FUNÇÕES BIOLÓGICAS II - escs.edu.br · h) Explicar o mecanismo de concentração e diluição urinária e a formação de uma medula hipertônica (mecanismo de contracorrente)

ESCS – Escola Superior em Ciências da Saúde

1

FUNÇÕES

BIOLÓGICAS II

Modulo 108 Funções Biológicas II

2

GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL

Rodrigo Sobral Rollemberg

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES/DF E

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA

SAÚDE - FEPECS

Fábio Gondim

DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS

DA SAÚDE - FEPECS

Armando Martinho Barbou Raggio

DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - ESCS

Maria Dilma Alves Teodoro

COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA - CCM

Paulo Roberto Silva


3

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS

FUNÇÕES BIOLÓGICAS II

Módulo 108

Manual do Estudante

Grupo de planejamento

Elysio Moraes Garcia

Fabio Monte Carnaúba

Brasília - DF

FEPECS/ ESCS

2015


4

Copyright© 2015- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Medicina – 1ª série

Módulo 108: Funções biológicas II

Período: 03/08/2015 a 04/09/2015.

A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS / ESCS.

Impresso no Brasil

Tiragem: 20 exemplares

Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/UAG/FEPECS

Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS

Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário – NAU/BCE/FEPECS

Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva

Coordenador da 1ª Série: André Luiz Afonso Almeida

Coordenador da 2ª Série: Getúlio Bernardo Morato Filho.

Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes

Coordenador da 4ª série: Marcia Cardoso Rodrigues

Coordenadora do Internato: Marta David Rocha de Moura

Colaboradores:

Anatomia - Prof. Jeferson Lessa Soares de Macedo, Prof. José Antero do N. Sobrinho.

Histologia - Prof.ª Ana Quirino

Tutores:

Alessandra de Cassia G. Moreira

Carlos César M. Schleicher

Carlos Darwin Gomes da Silveira

Clayton Barbieri de Carvalho

Elysio Moraes Garcia

Fábio Monte Carnaúba

Filipe Lacerda de Vasconcelos

Fernando de Velasco Lino

Flávia Vieira Guimarães Hartmann

Irna Kaden de S. D. Mascena

José Domingues dos Santos Júnior

Maria Cristina Batista dos Santos

Pedro Alessandro Leite de Oliveira

Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)

NAU/BCE/FEPECS

SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF - CEP: 70710-907

Tel/Fax: 55 61 3326-0433

Endereço eletrônico: http://www.saúde.df.gov.br/escs - E-mail: [email protected]

Funções biológicas II : módulo 108 : módulo estudante / Grupo de planejamento

Elysio Moraes Garcia e Fabio Monte Carnaúba. -- Brasília : Fundação de

Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da

Saúde, 2015.

29 p. : il . (Curso de Medicina, módulo 108, 2015).

1ª Série do Curso de Medicina.

1. Circulação. 2. Diurese. 3. Anatomia. 4. Histologia. 5. Fisiologia. 6.

Endocrinologia. 7. Homeostasia. I. Garcia, Elysio Moraes. II. Carnaúba, Fabio

Monte. III. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS.

CDU – 612


5

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO, p 6

2 ÁRVORE TEMÁTICA, p 7

3 OBJETIVOS, p 8

3.1 Objetivo geral, p 8

3.2 Objetivos específicos, p 8

4 PALESTRAS, p 9

5 SEMANA PADRÃO, p 9

6 RELAÇÃO DAS PRÁTICAS, p 9

7 CRONOGRAMA, p 10

8 AVALIAÇÃO NA UNIDADE EDUCACIONAL FUNÇÕES BIOLÓGICAS

MÓDULO 108, p 12

8.1 Avaliação formativa, p 12

8.2 Avaliação somativa, p 12

8.3 Critérios para obtenção de conceito “satisfatório” no módulo 108, p 12

8.4 Avaliação dos docentes e do Módulo 108 pelo estudante, p 12

9 PROBLEMAS, p 13

9.1. Problema 1: Um achado, p 13

9.2. Problema 2: Urina espumante, p 15

9.3. Problema 3: Funções tubulares, p 17

9.4. Problema 4: Meu rim não concentra, p 19

9.5. Problema 5: Edema, p 21

9.6. Problema 6: Os mecanismos compensatórios não foram suficientes, p 23

9.7. Problema 7: Acidose ou alcalose? , p 25

REFERÊNCIAS SUGERIDAS, p 28


6

1 INTRODUÇÃO

No módulo Funções Biológicas II,

continuaremos nossa fantástica “viagem” ,

iniciada nos módulos anteriores, através do

funcionamento do corpo humano, com ênfase

agora em dois sistemas, o circulatório e o

urinário.

Abordaremos temas relacionados à

prática médica integrando conhecimentos

como a embriologia, histologia, anatomia,

fisiologia, farmacologia, fisiopatologia,

cardiologia e nefrologia.

Neste módulo teremos ainda a

oportunidade de integrar conhecimentos

adquiridos no módulo 104, ao abordarmos os

aspectos fisiopatológicos do choque

circulatório e do equilíbrio ácido básico.

Os seres vivos pluricelulares

necessitam de um sistema de distribuição de

nutrientes e o transporte de uma variedade

substâncias importantes para o metabolismo

celular. Esse sistema é composto de um

complexo conjunto de vasos que chegam e

partem do coração, com mecanismos

sofisticados de controle que envolvem desde a

regulação pelo sistema nervoso autônomo, até

a liberação de substâncias locais .

Intercalados neste sistema encontram-

se os rins, que funcionam como um filtro

sofisticado e muito eficiente, capazes de

filtrarem todo o volume plasmático em até

sessenta vezes por dia.

Esperamos que ao final deste módulo

os estudantes tenham uma visão integrada da

morfologia e do funcionamento destes

sistemas, visando à compreensão de suas

principais disfunções e a lógica da abordagem

terapêutica, que serão muito importantes nos

próximos anos do curso.

Bem-vindos ao módulo 108 e

divirtam-se!


7

2 ÁRVORE TEMÁTICA

Equilíbrio acidobásico

FUNÇÕES BIOLÓGICAS II

Morfologia

Urinário

Fluidos e dinâmica circulatória

Homeostasia

Circulatório

Sistemas

Morfologia

Função do nefron

Transporte através da membrana celular

Controle da pressão arterial

Fisiologia

Fisiologia

Choque circulatório


8

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Compreender as interações

morfofuncionais entre os sistemas circulatório

e urinário e sua integração com os sistemas

nervoso e endócrino, permitindo o equilíbrio

do meio interno perante estímulos fisiológicos

e suas respostas ao meio externo.

3.2 Objetivos específicos

a) Descrever o desenvolvimento embrionário

do sistema linfático.

b) Correlacionar as características

anatômicas, histológicas e fisiológicas dos

vasos linfáticos e dos capilares sanguíneos

com a manutenção do equilíbrio dinâmico

entre as forças que regulam o movimento

de líquidos entre os compartimentos

corporais.

c) Correlacionar as características anatômicas

e histológicas do sistema urinário com suas

funções.

d) Explicar o processo de filtração

glomerular.

e) Definir os determinantes da filtração

glomerular.

f) Analisar as funções de cada segmento do

túbulo renal.

g) Descrever os principais mecanismos de

transporte de solutos através dos túbulos

renais.

h) Explicar o mecanismo de concentração e

diluição urinária e a formação de uma

medula hipertônica (mecanismo de

contracorrente).

i) Explicar a ação renal do hormônio

antidiurético.

j) Explicar o mecanismo da sede e suas

implicações no equilíbrio do meio interno.

k) Definir pressão arterial.

l) Descrever os fatores determinantes da

pressão arterial.

m) Explicar os mecanismos neurais e

hormonais de regulação da pressão arterial.

n) Explicar a atuação do sistema renina-

angiotensina-aldosterona.

o) Citar as principais causas fisiológicas do

choque circulatório.

p) Descrever as etapas do choque circulatório

(não progressiva, progressiva e

irreversível)

q) Analisar as ações dos sistemas tampão e os

mecanismos de compensação pulmonar e

renal no controle do pH do sangue, assim

como suas alterações e repercussões

orgânicas.


9

4 PALESTRAS

DATA HORÁRIO PALESTRA PALESTRANTE LOCAL

03/08/15 14h-16h Abertura do módulo Prof. Elysio Pequeno auditório ESCS

10/08/15 14h-16h O rim I Prof. Fabio Pequeno auditório ESCS

17/08/15 14h-16h O rim II Prof.a Maria do Carmo Pequeno auditório ESCS

24/08/15 14h-16h Pressão arterial Prof. Elysio Pequeno auditório ESCS

31/08/15 14h-16h Equilíbrio acidobásico Prof. Carlos César Pequeno auditório ESCS

5 SEMANA PADRÃO

Período: 08/09/2014 a 10/10/2014

Duração: 5 semanas

2a feira 3

a feira 4

a feira 5

a feira 6

a feira

MANHÃ Prática/Estudo Prática/Estudo Prática/Estudo IESC Prática/Estudo

TARDE Palestra e HA Tutorial H.A. Protegido Tutorial

6 RELAÇÃO DAS PRÁTICAS

DATA HORÁRIO LOCAL PRÁTICA INSTRUTOR TURMAS

11/08/15 08 às 10h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino E

11/08/15 10 às 12h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino F

12/08/15 08 às 10h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino G

12/08/15 10 às 12h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino H

18/08/15 08 às 10h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino A

18/08/15 10 às 12h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino B

19/08/15 08 às 10h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino C

19/08/15 10 às 12h Morfo Histologia do sistema urinário Profª Ana Quirino D

10/08/15 08 às 12h Pequeno Auditório ESCS Anatomia do sistema urinário Prof. Antero TODOS

13/08/15 14 às 18h Morfo Anatomia do sistema urinário Prof. Jeferson Anat 1




10

7 CRONOGRAMA

1ª SEMANA – 03/08 a 07/08/2015

DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL

03/08

Segunda-feira

8-12h Protegido para estudo

14-16h Todos Abertura do Módulo Grande Auditório

16-18h Todos Habilidades e Atitudes

04/08

Terça-feira

8-12h Todos Protegido para estudo

14-18h Todos Abrir problema nº 1 Salas de tutoria

05/08

Quarta-feira

8-12h Todos Protegido para estudo Morfo

14-18h Habilidades e Atitudes

06/08

Quinta-feira

8-12h IESC


07/08

Sexta-feira

8-12h Todos Anatomia do Sistema Urinário Pequeno auditório ESCS

14-18h Todos Fechar problema nº1 e abrir o nº 2 Salas de tutoria

2ª SEMANA –10/08 a 14/08/2015


10/08

Segunda-feira

8-12h Todos Anatomia do Sistema Urinário Peq. Auditório ESCS

14-16h Todos Palestra: O rim I Grande Auditório


11/08

Terça-feira

8-10h E Histologia do sistema urinário Morfo

10-12h F Histologia do sistema urinário Morfo

14-18h Todos Fechar problema nº 2 e abrir o nº 3 Salas de tutoria

12/08

Quarta-feira

8-10h G Histologia do sistema urinário Morfo

10-12h H Histologia do sistema urinário Morfo


13/08

Quinta-feira

8-12h IESC

14-18h Anat 1 Anatomia do Sistema Urinário

14/08

Sexta-feira

8-12h C e D Anatomia do Sistema Urinário Morfo


3ª SEMANA – 17/08 a 21/08/2015


17/08

Segunda-feira

8-12h E e F Anatomia do Sistema Urinário Morfo

14-16h Todos Palestra: O Rim II Grande auditório


18/08

Terça-feira

8-10h A Histologia do sistema urinário Morfo

10-12h B Histologia do sistema urinário Morfo


19/08

Quarta-feira

8-10h C Histologia do sistema urinário Morfo

10-12h D Histologia do sistema urinário Morfo


20/08

Quinta-feira

8-12h IESC


21/08

Sexta-feira

8-12h G e H Anatomia do Sistema Urinário Morfo



11

4ª SEMANA – 24/08 a 28/08/2015


24/08

Segunda-feira


14-16h Todos Palestra nº 4 Grande Auditório


25/08

Terça-feira

Protegido para estudo


26/08

Quarta-feira



27/08

Quinta-feira

8-12h IESC


28/08

Sexta-feira



5ª SEMANA – 31/08 a 04/09/2015


31/08

Segunda-feira


14-16h Todos Palestra nº 5 Grande Auditório


01/09

Terça-feira


14-18h Todos Fechar problema nº 7 Salas de tutoria

02/09

Quarta-feira

8-12 h Protegido para estudo

14 – 18 h Habilidades e Atitudes

03/09

Quinta-feira

8-12h IESC


04/09

Sexta-feira


14-18h Todos EAC Salas de tutoria

25/09

Sexta-feira 08-12h Primeira reavaliação


12

8 AVALIAÇÃO NA UNIDADE

EDUCACIONAL FUNÇÕES

BIOLÓGICAS MÓDULO 108

A avaliação do estudante no Módulo 108 será

formativa e somativa.

8.1 Avaliação formativa

A auto-avaliação, avaliação interpares e

avaliação do estudante pelo tutor serão

realizadas oralmente ao final de cada sessão de

tutoria.

8.2 Avaliação somativa

Os estudantes serão avaliados pelos docentes,

com base nos seguintes formatos e

instrumentos:

Formato três: Avaliação do desempenho nas

sessões de tutoria. No final do Módulo 108, o

tutor realizará, utilizando-se do formato três,

uma síntese do desempenho dos estudantes nas

sessões de tutoria, principalmente quanto à

habilidade de explorar problemas e às atitudes

em relação ao trabalho de grupo e nas relações

interpessoais.

Instrumento um: 1º Exercício de avaliação

cognitiva - é uma avaliação escrita, sob a

forma de problemas, versando sobre o

conteúdo do módulo. Esse exercício constará

de problemas, com duas a quatro questões de

resposta curta ou ensaio sintético, por

problema.

8.3 Critérios para obtenção de conceito

“satisfatório” no módulo 108

Ao final do Módulo 108, obterá

conceito “satisfatório” o estudante que:

Tiver frequência mínima obrigatória

de 75% nas sessões de tutoria, nas palestras e

nas atividades práticas;

Tiver conceito “satisfatório” em todas

as avaliações somativas do módulo.

O estudante que não obtiver conceito

“satisfatório” no Módulo 108 será submetido

ao plano de recuperação. Esse plano, elaborado

pelo coordenador do módulo, será cumprido na

unidade subsequente.

8.4 Avaliação dos docentes e do Módulo 108

pelo estudante

O Módulo 108 e os docentes serão avaliados

pelos estudantes, utilizando-se dos seguintes

formatos:

Formato quatro: Avaliação do desempenho

do tutor / instrutor. O estudante realizará, por

meio do formato quatro, uma síntese das

observações sobre o desempenho do

tutor/instrutor, ao longo do módulo.

Formato cinco: Avaliação do Módulo 108. Os

estudantes realizarão, ao final do módulo, por

meio do formato 5, a avaliação do Módulo

108, considerando os seguintes aspectos:

objetivos, estratégias educacionais, palestras,

consultorias, recursos educacionais e

organização geral.


13

9 PROBLEMAS

9.1. Problema 1: Um achado

Juscelino, estudante de medicina do

primeiro ano da ESCS, estava participando de

uma atividade de treinamento da semiologia,

quando o seu colega, durante o exame do seu

abdome, percebeu a presença de uma massa na

região da fossa ilíaca direita. O instrutor

confirmou o achado e sugeriu a realização de

ecografia abdominal no HRAS.

O exame ecográfico dos rins, vias

urinárias e artérias renais, evidenciou o

seguinte:

Rim esquerdo:

Posição anatômica, de tamanho e

contornos normais.

Relação córtico-medular preservada.

Ureter esquerdo com trajeto normal

Artéria renal esquerda com origem

habitual e fluxo normal

Rim direito:

Ectópico com má rotação e tamanho

normal.

Relação córtico-medular preservada.

Ureter direito não visualizado.

Artéria renal direita com origem

habitual e fluxo normal.

Bexiga:

Posição anatômica, de volume e

contornos normais.

Estes achados confirmaram uma

hipótese diagnóstica prévia, de que a massa se

tratava de uma ectopia (posição anômala)

renal. A ectopia renal é uma das formas de má-

formação renal.

Juscelino recebeu esclarecimentos de

que o achado não trará prejuízos à sua saúde.


14

FORMATO F5 MT

Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________

Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________

Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________

OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.

Processo de Ensino aprendizagem

Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº

1. O problema foi claro

2. O problema evocou conhecimentos prévios

3. O problema integrou várias disciplinas

4. O problema abordou os aspectos biopsicosociais

5. O problema integrou teoria e prática

6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo

7. O problema foi interessante e me motivou a estudar

8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução

Organização Didático Pedagógica

9. O módulo foi bem organizado.

10. As práticas do módulo foram adequadas

11. As palestras foram adequadas

12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios

13. Houve integração com os outros programas educacionais

(Habilidades e IESC)

14. Houve integração com os módulos anteriores

15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática

16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e

clínicos

17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas

Infraestrutura

18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.

19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de

tutoria foram adequados

20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca

foram adequados

21. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes

Avaliação Geral

22. O módulo foi importante para minha formação

23. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos

24. O módulo foi interessante e me motivou a estudar

Total

25. Comentários adicionais.


15

9.2. Problema 2: Urina espumante

Raul, com três anos de idade, foi

levado ao pronto socorro infantil do HRAS por

sua mãe, com edema generalizado e relato de

que sua urina estava espumando.

Foi realizado exame da urina, que

evidenciou a presença de grande quantidade de

proteína, devido a um defeito em um dos

mecanismos de filtração glomerular.

Raul foi internado para tratamento,

mas após alguns dias, como não melhorou, foi

indicada uma biópsia renal através da

introdução de uma agulha em região

correspondente à projeção topográfica do rim.

Fragmentos do rim foram

encaminhados ao serviço de patologia que

liberou o seguinte laudo:

Glomérulos com características histológicas

normais, com discreta hipercelularidade

mesangial e hipertrofia dos podócitos.

Com este laudo, associado à história e

ao exame físico, foi definido o diagnóstico de

síndrome nefrótica e instituído o tratamento

específico.


16

FORMATO F5 MT



Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________

OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente

para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional:

Módulos Temáticos.


Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº



















clínicos


Infraestrutura





foram adequados


Avaliação Geral




Total



17

9.3. Problema 3: Funções tubulares

As diversas porções dos túbulos renais

possuem diferenças histológicas, que refletem

as suas atividades secretora e absortiva.

Um grupo de fármacos, chamados de

diuréticos, atua em diferentes segmentos dos

túbulos renais modificando seus mecanismos

de transporte de solutos. Abaixo estão

descritos quatro grupos.

Diuréticos de alça: Atuam em uma porção

da alça de Henle resultando em perda de sal e

água.

Tiazídicos: Têm uma ação semelhante aos

de alça, mas agem em um local diferente

Diuréticos poupadores do potássio.

Interferem na secreção ou na absorção do

potássio.

Inibidores da anidrase carbônica: Atuam

nas células dos túbulos proximais e além do

efeito diurético, podem ocasionar acidose

(queda do pH do sangue), como efeito adverso.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%A7a_de_Henle

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiaz%C3%ADdico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inibidor_da_anidrase_carb%C3%B4nica&action=edit


18

FORMATO F5 MT



Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________





Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº



















clínicos


Infraestrutura





foram adequados


Avaliação Geral




Total



19

9.4. Problema 4: Meu rim não concentra

Joaquim, com quatro anos de idade,

está em acompanhamento no HRAN, em

virtude de quadro de exacerbação do

mecanismo fisiológico da sede com aumento

acentuado da ingestão hídrica. Associado a

estes sintomas, tem apresentado enurese

noturna, sugerindo perda do controle

fisiológico da micção.

Foi realizado exame de urina que

demonstrou densidade urinária de 1.000

(valores normais = 1005 a 1035), sem outras

alterações.

Com esses dados, uma das hipóteses

levantada, foi de Diabetes Insipidus

Nefrogênico, em que há comprometimento da

atuação do hormônio antidiurético (ADH), em

um determinado segmento do nefro. Esta

alteração leva a um desequilíbrio dos

mecanismos renais de concentração e diluição

urinários, inclusive o da contracorrente.

Foram realizados exames, que

comprovaram a hipótese inicial.


20

FORMATO F5 MT



Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________





Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº



















clínicos


Infraestrutura





foram adequados


Avaliação Geral




Total



21

9.5. Problema 5: Edema

A formação de edemas geralmente está

relacionada a desequilíbrios nos mecanismos

de troca de líquidos entre os compartimentos

intravasculares e extravasculares. Esses

mecanismos são influenciados pelas

características morfológicas da

microcirculação.

Abaixo estão descritas três situações

clínicas que levarão a formação de edemas.

Caso 01: Sandra de 14 anos, desde o

nascimento apresenta edema dos membros

inferiores. É portadora da doença de Milroy-

Meige-Nonne (linfedema congênito). A

moléstia é causada pela drenagem linfática

inadequada, devida ao desenvolvimento

embrionário anormal dos vasos linfáticos.

Caso 02: Claudemir, 05 anos, apresenta

desnutrição proteica e edema generalizado.

Caso 03: Joaquina 56 anos portadora de

Cardiopatia Chagásica, com baixo débito

cardíaco, apresenta edema nos membros

inferiores.


22

FORMATO F5 MT



Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________





Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº



















clínicos


Infraestrutura





foram adequados


Avaliação Geral




Total



23

9.6. Problema 6: Os mecanismos

compensatórios não foram suficientes

Arivaldo tinha o hábito de diariamente,

após o trabalho, percorrer 10 km, de bicicleta.

Certa vez foi atingido por um carro que o

jogou a alguns metros de distância.

O SAMU foi acionado por um

transeunte, levou aproximadamente cinco

minutos para chegar ao local do acidente e

iniciar os procedimentos de socorro.

No início do atendimento, Arivaldo

encontrava-se pálido, com frequência cardíaca

de 110 bpm e pressão arterial de 120x80. Estes

achados sugerem o acionamento de um dos

mecanismos fisiológicos de controle da

pressão arterial.

Na sequência do atendimento, foi

iniciada infusão de soro com a mesma

osmolaridade do plasma e Arivaldo foi

removido para o pronto-socorro do Hospital de

Base do DF (HBDF).

Quando foi atendido pela equipe do

HBDF, apresentava taquipnéia, frequência

cardíaca de 130 bpm e pressão arterial de

60x20. Os médicos perceberam então, que

tratava-se de um caso de choque circulatório

hipovolêmico, na etapa progressiva.

Foi realizado um caterismo vesical,

para controle da diurese, que evidenciou urina

muito concentrada e com pouco volume.

Imediatamente foi aumentada a infusão de soro

fisiológico e providenciado sangue para

transfusão.

O exame detalhado do local do trauma

evidenciou lesões em alguns vasos, que foram

devidamente resolvidas.

Com as medidas adotadas, a pressão de

Arivaldo normalizou, o volume urinário

aumentou e a urina clareou.


24

FORMATO F5 MT



Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________





Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº



















clínicos


Infraestrutura





foram adequados


Avaliação Geral




Total



25

9.7. Problema 7: Acidose ou alcalose?

O pH sanguíneo deve ser mantido

constante numa faixa estreita de valores. Desse

modo, existem mecanismos fisiológicos de

regulação que permitem essa manutenção.

Variações nos valores normais são

chamadas de acidose ou alcalose com causas

respiratórias ou metabólicas.

O diagnóstico destas alterações é

realizado pela análise dos gases do sangue

arterial do paciente. Este exame é chamado de

gasometria arterial.

Valores normais da gasometria arterial pH = 7,35 a 7,45 PaCO2 = 35 a 45 mmHg Bicarbonato = 21 a 28 mM/L

Abaixo estão relacionados quatro

casos clínicos que resultaram em

desequilíbrios do controle ácido básico

sanguíneo.

Caso 01

Paciente de 30 anos chega ao Setor de

Emergência em estado de coma. Sua

respiração é superficial e com frequência

normal. Familiares informaram que ela ingeriu

muitos comprimidos de tranquilizantes.

Gasometria arterial: pH= 7,20; PaCO2=

80mmHg; Bicarbonato= 23 mM/L

Caso 02

Após 24 horas de tratamento no CTI, a

paciente do caso 1 ainda se encontra torporosa

e foi submetida a ventilação artificial. O

resultado da gasometria de controle, cujos

valores estão descritos abaixo, mostrou que a

frequência respiratória do respirador artificial

estava muito alta.

Gasometria arterial: pH= 7,52; PaCO2= 26

mmHg; Bicarbonato= 25,6 mM/L

Caso 03

Paciente de 50 anos chega ao Setor de

Emergência torporoso, desidratado, com

respiração profunda, e aumento da frequência

respiratória. Ao exame clínico nota-se hálito

cetônico.


mmHg; Bicarbonato= 5 mM/L;

Caso 04

Paciente com história de traumatismo

abdominal há duas horas. Foi encontrado

lúcido, hipocorado e com sinais de choque

hipovolêmico. Foi reposto rapidamente com

solução fisiológica, albumina humana e

bicarbonato de sódio. Chegou à Emergência

estável e equilibrado, o que permitiu avaliação

adequada e pronta indicação cirúrgica.

Entretanto a gasometria mostrava uma

alteração ocasionada pela conduta inicial.


mmHg; Bicarbonato = 32 mM/L;


26

FORMATO F5 MT



Estudante : ______________________________________________________________________________________________

Tutor___________________________________________________________________________________________________





Discordo

totalment

e

Disc

ord

o

Indif

erent

e

Con

cord

o

Concordo

totalment

e

Problema nº








33. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua

resolução











clínicos


Infraestrutura





foram adequados


Avaliação Geral




Total



27

FORMATO 4 ST

Assinatura do tutor

Unidade Educacional:___________________________________________________________________

Turma: _____/_________. Série:___________ Grupo: _____________ Data: ______/______/_________

Tutor:________________________________________________________________________________

PROCESSO DIDATICO PEDAGOGICO Suficiente Insuficiente

1. Avalie a atuação do docente como facilitador do processo de aprendizagem propiciando o

trabalho em grupo no (a):

1.1 Uso do conhecimento prévios.

1.2. Desenvolvimento de habilidade de raciocinar.

1.3. Desenvolvimento de habilidade de analisar criticamente as informações e fontes.

1.4. Reconhecimento das dimensões biopsicosocial.

1.5. A integração interdisciplinar.

1.6. Cumprimento dos sete passos.

1.7 Encorajamento dos estudantes a refletirem sobre a clareza e o foco dos objetivos de

aprendizagem.

1.8 Intervenção e orientação da discussão.

TRABALHO EM GRUPO

2. Estimulou a participação de todos.

3 .Garantiu equidade na participação dos estudantes.

4. Propiciou o desenvolvimento da grupalidade.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

5. Observa o desempenho do estudante durante os encontros.

6. Dá feedback útil durante ou imediatamente após a observação direta do estudante.

7. Ajuda a compreender quais os aspectos que o estudante precisa melhorar,

identificando suas lacunas de conhecimento e habilidades.

8. Estimula os estudantes a identificarem os seus pontos fortes e fracos, o

aprimoramento de suas fortalezas e a superação de suas fragilidades.

COMUNICAÇÃO/ RELAÇÃO INTERPESSOAL

9. Favoreceu a criação de ambiente propício à expressão de idéias, opiniões e perguntas.

10. Demonstra respeito pelo estudante , permitindo a sua autonomia para a seleção de

objetivos de aprendizagem.

11. Demonstra interesse pelo processo de aprendizagem do estudante.

12. Demonstra responsabilidade no cumprimento das atividades.

CONCEITO FINAL:

FEEDBACK:

Comentários adicionais, sugestões e recomendações


28

REFERÊNCIAS SUGERIDAS

Anatomia

ATLAS de anatomia humana Sobotta. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu,

2000.

DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São

Paulo: Atheneu, 1995.

WILLIAMS, Peter (Ed.). Gray Anatomia. 37. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2001.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2000.

TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

Clínica Médica

FAUCY, Antony S. (Ed.). Harrison: medicina interna. 14. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill,

1998.

TIMERMAN, S. et al. Suporte básico e avançado de vida em emergências. Brasília:

Câmara dos Deputados, 2000.

Farmacologia

GOODMAM, Louis; GILMAN, Alfred. As bases farmacológicas da terapêutica. 9. ed. Rio

de Janeiro: McGraw Hill, 1996.

RANG, H. P. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Fisiologia

BERNE, R. M.; MATHEW, L. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

GANONG, W. F. Fisiologia médica. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002.

Histologia

COSMACK, D. H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.


29

JUNQUEIRA , L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

ROMRELL; ROSS, M. H. Histologia: texto e atlas. 2. ed. Rio de Janeiro: Panamericana,

1993.

Outros

BURKITT, H. G.; YOUNG, B.; HEATH, J. W. Histologia funcional. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan.

CECIL: tratado de medicina interna. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

GARTNER, L. P., HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan.

MATHEWS. Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. Rio de Janeiro:

Interamericana.

RIELLA, M. C. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 3. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

Endereços eletrônicos

SOCIEDADE Brasileira de Cardiologia. Disponível em: <www.cardiol.br>. Acesso em: 03

jul 2015.

SOCIEDADE Brasileira de Hipertensão. Disponível em: <www.sbh.org.br>. Acesso em:

03 jul 2015.

SOCIEDADE Brasileira de Nefrologia. Disponível em: <www.sbn.org.br>. Acesso em: 03

jul 2015.

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FUNÇÕES BIOLÓGICAS II - escs.edu.br · h) Explicar o mecanismo de concentração e diluição urinária e a formação de uma medula hipertônica (mecanismo de contracorrente)