Foto Game Tria

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1 INTRODUO

1 INTRODUO

muito antiga a preocupao do homem em conhecer o meio no qual se desenrola sua vida, algumas vezes por curiosidade, outras com fins econmicos ou polticos. Para conhecimento a Fotogrametria surgiu como mtodo de analisar fotografias, esta definio atual tambm engloba dados provenientes de sensores remotos. Esta definio tambm inclui duas reas distintas: fotogrametria (mtrica), num sentido mais restrito, referindo-se aos mtodos de obteno de dados quantitativos, como coordenadas, reas, etc.., a partir dos quais so elaborados os mapas e cartas topogrficas; fotointerpretao, que consiste em obter dados qualitativos a partir da anlise das fotografias e de imagens de satlite. Devido ao grande volume de trabalhos nesta rea, convencionou-se classific-la dentro da rea de Sensoriamento Remoto. 2 OBJETIVOCalcular a rea por dois mtodos de clculo de reas fotogrficas. Compara e discutir.

Caracterizar os mtodo.

3 DESENVOLVIMENTO

Pode-se realizar o clculo de rea em fotografias areas pelos seguintes mtodos:

3.1 Processo GeomtricoO clculo de reas pode ser feito pela geometria do desenho, atravs de figuras geomtricas conhecidas: tringulos, quadrados, trapzios, e outras.

O desenho de um levantamento topogrfico feito atravs da reduo das medidas no terreno mediante uma Escala. A figura resultante, pela sua extenso, pode ser irregular, o que ocorre na maioria das vezes. Da, esta figura pode ser decomposta em figuras geomtricas das quais se conhecem as frmulas bsicas para o clculo da rea de cada uma e, depois, faz-se o somatrio das mesmas para se obter a rea final. Seja afigura seguir:

A rea da total ser a soma ST = S1 (TRINGULO) + S2 (TRINGULO) + S3 (TRAPZIO)Cabe ao profissional escolher a forma de decomposio mais conveniente, a fim de que as medidas das alturas dos tringulos e bases dos trapezius sejam as mais rigorosas possveis.Para alinhamentos retos e curvos ou simplesmente curvos, emprega-se o mtodo das compensaes, substituindo-se uma superfcie de contorno curvilneo sinuoso, por outra de contorno retilneo, que seja mais ou menos equivalente.

3.2 Processo Analtico (Gauss): Chamado de Processo Analtico de GAUSS, pois baseado nas coordenadas (X,Y) dos vrtices definidores da rea (Geometria analtica da matemtica). Suponhamos O menor polgono fechado com as seus coordenadas j calculadas dos pontos 1,2,3.

criada uma tabela com as coordenadas calculadas, observando-se que a coordenada de partida repetida, depois do ltimo vrtice, j que a poligoanl fechada.

Onde XN .YN + 1 o somatrio do produto das abscissas pelas ordenadas consecutivas e YN .XN + 1, o inverso. Portanto, a rea pelo mtodo analtico de uma poligonal fechada a diferena entre a soma dos produtos X por Y e Y por X, dividida por 2.

3.3 Planmetro:O planmetro um instrumento que nos permite, com rapidez e eficincia, avaliar mecanicamente a rea de uma superfcie plana sendo o principal e mais corrente mtodo empregado na avaliao de reas dos polgonos topogrficos.

A posio pela qual se obtm maior preciso do planmetro aquela em que a haste principal ou traadora e a haste polar formam, aproximadamente, um ngulo reto.

H diversos tipos de planmetros, porm o mais difundido o planmetro polar

3.3.1 Alguns procedimentos para utilizao do Planmetro:

1) fixe, na prancheta, evitando rugas, o papel que contm o desenho;

2) prepare o planimetro para determinada unidade superficial, utilizando um comprimento adequado na haste traadora;

3) fixe o plo do instrumento, de preferencia, fora da rea a ser avaliada, e de maneira que a haste principal possa percorrer todo o contorno da figura, sem ser estendida totalmente;

4) coloque o estilete em um ponto do contorno da figura e, em seguida, faa a coincidncia dos zeros do rgo registrador do instrumento:

5) acione o estilete cuidadosamente, com movimento uniforme, no sentido horrio, de maneira que o mesmo percorra todos os lados que compem o desenho cuja rea se avalia:

6) faa a leitura do disco, do tambor e do vernier aps planimetrado todo o desenho e multiplique o resultado dessa leitura pela U.S. (Unidade Superficial), obtendo assim a rea do desenho em mm2:

7) calcule a rea do terreno, em mm2, multiplicando a rea do desenho pelo quadrado do denominador da escala do desenho:

8) faa as transformaes e obtenha a rea do terreno em m2 e/ou ha.

3.4 Quadrcula Cartogrfica:

Sistema de coordenadas plana, usualmente graduado em metros, constituda por uma malha quadrada de meridianas e de paralelas, que se sobrepem a uma projeo cartogrfica, de modo a que o eixo das ordenadas (meridiana origem) coincida com o meridiano central da projeo e o eixo das abscissas (perpendicular origem) lhe seja normal, num ponto designado por ponto central.

Desenhando-se a rea desejada no papel milimetrado e sabendo a escala da foto, pode-se calcular a rea desejada.

3.5 Mtodo da Balana de Preciso:

Este mtodo identifica-se pela pesagem de um papel com uma rea conhecida.

Para descobrir uma rea pesa-se a figura (mesmo papel da rea conhecida) em uma balana de preciso.Como se conhece o peso e rea da figura determinada, consegue-se estimar a rea da outra figura de acordo com seu peso.

4 RESULTADOS E DISCUSSO

Quando se fala em clculos analticos de uma poligonal (seja de qualquer tipo), devemos ter em mente que se trata de obter as coordenadas dos vrtices da mesma.

O objetivo de tais clculos est fundamentado nos resultados finais (finalidade da topografia) em obter um trabalho de preciso rigorosa nos clculos e desenho final. O desenho ser feito em funo das coordenadas calculadas.

O mtodo com maior preciso no caso, o mtodo onde se sabe as coordenadas, ou seja, o mtodo por processo analtico.

Todos os outros mtodos so mais passiveis de erro, como por exemplo:Em terreno completamente irregular, o mtodo por quadrculas pode ter uma margem de erro grande.Em uma rea qualquer, a pesagem dos fragmentos de rea podem sofrer alteraes de acordo com a balana de preciso at umidade do papel, interferindo no resultado.

Todos os dados coletados, quando inseridos em programas de sistema de informao geogrfica nos permite calcular, dimensionar, analisar dentre diversas outras facilidades com uma pequena margem de erro.5 BIBLIOGRAFIA

Ronaldo Vieira de Almeida. Introduo ao Estudo da Fotogrametria e Fotointerpretao. Imprensa Universitria UFRRJ

Paul S. Anderson. Fundamentos para Fotointerpretao. Soc. Bras. Cartografia-1982.

Delmar A.B. Marchetti e Gilberto J. Garcia. Princpios de Fotogrametria e Fotointerpretao. Ed. Nobel- 1978

6 ANEXO