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ANO XV • N.º 198 • PREÇO: E 1,50 PUBLICAÇÃO MENSAL ASSINATURA ANUAL: E 15,00 DEZEMBRO 2015 Delegação: Travessa de S. Pedro, nº 4 3320-236 Pampilhosa da Serra Director: Armindo Antunes A voz do regionalismo — fundado em 1999 — Sede:Rua das Escolas Gerais, 82 – 1100-220 LISBOA Tel./Fax 218 861 082 – [email protected] www.casapampilhosadaserra.pt ASSEMBLEIA GERAL DA CASA DO CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA Dia 31 de Janeiro de 2016, domingo, às 14h30m, na Rua das Escolas Gerais, 82 em Lisboa Pág. 6 Pág. 9 SANTA CASA HOMENAGEIA ANTIGOS PROVEDORES CONFRARIA DO MARANHO APROVA ACTIVIDADES PARA 2016 FRATERNIDADE PAMPILHOSENSE ENCHE AUDITÓRIO MUNICIPAL PAMPILHOSA TORNA A INSPIRAR O NATAL EM 2015 Pág. 3 Pág. 4 e 5 Pág. 6 BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS COMEMORARAM O SEU 46º ANIVERSÁRIO Pág. 7

fundado em 1999 - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra ... · ço dos “Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas

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Page 1: fundado em 1999 - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra ... · ço dos “Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas

ANO XV • N.º 198 • PREÇO: E1,50 PUBLICAÇÃO MENSAL ASSINATURA ANUAL: E15,00 • DEZEMBRO 2015

Delegação:Travessa de S. Pedro, nº 4

3320-236 Pampilhosa da SerraDirector:

Armindo Antunes

A v o z d o re g i o n a l i s m o— fundado em 1999 —

Sede:Rua das Escolas Gerais, 82 – 1100-220 LISBOATel./Fax 218 861 082 – [email protected]

www.casapampilhosadaserra.pt

ASSEMBLEIA GERAL DA CASA DO CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA

Dia 31 de Janeiro de 2016,domingo, às 14h30m, na Rua das Escolas Gerais, 82

em Lisboa Pág. 6 Pág. 9

SANTA CASA HOMENAGEIA ANTIGOS PROVEDORES

CONFRARIA DO MARANHO APROVA ACTIVIDADES

PARA 2016

FRATERNIDADE PAMPILHOSENSE ENCHE AUDITÓRIO MUNICIPAL

PAMPILHOSA TORNA A INSPIRAR O NATAL EM 2015

Pág. 3

Pág. 4 e 5

Pág. 6

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS COMEMORARAM O SEU 46º ANIVERSÁRIO

Pág. 7

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Jornal “Serras da Pampilhosa”

Fundado em Junho de 1999

Ficha Técnica

Presidente:José Ferreira

Director:Armindo Antunes

Sub-Director:Carlos Simões

Redactores:António Amaro RosaAníbal PachecoJorge Ramos

Colaboradores nesta edição:

Anselmo LopesAntónio Ramos de AlmeidaCarlos SimõesJoão Manuel de Matos Ramos Júlio Cortez FernandesManuel de Almeida Paulo AlmeidaRamos MendesRoberto DurãoZé AlexandreZé Manuel

Paginação e Grafismo:Beta VicenteSérgio Vicente

Montagem e Impressão:Vigaprintes - Artes Gráficas, Lda.Núcleo Empresarial Quinta da Portela, n.º 38Guerreiros – 2670-379 Loures

Telefone: 219 831 849 Fax: 219 830 784E-mail: [email protected]

Propriedade:Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra

Sede:Rua das Escolas Gerais, n.º 82,1100-220 Lisboa

Telefone: 218 861 082

E-mail:[email protected]

Distribuição:Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 1.500 exemplares

Depósito Legal n.º 228892/05Inscrito no Instituto da Comunicação Social sob o n.º 123.552

Todos os artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não traduzem a opinião da Direcção do Jornal e/ou dos órgãos sociais da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra.

2 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Ficha de InscriçãoNome __________________________________________________________________________

Morada ________________________________________________________________________

Cód. Postal __________ - _______ _______________________________

Telef./Telemóvel ____________________

E-mail: ___________________________

Desejo receber os 12 números do Jornal “Serras da Pampilhosa”.

201__ / ____ / _______ Ass. _________________________________

Actualidade Breves

EDITORIAL

Terminou o ano de 2015 e estamos no limiar deste ano de 2016. É tempo de

pararmos, pensarmos e fazer um ponto de situação…! A verdade é que parece que andamos todos distraidos, ou talvez não…

O mundo está em guerra e quem ganha com ela são as gran-des potências ocidentais, que em troca do petróleo ao desbarato destruiram e dividiram países em grupelhos que desestabilizaram, vendendo as matérias primas a baixos custos, em troca de arma-mendo que não produzem, mas usam em guerras fraticidas matando da forma mais bárbara os seus próprios irmãos. Depois vem os grandes senhores da guer-ra, que constituem as maioria das fortunas mundiais, parecendo que nada tiveram a ver com isso.

Vejam-se os casos do Iraque, da Líbia, Afeganistão, a Síria o Líba-no e muitos outros que foram reduzidos a cinzas, parecendo que os E.U.A. a França, A Rússia e muitos outros produtores de armamento, nada tiveram a ver com essa destruição.

Sobra o redimir dos pecados dos outros para os paises peque-nos como Portugal, Itália, Grécia etc, que recebem os milhares de cidadãos desses paises destroça-dos, quando a vida já por si é difícil, para os nossos cidadãos. Ou seja uns cometem os pecados, outros cumprem as penitências.

Para compor o raminho, armam-se os grupelhos que fazem parte desses países destrui-dos, com armamento sufisticado para entrarem Europa dentro e colocarem este velho continente em estado de sítio sem se saber quando, onde e como acontece-rá mais uma tragédia, chegando ao pondo de controlarem o ar, abatendo aviões com passageiros indefesos. Afinal, será que anda-mos distraidos ou fechamos os olhos para não acreditar?

- Para continuar sem pessi-mismo, falemos agora da nossa Pampilhosa que parece ser um mundo de paz e de bem estar à parte. Mais uma vez os Pampi-lhosenses devem estar orgulho-sos pelo excelente espectáculo que a TVI levou ao mundo, apre-

sentando as riquezas naturais e a superior qualidade das nossas gentes.

Nós por manifesta impossibi-lidade não estivemos presentes, mas não perdemos rigorosamen-te nada, do espectáculo e, como Pampilhosenses que somos sentimo-nos orgulhosos da nossa Pampilhosa e das nossas gentes.

Na verdade colocar no ar e alinhar um espectáculo daquela natureza, só com muitas e boas vontades, trabalhando em equipa é possível atingir tão alto nível.

Estão pois de parabéns o Muni-cípio e todos, quantos contri-buiram, para que mais uma vez, como vem acontecendo desde há uns anos a esta parte, se fale da Pampilhosa por coisas boas e o seu nome ultrapasse fronteiras.

-Em continuação dessas ideias positivas, não resistimos à tenta-ção de contar um pequeno episó-dio - há poucos dias em amena cavaqueira com alguns amigos, ao falar-se da Pampilhosa, um dos presentes que foi professor no ano lectivo anterior, no Agrupa-mento de Escolas da Pampilhosa, disse ser um dos melhores anos da sua carreira de docente o ano que passou na Pampilhosa. Só por um pequeno lapso de preen-chimento da candidatura não continuou este ano na Pampilho-sa, mas no próximo ano lectivo aí estará de novo para contnuar na sua tarefa de ensinar.

Terminou dizendo, que não entendia a razão, porque falando com alguns colegas, esses terem uma ideia deturpada das exce-lentes condições que quer a nível de equipamentos e apoio siste-mático da autarquia (certamente caso único no país), fazerem da Pampilhosa, uma zona previli-giada onde dá gosto trabalhar e se têm todas as condições para fazer um excelente trabalho para educação e até, para se fixarem definiticamente naquela Vila Serrana e trabalhar com aquela simpática e terna juventude.

O DirectorArmindo Martins Antunes

EDITORIAL

INFORMAÇÃO: Faça o pagamento do Jornal “Serras” e/ou as quotas de sócio da Casa por transferência bancária para o NIB: 0035 0582 00008286130 23

OBRIGAÇÕES FISCAIS DAS COLETIVIDADES EM 2016Até 29 de Fevereiro:• Entrega da Declaração Modelo 25, via internet, pelas coletividades com Estatuto de Utilidade Pública que beneficiaram de donativos fiscalmente relevantes, indicando nessa declaração quais as pessoas coletivas ou singulares que concederam os donativos no ano anterior, no âmbito do regime consagrado pelo Estatuto dos Benefícios Fiscais e do Estatuto do Mecenato.

Até 31 de Março:• Entrega da Declaração de Alterações, pelos sujeitos passivos de IRS, enquadrados no regime simplificado da categoria B, que queiram optar pelo regime de contabilidade organizada.

Até 31 de Maio:• Entrega da Declaração periódica de rendimentos Modelo 22 e Anexo D, via internet, pelas coletividades sujeitas a IRC, cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil.

Até 15 de Julho:• Entrega da Informação Empresarial Simplificada – IES / Declaração Anual, via internet, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, com os correspondentes anexos.

Coletividades que têm Bar e Outras Atividades sujeitas a tribu-tação (Alugueres, Publicidade, Concessão de Bar, etc.):

• Até 31 Janeiro - Elaboração de inventário (apenas para as entidades com contabilidade organizada e que possuam transmissão de bens, ex. bar).• Até ao dia 25 de cada mês - entregar dados da faturação no portal "e-fatura", referente à faturação do mês anterior. • Até ao 45º dia após o término de um trimestre - entregar declaração de IVA com o apuramento de IVA referente às atividades sujeitas a tributação.

Coletividades que têm pessoal ao seu serviço:

• Até ao dia 10 de cada mês - entregar "Declaração Mensal de

Remunerações" nas Finanças e na Segurança Social, referente aos vencimentos do mês anterior. • Até ao dia 20 de cada mês - efetuar o pagamento das contribuições para a Segurança Social e as retenções de IRS. • Até ao dia 29 de Fevereiro - entregar "Declaração Modelo 10", indicado os rendimentos pagos das diversas categorias do IRS e retenções.

Notas Importantes: — No caso das coletividades que obtêm rendimentos de atividades sujeitas a tributação em IVA e IRC, é de salientar que no caso do total dos rendimentos obtidos, não ultrapassarem 10.000,00 €, estão isentos de IVA, ao abrigo do artigo 53º;— Se os rendimentos não ultra-passarem 7.500,00 €, estão isen-tos de IRC, não sendo necessário entregar a declaração trimestral do IVA e não sendo necessário entre-gar a declaração "IES". — Caso o valor dos 10.000,00 €, seja ultrapassado, as coletividades têm a obrigação de, até 31 de Janeiro do ano seguinte a esse facto, entregar declaração de alterações, indicando o mesmo.— As coletividades com Estatuto de Utilidade Pública estão isentas de IRC, caso a tenham requerido e lhes tenha sido concedida pelo Ministério das Finanças.— Os rendimentos provenientes de eventos organizados pela coletividade (ou comissão de festas) estão isentos de IVA, até um máximo de 8 eventos por ano, desde que comunicados previamente ao serviço de finanças.— Todas as coletividades, têm que entregar o "Modelo 22 e anexo D", até 31 de Maio de 2016.— Estes alertas são aplicáveis á generalidade das entidades do sector não lucrativo, o que não invalida a consulta da Agenda Fiscal no Portal das Finanças, disponível em https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/calendario.action ou a consulta do Contabilista (TOC) da coletividade.

Fonte: Nota Associativa 1/2016 e Folha Informativa nº 24/2015 da Confederação Portuguesa de Coletividades de Cultura Recreio e Desporto-CPCCRD.

Realizou-se nos passados dias 26 a 29 de Dezembro mais um impressionante evento,

quem não soubesse, nunca diria que o local onde este evento se reali-

zou era as garagens dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, e refiro-me ao evento “Pampilhosa Inspira Natal”.

O espaço era ainda maior que no ano anterior, este ano era consti-

tuído por um espaço exterior onde estavam locais próprios para os visi-tantes se sentarem e conviverem, era ainda constituído pelos espaços do

“Grupo Desportivo Pampilhosen-se”, sendo este ladeado pelo espa-ço dos “Bombeiros Voluntários de

Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas Portuguesas”. Este ano fomos agra-davelmente surpreendidos com a novidade de ao centro existir uma enorme fogueira, onde eram servi-das sopas bem tradicionais, como sejam a sopa da pedra, caldo verde e canja.

O interior era constituído por três áreas.

A primeira logo à entrada, era destinada às crianças, um espaço com vários pontos de interesse para os mais novos, com espaços para jogos, pinturas e um pequeno palco. Era pois um espaço bem diverti-do e alegre onde os mais pequenos podiam divertir-se.

A segunda área era destinada a algumas empresas/associações pampilhosenses de produtos típi-cos da nossa região e passo a deno-minar de um dos lados; “Recordar Xisto”; “Rodilhas da Minha Aldeia”; “Luane”; “Associação de Solidarie-dade de Dornelas”. Do outro lado “Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra”; “Pampimel”; “Tic-Tac Pampilho”; ”Oficina do Pai Natal”; “Aromas e Sabores da Serra”.

Ao centro estava “Villa Pampilhosa Hotel” e “ Os Caixeiros” que arran-javam uns bonitos copos de barro e as senhas para serem trocadas pelas

saborosas filhoses.A terceira e última parte foram

dedicadas às oito Freguesias de

Pampilhosa da Serra cada uma delas apetrechada para dar a conhecer a sua arte na confecção da já muito famosa filhó espichada, as Fregue-sias estavam dispostas da seguinte forma; Unhais o Velho; Portela do Fojo - Machio; Pessegueiro; Pampi-lhosa da Serra; Janeiro de Baixo; Fajão - Vidual; Dornelas do Zêzere; Cabril.

No outro lado do espaço estavam “António Estevão (Queijos)”; “Os Três Doces”; “Licores do Malhô”; “Lord” e “Lenda da Beira”. Este ano a acompanhar a decoração sober-ba, tivemos a novidade de ter uma banca “Aqui espicho eu”, que como o próprio nome indica era para que cada visitante pudesse espichar a sua própria filhó.

O espaço foi oficialmente inau-gurado no dia 26 de Dezembro cerca das 19h pelo nosso digníssi-mo Presidente da Câmara, Exmo. Sr. José Brito na companhia do Exmo. Sr. Vice-Presidente, Eng. Jorge Custódio, da Exma. Sra. Verea-dora, Dra. Alexandra Tomé, Exmo. Sr. Vereador e Presidente da Direc-ção dos Bombeiros, Sr. João Alves e ainda de alguns ilustres convida-dos. O Digníssimo Presidente da Câmara percorreu todo o espaço, cumprimentando, apoiando e agra-decendo a participação de todos, e quando chegou à area para espichar a sua própria filhó, aproveitou para mostrar os seus dotes. De realçar que uma vez mais este ano a receita do “Festival da Filhó Espichada” irá reverter a favor da Associação dos Bombeiros Voluntários de Pampi-lhosa da Serra.

O restante dia foi passado num alegre convívio entre os inúmeros presentes e curiosos visitantes, mas o melhor estava para vir, e refiro--me ao dia seguinte (27 de Dezem-bro) com transmissão do progra-ma da TVI “Somos Portugal” que foi além das fronteiras de Portu-gal, pois alguns emigrantes deram conta disso mesmo, com a saudade e alegria próprias dos Portugueses.

O ambiente começou discreto, mas aos poucos foi-se aglomerando um mar de gente. E Pampilhosa da Serra foi então palco de movimentos de chegadas e partidas de carros, ninguém diria que estávamos em Dezembro.

Quanto ao programa “Somos Portugal” sabe-se que o share de audiência foi em média de um milhão e duzentos mil espectado-res, tendo atingido um pico de um milhão e oitocentos mil espectado-res, tornando-se por isso o programa da série “Somos Portugal” mais visto do ano. Os pampilhosensses bem se podem orgulhar deste feito que é demonstrativo de que a sua simpatia e bem receber já são famosas. Para ficarem com uma pequena ideia, no total do evento foi consumida quase uma tonelada de farinha, vende-ram-se mais de sete mil filhoses, e quanto às saborosas sopas (este ano uma novidade de grande sucesso) estima-se que se tenham feito muito mais de quatrocentos litros.

No dia 27 todos os visitantes puderam ver um presépio ao vivo, com neve artificial, demonstração dos ofícios de ferreiro e carpinteiro,

moagem de trigo, e claro como não podia deixar de ser muita música e diversão.

Nos restantes dias 28 e 29 o ambiente de muita alegria e o espíri-

to de Natal manteve-se, com muitos visitantes e a julgar pelos comen-tários que se iam ouvindo, todos

eles agradavelmente surpreendidos e muito satisfeitos.

Tal como no ano transacto julgo ser de inteira justiça destacar as senhoras que durante quatro dias consecutivos amassaram e confec-cionaram as filhoses, verdadei-ras heroínas de todo este evento. Pois apesar da tarefa árdua e difícil,

esta foi sempre feita num clima de entreajuda, alegria e divertimento, conseguindo atender a todos com um sorriso, sendo elas sempre uma parte fundamental do sucesso de

todo o evento. Permitam-me que a todos vocês sem excepção vos trans-mita os meus sinceros parabéns.

Quero a terminar, formular o desejo que tenham tido umas boas saídas do ano de 2015 e umas magníficas entradas do Ano de 2016 próspero feliz.

Manuel de AlmeidaFotos de: Paulo Almeida

PAMPILHOSA TORNA A INSPIRAR O NATAL EM 2015

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 3

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Destaque Destaque

A 26 de Dezembro 2015 esta prestimosa associação comemorou mais um ano

de vida, recordando e honrando aqueles que há 46 anos decer-to com grandes dificuldades em boa hora a fundaram, sendo um prestígio para o concelho ao qual têm prestado relevantes serviços, muitos deles já não estão entre nós.

É atualmente presidida pelo senhor João dos Santos Alves, que há bastantes anos brilhantemen-te gere seus destinos, o comando a cargo do jovem Marco Alegre que ao longo do tempo tem dado provas de alto profissionalismo, os quais em estreita colaboração têm levado por diante a difícil missão que lhes foi confiada, em prote-ger nossos bens e melhores condi-ções às populações, tendo levado bem longe o seu bom nome assim como de seu concelho, sem nada pedirem em troca, fazem parte dos 30.000 voluntários que por todo o país que dia a dia lutam pelo bem-estar de todos nós, um verda-deiro exército da paz, e por vezes esquecidos pelo poder central, mas não esquecidos pelo poder local que lhes tem prestado todo o apoio possível.

Nas cerimónias comemorativas com um longo programa contava

de: às 09.00 horas o hastear da bandeira, havendo também o toque da potente Cirene que se fez ouvir bem longe, seguindo romagem ao cemitério onde foi depositada uma coroa de flores aos bombeiros fale-cidos, mas o trabalho não ficou por aí, tendo confecionado e colocado um abundante lanche no pavilhão Monsenhor Nunes Pereira onde no final das cerimónias foi servido a todos os presentes.

Às 14.00 horas as cerimónias continuaram com a receção aos convidados, estando presentes os seguintes: pelo poder local, o senhor presidente da câmara e sua prestimosa equipa, o presidente da assembleia municipal, vários presidentes de junta de fregue-sia e deputados municipais, dos bombeiros, a senhora presidente da assembleia geral, o presidente da direção, o comandante e outros membros e entidades, o senhor padre Orlando, o comandante da G.N.R local e o comandante do GIP’S.

Comandantes ou representantes de outras corporações de Arga-nil, Gois, Serpins, Lousã, Canta-nhede, Mira, Brasemos, Penela, Coimbra, Penacova, Coja, Poiares,

Soure, Castanheira de Pera, Pedro-gão Grande, Figueiró dos Vinhos, Sertã, Famalicenses, Fafe, e Ribeira de Pera.

Também nos honraram com sua presença os senhores presidente da liga de bombeiros nacional Jaime Marta Soares, o comandante da proteção civil do distrito Carlos Luiz Tavares, o presidente da fede-ração de bombeiros do distrito de Coimbra António Simões.

Presentes ainda muitos simpati-zantes e amigos e a imprensa regio-nal.

Só uma instituição de alto pres-tígio como esta poderia ter tantas individualidades e para os receber formou toda a corporação incluin-do as escolinhas e cadetes.

O senhor João Neves, adjun-to do comando, que coordenou brilhantemente todas as cerimó-nias, antes de dar inicio às mesmas, pediu um minuto de silêncio em memória de todos os falecidos, findo o qual cumprimentou todos os presentes, salientou que foram 46 anos de vida repletos de alegrias e decerto algumas tristezas, 46 anos de história deste corpo de bombeiros, sendo grande motivo de orgulho e alegria ter cumprido o melhor possível a missão que lhe foi confiada, feliz por estarem

rodeados daqueles que lhes são muito queridos, uma palavra espe-cial para a escolinha de cadetes e infantes, iniciada e apresenta-da quando das comemorações do 43º aniversário, são os homens e mulheres do futuro desta institui-ção.

Dividindo-se as comemorações em duas partes, a primeira aqui nesta formatura destes bravos homens e mulheres, promoções a chefes e bênção de viaturas e a segunda no auditório municipal onde foram condecorados alguns bombeiros.

Salientou ser um dia muito espe-cial para a corporação, agradecen-do a todos os que têm colaborado para o engrandecimento da corpo-ração, sem ela não poderiam ter as instalações e equipamentos que têm.

Seguindo a promoção a chefes, que apesar de jovens sempre pautaram por uma grande entrega e dedicação ao voluntariado, os quais foram aprovados com distin-ção, sendo eles Luiz Almeida, Rui Nunes e Pedro Almeida, as quais foram saudados com uma salva de palmas, seguindo-se a bênção das cinco viaturas pelo senhor

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS COMEMORARAM O SEU 46º ANIVERSÁRIOpadre Orlando, sendo uma adqui-rida com fundos angariados pela comissão de angariação de fundos do corpo de bombeiros, três pela direção, tendo também colabora-do a comissão de angariação, mais uma oferecida pelo município de Pampilhosa da Serra, as quais serão da maior importância para melhor servir a população.

Convidou todos os presentes para a sessão solene no auditório municipal, para iniciá-la convidou para a mesa de honra, os senhores, comandante da corporação Marco Alegre, o presidente da direção, João Santos Alves, a presidente da assembleia geral Dr.ª Alexan-dra Tomé, o comandante da fede-ração dos bombeiros do distrito de Coimbra António Simões, o comandante da proteção civil de Coimbra, Carlos Luiz Tavares, o presidente da Liga de Bombeiros Nacionais, Jaime Marta Soares, o presidente da assembleia munici-pal, Professor José Ramos Mendes e o o presidente da câmara munici-pal José Brito Dias, o qual presidiu a mesa.

Pediu autorização ao senhor presidente da mesa para dar início às cerimónias, que depois de concedidas começou por agrade-cer ao senhor presidente do muni-cípio também comandante do quadro de honra da corporação, por todo o apoio concedido à dire-ção, na pessoa de seu presidente senhor João Alves e a todos os corpos sociais, à Liga dos Bombei-ros Portugueses, ao comando da proteção civil, ao presidente da federação, a todos os presen-tes, nomeadamente aos senhores Jaime Soares Comendador, Carlos Luiz Tavares e António Simões e a todas as entidades e singulares que têm contribuído para o engrande-cimento desta associação.

Seguindo-se as várias conde-corações: da escola de infantes promovidos a cadetes, David Bara-ta, Adriano Almeida, João Almeida e Leandro Santos.

Medalha grau cobre 5 anos de serviço: aos bombeiros de 3ª, André Costa, Nuno Alves, Ivo Matos, Daniela Soraia, Luiz Gavi-nhos, Andreia Barata e Telma Francisco.

Medalha grau prata 10 anos de serviço: aos bombeiros de 2.ª, Maria João, Inês Alexandra Almei-da Gonçalves e Luiz Carlota.

Com o auditório completamen-te cheio foram saudados com uma brilhante salva de palmas.

Antes de passar a palavra aos oradores foi o ponto mais alto das cerimónias, com atribuição do crachá de ouro a um homem da casa pelos relevantes serviços pres-tados, foi chamado Luiz Gaspar e para sua condecoração foi chama-do o presidente da liga de bombei-ros portugueses e o comendador senhor Jaime Soares e o presidente da câmara municipal Pampilhosa da Serra, senhor José Brito Dias, findo o qual foi saudado com uma estrondosa e brilhante salva de palmas de pé por todos os presen-tes.

Em seguida foi dada a palavra

4 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

aos seguintes oradores:- Ao Comandante Marco Alegre,

que demonstrando toda a sua humildade se dirigiu às individuali-dades, amigos e toda a corporação, agradecendo a sua presença, pois com ela foi enriquecida esta festa de aniversário, honrando assim os seus fundadores.

Agradecimentos para todos os bombeiros/as e funcionários/as da corporação, pois só com a sua disponibilidade e empenho lhe dão vida, permitindo ajudar e socorrer centenas de pessoas de nossa terra, nas variadíssimas missões regista-das.

Com sentimento do dever cumprido, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar de todos os cidadãos, em especial os pampilhosenses, em nome do comando um penhorado agradecimento pela sua total dedi-cação ao seu semelhante.

Foram então promovidos a chefes, outros condecorados com medalhas de 5 e 10 anos grau cobre e prata, de dedicação e assiduidade, e também o crachá de ouro, espe-rando ver neles o exemplo a seguir, deu os parabéns aos condecorados.

Aos promovidos a cadetes e esta-giários, uma palavra de incentivo, sendo a vida composta pela subida de vários degraus, sendo este um dos muitos que seguirão.

Aos promovidos a chefia uma palavra de confiança e amizade, e continuação da dedicação à causa vida por vida, deu os parabéns e uma palavra de agradecimento.

- João Alves, na qualidade de presidente da direção, na pessoa de seu presidente e sua prestimosa equipa um agradecimento pela sua dedicação e boa gestão, só graças a isso foi possível batizar mais 5 viaturas, sendo da maior importân-cia para socorro de nossos conci-dadãos.

Um agradecimento muito espe-cial, à comissão de angariação de fundos que é todo o corpo de bombeiros, sócios e todos quantos colaboraram, só assim foi possível a aquisição de uma ambicionada ambulância 4x4 e 10.000 euros para ajudar na aquisição de três ABTM’s, sendo testemunha do trabalho realizado.

Ao comando distrital de opera-ções de socorro, à autoridade nacional de proteção civil, à liga de bombeiros portugueses, à federa-ção distrital, só com vossa presti-mosa ajuda, dia a dia sempre empe-nhados em ajudar os corpos de bombeiros conseguimos manter um bom funcionamento na ajuda humanitária, expressando publica-mente o seu agradecimento.

À camara municipal de Pampi-lhosa da Serra, na pessoa de seu Presidente José Brito e seus presti-mosos colaboradores, por sempre terem sabido reconhecer os seus bombeiros, no grande apoio sempre dado, financiamento e cedência de equipamento, a oferta hoje de uma viatura VOPE 4X4 para apoiar as operações de socor-ro em 4 em Portugal o possam vir a ser, já que na vizinha Espanha aqui ao lado são autorizadas e se têm demonstrado de grande utilidade, no nosso concelho pelo terreno acidentado decerto também são de

maior utilidade, podendo ir onde outras não conseguem.

Agradeceu a presença de todos, a prestimosa ajuda que tem sido dada, salientando o município de Pampilhosa da Serra que dentro do possível nunca faltou.

- O Senhor Carlos Luiz Tavares, comandante distrital da proteção civil, cumprimentou os presen-tes, felicitando o evento que está a ser feito nas instalações dos bombeiros “PAMPILHOSA DA SERRA INSPIRA NATAL”, deu os parabéns aos autores, agrade-ceu o convite e a forma como a Pampilhosa tem de bem receber, felicitou o senhor comandante Marco Alegre, pelo seu excelen-te profissionalismo e dedicação à causa, o senhor presidente da dire-ção João Alves pela forma como dirige a instituição, os dois juntos, com os seu dignos colaboradores, têm feito para que o bom nome do concelho e os seus bombeiros chegue bem longe, felicitando o senhor presidente da câmara pela forma do mais alto rigor e transpa-rência tem dirigido o concelho.

Terminou salientando que fará tudo o que esteja ao seu alcance para ajudar esta corporação.

- O Senhor Jaime Soares, presi-dente da Liga de Bombeiros Portu-gueses, uma ilustre figura a nível nacional e um grande apaixonado pelas corporações de bombeiros, que tudo tem feito o que está ao seu alcance pelo seu engrandeci-mento.

Salientou que os 30.000 bombei-ros voluntários tudo fazem pelo bem-estar da população, o volun-tariado é da mais alta importância, em especial para o nosso sistema de saúde, (o mais importante que temos) não é muito bom, mas se não fosse o empenho deste verda-deiro exército da paz que dia a dia luta para nosso bem ainda seria muito pior.

Prestam uma esmagadora maio-ria de serviços ao INEM, no trans-porte de doentes, protegem os nossos bens, salvam muitas vidas, pondo em risco a sua e por vezes ainda mal compreendidos pelo poder central, se houvesse uma greve destes soldados da paz, isso sim lhes dariam seu verda-deiro valor, de greve sendo total-mente contra, só pelo diálogo e compreensão podemos ter os nossos direitos, desde que antes cumpramos os nossos deveres.

Sendo ainda alguns mal compreendidos pelo poder local, sendo os da Pampilhosa nisso uns privilegiados, o apoio possível do município nunca lhes faltou.

Nada pedindo em troca pelas suas longas e difíceis horas de trabalho, tanto no anterior gover-no como no atual tendo lutado por alguns incentivos, um deles era o não pagamento das taxas modera-doras da sistema de saúde, espe-rando em breve ser uma realidade.

Quanto ao pedido do senhor presidente da direção, para a auto-rização de ambulâncias poderem ser em veículos todo o terreno tal como na vizinha Espanha irá inter-ferir no poder central para que seja uma realidade.

Salientando várias vezes na importância do voluntariado, devendo dar-lhe o verdadeiro valor de quem trabalha fazendo o bem sem olhar a quem.

- O Senhor Presidente da câmara José Brito visivelmente satisfeito e honrado por ver no seu concelho tantas ilustres figuras comemoran-do o 46º aniversário desta presti-mosa instituição que tem e conti-nuará a prestar relevantes serviços ao concelho e não só, a todos um agradecimento, aos bombeiros, à direção, ao comando e a todos os que colaboram para o engrandeci-mento desta instituição que tanto prestígio tem dado ao concelho, honrando quem a fundou, poden-do contar dentro do possível com o seu apoio assim como o do muni-cípio.

Felicitou todos os promovidos e condecorados, não esquecen-do a mais alta condecoração bem merecida, o crachá de ouro a Luís Gaspar.

Terminou agradecendo a presen-ça de todos, não esquecendo os representantes das corporações, alguns deslocando-se de bem longe e que só graças a todos, a festa teve o brilho merecido.

Foram ainda entregues prendas a todos os filhos de bombeiros, com idade até 12 anos, infantes e cadetes.

- O senhor João Neves, que coordenou de excelente forma as cerimónias, convidou todos os presentes para o abundante lanche que os esperava e convidou ainda a acompanharem o senhor presiden-te da câmara a inaugurarem oficial-mente o “PAMPILHOSA DA SERRA INSPIRA NATAL 2015”, nas instalações dos bombeiros.

E assim terminaram as cerimó-nias, com a certeza que todos fica-ram satisfeitos com a ideia de uma excelente organização, que conti-nuará a desempenhar todas as difí-ceis missões que lhe são confiadas.

Zé Manel

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 5

Page 4: fundado em 1999 - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra ... · ço dos “Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas

Actualidade Actualidade

6 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

No passado dia 06 de Dezembro realizou-se na aldeia do Esteiro o almoço

de Natal. De registar a calorosa, simpática e alegre recepção na muito bonita Casa de Convívio do Esteiro, se ainda não a visitaram aproveitem e visitem que vale a pena.

Contando com muitos amigos pampilhosenses dos quais destaco o digníssimo presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Sr. José Brito, o dignissimos deputados municipais Srs. António Caetano e António Russo e o diginissimo presidente da Junta de Freguesia de Janeiro de Baixo e os seus restantes membros secretário e tesoureiro, digníssimo representante da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra Sr. José Manuel.

A Mesa de honra era constituida pelo Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Sr. José Brito, a Presidente da Direção, o Presidente do Concelho Fiscal, Dr. Cesar Nunes Bento Brito, o Presidente da Junta

de Freguesia de Janeiro de Baixo Sr. António Pires Mendes e o Secretário Sr. José De Jesus Martins

Antes mesmo de ser servido o saborosissimo almoço, foram ainda ditas algumas breves palavras.

Iniciou a Dr.ª Maria Adelaide Morgado Brito para cumprimentar todos os presentes, destacando a presença do Sr. Presidente da Câmara, Presidente da Junta e seu executivo, assim como o representante da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra. Teve palavras de carinho para todos os oriundos do Esteiro, salientando a importância destes convívios sempre mas particularmente nestas alturas de festa, pois que assim se consegue manter bem vivas as tradições e solidadierade tão necessária nos dias que correm.

Terminou desejando a todos bom apetite e desejou ainda boas festas e bom ano de 2016.

Logo de seguida usou da palavra o digníssimo presidente da câmara de pampilhosa da Serra, Sr. José Brito, para também ele cumprimentar todos os presentes e de seguida dizer que hoje era um dia de convívio e não

de muitas palavras mas que nunca era demais agradecer a presença de todos e dar os parabéns a quem incansavelmente tinha ajudado a preparar e confeccionar o almoço, realçando que era tudo prata da casa. Manifestou que o Municipio dentro das suas possibilidades continuaria a promover a ajuda às colectividades, aldeias e suas gentes, que a coordenação existente com as Juntas de Freguesia vai permintindo melhorar a qualidade de vida dos pampilhosenses.

A terminar deixou votos de um feliz Natal e que o ano 2016 fosse melhor que o ano transacto que tão dificil foi para tantos pampilhosenses.

Por último falou o digníssimo presidente da junta para agradecer o convite e que prova da satisfação do mesmo foi que tinha sido possível a todo o executivo estar presente. Também ele manifestou a intenção de ajudar e tudo fazer para tornar realidade alguns dos anseios dos seus

municipes.A terminar deixou votos de boas

festas e Bom ano a todos.A Presidente aproveitou para

informar todos que no final não se levantassem pois iria ter lugar uma pequena surpresa.

No final do delicioso almoço fomos então surpreendidos com a presença e actuação do Grupo de Concertinas de Machio, cujo seu representante, na apresentação do grupo, teve palavras de agradecimento a todos os presentes em particular ao Sr. Presidente da câmara pelo seu prestimoso auxílio ao Grupo dizendo ainda que o mesmo iria levar a cabo uma digressão por todas as sedes de freguesias do concelho de Pampilhosa da Serra.

E com o adiantar da hora lá fomos saindo, muito satisfeitos com o delicioso almoço mas principal mente com a simpatia de todos os amigos do Esteiro.

Votos de um Santo Natal e Bom 2016 a todos.

Manuel de AlmeidaFotos: Paulo Almeida

ALMOÇO DE NATAL NO ESTEIRO

No dia 13 de Dezembro a prestimosa instituição Real Confraria do Maranho

reuniu em assembleia geral ordinária, desta vez na casa de convívio do Cabril.

Á hora marcada foi dado inicio á sessão pelo senhor Juiz Real da Confraria Dr. José do Espirito Santo, que presidiu a sessão, lamentando o reduzido número de presenças, menos de 10%, justificando a falta do confrade Jaime Henriques por motivo de saúde, faltando membros para compor a mesa da assembleia chamou para a compor o senhor Albino Barata e a D. Maria de Lurdes.

Sendo a mesa da presidência composta pelo senhor Mordomo Mor presidente da direção Dr. António Barata, vice-presidente senhor Eng.º Manuel Silva e o tesoureiro senhor Fernando Alves.

O senhor presidente da mesa saudou e agradeceu aos presentes dando início aos trabalhos, passando ao ponto nº 1 da ordem de trabalhos, foi lida a acta da sessão anterior pelo secretário da mesa senhor Albino Barata, que depois de posta á discussão foi aprovada por unanimidade.

- Passando ao ponto nº 2, plano de atividades para o ano de 2016.

Tendo A Real Confraria do Maranho desempenhado um papel fundamental na promoção e divulgação do maranho do concelho de Pampilhosa da Serra, propõs o seguinte: continuar a participar nos capítulos de suas congéneres, participar nas mostras gastronómicas e eventos em parceria com a Câmara Municipal, acentuar colaboração com todas as autorquias do concelho para iniciar elaboração da carta gastronómica da concelho, organizar tertúlias de poesia e literatura “Dia Mundial da Poesia” sessão de poesia e gastronomia, organizar o capítulo de 2016, promover junto das coletividades do concelho o programa “Garfo Dourado” escolher os/ as confrades de mérito e de honra a entronizar no capítulo de 2016, elaboração de material divulgação do concelho e de gastronomia, criação do dia do maranho, (Agosto de 2016) continuar a realizar as reuniões de direção em restaurantes do concelho, realização do almoço dos reis.

É na realidade um programa excelente, que felicitamos, sendo um plano extenso e bem elaborado, o qual foi de lido, posto á discussão, foi votado e aprovado por unanimidade.

- Orçamento previsional para o ano de 2016.

Sendo posto de imediato á discussão, ao qual foi chamado á atenção pelo confrade senhor Albino Barata na sua explicitação e rúbricas, quotas, representação e extraordinários, o senhor presidente deu a devida explicação, discutiu-se o assunto das quotas, tendo muitos em atraso, só 80 confrades as tinham em dia, cerca de 60%, apelando-se para tentar arranjar melhor forma possível de as receber, sobre a explicitação o senhor vice-presidente apelou ao senhor Albino Barata que com os seus excelentes conhecimentos no caso, explicasse uma melhor forma de as apresentar, finda a discussão, foi posto á votação e aprovado por unanimidade.

- Passando de seguida ao 3º e último ponto da ordem de trabalhos, outros assuntos.

O senhor Juiz Real da Confraria salientou que para o capítulo de 2015

houve um importante subsídio do município, se para 2016 também havia, o senhor presidente respondeu que ainda não sabia, informou também que o almoço de Reis estava marcado para dia 9 de Janeiro de 2016, no restaurante as piscinas, apelando a todos a sua presença, sendo essa muito importante, dando incentivo a quem trabalha sem nada pedir. agradeceu a todos quantos estiveram disponíveis e colaboraram no capítulo de 2016, não esquecendo o importante apoio do município, informou que a carta gastronómica muito importante para o concelho em breve seria iniciada, sobre o também muito importante site da confraria iria falar com o confrade Luiz Gonçalves, sendo a pessoa ideal para elaboração do mesmo.

O confrade José Manuel Almeida salientou, sentir-se honrado e agradecido pelo convite que lhe foi feito para fazer porte de uma associação de que gosta, de grande importância para o concelho, onde fazem parte

confrades de alto prestígio, com um traje excelente, mas a medalha que é entregue a todos os confrades como símbolo, é bonita é certo, gabada por alguns, simboliza a confraria, mas em medalhística é pobre, seria muito importante enriquecê-la, exemplo que simbolize mais algo a ver com o concelho, e mais relevos, o que em medalhística lhe atribui grande valor, com uma certeza que a confraria era merecedora de tal, ficando possuidora de uma peça que melhor iria simbolizar assim como o concelho.

Sendo a opinião não muito bem aceite, em especial pelos seus custos, é certo que os iria ter, mas iria enriquecero seu património, os confrades que se honrem iriam suportar os custos da que lhe fosse atribuída, e importante até para ofertas a outras congéneres e individualidades.

Recorde-se que foi uma opinião pessoal, e não uma proposta, pois para tal teria de ser um assunto a ser aprofundado e estudado, estando pronto a dar a sua colaboração.

Foi ainda salientado que o traje entregue aos confrades, realmente é bonito, mas não era pago na sua totalidade, o que se lamenta, entendendo que os confrades

associados podem não dar lucro, mas prejuízo também não.

Foi proposto pela direção atribuir um voto de louvor ao senhor Juiz Real da Confraria Dr. José do Espirito Santo, para sua discussão e aprovação o mesmo pediu para se retirar da mesa, por a ele ser atribuído, passando a ser presidida pelo senhor Albino Barata, finda a discussão e aprovação por unanimidade regressou novamente a seu lugar.

Da proposta consta o seguinte: “atribuir um voto de louvor proposto pela direção da Real Confraria do Maranho, na sequência da deliberação em reunião ordinária de direção realizada no dia 25 de Setembro de 2015, demonstrar seu reconhecimento e agradecimento ao senhor Juiz Real da Confraria do Maranho Dr.º José do Espirito Santo pelo trabalho desenvolvido enquanto membro dos órgãos socias da Federação Portuguesa de confrarias gastronómicas. Como confrade Fundador, confrade de

honra, como presidente do concelho fiscal, como juiz da Real confraria de Pampilhosa da Serra, contribuindo para dignificar, engrandecer e elevar o bom nome desta instituição”.

Sendo o mesmo aprovado por unanimidade, sublinhando ainda o desagrado para com a direção cessante da federação das confrarias gastronómicas no sentido de não reconhecer o trabalho por si realizado.

Já a terminar o senhor presidente da direção salientou que tem procurado descentralizar as reuniões de assembleia geral, sendo esta feita nas magníficas instalações da casa de convívio do Cabril, deixando um agradecimento à sua direção, agradecendo também a todos os presentes, desejando a todos um bom Natal e Ano Novo que se aproximam, fazendo o mesmo o senhor Juiz Real da Confraria Dr. José do Espirito santo.

Assim terminou mais uma reunião, correndo da melhor forma, lamentando-se as poucas presenças, sendo de importância vital a comparência de todos, sendo o local próprio trazer novas ideias e dar opiniões.

Zé Manel

CONFRARIA DO MARANHO APROVA ACTIVIDADES PARA 2016

difícil missão, só de um verdadeiro cristão, tendo a seu cargo a sua idosa mãe e esposa gravemen-te doentes, é também secretário da associação de combatentes do concelho de Pampilhosa da Serra recentemente fundada, sendo um dos fundadores, sendo-lhe entre-gue o brasão pelo senhor Dr. João de Matos Ramos, Presidente da assembleia geral da Santa casa.

António de Almeida Alves- provedor de 1991 a 1993, foi presidente e vereador da camara

municipal de Pampilhosa da Serra, empresário, e esteve ligado à asso-ciação humanitária dos bombeiros voluntários, sendo-lhes entregue o brasão pelo senhor presidente da câmara municipal, sr. José Brito.

José Maria Nunes dos Reis- foi vice-provedor de 1994 a 1996 provedor de 1997 a 2002, de 2002 até 30 de Novembro de 2015 funcionário da misericórdia com

o cargo de diretor de serviços, do qual saiu voluntariamente, esteve ligado a várias instituições conce-lhias, nomeadamente, Bombeiros Voluntários, Grupo Desportivo Pampilhosense, junta de fregue-sia de Pampilhosa da Serra, entre outras, sendo-lhe entregue o brasão pelo atual provedor Dr. António Sérgio Brito Martins.

Findas estas cerimónias o senhor José Maria Nunes dos Reis pediu a palavra, salientando, que fez tudo

o que esteve a seu alcance, adora a misericórdia, sendo uma tare-fa difícil, mas muito mais difícil seria se não fosse os apoios que teve, enaltecendo a figura de D. Maria de Jesus, Rui Olivença, João dos Santos Alves, João Braz, António Fausto, assistentes sociais, funcionários/as em geral, e o apoio imprescindível do atual provedor, do município nunca faltou ajuda, referindo bem alto o nome do antigo presidente, o saudoso José Augusto Veiga Nunes de Almei-

da, e todos os outros que possam ter passado pela Santa Casa, um enorme agradecimento, pois sem esses apoios, pouco poderia ter sido feito.

Como sempre o município marcou presença, na pessoa de seu presidente sr. José Brito, agracian-do todos os eis provedores home-nageados, incluindo o atual, com a medalha prateada do município,

que decerto se sentiram por isso honrados assim como o brasão acabado de receber.

E assim terminaram as bem merecidas homenagens, com uma excelente festa, feita por crianças e idosos, e muitos outros que gracio-samente prestaram um relevante serviço à comunidade e merecem um SANTO NATAL.

Zé Manel

A 13 de Dezembro 2015 nas excelentes instalações do auditório municipal de

Pampilhosa da Serra foi promovida a festa de Natal para os idosos do lar e as crianças da creche.

Tal evento teve um acentuado êxito, onde tudo foi feito a rigor, com organização das animadoras Vera e Sorraia, não faltando a cola-boração das assistentes sociais, Dr.ª Célia, Elizabete e Cristina, que têm ao longo do ano a difícil missão de tudo fazerem para que os utentes daquela prestimosa instituição se sintam o melhor possível, acari-nhando os idosos onde passam os últimos tempos das suas vidas, e transmitem às crianças carinho e conhecimentos que lhe serão muito úteis para a vida que estão a iniciar, préstimos da maior utilida-de para os seus futuros.

A apresentação do programa foi feita com todo o profissionalismo pelo senhor José Conde da Rádio Boa Nova de Oliveira do Hospital.

Ali estiveram os acima já descri-tos também os que iriam ser home-

nageados mais á frente descritos, e as seguintes individualidades: senhores presidente do municí-pio José Brito, presidente da Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra Nuno Almeida, presidente

da assembleia geral da Santa Casa Dr. João de Matos Ramos, prove-dor António Sérgio Brito Martins e parte da sua equipa diretiva.

De salientar o excelente progra-ma feito por amadores, “prata da casa”, que quase se igualaram a outros feitos por bons profissio-nais, com a sua humildade volun-tariamente prestaram um excelente serviço à comunidade. O Joel um excelente profissional e prestigia-do funcionário daquela instituição que faz de tudo, fazendo parte do grupo musical Sons do Zêzere, onde não faltou com sua viola e excelente voz, encantou e animou o grande número de idosos, crianças e demais presentes que enchiam completamente o auditório.

Foi projetado um filme muito bem elaborado, onde retrata bem o passado e o presente da instituição,

e os serviços que presta à comuni-dade.

As peças de teatro muito bem encenadas por idosos, salientando, “A IDADE NÃO TEM LIMITES”, “DÁDIVA PERFEITA O AMOR”, por crianças “O DESEJO DO JOÃO”, para que tudo corresse da forma tão excelente, foram decer-to necessárias muitas horas e boas vontades, dignas de grande mérito.

Todo o espetáculo foi feito com humildade e amor a uma justa causa. Um dos pontos altos foi a intervenção da já famosa fadista Catarina Marques, que com sua maravilhosa voz cantou “GENTE DA MINHA TERRA” e “AMOR A PORTUGAL” acompanhada ao piano pelo jovem e competente maestro Pedro Ralo, do grupo filar-mónico fraternidade pampilhosen-se, uma verdadeira orquestra, que já antes tinha tocado um tema musi-cal “O CONCERTO DE NATAL”.

A mais de meio deste maravi-lhoso espetáculo, uma importante cerimónia: onde foram homena-geados quatro personalidades, que com sua humildade e profissiona-lismo voluntariamente prestaram relevantes serviços à comunidade, deram o melhor de si, dando o bom nome a esta prestimosa institui-ção, levando a bom porto a difícil missão que lhes foi confiada, sem nada pedirem em troca, graças a eles a instituição se mantém com vitalidade, pelo qual lhes foi pres-tada uma merecida homenagem, sendo-lhes atribuído o brasão da santa casa da misericórdia, dos quais constavam os seguintes:

(A titulo póstumo) Sr. Padre Carlos Borges das Neves - provedor de 1959 a 1962 e 1980 a 1986, na vila de Pampilhosa da Serra onde foi pároco, Arcipreste e Professor. Recebeu também o brasão o senhor padre Orlando pároco da freguesia, a entregá-lo o Dr. Rui Rato presi-dente da união das misericórdias de Coimbra.

Júlio Antão santos Simões- Prove-dor de 1987 a 1991 e 1994 e 1997, presidente da assembleia geral de 1997 a 2002, foi ainda maestro da Banda Filarmónica de Pampilhosa da Serra, chefe de finanças, atual-mente a exercer funções ligadas à igreja, Diácono, tendo ainda uma

SANTA CASA HOMENAGEIA ANTIGOS PROVEDORES

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 7

Nos termos dos Estatutos da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra,

cumpre convocar os Associados desta Instituição de utilidade pública, em pleno gozo dos seus direitos, para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próxi-mo dia 31 de Janeiro de 2016, domingo, pelas 14h30m, na sua sede, Rua das Escolas Gerais, 82, Lisboa, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Apreciação e Discussão do

Relatório e Contas do exercício de 2015 e votação das propostas nele contidas;

2. Leitura do Parecer do Conselho Fiscal e votação das suas propostas;

3. Apreciação, Discussão e Votação do Plano de Atividades e do Orçamento para o exercício de 2016;

5. Assuntos de interesse geral.

Mais cumpre informar que,

de acordo com o disposto nos Estatutos da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, não se encontrando presente a maioria dos associados na hora acima referida, (14h30m), a Assembleia Geral reunirá, em segunda convo-catória, trinta minutos depois, ou seja, pelas 15h00, com qualquer número de presenças.

Pela Mesa da Assembleia Geral

O Presidente

João Manuel de Matos Ramos

CASA DO CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA— CONVOCATÓRIA —

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

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8 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 9

Actualidade Opinião

No passado dia 19 de Dezembro, realizou-se o espantoso Concerto

de Natal do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense.

O Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense é constituído maioritariamente por jovens, o que não deixa de ser um motivo de orgulho para todos nós pampilhosenses, ainda mais que este Grupo se encontra entre os mais antigos do país. Apresenta nos dias de hoje uma excelente qualidade e a atestar isso mesmo, o facto de o Auditório Monsenhor Nunes Pereira se ter tornado pequeno para acolher todos aqueles que quiseram assistir à sua magnífica actuação.

Na fila da frente estavam o Exmo. Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Sr. José Brito, o Exmo. Vice Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Eng. Jorge Custódio, Exma. Sra. vereadora, Dra. Alexandra Tomé, Exmo. Dr. Juiz João Ramos, o Sr. Jorge Seco (secretário da Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra) e o Sr. Álvaro Margarido (tesoureiro da Junta de Freguesia de Portela do Fojo - Machio).

O tema de abertura foi “Fanfare Overture”, que o Maestro na sua introdução ao muito público, disse tratar-se de uma obra focada na secção de metais, e a verdade é que a interpretação maravilhou toda a assistência e foi merecedora de fortissimos aplausos. No tema seguinte “Paradise”, que tal como o maestro explicou, trata-se de um poema sinfónico inspirado em ilhas paradisíacas, piratas e de novas aventuras. Uma vez mais o tema foi superiormente interpretado pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense e no final mereceu calorosos aplausos.

Logo de seguida tivémos o tema “Acapulto”, que o maestro teve o cuidado de explicar tratar-se de uma obra para solista em trompete, é então que é apresentado o primeiro convidado, Professor de trompete e maestro da Banda Filarmónica “Cidade de Castelo Branco”, Sr. Vítor Ávila. A interpretação do Sr. Vítor Ávila foi muito bem acompanhada pela nossa Banda que a todos deixou admirados pela qualidade que demonstrou e como não podia deixar de ser no final foram presenteados com sonoros aplausos.

Mas a noite prometia e, todo o auditório pode ouvir

em seguida o tema “Maria Faia” de Zeca Afonso, com orquestração para banda, pelo Maestro Pedro Ralo. Na voz do

segundo convidado da noite o fadista Sr. António Ataíde, acompanhado pela nossa Banda, superiormente interpretaram o referido tema, e também eles foram no final reconhecidamente muito aplaudidos.

Foi então tempo para o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense interpretar o tema “Deolinda - Encanto sinfónico” com arranjo de Carlos Amarelinho, um tema particularmente alegre que foi amiude acompanhado pelo auditório, e que teve como resultado final uma fortíssima salva de palmas.

Era a vez do auditório ser presenteado com o último convidado, ou mais correctamente da última convidada, falo da artista da “casa” a Pampilhosense Catarina Marques que acompanhada pela nossa Banda superiormente interpretou “Gente da minha Terra” com arranjo de Carlos Amarelinho. Todo o auditório assistiu emocionado à actuação da artista da “casa” e no final o muito público presente aplaudiu vibrantemente, demonstrando o seu contentamento.

No custíssimo intervalo, foi tempo para umas breves palavras. Começou o Maestro, Pedro Ralo, que agradeceu a presença de todos, muito especialmente do Digníssimo Presidente da Câmara, Sr. José Brito, destacou toda a colaboração que o munícipio dedica ao Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, tornando possível a sua existência e evolução, não esquecendo a Direcção do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense à qual agradeceu toda a sua dedicação e empenho. Terminou as suas palavras com os votos de um Feliz Natal e de um Excelente 2016, passando de imediato a palavra ao nosso distinto Presidente da Câmara, Sr. José Brito.

O Exmo. Senhor Presidente da Câmara, Sr. José Brito, iniciou com palavras de agradecimento a todo o Grupo e a todos os presentes. Salientou o magnífico trabalho que estava a ser realizado, pelos músicos, direcção e não esqueceu o apoio por parte dos pais dos músicos. Reforçou uma vez mais toda a disponibilidade por parte do executivo para continuar a apoiar o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense. Salientou que para o Grupo e para o executivo, ver aquele auditório cheio, era sem dúvida um enorme incentivo e um claro sinal que estavam no

caminho certo, confirmando que o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense é hoje um dos mais importantes símbolos da Pampilhosa da Serra.

Antes de se despedir, e como não podia deixar de ser nesta altura Natalícia, anunciou a chegada e entrega de uma prenda ao Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, e procedeu à entrega de um instrumento, mais precisamente de um saxofone.

Terminou então, com votos um Natal Feliz e de um Ano 2016 repleto de felicidades para todos.

Teve lugar a entrega por parte do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, uns bonitos ramos de flores aos distintos convidados e aos intérpretes, como prova de agradecimento.

A terminar este pequeno intervalo, o Maestro Pedro Ralo anunciou a entrega de prémios a alguns músicos do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, salientou que a escolha dos músicos vencedores, era feita pelos próprios músicos e por voto secreto. Os prémios servem para destacar e incentivar todos os músicos, na procura de mais e melhor qualidade. Começou então por nomear os vencedores dos prémios: O primeiro lugar coube à menina Patricia Roque e foi entregue pelo Presidente da Câmara, Sr. José Brito; O segundo lugar coube ao menino Rodrigo Santos e foi entregue pelo Vice Presidente, Eng. Jorge Custódio; O terceiro lugar coube à menina Carolina Duarte e foi entregue pela Sra. Veradora, Dra. Alexandra Tomé; O quarto lugar coube à menina Gabriela Martins e foi entregue pelo representante da Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra, Sr. Jorge Seco; O quinto lugar coube ao menino Daniel Gaspar e foi entregue pelo Dr. Juiz João Ramos; O Sexto lugar coube à menina Diana Antunes e foi entregue pela presidente do Grupo Exma. Sra. D. Esmeralda.

Terminada que foi a entrega dos prémios, teve lugar mais um emocionante momento, que consistiu no cantar de parabéns ao menino Guilherme Santos, aniversariante que comemorou os seus 11 anos.

Foi então reiniciada a música, que consistiu na interpretação do tema “Music” com arranjo de Philip Sparke, mais um momento muito bonito e mais uma magnífica interpretação.

O espetáculo terminou com todos de pé a aplaudir e a pedir por mais. Eu por mim estaria lá o dobro do tempo a deliciar-me com este Grupo que está a impor-se defenitivamente e merece por isso todo o carinho e atenão que lhe devem ser dispensados.

Votos de um Santo Natal e Bom 2016 a todos.

Nota final: Obrigado pela distinção que tiveram para comigo, tentarei ser merecedor da mesma.

Manuel de AlmeidaFotos: Paulo Almeida

ActualidadeFRATERNIDADE PAMPILHOSENSE ENCHE AUDITÓRIO MUNICIPAL

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CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 11

ActualidadeActualidade

No passado dia 20 de Dezembro, tive o previlégio de ser convida-do e de poder estar presente no

Lanche de Natal, simpáticamente oferta-do pela Junta de Freguesia do Cabril.

O Lanche que inicialmente estava previsto começar às 16h, teve o seu início antecipado por motivos de agenda.

De destacar que este ano o Lanche de Natal foi abrilhantado pela actuação do Grupo de Concertinas de Machio da Pampilhosa da Serra.

Durante a sua actuação, teve lugar um pequeníssimo intervalo, no qual a Exma. Senhora Presidente da Junta, Eng. Anabe-la Martins, aproveitou para dizer umas breves palavras aos seus Munícipes, entre as quais se destaca: Cumprimentou e agradeceu a presença de todos, informou da ausência do digníssimo Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Sr. José Brito, dizendo que a mesma se devia a compromissos de agenda. No entando disse que o Presidente a tinha incumbido de transmitir a todos, os seus votos de Bom Natal e de um excelente 2016.

A Presidente da Junta, continuou para salientar as presenças do Exmo. Vice Presidente da camara municipal de pampilhhosa da serra Eng. Jorge Custó-dio, e o exmo. Presidente da Junta de Freguesia de Portela do Fojo - Machio, sr Henrique Marques. Representando a Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra estava a sua tesoureira, Sra. Teresa Margarida. A Presidente da Junta agrade-ceu ainda o facto do Grupo de Concer-tinas do Machio da Pampilhosa da Serra ter aceite abrilhantar o lanche, com a sua música e alegria. Disse que por parte da Junta de Freguesia continuava a existir a total disponibilidade para continuar o trabalho de melhorar as condições dos municipes da Freguesia do Cabril, e terminou desejando a todos um Santo Natal e um magnífico Ano de 2016.

De seguida passou a palavra ao nosso Exmo. senhor Vice Presidente da Câmara, Eng. Jorge Custódio e também ele a todos cumprimentou, agradeceu a presença

de todos. Salientou a importância destes eventos, que são uma forma de combater o isolamento, fortalecer os laços familia-res, a entreajuda e convívio em geral. Por isso mesmo é importante que se reali-zem eventos destes principalmente nesta época Natalícia. Disse que da parte do município, existia uma particular aten-ção para a resolução dos problemas das pessoas com o objectivo de melhorar as suas condições de vida no Concelho de Pampilhosa. Terminou desejando a todos um Bom Natal e um Fantástico Ano de 2016.

Foi então tempo do Grupo de Concer-tinas voltar a actuar e alegrar todos os presentes. No último tema tocado por eles, fizeram uma surpresa e convidaram o Vice Presidente, a Presidente da Junta de Freguesia do Cabril, o Presidente da Junta de Freguesia de Portela do Fojo - Machio e a representante da Junta de Fregue-sia de Pampilhosa da Serra, respectiva-mente Eng. Jorge Custódio, Eng. Anabe-la Martins, Sr. Henrique Marques, Sra. Teresa Margarida, que deram um outro colorido à já de si brilhante interpretação por parte do Grupo.

Terminada a actuação do Grupo de Concertinas do Machio da Pampilhosa da Serra, foram distribuidos presentes a todas as crianças, que com um brilhozi-nho nos olhos os iam recebendo e mais rapidamente abrindo. Foi muito bonito ver a alegria deles.

Logo em seguida, inicou-se o delicio-so e muito saboroso lanche que a todos deleitou. Já quase no final foi cantado os parabéns à Freguesia, sendo que depois a Exma. Senhora Presidente da Junta, Eng. Anabela Martins procedeu ao partir do delicioso bolo.

Mas a Exma. Senhora presidente da Junta de Freguesia do Cabril não se esqueceu dos seus munícipes, e a todos eles ofertou uma pequena e simbólica lembrança.

Manuel de AlmeidaFotos: Paulo Almeida

FREGUESIA DO CABRIL ORGANIZA LANCHE DE NATAL O lagar de azeite da Póvoa da

Raposeira tem caraterísti-cas que devem ser únicas

no concelho. Foi considerada a 7ª maravilha do concelho, no qual têm o diploma orgulhosamente exposto, assim como a medalha que lhes foi atribuída.

É um lagar muito antigo, embora tenha tido várias beneficiações, conti-nua movido com a água da ribeira (força hídrica), o azeite é extraído da azeitona como nos tempos anti-

gos. Embora não possamos despre-zar as novas tecnologias dos novos lagares fábricas, que também são muito importantes, mas é importan-te preservar as tecnologias que os nossos antepassados nos deixaram, honrando assim as suas memórias.

Na verdade a Póvoa da Raposeira foi durante muitos anos, escola de grandes mestres lagareiros, que eram disputados pelas suas qualidades, pelos donos dos lagares do Fundão e do Telhado, conhecimentos que

transitaram de pais para filhos.Só com muito trabalho, numa

aldeia onde a sobrevivência dos seus naturais, num trabalho árduo, em que deixaram na terra muitas gotas de suor e a vivência em inteira comu-nidade e se honram com a obrigação de conservar.

É maravilhoso ver esta e outras tecnologias de outros tempos, e este lagar tradiocional é disso um grande exemplo, porque ele é único, de entre os cerca de duas dezenas que já existi-

ram em tempos idos, no concelho de Pampilhosa da Serra.

Este lagar é uma maravilha, mas também o é a forma como tudo funciona. É um lagar privado de uma aldeia, onde o árduo trabalho é feito por todos, ajudando-se uns aos outros, uma verdadeira comunidade, um trabalho duro é certo, (mas com a união existente não custa tanto). Colocar a azeitona a moer, transpor-tar a massa para as seiras, colocar na prensa fazer o caldeamento, onde o

António Martins, o Armindo Bernar-do, o Acácio Martins, o Silvério e outros onde o suor pingava, não só do duro trabalho mas também do calor libertado pela grande forna-lha acesa para aquecer a água para o caldeamento da massa da azeitona, como para assar as batatas e o baca-lhau porque nas muito apreciadas lagaradas é o rei da festa, aliado à tibórnia (´pão torrado com azeite quente).

Um serviço exclusivo que não é

o mais duro, e é feito pelo Acácio Martins, responsável no controle da saída do azeite, pela pureza, evitando que quaisquer águas russas vão parar a ribeira.

Depois vem o convívio. Ali todos os dias são de festa com amigos e familiares, é na realidade uma mara-vilha ver a alegria como o serviço é feito. Começam manhã muito cedo, já mais tarde quando o azeite corre para o pio, os trabalhadores, pessoas da aldeia e convidados, em que tive

a honra e o privilégio de o ser, é feita a velha muito apreciada lagara-da, ou tiborna, é de louvar que este trabalho, confeção e servir é quase na totalidade feito pelas senhoras, o bacalhau e batata assada ou cozida, as couves que o Armindo Bernardo costuma plantar ali bem perto só para isso, ainda para mim e decerto outros mais a muito gostosa e apreciada é a broa meia torrada colocada num tabuleiro e regada com excelente azeite acabado de extrair da azeitona.

A aldeia da Póvoa da Raposeira é um exemplo de união, onde se alia o trabalho àrduo, mas não menos importante o puro convívio, onde por vezes não falta a música regional e os fados.

Ali estiveram presentes o Zezito à concertina, o Joel com o cavaquinho, dos Sons do Zêzere, e como não podia faltar o António Martins em que a guitarra ou viola até parecem falar nas suas mãos, proporcionaram--nos uma excelente sessão de música

regional.Ali se cantou á desgarrada o velho

fado por muitos apreciado, onde o Eng.º Jorge Custódio o cantou, e o Armindo Bernardo nos surpreendeu, cantando o fado da sua guerra que muito gosta, e pegou na viola e tocou como os bons.

Estão de parabéns as gentes da Póvoa da Raposeira, pelas luta e união constantes, numa aldeia em que, pedra sobre pedra, em terrenos inóspitos, construiram uma aldeia,

onde todos os terrenos são ainda hoje todos cultivados, que consti-tui autêntico presépio vivo, onde as suas gentes continuam a manter uma velha tradição, dando especial impor-tância à herança e recordações que nos foram transmitidas pelos nossos antepassados, constituindo uma autêntica comunidade.

Zé Manel

LAGAR DA PÓVOA DA RAPOSEIRA CONTINUA A PRODUZIR AZEITE E CONVÍVIOFAJÃO E VIDUAL REÚNEM EM CEIA NATALÍCIA

No passado dia 14 de Dezem-bro, realizou-se o jantar de Natal da Junta de Freguesia

Fajão-Vidual, numa noite de chuva e muito nevoeiro, que muito contras-tava com o caloroso, alegre e muito simpático ambiente vivido na bonita Casa de Convívio do Vidual.

Estavam presentes os Digníssimos Presidente da Câmara de Pampi-lhosa da Serra, Exmo. Senhor José Brito, Vice-Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Eng. Jorge Custódio, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra, Dr. António Sérgio, Presidente da Junta de Freguesia Fajão-Vidual, Sr. Carlos Simão e os Presidentes da Juntas de Freguesia de Pampilhosa da Serra, Unhais-o-Velho, Cabril e Portela do Fojo-Machio, respectiva-mente Sr. Nuno Almeida, Sr. Joaquim Marcelino, Eng. Anabela Martins, Sr. Henrique Marques.

De destacar ainda, que se encon-trava presente gente de todas as aldeias que compõem a Freguesia de Fajão-Vidual. Em resumo, a casa de convívio estava cheia e para comple-tar o bonito momento, contava ainda com a alegria de muitas crianças, que impacientemente esperavam o seu momento que é como quem diz a entrega das prendas.

Antes disso foi servido o bom companheiro, bacalhau com bata-ta e couves, bem enriquecido pela companhia de um muito saboroso azeite, logo depois a doce sobreme-sa que consistia no tradicional arroz doce, tigelada e bolo rei... Era só esco-lher. Em abono da verdade diga-se que tudo estava magnifico e delicio-so, e ressalve-se que tudo foi confec-cionado por voluntários que gentil-mente trabalharam para enriquecer esta noite tão especial para todos os que puderam estar presentes.

No final o Exmo. Senhor Presidente da Junta, Sr. Carlos Simão, disse umas breves palavras aos seus Munícipes, das quais destaco: Cumprimentos a todos os presentes, digníssimo Presi-dente da Câmara de Pampilhosa da Serra, Sr. José Brito, Exmo. Vice Presi-dente Eng. Jorge Custódio e Exmo. Provedor da Santa Casa, Dr. António Sérgio, distintos Presidentes de Junta, Pampilhosa da Serra, Nuno Almeida, Portela do Fojo, Henrique Marques, Cabril, Eng. Anabela Martins, Unhais-o-Velho, Joaquim Marcelino.

Agradeceu a presença a todos, destacando as crianças ali presentes uma vez que eram elas o motivo prin-cipal do presente convívio. Agrade-ceu ainda o trabalho de todos os que confeccionaram a refeição e a serviram. Disse ainda que a grande regionalista D. Isaura Fernandes não se encontrava presente por motivos de saúde, mas a Liga Pró-Melhora-mentos da Freguesia de Fajão estava representada pelo seu Presidente do Conselho Fiscal. A terminar deixou palavras de esperança e votos de um Natal Feliz e um magnífico Ano Novo de 2016 a todos os Munícipes.

De seguida passou a palavra ao nosso distinto Presidente da Câmara, Sr. José Brito e também ele, a todos cumprimentou agradecendo a sua presença. Realçou ainda, o facto de que, apesar da junção das Freguesias Vidual e Fajão, e que é agora Fregue-sia única, esta continuava a progredir, fruto da forma de trabalhar e da união de esforços dos seus actuais respon-sáveis. São eles a razão de apesar de tudo, todos os munícipes se sentirem satisfeitos e por isso mesmo deu os parabéns a toda a equipa. Deixou a mensagem que todos podem contar com a colaboração do Município, para ajudar a melhorar e a progredir o Concelho de Pampilhosa da Serra.

Continuou, para dizer que esta é uma época especial, de amizade, famí-lia e que por isso mesmo era de salu-tar estes convívios, onde podíamos estar todos juntos. Deixou também uma palavra, a todos os que de forma generosa trabalharam na confecção do jantar. Não esqueceu as muitas crian-ças que alegremente ali brincavam, pedindo-lhes paciência pois o momen-to tão aguardado por eles (entrega das prendas) estava para breve.

Também ele terminou desejando a todos um Santo e Feliz Natal, com votos de um 2016 repleto de Felicida-des para todos.

Logo em seguida, o Exmo. Presi-dente da Junta procedeu à entrega, de presentes a todas as crianças que eram muitas, que com muita alegria iam recebendo as prendinhas. Sem dúvida mais uma razão para alegrar tão bonito convívio. Por fim foram entregues lembranças a todos os funcionários da Junta.

É então que o Exmo. Senhor Presi-dente de Junta deu por termina-do mais um excelente e bem alegre convívio.

Da minha parte despeço-me com um MUITO OBRIGADO, foi real-mente um bom e caloroso jantar na companhia de bons amigos, aproveito para agradecer as palavras de muito carinho que tiveram para comigo. Votos de um Santo Natal e Magnífico ano de 2016 a todos.

Manuel de AlmeidaFotos: Paulo Almeida

O Rancho Folclórico de Dornelas do Zêzere que já conta com 15 anos de

existência, e o seu grupo de bombos que a 13 de Dezembro a exemplo de anos anteriores fizeram o seu jantar de Natal.

Sob a presidência de António Cebola, que com total dedicação à sua terra tudo tem feito para seu

engrandecimento, dando-lhe o bom nome, sendo ainda deputado muni-cipal.

Ao jantar estiveram presentes, cerca de 70 pessoas, entre membros do grupo e demais convidados, entre os quais o senhor vice-presidente do município Eng.º Jorge Custódio que agradecendo o convite, felicitou o evento, o qual promove o convívio

e a união entre todos, sendo por isso da maior impor-tância. presen-tes também o senhor presi-dente da junta de Freguesia local Joaquim Izidoro, que tudo tem feito pelo engran-decimento da sua fregue-sia, senhor Manuel Izido-ro presidente da associa-ção social de Dornelas do Zêzere, sendo esta uma

instituição do mais alto valor para a freguesia e do concelho, prestando relevantes serviços aos seus idosos e crianças, ainda recentemente amplia-ram as suas instalações, num excelen-te local na aldeia do Carregal, onde os idosos podem desfrutar da bela paisagem e das magnificas condições, que pela lei da vida é a sua penúltima morada, sendo merecedores de tudo isto.

Foi um jantar de Natal, onde tudo correu da melhor forma, e para ainda abrilhantar mais a festa os membros do grupo puderam demonstrar os seus dotes de cantadores e de fadis-tas, a acompanhá-los estiveram o senhor António Martins da Póvoa

da Raposeira com sua guitarra que em suas mãos parece falar, e á viola e concertina o Zezito, que fazendo

também parte do grupo em festa, pertence á direção dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra e anima gratuitamente convívios e eventos diversos, alem de outros, é membro do grupo musical Sons do Zêzere, é na realidade um dedicado Pampilhosense.

E assim terminou mais uma festa sendo da maior importância, promo-vendo o encontro entre todos e o convívio, num concelho cada vez mais desertificado, onde os idosos são em grande número.

Zé Manel

RANCHO DE DORNELAS CELEBRA O NATAL

10 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Page 7: fundado em 1999 - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra ... · ço dos “Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas

12 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 13

Actualidade

Em 12-10-2015 foi fundada a Associação de Combatentes do Concelho de Pampilhosa da

Serra, cujo processo de legalização se concluiu no dia 22/11/2015 com a presença de trinta associados, com a eleição e tomada de posse dos seus Corpos Sociais e as aprovações dos seus Estatutos, Regulamento Interno e quotas.

São vários os objectivos da Associação, sendo o principal honrar os que deram a vida ao serviço da Pátria, que foi uma realidada, com uma guerra que deixou marcas terríveis na nos nossos jovens e na nossa história, sendo justo erguer um monumento na Vila, perpectuando as suas memórias.

No ano de 2016 esperamos ser que esse memorial seja uma realidade. Numa recente reunião com o município de Pampilhosa da Serra com a pessoa do senhor presidente José Brito, que nos atendeu de forma excelente, ao propormos o assunto se prontificou em apoiar na totalidade, a cedência do local, apoios técnico e monetário.

Ficamos sensibilizados com a prontidão, e assim ficámos com a certeza que será uma realidade, já que

COMBATENTES MORTOS VÃO TER MEMORIAL NA VILA

essa será a forma de podemos fazer recordar nossos jovens que morreram em plena juventude, alguns sem saberem porquê, mas que foi inglória e fria, que não teria razão de existir.

Haverá poucas famílias que não tiveram lá familiares Pampilhosenses, uns morreram, outros voltaram com grandes traumas fisiológicos e psicológicos, que transportaram pelo resto da vida, muitos não morreram na guerra mas devido a ela, decerto foram deixados à sua sorte de forma miserável, sem quaisquer apoios, e nunca lhes foi feita justiça. Na verdade, quem vai a uma guerra e volta, raramente regressa sem traumas, mesmo que em alguns esses traumas não sejam visíveis.

APELOS MUITO IMPORTANTES:

O memorial será uma realidade, onde ficarão gravados os nomes daqueles que morreram em combate, mas para que não haja falhas nos nomes de nossos mortos, agradecíamos se alguém souber de mais alguns que não faça parte da lista que se segue, o favor de nos informarem o mais rápido possível, para nossa sede RUA DR. ANTÓNIO AFONSO 3320-216

PAMPILHOSA DA SERRA ou José Manuel tm. 965023655.

Os nomes dos falecidos em combate são os seguintes: Alfredo Matias Alves /Malhadas da Serra) – Álvaro Martins da Costa (Brejo de Cima) — Aníbal Gonçalves de Almeida (Malhadas da Serra) --Aníbal Gonçalves Pires (Sobral Valado) – António José Barata Antunes Bento (Dornelas do Zêzere) — Austrelino Gaspar Dias (Janeiro de Baixo) — Belmiro Pereira Alves Vicente (Meãs) -- Fernando Oliveira de Almeida (Fajão) — João Gonçalves Nunes Pereira (Vidual) — José Benedito Simão Gaspar (Dornelas do Zêzere) — Manuel Catarino Gonçalves (Dornelas do Zêzere) — Mário Antunes Gaspar (Machialinho) – Sebastião José da Cruz Carlos Antunes (Dornelas do Zêzere) — Virgílio Ventura Gomes Simão (Janeiro de Baixo).

INSCRIÇÕES- Temos nesta data cerca de uma centena de associados inscritos, mas queremos mais. Daí solicitarmos a todos os combatentes que se inscrevam para os contactos acima referidos.

A direcção

O Grupo “Treme-Treme” foi fundado em 22-08-1998 na Malhada do Rei, realizou

mais um alegre e divertido jantar a fim de comemorar mais um aniversário, precisamento o seu décimo sétimo.

Este grupo é um bom exemplo de como se podem juntar 60 pessoas num muito alegre convívio, onde se trocam ideias e vivências, fortalecendo o espírito de entreajuda das gentes da simpática aldeia da Malhada do Rei.

Este ano a organização sob a responsabilidade dos senhores Hermínio Almeida e Rui Barreto. Como é costume teve a partida da aldeia de Malhada do Rei, com uma salva de foguetes e a anunciar a chegada a Fajão com nova salva de foguetes.

Este alegre evento ocorreu no local onde tradicionalmente este grupo se junta, no domingo seguinte após o Natal, mais precisamente no restaurante o “Pascoal”.

O jantar da comemoração do 17º aniversário da fundação do Grupo foi excepcionalmente bem servido (aliás como estamos habituados no restaurante “Pascoal”). Todos os sessenta participantes porporcionaram um convívio recheado de alegria, muito diálogo e troca de ideias e o reviver de experiências.

O magnífico jantar foi ainda abrilhantado com a excelente interpretação de várias músicas pelo “menino” Duarte Vicente, que de todos arrancou muitos aplausos.

No final cantaram-se os parabéns e partiu-se o bolo, sendo que um dos organizadores, o sr. Hermínio Almeida usou da palavra para agradecer a presença de todos e como é tradição nomear os próximos responsáveis pela organização do jantar.

Foram então nomeados os senhores Luís Gonçalves e Luís Almeida, terminando com votos de um excelente Ano 2016 para todos.

Os organizadores deste ano tiveram ainda a simpatia de no final ofertarem uma pequena lembrança.

Agradeço o convite e a simpatia, e que para o ano se repita com igual sucesso.

Manuel de AlmeidaFotos de: Paulo Almeida

NATAL JUNTA 250 FREGUESES DE PORTELA DO FOJO-MACHIO

Portela do Fojo é uma freguesia geograficamente previlegiada situada, numa das melhores

zonas do concelho de Pampilhosa da Serra, perto das águas da barragem do Cabril, e ilha dos padrões, que lhe confere uma excelente beleza, propor-cionando-lhe boas condições turísti-cas.

Sendo uma das maiores freguesias do concelho, com o agrupamento de freguesias á qual se veio juntar o Machio, o que lhe deu o nome de PORTELA DO FOJO-MACHIO, juntando mais população o que lhe confere mais grandeza. Actualmente presidida por Henrique Marques, que com seus dignos colaboradores tudo tem feito pelo seu engrandecimento.

No passado dia 13 de Dezembro promoveu e ofereceu um almoço de Natal à sua população e convidados, servido nas excelentes instalações cedi-das pela Liga de Melhoramentos da Freguesia de Portela do Fojo, á qual se agradece, contou com cerca de 250 pessoas, um gesto nobre que decerto a todos agradou, onde o convívio foi o rei da festa, sendo estes encontros muito importantes, mantendo a união entre as populações e o poder local.

Foram honrados com as distintas

presenças, do presiden-te e vice-presidente do município, nomeadamen-te os senhores José Brito e Eng.º Jorge Custódio, presidente da junta de freguesia do Cabril Eng.ª Anabela Martins, presi-dente e secretário da junta de freguesia de Unhais--o-Velho, nomeadamente José Marcelino e José Lourenço, pela junta de freguesia de Pessegueiro seu secretário Benjamim Marques, senhor padre Orlando que antes celebrou a missa, Dr.ª Mariana representando a Cáritas Diocesana de Coimbra, repre-sentantes de várias coletividades da freguesia, além de grande número dos naturais da freguesia.

O senhor presidente da junta de freguesia local Henrique Marques, visivelmente satisfeito por ver em seu redor tantas individualidades convi-dadas e quase toda a população de sua freguesia, com sua humildade saudou e agradeceu a todos, salientando o município pela sua sempre pronta e preciosa ajuda a sua freguesia assim como todo o concelho, demonstrando satisfação por ter reunido tanta gente em seu redor, onde reinava a confra-

ternização e convívio proporcionando um excelente ambiente, salientando estes convívios, sobretudo na época Natalícia, disse ainda que este ano era para ser feito em Machio de Cima, mas devido á enorme adesão as suas insta-lações não permitiam albergar tanta gente.

Terminou reforçando a todos um enorme agradecimento, salientando que com seus dignos colaboradores tem feito todos os possíveis para o engrandecimento de sua freguesia.

Presidente do município senhor José Brito começou por saudar todos os presentes, felicitando o executivo da junta de freguesia por este feliz even-to, salientando que os melhoramen-tos feitos ao longo do ano são muito importantes para o melhoramento de condições sociais das populações, tudo fará a seu alcance para que isso aconte-ça, mas estes convívios são da maior importância, confraternização e união entre os povos, terminou desejando a todos continuação de boas festas.

Para dar ainda mais brilho á festa esteve a sempre desejada presença do grupo de concertinas do Machio, que com o seu vasto reportório de músicas da região, decerto a todos agradou, onde quem quis e pode demonstrar seu pé de dança.

Correndo tudo de excelente forma, seguindo o espirito da quadra natalícia, foi oferecido pela junta de freguesia uma lembrança a todos os presentes.

Assim terminou mais uma jorna-da de confraternização, com a certeza do agrado de todos, com vontade de voltar para o próximo ano.

Zé Manel

GRUPO DE MELHORAMENTOS DE COVÕES

Nesta quadra Natalícia, nunca é de mais lembrar o nascimento do menino Jesus, o que noutros

tempos era uma alegria para ir à igreja ver o presépio, em que toda a gente se deli-ciava ao ver aquilo tudo tão bonito, não se pensava em prendas porque não havia e hoje é um mundo consumista, às vezes é só para estragar, é melhor paramos para pensar e olharmos à nossa volta e ver tanta miséria e que ninguém quer ver.

Assim pensando bem, O Grupo de Melhoramentos de Covões, vem junto de toda a população dos Covões e seus familiares, amigos e benfeitores e todos os sócios desta coletividade, desejar um Feliz Ano Novo. Com muita saúde paz e amor para todos vós.

Aqui mais uma vez vamos lançar um alerta para o nosso almoço que vamos realizar no dia 10 de Janeiro de 2016 no restaurante o David da Buraca, não faltem e tragam um amigo e não se esqueçam de marcar porque isso é muito importante, as marcações devem ser feitas até ao dia 28 de Dezembro sem falta e podem contac-tar o José Alexandre, Tel: 214375593 Tlm: 933735369 ou Fernando Manuel Tlm: 966969964, conforme convocatória já enviada aos sócios.

Também vamos realizar a nossa Assem-bleia Geral no dia 28 de Fevereiro de

2016, conforme convocatória já enviada aos sócios, mas nunca é demais lembrar que vai haver eleições e é preciso haver novas ideias, por isso não faltem, temos que levar por diante todo este trabalho que se vem desenrolando quase à meio século, por isso não podemos baixar os braços, todos juntos temos muita força.

Também já vos podemos adiantar que vamos realizar a nossa festa anual nos Covões, no dia 27 de Agosto de 2016, pois já podem começar a programar as vossas férias para poderem estar presentes nos nossos festejos, não faltem e tragam amigos, esperamos por todos vós.

O Grupo de Melhoramentos de Covões, deseja a todos vós um novo ano cheio de coisas boas e não faltem a todos estes inventos.

Não podemos esquecer toda a nossa imprensa regional, o “Serras da Pampi-lhosa” e a “Comarca de Arganil”, que vem merecem um agradecimento pela acção meritória que tem feito em prol do regio-nalismo, porque se não fosse o trabalho árduo desta gente, o regionalismo ficava moribundo.

Por isso tem que se dar o mérito a quem o merece.

Bem hajam a todos pela ajuda que nos dão.

Zé Alexandre

«TREME-TREME» CELEBRA 17 PRIMAVERAS EM JANTAR-CONVÍVIO

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14 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

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CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 15

Propositadamente, guar-dei a escrita desta crónica da edição de Dezembro do nosso “SERRAS” para a maior proxi-midade do dia 25, convencio-nal e liturgicamente assinalado como o dia de Natal de Cristo. E o motivo desta decisão é a de tentar exprimir toda a razão de ser Natal e todos os seus senti-mentos e sortilégio.

É de facto Natal, o que não significa que o dia do nascimen-to de Cristo seja exactamente este. Isso também não tem gran-de relevância. É assunto para estudo de cuidadosos e sábios biblistas. Por mim, o que veri-fico e, certamente como eu, muitas outras pessoas, não sei se com razão ou sem ela, de à décadas para cá, se tem vindo a perder o verdadeiro espírito de Natal.

Como está diferente o Natal de hoje do Natal da infância de muitos de nós!... Quantas discrepâncias e distorções!...Quantas tradições comoventes a deixarem saudades e recor-dações levadas pela utopia da modernização e na voragem do despesismo!... Quantas?!...

Se não, vejamos. Nos tempos que correm, ainda o mês de Dezembro nãop chegou e já se começa a falar de Natal. Não pelas razões que mais se pren-dem com esta data festiva, mas apenas com questões de ordem mercantilista. Fala-se, especula--se, promove-se o consumismo desenfreado, como se o Natal fosse a época mais apropria-da para tais comportamentos. E, para procurar mais provei-tos, lançam-se campanhas de promoção, de descontos consi-deráveis, num verdadeiro apelo ao consumismo. E a verdadeira razão de ser Natal passa total-mente ao lado.

E, infelizmente, verificamos que, nesta loucura do consu-mismo, uns vivem o Natal na opulência, enquanto outros o passam na penúria.

Não posso olvidar que, hoje, felizmente, tal como no Natal de tempos idos, ainda se fala nele como “festa da família”. Ainda bem. Alguma coisa de bom ficou e vai perdurando até ver. Mas este espírito de família já não é o mesmo de outro-

ra, Perdeu todo o seu fulgor, porque a união e a consistência amorosa afec-tiva e efectiva do verdadeiro sentido de famí-lia perderam-se. Que conceito de família temos hoje? Nem sequer o de um grupo de pessoas unido por laços afectivos de sangue, confirmados legalmente, não importa se matrimonialmente se simplesmente civilmente. É com profunda tristeza e insu-perável mágoa que, no Natal de hoje, em tantas situações, o Natal já não é vivido em família, pois os pais separaram-se, foi cada qual para seu lado, leva-dos por devaneios e situações, sempre ultrapassáveis quando há esclarecimento e boa vonta-de e os filhos, quando os há, são jogados como brinquedos, objectos, coisas descartáveis, à mercê de um acordo qualquer ou de uma imposição judicial. Quanto me dói tal situação!...

Mas felizmente ainda há gente, com responsabilidades sociais, que procuram fazer do Natal uma verdadeira festa de família, mesmo que não sejam laços de sangue a unir os seus elementos. Foi o caso do jantar/convívio de Natal do nosso Município da Pampilhosa para todos os funcionários e seus familiares directos. Momento de alto significado e sentido natalício graças aos sentimentos de proximidade com as pessoas que, como salientou o senhor Presidente da Câmara na sua intervenção final, foi ocasião para todos se sentirem e vive-rem em espírito de família. São eventos destes que dignificam quem os promove e contribuem para o crescimento do Conce-lho e para o bem estar das suas populações.

Assim acontece Natal! Deste modo é Natal!

Boas Festas para todos.

Ramos Mendes

DITOS E FACTOS

Em Portugal, principalmente no interior, onde o inverno é mais frio e rigoroso, a Garrafa

de Genebra ganhou uma segunda funcionalidade. Nas habitações serranas, feitas de xisto e bastante frias, o aquecimento era feito através das lareiras das cozinhas, das braseiras e do calor dos animais que se encontravam recolhidos no piso térreo da casa. Assim, com o propósito de aquecer as camas nas frias noites de inverno, os nossos antepassados, após ingerirem a

Museu de Pampilhosa da SerraPeça do mês - Janeiro - Garrafa de Genebra

bebida alcoólica, enchiam a garrafa com água quente para servir de botija de aquecimento.

UNIÃO E PROGRESSO DE VALE DERRADEIRO PREPARA COMEMORAÇÕES DOS SEUS 48 ANOS

MULTIUSOS MOSTRA 3 SÉCULOS DA FRATERNIDADE PAMPILHOSENSE

A União e Progresso de Vale Derradeiro, foi fundada em 3 de Novembro de 1968 pela

mão de grandes regionalistas, tendo desenvolvido desde então uma ativi-dade notável. A sua ação distingue--se na luta pelo desenvolvimento, melhoria das condições de vida das suas gentes e contra o esquecimen-to da sua bela aldeia, encaixada ao fundo de um vale a quem alguém chamou “o derradeiro”, bem próxi-mo dos Penedos do Vidual e de Fajão, localizada no extremo norte da freguesia de Cabril, concelho de Pampilhosa da Serra.

Mais uma vez este ano, no segui-mento do previsto estatutariamente, a União e Progresso de Vale Derra-deiro, vai reunir em Assembleia Geral Ordinária, convocada para as 09:00 horas do dia 14 de Fevereiro de 2016,

"Conhecer o passado, viver o presente, projectar o futuro", a frase que marca mais um importante e histórico acontecimen-to em Pampilhosa da Serra. Refiro-me à iniciativa levada a cabo pelo Grupo Musi-cal Fraternidade Pampilhosense com a colaboração do Município de Pampilhosa da Serra.

Essa Iniciativa que consta de uma expo-sição magnífica que foi inaugurada no passado dia 04 de Dezembro, no bonito Auditório Municipal Monsenhor Nunes Pereira, cerca das 18h, e que contou com a

presença de muitos pampilhosenses. Das muitas presenças que neste evento, desta-cam-se o Digníssimo Presidente da Câma-ra Sr. José Brito, o Digníssimo Presidente da Junta de Freguesia de Pampilhosa da

Serra, Sr. Nuno Almeida e o Digníssimo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra, Dr. António Sérgio, assim como todos os elementos directivos do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, bem como o seu actual Maestro Sr. Pedro Ralo.

No início da cerimónia o Digníssimo Presidente da Câmara dirigiu algumas palavras a todos os presentes. Começou por cumprimentar todos os jovens músi-cos, pois que eles eram a razão da exis-tência do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense e um motivo de enorme orgulho para todos os pampilhosenses, cumprimentando de seguida os dignís-simos Presidente de Junta e Digníssimo Provedor ali presentes, terminando com cumprimentos para toda a direcção como para todos os presentes.

Disse que era um enorme prazer e uma satisfação redobrada ver o Auditório, com uma enorme moldura humana, algo que se vai repetindo aquando de eventos da autoria de pampilhosenses.

Continuou para dizer que hoje se estava a assistir a um evento histórico de um dos mais antigos grupos do país, mais preci-

na sua sede social, sita na Rua das Escolas Gerais, n º 82, em Lisboa. Da ordem de trabalhos desta sessão constam: a apreciação e discussão do Relatório e Contas da Direção do exercício de 2015, parecer do Conse-lho Fiscal e votação das propostas apresentadas; Eleição dos Órgãos Sociais para o ano de 2016; Apre-ciação, discussão e votação do plano de atividades para o ano de 2016; e apresentação de outros assuntos de interesse coletivo.

A direção deixa um apelo para que todos os associados estejam presen-tes nesta assembleia, participando assim ativamente na vida desta gran-de coletividade regionalista que tem orgulho na sua história.

No ano em que completa 48 anos de atividade, a direção desta cole-tividade vai juntar conterrâneos e

amigos para comemorar a efeméri-de, com a realização de um grande almoço de convívio, no próximo dia 28 de Fevereiro, pelas 13:00 horas, na Quinta “O Barco”, em Alverca do Ribatejo.

Vai ser uma grande festa, com muita animação e música da nossa região para cantar e dançar, pelo que a direção apela à presença de todos os conterrâneos, associados, familiares e amigos, solicitando que efetuem desde já a sua marcação para os seguintes números: 967 618 253 e 967 567 951; ou por email para [email protected] ou [email protected].

Votos sinceros de um Ano Novo cheio de saúde, felicidade e paz.

Carlos Simões

samente com a bonita idade de 315 anos. Como todos os Grupos, este não era excepção e tendo o mesmo passado por momentos de maior e menor actividade, sendo que no presente momento, era digno de orgulho a actividade que desenvolve, existindo até quem (como ele próprio) diga que é digno de uma orques-tra. Salvaguardou o importante trabalho da Direcção e do actual Maestro Pedro Ralo, pois tinha consciência que sem o seu trabalho e dedicação não se tinha atingido a qualidade actual.

Ainda relativamente à exposição, disse valorizando a frase “Conhecer o passado, viver o presente, projectar o futuro”, que serviu de mote quando referiu que esta exposição se tornava num tributo a todos os que por ela passaram. Sem dúvidas que tinham sido muitos, pois que esta é uma das bandas mais antigas do país, e continuou para destacar a importância de conhecermos o nosso passado para assim vivermos o presente e prepararmos o futu-ro, com base no conhecimento e experiên-cia. Frisou que esta é uma rara oportuni-dade para o público em geral ter acesso a fotografias únicas e ver instrumentos anti-quíssimos que estão na posse do Grupo e que são cuidadosamente preservados, podendo assim todos comprovar e ver o riquíssimo espólio do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense.

A terminar deu uma vez mais os para-béns pela iniciativa levada a cabo pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilho-sense, manifestou o total e incondicional apoio por parte do município ao Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, e

uma vez que nos encontramos em época festiva desejou a todos umas Boas e Santas Festas acompanhadas por um ano exce-lente 2016.

Foi depois a vez de falar a Exma. Presidente do Grupo Musical Fraterni-dade Pampilhosense D. Esmeralda, que também ela iniciou por cumprimentar todos os presentes, agradecendo a presen-ça de todos. Continuou para agradecer o apoio que o município na pessoa do seu presidente Sr. José Brito tem dado ao Grupo Musical Fraternidade Pampilho-sense e nomeadamente à presente inicia-tiva. Teve palavras de enorme reconheci-mento e gratidão para com o trabalho leva-do a cabo pelo actual maestro Sr. Pedro Ralo, pedindo uma calorosa e sentida salva de palmas para ambos.

Terminou informando que na actual exposição estavam expostas fotografias muito antigas e algumas bem recentes, uma vez que a exposição era isso mesmo, 315 anos de história. Também ela desejou a todos os presentes Boas Festas e um Bom Ano Novo, e mesmo antes de termi-nar convidou todos os presentes a compa-

recerem no próximo dia 19 de Dezem-bro (sábado) pelas 17h00, neste mesmo local, pois o Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense iria realizar o Concerto de Natal.

A fechar tivemos o prazer de ouvir o Maestro Pedro Ralo que também iniciou por cumprimentar todos os presentes, agradecendo a presença de todos. Conti-nuou para agradecer as amáveis palavras que lhe tinham sido dirigidas, por parte do Digníssimo Sr Presidente da Câmara e da Exma. Presidente de Direcção do Grupo Musical Fraternidade Pampilho-sense. Disse que efectivamente agradecia essas palavras de incentivo, carinho e reco-nhecimento pelo seu trabalho. Isso repre-sentava para ele uma enorme satisfação e que realmente aprendeu a gostar e amar a Pampilhosa da Serra como se fosse “sua”, algo que muito o sensibilizava e era razão para o motivar a aceitar novos e impor-tantes desafios no que ao Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense diz respeito.

Relativamente à exposição, salientou e agradeceu a cedência por parte do Sr. Olivença de algum do seu espólio parti-cular, para que todos pudéssemos apreciar tão marcantes momentos do Grupo Musi-cal Fraternidade Pampilhosense. Referiu ainda que a exposição contém instrumen-tos que datam do século dezoito e que isso era motivo de destaque e demons-trava bem o cuidado que o Grupo Musi-

cal Fraternidade Pampilhosense tinha em manter esses mesmos instrumentos, para além de ser mais um motivo de interesse para que o público em geral percebesse a fantástica evolução que tem existido na construção dos instrumentos.

A Terminar deixou palavras de reconhe-cido e sentido agradecimento pelo forte apoio que o município tem dado ao Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, algo que a todos sensibiliza, deixando também ele votos de Boas Festas e Bom Ano 2016.

Porque nunca é demais, destaco que para além desta exposição, o Grupo Musi-cal Fraternidade Pampilhosense, irá reali-zar um Concerto de Natal no próximo dia 19 de Dezembro (sábado) pelas 17h00, no Auditório Municipal Monsenhor Nunes Pereira.

Esta interessante exposição é bem mere-cedora da sua visita, pelo que aguardamos pela participação de todos já no próximo 19 de Dezembro, no concerto de Natal.

Manuel de AlmeidaFotos: Paulo Almeida

CICLO MISE EN SCÈNE TRAZ SÉNIORES DA FREGUESIA DE UNHAIS-O-VELHO AO TEATRO

No âmbito do Programa Conversas de Avós, integrado no plano de

ação da Rede Social, o Muni-cípio de Pampilhosa da Serra,

está a proporcionar aos cidadãos séniores de todas as freguesias do concelho uma ida ao teatro, inse-rido no Ciclo Mise En Scène, que se realiza no Auditório Municipal

de Pampilhosa da Serra, todas as últimas sextas- feiras do mês.

Deste modo, coube à Freguesia de Unhais-o-Velho, na passada sexta-feira, dia 27 de novembro, assistir à peça de Teatro "O Pai Natal Orquestra", uma produção do Encerrado para Obras - Asso-ciação Cultural e Artística.

O objetivo desta iniciativa passa por fomentar o contacto dos cidadãos pampilhosenses com o mundo da representação, bem como promover momentos de convívio e de lazer entre os mesmos.

Nos termos do artigo 20º, parágrafo 1º dos Estatu-tos, convoco a Assembleia

Geral Ordinária, a reunir pelas 09:00 horas do dia 14 de Fevereiro de 2016, na Sede Social, sita na Rua das Esco-las Gerais, n º 82, em Lisboa, com a seguinte ORDEM DE TRABA-LHOS:

1. - Apreciação e discussão do Rela-tório e Contas da Direcção do exercí-cio de 2015 e votação das propostas nele contidas;

2. - Leitura do Parecer do Conse-lho Fiscal e votação das suas propos-tas;

3. - Eleição dos Corpos Gerentes

para o ano de 2016;4. - Apreciação, discussão e votação

do plano de actividades para o ano de 2016;

5. - Tratar de qualquer assunto de interesse colectivo.

Não havendo, à hora marcada o número suficiente de associados para a Assembleia poder funcionar, esta terá lugar uma hora depois, com qualquer número de associados, com a mesma ordem de trabalhos.

Pela Mesa da Assembleia Geral

O PresidenteJosé de Jesus Martins

ASSEMBLEIA GERAL DA UNIÃO E PROGRESSO DE VALE DERRADEIRO

— CONVOCATÓRIA —

LIGA DE FAJÃO AGENDA ACTIVIDADES DE 2016

A direção da Liga Pró-me-lhoramentos da Freguesia de Fajão, reuniu no passa-

do dia 20 de dezembro de 2015, com o objetivo de planear a sua atividade e os eventos que se aproximam.

Sob o comando da sua presi-dente Isaura Fernandes. A ordem de trabalhos tinha como primeiro ponto a preparação do Relatório e Contas do ano anterior, para ser enviado aos associados e apresen-tar em Assembleia-geral ordiná-ria, que terá lugar em Lisboa, no dia 31 de Janeiro, pelas 9:30 h, na Casa do Concelho de Pampilho-sa da Serra.

Na programação de atividades, ficou agendado que para come-morar os 83 anos da fundação da Liga fajaense, se irá realizar o tradicional almoço de aniversário no dia 14 de Fevereiro, tendo sido escolhido o Restaurante Carave-la d´Ouro, localizado no Jardim Municipal, em Algés, junto à marginal, repetindo assim o local do ano transato.

Neste almoço, com uma emen-ta deliciosa, haverá também animação musical com o Grupo de Concertinas Os Serranitos, lanche à tarde, havendo ainda lugar à entrega de medalhas e

diplomas aos associados que completam 50 anos de associa-tivismo naquela histórica agre-miação.

Sem prejuízo de virem a ser programados outros eventos em Lisboa ou em Fajão durante o ano de 2016, foi já agendado para o mês de Junho, a grande realiza-ção anual conjunta do regiona-lismo fajaense, que já vai tendo fama e tradição. Este ano será o 11º Encontro Convívio das Cole-tividades Fajaenses e Amigas, que vai ter lugar no recinto de Nª Srª da Guia, em Fajão, mantendo assim a alternância do local entre a sede de freguesia e as restan-tes aldeias da freguesia e aldeias amigas, estando esta festa previs-ta para o sábado, dia 11 de Junho de 2016.

Esta grande festa do regionalis-mo fajaense e de todas as congé-neres e amigos que se queiram juntar, coincide este ano com um fim de semana alargado de quatro dias, podendo ser apro-veitado o feriado no dia anterior (sexta feira 10 - Dia de Portugal), e o ferido municipal de segunda feira (dia 13 – Dia de S. António em Lisboa), o que para muitos lisboetas pode proporcionar umas mini-férias.

A direção da Liga Pró-melho-ramentos da Freguesia de Fajão, apela à presença de todos os associados na Assembleia-Geral a realizar dia 31 de Janeiro onde serão eleitos os novos Corpos Socias para o biénio 2016-2018, e para aderirem ao almoço do 83º aniversário, dia 14 de Feve-reiro.

A direção da Liga pró-melho-ramentos da Freguesia de Fajão aproveita a oportunidade para desejar a todos os associados, familiares, amigos, e todos os que têm colaborado, um ano de 2016 seja cheio saúde, sucessos e prosperidade, e com força para ultrapassar as adversidades que a atual conjuntura do país coloca a todos nós, sendo certo que a Liga estará sempre pronta para apoiar nas situações de carência dos seus associados, familiares e amigos, cumprindo assim um dos seus fins e uma das razões da sua existência. Bem hajam e muitas felicidades

Carlos Simões

EVENTOS DE COLETIVIDADES REGIONALISTAS PAMPILHOSENSES 2016

É habitualmente durante o primeiro semestre de cada ano que as coletividades

regionalistas realizam as suas assembleias gerais, os seus almo-ços de aniversário e outros even-tos, principalmente na região da grande Lisboa. Assim, até ao momento chegou ao nosso conhecimento o agendamento dos seguintes eventos:

30 janeiro - Comissão de Melhoramentos de Meãs – 13h00 - Almoço convívio no salão dos Bombeiros Voluntários de Pontinha;

31 janeiro – Assembleia Geral da Liga Pró-melhoramentos da Freguesia de Fajão – 9h30, na Casa Concelho Pampilhosa da Serra, Rua das Escolas Gerais, 82, em Lisboa;

31 janeiro – Assembleia Geral da Casa do Concelho de Pampi-lhosa da Serra – 15h00, na sede, Rua das Escolas Gerais, 82, em Lisboa;

14 fevereiro – Assembleia Geral da União e Progresso de Vale Derradeiro – 9h00, na Casa Concelho Pampilhosa da Serra;

14 fevereiro – Liga Pró-melho-ramentos da Freguesia de Fajão – 12h30, Almoço Comemorativo do 83º aniversário, no Restau-rante Caravela de Ouro, junto ao Jardim Municipal em Algés;

21 fevereiro - Comissão de Melhoramentos de Ponte de Fajão – 13h00 - Almoço de aniversário, na Casa Concelho Pampilhosa da Serra;

28 fevereiro - União e Progres-so de Vale Derradeiro – 13h00 - Almoço de aniversário na quinta O Barco, em Alverca do Ribatejo;

06 março – Sociedade União e Progresso de Covanca – 13h00, Almoço de aniversário, na Quinta Valenciana, em Fernão Ferro;

13 março - Comissão Associa-tiva de Melhoramentos de Camba – 10h30 – Jogo futsal Solteiros x Casados; 13h00 - Almoço de aniversário, no restaurante Cara-vela de Ouro, Jardim Municipal, junto à marginal em Algés;

20 março - Rancho Folclórico

Casa Concelho Pampilhosa da Serra – 12h30 - Almoço do 32º aniversário e atuação do Rancho e grupo de concertinas “Os Serra-nitos”, na Casa Concelho Pampi-lhosa da Serra, Lisboa;

26 março - Comissão Asso-ciativa de Melhoramentos de Camba – 12h30 – Almoço de Convívio de Páscoa, na Casa de Convívio de Camba;

26 março - Assembleia Geral da Sociedade União e Progresso de Covanca – 15h00, na Casa de Convívio de Covanca;

02 abril – Início do Torneio de Futsal Inter-filiadas da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, a realizar em Lisboa, em recinto a designar;

01 junho – Comemorações dos 75 anos de fundação da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra;

05 junho – Casa do Conce-lho de Pampilhosa da Serra – 12h30 – Almoço comemorativo do 75º aniversário da Casa e do 17º Aniversário do Jornal “Serras da Pampilhosa”, na sede, Alfama, Lisboa;

11 junho – 11º Encontro Convívio de Coletividades Fajaenses e amigas – 12h00 – no recinto de festas de Nª. Srª. da Guia, em Fajão.

Outros eventos de outras cole-tividades se realizarão durante 2016, que serão divulgados após receção dessa informação (enviar por email para [email protected]).

Não faltem. A vossa participação é a moti-

vação para que o associativismo regionalista seja cada vez mais forte e interventivo.

Apoiem o movimento regio-nalista.

Carlos Simões

Page 9: fundado em 1999 - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra ... · ço dos “Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas

Opinião Cultura Cultura

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 17

Este conhecido e apreciado poeta pampilhosense, nasci-do na Póvoa, a escassos quiló-

metros da sede do concelho, tem o condão de nos surpreender, de vez em quando, com a edição de mais um livro que vai enriquecendo a sua já extensa obra literária. Desta vez, na sequência de vários dedicados à poesia anteriormente dados à estam-pa, para além de outros de diferente conteúdo, que vão desde o ensaio à monografia, o Dr. António Ramos de Almeida acaba de nos brindar com mais um, a que deu o sugestivo título de “O Grilo & a Gralha”.

É mais um livro de sátiras e epigra-mas, tal como o foram “Os Cucos” (1999), género literário onde o autor se sente à-vontade, ao descrever em linguagem poética, determinados epifenómenos do quotidiano com a argúcia e o brilho a que habituou os seus leitores. De apresentação simples mas cuidada, o autor delicia--nos, ao longo de 175 páginas, com um alargado conjunto de poemas em que, num estilo que lhe é peculiar e a que se poderá atribuir, em certa medida, um enfoque da realidade social e política, retrata uma diversi-dade de comportamentos inseridos na sociedade, deixando ao leitor a tarefa de legendar os diversos tipos que lhes pareçam susceptíveis de identificação.

Repare-se, por exemplo, no poema “Se” (pág.15) capaz de não ser difícil encontrar destinatários, na medida em que, tantas vezes, no universo de políticos ou comentadores, o exces-so da palavra choca com a escassez da obra. “Se for um bom charlatã/ e um bom caixeiro de ideias/ se for nédio quarentão/ e falar sem guês nem peias. /Se for chico maldizente/ ter arte de enganar cegos /saber levar toda a gente/ de idiotas a labregos. /Se for um bom troca-tintas/ a dizer e a desdizer/ se for um minto-não-mintas/ e palra-dor por prazer/ Então merece uma trova/ e também um bom registro./ Que lhe escrevam sobre a cova:/ “Aqui jaz um bom ministro”.

“O Grilo & a Gralha” revela, na sua expressão poética, um modo pecu-liar de ler o mundo, com um olhar atento à realidade política e social, de

modo que estamos perante um livro interessante, na sua forma e singele-za, que vai certamente agradar aos leitores.

Na sucessão dos poemas que constituem a sua primeira parte, de sátiras e epigramas (págs. 11 a 135), vamos encontrando retratos de “políticos de boca rota”, “videiri-nhos”, “meia-leca”, “velhacos”, “labre-gos”, “amigos da onça”, “banqueiros”, “janotas”, “trogloditas”, “lateiros”, “gabirus” e outros tipos de gente que o autor escalpeliza num estilo satíri-co e epigramático com o talento e a inspiração poética de que já nos deu tantas provas em anteriores traba-lhos.

Na segunda parte (págs. 139 a 170) o autor fecha o livro com uma análise microbiográfica em que abre a alma relativamente ao seu percurso numa determinada fase da sua vivên-cia. Encanta-me a leitura deste alarga-do conjunto de páginas, não apenas pelo seu recorte literário como pelas recordações que me trazem. Na verdade, aquelas tão tormentosas como inesquecíveis viagens da aldeia para Coimbra em circunstâncias que o autor tão bem descreve com uma cadência rítmica revestida de roupa-gem poética, a referência a lugares e a pessoas que ainda hoje, passados tantos anos, continuam lembradas, remetem-me para a abertura duma arca de memórias que o passar dos anos não apagou, de tal modo que, recordá-las, é sempre um exercício reconfortante.

Aníbal Pacheco

LIVROS & AUTORESO POETA ANTÓNIO RAMOS DE ALMEIDA PUBLICA MAIS UM LIVRO

COMISSÃO DELEGADA DOS HABITANTES DO CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA EM 1935

“Comissão delegada dos habi-tantes do Concelho de Pampilho-sa da Serra que em 1935, esteve na redacção do jornal "O SÉCULO", em Lisboa , para agradecer a aten-ção que o periódico dedicou aos problemas daquele concelho.

Srs.Alexandre José Louren-ço,José de Almeida Santos,Jo-sé Francisco Lameiras, Abílio Fernandes,Manuel Ramos,Manuel Francisco dos Reis,Manuel Fran-cisco Matias Júnior,José Francis-co Matias Júnior,José Matias,José Cardoso, Manuel António Barata,-José Fernandes Júnior, e Manuel Maria Alves.”

Alguém será capaz de relacio-nar os nomes com a imagem? Júlio Cortez Fernandes

A PENSAR NA PAMPILHOSA DA SERRA25. GERAÇÕES

A passagem do ano é uma excelente ocasião para refletirmos sobre o passado, com os seus momentos bons e menos bons, mas também uma oportunidade para prepararmos o futuro, tentando melhorar o nosso percurso.

Esta reflexão conduz-nos frequente-mente a juízos de valor sobre os nossos antecessores ou sobre os nossos descen-dentes, sem que a maior parte das vezes sejamos capazes de avaliar o que nós próprios podemos fazer para melhorar o diálogo entre as gerações e com isso contribuirmos para uma sociedade que consiga juntar as pessoas em objetivos comuns, em vez de as dividir.

Este pensamento também é válido para a Pampilhosa da Serra, sobretudo para conseguirmos substituir as críticas frequentes, quer dos mais idosos, quer dos mais jovens, por iniciativas comuns. O que já se consegue em eventos pontuais (como por exemplo as festas das nossas aldeias) poderá ser alargado à maioria das situações que tenham em vista ações estratégicas de desenvolvimento social e económico para o nosso concelho.

Modéstia à parte, penso que tenho uma experiência relevante nesta matéria:

- Em primeiro lugar, porque ajudei a criar uma coletividade com jovens que tinham entre os 14 e os 17 anos, com todas as dificuldades que isso implicava, por estarmos em 1968 (seis anos antes do 25 de Abril), sermos todos menores e confrontados com as dúvidas e objeções dos mais velhos;

- Em segundo lugar, porque ajudei várias gerações de conterrâneos meus na iniciação ao associativismo, alguns dos quais vieram a atingir funções relevantes e cuja base formativa também foi enrique-cida com essa experiencia;

- Por último, porque sempre tentei ajudar os outros, independentemente das funções que desempenho. Esta é para mim a atitude correta e o primeiro passo para o diálogo e construção de projetos comuns.

Fico satisfeito e aplaudo o que já se faz hoje no concelho da Pampilhosa da Serra para acarinhar e dar condições aos jovens que ali vivem.

Louvo, obviamente, todo os apoio que é dado à terceira idade (até porque tenho a sorte de ter os meus pais quase a atingirem os 90 anos de idade e a residi-rem no concelho, com muitos e difíceis problemas – aproveito, aliás, para agrade-cer publicamente a todos quantos os têm apoiado nas mais diversas situações).

Mas, entendo que TODOS temos a obrigação de contribuir um pouco mais para aproximarmos as diferentes gerações de pampilhosenses e, com isso podermos construir uma comunidade, residente e não residente, mais solidária e construtiva e menos maldizente.

Como é habitual nestes meus pensa-mentos, deixo aqui três pistas para possí-veis percursos comuns:

1. CENTROS DE FÉRIAS NA PAMPILHOSA DA SERRA

Já falei neste assunto no tema 20 (A Juventude), relembrando os tempos das férias grandes, em que as crianças passa-vam o verão com os avós.

Se conseguirmos conciliar o aprovei-tamento de instalações subaproveitadas, com empregos temporários de pampi-lhosenses que residam na cidade e não se importem de trabalhar 3 meses do verão na Pampilhosa da Serra, penso que não será muito difícil levarmos as crianças e jovens descendentes para o nosso conce-lho, durante esse período.

Dependendo das situações e das solu-ções a estudar, talvez possamos compati-bilizar duas opções alternativas:

Primeira: Centro de Férias Integral, incluindo alojamento;

Segunda: Centro de Férias Diurno, com alojamento na casa dos avós ou pais, desde que seja assegurado o transporte em carrinhas a disponibilizar pelo Muni-cípio ou outras entidades, ou ainda atra-vés do aluguer ou cedência temporária a entidades que tenham viaturas paradas no período de férias.

2. MEGA PIQUENIQUE EM LISBOA

No tema anterior (sobre a MUSICA)

propus um gran-de evento musical em Pampilhosa da Serra.

Desta feita, sugi-ro um Mega Pique-nique em Lisboa, organizado pelas Cole-tividades Regionalistas, em parceira com a Casa do Concelho, em moldes simila-res ao que as Coletividades Fajaenses e amigas vêm organizando anualmente na freguesia de Fajão.

Não me parece que seja difícil consti-tuir uma equipa para o efeito, desde que haja vontade, um local apropriado e uma data a designar, talvez no início de Julho.

Para além da participação da comuni-dade pampilhosense na Grande Lisboa, seria ainda uma oportunidade para promover os produtos da nossa região e os eventos a realizar no concelho nos meses seguintes.

3. BOLSA DE OPORTUNIDADES

A cooperação entre gerações e dos pampilhosenses entre si pode traduzir--se em vantagens individuais e coletivas, se as pessoas entenderem dar preferên-cia umas às outras na aquisição de bens ou serviços que os seus conterrâneos tenham para oferecer. Se conseguirem unir-se para promoverem em conjunto os seus produtos e para melhoria da qualida-de e valor comercial dos mesmos, melhor ainda.

A facilidade com que os mais jovens dominam as tecnologias da informação, se for conjugada com a criação de redes de comunicação pode gerar oportuni-dades, quer para a comercialização de produtos locais, quer para a divulgação das atividades comerciais dos pampilho-senses não residentes.

Esta cooperação pode também ser implementada no desenvolvimento da economia social, criando iniciativas complementares ou conjuntas com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (Santa Casa, Caritas, Associação de Solidariedade Social de Dornelas e outras entidades que vejam a desenvolver

atividades sociais). Para isso é importante que haja vontade e capacidade de criação de parcerias.

Quero acreditar que seremos capazes de aproximar as gerações, pondo em prática estas ou outras ideias que se tradu-zam em resultados positivos.

Até á próxima e um Bom Ano 2016 para todos.

Anselmo Lopes

na ordem dos Dominicanos em 1222. Fundou a organização que deu origem à actual Sagrada Congregação para a Defesa da Fé, herdeira de algumas das atribui-ções da inquisição.

Distinguiu-se como pregador, enviado papal no combate à here-sia na defesa da chamada pureza da fé católica. Granjeou animosi-dade dos seus adversários motivo do assassinato, perto de Milão a 6 de Abril de 1252, consumado pelos revoltosos heréticos, gibeli-nos e cátaros. Destemido no seu mister de orador contra as here-sias, tornou-se ao lado de Santo Domingos, patrono da “Sagrada Inquisição”.

A imagem de São Pedro Mártir adornava os estandartes nos tribu-nais do “Santo Ofício”. A congre-gação para a defesa da fé passou a “Sociedade de São Pedro Mártir”. O Papa Paulo V instituiu em 1611, a confraria de São Pedro Mártir, destinada exclusivamente a membros da inquisição, celebrava anualmente as festas do Santo e a da Exaltação da Santa Cruz.

No último quartel do sécu-lo dezoito; a 19 de Outubro de 1763 celebrou-se na Pampilhosa, um casamento, onde compareceu a nobreza da região. Realizou-se não a Igreja matriz, mas na CAPE-LA DE SÃO PEDRO MÁRTIR, integrada na chamada “casa bran-ca”, onde viveu a família Neves e Castro. O “solar” havia sido construído no século dezassete, pela família Barata de Oleiros. O templo foi demolido, na década de 1950 do século XX, pelo compra-dor imóvel, médico e subdelega-do de saúde para edificar a sua moradia, depois do falecimento os herdeiros venderam o edifico à Câmara Municipal.

Actualmente entre outras alber-ga, a sede do grupo desportivo Pampilhosense. O desaparecimen-to da capela de São Pedro, designa-ção porque sempre a conhecemos, resultou numa perda irreparável no património histórico da terra. Ainda mais agora que sabemos ser afinal de São Pedro Mártir.

O enlace matrimonial, por procuração, decorreu na presença do Padre André Alves, prior da Vila, e Francisco de Albuquerque Pinto Maldonado, a cuja família pertencia o solar. Capitão-mor de Oleiros, igualmente, familiar do “Santo Ofício”.

Os nubentes, Joaquim de Albu-querque Freire Cabral Maldona-do, nascido na vila de Alpedrinha,

A história da vila de Pampi-lhosa da Serra, continua em boa parte por desco-

brir, temos procurado alterar esse estado de coisas, e partilharmos o resultado das investigações que efectuamos sem interrupção, há dezenas de anos.

Um capítulo do passado, desco-nhecido relaciona-se com a activi-dade inquisitória na vida do burgo. Os processos dos tribunais do “Santo Ofício”, quase todos rela-tivos a pessoas de povoações do concelho fora da vila, podem indu-zir a falsa ideia que na sede conce-lhia nada teria ocorrido.

A inquisição foi instituída em Portugal, a vinte e três de Maio de 1536, reinado de D. Manuel I, e extinta definitivamente em 1821.

O conjunto dos funcionários necessários ao cumprimento das atribuições e competências da inquisição era diversificado. No desenvolvimento da temática deste artigo interessa, a reter acção dos “familiares do Santo Ofício”. Exer-ciam funções relevantes, para a concretizar os objectivos da inqui-sição na defesa da fé e igreja Cató-lica.

Vigilantes informadores das acti-vidades consideradas heréticas, judaísmo, feitiçarias, superstições, palavras e actos contra a doutrina da Igreja, bigamia, sodomia etc., ou responsabilizando-se pelo confis-co de bens, notificações, prisão e acompanhamento para os cárce-res dos acusados. Colaboravam também na preparação das cerimó-nias de “auto de fé”, e transmitiam ao clero das diferentes localidades do reino, as directivas dos tribu-nais da inquisição que deveriam ser comunicadas ao povo.

A qualidade de “familiar do Santo Ofício”, seria concedida a quem fizesse prova inequívoca, de não possuir na sua genealogia, sangue de judeus, “sangue limpo”.

As vezes alteravam-se nomes de antepassados de modo a “enga-nar”, as formalidades. Corrupção e compadrio existem em Portugal desde os primórdios. Na Pampi-lhosa do século XVIII encontra-mos, “familiares do Santo Ofício”: o Padre José Freire de Albuquerque Maldonado, residente na Pampi-lhosa e Francisco de Albuquerque Cabral Maldonado, natural da vila, e prior da igreja do lugar do Telha-do, termo da vila do Fundão.

O padroeiro da inquisição São Pedro Mártir, ou São Pedro de Verona, porque nasceu na cidade italiana do mesmo nome, entrou,

TEMAS DE HISTÓRIA LOCAL DA PAMPILHOSAINFLUÊNCIA DA "INQUISIÇÃO" EM PAMPILHOSA DA SERRA

filho legítimo de José Cabral de Albuquerque Maldonado natural da Pampilhosa, e de sua mulher Dona Maria Madalena de Albu-querque Freire, natural da vila de Alpedrinha. A noiva Dona Ana Bernardina de Andrade Teles de Carvalho, natural de Alpedrinha e filha legítima de Manuel do Rego Teles de Andrade, natural da vila de Monsanto, e de sua mulher Dona Maria Luiza Varjão, natural da vila da Atalaia, moradora em Alpedrinha. Procurador da noiva D. António Themudo Cabral Maldonado, natural e morador na vila da Pampilhosa.

Antónia, primeira filha do casal nasceu na Pampilhosa a 17 de Outubro de 1763. Teve por madri-nha Dona Maria Teresa de São José da Vila de Oleiros.

O facto de existir templo consagrado a um dos padroeiros da Inquisição, finalmente dado a conhecer pela nossa pesquisa, demonstra a força da entidade,

na vila de Pampilhosa, e justifica a inexistência, nos tribunais, de processos referentes a residentes da vila. A vigilância contra as here-sias exercia-se quotidianamente, gente poderosa do “Santo Ofício” oprimia o povo, exercendo repres-são e temor, situação que moldou a índole popular. Deixou marcas, sendo reminiscência da “Exaltação da Santa Cruz”, o costume de colo-car uma cruz feita de madeira, no centro das propriedades agrícolas. No princípio de Maio

A família Cabral Albuquerque autoritária, ciosa das suas prerroga-tivas, não há muito quando alguém assumia atitudes de sobranceria relativamente a outras pessoas, dizia o povo: "parece um Cabral".

O controlo da inquisição sobre os Pampilhosenses no século XVIII, moldou o modo de ser e agir da população, motivou consequen-te apoio ao miguelismo, e ideais políticos mais conservadores no período do liberalismo, e primeira

Republica. A coin-

cidência da Capela de São Pedro, estar r e l a c i o n a d a com a Inqui-sição, avivou a memória, quando em criança passávamos de noite na rua adjacente sentíamos medo.

Segundo os antigos, vagueavam fantasmas, em certas ocasiões dava a impressão de eco de gritos. Quem sabe, brados de alguém a ser interrogado, para confessar as culpas de que era acusado!?...

A povoação serrana apesar de isolada, longe das cidades e da corte sofreu afinal, marcada influência do “Santo Ofício”.

Júlio Cortez Fernandes

A UMA VELHINHA ADORMECIDADorme o teu sono santo e descansado.Boa velhinha, como uma criançaEnquanto dormes, voa-te a lembrançaE, num sonho, regressas ao passado.

O rosto que te pende é enrugadoMas belo como tudo o que descansaE tem aquela luz, aquela esperançaQue se perdeu nas sombras do teu lado.

Ao ver-te assim, tão longe deste mundo,Nesse sonho inefável e profundo,Num sossego bendito, em paz, risonha…

Eu peço a Deus só isto, com fervor;Deixa-a dormir assim, feliz, Senhor,Que enquanto dorme é jovem, porque sonha.

RAIVA E LUZ de Roberto Durão

SESe for um bom charlatãoe um bom caixeiro de ideias;se for nédio quarentãoE falar sem guês nem peias.

Se for chico madizenteter arte de enganar cegos;saber levar toda a gente,de idiotas a labregos.

Se for um bom troca-tintasa dizer e a desdizer;se for um minto-não-mintase palrador por prazer.

Então merece uma trovae também um bom registro.que lhe escrevam sobre a cova:“aqui jaz um bom ministro”.

O GRILO & A GRALHA de António Ramos de Almeida

O MIRADOURO DO POETA

MUNICÍPIO PARTICIPA NO FÓRUM DE REDES SOCIAIS

A convite da Câmara Munici-pal de Évora - Rede Social, o Município de Pampilho-

sa da Serra participou com a expe-riência do programa da Rede Social "Conversas de Avós" no Forúm de Redes Sociais "Intervir em Rede

Rumo à Coesão Social, que decorreu no dia 27 de novembro no Palácio Dom Manuel em Évora.

A apresentação deste programa foi feita pela Senhora Vereadora Dr.ª Alexandra Tomé no Painel "Perspeti-var o Envelhecimento em Rede".

Ima vez mais o Município de Pampi-lhosa da Serra, teve oportunidade de divulgar as boas práticas do seu terri-tório destinadas à população sénior não institucionalizada, com vista à promo-ção do enve-lhecimento ativo.

16 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Page 10: fundado em 1999 - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra ... · ço dos “Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra”. Existia ainda o espaço “Jira” e o espaço “Boinas

Desporto

18 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Com o salão da s de existências, uma data memorável.

Armindo Antunes

Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra RANC Regionalismo

Na conti

Nesta ediç

Carlos Simões

trosC

DIALFABRICO DE PASTELARIA E PADARIA PARA REVENDA

35 anos ao serviço dos clientesGerência de Paulo Simão

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ANUNCIE NO

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 19

GRUPO DESPORTIVO PAMPILHOSENSE E PROJETO TRILHOS RUR@L_IDADES-E5G LANÇARAM PONTAPÉ SOLIDÁRIO

O Grupo Desportivo Pampilhosense e o Projeto Trilhos Rur@l_

idades-E5G promoveram mais uma ação de solidariedade, inti-tulada "Pontapé Solidário", no passado dia 20 de dezembro, pelas 15h00, no Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra.

Neste dia o bilhete foi substi-tuído por um bem alimentar, que assegurou a entrada para o jogo de futebol "G.D. Pampilhosense x U.C. Eirense".

Os bens alimentares recolhidos foram doados à "Loja Solidária", que os distribuirá pelas famílias mais carenciadas do concelho.

guiu manter a bola em seu poder e segurar a vitória e consequente passagem a eliminatória seguinte da taça.

Não foi um jogo fácil para a equi-pa do Pampilhosense, perante um adversário bem organizado e que vendeu cara a derrota. No geral a equipa serrana foi melhor e mereceu a vitória, a primeira da temporada em casa e que vale a passagem aos quartos-de-final da taça onde vai enfrentar o Brasfemes.

O trio de arbitragem não teve um trabalho isento de erros.

Resultados:Atl. Arganil 0-1 Vinha da Rainha

Esteves

Carapinheirense 3-0 Ac. GândarasMissa, Branco e Hugo

Brasfemes 1-1 (3-2) União FC (gp)

André Cruz (Bra); Jessi Tati (UFC)

Eirense 0-1 GóisTiago

Ançã FC 1-2 CondeixaValter Silva (AFC); Leandro e

José Silva (Con)

Tocha 0-2 FebresSimão e Miguel

Pampilhosense 1-0 MoinhosRicardo Almeida

Poiares 1-2 Sourense (ap)

Quartos-de-final:Carapinheirense – SourenseBrasfemes – Pampilhosense

Condeixa – Vinha da RainhaFebres – Góis

Jorge Ramos

ESTREIA A VENCER EM CASA E QUE VALE A PASSAGEMPAMPILHOSENSE 1-0 MOINHOSOitavos-de-final da Taça AF Coimbra

Estádio Municipal de Pampilho-sa da SerraAssistência: cerca de 80 especta-doresÁrbitro: Diogo Silva Assistentes: Hugo ventura e João SantosAo intervalo: 0-0

Pampilhosense: Folhas, Rabeca, Carlos Lima, David Gonçalves, Ricardo Almeida, Tavares, Grava-ta, Figueiredo (Galego 63m),Flá-vio Salgado (David Lopes 89m), Valada (Ratana 75m) e Ricky.

Suplentes não utilizados: João Pedro, Cristiano, Nuno Batista e Joel Silva.

Treinador: Carlos Alegre

Moinhos: Firmino, Folhas, Sergi-nho, Álvaro (Deco 66m), Coim-bra (Renato 80m), João Pedro, Kazuza, Rui, DP (Edu 59m),Le-xivia e Marc.

Suplentes não utilizados: Ricar-do, Rúben, Ruizito e Pada

Treinador: Joaquim Dias

Ação disciplinar:Amarelos: DP 43m e Ricky 87m

Golos: Ricardo Almeida 53m.

Ainda sem conseguir vencer nesta temporada em casa o Pampilhosense tinha, frente ao Moinhos, um jogo em que sabia que não podia aspirar a outro resultado que não fosse a vitó-ria, para seguir em frente na Taça AFC. Já o Moinhos, moti-vado pelos excelentes resultados no campeonato em que ocupa o segundo posto, vinha a Pampi-

lhosa da Serra com a esperança de surpreender a equipa serrana.

A primeira metade foi domina-da pelo Pampilhosense, mas sem conseguir grandes oportunidades, muito por culpa de um Moinhos bem organizado que não dava gran-des espaços para os jogadores serra-nos construírem jogadas de peri-go. A primeira, e única, situação do primeiro tempo aconteceu aos 29m, num lançamento cumprido de Valada para Ricky, com este a rematar cruzado para defesa aperta-da de Firmino. Até final do primeiro tempo a equipa serrana continuou por cima no jogo mas sem levar grande perigo a baliza forasteira.

No segundo tempo o Pampilho-sense surgiu com um pouco mais de velocidade e o golo acabou por acontecer aos 53m. Na sequência de um pontapé de canto Valada, ao segundo poste, serviu Ricardo Almeida que, a entrada da peque-na área, rematou com sucesso. O Moinhos acusou o golo sofrido e abriu espaços na defesa. Aos 62m Ricardo Almeida cruzou e Ricky desviou ao lado com perigo. No minuto seguinte, e numa jogada de insistência depois de um canto, Carlos Lima saltou para cabecear e proporcionar ao guardião Firmino uma boa defesa. Este era o melhor período do Pampilhosense que, aos 67m, voltou a estar perto de fazer o segundo, Flávio Salgado cruzou atrasado e Ricky, da zona de penalti, rematou ao lado quando tinha tudo para faz o golo. O segundo golo serrano tardava em surgir o que fez o Moinhos acreditar que era possí-vel algo mais. Aos poucos a equipa visitante começou a criar uma ou outra situação de algum perigo para a baliza de Folhas, a mais clara aos 82m numa bola bombeada para o interior da área com Rui a rece-ber mas, apesar de bem colocado, a perder demasiado tempo para rema-tar. Até final a equipa serrana conse-

INFANTISPAMPILHOSENSE 1-4 GÓIS10ª Jornada Campeonato Infantis Série A AF Coimbra

Resultados:POliv. Hospital 2-2 Atl. Arganil

COJA 3-8 PoiaresTabuense 4-2 Tourizense

Ac. Gândaras 0-5 Lousanense

Pampilhosense 1-4 Góis

Próxima Jornada:Nogueirense – COJATourizense – Ac. GândarasGóis – Oliv. HospitalPoiares – TabuenseLousanense – Pampilhosense

Classificação:

JUVENISPAMPILHOSENSE 1-3 ATL. ARGANIL9ª Jornada Campeonato Juve-nis Série A AF Coimbra

Resultados:Oliv. Hospital 0-0 COJA

Tabuense 5-0 MirandenseArouce Praia 1-4 Tourizense

Poiares 1-3 NogueirensePampilhosense 1-3 Atl. Arganil

Góis 1-1 Lousanense

Próxima Jornada:Oliv. Hospital – TourizenseLousanense – TabuenseNogueirense – Arouce PraiaAtl. Arganil – PoiaresCOJA – GóisMirandense 3-2 Pampilhosense

Classificação:

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