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F O R T I S S I M O N º 1 7 2017
2 1 S E T2 2 S E T
VOCÊ E S T Á AQUI
AllegroVivace
27 e 28 fev
5 e 6 mar 12 e 13 mar
21 mar 2 e 3 jul 14 dez
19 dez
1º ago
2, 3, 9 e 10 jul
Estreia das séries Presto e Veloce
Com duas novas séries nos concertos noturnos, ampliaram-se as opções de
repertório e horário oferecidos ao público. O impacto de O Anel sem Palavras – orquestração de Lorin Maazel para
O Anel do Nibelungo, tetralogia de Wagner – soou como um ótimo começo para
as séries. Regência de Fabio Mechetti.
Encomendas Estreia mundial de Jogos Sinfônicos, de
João Guilherme Ripper, uma das quatro obras encomendadas pela Filarmônica a compositores
brasileiros nos festejos da Sala Minas Gerais. Ao longo da temporada, Cláudio de Freitas,
Oiliam Lanna e André Mehmari também assistiriam às estreias de suas peças.
Estreia da série Fora de SérieSérie temática, realizada na tranquilidade do sábado e com direito à elucidação do repertório pelos maestros, a Fora de Série conquistou imediatamente o coração do público. Seu primeiro ano marcou a inédita execução do ciclo completo das sinfonias de Beethoven pela Filarmônica.
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LINHA DO TEMPO — 9 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.
2012
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Abertura da Sala Minas Gerais. RessurreiçãoA ideia de renascer a cada dia foi lembrada pela Segunda Sinfonia de Mahler, obra escolhida para o concerto de abertura da Sala que marca um novo ciclo na vida da Filarmônica. Não por acaso, a mesma Sinfonia havia encerrado a primeira temporada da Orquestra, lá nos idos de 2008. Vozes de Edna D’Oliveira, Edineia de Oliveira, Coral Lírico de Minas Gerais e Coro da Osesp, com regência de Fabio Mechetti.
Início da temporadaCom a nova Sala, a Filarmônica pôde aumentar o número de concertos, e as assinaturas cresceram 54%. As séries Allegro e Vivace passaram a acontecer em dias seguidos e com o mesmo repertório. Para estrear a primeira temporada na Sala Minas Gerais, ninguém melhor do que Nelson Freire, conduzido por Fabio Mechetti.FO
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versão para visualização
São eles Benjamin Britten, com sua
reverente Variações sobre um tema
de Frank Bridge, e Ralph Vaughan
Williams, com o exotismo oriental de
A ascensão da cotovia. A simplicidade
melódica e harmônica que evoca
sonoridades quase medievais une-
se a uma rica, embora econômica,
orquestração. Duas peças de ímpar
beleza, pontes de um passado remoto
(e talvez nostálgico) ao presente.
Também respeitoso e orgulhoso de suas
raízes boêmias e símbolo do nacionalismo
romântico, Antonín Dvorák é apresentado
em duas obras – o tributo sinfônico que faz
a seu ídolo Johannes Brahms, através de
sua Sétima Sinfonia, e o pungente Romance
para violino e orquestra, aqui interpretado
pelo nosso spalla Anthony Flint.
Tradições que inovam, história
que nos abre mundos.
Uma das poucas democracias plenas
onde ainda se exercita a monarquia, a
Inglaterra revela em suas obras artísticas
uma ligação muito forte e orgulhosa
com o seu passado histórico. Dois de
seus compositores mais importantes
do século XX fazem parte do concerto
desta noite; suas obras mostram
claramente esse respeito às tradições
estéticas, mesmo apontando para uma
proposta artística mais moderna.
Caros amigos e amigas,
F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular
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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico
e Regente Titular da Orquestra Filarmônica
de Minas Gerais, sendo responsável pela
implementação de um dos projetos mais bem-
sucedidos no cenário musical brasileiro. Com
seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra
mineira nos cenários nacional e internacional
e conquistou vários prêmios. Com ela,
realizou turnês pelo Uruguai e Argentina
e realizou gravações para o selo Naxos.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu
recentemente como Regente Principal
da Orquestra Filarmônica da Malásia,
tornando-se o primeiro regente brasileiro a
ser titular de uma orquestra asiática. Depois
de quatorze anos à frente da Orquestra
Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,
atualmente é seu Regente Titular Emérito.
Foi também Regente Titular da Sinfônica
de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.
Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav
Rostropovich na Orquestra Sinfônica
Nacional de Washington e com ela dirigiu
concertos no Kennedy Center e no Capitólio
norte-americano. Da Orquestra Sinfônica
de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de
Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica
de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras
orquestras norte-americanas, como as de
Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,
Columbus, entre outras. É convidado
frequente dos festivais de verão nos
Estados Unidos, entre eles os de Grant Park
em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México,
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as
orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo
e Hiroshima. Regeu também a Orquestra
Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra
da Rádio e TV Espanhola em Madrid,
a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,
e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência
Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige
regularmente na Escandinávia, particularmente
a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de
Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua
estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica
de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra
Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com
a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica
Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras
de Porto Alegre e Brasília e as municipais de
São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com
artistas como Alicia de Larrocha, Thomas
Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,
Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Igualmente aclamado como regente de
ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo
a Ópera de Washington. No seu repertório
destacam-se produções de Tosca, Turandot,
Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,
La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro
de Sevilha, La Traviata e Otello.
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado
em Regência e em Composição pela
prestigiosa Juilliard School de Nova York.
Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R
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B E N J A M I N B R I T T E N
A N T O N Í N D V O R Á K
Sinfonia nº 7 em ré menor, op. 70 • Allegro maestoso
• Poco adagio
• Scherzo: Vivace
• Finale: Allegro
programa
21 e 22 / SETAllegro e Vivace
intervalo
R A L P H V A U G H A N W I L L I A M S
Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam
A ascensão da cotovia
Variações sobre um tema de Frank Bridge, op. 10• Introdução e Tema • Adágio • Marcha • Romance • Ária Italiana
• Bourrée clássica • Valsa vienense • Moto perpetuo • Marcha fúnebre
• Canto • Fuga e Finale
MARCOS ARAKAKI , regente
ANTHONY FLINT , violino *
*
*A N T O N Í N D V O R Á K
Romance em fá menor, op. 11
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Marcos Arakaki é Regente Associado da
Filarmônica de Minas Gerais e colabora
com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória
artística é marcada por prêmios como o do
1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho
para Jovens Regentes, promovido pela
Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001,
e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido
pelo Festival Internacional de Campos do
Jordão em 2009, ambos como primeiro
colocado. Foi também semifinalista no
3º Concurso Internacional Eduardo Mata,
realizado na Cidade do México em 2007.
Marcos Arakaki tem dirigido outras
importantes orquestras no Brasil e no
exterior. Estão entre elas as orquestras
sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de
São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional
Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas,
do Espírito Santo, da Paraíba, da
Universidade de São Paulo, a Filarmônica
de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra
Experimental de Repertório, orquestras
de Câmara da Cidade de Curitiba e da
Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No
exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos
Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica
da Universidade Autônoma do México,
Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav
Martinu Philharmonic da República Tcheca.
Arakaki tem acompanhado importantes
artistas, como Pinchas Zukerman, Gabriela
Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya,
Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton
Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss,
Eddie Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.
Por quatro temporadas, foi regente assistente
da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi
regente titular da OSB Jovem, recebendo
grande reconhecimento da crítica e do
público por sua reestruturação, e da
Orquestra Sinfônica da Paraíba.
Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é
Bacharel em Música pela Universidade
Estadual Paulista, na classe de Violino do
professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu
o mestrado em Regência Orquestral pela
Universidade de Massachusetts, Estados
Unidos. Participou do Aspen Music
Festival and School (2005), recebendo
orientações de David Zinman na American
Academy of Conducting at Aspen, nos
Estados Unidos. Também esteve em
masterclasses com os maestros Kurt Masur,
Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki
tem contribuído de forma decisiva para a
formação de novas plateias, por meio de
apresentações didáticas, bem como para a
difusão da música de concertos através de
turnês a mais de setenta cidades brasileiras.
Atua, ainda, como coordenador pedagógico,
professor e palestrante em diversos projetos
culturais, instituições musicais, universidades
e conservatórios de vários estados brasileiros.
M A R C O S A R A K A K I
Anthony Flint nasceu na Inglaterra,
onde iniciou sua educação musical.
Ainda em idade precoce mudou-se para
o Canadá, prosseguindo seus estudos
em violino com David Mankovitz e piano
com Patricia Holt, no Royal Conservatory
of Music, em Toronto. Concluiu sua
educação musical na Indiana University,
Bloomington, Estados Unidos, graduando-se
com a maior distinção após ter estudado
com James Buswell, Larry Shapiro,
Franco Gulli e Joseph Gingold.
Anthony começou sua carreira profissional
ainda na adolescência, liderando a
orquestra de Gian Carlo Menotti no
Festival dei Due Mondi em Spoleto,
Itália. Após sua formatura, foi convidado
a liderar várias orquestras no Canadá
e nos Estados Unidos, incluindo a CJRT
Radio Symphony, em Toronto, e a
Orquestra de Illinois, Chicago. A partir
de 1989, atuou como spalla da Orchestra
della Svizzera Italiana, em Lugano, Suíça,
cargo que ocupou até sua aposentadoria,
em 2012. Além disso, passou dez
anos como spalla convidado na
orquestra West Deutsches Rundfunk,
em Colônia, Alemanha, e cinco temporadas
como spalla da Orquestra Sinfônica
do Estado de São Paulo, a Osesp.
Liderou também regularmente a
Orquestra Sinfônica de Bournemouth,
a BBC Northern na Escócia, a National
Opera na Inglaterra, a Orquestra
Gulbenkian, em Lisboa, Portugal,
e a Zurcher Kammerorchester,
em Zurique, Suíça.
Combinando com sua atividade de líder
de importantes orquestras, Anthony Flint
atuou extensivamente como solista e
camerista com muitos artistas de renome
internacional, como Vladimir Viardo, Jean
Bernard Pommier, Bruno Pasquier, Yuri
Bashmet, Wolfgang Boettcher, Wen Sinn
Yang, Max Rabinovitz e Steven Swedish.
Desde 2011, Anthony Flint é o spalla da
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
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A N T H O N Y F L I N T
B E N J A M I N B R I T T E NVariações sobre um tema de Frank Bridge, op. 10
Ao longo de toda a sua carreira,
Benjamin Britten expressou profundo
fascínio pela orquestra de cordas,
formação particularmente presente em
sua transição dos anos de aprendizagem
para os anos de maturidade. Sua
primeira incursão nesse universo
data de 1930, quando esboçou
Dois Retratos, obra que permaneceu
inédita até recentemente. Em 1934
compôs a Sinfonia Simples, exemplo
de sua devoção à orquestra de cordas.
E, três anos mais tarde, retomou o
trabalho com essa formação, em razão
da encomenda de uma obra para o
Festival de Salzburgo de 1937.
O ano de 1937 foi decisivo para o
compositor inglês. A perda da mãe,
ainda em janeiro, embora dolorosa,
foi libertadora – Britten viu-se
finalmente livre para expressar
sua homossexualidade. Em março,
conheceu Peter Pears, seu companheiro.
E, poucos meses depois, iniciou a
composição da obra encomendada
por Boyd Neel para o Festival de
Salzburgo, as Variações sobre um tema
de Frank Bridge. Segundo o musicólogo
Eric Roseberry, as Variações formam,
juntamente com o Concerto para piano,
op. 13, o Concerto para violino, op. 15,
e a Sinfonia da Requiem, op. 20, o núcleo
do legado orquestral daquele que se
tornou o mais célebre compositor inglês
do século XX. Concebidas como um
tributo a Frank Bridge – a principal
referência musical de Britten desde
seus 13 anos –, as Variações têm
por tema a ideia central do segundo
dos 3 Idílios para Quarteto de Cordas
de Bridge, tema que Britten já
havia usado na composição de seis
incompletas variações para piano
em 1932. As variações de Bridge,
como são conhecidas, contam com
uma Introdução e Tema seguidos
por dez variações, cada uma delas
retratando um traço característico
da personalidade de seu mestre.
De acordo com as indicações no
manuscrito, suprimidas na publicação,
o Adágio representa sua integridade;
a Marcha, sua energia; o Romance,
seu charme; a Ária italiana, seu humor;
a Bourrée clássica, sua tradição;
a Valsa vienense, seu entusiasmo; o
Moto perpetuo, sua vitalidade; a Marcha
fúnebre, sua empatia e compreensão;
o Canto, sua reverência; a Fuga e Finale,
suas habilidades e nossa afeição.
A homenagem a Bridge explora ainda as
linguagens de Rossini, Ravel e Stravinsky,
sugere a rejeição do compositor à
ideia de música absoluta e ilustra sua
resistência às obras de Beethoven e
Brahms. As Variações evidenciam suas
tendências neobarrocas e neoclássicas,
alinhadas com as obras de Purcell, Bach
e Mozart. Tais tendências manifestam-se
em sua obra tanto na obsessão por
simetria formal e recapitulações quanto
no uso consistente de formas e gêneros
como a fuga, o cânone, a passacaglia,
as suítes e as variações. A peça é
um exemplo do uso que Britten faz
da tonalidade progressiva à maneira
de Mahler – processo composicional
pelo qual uma obra inicia-se em uma
tonalidade e é concluída em outra.
Composta em pouco mais de um mês, as
Variações sobre um tema de Frank Bridge
foram estreadas em concerto no dia
27 de agosto de 1937, em Salzburgo,
dois dias após terem sido transmitidas
pela rádio Hilversum.
INSTRUMENTAÇÃO Cordas.
EDITORA Boosey & Hawkes
PARA OUVIR CD Britten — The Young Person’s Guide to the Orchestra; Variations on a Theme of Frank Bridge; Simple Symphony – English Chamber Orchestra; London Symphony Orchestra – Benjamin Britten, regente – Decca – 1986
PARA ASSISTIR Orchestra of the Swan – David Curtis, regenteAcesse: fil.mg/bvariacoesfb
PARA LER Paul Griffiths – A Música Moderna – Zahar – 1998 (capítulo Neoclassicismo)
1937Lowestoft, Inglaterra, 1913 Aldeburgh, Inglaterra, 1976
25 min
IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música
pela UFMG, doutorando de Francês no
King’s College London e colaborador do
ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
abriu um insuperável hiato no movimento
nacionalista musical inglês que, à época,
testemunhava o emergir de sua segunda
geração, liderada pelos compositores
Gustav Holst e Ralph Vaughan Williams.
Ambos herdaram dos compositores
Hubert Parry, Alexander Mackenzie e
Charles Stanford o interesse pela tradição
musical folclórica e pelo repertório
pré-clássico, principalmente pelo Barroco
inglês e pela música elisabetana. Reação
ao domínio da linguagem musical alemã
e italiana na Inglaterra do século XIX,
o interesse por modelos nacionais
arrefeceu durante a guerra, seja porque
muitos dos jovens compositores ingleses
perderam a vida no campo de batalha
ou porque a cena musical nesse período
manteve-se sob os auspícios de
Sir Thomas Beecham. Regente e
empresário, Beechman privilegiou,
sobretudo, o repertório operístico e obras
modernas de compositores do continente,
promovendo muito timidamente as
produções de compositores ingleses.
O interesse pela música nacional se
reacendeu com o término da guerra e
o retorno à Inglaterra, no começo de
1919, de Vaughan Williams, que servira
na França. De volta à composição,
Williams optou por retomar os projetos
anteriores à guerra, ao invés de buscar
assimilar as experiências de seus
últimos anos através da composição
de obras novas. Desse modo, revisou a
Fantasia sobre um tema de Thomas Tallis,
as sinfonias Londres e Mar, a cantata
Em Direção à Região Desconhecida,
a ópera Hugh o Boiadeiro e concluiu
o Romance para violino e orquestra
de câmara, A ascensão da cotovia.
Três estrofes de um poema homônimo
do poeta vitoriano George Meredith
compõem a epígrafe de A ascensão
da cotovia. Os momentos mais
programáticos da obra ficam por
conta dos solos iniciais e finais do
violino, que buscam representar
musicalmente o canto e o voo do pássaro
descritos nos versos de Meredith.
Numa evocação à tradição folclórica,
o tema da cotovia explora trinados e
é baseado numa escala pentatônica,
que beneficia a composição com
linhas melódicas em arabescos.
A obra associa-se à tradição inglesa ao
combinar natureza e misticismo e ao
alinhar-se aos modelos concertantes
barrocos ao invés dos românticos.
Esboçado em 1914, o Romance foi
revisado e finalizado em colaboração
com a violinista Marie Hall em
dezembro de 1920, em King’s Weston,
Bristol, casa do benfeitor musical
Philip Napier Channel. A peça foi
estreada inicialmente num arranjo para
violino e piano executado por Hall e
Geoffrey Mendham, em 15 de dezembro
de 1920, em concerto da Sociedade
Coral de Avonmouth em Shirehampton.
A estreia da versão com orquestra
deu-se em Londres, no Queen’s Hall,
pela Orquestra Sinfônica Britânica
regida por Adrian Boult e tendo como
solista Marie Hall, em concerto do
Segundo Congresso da Sociedade de
Música Britânica do dia 14 de junho de
1921. A ascensão da cotovia tornou-se
um dos hinos eletivos do público inglês
e marca a transição da linguagem
folclórica e pastoral do período
de formação de Vaughan Williams
para seu período de maturidade.
INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, oboé, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, percussão, cordas.
EDITORA Oxford University Press
PARA OUVIR CD Hilary Hahn – Elgar, Violin Concerto; Vaughan Williams, The Lark Ascending – London Symphony Orchestra – Sir Colin Davis, regente – Hilary Hahn, violino – Deutsche Grammophon 028947450429 – 2004
PARA ASSISTIR BBC Orchestra – Barry Wordsworth, regente – Janine Jansen, violinoAcesse: fil.mg/vwcotovia
PARA LER Paul Griffts – Enciclopédia da Música do Século XX – Editora Martins Fontes – 1995 (pág. 233)
Roland de Candé – Petite Histoire de la Musique Anglaise – Librairie Larousse – 1952 (pág. 136-137)
PARA VISITAR www.rvwsociety.com
1914 1920 (revisão)Down Ampney, Inglaterra, 1872 Londres, Inglaterra, 1958
R A L P H V A U G H A N W I L L I A M SA ascensão da cotovia
13 min
IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música
pela UFMG, doutorando de Francês no
King’s College London e colaborador do
ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
Em 1871 Dvorák deixou a orquestra
do Teatro Provisional, onde havia
atuado como viola principal desde
a sua fundação, em 1862, e publicou
uma notícia, nos anúncios musicais
de Praga, informando que ele agora era
um compositor e estava trabalhando em
uma nova ópera, Rei e Carvoeiro, op. 14.
Fortemente influenciada pelas óperas
de Richard Wagner, e especialmente
pela música de Os Mestres Cantores
de Nuremberg, Rei e Carvoeiro era sua
segunda ópera e sua segunda tentativa
de entrar no circuito operístico de
Praga. Mas, em setembro de 1873,
em meio aos ensaios, o regente
(e famoso compositor) Bedrich Smetana
precisou retirá-la da programação
pela dificuldade dos cantores em
executá-la. Dvorák, abalado, destruiu
um bom número de composições
dos anos anteriores e decidiu
fazer sua primeira e significativa
mudança no estilo composicional.
Se até aquele momento suas obras eram
fortemente influenciadas pela música
de Mendelssohn, Schumann e Wagner,
o compositor agora sentia a necessidade
de se voltar para uma sensibilidade
essencialmente clássica, de caráter
mozartiano e beethoveniano, com certa
contaminação eslava. A música folclórica
eslava era, para ele, uma novidade que
agora se fazia necessária. Dentre as
primeiras obras desse novo período, que
se inicia no ano de 1873, encontra-se o
Quarteto de Cordas nº 5 em fá menor, op. 9,
embrião do Romance em fá menor, op. 11.
O gênero Romance, muito popular no
final do século XVIII e início do XIX,
é uma espécie de canção, com ou sem
palavras, em que a linha melódica
principal reina absoluta sobre um tecido
musical que lhe serve de sustentáculo.
Mozart, Beethoven e Schubert
compuseram inúmeros Romances
(vocais e instrumentais). Nada melhor
que um Romance, portanto, para
afastar-se de Wagner e penetrar
no universo clássico.
Quando recebeu o convite do violinista
Josef Markus para compor uma obra
para violino e orquestra, Dvorák
resolveu reciclar parte do material
do seu Quarteto de Cordas nº 5, que se
encontrava inédito e sem perspectivas
de ser estreado (foi de fato estreado
apenas em 1930, vinte e seis
anos após a morte do compositor).
A estreia do Romance em fá menor
se deu dia 9 de dezembro de 1877,
em Praga, com Josef Markus ao violino
e a orquestra do Teatro Provisional,
sob a regência de Adolf Cech.
O Romance inicia-se com uma delicada
introdução da orquestra. Em seguida
ouvimos, no violino, o tema do segundo
movimento do Quarteto de Cordas nº 5 –
uma melodia de raro encanto –, aqui
transformado em tema principal do
Romance. O segundo tema, com caráter
parecido, surge também no violino,
enquanto a orquestra apresenta
fragmentos que nos remetem ao
primeiro tema. A seção central, mais
dramática, contém trechos de extremo
virtuosismo para o solista, enquanto
a orquestra encarrega-se de sustentar
a dramaticidade através de uma série
de ataques incisivos. As madeiras
anunciam a volta da atmosfera inicial e
o violino aproveita a oportunidade para
reapresentar seus temas favoritos. Uma
levíssima e breve coda fecha a música.
INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, cordas.
EDITORA Statni Nakladatelstvi
PARA OUVIR CD Dvořák – Violin Concerto; Romance – London Philharmonic Orchestra – Daniel Barenboim, regente – Itzhak Perlman, violino – EMI – 1990
PARA ASSISTIR WDR Sinfonieorchester Köln – Jakub Hrůša, regente – José Blumenschein, violino | Acesse: fil.mg/dromance
PARA LER John Clapham – Antonín Dvořák: musician and craftsman – Faber and Faber; St. Martin’s Press – 1966
Kurt Honolka – Dvorák – Haus Publishing – 2004
1873/1877Nelahozeves, República Tcheca, 1841 Praga, República Tcheca, 1904
GUILHERME NASCIMENTO Compositor,
Doutor em Música pela Unicamp, professor
na Escola de Música da UEMG, autor
dos livros Os sapatos floridos não voam
e Música menor.
A N T O N Í N D V O R Á KRomance em fá menor, op. 11
12 min
A carreira de Dvorák desenvolveu-se
lentamente, sem saltos abruptos.
Em Praga, ganhava a vida tocando
violino e viola em pequenas orquestras
e completava o salário dando aulas de
piano. Aos trinta anos de idade, ele
obteve um posto de organista e pôde
abandonar a orquestra. Sua renda não
aumentou muito com essa troca, mas,
ao menos, conseguiu mais tempo para
compor, o que se tornara sua maior
paixão. Nos anos 1870 seu nome foi,
aos poucos, se tornando conhecido em
Praga. Data dessa época seu primeiro
encontro com Brahms. O compositor
alemão havia sido jurado de um concurso
destinado a ajudar artistas em início
de carreira. Dvorák recebeu o primeiro
prêmio por anos seguidos. Brahms e
Hanslick, que vinham aprendendo a
admirar sua obra, passaram a conhecê-lo
melhor, e uma longa e duradoura amizade
teve início para os três.
Em 1883 o maestro inglês Joseph Barnby
regeu o Stabat Mater de Dvorák em
Londres. A Inglaterra mantinha um
padrão cultural notável e dava
oportunidades a compositores europeus,
como foram os casos de Haendel, Haydn
e Mendelssohn. Tal o sucesso obtido pelo
Stabat Mater de Dvorák que o compositor
logo foi convidado para reger suas
obras na capital inglesa, quando teve a
mais calorosa acolhida de sua vida até
aquele momento. Tornou-se membro
honorário da Royal Philharmonic
Society e recebeu a encomenda de
uma nova sinfonia para o ano seguinte.
Nascia, assim, a Sinfonia nº 7.
A estreia se deu em 22 de abril de 1885,
no St. James Hall, em Londres, com
a Royal Philharmonic Society sob
regência do compositor. O autor foi
ovacionado, e a crítica especializada
comparou sua Sinfonia nº 7 às sinfonias
de Brahms. Em junho Dvorák preparou
a partitura para publicação. Seu
editor, Simrock, o mesmo de Brahms –
a quem pagava valores muito maiores
do que a ele –, teve de rever seus
critérios diante do sucesso da Sinfonia.
Dvorák já não era um compositor
desconhecido. O reconhecimento
internacional havia começado.
Trompas, tímpanos e contrabaixos
criam a atmosfera misteriosa que
dá início ao primeiro movimento
(Allegro maestoso). O tema A é
apresentado pelas violas e violoncelos
e desenvolvido pela orquestra. Após o
clímax e sua dissolução, flauta e clarinete
apresentam o tema B, doce melodia
de caráter mais vienense que boêmio,
lembrando-nos de como o estilo de Dvorák
tornava-se, pouco a pouco, um estilo
internacional. Fragmentos do primeiro
tema dominam a música até o final do
movimento, tão misterioso quanto o início.
A serenidade do segundo movimento
(Poco adagio) nos convida a um
momento de tranquila contemplação.
Sua beleza repousa não apenas na
qualidade do material musical, como
também na maneira imprevisível
como ele se desenvolve.
O terceiro movimento (Vivace) é
o Scherzo, em que a elegância da
seção central forma belo contraste.
Um trágico final nos prepara
para o próximo movimento.
O Finale (Allegro) é o mais dramático
dos quatro movimentos. A música
se desenvolve de maneira imponente,
sem, no entanto, tornar-se otimista.
A grandiosidade dos últimos
compassos conserva um pouco
do mistério do início da Sinfonia.
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.
EDITORA Bärenreiter
PARA OUVIR CD Dvorák – The 3 great symphonies (7, 8, 9); Scherzo Capriccioso – The Cleveland Orchestra – Christoph von Dohnányi, regente – Decca – 1996
PARA ASSISTIR Frankfurt Radio Symphony – Peter Oundjian, regente | Acesse: fil.mg/dsinf7
PARA LER John Clapham – Antonín Dvorák: musician and craftman – Faber and Faber; St. Martin Press – 1966
Kurt Honolka – Dvorák – Haus Publishing – 2004
Última apresentação desta obra — 6 ago 2013Fabio Mechetti, regente
1884/1885Nelahozeves, República Tcheca, 1841 Praga, República Tcheca, 1904
A N T O N Í N D V O R Á KSinfonia nº 7 em ré menor, op. 70
35 min
Extraído do texto de GUILHERME
NASCIMENTO Compositor, Doutor em
Música pela Unicamp, professor na
Escola de Música da UEMG, autor dos
livros Os sapatos floridos não voam e
Música menor.
Vêm aí as Assinaturas 2018
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
Fases:
A P R Ó X I M A T E M P O R A D A D A F I L A R M Ô N I C A
V A I C O N T I N U A R S U R P R E E N D E N D O ,
D E S A F I A N D O E E M O C I O N A N D O .
RENOVAÇÃO de 05/10 a 28/10
Para os Assinantes de 2017
renovarem ou indicarem troca.
TROCA de 31/10 a 13/11
Para os Assinantes confirmarem a troca.
NOVAS ASSINATURAS de 16/11/2017 a 27/01/2018*
*Este período poderá ser reduzido caso os
assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.
Informações:www.filarmonica.art.br
(31) 3219-9009
[email protected] franca
4 O U T U B R O
Apresentação pelo maestro Fabio Mechetti,
com a participação de grupos de câmara da Filarmônica.
Conheça a nova temporada:
20h30, Sala Minas Gerais
O HAUS MÜNCHEN ESPERA VOCÊ ANTES OU APÓS O CONCERTO PARA SABOREAR A MELHOR CARTA DE CERVEJAS DE BH E O MELHOR DA GASTRONOMIA ALEMÃ. APRESENTANDO SEU INGRESSO NO DIA, VOCÊ PEDE UM PRATO E GANHA OUTRO PARA SEU ACOMPANHANTE.*
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DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki
* principal ** principal associado *** principal assistente
Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
Instituto Cultural Filarmônica
FORTISSIMOsetembro — nº 17 / 2017ISSN 2357-7258
EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale
ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPABruna Brandão
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CONSELHO ADMINISTRATIVO
PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman
PRESIDENTE Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS Angela GutierrezArquimedes BrandãoBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena
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DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza
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GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado
GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães
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PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe
ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro
ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira
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ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo
RECEPCIONISTAMeire Gonçalves
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JOVEM APRENDIZYana Araújo
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PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira
SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch
VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina
VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres
CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano
FLAUTASCássia Lima*Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova
OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena
CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva
FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva
TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata
TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado
TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa
TUBAEleilton Cruz *
TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *
PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira
TECLADOSAyumi Shigeta *
GERENTE Jussan Fernandes
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ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis
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MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar
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DIA 2, 20h30TURNÊ ESTADUAL / SANTA BÁRBARA
DIA 10, 11hJUVENTUDE / ERA UMA VEZ O BRASILGuarnieriC. PereiraC. GomesVilla-LobosE. Krieger
DIA 16, 18hFORA DE SÉRIE / BARROCO ATRAVÉS DO TEMPOBach / Stokowski Stravinsky Haendel / Page Gluck / Mottl Bach / Respighi Purcell / Holst Britten
DIA 17, 17hTURNÊ ESTADUAL / TIRADENTES
DIAS 21 E 22, 20h30ALLEGRO / VIVACEBrittenVaughan WilliamsDvorák
DIAS 28 E 29, 20h30PRESTO / VELOCELiadov Tomasi Walton
APLAUSOS
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SANTO AGOSTINHO
RUA LUDGERO DOLABELA, 738
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Também evite balançar-se nela, pois, além de
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controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
CONVERSA O silêncio é o espaço da música. Por
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durante a execução das obras.
FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO
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nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha
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sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.
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Deixe os aplausos para o
final das obras. Veja no
programa o número de
movimentos de cada uma
e fique de olho na atitude
e gestos do regente.
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