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Wanderley [email protected]
Programa Diretrizes [email protected]
Medicina Baseada em Evidência Coordenador do Núcleo de Saúde Baseada em Evidência
e Revisão Sistemática (SaBEReS) da FMUSP
Professor de Graduação e Pós-graduação da FMUSP e UNILUS
Cirurgia Torácica
Medicina Baseada em Evidência
Medicina Baseada em Evidência
Cenário clínico• Homem de 43 anos apresentando a primeira crise convulsiva
• Sem antecedentes ou comorbidades
• CT de crânio e ECG normais
• Medicado com anticonvulsivante
DÚVIDA CLÍNICA
Alta hospitalar com ou sem anticonvulsivante?
Medicina Baseada em Evidência
Qual a probabilidade de um homem de 43 anos com exames normais, tendo o primeiro surto epilético, apresentar recorrência de crise convulsiva?
Homem de 43 anosP
I
C
O
paciente oupopulação
intervençãoou indicador
controle oucomparação
outcomeou desfecho
Epilepsia
Recorrência ou Prognóstico
Medicina Baseada em Evidência
Medicina Baseada em Evidência
PICO
I Epilepsia
Limite: Ensaio Clínico
AND
AND
AND
NOT
AND comorbidade
OR sinonimia
C
O Recorrência
P Homem, 43
OR
OR
OR Prognóstico
Male
Epilepsy
Recurrence
Prognosis
Passado
Medicina Baseada em Evidência
Presente
DECISÃOCLÍNICA
Medicina Baseada em Evidência
Conhecimento baseado em evidência e Conhecimento baseado em evidência e
economia em saúdeeconomia em saúde
Uso de oxigênio + corticosteróide em prematuros • Sucesso em 75% – estudos não controlados• Ensaio controlado
– dano = O2
– benefício = remissão espontânea de 75%
Necessidade do Controle
Medicina Baseada em Evidência
Sackett DL, Rosenberg WM, Gray JA, Haynes RB, Richardson WS. Evidence based medicine: what it is and what it isn't.BMJ 1996 Jan 13; 312(7023):71-2.
“É o consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a experiência clínica, e aos valores e preferências do paciente“
MBE
uso
Prática Clínica Baseada em Evidência
Medicina Baseada em Evidência
NÃO É SINÔNIMO DE REVISÃO
SISTEMÁTICA
O que não é Medicina Baseada em Evidência
Priorizar o uso de tecnologia ao exame físico ?
VS
O que não é Medicina Baseada em Evidência
Priorizar o uso de medicamentos novos ?
O que não é Medicina Baseada em Evidência
NÃO É
NÃO LEVAR EM
CONSIDERAÇÃO A
EXPERIÊNCIA
MÉDICA
ADQUIRIDA
O que não é Medicina Baseada em Evidência
EVIDÊNCIA
Medicina Baseada em Evidência
Linguagem
Medicina Baseada em Evidência
Menor no de eventos na Intervenção
Tratamento A Tratamento B VERSUS
Intervenção Comparação
Menor risco na IntervençãoBenefícioMaior no de eventos na IntervençãoMaior risco na IntervençãoDano
Medicina Baseada em Evidência
Benefício
Medicina Baseada em Evidência
– Admissão da Dúvida• Decisão = não ter dúvida ?• Tomar decisão, mesmo na dúvida ?• Estratégia de auto convencimento da
certeza ?
– Reconhecimento do tipo de evidência• Explícita• Tácita• Equilíbrio
Prática Reflexiva
Medicina Baseada em Evidência
Estruturando a questão
Medicina Baseada em Evidência
Busca da EvidênciaBusca Através da Base de Dados MeSH• Medical Subject Headings – Descritores em Ciências da Saúde
Medicina Baseada em Evidência
Esta questão já foi adequadamente
respondida na literatura ?
CASO-CONTROLE
TRANSVERSAL
COORTE
Medicina Baseada em Evidência
Grau
Nível Tratamento/Prevenção – Etiologia
Prognóstico Diagnóstico Diagnóstico Diferencial/ Prevalência de Sintomas
A 1A Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Ensaios Clínicos Controlados e Randomizados
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Coortes desde o início da doençaCritério Prognóstico validado em diversas populações
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos Diagnósticos nível 1Critério Diagnóstico de estudos nível 1B, em diferentes centros clínicos
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudo de Coorte (contemporânea ou prospectiva)
1B Ensaio Clínico Controlado e Randomizado com Intervalo de Confiança Estreito
Coorte, desde o início da doença, com perda <20%Critério Prognóstico validado em uma única população
Coorte validada, com bom padrão de referênciaCritério Diagnóstico testado em um único centro clínico
Estudo de Coorte (contempo rânea ou prospectiva) com poucas perdas
1C Resultados Terapêuticos do tipo “tudo ou nada”
Série de Casos do tipo “tudo ou nada”
Sensibilidade e Especificidade próximas de 100%
Série de Casos do tipo “tudo ou nada”
B 2A Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos de Coorte
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Coortes históricas (retrospectivas) ou de seguimento de casos não tratados de gupo controle de ensaio clínico randomizado
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos de nível > 2
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de estudos sobre diagnóstico diferencial de nível > 2b
2B Estudo de Coorte (incluindo Ensaio Clínico Randomizado de Menor Qualidade)
Estudo de coorte históricaSeguimento de pacientes não tratados de gupo controle de ensaio clínico randomizadoCritério Prognóstico derivado ou validado somente em amostras fragmentadas
Coorte Exploratória com bom padrão de referênciaCritério Diagnóstico derivado ou validado em amostras fragmentadas ou banco de dados
Estudo de coorte histórica (coorte retrospectiva) ou com seguimento casos comprometido (número grande de perdas)
2C Observação de Resultados Terapêuticos (outcomes research)Estudo Ecológico
Observação de Evoluções Clínicas (outcomes research)
Estudo Ecológico
3A Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos Caso-Controle
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos de nível > 3B
Revisão Sistemática (com homogeneidade) de estudos de nível > 3B
3B Estudo Caso-Controle Seleção não consecutiva de casos, ou padrão de referência aplicado de forma pouco consistente
Coorte com seleção não consecutiva de casos, ou população de estudo muito limitada
C 4 Relato de Casos (incluindo Coorte ou Caso-Controle de menor qualidade)
Série de Casos ( e coorte prognóstica de menor qualidade)
Estudo caso-controle; ou padrão de referência pobre ou não independente
Série de Casos, ou padrão de referência superado
D 5 Opinião de Especialista sem avaliação crítica ou baseada em matérias básicas (estudo fisiológico ou estudo com animais)
Oxford EBM Centre
www.cebm.net
Força da Evidência
Desenhos de estudo
Risco Absoluto na Intervenção = 0% Risco Absoluto na Comparação = 1% Redução do Risco (Absoluto) = 1% NNT = 100
Risco Relativo = 0/1= 0 Redução do Risco Relativo = 1 - 0 = 1 ou 100%
Medidas de Risco
Número Necessário para Tratar
NNT
100/1 = 100
1001
X1
NNT
Os efeitos do tratamento são melhor
compreendidos através do NNT
Cenário Clínico - Pergunta Bem Construída
Busca da Melhor Evidência - Bases 1arias
Avaliação Crítica - Grau de Recomendação
Elaborar Resposta à Questão Inicial
Busca da Melhor Evidência - Bases 2arias
Desenho de Estudo e Medidas de Associação
PACIENTE
DECISÃO
EVIDÊNCIA
Medicina Baseada em Evidência