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ancária ancária B www.bancariosce.org.br Informativo do Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1377 | 6 a 11 de abril de 2015 Sindicato participa de ato em defesa da Caixa e por mais moradias populares DIGA NÃO À TERCEIRIZAÇÃO SEM LIMITES! Dia 7 de abril, vamos para a rua dizer NÃO à precarização dos empregos e direitos Leia mais na pág. 2 Foto: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

Foto: Secretaria de Imprensa – SEEB/CECaixa como banco 100% público. A parceria entre o Sindicato e a Fe-deração exige o início das obras dessas moradias programadas. Segundo

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Page 1: Foto: Secretaria de Imprensa – SEEB/CECaixa como banco 100% público. A parceria entre o Sindicato e a Fe-deração exige o início das obras dessas moradias programadas. Segundo

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Informativo do Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1377 | 6 a 11 de abril de 2015

Sindicato participa de ato em defesa da Caixa e por mais moradias populares

DIGA NÃO À TERCEIRIZAÇÃOSEM LIMITES!

Dia 7 de abril, vamos para a rua dizer NÃO à precarização dos empregos e direitos

Leia mais na pág. 2

Foto: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

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Home Page: www.bancariosce.org.br – Endereço Eletrônico: [email protected] – Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194Tribuna Bancária: [email protected] – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996 – Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela - CE00580JPRepórter: Sandra Jacinto - CE01683JP – Projeto Gráfi co e Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG

Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

Expediente

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PRECARIZAÇÃO

PL 4330 da terceirização: como ele ameaça os trabalhadores

Na próxima terça-feira, dia 7 de abril, a Câmara dos Deputados deve votar, em Brasília, o projeto de lei 4330 que, caso aprovado, libera a terceirização indiscri-minada no País. Com base nisso, as enti-dades representativas dos trabalhadores estão fortalecendo a mobilização contra a aprovação desse projeto.

Mobilização em Fortaleza - As cen-trais CUT e CTB farão mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores, em Fortaleza, às 5 horas, no Aeroporto Pinto Martins, fazendo corpo a corpo com os deputados que seguem para Brasília, e na Praça do Ferreira, às 15 horas. Juntos, somos fortes!

Em trâmite no legislativo, o PL 4330, de autoria do deputado federal e empresário Sandro Mabel (PMDB/GO), é uma grande ameaça aos direitos da classe trabalhadora e, especialmente, da categoria bancária por permitir que os empregadores con-tratem outras empresas para realizar atividades-fi m. Ou seja, além dos serviços já largamente terceirizados – limpeza, vi-gilância, considerados atividades-meio –, os empresários terão liberdade para con-tratar terceiros para realizar, inclusive, a principal atividade da empresa.

Isso mesmo, todos os problemas que vemos diuturnamente em nossas agên-cias bancárias envolvendo as empresas terceirizadas que atuam junto aos bancos – atraso de pagamento, redução de direitos trabalhistas, salários incompatíveis etc. – serão aplicados também à nossa categoria, além, claro, da extinção de garantias já

asseguradas e incorporadas. Para fi car mais claro ainda: Raquel

Kacelnikas, do Sindicato de São Paulo, lembra que na década de 1980 a catego-ria bancária reunia cerca de 1 milhão de trabalhadores. “Mas ao longo das últimas décadas, foi reduzida pela metade. E isso não aconteceu porque o setor fi nanceiro diminuiu. Ao contrário, as instituições fi -nanceiras cresceram, seus lucros cresceram mais de 1.000% em termos reais desde 1994. Além disso, o volume de contas correntes aumentou 136% nos últimos 10 anos e a relação crédito/PIB passou de 25% para 54%”, afi rma.

Qual foi a “mágica” então? “Os banquei-ros terceirizaram. Os postos de trabalho bancário diminuíram porque foram ocu-pados por funcionários de outras empre-sas, que apesar de realizarem os mesmos serviços dos bancários, ganham em média 1/3 do salário da categoria, têm jornadas bem maiores e não usufruem dos direitos bancários previstos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), como a PLR. Ou seja, muitos que eram bancários são hoje tercei-rizados e se o PL 4330 for aprovado, outros

“A aprovação desse projeto representa um dos maiores retrocessos sociais já vividos

no País, rasgando os direitos históricos conquistados com muita luta e passando por cima dos debates públicos pautados

não apenas pelo movimento sindical, mas por entidades de diversas áreas em defesa dos direitos sociais. Por isso, não podemos fi car calados diante dessa ameaça. É hora

de ganharmos novamente as ruas para contra-atacar e impedir que esse nefasto

projeto se transforme em lei”Carlos Eduardo Bezerra, presidente do

Sindicato dos Bancários do Ceará

tantos podem perder seus empregos, pois os bancos não terão mais nenhum impe-dimento legal para contratar terceiros”.

A regulamentação da terceirização, nos moldes defendidos pelo empresa-riado brasileiro, será uma tragédia para toda a classe trabalhadora. Sua aprovação representará o fi m de qualquer possibi-lidade de construirmos um País desen-volvido, com valorização do trabalho, distribuição de renda e cidadania.

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ATO NA CEF

Sindicato e movimentos sociais defendem a Caixa 100% pública e exigem mais moradias

Na terça-feira, dia 1º de abril, o Sindi-cato dos Bancários do Ceará, em conjunto com a Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza, fez um ato na agência Messejana da Caixa Econômica Federal, para exigir avanços no Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, com a construção de 3.520 casas para famílias carentes de Fortaleza, bem como defender o fortalecimento da Caixa como banco 100% público.

A parceria entre o Sindicato e a Fe-deração exige o início das obras dessas moradias programadas. Segundo os be-nefi ciários do Programa, o projeto já está fi nalizado e tramitando na Caixa, mas não avança. Os representantes de comu-nidades, o público alvo dessas moradias, querem pressionar o Governo Federal a consolidar o Programa Minha Casa e que dê início às obras efetivamente.

Em sua fala, o presidente da Federação, Natanael Mota, destacou que “para esse processo acontecer, é preciso uma insti-tuição forte, daí a parceria com o Sindicato dos Bancários que luta pelo fortaleci-mento da Caixa, e na defesa como banco 100% público eum banco iminentemente social. Precisamos garantir a efetivação do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades e que as obras sejam iniciadas imediatamente”.

Participaram do ato em Messejana, além dos dirigentes do Sindicato, da Federação de Bairros e Favelas e do Seeaconce, vários representantes das comunidades organizadas do Curió, Conjunto Palmeiras e São Cristóvão. Este foi o segundo ato da Federação, que está programando novas manifestações em Parangaba, Antônio Bezerra e Siqueira com todas as associações de moradores desses bairros para pressionar pelo iní-cio das obras das moradias populares, previstas no Minha Casa Minha Vida Entidades.

“Esse ato não é contra a Caixa, mas pelo fortalecimento desse banco, o mais importante fi nanciador de habitação popular. A possível abertura do capital da Caixa prejudicaria o fi nanciamento das moradias populares. Nessa luta conjunta com os movimentos populares

organizados, o Sindicato fortalece a defesa da Caixa 100% pública. Nosso objetivo é fortalecer a Instituição, para que continue fi nanciando a habitação popular e continue sendo o

regulador do mercado fi nanceiro”.Túlio Menezes, diretor do Sindicato dos Bancários e empregado da CEF

Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

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NEGOCIAÇÃO

Empregados criticam falta de plano da Caixa para acelerar contratações

Os bancários representados pela Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), voltaram a cobrar da Caixa Econômica Fe-deral o aceleramento das contratações, na retomada das negociações permanentes, no dia 31/3, em Brasília. A empresa não in-formou como serão feitas as convocações dos concursados e como pretende repor as vagas dos trabalhadores que vão sair do banco pela adesão ao Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) até o dia 29 de maio.

Pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015, a Caixa deverá contra-tar mais dois mil empregados até 31 de dezembro de 2015. Nos dois primeiros meses deste ano, conforme os dados repas-sados na mesa de negociação permanente ocorreram 417 contratações e 146 desli-gamentos. As entidades do movimento associativo e sindical estão em campanha permanente por mais contratações para assegurar condições dignas de trabalho e um atendimento decente à população.

Condições de trabalho – A falta de pessoal tem acarretado outros problemas, relatados na mesa de negociação. Um deles é o não pagamento de horas extras e fraudes no cumprimento da jornada de trabalho. Os representantes dos trabalhadores critica-ram, mais uma vez, a existência de dotação orçamentária nas unidades para pagar horas extraordinárias. Segundo eles, enquanto esse mecanismo for utilizado, continuarão as manobras para burlar a jornada e a exi-gência de compensação de 90% das horas extras como acontece nas unidades de ponta.

A CEE/Caixa cobrou também medidas para assegurar o cumprimento da jornada de trabalho por parte dos gerentes que registram o Sipon. Essa foi uma conquista obtida por este segmento dos empregados em agosto de 2014.

Promoção por mérito – A Contraf/CUT e a Caixa ratifi caram a sistemática construída pela comissão paritária do Pla-no de Cargos e Salários (PCS). As discussões começaram no dia 28 de janeiro e foram encerradas no dia 30/3. O novo modelo de promoção por merecimento traz avanços signifi cativos para os trabalhadores como a conquista de um delta com 40 pontos, 10 a menos que na sistemática anterior. Outros avanços foram a pontuação extra de 10 pontos e a valorização dos crité-rios subjetivos, que asseguram maior participação da categoria no processo de distribuição dos deltas.

A sistemática terá pontuação máxima de 70. Os critérios objetivos serão distri-buídos da seguinte forma: 20 pontos pela conclusão de 30 horas anuais de módulos da Universidade Caixa, cinco pontos pela

participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e 15 pontos para a frequência medida pelo Sipon. O extra de 10 pontos será dado para iniciativa de auto-desenvolvimento. Contarão os cursos que o empregado fi zer.

A sistemática é composta ainda por critérios subjetivos que contam 20 pon-tos. Cada empregado poderá indicar de dois a oito empregados da sua unidade (preferencialmente da sua equipe) que atendam os critérios de avaliação como relacionamento no ambiente de trabalho e contribuição para a solução de problemas.

O número de indicações variará em função do tamanho da unidade, e a distri-buição dos 20 pontos vai variar em função do número de indicações recebida por cada empregado.

Saúde Caixa – Permanece o impasse sobre a destinação do superávit do Saú-de Caixa. O assunto foi levado à mesa de negociação, porque não houve consenso no GT criado para formular uma proposta. Enquanto os representantes dos emprega-dos defendem uma proposta que garanta o uso do excedente de 2014 ainda este ano, o banco quer priorizar a utilização do superávit acumulado. Os debates no GT vão prosseguir.

PSI – A Caixa informou que os pro-cessos seletivos internos poderão ser retomados no dia 31 de maio. Os PSIs estavam suspensos por conta da reali-zação do PAA. A Caixa também repassou informações à CEE/Caixa sobre o anda-mento do Processo Seletivo para o banco de habilitados para cargos técnicos. As primeiras provas ocorrerão nos dias 28 e 29/4 para assistente júnior e assistente executivo júnior. Dois mil empregados se inscreveram em todo o País.

“O quadro de pessoal que temos na Caixa atualmente já não é sufi ciente para aten-der a demanda, gerando uma sobrecarga

de trabalho e o adoecimento dos trabalha-dores. E agora temos um agravante, que é a reposição dos trabalhadores que vão sair no PAA. Precisamos resolver essa questão

urgentemente”Marcos Saraiva, diretor do Sindicato dos Bancários e empregado da Caixa

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ITAÚ

Metas abusivas são o calvário do funcionalismo

Foto: Arquivo – SEEB/CE

A transformação das agências bancá-rias em verdadeiros balcões de vendas tem reduzido signifi cativamente o número de funcionários e cada vez mais aumentando as metas, na grande maioria abusivas. O novo “conceito” de agência tem sido projetado, como afi rmam os próprios executivos dos bancos, como “vitrines de produtos fi nanceiros”, e o bancário como “promotor de vendas”. Com este novo modelo, os funcionários são forçados a cumprir metas inalcançáveis, o que tem ocasionado problemas de saúde, como LER/Dort e sofrimento mental, além de sucessivos casos de assédio moral.

No caso do Itaú, as metas abusivas estão deixando os funcionários indignados. Tais metas são um verdadeiro tormento na rotina de bancários que sofrem para conseguir “sobreviver” no emprego. Além de exigir números inatingíveis, o Itaú de-monstra incoerência e extremo desrespei-to aos seus funcionários com constantes mudanças nas metas que impedem que estas sejam atingidas, gerando assim, mais penalização do que reconhecimento aos empregados.

“O Itaú não disponibiliza as informa-ções do programa AGIR atualizadas e o bancário acaba fi cando receoso com re-lação aos seus números e, literalmente, se mata de tanto trabalhar em busca de alcançar o inalcançável. Por isso, a rotina dos trabalhadores está sendo cada vez mais prejudicada”, aponta o diretor do Sindicato e representante do Nordeste na COE Itaú, Ribamar Pacheco.

Tudo isso, sem mencionar o comporta-mento de alguns gestores que ameaçam de demissão os bancários que não atingi-rem as metas, além de se utilizarem da opressão e do medo, o que caracteriza prática de assédio moral. Os trabalhado-res, com razão, fi cam indignados, desmo-tivados e sentem-se diminuídos com tão numerosas ameaças, ofensas, coações e humilhações.

Saúde do bancário – O combate ao assédio moral e o fi m das metas abusivas têm sido as principais bandeiras relacio-nadas ao tema de saúde do trabalhador nas campanhas nacionais dos bancários

nos últimos anos. Na prática, a forma como a política de metas é organizada coloca o trabalhador em xeque. Aquele que não consegue alcançar as metas impostas pelos bancos dificilmente conseguirá permanecer no emprego por muito tempo.

Segundo as estatísticas da Previdên-cia Social, a categoria bancária lidera o ranking das doenças de origem musculo-esqueléticas (LER/Dort) desde o reconhe-cimento da “tenossinovite do digitador” e outras lesões por esforços repetitivos como doença do trabalho, por intermédio da Portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social nº 4.062, de 6 de agosto de 1987. Os bancários também estão entre os trabalhadores que mais são acometidos com as doenças relacio-nadas ao sofrimento mental.

“O que percebemos, no cotidiano do trabalho bancário, são práticas de as-sédio moral, associadas às cobranças de metas, que levam o trabalhador ao adoecimento e afastamento”, denuncia Ribamar Pacheco.

O assédio moral nos bancos é um sé-rio sinal de degradação das condições de

“A estratégia dos bancos é sempre a de individualizar todo o processo de trabalho que envolve as metas.

Impostas de maneira abusiva, de cima para baixo, elas devem ser alcançadas

a qualquer custo e isso tem causado doenças, afastamento e precarização

das condições de trabalho. A Comissão de Empresa do Itaú luta de forma

incessante para mudar esta realidade”Ribamar Pacheco, diretor

do Sindicato dos Bancários e representante do Nordeste na COE

Itaú

trabalho, bem como do próprio ambiente de trabalho. É um sinal de alerta que, além de detectar problemas entre uma vítima e um agressor, remete a atenção para a organização do trabalho, para o modo de execução das tarefas diárias e como essa organização defi ne as relações entre as pessoas.

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POSSE

Sindicato participa da posse de 21 novos bancários do Banco do Brasil

O Sindicato dos Bancários do Ceará esteve presente em mais uma posse de novos funcionários do Banco do Brasil, realizada na Gepes Fortaleza, na segunda-feira, dia 30/3. Foram empossados 21 novos bancários, todos para o Ceará. Desde o início do mês de março já tomaram posse 72 novos bancários nas unidades do BB. Representando o SEEB/CE, estiverem presentes à solenidade, o presidente Carlos Eduardo Bezerra e os diretores José Eduardo Marinho, Bosco Mota, Jannayna Lima e Gustavo Tabatinga.

O presidente Carlos Eduardo disse: “hoje estamos aqui para dizer da importância do Sindicatoe também fazer uma auditoria, para confi rmar que o Banco do Brasil está realmente contratando novos bancários e conferindo para que se faça mais. A premissa do Sindicato é trabalhar junto com os trabalhadores. Se nos unirmos, teremos melhores respostas para nossas reivindicações, tanto para a categoria, como para a sociedade em geral”.

O Sindicato dos Bancários do Ceará participou na terça-feira, dia 31/1, do seminário de integração de 50 novos bancários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Os diretores do SEEB/CE, Tomaz de Aquino e Carmen Araújo, deram as boas-vindas aos novos funcionários e ressaltaram a importância da sindicalização e do papel da entidade na defesa dos direitos dos trabalhadores.

Os dirigentes enfatizaram que a contratação de novos bancários foi uma luta histórica do Sindicato e da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB na mesa permanente de negociação com o Banco.

SEEB/CE presente no Seminário de Integração de novos bancários do BNB

Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

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CULTURA

Fez sucesso a primeira edição do Botequim dos Bancários de 2015

Fotos: Drawlio Joca – SEEB/CE

Sucesso. Essa palavra defi ne o primeiro Bo-tequim dos Bancários deste ano, realizado na sexta-feira, 27/3. A noite foi marcada com uma programação diversifi cada e música para todos os gostos.

No quadro “Conversa de Botequim”, a fundadora do Iprede, Ana Maria Norões, sendo entrevistada pela apresentadora Maysa Vasconcelos, revelou que a desnutrição das crianças assistidas pelo Iprede caiu de 76% em 1986, para 2% em 2015. “Graças ao apoio de pessoas, como os bancários, que se sensibilizam com a situação de crianças carentes”, disse Ana Maria.

Ainda na abertura, o colega aposentado da Caixa Econômica Federal, José Cavalcante Ribeiro, fez o lançamento do livro de sua autoria “O Poder da Educação Numa Trajetória de Superação”. O Sindicato distribuiu 20 livros do autor entre os bancários presentes ao Botequim, sendo os mes-mos autografados logo em seguida ao lançamento.

Homenagem às mulheres – Quatro grandes mulheres receberam a Comenda Bárbara de Alen-car, pelo Coletivo de Mulheres Bancárias do SEEB/CE, na programação do Botequim dos Bancários: Erivanda de Lima Medeiros (BB), Maria do Socorro Rodrigues Batista (ex-BEC), Alice Cristina Noguei-ra Lopes (CEF), Maria Ronilda de Oliveira (BNB). Todas mulheres guerreiras, dedicadas e que nos mostram que de frágil esse sexo não tem nada.

Levantou o público do Botequim dos Bancários, a bancária Rosanne Rocha, do BNB, no quadro “Talento Bancário”, que mostrou toda a sua qua-lidade musical e artística no palco do evento. O espaço destinado aos “Talentos da Terra” contou com a apresentação da cantora Sheyla Maria, artista cearense que cantou, junto com o público, músicas de MPB.

Sorteios e prêmios – O quadro “Caça Talentos” destacou a bancária Karenina Palmela, do BNB, e o não bancário Leonardo Oliveira, que foram es-colhidos pelo Júri Técnico. A bancária Rosângela Negreiros, do BNB, levou o prêmio “Caça Talentos”, sendo eleita por aclamação do público. Rosângela também levou o prêmio especial sorteado entre os bancários sindicalizados presentes no Botequim, no valor de R$ 1.000,00.

Encerrando a programação da noite, como atração principal do projeto cultural Botequim dos Bancários, a cantora Rafaella Manville, agradou o público com seu estilo diferente, com repertório marcado pelo axé e outros gêneros dançantes atuais.

“Esse espaço cultural e de convivência para os bancários é um lugar que abriga também o público fortalezense em geral.

O Botequim dos Bancários faz o resgate da história da entidade no campo cultural. Teremos grandes atrações nas próximas

edições”Tomaz de Aquino, secretário de

Cultura do Sindicato dos Bancários do Ceará

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Sindicato cobra pagamento imediato da PLR de 2014

BNB

Material reciclável com créditosPapel, vidro, madeira, sacos plásticos e outros itens

recicláveis poderão virar crédito do Bilhete Único. Os itens também poderão render desconto na conta de água. As

medidas fazem parte do Programa de Ações para Gestão de Resíduos Sólidos da Prefeitura de Fortaleza. Entretanto, a transformação de lixo em crédito dependerá da construção e/ou formalização dos pontos de troca, que ainda não tem

prazo para ocorrer. O Programa foi enviado para apreciação na Câmara Municipal, aguarda sugestões, mas não depende de votação. O prazo para entrar em vigor é entre 12

e 24 meses.

Registro de nascimentoEntrou em vigor dia 31/3 a Lei 13.112/15 que permite que as mães registrem seus fi lhos no

cartório já a partir do nascimento. A norma legalmente equipara

mães e pais quanto à obrigação de registrar o recém-nascido.

Conforme o texto, cabe ao pai ou à mãe, sozinhos ou juntos, o dever de fazer o registro no prazo de 15 dias. Se um dos dois não cumprir a exigência dentro do período, o outro terá um mês e meio para

realizar a declaração. Antes dessa lei, só o pai podia registrar o fi lho

nos primeiros 15 dias desde o nascimento. O registro feito pela mãe não trará necessariamente o

nome do pai.

PrecatóriosO Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu dia 25/3 um

julgamento iniciado há dois anos para tentar regulamentar o pagamento de precatórios – dívidas que o poder público

tem com o cidadão ou empresas, por determinação judicial. Estados e municípios têm prazo até 2020 para pagar todos os precatórios em estoque. Dívidas reconhecidas a partir de

2021 precisam ser pagas no ano seguinte.

Até o fechamento desta edição do jornal Tribuna Bancária, dia 2/4/2015, a direção do

BNB não havia anunciado a data para pagamento da segunda parcela da PLR de 2014, apesar de ter sido co-brada pela direção do Sindicato dos Bancários do Ceará no dia seguinte à Assembleia Geral de Acionistas, ocorrida dia 31/3/2015.

Em negociações anteriores, a dire-toria do BNB se comprometeu a realizar esse crédito até o dia 10/4/2015. Se isto não se confirmar até que esta notícia do SEEB/CE esteja em circulação, cor-remos o risco de ter um compromisso da direção do Banco mais uma vez des-cumprido: nessa situação, será difícil conter a revolta do funcionalismo.

O BNB é o único banco do Sistema Financeiro Nacional que ainda não-quitou integralmente a PLR do ano

passado. O filme se repete a cada ano, parecendo descaso. O Banco do Bra-sil, por exemplo, regido pela mesma legislação e subordinado ao mesmo Governo, já honrou seu compromisso

desde o mês de fevereiro deste ano.Os sindicatos de bancários que

compõem a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB estão se mobi-lizando no sentido de exigir o paga-mento imediato da PLR. O assunto será levado à Contraf com o objetivo de se estabelecer imediata negociação com o Banco visando definir a questão.