licenciamentos, tornando mais eficiente e ágil a tramitação dos processos. 07. Fortalecer o Órgão de Planejamento da Cidade, com participação da sociedade civil organizada por meio de Conselhos. 08. Utilizar a beleza e inspiração da Praia Mansa, construindo um ícone da cidade com forte apelo para o Turismo e Lazer. 09. Incentivar a adoção de espaços públicos. 10.Tornar Fortaleza a cidade mais verde do Nordeste. 11. Fortalecer o Turismo, reconhecida vocação da cidade, como suporte no desenvolvimento de outros segmentos econômicos. 12. Centro da cidade: Reformar os calçadões e padronizar as calçadas; Incentivar a habitação no Centro; Construir mirante interligando o centro da cidade ao mar, com calçadão (Passeio Público/Santa Casa de Misericórdia, Emcetur e Estação da Luz); Regulamentar as PPP’s, visando à operação de camelódromos e estacionamento; Modernizar a rede de iluminação pública com fiação subterrânea; Priorizar a manutenção das estruturas de órgãos públicos no Centro (Secretarias, Gabinete da PMF, etc.).

4 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

Nos últimos anos, cresceu a procura dos consumidores por produtos orgânicos nos supermercados.

FOTO: J. FREITAs/ABR

Quando o lucro é naturalPreservação do meio ambiente aliada à saúde do consumidor e a um bom retorno financeiro para os empreendedores: a comercialização de produtos orgânicos tem se expandido consideravelmente no mercado

Responsabilidade Socioambiental

Os brasileiros têm aprendido a consumir produtos naturais e o faturamento destes no País tem

crescido mais que o mercado de bebidas e alimentos no mundo. Somente em 2011, de acordo com a Associação Brasileira de Orgânicos Biologicamente Sustentáveis (BrasilBio), foram mais de R$ 500 mi-lhões de lucratividade nesse setor, embo-ra o volume de produção ainda seja pe-queno. A meta é integrar e aliar a cadeia processadora para acelerar o atendimen-

to da demanda e gerar, pelo menos até o final de 2012, um crescimento de 30% a 40% no segmento.

Desde produtos agrícolas, como ver-duras, frutas e legumes, aos industriali-zados e processados com bases orgânicas – como laticínios, grãos, condimentos, bebidas, massas, entre outros –, todos têm um fator em comum: são cultiva-dos com manejo sustentável do solo e da água, e produzidos sem agrotóxicos, pro-cesso esse que respeita o ecossistema lo-

cal, além de carregarem o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformida-de Orgânica (SisOrg) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Existe uma conscientização mundial para consumir orgânicos, não só no Bra-sil”, explica Ari Biondo, gerente de agro-negócios do Grupo Walmart, rede ame-ricana que revende produtos naturais de 451 famílias no Brasil. “A autenticidade dos hortifrutigranjeiros é adquirida dire-tamente dos produtores”.

Com as mesmas propriedades nutriti-vas dos alimentos inorgânicos, os orgâni-cos têm como diferencial uma produção que evita a contaminação da vegetação, do solo e da água, e integra a valorização da mão de obra, viabilizando uma iniciativa de responsabilidade socioambiental cuja perspectiva, no Brasil, só tende a crescer.

Para o lojista que tem interesse em vender produtos orgânicos, esse segmen-to está se expandindo e traz uma nova e boa oportunidade para quem trabalha com o varejo alimentar, a começar por causa das vantagens e vários benefícios. No setor de alimentos naturais, são mui-tos os empreendedores ávidos por inova-ção e disposição para participarem de um mercado que tem atraído cada vez mais grandes empresas e produtores exigentes.

Além de cultivar uma agricultura sus-tentável, ao investir na venda de produtos orgânicos, o lojista comercializará produ-tos diferenciados e, mais que isso, venderá segurança alimentar, qualidade e credibi-lidade, com retorno financeiro satisfató-rio. Aos poucos, o consumidor também se convence de que sabor e saúde formam uma ótima parceria, e que integrar produ-tos orgânicos às compras e à alimentação do dia a dia faz diferença não apenas para o bem-estar de quem os consome, mas in-terfere positivamente em uma maior pre-servação do meio ambiente.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 5

O ambiente fiscal tributário no Brasil tem passado por constantes mudanças que afetam de forma importante a sustentabilidade das empresas contribuintes e também dos profissionais da contabilidade.

Digo isso porque as constantes obrigações acessórias que são criadas no âmbito dos municípios, estados e, principalmente, federal, estão se proliferando consideravelmente, alcançando a incrível marca de quase

duzentos ao longo de um ano.

Além da quantidade desumana de obrigações, elas trazem simultaneamente um risco altíssimo para os negócios, já que imputam às empresas multas confiscatórias em valores que podem se tornar impagáveis.

E, nesse caso, de quem é a responsabilidade? Das empresas? Dos profissionais da contabilidade? Em minha opinião, entendo que é de todos! É das

O risco fiscal no Brasil está insustentável

Cassius regis Coelho

Presidente do Conselho Regional de

[email protected]

empresas porque é delas a responsabilidade legal perante o Fisco. É dos contadores porque é deles a missão de gerar as informações de acordo com as determinações legais na maioria das vezes.

O que importa realmente é que não há como submeter à sociedade empresarial multas cada vez maiores, que tornam o risco dos negócios fora de controle. Precisamos mobilizar todas as entidades da sociedade civil para combater esse confisco silencioso ao qual estamos sendo gradual e paulatinamente submetidos.

Diálogo com o Empresário

Uma campanha que visa arrecadar água potável e alimentos não perecíveis para populações ati ngidas pela seca no Ceará.

VAREJO SOLIDÁRIOVAREJO SOLIDÁRIOVAREJO SOLIDÁRIO

Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), esta promete ser a mais rigorosa seca enfrentada pelo Ceará nos últimos 19 anos e a quinta pior da história. Das 184 cidades cearenses, 178 já decretaram situação de emergência. As mais afetadas fi cam nas regiões do Sertão Central, Inhamuns e Jaguaribana onde, segundo a Defesa Civil estadual, vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Fonte: Agência Brasil

O sofrimento dessas pessoas pode ser amenizado com a sua contribuição. Participe!

CDL de Fortaleza (Rua 25 de março, 882 – Centro).

COLABORE NA AÇÃO PELA VIDA!

Entregue sua doação até o dia 30 de outubro, das 8h às 18h, naCDL de Fortaleza. As arrecadações serão encaminhadas à Defesa Civil

para que sejam enviadas aos municípios afetados pela esti agem.

Mais informações : 3433.3000 / 3433.3034

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Faculdade CDL

A Faculdade CDL forma profissio-nais para atuar, sobretudo, no segmento de Comércio e Ser-

viços. Ao longo dos anos, a instituição construiu uma trajetória de excelência na qualidade do ensino e durante esse perí-odo capacitou cerca de 100.000 pessoas, lançando recentemente mais dois cursos de Pós-Graduação: a 2ª turma de Espe-cialização em ICMS e o MBA em Gestão Estratégica de Negócios.

Direcionado aos contadores, admi-nistradores, empresários, fazendários e demais profissionais das áreas de conta-bilidade, finanças e tributos, a Faculdade CDL nem sequer concluiu a primeira tur-ma de Especialização em ICMS e, devido à grande demanda, inicia a segunda turma em outubro de 2012. O conteúdo progra-mático contempla disciplinas desde a Te-oria Geral do Direito Tributário, passando pelos ICMS no simples Nacional, Incenti-vos Fiscais, Regimes Especiais de Tributa-

ção no ICMS, Substituição Tributária, até as Obrigações Acessórias do ICMS, Audi-toria Fiscal, Crimes Contra a Ordem Tri-butária e Processos Judiciais Tributários. O curso inclui ainda um workshop e aulas práticas na Loja Conceito.

Por sua vez, o MBA em Gestão Estra-tégica de Negócios forma turmas com o mínimo de cinco empresas distintas, não concorrentes entre si, reunindo de três a dez executivos por empresa. Esse formato consórcio é oportuno para quem deseja aprofundar discussões sobre estratégias para seus negócios e formar senso crítico sobre o mercado, concorrências e postu-ras a serem tomadas.

No referido MBA, o 1º Módulo abor-dará “O indivíduo nas organizações”, com as disciplinas de Gestão Estratégica de Pessoas; Liderança e Coach; Equipes de Alta Performance; Gestão por Com-petência. No 2º Módulo será estudada a “Visão Sistêmica” e os Mercados de

Consumo, tendências e Globalização; Tecnologia e Inovação, Mudança Orga-nizacional. Já no Módulo 3, será expla-nada a “Estratégia Corporativa” com as disciplinas de Marketing em Serviços, Planejamento Estratégico e BSC; Plano de Negócio Avançado; Negociação e Alian-ças Estratégicas. Por fim, o 4º. Módulo abordará as “Ferramentas de Gestão” por meio das disciplinas de Direito Em-presarial e do Consumidor; Gestão por Processos; Gestão Financeira; Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos; Trade Marketing; Governança Corporativa. O MBA inclui, ainda, seminário opcional na Flórida, com visitas técnicas a empresas dos segmentos vinculados ao MBA.

Faça parte do grupo de alunos dos cur-sos de Pós-Graduação da Faculdade CDL. Seu diploma de especialista será o passa-porte no desenvolvimento das suas compe-tências! Mais informações: (85) 3433.3045 ou pelo site www.faculdadecdl.edu.br.

Faça seu MBA na Faculdade CDLDesenvolver suas competências será o seu diferencial competitivo

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 7

Basta manter ligado por uma noite inteira o sistema de ar-condicionado de uma loja e o aquecimento em excesso poderá esquentar

a fiação elétrica, a ponto de causar um curto-cir-cuito. Sobretudo se o ponto de venda for uma loja de artesanato, tecidos, aviamentos ou depósito de materiais recicláveis, o risco de materiais inflamá-veis causarem um incêndio com proporções ini-magináveis é iminente e muito maior.

Segundo a National Fire Protection Association (NFPA) as causas que mais têm contribuído para incêndios em estabelecimentos comerciais são provenientes de estruturas elétricas inadequadas, onde 33% das incidências de incêndios ocorrem em instalações fabris e 34% são incêndios provo-cados a partir de armazéns, que guardam grande quantidade de combustíveis, e nos setores de sol-dadura e utilização de equipamento de corte.

Outro fator analisado pela NFPA é que, além de mais da metade dos incêndios em pontos co-merciais ocorrerem fora do horário de trabalho, muitos são registrados com base em alertas por meio de sistemas automáticos de detecção ou ex-tinção, ou alarmes contra incêndio que ativam o Corpo de Bombeiros mais próximo. Porém, nem sempre a realidade é assim. Há casos em que a perda da loja e dos produtos antes nela comercia-lizados é total. “As pessoas fazem seguro, fazem prevenção em outras atividades e esquecem-se da parte contra incêndios, que diz respeito à fiação elétrica, ar-condicionamento, tipo de material guardado na loja... Se um vigia de uma loja está

Especial

Alerta a favor da segurança

Prevenção contra incêndios

O que pode ser feito para prevenir a ocorrência de incêndios em pontos comerciais

deve-se elaborar uma análise de risco mais apurada contra incêndios. Cuidados como esses se incluem dentre um conjunto de medidas de segurança de trabalho.

8 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

Prevenção é a palavra de ordemDicas para prevenir incêndios em pontos comerciais

Antes de sair do local de trabalho, verifique se os equipamentos elétricos estão desligados.

Materiais inflamáveis devem ser guardados e mantidos em locais à prova de fogo.

Não cubra fios elétricos com o tapete. Não faça dos cestos de lixo cinzeiros. Não jogue pontas de cigarro pela janela,

nem as coloquem sobre mesas, armários e prateleiras.

Identifique os recipientes de materiais de limpeza e os preserve em local apropriado.

Utilize o plugue T (“Benjamim”) sem sobrecarregá-lo.

Ao manipular produtos explosivos ou inflamáveis, observe e siga as normas de segurança.

se for necessário o manejo de materiais inflamáveis, faça-o sempre em quantidades mínimas e armazene-os na posição vertical, preservando-os na embalagem original.

se não tiver conhecimento para consertos de interruptores e tomadas, não o faça e nem realize improvisos em instalações elétricas.

Não utilize chama ou aparelho de soldar próximo a materiais inflamáveis.

Ainda que provisoriamente, áreas de escape não devem ser obstruídas, assim como não devem ser colocados materiais nos corredores e escadas.

Respeite as proibições de acender fósforos e fumar em locais sinalizados.

Fique atento às normas de segurança e à manipulação de produtos inflamáveis ou explosivos.

treinado para atuar, se tem os extintores para dar o primeiro combate, geralmen-te dá para exterminar o fogo. Temos avi-sado e treinado alguns lojistas e cobrado deles a certificação para que minimizem estes riscos”, declarou o major Alfredo de Carvalho, coordenador de Serviços de Operações do Corpo de Bombeiros, em Fortaleza, Ceará.

Fato é que a incidência de incêndio, sobretudo em pontos comerciais na capital cearense, tem aumentado con-sideravelmente. A maior causa não se detém apenas aos aspectos menciona-dos até então, mas ocorre devido a um descuido recorrente por parte de quem decide investir em um armazém, loja ou ponto de venda, sem antecipada-mente adequar a estrutura necessária para evitar, ao máximo, o aumento de risco e desastre por incêndio e explo-são. Se o ponto comercial for próximo a um depósito de gás ou posto de gaso-lina, é necessário redobrar os cuidados. Nada que um Sistema de Canalização Preventiva – instalação hidráulica para ser operada até a chegada dos bombei-ros – não possa contribuir para evitar que o fogo se alastre rapidamente.

Em um dos últimos incêndios regis-trados no Centro de Fortaleza, uma loja que vendia flores de plástico na Praça da Estação sofreu danos irreversíveis. O major Alfredo de Carvalho, que este-ve à frente da operação que demandou mais de duas horas de atuação, comen-ta: “Como era plástico, tivemos não só que apagar o fogo, mas ficar revirando o material novamente para que as chamas cessassem por completo”.

Precaver-se contra incêndios é um alerta para qualquer cidadão, mas prin-cipalmente para comerciantes, que em

suas micro, pequenas, médias ou gran-des empresas reúnem um aglomerado maior de visitantes. Deve-se elaborar uma análise de risco mais apurada con-tra incêndios especialmente em indús-trias e lojas diversas. Cuidados como esses se incluem dentre um conjunto de medidas de segurança de trabalho, que, se acionadas e praticadas continuamen-te, podem evitar e minimizar incêndios.

É preciso estar atento também à maneira de armazenar produtos in-flamáveis, manuseá-los, processá-los e transportá-los, da mesma forma que não basta ter um extintor de incêndio dentro da loja, se o equipamento esti-ver com data vencida ou se o dono do estabelecimento e funcionários não sou-ber utilizar extintores. Iniciativas como estas podem impedir a criação de pos-síveis focos de incêndios. Para os lojis-tas, o major Alfredo de Carvalho destaca outras importantes precauções: “É um alerta que fazemos ao comércio: façam investimentos na parte de segurança contra incêndios, pois isso não significa gastar dinheiro à toa. Quando há um in-cêndio, e a empresa não tem um sistema de segurança, a perda é total”.

precaver-se contra incêndios é um alerta para qualquer cidadão, mas principalmente para comerciantes.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 9

“Oassociativismo é uma saída para o setor e entendemos como o melhor a se fazer.

Dá liberdade, segurança e os clientes não estão amarrados a nada, podem entrar e sair”, relata o diretor-comer-cial Rodrigo Carneiro, dividindo um pouco a receita do que tem feito a Rede PitStop, única associativa direcionada às lojas de autopeças no Brasil, obter merecido destaque no segmento.

Extensão da Distribuidora Auto-motiva – controlada pelo Grupo Co-molatti, que tem mais de 50 anos de atuação no setor de reposição auto-motiva e autopeças –, a Rede PitStop tem conseguido bons resultados, com pouco menos de três anos de ativida-des, onde acumulou somente em 2011 uma alta de 10% no faturamento. Não à toa a empresa alcançou em torno de R$ 1,5 bilhão de retorno financeiro. Para Rodrigo Carneiro, “Não existe nada parecido no Brasil que agregue tanto valor ao varejo de autopeças”. O diretor-comercial destaca ainda que o

Associativismo

Acelerando resultadosCom foco no ramo de lojas de autopeças no Brasil, a Rede Pitstop cresce vertiginosamente e amplia sua atuação pautada nos princípios da cultura associativista

a rede de autopeças tem 750 pontos de venda por todo Brasil, em mais de 300 municípios. a meta é que, até o início do segundo semestre de 2013, sejam ativadas mais 1.200 lojas.

dutos e ao uso do logotipo da marca. Enquanto membros, os associados re-cebem um manual de operações, onde são informados sobre como podem ge-rir e adequar seu negócio ao formato do grupo, com uma ressalva importante: o associado não precisa manter vínculo exclusivo ou realizar compras somente com a distribuidora automotiva. Ro-drigo Carneiro explica a fórmula: “Na maioria dos casos temos a fidelização, a resposta a um investimento. Todos são fiéis a proposta, independente de com-prarem mais ou menos ou de negocia-rem com outros distribuidores”.

Os associados da Rede PitStop tam-bém têm à disposição consultores que os auxiliam na identificação das opor-tunidades de negócio, potencialização das vendas, treinamentos para capaci-tação profissional e implantação dos processos propostos. “Em pouco tem-po, já tivemos diversas adesões, o que mostra o grande interesse do varejo nessas novas praças em fazer parte da Rede PitStop”, relata Rodrigo.

Se hoje a rede de autopeças tem 750 pontos de venda por todo Brasil, em mais de 300 municípios, a expansão promete não parar. A meta é que, até o início do segundo semestre de 2013, sejam ativadas mais 1.200 lojas e a atu-ação da Rede PitStop se amplie além da região Sudeste. “Passamos três anos investindo em estudos e fomos muitas vezes à Europa entender como a rede funcionava lá, sempre discutindo com distribuidores, varejistas e fabricantes para fazer as adaptações necessárias ao nosso mercado”, justifica o executi-vo Rodrigo Carneiro, reforçando que, com muito trabalho e investimento, a prática associativista pode gerar a curto e médio prazo resultados que superem qualquer expectativa.

crescimento da companhia no último ano também se deve a um pacote espe-cífico de serviços oferecidos a todos os membros da Rede PitStop.

O comerciante que se associa a Rede PitStop investe uma mensalidade, que dá direito ao uso de diversos pro-

A rede investe na padronização das lojas com um visual moderno.

Indique seus amigos para se associar e concorra a um carro 0km. Você recebe um cupom

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10 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

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ACâmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza já se antecipa para rea-lizar – entre os dias 28 de feverei-

ro a 10 de março de 2013 – um dos eventos mais esperados pelo segmento varejista: a Fortaleza Liquida. Em sua 4ª edição, o even-to consolida-se no calendário cearense como uma das principais datas do comércio, e uma das mais esperadas pelos consumidores, que se preparam para comprar produtos em pro-moção e concorrer a prêmios. “A Fortaleza Liquida é uma das realizações da CDL de Fortaleza pela qual temos especial apreço. Desde a sua concepção, em 2010, apostamos muito que esse evento cresceria e ganharia uma proporção tamanha, a ponto de todo

o comércio da capital cearense se envolver e prestigiar a oportunidade de, junto com o consumidor, participar de uma promoção que só favorece a cultura associativista e o segmento varejista”, declara Freitas Cordei-ro, presidente da CDL de Fortaleza.

E é certo que a procura para participar da promoção aumentará em 2013. Além dos milhares de cupons, que serão entregues aos clientes que realizarem compras nas lojas participantes no período da promoção, os prêmios a serem sorteados prometem causar enorme expectativa em qualquer um: serão cinco caminhões, contendo móveis e eletro-domésticos para casa; 10 televisores de 50 polegadas; e, certamente, o prêmio mais co-

Matéria de Capa

Vem aí a Fortaleza Liquida 2013

Muitas surpresas, descontos e novos prêmios vão agitar a mega promoção do comércio na capital cearense

Kit Fortaleza liquida*

● 25 bandeirolas● 75 cartelas● 500 cupons● 5 cartazes● 5 adesivos para vitrine● Treinamento gratuito de 5 colaboradores (por CNPJ)

12 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

A influência da promoção

De acordo com pesquisas do IBOPE Media, 83% da população das principais capitais e regiões metropolitanas do País, incluindo Fortaleza, sempre buscam por descontos e ofertas no momento de consumir.

Fonte: O POVO. A promoção ajuda a aumentar as vendas em um período de baixo movimento no comércio.

o prêmios serão cinco caminhões de prêmios, contendo móveis e eletrodomésticos para casa; 10 televisores de 50 polegadas e um carro Mercedes-Benz.

biçado: um carro Mercedes-Benz. “É sempre uma meta da CDL de Fortaleza inovar em tudo o que faz. Com a Fortaleza Liquida não poderia ser diferente. A busca por modificar a premiação e dar ao consumidor a oportu-nidade de sair ganhando, seja por meio dos produtos adquiridos a um preço promocio-nal, seja pela chance de levar para a casa o prêmio dos sonhos, é uma das maneiras de mostrarmos, também, que nossa principal preocupação – além de lutarmos a favor do desenvolvimento do comércio – consiste em nos aproximarmos da maior razão que faz o varejo crescer e acontecer: o público consu-midor”, explica Freitas Cordeiro.

Em 2012, a terceira edição da Fortale-za Liquida obteve marcas consideráveis. Foram 220 milhões de reais em vendas, somente durante a promoção, gerando um aumento de 23% do comércio de Fortale-za. A adesão de lojas de rua e de shoppings importantes da capital – como Shopping Iguatemi, North Shopping, Del Paseo, Via Sul, North Shopping Maracanaú, Shopping Central e Metrô –, fez que o consumidor ti-vesse a chance de realizar a compra dos so-nhos em mais de 3.168 pontos de vendas es-palhados pela cidade. Na Fortaleza Liquida 2013 a meta será ofertar uma variedade de produtos e serviços ainda maior, tudo para surpreender o público consumidor e supe-rar o recorde de vendas até então alcançado.

Para aderir à Fortaleza Liquida, as lojas interessadas poderão adquirir um ou mais kits da promoção, onde cada

kit terá 75 cartelas de preço, 25 bandei-rolas, 5 cartazes, 5 faixas para vitrines e 500 cupons. Efetuada a adesão, as lojas participantes poderão encaminhar suas equipes de vendas à CDL de Fortaleza – com dia e horário que será previamente agendado e comunicado –, a fim de que recebam treinamento exclusivo para atu-arem no período da promoção. Todos os vendedores terão, ainda, chances de con-correr a prêmios incríveis!

Vale ressaltar que não serão apenas co-merciantes, comerciários e consumidores que ganharão com a Fortaleza Liquida: a economia do Estado alcança um salto sig-nificativo antes, durante e após o evento, com estimativa de aumento no volume de vendas em torno de 20%. Aos lojistas par-ticipantes também serão concedidas espe-

ciais condições de crédito com os bancos oficiais, incluindo – como um incentivo do Governo do Estado – um parcelamento em até três vezes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), influen-ciando diretamente em uma maior dispo-nibilidade de capital de giro e na expansão da economia do estado do Ceará, em um período historicamente de baixas vendas.

Com uma campanha publicitária gran-diosa, a Fortaleza Liquida 2013 pretende veicular a identidade da mega promoção em diversos pontos da cidade, por meio de emissoras de TV e rádio, com forte divulga-ção também em mídias sociais e anúncios nos principais jornais de Fortaleza, incluin-do ainda shoppings centers e outros estabe-lecimentos comerciais, desde os menores aos maiores pontos de venda na capital.

Para o público consumidor e para as lojas que aderirem à Fortaleza Liquida 2013, a CDL de Fortaleza promete reali-zar uma promoção como nenhuma outra, onde os produtos em oferta e os prêmios sorteados serão apenas algumas das atra-ções de um dos eventos mais aguardados pelo segmento varejista fortalezense. É esperar para ver!

INFOrMAÇõES:(85) [email protected]

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 13

Economia & Mercado

O Brasil e a crise mundial.O pior já passou?Mesmo com a perspectiva de futuro da crise, o governo brasileiro adota medidas de política econômica para animar a economia

Há exatamente um ano, nesta coluna, a Conjuntura do Co-mércio fez uma ref lexão sobre

a possibilidade de o governo blindar o Brasil dos efeitos da crise e manter a economia crescendo a taxas acima de 4%. Hoje sabemos que a integração do Brasil à economia mundial torna essa tarefa muito difícil - se não, impossível - e que este ano o Brasil deverá crescer menos de 2%. Atualmente existe uma preocupação com a perspectiva de fu-turo da crise e o Brasil tem aprendido a lidar com ela.

Recentemente o economista Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia em 2001 e ex-economista-chefe do Banco Mundial, falava em seminário na Ale-

manha que não acredita em um desfe-cho da atual crise mundial em curto es-paço de tempo. Acredita que os Estados Unidos ainda terão que adotar medidas de estímulo à economia de modo mais abrangente e que a Europa ainda verá etapas recessivas até a retomada da sua economia. A parte otimista de sua visão é crer que a União Europeia se manterá e que os países emergentes continuarão motivando o crescimento da economia mundial, embora com menos força.

O governo federal sabe que não deve se manter inerte aos impactos do arrefecimento do comércio mundial e às políticas de expansão da liquidez dos EUA sem assumir as devidas pro-vidências.

O Ministério da Fazenda tem ado-tado uma sequência de medidas de política econômica para tentar animar a economia. Primeiro o foco foi o con-sumo interno, com ênfase na oferta de crédito e redução das taxas de juros. Em seguida, ao perceber que a taxa de inadimplência cresceria e que talvez o consumo interno não fosse suficiente, adotou políticas de desoneração fiscal para setores selecionados. A ideia era melhorar a competitividade setorial, aquecendo o consumo de bens duráveis para gerar mais empregos.

Por fim, o governo estimulou os inves-timentos do setor privado, criando boas oportunidades de negócios no setor de infraestrutura. Assim, a competitividade

14 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

0,48%inflação (ipCa) em setembro

7,5%taxa de

Juros sELiC

5,6%taxa de

desemprego em agosto

25%E-commerce deve

crescer este ano, de acordo com o e-bit

R$ 2,02dólar em

30/09/2012

De olho nos números

16,2%Crescimento da

inadimplência de janeiro a agosto de 2012

Análise do Setor do Comércio

No mês de julho, a Pesquisa Mensal do Comércio-PMC (do IBGE) afirmou que o volume de vendas do varejo no Brasil cresceu 7,1% sobre o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano o crescimento ficou em 8,8%, um ritmo mais forte que 2011, quando a expansão era de 7,3%, ou seja, o desempenho do varejo até o fim do ano deverá ser pelo menos 20% superior a 2011.

Os segmentos com maior expansão foram os de Móveis e Eletrodomésticos (com 12,5% de crescimento) e Equipamentos e Material para Escritório, Informática e Comunicação, com incremento de 11,4%.

No Estado do Ceará, o crescimento de 11,3% do comércio foi maior que a média nacional, de 7,1%, comparando-se com o mesmo mês de 2011. No acumulado do ano, o volume de vendas do varejo cearense acumula alta de 8,8%, podendo se manter até o fim do ano. Por outro lado, de acordo com pesquisa Perfil do Endividamento do Consumidor do NE do Brasil – setembro 2012, publicada pelo BNB, cerca de 56% dos entrevistados têm algum tipo de dívida, comprometendo quase 37% da renda familiar.

Embora cerca de 18% estejam com dívidas em atraso, apenas 4% são inadimplentes, ou seja, o consumidor tem compromisso com seus credores, mas não tem muito espaço no seu orçamento para dívidas adicionais. Por volta de 75% das compras são feitas com cartão de crédito e alimentação é o item que mais pesa no estoque de dívidas, com 36%.

Com relação ao Dia das Crianças, a manutenção do baixo nível de desemprego (5,6%) aliado à queda dos juros e retomada do crescimento econômico, as vendas devem se manter aquecidas neste segundo semestre, com um possível crescimento de 7,5% sobre as vendas de 2011.

Fase I – Estímulo à demanda internaRedução da Taxa de Juros.Aumento da Oferta de Crédito.Políticas de geração de emprego.

Fase II – Estímulo à oferta, com redução de custosRedução de impostos sobre vendas e produçãoindustrial em setores selecionados.Redução do custo de energia.Financiamento do investimento produtivo.

Fase III - Estímulo à melhoria da produtividade econômica geral

Desestatização de setores de infraestrutura atraindo investimentos privados. Política cambial defensiva, evitando a apreciação do Real frente ao Dólar, com a consequente perda de competitividade.

As três fases das políticas anticíclicas do Governo Federal

vinculada ao custo Brasil pode me-lhorar, especialmente, quando aliada a uma taxa de câmbio superior a R$ 2,00 por dólar.

Os resultados cresceram 4% ao ano, refletindo um novo espírito dos empresários privados. De res-to, fica a pergunta quanto ao futu-ro da taxa de juros, já que no curto prazo o Banco Central parece ter esgotado as medidas de redução no cenário atual, cuja inflação resiste em 5%.

A face do Brasil de 2009 a 2011

Segundo Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNAD, de 2009 a 2011, a renda mensal do trabalho no Brasil cresceu cerca de 4% ao ano, enquanto foram criados cerca de 3,6 milhões de empregos e 74,8% dos imóveis brasileiros eram próprios, sendo a maioria quitada.

De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos, a classe mé-dia brasileira movimenta mais de R$ 1 trilhão e somam mais de 104

milhões de brasileiros, represen-tando 53% de todo o contingente nacional, enquanto há dez anos apenas 38% da população integra-vam a classe média. Já o Sudeste tem a maior parte da renda da clas-se média (46%), seguido pelo Nor-deste (22%).

A Região Sul detém 16%, o que explica o crescimento recente dos níveis de consumo agregado da re-gião nordestina. Já no Ceará o cres-cimento da renda no período foi de 10,7%. A população cearense tam-bém envelheceu 21% a mais que a brasileira: o número de idosos aci-ma de 60 anos representa 12,56% da população cearense, comparado a 12,1% do Brasil.

Renda da Classe Média por Região em 2012

RegiãoRenda da Classe

Média(%)sudeste 46,0%Nordeste 22,2%sul 16,4%Centro-Oeste 8,4%Norte 7,0%

Fonte: PR/sAE

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 15

Fascinantes ou assustadoras. As opi-niões sobre as novas tecnologias po-dem variar, mas a verdade é que está

cada vez mais difícil escapar delas. Hoje, já é possível saber para onde se dirige o olhar do consumidor quando ele observa um produto, um anúncio ou um site.

O referido estudo é realizado por meio de um equipamento conhecido como Eye Tracking, que mede o movimento ocular em relação a um conjunto de estímulos visuais por meio de um dispositivo di-recionado para os olhos do consumidor. Assim, o instrumento capta e reproduz os movimentos oculares, traçando o percur-so visual e respectivo comportamento de quem vê. O que chamou mais ou menos a atenção do consumidor é marcado grafi-camente. “Você reconhece cada vez mais o seu consumidor, muito mais. Porque a

Tecnologia

O admirável mundo novo do Eye TrackingA ferramenta que mede o movimento ocular e permite compreender a percepção do consumidor com relação a um produto

boca mente, mas os olhos nunca”, afirma a psicóloga Regina Valinho. Para a dire-tora de pesquisa em Eye Tracking, Valéria Rodrigues, o resultado é revelador. “Se eu tenho um novo produto que será intro-duzido no mercado, eu consigo entender em que local do meu ponto de venda é melhor que ele fique exposto”.

Segundo Martin Lindstrom, especia-lista norte-americano em sensorial bran-ding, 83% de toda a comunicação das marcas apela apenas a um sentido: a vi-são. “Se os consumidores são impactados quase na totalidade pela visão, importa às empresas perceberem se estão direcio-nando a comunicação segundo os seus objetivos estratégicos”, afirma.

Essa nova tecnologia abre uma possibi-lidade que as empresas nunca tiveram a seu dispor: o de estudar o consumidor de uma

forma livre e espontânea, sem restrições ou falsas respostas. Com a informação válida e sólida sobre como o consumidor vê deter-minado produto, e analisando os diversos pontos de contato com a marca, o Eye Tra-cking torna-se fundamental no momento do planejamento de marketing e comuni-cação de uma empresa, ajudando a alinhar estratégias e a canalizar investimentos.

Reino Unido, Estados Unidos, Espa-nha, França, Itália, Chile e Brasil são al-guns dos mercados que já utilizam a meto-dologia do Eye Tracking. No Brasil, a Tobii Technology, líder mundial em sistemas de Eye Tracking, oferece sistemas completos de rastreamento do olhar para empresas de pesquisa de mercado e usabilidade.

De acordo com André Zeferino, res-ponsável pela comercialização do Eye Tracking para empresas na Espanha e em Portugal, “a visão do consumidor é um indicador que fornece informações sobre aquilo que é projetado na mente, funcio-nando como um recurso fundamental para uma tomada na decisão de compras”. Como os clientes estão cada vez mais infor-mados e mais exigentes em suas escolhas, cabe ao comércio utilizar artifícios que lhes permita compreender cada vez mais sobre as preferências do público consumidor. Uma dica preciosa para ficar de olho.

16 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

Especial Brasil 2014

A ABRAsEL-CE já prepara seus associados, e toda a cadeia de bares e restaurantes de Fortaleza, para atuarem com profissionalismo antes, durante e depois da Copa do Mundo 2014

Apetite por capacitação

“Não basta somente o empre-sário querer que o seu fun-cionário se capacite: o gestor

precisa se qualificar também. É a partir daí que o empresário vai motivar e fazer seu funcionário entender acerca da im-portância de ele se desenvolver e fazer treinamentos para crescer”. É com esse pensamento que Ivan Assunção trabalha para que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL – CE), entida-de a qual está presidente, continue pro-movendo sustentabilidade e crescimento dos bares e restaurantes de Fortaleza, es-pecialmente nesse período que antecipa a realização da Copa das Confederações, em 2013, e do Mundial de 2014.

Embora nos últimos anos a taxa de crescimento anual do segmento de bares e restaurantes tenha sido em torno de 12% a 15%, cresce a necessidade de preparar ainda mais os profissionais que atenderão os turistas estrangeiros e brasileiros que

visitarem nossa cidade no período dos eventos internacionais que estão por vir.

E, em se tratando de dificuldades a serem trabalhadas antes, durante e após os campeonatos mundiais, uma é a mais acentuada: a questão da mão de obra. “Às vezes você deixa de abrir um empreendi-mento em função da falta de mão de obra, que abrange desde o atendimento, funcio-nários de produção (cozinha) e serviços ge-rais”, declara Ivan Assunção. E reitera: “Por isso pretendemos, junto com o SEBRAE e SENAC, descobrir qual o treinamento ade-quado para todos os funcionários e ofere-cermos aos empresários um plano de ação para que seus colaboradores se capacitem em atendimento ao cliente, trabalho em equipe, manipulação de alimentos e bebi-das; e por meio de vários outros cursos que são inerentes a todas essas funções”.

Em Fortaleza, há quem ainda se pau-te em períodos de alta ou baixa estação no turismo para aumentar ou diminuir,

qualificar ou não a equipe de trabalho que atuam em bares e restaurantes. Entretanto, essa é uma postura que precisa ser revista para uma cidade que hoje é um dos prin-cipais destinos turísticos do País, bastante considerada por visitantes devido aos cir-cuitos gastronômicos que nela integra, e que tem como expectativa receber a gran-de demanda de turistas para os eventos internacionais pelos próximos dois anos. “A ABRASEL-CE se sente na responsabili-dade de ajudar no crescimento e defender todos os bares e restaurantes de Fortaleza e Região Metropolitana, independente de serem pequenas, médias ou grandes em-presas, ou de estarem situadas em áreas turísticas ou não. Acreditamos que se conseguirmos nos preparar, recepcionar e acolher bem os turistas teremos uma res-posta muito positiva lá fora. Em se tratan-do de turismo internacional, o segmento de bares e restaurantes de Fortaleza pode se beneficiar bastante disso”.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 17

Marcos Braun FilhoLiderança & Gestão

investir nas pessoas dá lucro?

C aro Leitor: nas minhas experiências em consultorias e treinamentos nas empresas sempre sou

questionado sobre a melhor forma de se ter retorno sobre o investimento em pessoas. Então, começo a refletir no que parece ser uma pergunta óbvia: investir nas pessoas gera efetivamente lucro para as empresas? Vamos aos questionamentos...

Parece um paradoxo, mas hoje ainda encontramos empresários que se dizem empreendedores, mas que não investem no pessoal que colabora para o seu sucesso; ou, se investem, não conseguem ter resultados competitivos que eleve o crescimento de sua empresa. Ocorre que investir em pessoas não garante a sustentabilidade de um negócio, tampouco gera lucro, porque só aumenta seu passivo e reduz seu ativo. Agora, investir nas “pessoas certas” é o que maximiza o resultado de uma empresa. Entretanto, como podemos saber quem são as pessoas certas?

Há cerca de um século que o problema científico do fenômeno organizacional do trabalho busca

sintetizar a forma correta de alinhar as pessoas aos resultados. Os anos 90 apontaram a qualidade, a competitividade e a lucratividade como um trinômio regulador do sistema organizacional, que permanece ainda hoje. E, se a maioria das organizações segue este trinômio, certamente o diferencial entre elas são as pessoas, visto que as organizações são compostas por elas. Quando se fala em crescimento corporativo, logo imagina-se a conquista de mais espaço no mercado ou aumento de percentuais significativos nos lucros. Não é errado pensar dessa forma, mas quando uma organização se diz próspera, essa afirmação pode estar relacionada ao desenvolvimento dos profissionais que nela atuam. Afinal, são as “pessoas certas” que dão vida às empresas.

É válido refletir que as empresas que investem mais em políticas de recursos humanos conseguem ter uma maior clareza de quem são as “pessoas certas”, uma vez que ao utilizarem todos os seus sistemas estratégicos de RH, em longo prazo, podem levar a resultados tangíveis, como: recrutamento e seleção com foco em

competências; adequação de salários e benefícios sociais às necessidades da equipe; retenção de profissionais qualificados e altamente motivados dentro da organização; garantia da segurança pessoal do trabalhador em relação ao emprego e às oportunidades dentro da organização; e a obtenção de efetiva participação dos funcionários.

Concluo sugerindo algumas dicas para sua empresa encontrar ou formar a “pessoa certa”:l Procure sempre fazer uma análise

de cargo, prever as necessidades de trabalho e recrutar candidatos dentro do perfil da vaga alinhada ao negócio.

l Em seguida, faça uma seleção. Não somente recrute para determinada vaga, pois contratar reduz, e muito, seus custos com pessoal.

l Acompanhe a integração de forma a orientar e treinar corretamente os novos funcionários.

l Gerencie as recompensas e salários.l Ofereça incentivos e benefícios

competitivos.l Avalie o desempenho com base

nos resultados e acompanhe os indicadores.

l Melhore continuamente sua comunicação interna.

l Treine comportamentos e desenvolva competências.

l Capacite suas lideranças para acompanhar e dar mais feedback de performance, pois seus líderes são os verdadeiros protagonistas da avaliação assertiva da pessoa certa ou não para o seu negócio.

Atenção! Ao seguir este fluxo, e conseguir perceber o comprometimento do funcionário, você descobrirá se realmente investir nas pessoas dá lucro. Caso contrário, sua empresa poderá investir na pessoa errada. E (acredite) investir nas “pessoas certas”, dá lucro. Pense nisso e até a próxima!

Marcos Braun Filho é consultor empresarial, professor de MBA e coach. MB Consultoria e Educação [email protected]

18 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

Federação em Ação

CDL de russas inaugura sede própriaCom a estrutura mais moderna da região, a CDL de Russas tem como nova meta focar na melhoria da qualificação dos serviços oferecidos pelo comércio

A comunidade lojista de Russas está em festa! No ano em que comple-tou duas décadas de sua funda-

ção, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Russas inaugurou sua sede própria.

A solenidade de inauguração ocorreu no último dia 4 de agosto, data em que a cidade comemorou os 211 anos de eman-cipação política do município. Estiveram presentes lojistas, associados, autorida-des políticas municipais e sociedade civil. Também prestigiaram o momento os pre-sidentes das CDLs de Limoeiro do Norte e Aracati, respectivamente, Ney Wellington e Armando Oliveira, e os presidentes da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro, e da Federa-ção das CDLs do Ceará, Honório Pinheiro.

Para o presidente da CDL de Russas, Francisco Martins Dantas, a entidade possui duas fases: uma antes e outra de-pois da sede própria. “Essa nova estrutura física foi apenas o começo de um longo trabalho”, afirma Francisco Dantas. “A partir de agora nós vamos desenvolver novos objetivos que tratam da questão da qualificação do comércio e de treina-

o Ceará tem tido o privilégio do comércio crescer acima da média nacional. isso é alavancado pelo interior e, de uma forma especial.

mento para o setor. Os nossos sonhos são enormes, mas agora estão muito mais fá-ceis de alcançar”, elogia.  

Com a estrutura mais moderna da região, a CDL de Russas tem como prin-cipal meta manter o foco na melhoria da qualificação dos serviços oferecidos pelo comércio, visando contribuir para o cres-cimento e desenvolvimento do municí-pio, e já espera por novos associados para fortalecer a categoria na região.

Francisco Dantas mencionou acerca das dificuldades que enfrentou para tornar o sonho da sede própria da CDL de Rus-sas em realidade, e agradeceu o apoio que recebeu dos ex-presidentes e associados: “Esse foi um trabalho árduo, mas gratifi-cante ao final. É uma obra não só minha: é de Russas, é do comércio e para todos os comerciantes e pessoas que querem o de-senvolvimento e o bem de Russas”.

Honório Pinheiro, presidente da Fe-deração das CDL´s do Ceará, destacou o rápido crescimento do comércio cearen-se, ressaltando o interior: “O Ceará tem tido esse privilégio de o comércio crescer acima da média nacional. Isso é alavanca-do pelo interior e, de uma forma especial, pelo Vale do Jaguaribe”, afirmou.

Na inauguração da CDL de Russas, Honório Pinheiro aproveitou para para-benizar o trabalho dos dirigentes da res-pectiva CDL pela almejada conquista da sede própria: “Certamente, contribuirá e muito para esse desenvolvimento do co-mércio, que está acontecendo em nosso Estado”, enfatiza o empresário.

sucesso absoluto é a melhor expressão para definir a 4ª Big Trip Empresarial – Paris/Barcelona da CDL Jovem de Fortaleza

CDL Jovem

A4ª Big Trip Empresarial da CDL Jovem de Fortaleza, composta por 22 empresários cearenses, realizou

importantes visitas nas cidades de Paris e Barcelona. Pablo Guterres e Fabiana Lucas, respectivamente, presidente e vice-presi-dente da CDL Jovem de Fortaleza, estive-ram à frente da comitiva, que ainda teve a presença do consultor empresarial Marcos Braun e do coordenador estadual da CDL Jovem de Minas Gerais, Geovanne Teles.

Em Paris, os empresários visitaram o Grupo Casino – representado por Juliana Saad (responsável pelo setor de Atividades Internacionais), François Paul Boutard e Stephane Verdon, diretora regional do Supermarché Casino –, onde houve pales-tra com foco nas ações promocionais e de marketing do Grupo. Já em visita a sede da Peugeot foi apresentado o planejamento estratégico da marca em eventos espor-tivos, com o diretor de marketing e de comunicação, Nicolas Perrin. Na Cham-bre de Commerce et d’Industrie de Paris – CCIP os empresários foram recebidos por Agnès Gomes, conselheira do Depar-tamento de Relações da América Latina e Ásia, e conheceram a relação da Câmara com as indústrias e comércios parisienses, a importância do Brasil no cenário francês e as ações que o comércio local realiza.

Em Barcelona a CDL Jovem de Forta-leza visitou a rede varejista El Corte Inglés, o Barcelona Esporte Clube e o Centro Co-mercial L’Illa Diagonal, referência em varejo e inovação, onde André Torres (diretor ad-junto) explanou acerca do varejo no Brasil/Ceará. O grupo também participou de uma

Novas perspectivas para o comércio cearense

A 4ª Big Trip da CDL Jovem de Fortaleza visitou a sede da fabricante de carros Peugeot, na França.

reunião no Fomento ao Comércio, com as presenças de David Tornos (diretor inter-nacional de FOMENT); Ramón Térmens (presidente do Taurus Group); Javier Mi-rallas (presidente da CCBC); Jordi William Carnes (produtor executivo das Olimpíadas de 92); Manuel Blanco (sócio da empresa de segurança GTD nas Olimpíadas de 92); e Ricardo Frigola, vice-presidente CCBC e ex-diretor financeiro da COOB’92.

Para finalizar as visitas, a CDL Jovem de Fortaleza foi recebida em Barcelona por Emiliano Maroto, Secretário-Geral da Associação de Lojistas e Comerciantes da Catalunha (Agrupament de Botiguers i Co-merciants de Catalunya – ABC), onde di-versos aspectos e detalhes foram discutidos para que Fortaleza sedie o Mundial de 2014, baseado na experiência de Barcelona, quan-do a cidade realizou as Olimpíadas de 92.

Ao apreender informações que poderão revolucionar a perspectiva dos comercian-tes cearenses sobre as oportunidades para a Copa das Confederações e Copa do Mundo 2014, a CDL Jovem de Fortaleza realizará no dia 24 de outubro um Seminário onde a palestra-tema: “Sua empresa e a Copa do Mundo – Como você pode lucrar com isso?” disseminará todo know how adqui-rido pelos empresários durante a Big Trip Paris/Barcelona. Para mais informações, acesse www.cdljovemfor.com.br ou ligue (85) 3464.5520. Esperamos por você!

diversos aspectos foram discutidos para que Fortaleza sedie o Mundial de 2014, baseado na experiência de Barcelona, quando a cidade realizou as olimpíadas de 92.

20 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

Tente entender o que o cliente realmente deseja para vender não apenas o produto, mas oferecer soluções em curto prazo.

Melhor pós-venda, menor tempo ou burocracia de venda e, sobretudo, maior qualidade em todo o processo de atendimento tornam-se fatores que atribuem especial valor aos seus produtos e serviços.

se seu produto apresenta qualidades únicas, evidencie isso, mas não invente. Agregar valor que não existe é ludibriar seus clientes. Atendê-lo como

se ele fosse único, e ajudá-lo a perceber sob outras perspectivas as vantagens do que ele está consumindo, é um fator primordial que se destaca em meio a qualquer concorrência!

Alie valor emocional à venda, sem encenação, para influenciar na decisão de compra e posterior fidelização do consumidor.

Auxilie seu cliente a percebê-lo não apenas como um vendedor ou comerciante, mas alguém que estava ao lado dele no momento certo para ajudá-lo no que ele precisava.

Os 5 passos da personalizaçãotanto as grandes quanto as pequenas empresas podem personalizar os seus produtos. Veja algumas dicas de como fazer:

Um produto feito para você. Quem não sonha com isso? Enquanto, muitas vezes, o comércio se esme-

ra desmedidamente para vender produtos e agências de publicidade se utilizam de estra-tégias diversas para chamar a atenção para marcas, muitas vezes o consumidor pensa em um aspecto essencial: a aquisição de um produto, com a “cara” dele, por meio de um atendimento exclusivo.

Há quem consiga oferecer produtos e serviços que agreguem valor, sem que o au-mento do custo seja percebido pelos clien-tes. “O consumidor de produtos de massa, assim como o do mercado de luxo, gosta de se relacionar com uma marca que passa essa ideia de exclusividade”, declara Marcos Bedendo, professor de Gestão de Marcas e Marketing Estratégico da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Essa estratégia, usada como diferencial com-petitivo, já é utilizada há muito tempo no mercado de alto luxo. Porém, algumas em-presas que atendem as classes mais popu-lares estão começando a criar ações de di-ferenciação, personalizando seus serviços e produtos para atrair a atenção e atender à expectativa de seus clientes.

Hoje, a “entrega de valor” é mais impor-tante do que somente vender um produto ou serviço por si só. “Quando sua empresa agrega valor passa a não correr o risco de entrar em guerras de preços e criará um laço muito importante com seu cliente. Quanto maior este laço emocional, menos seu clien-te estará sujeito a sucumbir a promoções feitas pelos seus concorrentes”, destaca Fa-biano Coelho, consultor de empresas e pro-fessor da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A premissa-base para agregar valor a um produto é fazer que o cliente se sinta alguém melhor porque negociou a aquisição de um serviço ou produto com você. Pensando nis-so, reunimos algumas dicas de como melhor personalizar suas vendas, fidelizar clientes e, consequentemente, garantir lucro certo!

Produtos e serviços personalizados, com valor agregado ao atendimento, passam a ser uma opção de venda para o comércio e para o público consumidor

Feitos sob medida

Como Fazer

CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012 21

Como realizar uma Convenção de Vendas

F inal de ano chegando e com ele o melhor período de vendas do varejo. Como aproveitar estes meses para alcançar nossas

metas anuais? O que podemos fazer para maximizar nossos resultados? Falaremos hoje sobre uma das ações que você, como empresário ou gerente comercial, deverá fazer para aumentar suas vendas, ou seja, realizar uma Convenção de Vendas.

Mas por que realizar uma Convenção de Vendas? A prática de reunir a equipe para examinar os resultados obtidos e projetar os objetivos futuros tem sido um dos principais fatores de motivação para quem trabalha com vendas. A possibilidade de reunir em um mesmo local as pessoas que tem o contato direto com os clientes e os responsáveis pelas estratégias da empresa tem propiciado importantes contribuições para os resultados das empresas.

Para avaliar se a sua empresa teria vantagens com a realização de uma Convenção de Vendas faça o seguinte diagnóstico:l Qual a opinião dos seus vendedores

em relação à política de preços que a sua empresa pratica?

l Qual o grau de conhecimento que a força de vendas tem dos produtos e suas aplicações?

l Como você define o planejamento de vendas de cada vendedor, por faturamento, por quantidade ou por cliente?

l Você recebe os relatórios das visitas efetuadas, dos negócios perdidos e das informações consistentes sobre os concorrentes?

l Qual tem sido o grau de engajamento da equipe nas campanhas de aumento de venda, reposição de margem, trocas de áreas, renegociação de comissões e rendimentos?

l Sua equipe de vendas continua visitando os clientes, mesmo quando as vendas não cobrem as despesas?

Eduardo Gomes de MatosAprendendo na Prática

Estas são algumas questões que você deve considerar para saber se é necessário utilizar a Convenção como espaço para revisão e discussão das diferenças entre os objetivos da empresa e da sua força de vendas, bem como para aperfeiçoar o desempenho dos membros da sua equipe.

Mas quem nunca realizou uma Convenção, pode estar se perguntando: como realizá-la? Explicaremos agora por meio de uma metodologia simples.

Inicialmente, a realização de uma convenção divide-se em três fases: planejamento, realização e acompanhamento.

Na fase do planejamento você deve definir as seguintes atividades:l Quais as necessidades da equipe

de vendas que trabalharemos? É o comprometimento? Qualificação? Motivação? Trabalho em equipe?

l Qual o objetivo da Convenção e os resultados esperados? – estes devem estar relacionados às necessidades identificadas. Os objetivos podem ser: comunicar objetivos do período (Política Comercial); comunicar objetivos de desempenho histórico e futuro; motivar e integrar a equipe; premiar a equipe, etc.

l Definir o Tema da Convenção e criar identidade visual (camisas, banners, faixas, etc); o local da Convenção; a programação (atividades e horários);

as palestras/temas a serem realizados.

l Contratar, caso necessário, palestrantes que ministrarão as palestras.

l Selecionar vídeos e músicas.l Definir estrutura de apoio –

deslocamento dos participantes, refeições, lanches, acomodações, equipamentos de informática e visuais, materiais de apoio.

l Definir e preparar materiais motivacionais (reconhecimentos, premiações, etc).

Na fase de realização devemos, antes de tudo, checar se todas as atividades da fase de planejamento foram cumpridas. Em seguida, devemos ter atenção a três momentos muito importantes: recepção, condução das atividades e encerramento. E cuidado com os detalhes: eles fazem toda a diferença.

Depois de realizada a Convenção devemos acompanhar todas as ações a serem implementadas, checando atividades, prazos e resultados.

Boa Convenção, boas vendas e um forte abraço!

Eduardo Gomes de Matos é pós-graduado em Administração de Empresas. Diretor-presidente da Gomes de Matos Consultores Associados.www.gomesdematos.com.br

É necessário utilizar a Convenção como espaço para revisão e discussão das diferenças entre os objetivos da empresa e da sua força de vendas, bem como para aperfeiçoar o desempenho dos membros da sua equipe.

22 CONJUNTURA DO COMÉRCIO outubro 2012

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