66
Giulliari Lira

FUNASA

Embed Size (px)

DESCRIPTION

microsistina

Citation preview

Giulliari LiraOrigem: 3,5 bilhes de anos (formao da atmosfera atual);Algas azuis, cianofceas ou CyanophytaO que so cianobactrias?1 ser vivohetertrofoMatria orgnica abitica Auttrofo (fotossntese - anaerbica)Fotossntese a partir do H2S libera SAuttrofo (quimiossntese)Converso de CO2 em matria orgnica Auttrofo (fotossntese - aerbica)Fotossntese a partir do H2O libera OOrganizao celular (seres procariticos/semelhana com bactrias);Caractersticas:Caractersticas:Capacidade enzimticaPigmentos=Fotossntese Estruturalmente e fisiologicamente = bactrias Funcionalmente = plantas dos sist. aquticos Unicelulares (fixos, livres ou aderidos emcolnias) ou filamentosos.Ordens CaractersticasChroococcalesAlgas unicelulares que vivem aderidas, formando colnias palmelodesOscillatorialesFilamentosas com falsas ramificaes/ hormogniosNostocalesFilamentosas/ presena de acinetos e hetercitosStigonematalesTalo multiseriado/ hormognios/ presena de acinetosDesenvolvimento de cianobactrias em ecossistemas aquticosguas neutro-alcalinaspH (6 - 9)Temperaturaentre 15 e 30CAlta concentrao denutrientes (N e P)Condies ideais=CondiesambientaisEutrofizao+Quebra do equilbriona comunidadeDecrscimo na diversidadede espciesCrescimento acelerado de espcies oportunistas As floraes caracterizam-se pelocrescimentoexageradodepopulaesdepoucasespciesemumcurtoespaodetempo.Floraesqualidadescnicas riscosambientais oxignio custo do tratamentoFloraes de cianobactrias e produo de toxinasMuitos gneros e espcies de cianobactriasque formam floraes so potencialmentetxicos: Aproximadamente 40 espciesCianotoxinas: produto metablito secundrio: Funo protetora contra herbivoria; Liberadas a partir de lise celular. Atualmente so conhecidos 3 grupos deagentes txicos liberados pelascianobactrias, classificados de acordo como seu mecanismo de ao:Neurotoxinas;Hepatotoxinas;Dermatotoxinas.Neurotoxinas Alcalodes ou organofosfatados neurotxicos: classificao (estrutura qumica): peptdeoscclicos, alcalides e lipopolissacardeos.SaxitoxinaNHOAnatoxina-a Anatoxina-a(s)Homoanatoxina-aHepatotoxinas Peptdeoscclicosoualcalideshepatotxicos:microcistinas, nodularinas e cilindrospermopsina.CilindrospermopsinaNodularinasMicrocistinasToxina Como e onde age GneroMicrocistina Inibidora de enzimasfosfatases 1 e 2A Fgado(hepatcitos)Microcystis, Anabaena, Planktothrix, Nostoc, Hapalosiphon e AnabaenopsisNodularina Inibidora de enzimasfosfatases 1 e 2A Fgado(hepatcitos)NodulariaCilindrospermopsina Inibidora de sntese proteica FgadoCylindrospermopsis, Umezakia, Aphanizomenon e RaphidiopsisSaxitoxina Liga-se aos canais de sdio Membrana do axnioAnabaena, Aphanizomenon, Lyngbya e CylindrospermopsisAnatoxina-a Liga-se ao receptor daacetilcolina SinapsenervosaAnabaena, Planktothrix, Aphanizomenon e RaphidiopsisAnatoxina-a(s) Inibidora daacetilcolesterase SinapsenervosaAnabaenaFonte: Bittencourt-Oliveira e Molica (2003). 1 caso, Austrlia, 1878 morte deovelhas, cavalos e ces; frica do Sul, 1943 ovelhas, bovinos eoutros animais Microcystis aeruginosa; EUA, 1952 mortede7000animais Anabaena flos-aquae.Histrico de contaminao por cianotoxinasO Brasil possui um recente histrico decontaminao por cianotoxinas, no entanto,alguns casos no foram comprovadosTeixeiraet al. (1993) descreveforteevidnciaentre a ocorrncia de floraes de cianobactrias,no reservatrio de Itaparica (Bahia) e a morte de86 pessoas, entre 200 intoxicadas pelo consumodegua doreservatrio, entremaroeabril de1988. Sndrome de Caruaru 76 mortesem clnica de hemodilise; 52 amostras de fgado de 39pacientes foram positivas paramicrocistina.Brasil: 32 espciesSant Anna et al. (2008)Sant Anna et al. (2008)Sant Anna et al. (2008)Alteraes na legislao sobre as normas de potabilidade da guaMudanas na legislao correspondente asnormas de potabilidade da gua para consumohumano no Brasil.Homologao da Portaria 1469/00/MSMonitoramento de cianobactrias e cianotoxinasMinistrio da sade Obrigatoriedadenaanlisede microcistinae recomendao na anlise de saxitoxinase cilindrospermopsina.Toxinas analisadas VMPMicrocistina 1.0 g.L-1Saxitoxina 3.0 g.L-1Cilindrospermopsina 15.0 g.L-1*Transferncia de competncias (FUNASA SVS)Portaria 2.914/11/MS Biovolume no mais aceito; Incluso da anlise de clorofila; Obrigatoriedade da anlise desaxitoxinas;AES DA FUNASADENSP/DESAM- estruturaoeimplantaoda metodologia de contagem de cianobactriasnos laboratrios das Unidades regionais decontrole da qualidade da gua URCQAs.CONTRATAO DE 09 (NOVE) PRODUTOS ENTRE JULHO/2010 e MAIO/2012 - OPAS1 CONTRATO - JULHO/2010 a JUNHO/2011Amazonas - AMBahia - BACear - CE Esprito Santo - ESGois - GO Maranho - MAMato Grosso - MT Minas Gerais - MG Par - PAParaba - PBParan - PR Pernambuco - PERio de Janeiro - RJ Pblico alvo: tcnicos de nvel superior com formao embiologia ou reas afins, dos laboratrios dasURCQAs/FUNASA.Distribuio dos 13 (treze) laboratrios das Unidades Regionais deControle da Qualidade da gua URCQAs/ FUNASA no Brasil.TericasUtilizao de recursos audiovisuais e simulao de prticas microscpicas com material didtico Curso de 40hLaboratrioAnlises qualitativa e quantitativa de cianobactriasCampoColeta em manancial deAbastecimentoPrticasObjetivos: Viabilizar autonomia quanto ao diagnstico decianobactrias para FUNASA; Atender s normas de monitoramento de cianobactrias emmananciais de abastecimento pblico de acordo comasexigncias especificadas na portaria 518/04/MS (na ocasio); Possibilitar atravs do diagnstico de cianobactrias emmananciais superficiais de abastecimento a percepo deriscos eminentes sade pblica;2. O Plncton2.1 Caractersticas do Plncton3. O fitoplncton3.1 Caractersticas gerais 3.2 Chlorophyceae3.3 Zygnematophyceae 3.4 Euglenophyceae3.5 Bacillariophyceae3.6 Dinophyceae3.7 Chrysophyceae3.8 Cryptophyceae1. Caractersticas gerais de ecossistemas dulccolas1.1 O ambiente dulccola1.2 Comunidades planctnicas1.3 A influncia externa no ambiente aqutico 4. O que so cianobactrias?4.1 Semelhanas e diferenas entre cianobactrias e bactrias4.2 Cianobactrias ou Cianophyceae4.2.1 Caractersticas Gerais 4.2.2 Classificao de Cyanobacteria4.3 Floraes de cianobactrias4.4 caractersticas gerais das cianotoxinas5. Coleta de cianobactrias5.1 Equipamentos e ferramentas de amostragem 5.2 Solues de preservao5.3 Procedimento de coleta5.4 Transporte e armazenamento de amostras6. Anlise Qualitativa7. Anlise quantitativa7.1 Clculo da densidade de cianobactrias8. Legislao Abordagem didticaAplicao do curso para tcnicos das URCQAs de 11estados e DF.1 cursoDF (01)PE (01)MA (01)BA (01)RJ (01)2 cursoAM (01)PA (01)ES (01)PE (01)PB (01)DF (01)3 cursoBH (01)AM (01)ES (01)PE (01)PB (01)4 cursoSC (01)SP (01)MT (01)PB (01)DF (01)PE (01)Capacitao de 19 tcnicosAvaliao da qualidade da gua dos mananciaissuperficiais que abastecem aldeias indgenas e municpioscom SAAE.Regies:Nordeste I (PE, PB, MA)Nordeste II (Al, BA e CE)Nordeste III (PI, RN e PI*)Sudeste I (RJ e ES)* O estado do PI no foi contemplado.Aldeias indgenasPernambuco (10 mananciais)Paraba (01 manancial)Alagoas (06 mananciais)Cear (06 mananciais)Bahia (05 mananciais);SAAE Pernambuco (07 mananciais)Rio Grande do Norte (03 mananciais)Sergipe (07 mananciais). Foramcontemplados 45(quarenta e cinco) mananciais superficiais deabastecimento: 28 (vinte e oito) utilizados emaldeias indgenas e 17(dezessete)emmunicpioscomserviosautnomosdeguaeesgoto SAAE (07 estados do nordeste).50 txons identificados: Pernambuco (27 spp.) Cear (24 spp.) Rio Grande do Norte (24 spp.) Alagoas (21 spp.) Sergipe (18 spp.) Bahia (14 spp.) Paraba (04 spp.)PE, PB, BA e SE < 20.000 cl.mL;AL e CE com floraes decianobactrias (necessidade demonitoramento semanal para ascianotoxinas).07 (sete) txons presentes em mais de 90% dos mananciais socomprovadamenteprodutores defloraes txicas noBrasil, reforandoanecessidadedeimplantaodeplanosdemonitoramentocontnuosnestesambientes.3 CONTRATO - DEZEMBRO/2011 a MAIO/2012GUIA PRTICO PARA IMPLANTAODO DIAGNSTICO QUALITATIVO E QUANTITATIVO DE CIANOBACTRIAS EM LABORATRIOS DE CONTROLE DE QUALIDADE DE GUAObjetivoOrientar a implatao do diagnstico qualitativo e quantitativo decianobactriasparaprofissionaisdoslaboratriosdasUnidadesregionais de controle da qualidade da gua URCQAs/FUNASA,coma apresentao da descrio de equipamentos e dosprocedimentos de anlise.Figura 1. Vista parcial da disposio de microscpios na bancada de uma salade microscopia.A BFigura 2. Vista parcial da rede de plnctondurante procedimento de coletaFigura 3. A e B: Vista do momento de preparao e recolhimento da garrafade Van Dorn.Figura 6. Microscpio biolgico trinocularcom sistema de captura de imagem.Figura 7. Microscpio invertido invertidotrinocular.12a bd ecFigura 8 - Representao do procedimento de sedimentao de amostras.DOCUMENTO TCNICO APRESENTANDO INFORMAES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA PRTICO COM CONTEDO PARA AUXLIO DA IDENTIFICAO DE CIANOBACTRIAS (ANLISE QUALITATIVA)ObjetivoOrientar e auxiliar a execuo do diagnstico qualitativo decianobactrias, e consequentemente o quantitativo, paraprofissionais dos laboratrios das Unidades regionais de controledaqualidadedagua URCQAs/FUNASA, apresentandoumaferramentaqueestabelecealguns parmetros quefacilitamoreconhecimento de cianobactrias.DOCUMENTO TCNICO APRESENTANDO INFORMAES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA PRTICO COM CONTEDO PARA CALIBRAO DE MICROSCPIOS E INSTRUMENTOS (CUBETAS DE CONTAGEM) UTILIZADOS NA ANLISE QUANTITATIVA DE CIANOBACTRIAS, INCLUINDO KIT TERICO-PRTICO, COM O OBJETIVO DIDTICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE CURSOS.ObjetivoOrientar eauxiliar aexecuododiagnsticoquantitativodecianobactrias, no que se refere ao clculo do nmero de clulasdestes organismos, para profissionais dos laboratrios dasUnidades regionais de controle da qualidade da gua URCQAs/FUNASA, apresentando uma ferramenta de facilitaopara o desenvolvimento da referida atividade.Figura 03. Microscpio biolgico trinocularcom sistema de captura de imagem.Equipamento do laboratrio decianobactrias daURCQA/SUEST/FUNASA-PE.Figura 04. Microscpio invertido trinocular.Equipamento do laboratrio decianobactrias daURCQA/SUEST/FUNASA-PEResultados das aes desenvolvidas URCQAsdosestadosdeMG, RJ, ES, PB,entre outros, encontram-se equipadas ealgumas destas j realizam anlises decianobactrias;Os guias apresentados sero reunidos em umnico manual da Funasa;URCQA/PE referncia para os demaislaboratrios da Funasa; Iniciativas voltadas educao ambiental nocontrole da poluio dos mananciais; Implantao do diagnstico de cianotoxinasna URCQA/PE; Realizao de novoscursosde capacitaono diagnstico de cianobactrias e tambm, node cianotoxinas.Aes que ainda podem ser desenvolvidas Giulliari LiraBologo-CRBio 46.028/5DConsultor [email protected]