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çã ó Rafael Carvalho Silva Msc Engenharia Nuclear Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

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Page 1: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

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ó

Rafael Carvalho Silva

Msc Engenharia Nuclear – Física Aplicada Radiodiagnóstico

Tecnólogo em Radiologia

Page 2: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

• Conceitos em Radioproteção

• Ionização – É o processo pelo qual átomos estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se eletricamente carregados, conhecidos como íons.

• Radiação ionizante - É o termo empregado para se definir o transporte de energia, tanto em forma de onda eletromagnéticas ( x , ) como de partículas subatômicas ( , ), capazes de causar ionizações com a matéria.

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Page 3: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

• Contaminação – Incorporação do material

radioativo ao meio em que interage ( tecido

biológico).

• Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo

incorporação do material emissor de radiação.

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Page 4: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Contaminação – Incorporação do material radioativo ao meio em que interage (tecido biológico).

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Irradiar – expor o meio a radiação, não ocorrendo incorporação do material emissor de radiação.

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Irradiação interna – É o resultante da entrada de material radioativo no corpo humano através de ingestão, inalação ou por absorção direta pela pele (ocorre em ação simultânea a contaminação).

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Irradiação externa – é a resultante de expormos o corpo na trajetória de um feixe de radiação de uma fonte externa (X e у).

Radiação primária – feixe onde se relaciona diretamente a fonte e o meio irradiado.

Radiação espalhada – é a radiação resultante do processo de interação do feixe primário com o meio irradiado, agora denominado espalhador

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Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação

externa.

– Os raios-x diagnósticos são gerados por fontes

artificiais, sendo sua faixa de energia entre 20 – 150 kV.

– A radiação espalhada, por esta faixa de energia, pode

ser atenuada utilizado blindagens de espessuras

equivalentes de chumbo, definido por cálculo de

blindagem específico.

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• Princípios básicos da radioproteção.

• Tempo – Quanto menor for o tempo utilizado para irradiar um corpo, menor será os danos biológicos neste corpo produzido.

• Blindagem - material deve ser adequado de tal maneira que a radiação que nele irá interagir seja atenuado ao seu nível máximo.

• Distância – Tendo conhecimento que a radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância, ou seja , quanto maior for a distância da fonte de radiação do corpo ao qual ela terá que interagir, menor será seu poder de penetração, logo menor será os danos biológicos nele causado.

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Page 10: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Não Vejo

Não sinto de

imediato

Não ouço falar

de danos

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Radiação

RX convencional fluoroscopia

CTI Leito C. Cirug

hemodinâmica Tomografia

Mamografia

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Page 12: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Equipamentos de proteção individual

Procedimentos de conservação

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Avental plumbífero com o

mínimo 0,25 mmPb(chumbo)

para equipamentos

convencionais e 0,5 mmPb

para fluoroscopia( arco

cirurgico).

Protetor de tireóide.

Protetor de gonadas.

Os equipamentos mínimos de proteção individual recomendados.

Monitor individual não protege da radiação e sim registra a dose

já absorvida pelo tecido.

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• Dosímetros de monitoração individual.

Não protege o usuário das radiações.

Quantifica a dose recebida pelo usuário.

Não deve ser utilizado em mais de uma instituição

Sempre utilizar na altura do tórax

Sempre utilizar sobre o avental

O Dosímetro de controle não é para ser deixado na sala ou corredor de exame, para isso deve-se adquirir o dosímetro de área.

Ao final do expediente deve ser guardado , com os demais, em local distante das salas de exames e em ambiente com temperatura e umidade controlada.

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Procedimentos em CTI e Leito

(simulação em laboratório)

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• Da análise do paciente

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Page 19: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

• Posicionamento do chassis

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• Posicionamento do chassis

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Posicionamento do chassis

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Page 22: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Estudar o equipamento

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Colimação do feixe

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Estudar o equipamento

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Page 25: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Medidas em taxa de dose

mR/H

1- posterior = 2 mR/H

2- Anterior =75 mR/H

3- Anodo = 78 mR/H

4- Catodo = 83 mR/H

Curva de Isodose à 2 metros do tubo.

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• Posicionamento do tecnólogo / técnico

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• Da proteção dos profissionais do CTI

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• Posicionamento do tecnólogo / técnico

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• Da proteção dos pacientes adjacentes aos leitos de exame do CTI

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Page 30: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Orientação aos profissionais que se encontram na sala de exame.

Fornecer avental plumbífero e protetor de tireóide a todos que,

por necessidade, permanecerão próximo ao paciente durante a exposição.

Orientar a retirada dos demais profissionais e acompanhantes

que não participarão do exame. Procurar seu melhor posicionamento, na sala, de acordo com a

relação tubo/espalhamento. No caso de uso de arco cirúrgico com fluoroscopia, é

extremamente importante não permanecer com pressão contínua sobre o pedal de acionamento da radiação.

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Controle da Qualidade

em Radiodiagnóstico

Qualidade

Do Profissional

Qualidade

Dos Equipamentos

Equipamentos

emissores de

radiação

Posicionamento

do paciente Técnicas

radiográficas

Anatomia Geometria da

imagem kV mA

Equipamentos de

processamento

radiográficos

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Posicionamento do paciente

Anatomia Geometria da imagem

Maior intensidade

Menor intensidade

anodo

Maior intensidade

Menor intensidade

anodo

Maior intensidade

Menor intensidade

anodo

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Page 33: Física Aplicada Radiodiagnóstico Tecnólogo em Radiologia

Técnicas radiográficas

mA

Varia

comprimento

de onda

Principal responsável

pelo contraste

radiográfico

Proporcional

a espessura

do corpo

Foto elétrico

Compton

Formação de pares

40kV 50kV

Foto elétrico

Compton

Formação de pares

40kV 50kV

Varia

intensidade

do feixe

Principal

responsável

pela densidade

ótica do filme

Controla a

dose de

radiação no

paciente

mAs

Tabela por região

anatômica

Padrão Leito Criança

kV

2xE+K

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A ERGONOMIA NA REALIZAÇÃO DE

EXAMES DE RAIOS-X NO LEITO AOS

PACIENTES ALTAMENTE CRÍTICOS

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ERGONOMIA

• vem de duas palavras Gregas:

“ergon” =trabalho,

“nomos” =leis.

• Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa” (SOUZA, 2010).

• Estudo da organização metódica do trabalho em função do fim proposto e as relações entre homem e máquina, homem e mobília, homem e tecnologia (MUSSI, 2012).

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LEITOS

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Raios-x nos leitos

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PACIENTE CRÍTICO

• É aquele que apresenta instabilidade de alguns de seus sistemas orgânicos ( souza, 2010).

• Sua sobrevida depende de profissionais altamente qualificados, “locais” com disponibilidade de tecnologias, drogas vasoativas entre outros.

• Glasgow < 8.

• “Usuário”não cooperativo,

• Limitado ao leito (souza, 2010).

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PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO

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PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO

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PACIENTE ALTAMENTE CRÍTICO

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SEGURANÇA DO

PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO

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SEGURANÇA DO

PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO

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SEGURANÇA DO

PACIENTE:IDENTIFICAÇÃO

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TÉCNICA DE DESLIZAMENTO:

BREVE HISTÓRICO • COMO SURGIU?

A partir da necessidade laboral/relacionamento interdisciplinar

• OBJETIVOS:

I. Padronizar a execução dos exames de raios-x aos pacientes críticos;

II. Reduzir os esforços físicos e, consequentemente, os impactos lesionais osteomusculares , bem como as infecções hospitalares.

• ANÁLISE DOS DADOS:

Através das mensurações do

peso do paciente a ser

movimentado antes e após a

técnica de deslizamento,

comprovou-se a redução de

esforço físico do técnico em

um terço, propiciando também

redução da manipulação direta

ao paciente.

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TÉCNICA DE DESLIZAMENTO

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DOIS INSTRUMENTOS

“CARÍSSIMOS”!!!!

Invólucro impermeável Balança de dedo

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• PRIBERAN. Dicionário da língua portuguesa. Acesso em 03/10/2012 . Disponível em:

http://www.priberam.pt/dlpo/

• SOUZA,C. J . Manual de Rotina em Enfermagem Intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan: Cultura Médica, 2010., pg 1.

• MUSSI, F. C.; FREITAS, k. S.; PIRES, C.G.S.; GAMA, G.G.G. Tratado de Cuidados de

Enfermagem Médico-Cirúrgico. São Paulo: Editora Roca, 2012, pg.1257.

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OBRIGADO!

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