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Lutas
Foto: Brasil2016.gov.br
Regras e civilidade a serviço do esporte moderno
O conceito de esporte é definido como um modelo de prática regrada e institucionalizada, que tem como principal objetivo a disputa justa e segura entre os competidores. Sendo assim, qualquer tipo de prática competitiva existente antes do boom esportivo na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, pós-revolução industrial, não pode ser enquadrada nesta definição de esporte moderno e qualquer tentativa de fazê-la caracteriza-se como mais um modo de aferir tradição à modalidade.
Quando o referido esporte é Lutas (é comumente chamado de Luta Olímpica), isso se torna ainda mais acentuado, pois, disputas físicas entre homens são uma das práticas mais antigas do mundo, tendo em vista que o caráter bélico das civilizações remotas dependia sobretudo da força e habilidade físicas. Na Grécia Antiga, era muito comum a prática do pancrácio: combate no qual muitas vezes o vencedor só era declarado após a morte do seu oponente, sendo que a única regra existente era a de não poder recuar dos golpes adversários – mordidas, tentativas de furar os olhos e golpes na genitália eram comuns – atitudes inimagináveis no contexto do esporte atual.
Já na civilização romana os eventos mais
populares eram as famosas lutas de gladiadores: o objetivo era o entretimento do público por meio da violência. Muitas vezes assistia-se a verdadeiras guerras, nas quais espadas e escudos eram peças fundamentais e o derrame de sangue inevitável e apreciado. Havia até a utilização de animais ferozes, como leões e touros e o massacre de cristãos.
Dessa maneira, o nome de Luta Greco-Romana, que compõe a modalidade de Lutas nos Jogos Olímpicos, ganha caráter fantasioso, já que estas modernas disputas não têm relação alguma com aquelas práticas remotas, desregradas e arcaicas desenvolvidas em território mediterrâneo. Apesar disso, nos Jogos Olímpicos da antiguidade, havia uma modalidade mais próxima aos moldes atuais, onde os competidores lutavam com óleo e uma fina camada de areia pelo corpo, para a proteção contra o sol ou o frio e cuja finalidade era apenas derrubar o oponente e imobilizá-lo.
Pancrácio. Imagem disponível em: <http://www.soldadosdigital.com/2011/militaria/militaria30-09-11.html>.
Gladiadores. Imagem disponível em: <http://arquehistoria.com/files/lucha_de_gladiadores.jpg>.
A modalidade olímpica moderna surgiu no final do século XIX após a sistematização de suas regras, na França, num movimento que envolveu o agrupamento de uma série de outras lutas e artes marciais, com o objetivo de universalizar o esporte.
Já no início do século XX, divergências sobre as regras da Luta Greco-Romana, fizeram surgir a Luta Livre: composta basicamente pelas mesmas regras. Estas novas disputas só possuem uma particularidade – as pernas podem ser utilizadas para derrubar os oponentes, ou seja, o atleta pode atacar os membros inferiores do adversário ou se utilizar dos seus próprios para fazê-lo – movimentos proibidos na Luta Greco-Romana, que só permite a utilização de membros superiores e golpes acima da linha de cintura. O estilo greco-romano é considerado mais plástico, pois seus movimentos são de maior dificuldade, visto que derrubar o oponente utilizando-se apenas de golpes acima da linha de cintura exige uma técnica muito apurada e um nível de força muito grande. Tanto que, sob a alegação de que é necessário extremo esforço físico, as disputas femininas nos Jogos Olímpicos acontecem apenas no estilo livre. Apesar dessa divergência, o objetivo de ambas é o mesmo: colocar o adversário com as costas no chão e mantê-lo imobilizado desta maneira. As lutas são divididas em três rounds de dois minutos cada, e caso não haja imobilização de nenhuma das partes, o vencedor é definido por uma contagem de pontos, na qual golpes bem aplicados somam e golpes ilegais causam punições e perda destes pontos. Uma característica interessante: ao contrário das lutas de origem oriental, na Luta Olímpica não existe uma graduação dos atletas por faixa, sendo os mesmos divididos apenas por categoria de peso. Nas Olimpíadas são sete divisões de peso por estilo masculino (greco-romano, estilo livre) e quatro no feminino (livre).
CATEGORIAS DA LUTA LIVRE
Masculina Feminina
Até 55kg Até 48kg 60kg 55kg
66kg 63kg 74kg 72kg 84kg 96kg
120kg
Trajetória Olímpica A Luta é considerada o esporte competitivo mais antigo da história. A Luta Greco-Romana esteve presente desde a primeira edição olímpica, em Atenas (1896), ficando fora apenas das edições em Paris (1900) e Saint Louis (1904). Os organizadores dos Jogos Olímpicos a incluíram porque a consideravam uma “reencarnação” da antiga e pura luta greco-romana, fazendo com que a modalidade fosse o foco desta edição. Os lutadores passaram óleo pelo corpo e lutaram na areia, para relembrar o evento símile de 708 a.C,, como parte do processo de estabelecimento de uma tradição inventada acerca da origem dos Jogos modernos. A Luta Livre teve seu início nos Jogos Olímpicos em Saint Louis (1904), quando era conhecida vulgarmente como Catch as Catch Can. Não era tão tradicional e histórica como a Greco-Romana, mas era popular por ser atrativa em feiras e festivais realizados em toda Grã-Bretanha e Estados Unidos da América. Esteve presente nos Jogos desde Saint Louis (1904), com exceção de Estocolmo (1912), por conta da decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de cancelá-la, na sessão realizada em 14 de maio de 1911, em Budapeste, sob a alegação de não ter tempo e finanças para a realização de tal modalidade.
CATEGORIAS DA LUTA GRECO-ROMANA
Masculina
Até 55kg
60kg 66kg 74kg 84kg
96kg 120kg
Desde Munique (1972) até Atlanta (1996), havia dez categorias de peso para cada estilo. Em Sidney (2000) passaram a ser disputadas oito categorias em cada estilo masculino, já as categorias femininas sempre foram compostas por quatro provas. A partir de Atenas (2004), apenas sete categorias são disputadas nas provas masculinas. Por muito tempo o COI vetou a participação feminina nesta modalidade, foi apenas em setembro de 2001, em uma sessão realizada em Lausanne, que a Diretoria da entidade mor dos esportes resolveu incluir as mulheres na Luta Livre a partir dos Jogos Olímpicos em Atenas (2004). Até hoje não existem provas femininas na Luta Greco-Romana, o que deixa explícito que valores machistas ainda estão muito presentes no esporte. Em pleno século XXI, aspectos e atributos do corpo feminino ainda não são bem vistos e aceitos em determinados ambientes, tampouco que estes corpos estereotipados como singelos e delicados se masculinizassem. Em fevereiro de 2013, a Luta Olímpica foi retirada do programa das Olimpíadas de 2020, quando ainda não havia uma cidade-sede definida. Na 125ª sessão do COI, realizada em Buenos Aires, em setembro de 2013, Tóquio foi definida como sede dos Jogos Olímpicos e a modalidade foi vencedora na votação de esportes candidatos às vagas restantes para os mesmos. Fez História
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (e depois a Rússia) foi (e ainda é) o grande destaque das Lutas Olímpicas no transcurso histórico desta modalidade de combate nos Jogos Olímpicos. Obteve um total de 116 medalhas, sendo 61 de ouro, 31 de prata e 23 de bronze. O atleta que mais ganhou medalhas na Luta Livre também era soviético: Aleksandr Medved obteve três medalhas de ouro, conquistadas de forma consecutiva, em Tóquio (1964), na Cidade do México (1968) e em Munique (1972); já na Luta Greco-Romana o destaque também com três medalhas de ouro (Seul, 1988, Barcelona, 1992 e Atlanta, 1996) acrescidas de uma de prata (Sidney, 2000) foi o fenomenal
atleta russo Aleksandr Karelin. Os Jogos Olímpicos nos quais a seleção soviética deixou o seu marco foram os de Montreal, 1976 e Moscou, 1980. Em Montreal, houve 20 categorias, destas, a URSS conquistou um total 18 medalhas, ficando fora do pódio em apenas duas categorias (Peso Pena e Meio-médio Livre). Sendo 12 medalhas de ouro (cinco na Livre e sete na Greco-Romana), cinco de prata (três na Livre e duas na Greco-Romana) e uma de bronze (Greco-Romana). Em Moscou, novamente com 20 categorias em disputa, a seleção soviética ganhou um total de 17 medalhas, sendo 12 medalhas de ouro (sete na Livre e cinco na Greco-Romana), três de prata (uma na Livre e duas na Greco-Romana) e duas de bronze (uma na Livre e uma Greco-Romana), ficando fora do pódio apenas no Peso Meio-médio Livre e no Peso Leve e Meio-pesado Greco-Romano. Potência Olímpica Além da hegemônica Rússia, a seleção do Azerbaijão tem sido destaque nos Jogos Olímpicos nas Lutas Livre e Greco-romana. País de tradição soviética, hoje compete como nação independente e mesmo assim tem mostrado resultados satisfatórios quando se trata de Olimpíadas. Nas duas últimas edições,
Em vídeo: Alexander Karelin - "The Experiment" Highlight. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=P9MDNMIbwOE>.
Pequim (2008) e Londres (2012), teve 11 atletas que subiram ao pódio. Nesta primeira conquistou duas medalhas de prata na Luta Greco-Romana (55 e 60kg) e duas medalhas de bronze na Luta Livre (48kg feminino e 96kg masculino). Em Londres o desempenho foi ainda melhor, conquistando uma medalha de prata e uma de bronze na Luta Greco-Romana (55 e 74kg) e na Luta Livre duas medalhas de ouro (60kg e 84kg masculino), uma de prata (48kg feminino) e duas de bronze (55kg feminino e 96kg masculino). De Olho Neles Haji Aliyev é um dos atletas que poderá representar a seleção do Azerbaijão nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro (2016), na Luta Olímpica Livre. Ele nasceu em 21 de abril de 1991 e começou a treinar precocemente, aos 8 anos de idade. Desde 2004 é treinado por Elman Azimzadeh, e atualmente está no clube Neftchi Absheron, localizado em Baku. Já foi medalhista em várias competições internacionais e sua mais recente conquista foi a medalha de ouro no Campeonato Mundial realizado em Vantaa, Finlândia, na categoria 60kg. Estando na 1ª posição do ranking mundial e no ranking europeu nos 61kg (2013-2014), possivelmente terá grandes chances de subir no pódio em 2016. A atleta estadunidense Alyssa Lampe será uma das prováveis representantes da seleção dos Estados Unidos da América (EUA) no Rio de Janeiro, em 2016. Ela nasceu em 10 de março de 1988 e frequentou a Tomahawk High School, onde teve o seu primeiro contato com o esporte, por meio do treinador John Arnott. Foi a primeira lutadora da escola a se classificar para o Campeonato Estadual Wisconsin High School, no qual conquistou a medalha de prata. Seu atual clube é o Sunkist Kids (específico de Lutas) e está na equipe dos EUA desde 2009, treinada por Erin Tomeo. Obteve grandes conquistas em campeonatos de categorias de base e tem repetido seu desempenho em campeonatos internacionais adultos. Está na 1ª posição do ranking mundial e no ranking da equipe dos EUA 58kg (2013-2014) e possivelmente será uma das grandes promessas da seleção dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de 2016. Lutas no Brasil Apesar de este ser um dos esportes mais antigos a possuir competições e instituições mundiais, a Luta Olímpica se desenvolveu tardiamente no Brasil. Na primeira metade do século XX, quando a modalidade já era de grande popularidade em muitos países europeus e nos Estados Unidos da América (EUA), aqui apenas a partir da década de 1940 começaram a surgir alguns praticantes amadores, principalmente no Rio de Janeiro. Na década de 1960, outro estado também ganhou adeptos no esporte. Em Minas Gerais alguns praticantes surgiram, o que possibilitou disputas com os cariocas e a posterior formação de uma equipe para representar o país nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Apesar disto, o esporte não teve grande adesão de público, já que outro estilo de luta centrava toda a atenção no país: o jiu-jitsu. Este era muito popular em grande parte do território brasileiro, principalmente pelo sucesso da família Gracie, que movimentava constantemente o público com organizações de competições e disputas, até mesmo contra atletas de outras modalidades. Eles tornaram-se, assim, ícones do esporte nacional e mundial. Esta pouca representatividade da Luta Olímpica no Brasil fica evidenciada pelo fato de que até 1979 a modalidade não possuía sequer uma instituição regulamentadora própria, ficando a encargo da Confederação Brasileira de Pugilismo. Neste ano, então, foi criada a Federação de Lutas do Estado do Rio de Janeiro. E, apenas em 1988, a Confederação Brasileira de Lutas (CBL) seria fundada. Mesmo assim, a modalidade não se organizou a contento no país, sendo que, em 1999, divergências dentro da própria confederação, fizeram com que outra instituição fosse criada: a Confederação Brasileira de Luta Olímpica Amadora (CBLOA).
A última mudança ocorreu em 2000, ano no qual a CBLOA transformou-se em Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), organização que rege a modalidade desde então e conta com vinte federações estaduais afiliadas. Iniciativas para a melhoria nas condições de treinamento vêm sendo feitas pelo país (como a contratação de treinadores cubanos) e espera-se que isso possa servir como incentivo para o aumento do desempenho dos atletas brasileiros em competições mundiais. A primeira participação olímpica do Brasil na modalidade se deu apenas na edição de Seul em 1988 e, desde aquela ocasião, nenhum resultado significativo foi alcançado, sendo que, na maioria das vezes, estes atletas encontram bastante dificuldade, inclusive, para alcançar a classificação para participação em grandes eventos. Nosso Destaque A goiana Laís Nunes tem sido um dos principais destaques brasileiros em competições internacionais da Luta Livre, sendo a mais nova entre a equipe brasileira. Filha de um cortador de cana, Laís nasceu no interior de Goiás, na cidade de Barro Alto, em 3 de novembro de 1992, e teve muitas dificuldades na infância. Aos 13 anos participou de um projeto de Luta Olímpica de sua cidade. Adquiriu técnica rapidamente e foi competir no Rio de Janeiro. Aos 17 anos foi treinar em Osasco em seu atual clube (2014), o Sesi, com o técnico cubano Alejo Morales. A metodologia de ensino cubana, que já fez vários representantes deste país chegarem ao pódio pan-americano e olímpico, fez com que a atleta gradativamente ganhasse confiança em seu treinador. No primeiro ranking divulgado pela FILA em 2014, a atleta aparece na 17ª posição. Assim segue com duas sessões de treinos diárias, técnico pela manhã e físico no período da tarde. Após obter a medalha de prata nos Jogos Sul-Americanos de 2014, realizados em Santiago (Livre 63kg), a atleta tem como metas o Campeonato Brasileiro e a seletiva no Mundial que serão os meios que a deixarão mais próxima aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016. Caso as atinja, promete representar o país da melhor forma possível.
Quadro de medalhas – Jogos Olímpicos
1) Luta greco-romana
ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL ESPECIFICAÇÕES
MASCULINO
1896 ATENAS ALEMANHA Medalhas: 1 Ouro
GRÉCIA Medalhas: 1 Prata e 1 Bronze
NÃO
PARTICIPOU
1908 LONDRES FINLÂNDIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
RÚSSIA Medalhas: 2 Prata NÃO
PARTICIPOU
1912 ESTOCOLMO FINLÂNDIA Medalhas: 4 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
ALEMANHA/ RÚSSIA Medalhas: 1 Prata
NÃO PARTICIPOU
1920 ANTUÉRPIA FINLÂNDIA Medalhas: 3 Ouro, 4 Prata e 2 Bronze
SUÉCIA Medalhas: 2 Ouro e 1 Bronze
DINAMARCA Medalhas: 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1924 PARIS FINLÂNDIA Medalhas: 3 Ouro, 4 Prata e 3 Bronze
SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
ESTÔNIA Medalhas: 1 Ouro e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1928 AMSTERDÃ ALEMANHA Medalhas: 1 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
FINLÂNDIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
HUNGRIA/ SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
NÃO PARTICIPOU
1932 LOS ANGELES
SUÉCIA Medalhas: 4 Ouro e 1 Prata
ALEMANHA/ FINLÂNDIA Medalhas: 1 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
ITÁLIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze NÃO
PARTICIPOU 1936 BERLIM SUÉCIA
Medalhas: 3 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
FINLÂNDIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
ALEMANHA Medalhas: 2 Prata e 2 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1948 LONDRES SUÉCIA Medalhas: 5 Ouro e 2 Prata
TURQUIA Medalhas: 2 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
ITÁLIA Medalhas: 1 Ouro e 2 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1952 HELSINQUE UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 4 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
HUNGRIA Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1956 MELBOURNE UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 5 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
FINLÂNDIA Medalhas: 2 Ouro
TURQUIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1960 ROMA UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 3 Ouro e 2 Bronze
TURQUIA Medalhas: 3 Ouro
BULGÁRIA/ ROMÊNIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1964 TÓQUIO UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 1 Ouro, 3 Prata e 1 Bronze
HUNGRIA Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
BULGÁRIA Medalhas: 1 Ouro e 2 Prata
NÃO PARTICIPOU
1968 CIDADE DO MÉXICO
UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 1 Ouro, 4 Prata e 1 Bronze
HUNGRIA Medalhas: 2 Ouro e 1 Bronze
ALEMANHA ORIENTAL/ BULGÁRIA Medalhas: 2 Ouro
NÃO PARTICIPOU
1972 MUNIQUE UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 4 Ouro e 2 Prata
BULGÁRIA Medalhas: 2 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
ROMÊNIA Medalhas: 2 Ouro e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1976 MONTREAL UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 7 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
BULGÁRIA Medalhas: 3 Prata e 2 Bronze
ROMÊNIA Medalhas: 3 Ouro e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1980 MOSCOU UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 5 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
HUNGRIA Medalhas: 2 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
POLÔNIA Medalhas: 4 Prata NÃO
PARTICIPOU
1984 LOS ANGELES
ROMÊNIA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
IUGOSLÁVIA/ JAPÃO Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
1988 SEUL UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 4 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
BULGÁRIA Medalhas: 1 Ouro, 3 Prata e 1 Bronze
COREIA DO SUL Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 3 Bronze PARTICIPOU
1992 BARCELONA CEI Medalhas: 3 Ouro, 3 Prata e 3 Bronze
HUNGRIA Medalhas: 2 Ouro
ALEMANHA/ TURQUIA Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
NÃO PARTICIPOU
1996 ATLANTA POLÔNIA Medalhas: 3 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 3 Prata
CUBA Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
NÃO PARTICIPOU
2000 SYDNEY RÚSSIA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
CUBA Medalhas: 1 Ouro e 2 Prata
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPOU
2004 ATENAS RÚSSIA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
COREIA/ AZERBAIJÃO/ EGITO/ HUNGRIA/ USBEQUISTÃO Medalhas: 1 Ouro
CASAQUISTÃO/ TURQUIA Medalhas: 1 Prata e 1 Bronze NÃO
PARTICIPOU
2008 PEQUIM RÚSSIA Medalhas: 3 Ouro e 1 Prata
FRANÇA Medalhas: 1 Ouro e 1 Bronze
AZERBAIJÃO Medalhas: 2 Prata NÃO
PARTICIPOU
2012 LONDRES RÚSSIA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
IRÃ Medalhas: 3 Ouro
COREIA DO SUL/ CUBA Medalhas: 1 Ouro
NÃO PARTICIPOU
Considerando - 1º Lugar: 3 pontos, 2º Lugar: 2 pontos, 3º Lugar: 1 ponto.
2) Luta livre
ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL ESPECIFICAÇÕES
MASCULINO
1904 ST. LOUIS ESTADOS UNIDOS Medalhas: 7 Ouro, 7 Prata e 7 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1908 LONDRES GRÃ-BRETANHA Medalhas: 3 Ouro, 4 Prata e 4 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 2 Ouro
NORUEGA Medalhas: 1 Prata
NÃO PARTICIPO
U
1920 ANTUÉRPIA ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Ouro, 2 Prata e 3 Bronze
FINLÂNDIA Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 1924 PARIS ESTADOS UNIDOS
Medalhas: 4 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
FINLÂNDIA Medalhas: 1 Ouro, 3 Prata e 2 Bronze
SUIÇA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 1928 AMSTERDÃ FINLÂNDIA
Medalhas: 2 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
SUÉCIA Medalhas: 2 Ouro
SUIÇA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 1932 LOS
ANGELES ESTADOS UNIDOS Medalhas: 3 Ouro e 2 Prata
SUÉCIA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
FINLÂNDIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 1936 BERLIM ESTADOS UNIDOS
Medalhas: 1 Ouro e 3 Prata
HUNGRIA Medalhas: 2 Ouro
SUÉCIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1948 LONDRES TURQUIA Medalhas: 4 Ouro e 2 Prata
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
SUÉCIA Medalhas: 3 Prata e 3 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1952 HELSINQUE SUÉCIA Medalhas: 2 Ouro e 2 Prata
UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1956 MELBOURNE
IRÃ Medalhas: 2 Ouro e 2 Prata
TURQUIA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 4 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 1960 ROMA TURQUIA
Medalhas: 4 Ouro e 2 Prata
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 3 Ouro
UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 2 Prata e 3 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1964 TÓQUIO BULGÁRIA Medalhas: 2 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
JAPÃO Medalhas: 3 Ouro e 1 Bronze
UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 1968 CIDADE DO
MÉXICO JAPÃO Medalhas: 3 Ouro
UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
BULGÁRIA Medalhas: 3 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1972 MUNIQUE UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 5 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 3 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
JAPÃO Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
NÃO PARTICIPO
U 1976 MONTREAL UNIÃO SOVIÉTICA
Medalhas: 5 Ouro e 3 Prata
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Ouro, 3 Prata e 2 Bronze
JAPÃO Medalhas: 2 Ouro e 3 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1980 MOSCOU UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 7 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
BULGÁRIA Medalhas: 2 Ouro, 3 Prata e 1 Bronze
COREIA DO NORTE Medalhas: 2 Prata
NÃO PARTICIPO
U
1984 LOS ANGELES
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 7 Ouro e 2 Prata
JAPÃO Medalhas: 1 Ouro, 4 Prata e 1 Bronze
COREIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 3 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
1988 SEUL UNIÃO SOVIÉTICA Medalhas: 4 Ouro, 3 Prata e 2 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
JAPÃO Medalhas: 2 Ouro e 1 Prata
PARTICIPOU
1992 BARCELONA
CEI Medalhas: 3 Ouro, 2 Prata e 2 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 3 Ouro, 2 Prata e 1 Bronze
COREIA DO NORTE Medalhas: 2 Ouro e 1 Bronze
PARTICIPOU
1996 ATLANTA ESTADOS UNIDOS Medalhas: 3 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
RÚSSIA Medalhas: 3 Ouro e 1 Prata
IRÃ Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
2000 SYDNEY RÚSSIA Medalhas: 4 Ouro e 1 Prata
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
AZERBAIJÃO/CANADÁ/IRÃ Medalhas: 1 Ouro
NÃO PARTICIPO
U
2004 ATENAS RÚSSIA Medalhas: 3 Ouro e 2 Bronze
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Ouro e 2 Prata
UZBEQUISTÃO Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
PARTICIPOU
2008 PEQUIM RÚSSIA Medalhas: 3 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
UZBEQUISTÃO Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
GEORGIA Medalhas: 1 Ouro e 2 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
2012 LONDRES AZERBAIJÃO/ ESTADOS UNIDOS Medalhas: 2 Ouro e 1 Bronze
RÚSSIA Medalhas: 1 Ouro, 1 Prata e 2 Bronze
GEORGIA Medalhas: 2 Prata e 2 Bronze
NÃO PARTICIPO
U
Considerando - 1º Lugar: 3 pontos, 2º Lugar: 2 pontos, 3º Lugar: 1 ponto.
ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL
ESPECIFICAÇÕES
FEMININO
2004 ATENAS JAPÃO Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
CHINA/ UCRÂNIA Medalhas: 1 Ouro
ESTADOS UNIDOS Medalhas: 1 Prata e 1 Bronze
NÃO PARTICIPO
U 2008 PEQUIM JAPÃO
Medalhas: 2 Ouro, 1 Prata e 1 Bronze
CHINA Medalhas: 1 Ouro e 1 Prata
CANADÁ Medalhas: 1 Ouro e 1 Bronze
PARTICIPOU
2012 LONDRES JAPÃO Medalhas: 3 Ouro
RÚSSIA Medalhas: 1 Ouro e 1 Bronze
AZERBAIJÃO/ CANADÁ Medalhas: 1 Prata e 1 Bronze
PARTICIPOU
Considerando - 1º Lugar: 3 pontos, 2º Lugar: 2 pontos, 3º Lugar: 1 ponto.
Gráficos Luta greco-romana
Luta livre masculino
Luta livre feminino
Para Saber Mais COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL <http://www.olympic.org/Assets/OSC%20Section/pdf/QR_sports_summer/Sports_Olympiques_lutte_gr%C3%A9co_romaine_eng.pdf> <http://www.olympic.org/wrestling-greco-roman-equipment-and-history?tab=history> <http://www.olympic.org/Assets/OSC%20Section/pdf/QR_sports_summer/Sports_Olympiques_lutte_libre_eng.pdf> <http://www.olympic.org/wrestling-freestyle-equipment-and-history?tab=history> COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO <http://timebrasil.cob.org.br/esportes/lutas> <http://www.cob.org.br/confederacoes-brasileiras/confederacao-brasileira-de-lutas-associadas> CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE LUTAS ASSOCIADAS <http://cbla.com.br/modalidade/estilos-olimpicos/> <http://cbla.com.br/modalidade/a-luta-olimpica-e-jogos-olimpicos/> FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE LUTAS ASSOCIADAS <http://www.fila-official.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1226&Itemid=100410&lang=en> <http://www.fila-official.com/index.php?option=com_content&view=article&id=14&Itemid=100246&lang=en> SITE OFICIAL RIO 2016 <http://www.rio2016.com/noticias/noticias/luta-olimpica-conquista-seu-espaco-no-programa-olimpico-de-toquio-2020> <http://www.rio2016.com/os-jogos/olimpicos/esportes/luta-olimpica> FEDERAÇÃO DO AZERBAIJÃO DE LUTAS ASSOCIADAS <http://awf-az.org/en/g-l/az-rbaycan-g-l-tarixi> <http://awf-az.org/en/component/k2/item/2430-haci-aliyev> UNIVERSÁDA DE VERÃO DE CAZÃ 2013 <http://www.kazan2013.com/hide/ru/-240/Participant/ParticipantInfo/f6693c51-4f40-422a-9ac5-64149c3d39a2> MINISTÉRIO DO ESPORTE <http://www.esporte.gov.br/index.php/fique-por-dentro/67-lista-fique-por-dentro/47568-equipe-feminina-de-luta-olimpica-viaja-para-intercambio-no-japao> <http://brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/modalidades/lutas> <http://www.esporte.gov.br/index.php/noticias/24-lista-noticias/46805-do-interior-de-goias-lais-nunes-batalha-para-seguir-na-selecao-de-luta-olimpica-ate-os-jogos-do-rio-2016> TIME DOS ESTADOS UNIDOS <http://www.teamusa.org/USA-Wrestling/Athlete-Bios/LA/Alyssa-Lampe>
Créditos
COORDENAÇÃO GERAL Prof. Fernando Marinho Mezzadri COORDENAÇÃO TÉCNICA Prof. André Mendes Capraro EQUIPE TÉCNICA Daniella de Alencar Passos Gabriel Pinheiro dos Santos Larissa Jensen Luana Mamus Guimarães Maria Thereza Oliveira Souza Riqueldi Straub Lise REVISÃO Natasha Santos