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Fronteiras da África. Professor: João Claudio Alcantara dos Santos. A – Climas tropicais úmidos: todos os meses têm temperaturas médias acima dos 18° C; B – Climas árido com precipitação deficiente durante a maior parte do ano; C – Climas úmidos de latitude média com invernos moderados; - PowerPoint PPT Presentation
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Fronteiras da África
Professor: João Claudio Alcantara dos Santos
• A – Climas tropicais úmidos: todos os meses têm temperaturas médias acima dos 18° C;
• B – Climas árido com precipitação deficiente durante a maior parte do ano;
• C – Climas úmidos de latitude média com invernos moderados;
• D – Climas úmidos de latitude média com invernos frios; e• E – Clima polares com invernos e verões extremamente
frios.
África Branca e Negra África negra(Subsaariana)• Localiza-se ao sul do deserto do
Saara, também chamada de África subsaariana.
• A população é composta em sua maioria por grupos negróides.
• Predominam seitas politeístas como o animismo, além do catolicismo e islamismo.
• A maior parte dos países são subdesenvolvidos e vivem basicamente da agricultura de subsistência.
África branca• Corresponde à parte norte do
continente, no deserto do Saara.
• Nessa região predominam os povos de origem árabe, etíope, egípcia, dentre outros.
• A religião professada é o islamismo.
• Alguns países destacam-se pelas riquezas minerais como fosfato, gás natural e petróleo.
África branca ao norte e subsaariana ao sul
www.jornallivre.com.br158872africa-subsaria
Da Conferência de Berlim aos dias atuais• Desde o século XVI, devido ao tráfico de escravos, os europeus já
conheciam e exploravam algumas regiões litorâneas da África.
• Com a expansão do capitalismo industrial, várias expedições foram enviadas ao continente com o objetivo de conhecer melhor riquezas e potencialidades da região.
• Em busca de mercados e recursos naturais, as potências européias realizaram em 1885 a Conferência Internacional em Berlim, onde se estabeleceu a partilha da África sem que houvesse conflitos. Essa conferência resultou na divisão da África entre as potências industrializadas da época.
• O interesse econômico das grandes potências foi escamoteado com a alegação de que o povo europeu, o homem branco, teria o “dever” de “civilizar” as “culturas inferiores”.
As riquezas minerais
• As riquezas minerais
presentes no continente
africano despertaram o interesse e a
cobiça das potências
europeias, que em plena revolução industrial estavam à
procura de novos mercados e
centros fornecedores de matéria prima.
Fonte: Atlas geográfico IBGE
África no contexto da Guerra Fria- A Descolonização
• Ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, no cenário da Guerra Fria.
• A independência tardia ocorreu apenas no âmbito político, permanecendo a divisão artificial de antes.
• Esse período ficou conhecido como neocolonialismo, onde os novos países independentes recebiam benefícios ao se alinharem ao socialismo (URSS) ou ao capitalismo (EUA).
• Os novos países independentes apresentavam disputas internas pelo poder, mão de obra desqualificada e as melhores terras controladas pelas elites locais que produzem para exportação (plantation).
• Os mapas abaixo mostram o ritmo da descolonização no período da Guerra Fria.
A Descolonização
Indicadores sociais
• Entre os países com os piores IDH do mundo, quase todos são do continente africano.
Conflitos na África
• A situação de pobreza e subdesenvolvimento presente no continente africano foi provocada, em parte, pelo colonialismo ambicioso dos países europeus.
• O continente africano encontra-se isolado do processo de globalização, apresentando inúmeros conflitos internos, fruto da ocupação e descolonização europeia que levou em conta apenas seus interesses econômicos.
• Atualmente, vários grupos lutam pelo controle territorial ampliando a pobreza e dizimando milhares de pessoas.
A guerra dos facões na RUANDA
veja.abril.com.br/170805/p_133.html
• Ruanda foi colonizada pela Bélgica.
• Está localizada na África central e possui cerca de 8,2 milhões de habitantes.
• Sua capital é Kigali e tem como línguas oficiais o francês e o ruandês.
www2.mre.gov.brdeafd
A guerra dos facões na RUANDA
• Está localizada ao lado de Uganda e Burundi, que foram criados artificialmente, misturando grupos étnicos inimigos históricos: os Tutsis, os Hutus e os Twas.
Crianças Tutsis
• Em finais do século XIX, a região é ocupada pelos alemães que logo se aliam aos Tutsis e convertem os Hutus à escravidão, despertando antigas divergências.
• Após a Segunda Guerra, os alemães perdem o poder na região e a instabilidade passa a reinar. Tutsis e Hutus passam a se confrontar provocando atitudes cruéis e violentas de ambas as partes.
A guerra dos facões na RUANDA
• Em 1962, o país conquista sua independência e a liderança dos Hutus se consolida. Estes passam a perseguir os Tutsis, massacrando-os.
• Os Hutus contam com a maioria da população de Ruanda, cerca de 90%. Controlam o exército e convocaram a população civil a participar da guerra usando armas domésticas como facões, machadinhas e facas.
• Já os Tutsis representam 10%da população, entretanto controlam as atividades agropecuárias, podendo desta forma adquirir armas no mercado informal. www2.mre.gov.brdeafd
A guerra dos facões na RUANDA
• Em 1994, morre o presidente da Ruanda, Habyarimana, vítima de um atentado.
• Explode uma violenta guerra civil entre Hutus e Tutsis e em apenas 2 meses de combate cerca de 1 milhão de pessoas foram mortas.
• Os Tutsis, melhor equipados belicamente, tomaram o poder, e num ato revanchista passaram a massacrar os Hutus. A partir de 1996, a ONU institui um Tribunal Internacional, para julgar os acusados pelo massacre de
1994.
Crânios das vítimas do massacre ocorrido em1994. A maior parte
delas eram de Tutsis
A guerra dos facões na RUANDA
www.adventistas.comabril2004cranios_ruanda.jpg
• O genocídio provocou uma notável descida demográfica na primeira metade dos anos 90. Se foram 800 mil mortos, equivaleriam a 11% do total da população.
Fonte: www.eduquenet.net
Evolução demográfica de Ruanda
httpnewsimg.bbc.co.ukmediaimages42887000jpg
Consequências do conflito
A paz é uma situação provisória
Investimentos nos setores sociais são escassos
Crianças são usadas como soldados.
Milhares de refugiados vivendo em absoluta miséria.
Filme: Hotel Ruanda• 2004, 121min.
• Direção: Terry George
• Gênero: drama
• Sinopse: O filme é uma coprodução da Itália, Reino Unido e África do Sul, e relata a história real de Paul Rusesabagina, que foi capaz de salvar a vida de 1268 pessoas durante o genocídio de Ruanda em 1994. O filme relata o período em que o aumento da tensão entre a maioria hutu e a minoria tutsi, duas etnias de um mesmo povo (ninguém sabe diferenciar uma da outra a não ser pelos documentos), massacrou cerca de 1 milhão de pessoas.