FT - Aula_3

Embed Size (px)

Citation preview

  • 23/07/2014

    1

    Ana Maria da Silva Maia

    Fases da intoxicao

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Absoro

    Distribuio

    Biotransformao

    Excreo

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Rotas de absoro, distribuio e excreo de agentes txicos no

    organismo

    Em todos esses processos necessrio que o agente txico atravessemembranas celulares

    Ana Maria da Silva Maia

    Membrana plasmtica

    Ana Maria da Silva Maia

    Membrana plasmtica

    Espessura de 7 a 9 nm

    Dupla camada de fosfolipdeos

    Grupos polares voltados para a face externa

    cidos graxos voltados para o espao interno

    Molculas de protenas inseridas na dupla camada

    Funo estrutural

    Funo especfica - Ex.: protenas carreadoras

    Poros de 4 nm

    Ana Maria da Silva Maia

    Membrana plasmtica

    Permeabilidade seletiva

    Coeficiente de partio (logP)

    Polaridade/grau de ionizao

    Tamanho

    Similaridade estrutural com molculas que so transportadas

    por carreadores

  • 23/07/2014

    2

    Ana Maria da Silva Maia

    Mecanismos de transporte atravs de membranas

    Sem gasto de energia

    Transporte passivo

    Filtrao

    Difuso simples

    Difuso facilitada

    Com gasto de energia

    Transporte ativo

    Endocitose

    Ana Maria da Silva Maia

    Mecanismos de transporte atravs de membranas

    Transporte passivo

    A favor de um gradiente de concentrao

    Depende das caractersticas fsico-qumicas dos agentes txicos

    Filtrao

    Difuso simples

    Molculas polares, hidrossolveis,com PM < 200 Da

    Molculas hidrofbicas comtamanho superior a 600 DaNo permite a passagem demolculas ionizadas

    Ana Maria da Silva Maia

    Mecanismos de transporte atravs de membranas

    Transporte passivo

    Difuso simples

    cidos e bases fracas

    pKa do agente txico

    pH do meio

    Taxa de difuso = KA(Ce Ci)

    Ci afetada por

    circulao sangunea

    ionizao do agente txico no sangue

    Ana Maria da Silva Maia

    Mecanismos de transporte atravs de membranas

    Difuso facilitada

    A favor de um gradiente de concentrao

    Protenas carreadoras especficas

    Passvel de saturao

    Ana Maria da Silva Maia

    Mecanismos de transporte atravs de membranas

    Transporte ativo

    Contra um gradiente de concentrao ou gradiente

    eletroqumico

    Protenas carregadoras especficas

    Passvel de saturao

    Pode ser inibido por antagonistas

    Pode ser bloqueado por inibidores metablicos

    Ana Maria da Silva Maia

    Mecanismos de transporte atravs de membranas

    Endocitose

    Macromolculas no intestino

    Material particulado nos alvolos

    Patgenos no sangue

    Fagocitose Pinocitose

  • 23/07/2014

    3

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Absoro

    Transferncia de uma substncia qumica do local de exposio

    para a circulao sangunea

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Rotas de absoro, distribuio e excreo de agentes txicos no

    organismo

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Barreira limitante da absoro

    Mucosa e epitlio

    Absoro de substncias por

    Transporte passivo

    Difuso facilitada

    Transporte ativo

    Endocitose

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Absoro de substncias por

    difuso simples

    pH

    Irrigao sangunea

    Caractersticas anatmicas

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Efeito do pH e do grau de ionizao sobre a difuso simples

    Estmago (pH 2) Sangue (pH 7,4)

    cidos fracos Forma no ionizada Forma ionizada

    Bases fracas Forma ionizada Forma no ionizada

    Intestino delgado (pH 6) Sangue (pH 7,4)

    cidos fracos Forma ionizada Forma ionizada

    Bases fracas Forma no ionizada Forma no ionizada

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Intestino delgado

    Microvilosidades

    Endocitose Ex.:

    Azocorantes

    Ltex de poliestireno

    Carragenana

  • 23/07/2014

    4

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Intestino delgado

    Presena de carreadores especficos, responsveis pelo

    transporte de monossacardeos, aminocidos e metais

    essenciais

    Difuso facilitada

    Transporte ativo - Ex.: 5-fluoracil, tlio, chumbo

    5-fluoruracil

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Interferncias no mecanismo de absoro

    Cdmio reduz a absoro de zinco e cobre

    Zinco reduz a absoro do cobre, do clcio e do cdmio

    Leite aumenta a absoro de chumbo

    EDTA aumenta a absoro de chumbo e outros metais por

    formar complexos lipossolveis

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro oral

    Ciclo entero-heptico

    Bile

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro pela via respiratria

    Principal local de absoro da via

    respiratria (grande rea superficial,

    elevado fluxo sanguneo, fina camada

    celular separando o espao alveolar do

    sangue)

    Partculas suspensas (slidas ou

    lquidas)

    Gases

    Vapores de lquidos volteis

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro pela via respiratria

    Partculas suspensas (slidas ou lquidas)

    Tamanho da partcula Reteno Destino

    > 10 m Nariz Eliminao por assopro, espirro ou limpeza

    > 5 m Nasofa-rngea

    Eliminao por assopro, espirro ou limpezaAbsoro pelo epitlio, deglutio

    > 1 m Traqueo-bronquiolar

    Remoo com o muco, por meio de movimentos ciliares,deglutio, fagocitose por macrfagos (sistema linftico)

    > 0,01 m Alvolospulmonares

    Absoro sistmicaAbsoro pelo sistema linfticoFagocitose por macrfagosRemoo com o muco, por meio de movimentos ciliares

    < 0,01 m Exaladas durante a respirao

    Ex.: dixido de urnio, chumbo e asbesto

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro pela via respiratria

    Gases e substncias volteis

    Depende basicamente da sua solubilidade no sangue

    (coeficiente de partio sangue/ar)

    Substncias pouco solveis no sangue

    Equilbrio se estabelece rpido

    Substncias altamente solveis no sangue

    Equilbrio se estabelece lentamente

    Quanto maior asolubilidade, maiora absoro

  • 23/07/2014

    5

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro pela via respiratria

    Gases e substncias volteis

    Equilbrio

    Relao da concentrao do gs no sangue e no ar

    constante

    A quantidade de gs que passa do espao alveolar para o

    sangue igual a quantidade que passa do sangue para o

    espao alveolar

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro pela via respiratria

    Gases e substncias volteis

    Fatores limitantes

    Substncias pouco solveis no sangue

    Circulao

    Substncias altamente solveis no sangue

    Respirao

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro drmica

    Pele

    Estrato crneo

    Impermevel a substncias inicas e

    aquosas

    Permevel a grande nmero de

    substncias lipossolveis (logP elevado)

    Variao na permeabilidade de acordo

    com o local do corpo

    Barreira limitante da absoro

    Ana Maria da Silva Maia

    Absoro

    Absoro drmica

    Pele

    Derme

    Meio aquoso de difuso no seletiva

    Menos efetiva como barreira

    Abraso ou remoo do estrato crneo

    aumenta a absoro percutnea

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Absoro

    Transferncia de uma substncia qumica do local de exposio

    para a circulao sangunea

    Distribuio

    Transporte dos agentes txicos pelo sangue e pela linfa para os

    diversos tecidos

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Stio de absoro sistema vascular ex.:

    Via oral veia porta fgado

    Via respiratria (pulmo) circulao pulmonar corao

    Pele sistema circulatrio perifrico

    Sistema vascular espaos extracelulares (fluido intersticial)

    membranas fluido intracelular

  • 23/07/2014

    6

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Fatores que influenciam

    Fluxos sanguneo e linftico nos diversos rgos

    Diferenas locais de pH

    Coeficiente de partio do agente txico

    Ligao do agente txico a protenas plasmticas

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Ligao do agente txico a protenas plasmticas

    A frao ligada no atravessa as membranas

    Ligaes fracas ex. dipolo-dipolo e van der Waals

    Albumina protena mais abundante ligao com substncias

    de carter cido

    1-glicoprotena cida ligao com substncias de carter

    bsico

    Alterao na produo de protenas aumento da frao livre

    Competio por um stio de ligao comum

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Equilbrio de distribuio

    Atingido mais facilmente nos rgos mais irrigados

    Volume de distribuio volume terico dos compartimentos onde

    o agente txico estaria uniformemente distribudo

    Vd elevado maior frao do agente txico distribudo pelos

    rgos

    Vd baixo maior frao do agente txico no sangue

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Tecidos de depsito

    Tecido adiposo

    Dissoluo dos agentes txicos lipoflicos no tecido

    Tecido sseo

    Troca inica ex.:

    Substituio do OH- por F-, Ca2+ por Pb2+ ou Sr2+

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Barreira hematoenceflica

    Capilares cerebrais

    Clulas justapostas

    Revestidos por astrcitos (expanses das clulas da glia)

    Carreadores do tipo multidrug resistant proteins

    Penetrao de agentes txicos depende da sua lipossolubilidade

    Ana Maria da Silva Maia

    Distribuio

    Barreira placentria

    Formada por tecidos fetais e maternos

    Presena de sistemas enzimticos

    Carreadores do tipo multidrug resistant proteins

  • 23/07/2014

    7

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Absoro

    Transferncia de uma substncia qumica do local de exposio

    para a circulao sangunea

    Distribuio

    Transporte das substncias qumicas pelo sangue e pela linfa

    para os diversos tecidos

    Excreo

    Processo pelo qual uma substncia qumicq eliminada do

    organismo

    Ana Maria da Silva Maia

    Fase toxicocintica

    Rotas de absoro, distribuio e excreo de agentes txicos no

    organismo

    Ana Maria da Silva Maia

    Excreo

    Urina

    Substncias hidrossolveis

    Fezes

    Substncias no absorvidas no trato digestivo

    Substncias excretadas pela bile

    Via pulmonar

    Gases e vapores

    Ana Maria da Silva Maia

    Excreo

    Excreo renal

    Filtrao glomerular

    Reabsoro tubular

    Secreo tubular

    Ana Maria da Silva Maia

    Excreo

    Excreo renal

    Capilares glomerulares poros (70 nm) filtrao de quase

    todas as substncias presentes no sangue

    Substncias hidrossolveis excreo pela urina

    Substncias lipossolveis reabsoro no tbulo proximal

    Efeito do pH

    Tbulo proximal transporte ativo

    cido hiprico

    Ana Maria da Silva Maia

    Excreo

    Excreo pelo trato digestivo

    Substncias no absorvidas pelo trato digestivo

    Substncias biotransformadas pelo fgado e excretadas na bile

    Eliminao pr-sistmica bile duodeno excreo ou

    reabsoro

    Substncias transportadas diretamente do sangue para ao bile

    por transporte ativo ex.: chumbo

    Substncias transportadas diretamente do sangue para o

    intestino por difuso passiva ou transporte ativo

  • 23/07/2014

    8

    Ana Maria da Silva Maia

    Excreo

    Excreo pelos pulmes

    Inversamente proporcional a quantidade de sua solubilizao

    Gases pouco solveis no sangue excreo rpida

    Fatores limitantes

    Respirao substncias altamente solveis no sangue

    Circulao substncias pouco solveis no sangue

    Ana Maria da Silva Maia

    Excreo

    Saliva, suor, lgrimas, leite

    Diferenas locais de pH

    pKa

    Lipossolubilidade

    Leite

    Substncias lipossolveis e substncias de carter bsico

    Saliva

    Substncias de carter bsico