41
Funções Definição de função Representação de funções Função crescente e decrescente Função linear Polinomial, racionais e algébricas

Função Afim

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Função do 1º Grau

Citation preview

  • Funes

    Definio de funoRepresentao de funes Funo crescente e decrescente Funo linearPolinomial, racionais e algbricas
  • Nasceu em Leipzig, onde aos quinze anos entrou na universidade e aos dezessete obteve o grau de bacharel.

    Leibniz, na verdade, foi um dos maiores formadores de notao, inferior apenas a Euler nesse ponto. No responsvel pela moderna notao para funo, mas a ele que se deve a palavra funo, praticamente no mesmo sentido em que usada hoje .

    A HISTRIA CONTA

    Gottfried Wilhelm Leibniz (1646 1716)

    Imagem: Christoph Bernhard Francke /

    Portrait of Gottfried Leibniz, c. 1700 / Herzog-Anton-Ulrich-Museum, Braunschweig / Public Domain.

    *

  • Para que estudar as funes?

    Em nosso dia-a-dia, estamos sempre comparando e relacionando nmeros, grandezas e formas.

    Imagens: (a) Stefano Bolognini e (b) Derek Jensen (Tysto) / Public Domain.

  • Exemplos

    Nmero de questes que acertei num teste, com a nota que vou tirar;

    Velocidade mdia do automvel, com o tempo de durao de uma viagem;

    Nmero de pes que vou comprar, com o preo a pagar.

  • Na padaria da Ana tem uma tabela para facilitar o trabalho do caixa:

    Para fazer esta tabela, a dona Ana faz o seguinte clculo:

    Preo a pagar = 0,20. n de pes.

    Dizemos que o preo a pagar (y) funo do do nmero de pes (x), pois para cada quantidade de pes existe um nico preo y a pagar.

    Y = 0,20.x

    Imagem: Julie Kertesz from Paris neighbourhood, France / Creative CommonsAttribution 2.0 Generic.

    N de pesPreo a pagar (R$)10,2020,4030,6040,8051,00
  • Exemplo

    Que quantidade de tela necessrio para cercar um terreno quadrado de 5 metros de lado?

    Considere x a medida do lado do terreno. A quantidade de tela necessria para cerc-lo igual ao permetro da figura.

    Imagem: Derek Harper / Creative CommonsAttribution-Share Alike 2.0 Generic.

  • Ento:

    Y = x + x + x +x

    Y = 4x

    Como x mede 5 metros: Y = 4.5

    Y=20.

    Conclumos que sero necessrios 20 metros de tela para cercar o terreno.

    x

    x

    x

    x

  • Dados A e B dois conjuntos de :

    uma funo uma relao ou correspondncia que a cada elemento de A associa um nico elemento de B.

    Definio de Funes

  • Seja f uma funo.

    O conjunto de todos os que satisfazem a definio da f chamado domnio da f e denotado por .

    O conjunto de todos os tais que

    y = f (x), onde , chamado imagem da f e denotado por .

    f

    Domnio e Imagem

  • Ideia de funo

  • Ideia de funo

  • Exemplos:

  • O plano cartesiano o conjunto de todos os pares ordenadosde nmeros reais tal que:

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    -3

    -2

    -1

    1

    2

    3

    O plano cartesiano representado por duas retas numricas reais que se interceptam a um ngulo de 900.O plano cartesiano utilizado como sistema de referncia para localizar pontos em um plano.

    Plano Cartesiano

    Plano Cartesiano

  • Por que Cartesiano?

    A cincia Cartesiana gozou de grande popularidade por quase um sculo, mas depois necessariamente cedeu lugar ao raciocnio matemtica de Newton.

    Ironicamente, foi em grande parte a matemtica de Descartes que mais tarde possibilitou a denotada cincia cartesiana.

    A forma de localizar pontos no plano foi imaginada por Ren Descartes, no sculo XVII.

    Imagem: Frans Hals / Portrait of Ren Descartes, c. 1649-1700 / Louvre Museum, Richelieu, 2nd floord, room 27 Paris / Public Domain.

  • -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    -3

    -2

    -1

    1

    2

    3

    x

    (Eixo das abscissas)

    (Eixo das ordenadas)

    y

    Plano Cartesiano

  • A forma geral de um par ordenado :

    (abscissa,ordenada)= (x,y)

    A (2, 3)

    B (-2, 4)

    C (-3, -2)

    D (1, -3)

    E (2, 0)

    F (0, -1)

    A (2, 3)

    B (-2, 4)

    C (-3, -2)

    D (1, -3)

    E (2, 0)

    F (0, -1)

    Plano Cartesiano

    Plano Cartesiano

  • O grfico de uma funo y = f (x) o seguinte subconjunto do plano x0y

    Grfico de uma funo

  • 1)

    Grficos de funes

  • 2)

    Os exemplos

  • Esta funo definida por:

    onde . Notemos que:

    1)

    chamado coeficiente angular

    o coeficiente linear

    Funo do 1 grau ou Afim

  • 4) Uma funo afim pode ser determinada se dois de seus valores so conhecidos.

    Exemplo: Dados temos

    Logo .

    Grfico da funo afim

  • 5) O grfico uma reta que passa pelos pontos

    ou seja, . Logo, se temos

    Grfico de uma funo afim

  • Exemplo

    Em uma certa cidade, os taxistas cobram R$2,50, a bandeirada, mais R$1,50 por quilmetro rodado. Como possvel para um passageiro determinar o valor da corrida?

    Imagem: The Wordsmith / Creative CommonsAttribution-Share Alike 3.0 Unported.

  • Resoluo:

    Podemos verificar que o valor cobrado sempre R$ 2,50, somado com R$1,50 e multiplicado pela quantidade de quilmetros rodados.

    Considerando x a quantidade de quilometro e y o valor cobrado, temos:

    Y = 1,50x + 2,50

    XY02,51425,537
  • Grficos

    6

    5

    4

    3

    2

    1

    0

    -1

    -2

    -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7

    (0, 2.5)

    (1, 4)

  • 1.(pag.58)Indique o coeficiente de x e o termo independente das funes abaixo:

    Exerccios

  • 5.(pag.58)Obtenha, em cada caso, a lei de formao cujo grfico uma reta que passa pelos pontos dados:

    (2, -1) e (5,3)

    (0,5) e (1/2,3)

    (-4,0) e (0,-2)

    Exerccios

  • 6) Obtenha a lei da funo cujo grfico :

    a) b)

    4

    2

    -3 2

  • Seja

    1. Se ento (constante)

    2. Se e ento (linear)

    Para temos a funo identidade.

    Casos especiais

  • Funo Constante

    Existe ainda um outro tipo de funo, cujo grfico uma reta e que apresenta determinada caracterstica pela qual denominada funo constante. Observe o exemplo a seguir:

    Alguns trens costumam viajar com a velocidades praticamente constante. Se um trem viajar a uma velocidade constante de 50 km/h, o valor da velocidade (v) ser o mesmo para qualquer tempo (t) de viagem.

    Assim podemos escrever:

    V=50, para qualquer valor de t.

    Esse tipo de funo chamado de funo constante e seu grfico uma reta paralela ao eixo x:

    Imagem: Shinsirosimin / Creative CommonsAttribution-Share Alike 3.0 Unported.

    60

    40

    20

    0

    20

    -60 -40 -20 0 20 40 60

  • Explicando...

    Toda funo linear afim, mas nem toda funo afim linear.

    O grfico desta funo no passa pelo ponto (0;0), o que sempre acontece nos grficos das funes lineares.

    2

    1

    0

    -1

    B

    C

    2 -1 0 1

  • Um veculo abastecido por meio de um dispositivo provido de dois relgios. Um deles marca o tempo de abastecimento em minutos e o outro, o volume de combustvel fornecido ao tanque do veculo em litros.

    Construa o grfico cartesiano correspondente a situao (volume em funo do tempo).

    Agora a sua vez de examinar o exemplo abaixo e descubra: linear ou apenas afim?

    Tempo em minutos (t)Volume (litros)0355,51081510,520132515,5
  • 1. Funo afim Constante:

    Grficos dos casos especiais

  • 2. Funo linear:

    Grficos dos casos especiais

  • Funo Identidade:

    Grficos dos casos especiais

  • A funo afim crescente em R quando:

    a > 0

    Ex: f(x) = 2x +1

    Como a=2 a > 0, a funo crescente em R.

    A funo afim decrescente em R quando:

    a < 0

    Ex: f(x) = -2x +1

    Como a=-2 a < 0, a funo decrescente em R.

    Funo Crescente e Decrescente

  • O valor de x para o qual f(x)= ax + b se anula, ou seja, f(x)= 0 denomina-se raiz ou zero da funo.

    Ex: O zero da funo afim definida por f(x) = 2x-10 5, pois:

    2x-10 = 0

    2x = 10

    x = 10/2

    x = 5


    Raiz ou zero da funo afim

  • Vejamos agora como fazer o estudo do sinal da funo analisando o grfico.

    a > 0 funo crescente

    Para x > 2, temos y > 0

    Para x = 2, temos y = 0

    Para x < 2, temos y < 0

    Dispositivo prtico

    +

    -

    2


    Estudo do sinal pela anlise do grfico

    x

    y

    X = 2

  • a < 0 funo decrescente

    x

    y

    X = 2

    Para x > 2, temos y < 0

    Para x = 2, temos y = 0

    Para x < 2, temos y > 0

    Dispositivo prtico

    -

    +

    2

  • O grfico abaixo ilustra a variao da temperatura (T), em graus Celsius, de uma chapa de metal em funo do tempo (t), em minutos. Responda:

    Quando t=0 minuto, qual a temperatura da barra?Quando t=7 minutos, qual a temperatura da barra?Ao decorrer do tempo, a barra foi aquecida ou resfriada?A temperatura da chapa esteve por mais tempo positiva ou negativa?Essas grandezas variam linearmente?

    20

    10

    0

    0 1 2 3 4 5 6 7

    (0, 20)

    (7, -8)

  • Espero que voc tenha percebido que as funes so importantes e esto presentes em varias situaes do nosso dia-a-dia. Elas nos ajudam no s a entender o que acontece ao nosso redor, como tambm a interpretar fatos e fazer previses sobre o comportamento de grandezas que se relacionam por meio de funes.

    R

    :

    fAB

    x

    R

    ()

    Df

    y

    R

    ()

    xDf

    Im()

    f

    x

    ()

    fx

    (

    )

    entrada

    Domnio

    (

    )

    sada

    Imagem

    1

    2

    4

    3

    9

    x

    2

    x

    2

    ()

    fxx

    =

    1

    2

    1

    3

    1

    5

    5

    1

    ()

    fx

    x

    =

    0

    1)()2

    fxx

    =

    ()Im()

    Dff

    ==

    R

    2

    2)()

    fxx

    =

    ()Im()[0,)

    e

    Dff

    ==+

    R

    1

    3)()

    fx

    x

    =

    *

    ()Im()

    Dff

    ==

    R

    4)()4

    fxx

    =-

    {

    }

    ();4

    Dfxx

    =

    R

    Im()[0,)

    e

    f

    =+

    2

    1

    5)()

    1

    fx

    x

    =

    -

    {

    }

    *

    ()1,1,Im()

    Dff

    =--=

    RR

    (,)

    xy

    90

    }

    ,

    /

    )

    ,

    {(

    R

    y

    x

    y

    x

    R

    R

    =

    Origem

    o

    1 quadrante

    (I)

    o

    2 quadrante

    (II)

    o

    3 quadrante

    (III)

    o

    4 quadrante

    (IV)

    (

    )

    {

    }

    (),();()

    GfxfxxDf

    =

    varivel

    independente

    varivel

    dependente

    x

    ()

    fx

    0

    1

    2

    y

    x

    2

    yx

    =

    x

    y

    2

    yx

    =

    1

    0

    1

    -

    4

    1

    1

    ().

    fxaxb

    =+

    ,

    ab

    R

    ()Im()

    Dff

    ==

    R

    a

    b

    (1)12e(2)14

    ff

    ==

    (1)12

    2.(2)14

    abf

    abf

    +==

    +==

    ()2.10

    fxx

    =+

    2e10

    ab

    ==

    P(0,)eQ(/,0)

    bba

    ==-

    0e0

    ab

    >>

    Q

    P

    y

    x

    .(0,0)

    yaxbab

    =+>>

    (0),(/)0

    fbfba

    =-=

    0

    a

    =

    ()

    fxb

    =

    1

    a

    =

    0

    b

    =

    ().

    fxax

    =

    0

    a

    0

    yb

    =>

    0

    yb

    =

    .(0)

    yaxa

    =