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FfiíRA 12 de 10br.° DE 185/i. SÃO PAULO, ANNO I. 0 N'."l/if). MM.^^^J»^,*»»^»^ r=a c;apita&. PUEÇOS AH»KASTAO«S, POR UM ANNO 12©000 POR 6 MEZKS 7^000 OCorrkio Pauustaxo publica-se'.tçiiósos dias .'excepto, os de guarda. VJ propriedade de Marques & Irmão, Subscreve-se iiò escriptorio da ^lograpiiia Imi-âuciai.; rua do Imperador u. 1. Publica gratuitamente LO(lòs;;è.!.' artigos de interesse-geriit Às correspondências de interesse particular pagarão o (|uc.?e convencionai-. Os aiinuneios dos iissignantes terão inserção GRATUITA, náó excedendo a 10 linhas. JLWLHGÍJJtK. i «'«ülfOrPü A!>M.\,r,, BJÍÍS. l'OI! UM ANNO] . eolí li MKZES. . , Iti-^OOí) o.$ooo fSSS&Sãüà Mim Épiiâi. EXPEDIEÍNJTE DA PRESIDÊNCIA. Dia 9 de dezembro de 18oi. Ao chefe do policia.—Communico a V. S., para sua inlelligencia e execução, que concedi a Joaquim Gomes de Araújo a demissão do lugar de 3o supplente do delegado de policia do termo de Taubalé, por havol-a pedido. Idem á câmara do Taubaté. Ao commandante superior do Tauba- tó.-—Significo a V. S., em solução á con- sulla feita no seu officio de 28 hoverri- bro ullimo, 1°, que os fahriqiieirps das igrejas matrizes não são dispensados do serviço açliyo da guarda nacional, quer pela lei n. 602 de 19 de^setembro de 1850, quer pelo,decreta de 25 da ou tu- bro do mesmo anno, c 2o, que aos com- mandantes superiores da guarda nacional compele somente conceder licenças tom- porarias até 4 mezes, e não qnaesquer li- cenças ou dispensas excedentes ú esse tempo, como ó expresso no art 29 do decreto n. 135Í de G do abril deste anno. Ao juiz municipal da capital.—Reprc- sentando no officio incluso o juiz de or- phãos desta capital acerca do con ilido de jnrisdicção, que oceorre enlr'elle e Vmc. quanto a herança do finado Antônio José de Oliveira Sanlos, ordeno a Ymc. que informe circumslaneiadamonlesolwe este ohj"cto, suspendendo entretanto a acre- matação da casa pei.toncenloá mesma he- rança até ulterior decisão. Ao inspeclor da Ihesouraria.—Mande V. S., pela alfândega do Santos, pagar ao brigadeiro commandante militar da mes- ma cidade a importância da passagem de Manoel José 1'iõehça, que obteve baixa do corpo fixo, o segue para a corte, dou- do é natural. Ao inspector da ihesouraria.—Seguin- do para SutVtos, afim do com mandar o destacamento ria mesma cidade, o alferes addido do corpo fixo João Carlos da Silva Rangel, mando V. S. abonar-lhe a im- porlaucia da despeza com uma besta de bagagem, e bem assim expedir ordem á alfândega para pagar-lhe os respectivos vencimentos, e mais uma forrarem desde o dia em que assumir o commando do di- te destacamento. ^r^iYTrK-Trfrriv^TfriTTrjmTT^ £XTEliJ10K I Lê-se no Correio Mercantil o seguinte: I^siipesarão 251. (Conlinuaçáo do n. antecedente!. j. rTolitro assumplo, | mais questionável violou elle os rigorosos princípios ecòno- micos por amor da Iranquillidade publi- ca. Tem desenvolvido as ohias publicas de utilidade o aforriioseamento iVuma proporção que assuas rendas difficilmeri- le comporlão. Tem gasto os dinheiros pubtict.f com o fim ostensivo e patente de empregar o povo, assim como do aformo- sear Paris. Devo-se |ccci'ar que, prose- guindo neste intuito, tenha gasto largas sommas, que nunca darão uma competi- sação pecuniária adequada. Mas é cerlo que por estes meios elle tem mantido muitos uiilhor.cRik^i^tfe^itíS',-que de ou- tro modo, lerião soffrido e so tornado tuihulen.tos, porque «quando a cdifióa- ção caminha com vigor (diz um provérbio francez), todo o co minerei o caminha com vigor » ;—-e quando refleclimos que a condição mais indispensável de prosperi- dade e riqueza ó segurança o paz, pode- mósadmiilir quo a despeza que compra estas condições seja uma despeza legitima não sendo levada muito longe ou conti- riu a d a por muilo tempo. O quo é certo ó quo o quasi universal impressão em toda a Fiança, ó que as obras publicas, que se estão agora fazendo em lão admi- ravd escala, nao podem ser suspendidas sem perigo o mais immiiiente e mais fatal. E não nos devemos esquecer, como um apêndice a esles processos anti-econòmi- cos, que Na pq leão 13í lem noções mais adiantadas acerca do Free-Tradc, do que qualquer dos seus subdilo-, e vai gradual- mente inlroduzindò-as o praticando-as, segundo as oceásíóes permitlem. A oxlre- midade da cunha foi deslocada ; è de- vemos esperar muilo mais deite nesta di- ròcção do qoo da mais livre assembléa que lenha sido escolhida pelo sufrágio universal. Finalmente, o comportamento do im- perador francez na questão orieolal tem merecido e encontrado a sua recompensa. O seu primeiro passo acerca dos «Santos Logares» foi inconsiderado o bastante condem nave! ; mas desde então elle tem merecido todo o louvor. Os seus actos lêem sido consistentes, dignos, sagazes o eslriclamenle honrosos. Certamente não imaginamos quo o sou peito sc abrasa&se, com sincera indignação, contra o compor- lamento òppréssivo e enganador do czar ; ou que chorasse lagrimas de sympatliia acerca d.os perigos ou das desgraças do in- íefiz sul tão, ou quo tivesse sido guiado ncslo negocio por um respeito desinle-res- sàdo acerca dos diclames da justiça ubs- linda, Mas elle ao mesmo lempo per- cebeii coinojestadist» que ps projectos da Rússia, se não fossem reprimidos, dar-lhe- hião uma irifluentia preponderanlo níEu- rojia, incompatível com as preteuções das potências occidentiics, e com a manuien- ção do equilíbrio existente ; e que, so ella conseguisse a posso do Conslanti.rjopía, disputaria perigosamenlo a influencia françuza no Mediterrâneo. E.l.le não dos- prosava a oppoituoidr.de,que so, IheolTe- recia para oppor-se o modificar o déspota quo recusa dar-1lie o tratamento de « meu irmão,» forem, mais tio que Iodes, viu elle, com a sua usual e astuta sagacidade, que obrando cordcal, honrosa o enérgica- mente com a íngiaterrà nesle negocio, se acuaria ao mesmo tempo na posição quis elle, como isolado e recente soberano, não possuía, n'nma grande conclave real da Europa ;—-tornava se. em vez do hhi a.venlureno feliz, um potentado rceonhe- cido, tratando em termos de perfeita igualdado com iodos os outros moriar- chás !—o fiel alliado de Inglaterra não seria considerado como usurpador,. Nesta conformidade, desde o principio, o seu comportamento paro comnosco ter» assignalado pela maior franqueza, claro- za, amizade e integridade'; K elle tem conseguido o seu intento. Tem humi- IhadoNiooláo, e se tem réhabiütado: O mesmo h^mem que desembarcou om Bou- logne em 1840, com um único vapor o poucos amigos túima expedição desespe- rada e aboiliva, torna a visitar este logar cm 185'(. para passai' revista a um grande exercito, e receber a homenagem do in- num craveis espectadores. O mesmo lio- mein que a seis annos vivia na obscurida- iio em Londres, que com díflicultíade po- dia pagar a conta do indivíduo que lhe vendera o cavallo—a quem muitos çonsi- deravão como estúpido, e a quem nin- guem considerava como sábio—acerca do qual poucos augurayão bem e de quem poucos coníiaváo muilo—vimos receber a visita e os comprimentos do consorte da nossa rainha, obseqtiiando a tres hospedes reaos a sua mesa—um delles o genro do mesmo monarchá a quem elle linha siic? cedido—o admiltido, sem a menor con- leslaçâo, no circulo social dos personsr „gens roaès,. Não é esla mudançu, na sua singulur fortuna, a único, nem talvez a

fSSS&Sãüà ^r^iYTrK-Trfrriv^TfriTTrjmTT^ Mim Épiiâi. …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1854_00140.pdf(«sa poesia de uma origem longínqua, que lhes dá a meus olhos um exagerado

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3» FfiíRA

12 de 10br.°

DE 185/i.

SÃO PAULO,

ANNO I.0 N'."l/if).

MM.^^^J»^,*»»^»^r=a

c;apita&.

PUEÇOS AH»KASTAO«S,

POR UM ANNO 12©000POR 6 MEZKS 7^000

OCorrkio Pauustaxo publica-se'.tçiiósos dias .'excepto, os de guarda.VJ propriedade de Marques & Irmão,Subscreve-se iiò escriptorio da ^lograpiiia Imi-âuciai.; rua doImperador u. 1.

Publica gratuitamente LO(lòs;;è.!.' artigos de interesse-geriitÀs correspondências de interesse particular pagarão o (|uc.?e convencionai-.Os aiinuneios dos iissignantes terão

inserção GRATUITA, náó excedendo a 10 linhas.

JLWLHGÍJJtK. i

«'«ülfOrPü A!>M.\,r,, BJÍÍS.

l'OI! UM ANNO] .eolí li MKZES. . ,

Iti-^OOí)o.$ooo

fSSS&Sãüà

Mim Épiiâi.EXPEDIEÍNJTE DA PRESIDÊNCIA.

Dia 9 de dezembro de 18oi.

Ao chefe do policia.—Communico aV. S., para sua inlelligencia e execução,que concedi a Joaquim Gomes de Araújoa demissão do lugar de 3o supplente dodelegado de policia do termo de Taubalé,por havol-a pedido.

Idem á câmara do Taubaté.

Ao commandante superior do Tauba-tó.-—Significo a V. S., em solução á con-sulla feita no seu officio de 28 dó hoverri-bro ullimo, 1°, que os fahriqiieirps dasigrejas matrizes não são dispensados doserviço açliyo da guarda nacional, querpela lei n. 602 de 19 de^setembro de1850, quer pelo,decreta de 25 da ou tu-bro do mesmo anno, c 2o, que aos com-mandantes superiores da guarda nacionalcompele somente conceder licenças tom-porarias até 4 mezes, e não qnaesquer li-cenças ou dispensas excedentes ú essetempo, como ó expresso no art 29 dodecreto n. 135Í de G do abril deste anno.

Ao juiz municipal da capital.—Reprc-sentando no officio incluso o juiz de or-phãos desta capital acerca do con ilido dejnrisdicção, que oceorre enlr'elle e Vmc.quanto a herança do finado Antônio Joséde Oliveira Sanlos, ordeno a Ymc. queinforme circumslaneiadamonlesolwe esteohj"cto, suspendendo entretanto a acre-matação da casa pei.toncenloá mesma he-rança até ulterior decisão.

Ao inspeclor da Ihesouraria.—MandeV. S., pela alfândega do Santos, pagar aobrigadeiro commandante militar da mes-ma cidade a importância da passagem deManoel José 1'iõehça, que obteve baixado corpo fixo, o segue para a corte, dou-do é natural.

Ao inspector da ihesouraria.—Seguin-do para SutVtos, afim do com mandar odestacamento ria mesma cidade, o alferesaddido do corpo fixo João Carlos da SilvaRangel, mando V. S. abonar-lhe a im-porlaucia da despeza com uma besta debagagem, e bem assim expedir ordem áalfândega para pagar-lhe os respectivosvencimentos, e mais uma forrarem desdeo dia em que assumir o commando do di-te destacamento.

^r^iYTrK-Trfrriv^TfriTTrjmTT^

£XTEliJ10K ILê-se no Correio Mercantil o seguinte:

I^siipesarão 251.

(Conlinuaçáo do n. antecedente!.j.

rTolitro assumplo, | mais questionávelviolou elle os rigorosos princípios ecòno-micos por amor da Iranquillidade publi-ca. Tem desenvolvido as ohias publicasde utilidade o aforriioseamento iVumaproporção que assuas rendas difficilmeri-le comporlão. Tem gasto os dinheirospubtict.f com o fim ostensivo e patente deempregar o povo, assim como do aformo-sear Paris. Devo-se |ccci'ar que, prose-guindo neste intuito, tenha gasto largassommas, que nunca darão uma competi-sação pecuniária adequada. Mas é cerloque por estes meios elle tem mantidomuitos uiilhor.cRik^i^tfe^itíS',-que de ou-tro modo, lerião soffrido e so tornadotuihulen.tos, porque «quando a cdifióa-ção caminha com vigor (diz um provérbiofrancez), todo o co minerei o caminha comvigor » ;—-e quando refleclimos que acondição mais indispensável de prosperi-dade e riqueza ó segurança o paz, pode-mósadmiilir quo a despeza que compraestas condições seja uma despeza legitimanão sendo levada muito longe ou conti-riu a d a por muilo tempo. O quo é certoó quo o quasi universal impressão emtoda a Fiança, ó que as obras publicas,que se estão agora fazendo em lão admi-ravd escala, nao podem ser suspendidassem perigo o mais immiiiente e mais fatal.E não nos devemos esquecer, como umapêndice a esles processos anti-econòmi-cos, que Na pq leão 13í lem noções maisadiantadas acerca do Free-Tradc, do quequalquer dos seus subdilo-, e vai gradual-mente inlroduzindò-as o praticando-as,segundo as oceásíóes permitlem. A oxlre-midade da cunha já foi deslocada ; è de-vemos esperar muilo mais deite nesta di-ròcção do qoo da mais livre assembléaque lenha sido escolhida pelo sufrágiouniversal.

Finalmente, o comportamento do im-perador francez na questão orieolal temmerecido e encontrado a sua recompensa.O seu primeiro passo acerca dos «SantosLogares» foi inconsiderado o bastantecondem nave! ; mas desde então elle temmerecido todo o louvor. Os seus actoslêem sido consistentes, dignos, sagazes oeslriclamenle honrosos. Certamente nãoimaginamos quo o sou peito sc abrasa&se,com sincera indignação, contra o compor-

lamento òppréssivo e enganador do czar ;ou que chorasse lagrimas de sympatliiaacerca d.os perigos ou das desgraças do in-íefiz sul tão, ou quo tivesse sido guiadoncslo negocio por um respeito desinle-res-sàdo acerca dos diclames da justiça ubs-linda, Mas elle ao mesmo lempo per-cebeii coinojestadist» que ps projectos daRússia, se não fossem reprimidos, dar-lhe-hião uma irifluentia preponderanlo níEu-rojia, incompatível com as preteuções daspotências occidentiics, e com a manuien-ção do equilíbrio existente ; e que, so ellaconseguisse a posso do Conslanti.rjopía,disputaria perigosamenlo a influenciafrançuza no Mediterrâneo. E.l.le não dos-prosava a oppoituoidr.de,que so, IheolTe-recia para oppor-se o modificar o déspotaquo recusa dar-1lie o tratamento de « meuirmão,» forem, mais tio que Iodes, viuelle, com a sua usual e astuta sagacidade,que obrando cordcal, honrosa o enérgica-mente com a íngiaterrà nesle negocio, seacuaria ao mesmo tempo na posição quiselle, como isolado e recente soberano,não possuía, n'nma grande conclave realda Europa ;—-tornava se. em vez do hhia.venlureno feliz, um potentado rceonhe-cido, tratando em termos de perfeitaigualdado com iodos os outros moriar-chás !—o fiel alliado de Inglaterra já nãoseria considerado como usurpador,.

Nesta conformidade, desde o principio,o seu comportamento paro comnosco ter»assignalado pela maior franqueza, claro-za, amizade e integridade'; K elle temconseguido o seu intento. Tem humi-IhadoNiooláo, e se tem réhabiütado: Omesmo h^mem que desembarcou om Bou-logne em 1840, com um único vapor opoucos amigos túima expedição desespe-rada e aboiliva, torna a visitar este logarcm 185'(. para passai' revista a um grandeexercito, e receber a homenagem do in-num craveis espectadores. O mesmo lio-mein que a seis annos vivia na obscurida-iio em Londres, que com díflicultíade po-dia pagar a conta do indivíduo que lhevendera o cavallo—a quem muitos çonsi-deravão como estúpido, e a quem nin-guem considerava como sábio—acerca doqual poucos augurayão bem e de quempoucos coníiaváo muilo—vimos receber avisita e os comprimentos do consorte danossa rainha, obseqtiiando a tres hospedesreaos a sua mesa—um delles o genro domesmo monarchá a quem elle linha siic?cedido—o admiltido, sem a menor con-leslaçâo, no circulo social dos personsr

„gens roaès,. Não é esla mudançu, na suasingulur fortuna, a único, nem talvez a

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COlütEIO PAULISTANO.

maior. Podemos imagina-lo rinda-sdcom a maior satisfação, como elle com-

pára a linguagem da imprensa inglcza,considerando-a em 1852, o agora sontan-do-se com o Times ou o Examiner do de-zembro do 1851 diante de si :-—o mara-vilhando-so com a melamorphose do abti-so da censura de então, o do decornsorespeito e cordial louvor com quo agorase falia deite.. O «sanguinário e anda-cioso ladrão » é agora o polido o sagazimperador, quo bebe vinho como prin-cijm Alberto o El-rei Leopoldo.

[The.Economist.)[i)j Correio Mercantil.)

VARIEDADE.í.'ri» IftifttorSn íüíd (Piits*o ema ml»,

Leões, javalís, tigres engaiolados, ma-rilacás, giboias, amo-vos a todos, como atudo que nos vem das colônias. Os cocos,oi annannz, as bananas, as lamaras; lem(«sa poesia de uma origem longínqua,que lhes dá a meus olhos um exageradovalor. Nunca perdoarei á pôr a mais sue-culenta, aos morangos mais perfumadoso terem germinado em Vnugirnrd ou emClvalon. A'Ásia-, á África e á America

* i r;salvo ! Eu prefiro Cooper e Mcry a Pau-Io de Kock,

Nào é entretanto um ananaz o que le-nho para oííere.cer-vos, nem um bengali-nha, nem um papagaio; c tão somenteuma pequena historia, que não lem outromérito que ter chegado direelamenie doRio de Janeiro.

Rio de Janeiro ! capital do império dosol, assentada cm üm ihrono do monta-nhas ! Céo de brasas a tostar o Aliai)'-tico J

Rio de Janeiro ! isto é, a cascata duTijuco, o aqíieducto do Corcovado, o con-vento do Santa Thereza, o fortaleza deVillcgaignon ! E dizer-se que o porln-guez Alvares Cabral não achou ahi maisque papagaios, serpentes, macacos e cio-codijlns I

Hoje ó n lepra que ahi reina com a ei-TÍlisação !

"'

^ Touc-Toukao, escravo do imperánleCazador, um dos mais ricos fazendeirosdo Brazil, ficara enlrevado por urna hor-r.ivel lepra. Touc-Toukao linha idéa li-sn, era a de curar-se. O fazendeiro Ca-zador, quo havia começado sua vida pelaptiarmaciü, tinha lambem a sua, a de la-zer-se graduar e chegar a academia.

Porque não haveria uma academia noBrazil, já porque haviam serpentes e cio-codilos ?

Uma manhã pois em que Cazador seis-riiava nos meios de dislinguir-so, encon-liou Touc-Toukao, c fez uni gesto vil dorepugnância, vendo o estado desesperadodo seu escravo.

—Escuto, negro, disse-lho elle, eudou-to a liberdade;

Esta palavra liberdade acha sempreeólio, mes'hfo no coração de um leproso.

Touc-To\ikio prosúni-se diante de seu *senhor.

—Mas com a condição, ajustou Caza-dor, do que lias de deixar esta habitaçãoo de que. não vollarás a ella nunca mais.

O negro chorava bem um pouco do pãoe arroz que ahi tinha seguro, mas tomou0;seu parlidp. Enlranhou-se pulas fio-restos, pensando com razão, quo assimcomo milhares de animaes ahi encontra-vam sustentei; ello podia achar o seu.

• E ò fazendeiro Cazador continuou osonhar nos meios de obter a sua gra-d u a ção.

III.Sonhava ainda com isso seis mezes de-

pois, passeando em uma peptiuna moitade acácias que cercava sua propriedade,ao sul, quando divisou Touc-Toukao fies-co e esvelto; e quo sentado no tronco deum acajú, o olhava sorrindo com umolhar complascente,

O fazendeiro ficou estupefacto. A lo-pra havia sido considerada até ahi comoincurável; também urgio tanto seu negrocom perguntas, sabendo perfeito meti Ioque elle dobraria, triplicaria sua fortuna,se chegasse a descobrir o remédio paraesta horrível epidemia.

Touc-Toukao contou que, depois deler recebido sua alforria, tinha caminha-do sempre adiante; espetando chegarãolimite da lerra para precipitar-so no va-ciio. Mas um dia em que havia adorme-cido ao pé de uma arvore, percebera, comos olhos litos sobre elle, uma cobra coral,espécie a mais tímida o ei ja mordeduramala instautaneainente.

O réptil, rcpellido pelo máo cheiro dalepra, se havia satisfeito em pical-o ligei-lamente no pé debaixo do qual desappa-rceero. Touc-Toukao apressou-se om la--var sua ferida em um paoximo regato, oo veneno do réptil fui para elie o balsa-saino da vida.

— Por Deos, exclamou Cazador, lenhoa minha graduação 1

Dirigiu iiniriediatámeritò uma rnensa-gem á academia dos sciencias do Rio doJaneiro, e pedio que so fizesse uma expe-rieneia publica sobre alguns leprosos dohospit I.

A descoberta fez época e Cazador jul-gou-so um gênio; mas todos os leprososrocusàram-sè a experiência, preferindoainda uma morte demorada á mordedurada cobra coral.

IV.O fazendeiro desconsolado não podia

crer em tanla cobordia. Hesitou muitotempo, depois decidio-so a dar um golpede mestre. Comprou os porcos mais or-d i ha rios que encontrou, e não se sustou-lou senão do carnes corruptas o podres.As pUsturas da lepra não tardaram cmppparcéeí. Ficou encantado com isso eestudava afiincadamunte os progressos damoléstia. Quando elle se julgou ¦ sufíi-cientemente horrendo para áppareccr aopublico com honra, fez de novo convocara academia. Todos os sábios quizeramassistir a cssasolemnidade A cruz daordem do Coqueiro foi collocada com to-do o respeito na mesa do jury. Trouxe-se em uma gaiola uma soberba cobra co-rol. Cazador aprcsentou-lho o braço.O réptil1 mordeu-o, o logo o fazendeiro,depois do ler dado limas tres oiiqii a tro

voltas sobre si mesmo, cahio morto nacama.

—Ho, Ho, disse escarnecendo Touc-Toukao, cobra coral não acha branco bempodre, não 1

(Do Mousquitaire.)^a3^gsz^'õ!iaaiaaj^E.a^aB^E3^Ba5iaifflssa

CORHESPONDENCIÃT"'

Sr. Redactor;--No Correio Paulistanon. 119, de J5 de novembro p. p.f (oimondado imprimir pelç suhdHogadn dafreguezia de S. João da Bna-Visía. umacousa a que alguém qu<? lhe chupou di-nhoiro, chamou—sua defesa. Causa nojoe tédio; ler esse aranzel, ou complexo dedisparates que esse ganhador, inventoupara satisfazer a um capricho estúpido,do mais estúpido, immoral e corrompidosnbdelegndo que esla bella provincia de S.Paulo tem visto. O Exm. Sr. Dr. Saraiva,illustrado o justiceiro—não altendendosenão á lei o á justiço, demittio a essoregulo, ridículo e ignorante—nomeandooutro para o substituir: outro que quan-do menos hade ler moralidade—ha doler consciência, o não se valerá do poder,para espesinhai1 o pobre povo, como faziaesse insignificante suhdelegado, tão co-nhecido—o dcspeza.do por suas torpozas aseus crimes. Quando um burro nos dáum couco, não fazemos outro tanto; cami-nhámos, e olhámos pára esse animal comdesprezo á sua brutalidade: pois bem—éo que fazemos para com o Sr. Maximiano.Porém, para mostrar-mos ao publico, «aos nossos amigos, quem é—o quem foisempre o Sr. Maximiano, quo por des-graça do paiz chegou a ser suhdelegadode policia, e ainda lho damos a confiançade dirigir-lho estas linhas, que com quan-to sejam mal traçadas, podemos ainda ei-lar os seguintes (lidados:—Para qualquerasno, serve qualquer cangalha. »—Qual-quer sabuco, equivallc a uma pérola nochiqueiro do um porco. »—Qualquer cas-Ia de desprezo, é uma honra para um eu-le déspresivel e indigno de compaixão.

Deixemos agora o Sr. Maximiano, jáfulminado pela reprovação de Iodos oshomens sensatos, e do passagem digamosalgumas palavras ao ganhador que escro-veü a sua defesa. Tome tento', Sr.ro-biscador, lembre-se da importância queos filhos desta provincia lhe tom dado, eseja isso um motivo para Vmc. não mor-dor como um cão damnado uma reputa-ção quo nem Vmc , o mais tres duzias daMaximianos, podem estragar e destruir.Saiba que o conhecemos perfeitamente,pela musica do rua voz. . .. e que podo-mos em um momento de colora, lançarseu nome, e seus feilos ao publico... to-me tento 1

Aos senhores quo prestaram altcstadosao Sr. Maximiano, apenas recominenda-mos, que so não deixem mais levar pelasseducçôes falsai c pérfidas de ninguém:que desprezem esses saltimbancos d'aldca,que tudo hypolheoam, tudo vendem—honra, brio, o dignidade, para alcança-rem a palma de suas torpezas, o seus cri-mes dignos do serem acompanhados como tinir do6 ferros da calceta.

E' nosso ultimo esciiplo; e como ho-

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CORUÈlD PAULISTANO[t|^y^^-^(|ff|l'OTr",,**t^^*^^"n*!rtt,Vi'fc**c' 5S5E»SiSz^i£5ããSMã5£5^ mSESSSSSSSSSXSSSSSSS^SB^^^^»»

mcm de honra, protestamos não mais nos |enxafurdarmus na lama podre o nojentado uma discussão com o Sr.'Maximiano,o a sua pandilha.

Sr. Kedactor, publique estas linhas, e«onltí com a gratidão de

Um amigo.do Sr. J. Sertorio.5. Paulo, 9 de novembro de Í854.

noticias mvmtsxs.— Abaixo publicamos o oflicio di-

rígido pelo Exm* Sr. Dr. Saraiva aonosso pléntpotenciario em Londres,e de cuja matéria ja demos nolicia aosnossos leitores em um dos númerosprecedentes,

Illm. o, Exm. Sr —A província de S.Paulo tem nestes últimos annos obtidogrande desenvolvimento em sua agricnl-lura. Esse fado porém desacompanhadodo igual progresso, no melhoramento desuai vias (In commu nicaçõos, lem por for-ma lal influído tia elevação do preço dostransportes; quo se deve com razão recearpela sorte dessa importante, e única in-(lustria que possuímos, se o governo nãocuidar seriamente de collocar os caminhos«3in condições as mais favoráveis, a seuprogresso.

Para que se realiso a iniciativa do go-verno em laes melhoramentos, o possaelle cmprehondelMis por sua conla, oupor meio de companhias, precisa do en-genheiros sufficienlemcnle habilitados pa-ra as explorações, exames, e orçamentosdas estradas, assim como para n direccãode sua construcçao ou para sua inspecçãoquando feitas por empreza particular.

Nestas circumstancias resolvi contratarna Europa dous engenheiros, que possamser incumbidos do taes trabalhos, o lem-brei-me de verilicar esse contrato na lu-glaterra, o por intermédio de V. Ex., aquem rogo o obséquio de encarregar-sede semelhante tarefa.

A confiança illimilada, que deposito nozelo e patriotismo de V. Ex , assim comocm sua illustração, me aconselham quedeixe a V. Ex. toda a liberdade nesseeontrato, certo de que V. Ex. procurará,por todos os meios a seu alcanço obtercom o menor di.spcmlio possível homensde mérito, que possam esclarecer a admi-nistração desta província, acerca da me-lhor maneira de omprehender o realisaro melhoramento de suas vias de commu-nicaçãb; sendo que a V. Ex. nao podo es-capar a vanlagem de serem os referidosengenheiros, além de profissionaes e pra-ticos na construcçao do estradas de toda aqualidade, homens da maior probidade,e capazes de apreciar convenientementea situação econômica . da província paradar o seu parecer sobre a opporlunidadedo uma linha férrea, que, começando emSantos, termino na capital (S.Paulo), ouvá mais adianto.

Esta província bem dirá a V. Ex. se adotar com dous engenheiros, que, possamcomprehendcr o realisar grandes benefi-cios em suas vias de communicação, ntem o maior interesse em deixar a V. Ex.

livre na concessão das vantagens, que fo-rem indispensáveis para sua acquisição,certa de que V. Ex. procurará exigir,'emcompensação das vantagens que nfferccer,garantias para a execução do contrato porparte dos engenheiros, que deverão estaraqui até abril ou maio futuro, época amais favorável paru o começo dos traba-lhos de exploração, e exames.

Nesla data me dirijo ao Exm. Sr. mi-nistro da fazenda, e, lhe peço que ponhaá disposição de V. Ex. em Londres osfundos necessários para qualquer adiau-lamento de diuheiros, quo forem preciso»para as despezas de viagem, e outras a(pie V. Ex. se obrigar para com os erige-nheirps, que contratar;; e posso assegurara V. Ex. que serão fielmente observadaspor parle do governo da província as clau-sulãs do cpu'lral.0, que contiverem obri-gações, que devam ser por elie cuiii-[iridas.

Peço licença a V. Ex. para lembrar-lhe que poderá delei minar o praso da du-ração do contrato, so os engenheiros exi-girem isso, sendo conveniente que essepraso se nao estenda a mais de dous an-nos, podendo ser renovado o contratocom as mesmas condições, se isso upprou-ver ao governo da província.

Nas cartas, que terei a honra de diii-gir a V. Ex, direi quanto me parecerainda conveniente para qoe possa V. Ex.prestar ao pai/, que tao dignamente re-presenla, mais este serviço que consideroimportante. /

Aproveito o ensejo para offerecer a V.Ex., os protestos de minha perfeita esti-ma, o dislincta consideração.

Deos guarde a V. Ex. Palácio do go-verno de S. Paulo, 24 de novembro de1854.

illm. e Exm. Sr. conselheiro, SérgioTeixeira do Macedo, ministro plenipolen-

#ciario do Brazil em Inglaterra.— JoséAntônio Saraiva.

Em sessão extraordinária do dia2 do corrente inaugurou a llluslrissi-ma câmara municipal da corte o re-trato de S. M. Imperial. O edifícioesteve decorado com toda a decen:-cia, o concurso de especladores foiimmenso, o Sr. vereador Costa Fer-reira pronunciou um bello discurso,que terminou por vivas enlhusiasliea-m e ti t e r es p o n d idos porto d os os quese achavão presentes.

Parece que o prójecto de esta-bcllecer uma linha ferrei» entre a ei-dade Santos c villa de S. João do Rio-claro não está abandonado. Consta-nos que os Exms. Srs. Maquez deMont'Alegre e Baião de Mauà pedi-rão à S. Ex. o Sr. presidente da pro-vincia informações sobre o numerode animaes e valor dos gêneros quepassao annualmente pela barreira doCu balão.

Na corte havia-se manifestadouma crize por falta de carne verde ;parece porém que era devida ao mo-nopolio que o.s proprietários dos as-sougues pretenriiao csíabellecer, ve-dando que os que possuem gado cor»tem g vendào por falia de assou'gue'5.

O Exm. chefe de policia deu logo asprovidencias necessárias para cortar

escândalo.Hoje fecha-se o correio para as

villas do sul.—- O vapor União ãnnuricia n sua

pari ida do Rio para Santos a 10 docorrente.

Estava annuuciado na corte umjornal italo-brazileiro patrocinadopor S. M. O Imperador; ihiitUlà-sc L'IKILVE ITALIANA,

PUBLICAÇÃO PEDIDA.

Relatório apresentado pelo Dr. CláudioLuiz da Costa ao Exm." presidinte daprovíncia o Sr. Dr. Vicente Pires daMoita, em 20 de fevereiro de 18V9. so-bre' o exame feito no curativo da mor-phéa, empregado por C. Pedro Etchc-eoin.

(Go.nt.iriúado do n. 139.)

[Conclusão)•lias um ou outro medico, levado

só por impulsos de sua humanidade,nada pode conseguir, nada podo ei-fectuar com um ou outro enfermoisoladamente : o rico raias vezes su-porta com um so assistente a prolon-gaçüo que exige o tratamento : o po-bre não tem meios de se manter nascondições do regimeu que lhe ene-cessario, nao só quanto a alimentos,como a moradia, vestuário, remédiosele. Se o estado deixar de empregaros recursos de que pode dispor, senao ajudar aos médicos que encontreo escolha, dedicados ao escabrosotrabalho de tratar a elephanliacos,com os conhecimentos precisos a ex-tráhir de taes trabalhos os maleriaese as descobertas ao nosso desideralu-ra conduceutes—um sistema deter-minado para cura do mal—continua-rá o mesmo descuido que tem reina-do até agora sobre o mais transcen*dente assumplo de saúde publica.—Os nossos lazaretos também nao temsido até agora mais que logares desli-nados a conservarem-se seqüestradosda conveuháo social, nao os ricos la-zaros, mas os pobres.

Sejão os pobres embora, mas con-vertao-se esses lazaretos em hospitaesapropriados com os precisos com mo-dos, com logares de passeio, e .detrabalho..: n'elles se recebao osenfer-mos para se lhes administrar com as-sidtiidado um ou outro tratamenton".aquelles., de que por experiência setenha colhido maiores vantagens, ccomparem-se esses meios, a visla damudança que for apresentando suaacção. Quando já senão possa pôr is-to em pratica em grande escala, é jatempo de corneçar-se. O lazaretod-ésta cidade serviria, o yugmentando-se-lhos as proporções para prinei-pio d'estes ensaios—nelle se podeempregar a— ásclepias gigautea — agi-goga ou niusphoa alboviridis—as pi-lulas e charope de Etechehoinj q.neesta promplo ?. fornecer seus remedi:os ao governo', híèdiànlò certa quatv

Page 4: fSSS&Sãüà ^r^iYTrK-Trfrriv^TfriTTrjmTT^ Mim Épiiâi. …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1854_00140.pdf(«sa poesia de uma origem longínqua, que lhes dá a meus olhos um exagerado

4_ GOHRKIQ PAULISTANO.«anM^iaMMWMMtrM^SSSaii^^^»^^»^!^»»'^^!.^^^—:r:r—'-n---,M„,|-;,ll ,-~

tia ajustada por mez, calculada sobrecada porção d'elles precisa para umenfermo n'esse espaço) ealguns ou-iros remédios que de novo se preço-nisem, esludandó-se a acçao d'este.smeios, e comparando uns com outrospara ajuizar sobre qual melhor sejacomo já dice,

Os remédios de Etechehoin podempor ventura ser muilo mais vantajo-sos, quando as estufas corno meiossudoriflcos, sejão construídos de ou-Iros modo, com melhores propor-ções ; sejáo aquecidas com tubos deferro, evilanclo-se o ficarem inunda-«ias de fumo. impreguado de carbo-neo e humidade ; conservahdo-sen'ellas um gráo de ealorico, em rela-çao ao esíado dos enfermos, gradua-do sempre pelo lhermometro, & naoa vontade iTêlíès : quando as dietas I

que marcou para d'elle se tratar, ma-IlifeStÔu a mais decidida prova (le SCI! I Ba meses fugio da fazenda do Uno. no município

e beiienierpu- i C rílubaté" porieilcènie á José Fmnciseo Síoniei-^ ULUtllieien „,, un. escravo de nome Martinho, crioulo deiacrisolado patriotismop-i.. .

-.-""- ¦ -> i miíiiw, i-rimiio de I-.

,', , ' H' ' "u !!rüvl,1(,la <lü RJ", idade 28 a 30 annos,¦tenho fornecido a V. Ex. todas as í^or"* /vret°*

°n,os ^rinjcles. rosto re^nli.r. ptís e rnãos

informações que pude colher no cie- ( S^-^^:**.*"* "«»<sempeiiho da minha commissão, eemitido com franqueza minha opiiii-ão : resla-me rpgar a V. Ex., que at-tendendo a ingratidão do trabalho,de que me incumbi, e a minha insu-íiciencia, releve .senão correspondi sa-tislatoriamente sua expectativa. Deosguarde a V. Ex. S. Paulo 20 de fevé-leiro üe JS/t9.

Illm. ç Exin; Sr. Dr. Vicente Piresda Moita, presidente (festa província— Cláudio Luiz da Cosia.—Secreta-ria do governo 'de S. Paulo 2 de mar-

biaço e no lagarto pela parte inferior; tem bonscientes, e pelo desembaraço passa com facilidade nortorro, tsle escravo foi perseguido em Guarátin-ííuetae presume-se qne seguisse para o Itio de Ja-iieiro. Quem o prender e levar ao abaixo assigna-Uo ou pol-ocm prisão segura receberá 200,^000 rs.As dia 8 do corrente mez fugio da mesma fa/endae clonu acima um escravo de nação Congo, idade 30annos, bem prelo, pouca barba, cheio de corno,em uma cieutnz nas costas de uma das mãos, mui-to visível, proveniente de queimadura. Quem oprender ou der noticias ao abaixo assignado serábem gratificado. Taubalé 27 de 9bV.° cie 1831.

José Francisco Monteiro.

sejao preseriplas, e seguidas lambem j ÇO de 1849«uu altenção as condições pathologi-cas, variadas as vezes no mesmo indi-viduo : quando se lhes administra-rem os evaeuanles nas oceasiões opor-tunas e nâo cegamente ; quando em-fim esses remédios sejao favorecidospela execução das mais consosinhãsregras da hygiene, desconhecidas noslazarelos de Ilapeteninga.

Busque-se tomar mais enérgicos,e mais simples qualquer (Posses mei-os therapeutícos ; registem-se todasas decorrências de todos os factos, esejao es.les trabalhos encarregados ahomens amestrados pela pratica, epelas luzes da sciencia medica, phi-l.antrópicos trabalhadores, dèsejososde possuir alguma renome honroso ;remunere-lhes a naeqo suas grandesfadigas, e tenha-os o governo abaixode suas vistas, e fiscalisaçíio, que osmais sapíisfatorips resultados se ai- .cançarão indubitavelmente i e ta!- 1?e^ a descoberta inquestionável da jperfeita cura da morphéa, com a so-luçao do problema o mais interessai!- jle para a humanidade. Na gestão igovernativa cPesla província existeum varão como V. Ex. tão respeita-vel pela sua sabedoria e prudência Icomo pela integridade do seu carac-ter ; ajuntando a estes distincíos pre-

¦«^«aasis^aacsasníEs^^

A câmara municipal desta Impe-rial cidade, faz publico, que fem de,contratar a illuminaçâo, lanlo inier-na como externa' da cadôa ; convidaa todas as pessoas se quiserem encar-regar deste ramo de serviço munici-pai a apresentarem suas'propostasna mesma câmara, nopraso de dezdias cornados da presente data.

E para que chegue ã noticia de to-dos será esle afljxado nos logares docostume e publica pela i.mprença.

faço da Câmara municipal'de S.

CHARUTOSMUDANÇA DE EA BRIGA.

IGUEL Gonçalves dos*lllÍKP!GUi':L G()ncaIves dosf|f|#l| Reis, participa ao respei-Ê fW t§ lavei publico desta cida-«««de, eem particular aosseusamigüse freguezes que mudou afabrica de charutos da rua do Hosa-rio para o pateo do Collegio n. 8, on-de espera continuar a merecer a con-fiança de seus freguezes para o quenão poupará esforços para ter semprebons charutos por preços rasoaveis.(9

Paulo 10 de agost o de 1854;—EuxzAntônio sevindo de presidente—JoaquimRoberto de Ascvcdo Mar quer secretariointerino.G^^z^zvzztxzxxizzz

nuncimm, ct

JW\% 11 H ÊmÊm

$ iinpetíumF¦**¦ V o .fia. Kjy

j Pela primeira barca que chegar doj Itio de . Janeiro aSantos, deve vir áJ .Joaquim-Marcellino da Silva com loja

nesla cidade de S. Paulo paleo da Sén.° 1-, medalhas para offieia.laios da| Roza., e hábitos da mesma ordem com| as suas competentes filas quo se ven-

,,. ] de.rao em conta, por tanto quemuuçao, accessi\el aos. destes objetos precizar poderá comilieem suanrnv nr> ,o «rtn_ -min,.»,!,,/,.; , • • -u,l'u'u'IJ umiantecedência dengir-se a referida ca-sa.

dicados uminales, que aííligom sua província ; en-tre os quacs appontamos com dor os Iprogressos da morphéa.

( Ninguém pois mais apto quo V jftx;, no eminente logar que oecupatao dignamente, para dar latitude a \nobreza dos seus sentimentos, fazen- <do desenvolver suas vislas philaiilro- jpicas sobre o eslado, digo sobre a•sorte dos deploráveis lázaros ; inici-ando as medidas que julgar proveito-«as paraoccon:er-se em beneficio d'cl~• les ; cujas medidas necessariamenieserão appoiadas, e ampliadas aindase for possível por uma assembiéaprovincial, como a actual, que ja nasessão passada, oecupou-se de tãoimportante objecío, e na consignação

A fabrica de colxões na rua» acima, única de profissão"|| nesta capital, se faz por 3$* e 4©000 colxões para mar-

queza estreita, e por 8 e 9$000 paracama frarieeza, ou qualquer outraTravesseiros de 640 rs. para cima, omuitos oulros objeclos à proporçãode que propriamente esta fabrica séemprega, e lambem por maior o(1menor preço, conforme a qualidade '¦

Jfm- naímcMú. Da casa da rua do Malafome pelo

juízo da provedoria, anitunciada pi-ra ° (lla s '^ corrente, ficou para 12.Eslá aborto uni curso do goornulria nadecido de -S. Francisco defronto á casa u.0l (5

IThSBÜGI° no dia lü (!o «frenteM»mez, da fazenda de Joaquimli Miguel Martins de Sermoira.

(do districto de Jacarcby),um escravo de nome João, crioulo,cor preta, pouca barba, idade pre-sumivel 30 annos, estatura regular, oqual foi do Sr. Domingos Sertorio.Quem o apreender elevar a RafaelAs oli, na rua Direita n. 18, ou dernoticia certa delle será generosamen-te gratificado.

Queijos do reino rwuiíofrescos, paios oprezuptos chegados do Pòrlo proxiniamen-lo, e por preços muilo cominodos na ruade o. Bonto canto da rua da Quitandaaonde existe charutos, próprios paraqucmsofTre dores de dentes por preçosrazoáveis. cj

[O

IÍMü(§íl~8€ bemPRECISA-SE de uma escrava quesaiba engomar—coser—e tratar de'crianças. Quem quizer alugal-a çliri-

\ ja-se para tratar á loja da rua Direita' n. 18.

iY:t>,-imparcial;