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Apostila com 15 lições e suplementos para Discipulado
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2014
Programa de Discipulado da
Comunidade Evanglica
Restaurao & Vida
Fundamentos de F
Programa de Discipulado - Comunidade Evanglica Restaurao & Vida
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Lio 1
A Bblia A Palavra de Deus
PARA MEMORIZAR: Assim ser a minha palavra, que sair da minha boca; ela no voltar para mim
vazia, antes far o que me apraz, e prosperar naquilo para que a enviei. (Isaas 55: 11)
A BBLIA A palavra Bblia vem do termo grego biblos, por causa da cidade fencia de Biblos, um importante centro
produtor de rolos de papiro usados para fazer livros. Com o tempo, a palavra biblos passou a significar
livro. Bblia a forma plural (livros). A Bblia, ento, uma coleo de livros. Ela conhecida simplesmente
como o Livro, o Livro dos Livros, o Livro Sagrado.
Leia Marcos 12:26, Lucas 3:4 e 20:42, Atos 1:20, Salmos 40:7 e Hebreus 10:7.
A Bblia no meramente um livro. Ela o Livro. Por causa da importncia dos seus assuntos, do seu alcance
e da majestade do seu Autor, fica sobre todos os demais livros, assim com o cu mais alto do que a terra.
As lnguas originais da Bblia so o Hebraico e o Grego e uma pequena parte em aramaico. O velho Testamento
foi originalmente escrito em Hebraico e o Novo Testamento em Grego. Todas as Bblias do mundo hoje so
traduzidas das lnguas originais.
Todos os livros bblicos, mas em especial o Antigo Testamento (A.T.), tambm so chamados de AS
ESCRITURAS. Jesus sempre se referia ao A.T. dessa forma:
Marcos 12:24 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura no errais vs em razo de no saberdes as
Escrituras nem o poder de Deus?
Joo 5:39 Examinais as Escrituras, porque vs cuidais ter nelas a vida eterna, e so elas que de mim
testificam;
Em todo o livro de Atos dos Apstolos e em inmeras passagens nas Epstolas o termo ESCRITURA(S) utilizado
referindo-se a Palavra de Deus: Atos 8:32 e 35; 17:11; 18:24 e 28;
Outras Referncias para ampliar o estudo: Mateus 21:42 / Marcos 12:10 /Marcos 14:49 / Marcos 15:28 / Joo 7:38 / Joo 2:22 / Joo 7:42 /Joo 10:35 /
Joo 13:18 /Joo 17:12 / Lucas 24:27, 32 e 45 /Romanos 1:2 / 2 Timteo 3:15 e 2 Pedro 3:16.
Outra denominao dos livros santos PALAVRA DE DEUS, mais usualmente referindo-se ao Novo Testamento
(N.T.). Veja Lucas 8:11, Atos 16:32 e 17:11 a 13, Efsios 6:7 e Apocalipse 1:2 e 9. O termo PALAVRA DE DEUS
reveste-se de grande significao, expressando a ideia de que a bblia DEUS FALANDO AO HOMEM.
A PLENA INSPIRAO DA BBLIA: Embora a Bblia contenha 66 livros e tenha sido escrita por quarenta escritores diferentes num perodo de
aproximadamente 1600 anos e tenha sido organizada por homens, ela tem um nico autor original: Deus, que
inspirou homens de Deus do passado, seus coautores. Lemos em 2 Timteo 3.16: Toda a Escritura inspirada
por Deus e til para o ensino, para a repreenso, para a correo, para a educao na justia.
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Sua unidade revela a mo do Todo-Poderoso: 2 Pedro 1.21: porque nunca, jamais, qualquer profecia foi dada
por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Esprito Santo.
Os autores humanos vieram de vrios meios sociais, entre eles Josu (um general), Daniel (um primeiro
ministro), Pedro (um pescador) e Neemias (um copeiro). Os autores escreveram os vrios livros em locais
diferentes, como no deserto (Moiss), na priso (Paulo), no exlio, na ilha de Patmos (Joo).
Os textos bblicos foram escritos em trs continentes diferentes (frica, sia e Europa).
O contedo da Bblia versa sobre vrios assuntos controvertidos, todavia uma unidade, do comeo ao fim,
temos uma narrativa reveladora do plano de salvao de Deus para a humanidade. Esta salvao atravs da
pessoa de Jesus Cristo (Joo 14:6). Jesus mesmo testificou que Ele o tema de toda a Bblia (Joo 5:39-46,47,
Lucas 24:44).
O Antigo Testamento a preparao (Isaas 40:3), os evangelhos so a manifestao (Joo 1:29). O livro dos
Atos a propagao (Atos 1:8), as epstolas so explicao (Colossenses. 1:27), o livro do Apocalipse a
consumao (Apocalipse 1:7).
A Bblia uma unidade onde cada parte necessita das outras para se completar, h nela uma completa
harmonia, que no pode ser explicada por coincidncia ou m f. A unidade dela um forte argumento em
favor da inspirao divina.
SUA INSPIRAO (2 Timteo 3:16-17). A palavra inspirada significa, literalmente, exaltada por Deus e vem do grego theopneusta, ou seja,
soprada por Deus. Os homens santos de Deus escreveram a Bblia pelo poder do Esprito Santo. (2 Pedro 1:20-
21), ou seja os escritores da Bblia, foram dirigidos por Deus, como se Ele prprio falasse com Seus prprio
lbios. (Isaas 1:2 Ezequiel 1:3 Jeremias 1:4 e 9, 36:1-2).
A PALAVRA FIEL (Lucas 24:44-45) Seus registros so verdadeiros, como lemos em 1 Timteo 4.9 Fiel esta palavra e digna de inteira aceitao.
Assim podem ser aceitos como declaraes dos fatos. O carter genuno da autoria das escrituras fica
demonstrado assim como estabelecido; um livro pode ser genuno quanto a sua autoria e, contudo, no ser
verdade quanto ao seu contedo. A veracidade das afirmaes bblicas pode ser, e tem sido testada mediante
fatos descobertos pela investigao cientfica e pela pesquisa histrica, ou seja a Bblia ao mesmo tempo
genuna e veraz.
NOSSA NICA E SUFICIENTE REGRA DE F E PRTICA - (2 Timteo 3:16-17) a) A Bblia proveitosa para ensinar, redarguir (ensinar arguindo, argumentando), para corrigir, para
instruir em justia, ela d ensinamento perfeito, para toda boa obra. Ela contm o leite para os recm-
convertidos (1 Pedro 2:1-2, Hebreus 5:13); e mantimento slido para os mais maduros (Hebreus 5:14).
b) Seu estudo ordenado por Deus, (Deuteronmio 6:5-6 e 17:19, Isaas 34:16, Joo 5:39, Atos 17:11, Romanos 15:4, 2 Timteo 2:15). Deus promete abenoar quem estuda-la (Josu 1:8, Joo 15:7, Salmos
19:9, Mateus 7:24, Lucas 11:28, Joo 5:24).
c) A palavra de Deus: ilumina o crente, (Salmos 119:105), revela o que est no seu corao (Hebreus 4:12-13), lava e purifica, (Joo 15:3, Salmos 119:9), d-lhe certeza da vida eterna (I Joo 5:13, Joo 5:39),
refrigera a alma (Salmos 19:7), nos santifica (Joo 17:17).
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O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco
sobre a erva e como gotas de gua sobre a relva. (Deuteronmio 32:2)
O ensino da palavra chamado de DOUTRINA. O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de
princpios ensinados por toda a bblia.
A doutrina a espinha dorsal e a estrutura de toda pregao e estudo bblico. Sua importncia pode ser
constatada nas passagens a seguir:
Atos dos Apstolos 2.42 E perseveravam na doutrina dos apstolos e na comunho, no partir do po e nas
oraes.
1 Timteo 4.13 At minha chegada, aplica-te leitura, exortao, ao ensino. 1 Timteo 5.17 Devem ser considerados merecedores de dobrados honorrios os presbteros que
presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino.
2 Timteo 4.2 ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer no, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.
2 Joo 9 Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela no permanece no tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Crentes Bereanos
A cidade de Beria ficava na Grcia , no lado oriental das Montanhas Vermion (norte do Olimpo). Seu nome
atual Vria. Os judeus da sinagoga ouviram a mensagem que Paulo e Silas pregaram, conferindo se o que os
missionrios pregavam estava conforme as Escrituras (Atos dos Apstolos 17:10-12). Isso mostra zelo e desejo
de receber a Palavra de Deus. Um exemplo a ser seguido.
Podemos fazer isso estudando a Palavra em conjunto com outros irmos e tambm meditando.
Para o povo de Deus, meditar na Palavra pensar e considerar suas implicaes em nossa vida. Na meditao
bblica, o indivduo deve no apenas ler a Bblia, mas principalmente decor-la e aplic-la sua vida, alm de
falar com Deus atravs da orao e do louvor.
Os dicionrios incluem em sua definio da palavra MEDITAR , como sendo: Pensar detidamente (sobre ou
em); Submeter a um exame interior: meditar sobre uma verdade; Pensar em executar; Refletir; Considerar;
"Sejam agradveis as palavras da minha boca, e a meditao do meu corao perante a tua face, Senhor,
Rocha minha e Redentor meu!" (Salmos 19.14).
No se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a
tudo quanto nele est escrito; porque ento fars prosperar o teu caminho, e sers bem sucedido. Josu 1:8
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Lio 2
CONHECENDO MAIS A BBLIA
O Antigo (ou Velho) e o Novo Testamento Textos Lucas 22:20 1 Corntios 11:25 2 Corntios 3:6 Hebreus 9:15 e 12:24
A palavra Testamento significa Pacto ou Concerto, foi primeiramente aplicado na relao existente entre Ele e
o Seu povo, e depois aos livros que tinham o relatrio da sua relao. A palavra portuguesa "testamento"
corresponde palavra hebraica berith que significa aliana, pacto, convnio, contrato, e designa a aliana
que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de xodo (xodo 24:1-8 e xodo
34:10-28). Tendo sido esta aliana quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliana
(Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores
neotestamentrios denominam a primeira aliana de antiga (Hebreus 8:13), em contraposio nova (2
Corntios 3:6-14).
Essa diviso comeou a ser usada no final do sculo II, quando os evangelhos e outros escritos apostlicos
foram considerados como parte do cnon sagrado.
A primeira parte da Bblia comea com o livro de Gnesis e termina com o de Malaquias, e chama-se Velho
Testamento ou Antigo Testamento, ou simplesmente A.T., e mostra o chamado e a histria da nao judaica, e
por isso chamado de O Velho Concerto. So ao todo 39 livros.
Depois de Malaquias, o ltimo livro do AT, houve um perodo de 400 anos de silncio bblico e, ento, inicia-
se o Novo Testamento, conhecido pelas letras iniciais N.T., que mostra a histria e a aplicao da redeno,
realizada atravs de nosso Senhor, e Salvador, Jesus Cristo, e como tal o Novo Concerto. composto por 27
livros, sendo o primeiro livro o Evangelho de Mateus e, o ltimo, o livro de Apocalipse.
Ento, ao todo, somam 66 livros. Estes livros no esto em ordem cronolgica dos eventos ou da data em que
foram escritos, pois o objetivo principal revelar o seu plano de salvao para a humanidade. Em relao
Bblia Protestante, a Bblia Catlica tem sete livros a mais no Antigo Testamento, que so chamados de
deuterocannicos (admitidos depois) ou de apcrifos (ocultos), so eles Tobias Judite 1 Macabeus e 2
Macabeus Sabedoria Eclesistico (tambm chamado Sircide ou Ben Sir ) Baruc .
Os 39 livros do Antigo Testamento so reconhecidos como protocannicos e so considerados pela Bblia
Protestante ou no Tanakh judaico.
A primeira verso Completa da Bblia
Em 277 a.C. - A.T. em grego (A SEPTUAGINTA) Em 382 d.C. - A.T. e N.T. + os sete livros apcrifos em latim (A VULGATA) No sculo XIV - Primeira traduo da Vulgata para o ingls Em 1450 - Impresso da Bblia por Guttemberg Em 1555 - Primeira Bblia com a diviso em captulos e versculos No Sculo XVII - Primeiras Bblias Protestantes sem os sete livros apcrifos
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Verso da Bblia na Lngua portuguesa
Os primeiros registros da traduo de trechos da Bblia para o portugus remontam ao final do sculo XIII, por
Dom Dinis. Mas a primeira Bblia completa em lngua portuguesa foi publicada somente em 1753, na traduo
de Joo Ferreira de Almeida (1628-1691).
Como Surgiu a diviso por Captulos e Versculos
A diviso da Bblia em Captulos - Sculo XIII pelo Arcebispo Stephen Langton da Canturia A diviso em versculos - Realizada em 1551 no N.T. por Robert Stephanus.
Os Livros da Bblia
BBLIA (66 livros)
ANTIGO TESTAMENTO (39)
LEI (5) HISTRICO
S (12)
POTICOS E DE SABEDORIA
(5)
PROFTICOS (17)
Profetas Maiores (5) Profetas Menores (12)
Gnesis
xodo
Levtico
Nmeros
Deuteronmio
Josu
Juzes
Rute
1 Samuel
2 Samuel
1 Reis
2 Reis
1 Crnicas
2 Crnicas
Esdras
Neemias
Ester
J
Salmos
Provrbios
Eclesiastes
Cantares de Salomo
Isaas
Jeremias
Lamentaes
Ezequiel
Daniel
Osias
Joel
Ams
Obadias
Jonas
Miquias
Naum
Habacuque
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias
NOVO TESTAMENTO (27)
Evangelhos (4)
HISTRIA
(1)
DOUTRINA (21)
PROFECIA (1) Epstolas Paulinas (13) Epstolas
Gerais
(08) Epstolas s
Igrejas:
Epstolas
Pastorais:
Epstola
Pessoal:
Mateus
Marcos
Lucas
Joo
Atos dos
Apstolos
Romanos
1 Corntios
2 Corntios
Glatas
Efsios Filipenses
Colossenses
1 Tessalonicenses
2 Tessalonicenses
1 Timteo
2 Timteo
Tito
Filemon
Hebreus
Tiago
1 Pedro
2 Pedro
1 Joo
2 Joo
3 Joo
Judas
Apocalipse
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Curiosidades Da Bblia
A Bblia o livro mais lido, traduzido e distribudo do mundo desde as suas origens, foi considerada sagrada e
de grande importncia. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A
necessidade de difundir seus ensinamentos, atravs dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em
inmeras tradues para os mais variados idiomas. Hoje possvel encontrar a Bblia, completa ou em pores,
em mais de 2.400 lnguas diferentes (de acordo com as Sociedades Bblicas Unidas, a Bblia j foi traduzida, at
31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2.454 lnguas e dialetos[*]), sendo o livro mais traduzido do mundo.
Distribuio mundial de tradues da Bblia[*]
Continente/Regio Pores Testamentos Bblias Total
frica 218 322 163 703
sia e Oceania 363 495 171 1029
Europa 112 39 61 212
Amrica 153 312 42 507
Lnguas artificiais 2 0 1 3
Total 848 1168 438 2454
Quantos livros, captulos e versculos h na Bblia?
Os seguintes nmeros so baseados na Nova Traduo na Linguagem de Hoje:
Antigo Testamento Novo Testamento Total
Livros 39 27 66
Captulos 929 260 1.189
Versculos 23.146 7.957 31.103
Qual o maior captulo da Bblia?
O maior captulo da Bblia o Salmo 119, com 176 versculos.
Qual o menor captulo da Bblia?
O menor captulo da Bblia o Salmo 117, com 2 versculos apenas.
Qual o menor versculo da Bblia?
Isso varia conforme a verso. Na Almeida Revista e Corrigida, Lc 20.30: "e o segundo". Na Revista e
Atualizada, porm, J 3.2 tem apenas 7 letras: Disse J:.
Qual o maior versculo da Bblia?
O maior Ester 8.9.
Em que ano nasceu Jesus?
Jesus nasceu em Belm da Judia uns dois anos antes da morte de Herodes, o Grande, o que aconteceu em 4
a.C. Quando o calendrio romano foi reformado, sculos mais tarde, houve um erro de uns seis anos no clculo
do comeo da era crist. por isso que, em vez do ano 1 da era crist, a data correta do nascimento de Jesus
6 a.C.
Qual o livro bblico mais traduzido?
A Bblia foi traduzida e publicada mais do que qualquer outro livro na histria. O livro da Bblia mais traduzido
o Evangelho de Marcos, talvez por ser o mais curto dos quatro Evangelhos e por trazer um relato cheio de ao
a respeito da vida e dos ensinamentos de Jesus. Marcos est disponvel em cerca de 900 lnguas.
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Dia da Bblia
O Dia da Bblia surgiu em 1549, na Gr-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de oraes do Rei
Eduardo VI um dia especial para que a populao intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data
escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. No
Brasil, o Dia da Bblia celebrado desde 1850, com a vinda da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros
missionrios evanglicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus. O objetivo difundir e estimular a leitura
da Palavra de Deus.
Como Estudar a Bblia Para facilitar o estudo da Bblia, esta dividida em diversas sees para facilitar que se encontre um texto e a
memorizao.
1. ANTIGO (VELHO) TESTAMENTO E NOVO TESTAMENTO 2. LIVROS 3. Captulos e Versculos: O nmero em tamanho grande, no lado esquerdo das palavras impressas, indica
o captulo, e o menor, o versculo. Antes do incio de cada captulo, ou de alguns grupos de versculos,
pode-se encontrar o ttulo do assunto.
Muitas Bblias podem vir com Estudos Bblicos temticos, Com Mapas, Comentrios verso a verso, e
CONCORDNCIA BBLICA (Figura 2). Ainda, um pouco mais comum, algumas Bblias podem vir com CHAVE
BBLICA (Figura 1).
Figura 1: Captulos, Versculos e Chave Bblica
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Figura 2: Concordncia Bblica
PARA AMPLIAR SEU ESTUDO
Tenha pelo menos duas Bblias com verses diferentes; Caderno de estudo bblico (caderno comum para anotaes de estudo); Dicionrio Bblico (dicionrio que ajuda a entender as palavras biblicamente); Concordncia Bblica: um livro como uma espcie de ndice bblico. Apresenta todas as palavras e sua
localizao em que aparecem nas Escrituras da Bblia;
Enciclopdia Bblica Programas de computador capazes de executarem buscas por palavras-chave. Lpis de cor mltiplos; Outros livros que tratem dos assuntos bblicos (devem ser indicados pelo sacerdote de sua igreja).
Questes para refletir das lies 1 e 2: 1. O que a Bblia para voc? 2. Quem (ou so ) o autor da Bblia? 3. Cite alguns livros da Bblia e informe o resumo deles. 4. O que quer dizer que a Bblia foi inspirada por Deus? 5. O que Doutrina Bblica? 6. O que que dizer TESTAMENTO e a que se referem o Antigo e o Novo Testamento?
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VISO PANORMICA DA BBLIA: 66 LIVROS
ANTIGO TESTAMENTO: 39 LIVROS
O "Pentateuco" 5 Livros Gnesis 50 Captulos O livro das origens. A origem do universo, do gnero humano, etc. Em grande parte
um registro histrico das origens do povo escolhido xodo 40 Captulos O cativeiro, a libertao, e as origens da histria de Israel em seu caminho a Cana,
sob a liderana de Moiss. Levtico 27 Captulos O livro de leis acerca de moralidade, limpeza, alimento, etc.. Ensina o acesso a Deus
atravs de sacrifcios. Nmeros 36 Captulos O livro das peregrinaes de Israel, o vagar de 40 anos pelo deserto girando em ciclos. Deuteronmio 34 Captulos
uma repetio das leis dadas pouco antes da entrada de Israel em Cana.
Histricos 12 Livros Josu 24 Captulos um registro da conquista de Cana sob a liderana de Josu e da diviso da terra
entre as doze tribos. Juzes 21 Captulos a histria das seis servides de Israel e das vrias libertaes da terra atravs dos
quinze juzes. Rute 4 Captulos a bela histria de Rute, uma ascendente de Davi e de Jesus Cristo. Uma nora que
vale mais que sete filhos. 1 e 2 Samuel 31 e 24 Captulos
a histria de Samuel, com as origens e os primeiros anos da monarquia em Israel sob os reinados de Saul e Davi.
1 e 2 Reis 22 e 25 Captulos
a histria das origens do reino de Israel e mais tarde do reino dividido. Aparecem as personalidades heroicas de Eliseu e Elias.
1 e 2 Crnicas 29 e 36 Captulos
Em grande parte um registro dos reinados de Davi, Salomo, e dos reis de Jud at poca do cativeiro.
Esdras 10 Captulos um registro do regresso dos judeus do cativeiro e da reconstruo do templo. Neemias 13 Captulos um relato da reconstruo dos muros de Jerusalm e do restabelecimento das
ordenanas sagradas. Ester 10 Captulos a histria da libertao dos judeus pela rainha ster do compl de Ham, e do
estabelecimento da festa de Purim.
Poticos e de Sabedoria 5 Livros J 42 Captulos O problema do sofrimento, mostrando a maldade de satans, a pacincia de J, a
vaidade da filosofia humana, a necessidade da sabedoria divina, e a libertao final do sofrimento.
Salmos 150 Salmos uma coleo de cento e cinquenta cnticos espirituais, poemas, e oraes usadas atravs dos sculos pelos judeus e pela igreja para adorao e devoo.
Provrbios 31 Captulos
uma coleo de mximas e dissertaes sobre a sabedoria, temperana, justia, etc..
Eclesiastes 12 Captulos
So reflexes sobre a frivolidade da vida e nossos deveres e obrigaes perante Deus.
O Cntico dos Cnticos 8 Captulos
Autor: Salomo, de acordo com a tradio. um poema religioso que simboliza o amor mtuo entre Cristo e a igreja.
Profticos 17 Livros
Isaas 66 Captulos O grande profeta da redeno. um livro rico em profecias messinicas e est mesclado com maldies pronunciado sobre as naes pecadoras.
Jeremias 52 Captulos O profeta choro. Viveu desde os tempos de Josias at o cativeiro. Tema principal: a reincidncia, o cativeiro e a restaurao dos judeus.
Lamentaes 5 Captulos
So uma srie de clamores de Jeremias, lamentando as aflies de Israel.
Ezequiel 48 Captulos um livro de impressionantes metforas que descrevem claramente a triste condio do povo de Deus e o caminho, a exaltao e a glria futura.
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Daniel 12 Captulos um livro de biografia pessoal e vises apocalpticas acerca dos ensinamentos de histria secular e sagrada.
Osias 14 Captulos Pensamento central: a apostasia de Israel caracterizada como adultrio espiritual. O livro est cheio de impressionantes metforas que descrevem os pecados do povo.
Joel 3 Captulos Foi um profeta de Jud. Tema principal: o arrependimento da nao e suas bnos. "O dia do Senhor", um tempo de juzos divinos pode ser transformado em um perodo de bnos.
Ams 9 Captulos Ams, o profeta pastor, foi um reformador valente, que denunciava o egosmo e o pecado. O livro contm uma srie de cinco vises.
Obadias 1 Captulo Tema principal: a condenao de Edom e a libertao final de Israel. Jonas 4 Captulos a histria do "missionrio relutante", a quem Deus ensinou, atravs de uma
experincia amarga, a lio da obedincia e a profundidade da misericrdia divina. Miquias 7 Captulos o relato sombrio da condio moral de Israel e de Jud, mas tambm a predio do
estabelecimento do reino messinico no qual prevalecer a justia. Naum 3 Captulos Tema principal: a destruio de Nnive. Deus promete libertar Israel da opresso
assria. Habacuque 3 Captulos
Foi escrito no perodo babilnico ou caldeu. Os mistrios da providncia. Como pode um Deus justo permitir que uma nao pecadora oprima a Israel?
Sofonias 3 Captulos Apesar do tom sombrio e cheio de ameaas, termina numa viso de glria futura de Israel Ageu 2 Captulos Foi colega de Zacarias. Repreendeu ao povo por negligenciar a construo do segundo
templo, mas prometeu a volta da glria de Deus quando o edifcio estivesse construdo
Zacarias 14 Captulos Conterrneo de Ageu, ajudou a animar aos judeus a reconstrurem o templo. Teve uma srie de oito vises e viu o triunfo final do reino de Deus.
Malaquias 4 Captulos uma descrio grfica dos ltimos perodos da histria do Antigo Testamento, que mostra a necessidade de reformas antes da vinda do Messias
NOVO TESTAMENTO: 27 LIVROS
Evangelhos: 4 livros Mateus 28 Captulos Este evangelho cita muitos textos do Antigo Testamento. Ele se destinava
primordialmente ao pblico judeu, para o qual apresentava Jesus como o Messias prometido nas Escrituras do Antigo Testamento. Mateus narra a histria de Jesus desde o seu nascimento at sua ressurreio e pe nfase especial nos ensinamentos do Mestre.
Marcos 16 Captulos Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ao. Seu objetivo era aprofundar a f e a dedicao para a qual ele escrevia
Lucas 24 Captulos Neste evangelho enfatizado como a salvao em Jesus est ao alcance de todos. O evangelista mostra como Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que so desprezados pela sociedade.
Joo 21 Captulos Autor: Joo, o apstolo. O Evangelho de Joo, pela sua forma, se coloca parte dos outros trs. Joo organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para Jesus como Filho de Deus. Seu estilo literrio reflexivo e cheio de imagens e figuras.
Histrico: 1 livro Atos dos Apstolos 28 Captulos
Quando Jesus deixou os seus discpulos encerrou seu ministrio da encarnao. Inicia-se a era da Igreja, onde Deus atravs do Esprito Santo veio habitar neles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um complemento ao seu Evangelho. Ela relata eventos da histria e da ao da igreja crist primitiva, mostrando como a f se propagou no mundo mediterrneo de ento.
Epstolas Paulinas: 9 livros Romanos 16 Captulos Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Esprito, que
dada pela f aos que creem em Cristo. O apstolo reafirma a grande bondade de Deus e declara que, atravs de Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados.
1 Corntios 16 Captulos
Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissenso, imoralidade, problemas quanto forma da adorao pblica e confuso sobre os dons do Esprito.
2 Corntios 13 Captulos
Nesta carta o Apstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministrio.
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Glatas 6 Captulos Esta carta expe a liberdade da pessoa que cr em Cristo com respeito lei. Paulo declara que somente pela f que as pessoas so reconciliadas com Deus.
Efsios 6 Captulos O tema central desta carta o propsito eterno de Deus: Jesus Cristo a cabea da igreja, que formada a partir de muitas naes e raas.
Filipenses 4 Captulos A nfase desta carta est no gozo que o crente em Cristo encontra em todas as circunstncias da vida. O Apstolo Paulo a escreveu quando estava encarcerado.
Colossenses 4 Captulos
Nesta carta o Apstolo Paulo diz aos cristos de Colossos que abandonem suas supersties e que Cristo seja o centro de sua vida.
1 Tessalonicenses 5 Captulos
O Apstolo Paulo d orientaes aos cristos de Tessalnica a respeito da volta de Jesus ao mundo.
2 Tessalonicenses 3 Captulos
Como em sua primeira carta, o Apstolo Paulo fala do retorno de Jesus ao mundo. Tambm trata de preparar os cristos para a vinda do Senhor.
Epstolas Paulinas Pastorais E Pessoal: 4 Livros 1 Timteo 6 Captulos Esta carta serve de orientao a Timteo, um jovem lder da igreja primitiva. O
Apstolo Paulo lhe d conselhos sobre a adorao, o ministrio e os relacionamentos dentro da igreja.
2 Timteo 4 Captulos Nesta carta, escrita pelo Apstolo Paulo, ele lana um ltimo desafio a seus companheiros de trabalho.
Tito 3 Captulos Tito era ministro em Creta. Nesta carta o Apstolo Paulo o orienta sobre como ajudar os novos cristos.
Filemon 1 Captulo Filemom instado a perdoar seu escravo, Onsimo, que havia fugido. Filemom deveria aceita-lo de volta como a um amigo em Cristo.
Epstola aos cristos Hebreus: 1 livro
Hebreus 13 Captulos Esta carta exorta os novos cristos no observarem mais rituais e cerimnias tradicionais, pois, em Cristo, eles j foram cumpridos.
Cartas Universais s Igrejas: 7 livros Tiago 5 Captulos Tiago aconselha os cristos a viverem na prtica a sua f e, alm disso, oferece ideias
como isso pode ser feito. 1 Pedro 5 Captulos Esta carta foi escrita para confortas os cristos da igreja primitiva que estavam sendo
perseguidos por causa de sua f. 2 Pedro 3 Captulos Nesta carta o Apstolo Pedro adverte os cristos sobre os falsos mestres e os estimula
a continuarem leais a Deus. 1 Joo 5 Captulos Esta carta explica verdades bsicas sobre a vida crist com nfase no mandamento de
amarem uns aos outros. 2 Joo 1 Captulo Esta carta, dirigida "senhora eleita e aos seus filhos" [alguns crem que o Apstolo
se refere a uma senhora crist e sua famlia, que viviam em feso; outros, que a personificao de uma igreja e seus membros], adverte os cristos quanto aos falsos profetas.
3 Joo 1 Captulo Em contraste com sua segunda carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam a Cristo.
Judas 1 Captulo Judas adverte seus leitores sobre a m influncia de pessoas alheias irmandade dos cristos.
PROFTICO: 1 livro Apocalipse 22 Captulos
Este livro foi escrito para encorajar os cristos que estavam sendo perseguidos e para firm-los na confiana de que Deus cuidar deles. Usando smbolos e vises, o escritor
ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criao de uma nova terra e um novo cu.
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Lio 3
Deus
Texto Base: Gnesis 1: 1 a 2: 4
Versculo Chave: Gnesis 1:1: No princpio criou Deus os cus e a terra.
A Bblia comea afirmando a Existncia de Deus. Somente em Gnesis 1, encontramos o termo DEUS por
trinta e duas vezes.
Tudo o que advm da nossa F Crist, baseia-se no fato da Existncia de Deus. Sem crermos nesse fundamento
no existe relacionamento com Deus. Lemos no livro Aos Hebreus 11:6: Ora, sem f impossvel agradar-lhe;
porque necessrio que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que galardoador dos que o
buscam.
A Crena na existncia de Deus Universal
um fato de que, em todos os lugares e em todas as geraes, o ser humano expresse acreditar na existncia
de Deus. Isso vem do interior do homem sendo-lhe inerente.
As Escrituras Sagradas jamais tentam provar a existncia de Deus ; elas afirmam e declaram que mesmo sem
um conceito bblico, o ser humano sabe da existncia de Deus e tem mesmo algum entendimento inerente a
quem Deus. Leia Romanos 1:19-20:
19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. 20 Porque as
suas coisas invisveis, desde a criao do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem,
e claramente se veem pelas coisas que esto criadas, para que eles fiquem inescusveis; 21 Porquanto, tendo
conhecido a Deus, no o glorificaram como Deus, nem lhe deram graas, antes em seus discursos se
desvaneceram, e o seu corao insensato se obscureceu.
Ainda, a passagem do apstolo Paulo em Atenas, na Grcia, conforme Atos 17:23-29 revela que os prprios
atenienses pregavam a existncia de Deus, mesmo sendo pagos:
23 Porque, passando eu e vendo os vossos santurios, achei tambm um altar em que estava escrito: AO DEUS
DESCONHECIDO. Esse, pois, que vs honrais, no o conhecendo, o que eu vos anuncio. 24 O Deus que fez o
mundo e tudo que nele h, sendo Senhor do cu e da terra, no habita em templos feitos por mos de homens;
25 Nem tampouco servido por mos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo
quem d a todos a vida, e a respirao, e todas as coisas; 26 E de um s sangue fez toda a gerao dos
homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos j dantes ordenados, e os limites da
sua habitao; 27 Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que no
est longe de cada um de ns; 28 Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como tambm alguns dos
vossos poetas disseram: Pois somos tambm sua gerao. 29 Sendo ns, pois, gerao de Deus, no havemos
de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou prata, ou pedra esculpida por artifcio e imaginao
dos homens.
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O Atesmo
Lemos em Salmos 14:1: Disse o nscio (tolo) no seu corao: No h Deus. Tm-se corrompido, fazem-se
abominveis em suas obras, no h ningum que faa o bem.
Negar a existncia de Deus rejeitar a verdadeira raiz da natureza do homem. Nas Palavras de Ralph Reynolds,
como resultado disso: Quando o homem rejeita ao conhecimento de Deus ele escancara os portes para uma
inundao de imoralidade e sujeira. Vemos isso acontecendo hoje em todo o mundo e na Amrica (Estados
Unidos). Esto afastando o ensino de Deus nas nossas escolas e, como resultado, vemos se formar uma gerao
de agnsticos e cticos e o resultado a completa destruio dos padres morais. J em sua carta Aos
Romanos, o apstolo Paulo falava dessa decadncia moral, pela negao de Deus:
21 Porquanto, tendo conhecido a Deus, no o glorificaram como Deus, nem lhe deram graas, antes em seus
discursos se desvaneceram, e o seu corao insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sbios, tornaram-se loucos.
23 E mudaram a glria do Deus incorruptvel em semelhana da imagem de homem corruptvel, e de aves, e de
quadrpedes, e de rpteis. 24 Por isso tambm Deus os entregou s concupiscncias de seus coraes,
imundcia, para desonrarem seus corpos entre si; 25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram
e serviram mais a criatura do que o Criador, que bendito eternamente. Amm. 26 Por isso Deus os abandonou
s paixes infames. Porque at as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrrio natureza. 27 E,
semelhantemente, tambm os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade
uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa
que convinha ao seu erro. 28 E, como eles no se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os
entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que no convm; 29 Estando cheios de toda a
iniquidade, prostituio, malcia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicdio, contenda, engano,
malignidade; 30 Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunosos,
inventores de males, desobedientes aos pais e s mes; 31 Nscios, infiis nos contratos, sem afeio natural,
irreconciliveis, sem misericrdia; 32 Os quais, conhecendo a justia de Deus (que so dignos de morte os que
tais coisas praticam), no somente as fazem, mas tambm consentem aos que as fazem.
A Experincia Pessoal do Cristo
Teologicamente, existe muitos ARGUMENTOS sobre a existncia de Deus, sendo eles:
1. O argumento da Universalidade da Crena da existncia de Deus 2. O argumento da CAUSA Cosmolgico 3. O argumento do Desgnio TELEOLGICO 4. O argumento do Ser ONTOLGICO 5. O argumento Moral ANTROPOLGICO 6. O argumento da CONGRUNCIA mental 7. O argumento das ESCRITURAS SAGRADAS 8. O argumento da EXPERINCIA PESSOAL
Todos esses argumentos so tratados no estudo de Filosofia ou de Teologia, mas o da Experincia Pessoal o
que mais facilmente cada um de ns, cristos, pode explicar e testificar. O apstolo Joo traz o conceito de
Deus para a humanidade como uma experincia pessoal e percebvel por cada um. Lemos em 1 Joo 1:1-3:
1 O que era desde o princpio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as
nossas mos tocaram da Palavra da vida 2 (Porque a vida foi manifestada, e ns a vimos, e testificamos dela, e
vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); 3 O que vimos e ouvimos, isso vos
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anunciamos, para que tambm tenhais comunho conosco; e a nossa comunho com o Pai, e com seu Filho
Jesus Cristo.
Cada cristo pode falar e testificar de muitas experincias que teve com esse Deus Vivo e pessoal. Isso j seria
suficiente para provar a existncia de Deus, como se diz: Para quem no cr, nenhuma prova o suficiente,
para quem cr, nenhuma prova necessria.
Ralph Reynolds em seu livro Manejando a Palavra da Verdade, pgina 33, diz que podemos dividir as
experincias que o crente tem com seu Deus em quatro grupos:
1. Deus responde s oraes: O fato de o homem orar, e de suas oraes serem respondidas prova de existncia de Deus;
2. Deus salva a alma de um pecador: Esta no apenas uma emoo religiosa, mas o poder de Deus experimentado quando temos os pecados remidos, quando hbitos pecaminosos so abandonados e
quando nasce de novo (pelo batismo);
3. Deus cura corpos doentes: Cada vez que se realiza o milagre da cura de um corpo doente, temos prova da existncia de Deus;
4. O homem tem comunho com seu Deus: Este , sem dvida, o mais forte de todos os argumentos e toda prova necessria. O homem que capaz de experimentar a presena real de Deus em sua alma,
no precisa de nenhum outro argumento. A melhor maneira de responder a atesta, perguntar a ele o
que o atesmo tem feito por ele. fcil testificar o que uma f viva tem feito por ns e o que a
descrena tem custado a ele.
Como cristos precisamos estar preparados para testemunhar de Deus para a vida das pessoas conforme lemos
em 1 Pedro 3:13: Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos coraes; e estai sempre preparados para
responder com mansido e temor a qualquer que vos pedir a razo da esperana que h em vs.... Mas
sempre lembrando que nos portar com humildade e mansido sempre: E rejeita as questes loucas, e sem
instruo, sabendo que produzem contendas. E ao servo do Senhor no convm contender, mas sim, ser manso
para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansido os que resistem, a ver se porventura
Deus lhes dar arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos
laos do diabo, em que vontade dele esto presos. (2 Timteo 2:23)
Questes para refletir: 1. O que a lio de hoje representou para sua f? 2. Voc j deve ter encontrado pessoas com conceito distorcido de Deus ou mesmo que afirmem que
Deus no existe. Como o assunto de hoje pde contribuir para voc falar sobre eles a respeito de Deus
para as pessoas?
3. Compartilhe com o grupo alguma experincia que voc tenha tido com Deus fruto de orao, ao de Deus em voc, ou de uma cura ou interveno de Deus.
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Lio 4
H SOMENTE UM DEUS
UM DEUS VERDADEIRO:
H mais de cinquenta passagens nas Escrituras que ensinam que h somente um Deus, e no h nenhum outro.
Nenhuma outra verdade das Escrituras recebe mais relevncia que a da Unicidade de Deus.
Em Deuteronmio 6:4 lemos: "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus o nico SENHOR".
Isaas 44:8 diz: "H outro Deus alm de mim? No, no h outra Rocha que eu conhea. "
Em 1 Timteo 2:5, Paulo diz: "Porquanto h um s Deus e um s Mediador entre Deus e os homens, Cristo
Jesus, homem. "
E em Tiago 2:19 l-se: "Crs tu que Deus um s? Fazes bem. At os demnios , creem e tremem. "
Em casa voc pode ainda consultar essas outras referncias:
Isaas 37:20; 40:18; 43:10,12; 44:6, 8; 45:5, 15, 18 e 21, 22; 46:9, ; Marcos 12:32; 1 Corntios 8:4; Apocalipse 4:2.
No h seno um Ser Supremo: um Deus. Este ensino a grande verdade e a grande mensagem do Antigo
Testamento. Os Judeus tentaram apedrejar Jesus porque Ele afirmou Sua Divindade. Disseram: "No por boa
obra que te apedrejamos, e, sim, por causa da blasfmia, pois sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo."
(Joo 10:33).
A verdade ensinada no Antigo Testamento jamais contradita no Novo Testamento, mas , antes, cumprida.
Quando se fala em "Pessoas" compondo divindade, isso violenta a absoluta Unicidade de Deus. Dividir Deus
leva a muita confuso e contradio.
ELOHIM:
Elohim uma palavra hebraica, cuja forma plural, e significa "Deus" em nossas Bblias. Os que acreditam que
a divindade formada por diversas pessoas argumentam que este termo significa a pluralidade de pessoas na
Divindade. Para responder a isso vamos citar o Dicionrio Bblico de Smith:
"A forma plural de Elohim tem ocasionado muita discusso. A ideia imaginosa de que ela se refira diversas
Pessoas na Divindade, dificilmente encontra hoje, quem a apoie entre os estudiosos. Ela antes o que os
gramticos chamam de plural de majestade, ou denota a plenitude da fora divina, a soma dos poderes
manifestados por Deus."
A questo que surge a seguinte: Por que os judeus, sabendo que Elohim era plural, apegam-se to
tenazmente Unicidade de Deus?
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Elohim refere-se a Cristo nas seguintes passagens das Escrituras:
Zacarias 11:4, 12-13: Elohim foi vendido por trinta moedas de prata. Zacarias 14:5 Elohim est voltando como Rei. Zacarias 12:10: Elohim foi transpassado no Calvrio.
O verdadeiro significado de Elohim uma pluralidade de atributos e poderes.
Note esses exemplos bem prticos: quando falamos com um Juiz, o chamamos de Vossa Excelncia (vossa a
segunda pessoa do plural), mas apenas um Juiz. Ou quando nos dirigimos a um rei, o chamamos de Vossa
Majestade, embora seja um rei.
DEUS ESPRITO
Joo 4:24: "Deus Esprito; e importa que os seus adoradores o adorem em esprito e em verdade. "
A mulher Samaritana, indagou: "Onde Deus pode ser encontrado? Sobre o Monte Sio ou sobre o Monte
Gerizim?" A esta questo, Jesus respondeu que Deus no pode ficar confinado a um lugar qualquer.
Atos 7:48, 49: "Entretanto, no habita o Altssimo em casas feitas por mos humanas; como diz o profeta: O
cu o meu trono, e p terra o estrado de meus ps, que casa me edificareis ... ?"
1 Reis 8:27: "Eis que os cus, e at os cus dos cus, no te podem conter ... " .
Deus deve ser adorado em esprito, distinto do lugar, da forma ou de qualquer outra limitao dos sentidos; e
em verdade, distinto de faltas concepes e ensinos errneos.
Estude cuidadosamente 1 Corntios 2:6-16. No podemos compreender ou conhecer a Deus a no ser com a
direo e ajuda de Seu Esprito:
DEUS INVISVEL: O Esprito Eterno no pode ser visto seno na pessoa de Jesus Cristo.
xodo 33:20: "E acrescentou: No poders ver a minha face, porquanto homem nenhum ver a minha face, e viver."
Joo 1: 18: "Ningum jamais viu a Deus. " Lucas 24:39: " .. .porque um esprito no tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. " Colossenses 1: 15: "Ele a imagem do Deus invisvel... " 1 Timteo 1: 17: "Assim o Rei eterno, imortal, invisvel, Deus nico, honra e glria pelos sculos dos
sculos".
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A PROIBIO DAS IMAGENS:
As imagens eram proibidas por que: (1) Ningum viu a Deus; (2) Nada na terra pode ser semelhante a Ele.
Referncias: Deuteronmio 4:15-23; Isaas 40:25; xodo 20:4.
Jesus Cristo a imagem expressa de sua pessoa. Lemos em Hebreus 1 :3: "Ele, que o resplendor da glria e a
expresso exata do seu Ser, sustentando todas as causas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a
purificao dos pecados, assentou-se direita da Majestade nas alturas". Assim que Deus somente pode ser
visto na face de Jesus.
AS EXPRESSES ANTROPOMRFICAS:
Fala-se de Deus como tendo mos, ps, braos, olhos e ouvidos. Ele v, sente, caminha e etc. Tais expresses
em relao ao Pai, o Esprito Eterno, so para serem entendidas apenas no sentido de expresses humanas,
usadas a fim de trazerem o infinito para a compreenso do finito. Apenas atravs de expresses humanas,
podemos entender Deus.
Entretanto, temos tudo isto em Cristo. O homem corpo, alma e esprito, mas ele apenas um homem. Do
mesmo modo Deus tem se manifestado a ns como o Pai, e ento, na carne, como o Filho, e agora no poder de
Seu Esprito. No so trs Deuses, nem trs pessoas - est uma expresso contrria s Escrituras e no deve
jamais ser usada em referncia a Deus - mas um Deus em tripla manifestao.
Assim, em Cristo, Deus tem mos, ps, braos, etc.. E v, sente, caminha, etc.. Entretanto isto exato apenas a
respeito de Deus em Cristo Jesus, Deus manifestado em carne.
SUMRIO DESTA VERDADE:
1. Fora da pessoa do Senhor Jesus Cristo, Deus, o Esprito Eterno : 2. Esprito 3. Invisvel 4. Intangvel 5. Sem partes 6. Sem corpo 7. Isento de quaisquer limitaes 8. Apreendido no pelos sentidos, mas pela alma. 9. Acima da percepo sensorial 10. Um ser imaterial.
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Deus Manifestado em Carne
Lemos em 1 Timteo 3:16: E, sem dvida alguma, grande o mistrio da piedade: Deus se manifestou em
carne, foi justificado no Esprito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na
glria.
O mistrio da piedade Deus manifestando-se a Si mesmo na carne (interessante: o ministrio da iniquidade
a carne (o ser humano) tentando ser deus).
Joo 1:1-4, 14 e 18: 1- No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2- Ele estava
no princpio com Deus. 3- Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4- Nele
estava a vida, e a vida era a luz dos homens... 14- E o Verbo se fez carne, e habitou entre ns, e vimos a sua
glria, como a glria do unignito do Pai, cheio de graa e de verdade... 18- Deus nunca foi visto por algum. O
Filho unignito, que est no seio do Pai, esse o revelou.
Na encarnao, Jesus possua uma dupla natureza: divina e humana. Isso no gera duas pessoas nem duas
personalidades. Como um ser humano Ele era o FILHO DE DEUS; como Deus, ele era o Pai. Isaas falou
profeticamente de Jesus como Filho, da seguinte maneira: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu, e o principado est sobre os seus ombros, e se chamar o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Prncipe da Paz. (Isaas 9:6).
Questes para Refletir: 1. Nosso ensino hoje foi de que s existe um Deus (Esprito), revelado a ns em Jesus Cristo. Voc
conhece alguma religio que fala de outro ou mais deuses? Pelo que aprendemos hoje, o que Deus fala
a respeito disso?
2. Cite trs versculos que estudamos que provam que existe um s Deus. 3. O que quer dizer quando falamos que Jesus tem dupla natureza?
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Lio 5
O Senhor Jesus Deus se fez carne
Texto base: Joo 1:1-4
Versculo chave: Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abrao existisse eu sou.
Precisamos da interveno de Deus
A maioria das lutas que enfrentamos, so o resultado de uma profunda incompreenso da natureza real de
Deus e do que ele est pronto a fazer e capaz de fazer em nossa vida.
Para a maioria de ns, as lutas so a matria-prima da vida. Quais so as suas? Eu tenho as minhas. Poucos sentem-
se, coerentemente, bem acerca de si mesmos; todos ns passamos por pocas de insegurana e dvida, pocas em
que temos falta de auto estima. A ansiedade conhecida de todos. Temores e frustraes caam-nos como ces
famintos. Todos ns j tivemos perodos de desnimo, de desapontamento e sentimentos de depresso. Todos ns
temos lembranas tristes que assombram e sonhos no realizados que magoam.
Quem ainda no sentiu a solido que pouco tem que ver com a ausncia de pessoas? Precisamos de amor, mas
persistimos em fazer coisas no amveis. Relacionamentos desfeitos, incompreenses e comunicao
distorcida perturbam a todos ns. A preocupao bate porta de todo corao e acolhida como um hspede
indesejado para o que parece uma visita interminvel.
Nem todas as nossas lutas so internas. Passamos por situaes difceis no trabalho ou na sociedade. O
progresso lento; o conflito parece inevitvel. Todos tm sua parcela de gente insuportvel. Ouvimos as
notcias na televiso ou lemos os jornais dirios, e nossos nervos irritam com o que est acontecendo na selva
do asfalto ao nosso redor. Que poderamos fazer a respeito dessas coisas se to somente tentssemos? Um
sentimento de fraqueza nos domina. Torcemos as mos em frustrao impotente.
Um novo Deus
Tudo porque aceitamos um deus insignificante que ns mesmos fabricamos. Precisamos de um novo Deus para
as nossas velhas lutas. O Deus verdadeiro que sabe, que se importa e intervm e age, que est presente e
poderoso, que faz as coisas acontecerem!
Essa foi a maior necessidade de Moiss quando cuidava das ovelhas do seu sogro, no deserto de Midi.
Quarenta anos haviam-se passado desde que ele descobriu que no era filho da filha de Fara, mas hebreu
como os escravos do Egito. Pouco sabia ele, do Deus de seu povo, mas sentiu profundamente a angstia de sua
servido. Sua ira, que o levou a assassinar um mestre de obras egpcio, frustrou-lhe a tentativa de tornar-se o
libertador de Israel. Ao tomar as rdeas nas prprias mos, ele fracassou e teve de fugir para o deserto.
Foi uma descida abrupta do esplendor do palcio de Fara total solido do deserto. Agora as lutas do povo de
Moiss igualavam-se s lutas do seu prprio corao. Ele sabia que pertencia ao Deus de Israel. O breve encontro
com seu povo familiarizou-o com a lealdade feroz ao Deus de Abrao, de Isaque e de Jac. Onde estava esse Deus
agora? Sabia ele o que estava acontecendo ao povo? Importava-se ele? Por que no fazia algo?
Quarenta anos no deserto um tempo longo para meditar em questes como estas! Contudo, foi a no
deserto, com seus penhascos hostis, seus silncios interminveis e sol abrasador, que o prprio Deus, que
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parecia to distante e arredio, preparava Moiss para ser o libertador do seu povo. O antigo Moiss,
precipitado e arrogante, desbotava em sua alma como o tecido exposto ao vento e ao sol. Em seu lugar, crescia
humildade e dependncia. Deus fundia um libertador cuja fora nica estaria nEle e cuja nica arma seria o
conhecimento e a experincia ntima de sua verdadeira natureza.
Um encontro de poder com Deus
Quando Moiss estava pronto e a poca certa era chegada, ocorreu um encontro de poder com Deus. Certo dia o
pastor solitrio espantou-se com um arbusto que ardia mas no se consumia. Um fogo comum teria transformado a
sara em cinzas em poucos segundos. Moiss foi irresistivelmente atrado pelo brilho das chamas. Foi ento que
ouviu a voz que haveria de ser a fonte de sua esperana e coragem, A voz de Deus era incisiva e ordenadora:
"Moiss! Moiss!" Os longos anos de preparo expressaram-se na resposta obediente de Moiss: "Eis-me aqui."
Deus disse a Moiss que conhecia o sofrimento do povo, que os livraria do cativeiro do Egito e os levaria terra
que lhes havia prometido, O prprio Moiss dirigiria a libertao. A certeza era clara: Deus seria com ele, e a
sua autoridade procederia do fato de ser ele enviado por Deus.
A resposta do pastor apavorado era previsvel: "Por que me ouviro?" "Eis que quando eu vier aos filhos de
Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vs outros; e eles perguntarem: Qual o seu nome?
Que lhes direi?" .
A resposta que Moiss recebeu apresentou-o a um novo Deus para suas prprias lutas e para as lutas do seu
povo. Deus disse a Moiss: "Eu SOU o que Sou. .. assim dirs aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vs
outros" (xodo 3:13-14). Aqui est um novo nome para Deus que revela sua natureza essencial. Em hebraico
Yahweh. Este poderoso nome de Deus tem um significado especial. baseado no infinitivo hebraico hayah,
"ser, ou fazer acontecer". Quando se acrescenta Ya torna-se a terceira pessoa do singular masculino do tempo
verbal futuro. Assim, o novo nome significa: "Aquele que faz as coisas acontecerem." A palavra hebraica
Yahweh representa a auto revelao divina do Senhor - ele o Senhor da criao, Senhor de nosso destino,
Senhor de nossas circunstncias, Senhor da vitria em nossas lutas. Era exatamente isso que Moiss e seu povo
precisavam saber. "Eu sou" os ajudaria. Ele agiria em seu favor como Ul1l Deus de libertao e livramento.
Esse conhecimento levou Moiss de volta ao Egito sabendo que todas as coisas eram possveis porque "Eu sou",
Yahweh, era com ele. Em meio ao conflito com Fara e com a relutncia temerosa dos hebreus, Deus veio
novamente a Moiss para certificar-se de que ele e seu povo compreendiam quem era a fonte de sua esperana. E
Deus [Elohim] disse a Moiss: "Eu sou o Senhor [Yahweh]. Apareci a Abrao, a Isaque e a Jac, como o Deus Todo-
poderoso [El Shadai); mas pelo meu nome o Senhor, no lhes fui conhecido... Portanto dize aos filhos de Israel: Eu
sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, vos livrarei da sua servido" (xodo 6:2-3, 6).
Um novo Deus, deveras! Ele j no era o simples El Shadai, o Deus Todo-poderoso das montanhas, mas
Yahweh, o Senhor, o "Eu sou" que faria as coisas acontecerem no vale das lutas humanas. O Senhor fez
exatamente o que prometeu. Libertou da servido o povo sofredor. Foi um Deus de atividade e libertao.
O mesmo Deus est vivo e ativo hoje. No fomos feitos para lutar sozinhos. A promessa dada a Moiss tambm
nossa: Estarei com voc; e farei coisas acontecerem. A maior parte de nossas lutas vm porque foramos a ns
mesmos a um canto de impossibilidade. No podemos imaginar que as coisas ho de mudar. Nossos esforos
parecem fteis. Ento Deus chega e diz: "Volte ao problema, ao seu Egito, e ficar espantado com o que farei"
A revelao Eu sou de Jesus
fascinante notar que centenas de anos mais tarde, no terceiro sculo antes de Cristo, quando estas passagens
do xodo eram traduzi das para o grego, na Septuaginta, destinada aos judeus espalhados por todo o mundo
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conhecido de ento, o verbo que significa "Ser, fazer acontecer", foi traduzido no tempo presente. Essa uma
nota teolgica que confirma a experincia que os tradutores tinham de que Deus age no presente. "Eu sou"
aquele que faz as coisas acontecerem agora. Ele o Senhor do passado, do presente e do futuro. Porque ele faz
coisas acontecerem agora, no presente momento, podemos confiar nele para perdoar o passado e podemos
entregar-lhe o futuro. Tudo por causa de sua interveno presente.
Isso emocionante! No estamos ss em nossas lutas.
Podemos falar com o Deus que faz as coisas acontecerem, dizer-lhe como nos sentimos, falar-lhe de nossa
angstia e frustrao, sentir a presena de poder ilimitado para nossas necessidades.
Pouco adianta saber que Deus pode fazer coisas acontecerem enquanto no o conhecermos pessoalmente.
Atravs dos anos da histria o povo hebreu conheceu a Yahweh e, contudo, no confiou nele nem o amou de
todo o corao. Ainda lutaram com o fracasso, temor e frustrao. O nome de Yahweh tornou-se to sagrado e
aterrador que era considerado pecado proferi-lo em voz alta.
por isso que Yahweh teve de entrar na histria e habitar em ns. Jesus Cristo, o Emanuel, "Deus conosco". A
fora para as lutas da vida vem de um relacionamento de amor com Aquele que nos confirma e nos aceita, e
que nos capacita a confiar todos os nossos assuntos a ele. Deus veio na carne em seu prprio Filho para que
pudssemos conhec-lo intimamente: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre ns, cheio de graa e de
verdade, e vimos a sua glria, glria como do unignito do Pai. .. Porque a lei foi dada por intermdio de
Moiss; a graa e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ningum jamais viu a Deus: o Deus unignito, que
est no seio do Pai, quem o revelou" (Joo 1:14, 17-18).
Percebe o leitor o que isto significa para ns em nossas lutas? Jesus Cristo no outros seno o prprio
Yahweh, o Verbo criador de Deus. Ele a glria de Deus, em toda a sua excelncia e majestade, no tempo e no
espao. Ele a graa, favor imerecido, do prprio Deus. Ele a verdade acerca do ser essencial de Deus que
podemos contemplar e conhecer. Jesus Cristo Deus conosco em todas as nossas lutas.
Mas oua o prprio Cristo, enquanto fala acerca de quem ele e do que veio fazer. Vinte e duas vezes no
Evangelho de Joo, Jesus assume a autoridade divina sobre nosso pecado, doena e tristeza. A auto revelao
audaz "Eu sou!" As palavras gregas so as mesmas. Eg eimi. Yahweh. O Deus que faz coisas acontecerem
nosso Senhor Jesus Cristo! Ele veio confrontar a raiz principal da fonte de nossas lutas e ser vencedor. Cada um
dos "Eu sou" de Jesus a resposta a uma das nossas necessidades dolorosas. As mesmas palavras ditas por
Deus a Moiss so usadas por Jesus na declarao de quem ele e do que pode fazer. Ele o Senhor
preexistente; ele vem a voc e a mim a fim de salvar-nos dos nossos pecados e libertar-nos dos nossos fardos
para que possamos viver a vida abundante.
Um Deus presente para nossas lutas
isso o que todos ns precisamos saber em nossas lutas. A fim de perseverar no precisamos de conselhos,
admoestaes ou reprimendas que produzem culpa. Necessitamos do poder de uma fonte totalmente confivel.
Mais do que tudo, porm, precisamos saber que o Deus que viveu entre ns como o Senhor, o "Eu sou", que revelou
a vida como devia ser vivida, que derrotou os demnios do desespero que nos exaure, e que venceu a morte e todo
o seu poder - est vivo! Neste mesmo instante. Com voc e comigo no momento presente.
Mas nossa reao muitas vezes como a dos guias de Israel durante o ministrio de Jesus. Eles tambm
precisavam de um novo Deus para suas lutas antigas. Mas acharam difcil aceitar a Jesus como o verdadeiro
Messias. Isto instigou a mais dramtica auto revelao "Eu sou" de Jesus. Aconteceu na concluso de uma
disputa acalorada com os fariseus (Joo 8:31-33, 58). Jesus afirmou: "Se vs permanecerdes na minha palavra,
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sois verdadeiramente meus discpulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertar." Isso provocou a
resposta irada: "Somos descendncia de Abrao e jamais fomos escravos de algum; como dizes tu: Sereis
livres?" Ento seguiu-se uma srie de reivindicaes messinicas que terminou com a afirmativa espantosa:
"Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abrao existisse, eu sou," esse o mago da mensagem "Eu
sou" de Jesus! Jesus dizia ser o prprio autor do chamado e promessa de Abrao; uma reivindicao inegvel
de que era o Deus preexistente.
A afirmao deixou os guias com duas alternativas: crer nele como o Messias esperado, ou rejeit-lo por
completo e procurar mat-lo. Nossa escolha no muito diferente. Ou Jesus foi quem disse que era, ou foi um
megalomanaco apanhado num complexo de suposta onipotncia e auto glorificao. Mas se o aceitarmos
como Deus, o "Eu sou" ltimo, o criador no criado, ento todo o restante de suas afirmaes "Eu sou" brilham
como diamantes da verdade.
Detenha-se na imensido desta afirmativa bsica: "Antes que Abrao existisse, eu sou." Se podemos dizer:
"Senhor meu e Deus meu" em resposta a isto, estamos no caminho de transformar nossas lutas em degraus de
sucesso. Quando ele nosso Senhor, permitimos que ele entre em nossos temores e diga: "Eu sou. No
temais"; entre em nossas trevas, cegueira, e necessidade de orientao e afirme: "Eu sou a luz do mundo";
entre em nossos coraes famintos com a segurana de ser "o po da vida"; entre em nossas presses com
poder regularizador. Ele pode entrar em nossos padres autodestrutivos com auto estima divinamente
inspirada; em nossas ansiedades com o conforto de ser o bom pastor; em nosso anseio de viver com a
segurana de ter vindo para que tenhamos vida, e a tenhamos em toda a plenitude; em nossas preocupaes,
com a promessa de jamais nos deixar nem nos abandonar. Ele o Cristo que entra em nossas incertezas e
afirma: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida"; em nossa impacincia e oferece:
"Tomai sobre vs o meu jugo e aprendei de mim"; em nossa angstia por causa da morte e nos liberta pela
esperana libertadora: "Eu sou a ressurreio e a vida; quem cr em mim ainda que esteja morto, viver, e
todo aquele que vive e cr em mim, jamais morrer"; em nossa impotncia com um poder sustentador: "Eu
sou a videira verdadeira. . . Permanecei em mim, e eu em vs"; e em nossa solido com uma amizade eterna:
"Eis que estou convosco sempre."
As afirmaes "Eu sou" de Cristo e suas promessas esto inseparavelmente unidas. O que ele prometeu que
pode fazer baseado em quem ele .
Conheo Cristo h trinta anos. Nesses anos todos jamais enfrentei uma luta para a qual Cristo e suas promessas
no fossem a resposta. Meu problema no tem sido confiar nele com uma luta especfica e encontr-lo
inadequado ou desatento, mas, sim, no confiar nele de imediato. H vinte e cinco anos que venho ouvindo a
gente e suas lutas. Jamais houve uma necessidade, um pecado, um relacionamento quebrado, um problema,
ou uma enfermidade emocional que Cristo no pudesse curar ou resolver. A questo sempre : permitiremos
que Cristo, Eg eimi, o "Eu sou" que pode fazer as coisas acontecerem, seja o Senhor de nossas lutas?
Questes para Refletir: (parte 1)
Permita-me partilhar com voc quatro questes bsicas. A resposta que dermos a elas determinar a diferena
em nossa forma de enfrentar as lutas da vida.
1. Voc cr que Jesus quem ele diz ser? ele verdadeiramente Deus com voc e, portanto, Senhor de todas
as circunstncias da vida - capaz de reunir todo o poder no cu e na terra para preencher as suas necessidades?
2. Voc cr realmente que Jesus realizou milagres nas lutas fsicas, emocionais e espirituais das pessoas?
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3. Voc ousa crer que ele pode realizar esses mesmos milagres hoje em sua vida e que o far? Pode ele, que o
Criador, sustentador e inovador de tudo que acontece, fazer coisas acontecerem em sua vida?
4. Voc est disposto a pedir que ele seja o "Eu sou" triunfante nas suas lutas especficas?
Descobri que a maioria das pessoas consegue dizer sim s duas primeiras perguntas, mas no tem certeza e reluta
quanto s duas ltimas. E estou convencido de que a razo disto que nossa ideia do que Cristo pode fazer hoje
debilitada por vrias camadas de pensamento distorcido. A primeira camada formada pela ideia de que devamos
ser capazes de dirigir a vida ns mesmos, em vez de pedir ajuda. A prxima camada vem do pensar no Senhor como
juiz de nossos fracassos em vez de capacitador que nos ama apesar do que temos feito ou sido. Uma camada mais
profunda formada pela auto depreciao; pensamos: como pode o Senhor interessar-se por mim quando h
milhes de pessoas com necessidades maiores? Mas a camada mais grossa e impenetrvel de todas resulta de um
pensar no Senhor em termos impessoais, e histricos; vivemos em dois mundos - o mundo das crenas audazes
acerca do que ele disse, e o mundo do agnosticismo suave acerca do que ele pode fazer e far hoje.
Sob todas as camadas encontra-se a pessoa real, que se sente s, com frequncia perturbada pela vida,
constantemente batalhando por segurana e paz. Cristo deseja penetrar essas camadas para encontrar-nos agora.
Ele deseja conhecer-nos como somos e quer que o amemos como ele : presente, poderoso, prometendo novas
possibilidades. O Senhor que faz as coisas acontecerem deseja tirar-nos da imobilidade, do ciclo de tenso, presso e
luta.
Questes para Refletir: (parte2)
Eis como deix-lo fazer isso.
1. Primeiro, identifique a luta que representa sua maior necessidade agora mesmo. V mais profundo, para a causa real do problema. Por que voc est lutando? O que voc faz que causa a luta? Quais os motivos da
luta? Que ideias ou sentimentos voc sente nos momentos de luta?
2. Segundo, imagine como Cristo, durante seu ministrio terreno, lidaria com algum que enfrentasse essa luta. Que teria ele dito? Agora oua-o dizer: "Eu sou o Senhor que faz as coisas acontecerem." Se voc fosse
essa pessoa, o que diria a ele acerca de sua necessidade, e o que pediria que ele fizesse?
3. Terceiro, afirme o fato de que ele conhece, ele cuida, e ele vem a voc neste instante. Conte-lhe tudo acerca da luta. No deixe nada de fora ou oculto. Diga-lhe que, mais do que uma soluo para a luta, voc precisa
dele. Entregue a luta a ele completamente. Deixe com ele os resultados.
4. Quarto, antecipe esperanosamente o modo como ele transformar a sua luta em degraus para o sucesso. Em vez de perguntar: "Como posso sair-me desta?" pergunte: "Que posso lucrar com esta?" - para crescer,
tomar-me mais forte, ser mais sensvel aos outros que tambm lutam.
5. Quinto, d graas que ele libera recursos, pessoas e potenciais no previstos que talvez voc jamais imaginou pudessem ajud-lo. essa a emoo da aventura da vida crist. Quando menos esperamos, Cristo
chega com bnos - perfeitamente no horrio, magnificamente preparadas para as nossas necessidades.
Precisamos de Deus. Mas no um Deus de limitaes humanas e preconceitos, negativismo e reservas. No um EI
Shadai, poderoso mas inatingvel. Precisamos de Yahweh que foi o "Eu sou" em Jesus Cristo, que est conosco agora
para fazer em ns e em nosso redor o que pensvamos ser impossvel.
A sara ainda arde. Voc a v? Eu a vejo! A voz de Yahweh est chamando o seu nome, voc a ouve? Eu a ouo! Ele
veio para voc em Cristo, o "Eu sou" triunfante que derrota tudo o que pudesse mant-lo lutando; voc cr nisso?
Eu o creio! A morte no o pde segurar nem o sepulcro o derrotar. Ele est vivo! Ele est a com voc agora. Voc
lhe entregar a sua luta? Partilhemos a aventura juntos!
Esta Lio Por Lloyd John Ogilvie
Do livro A sara ainda Arde, captulo primeiro, Editora Vida, 1986
Adaptao de espao: Gerson Luiz
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Lio 6
O Esprito Santo
No princpio criou Deus os cus e a terra. E o Esprito de Deus se movia sobre a face das guas.
Gnesis 1:1-2
Introduo: O Esprito Santo o prprio Deus enchendo o corao do crente e operando Salvao na humanidade. Ele no
uma fora impessoal ou uma parte da divindade, mas a prpria divindade agindo poderosamente na Terra.
Em toda a Bblia vemos o ensino de que o Esprito Santo Deus. Vejamos alguns textos que nos demonstram
isso:
Ouve Israel, o Senhor nosso Deus o nico Senhor (Deuteronmio 6:4). Deus Esprito e importa que seus adoradores o adorem em esprito e em verdade (Joo 4:23). Ora, o Senhor o Esprito, e onde est o Esprito do Senhor, a h liberdade (2 Corntios 3:17). H um s corpo e um s Esprito... Um s Senhor, uma s f, um s batismo e um s Deus e Pai de
todos; o qual sobre todos e em todos. (Efsios 4:4, 5 e 6).
Desta salvao... indagaram... os profetas... indagando qual o tempo... que o Esprito de Cristo estava neles... (1 Pedro1:10-11).
A promessa do Esprito Santo O profeta Joel predisse a descida do Esprito Santo dizendo: E h de ser que, depois, derramarei o meu Esprito
sobre toda a carne e vossos filhos e vossas filhas profetizaro, os vossos velhos tero sonhos, os vossos
mancebos tero sonhos. E tambm sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Esprito
(Joel 2:28-29).
Joo Batista tambm profetizou quando disse, em Mateus 3:11: E eu em verdade vos batizo com gua, para o
arrependimento; mas o que vem aps mim, mais poderoso que eu... Ele vos batizar com Esprito Santo e com
Fogo.
O Senhor Jesus tambm falou aos discpulos: E eis que sobre vs envio a promessa de meu Pai; ficai, porm, na
cidade de Jerusalm, at que do alto sejais revestidos de poder. (Lucas 24:49). Lucas relata as palavras de Jesus
no livro de Atos, quando da assuno do Senhor aos cus repetiu a promessa, dizendo: ... mas que esperasse a
promessa do Pai... mas vs serei batizados com o Esprito Santo no muito depois destes dias...Mas recebereis
a virtude (poder) do Esprito Santo que h de vir sobre vs... (Atos 1:4, 5 e 8). Veja tambm Joo 14:15-26.
No dia da festa de Pentecostes, em que o Esprito Santo encheu os discpulos, o apstolo Pedro pregou aos
habitantes de Jerusalm e citou essa profecia de Joel para explicar o agir do Esprito Santo nos crentes, veja
(Atos 2:17).
As Festas A Festa de Pentecostes era uma data anual do calendrio hebraico, comemorada sete semanas aps o dia da
Pscoa, ou seja, cinquenta dias aps o segundo dia da Pscoa, por isso Pentecostes, do grego: quinquagsimo.
A Festa tem o nome hebraico de Festa das Primcias e caracterizava-se pelas ofertas que o povo dava ao Senhor
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com as primcias da primeira parte das colheitas (lembre que primcias quer dizer o primeiro, o melhor). Por
esse fato, de ser apenas a primeira parte da colheita, a festa durava apenas um dia.
Existiam trs festas principais para o povo hebreu: A Pscoa, o Pentecostes e a Festa da Colheita (conhecida
tambm como a Festa dos Tabernculos).
Festa Ms em que ocorria Significado para o povo Hebreu Significado tipificado para os cristos
Pscoa Ms de Abibe ou Nis
Refere-se ao nosso Abril
Lembrana da sada do Egito
(xodo 12:18-19 e 13:3-10)
Jesus nossa passagem, o cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo (Joo
1:29), nossa Salvao, que morreu e
ressuscitou por ns
Pentecostes
ou Primcias
Ms de Siv
Refere-se ao nosso
Junho
A festa das Primcias era onde
pes eram oferecidos ao Senhor
como gratido das primeiras
colheitas (xodo 23:16 e Levtico
23:17)
Mas nesse caso, as primcias do Senhor, o
melhor de Deus para ns e em ns - O
Esprito Santo (Atos 2:1-4)
Tabernculos
ou Colheita
Ms de Etanim ou Tisri
Refere-se ao nosso
Outubro
Festa da Colheita ou dos
Tabernculos
Uma meno ao arrebatamento da Igreja
do Senhor e quando o Senhor cumprir o
que est escrito em Apocalipse 21:3 E
ouvi uma grande voz do cu, que dizia: Eis
aqui o tabernculo de Deus com os
homens, pois com eles habitar, e eles
sero o seu povo, e o mesmo Deus estar
com eles, e ser o seu Deus.
O Esprito de Deus derramado em ns Conforme vimos nas lies anteriores, h um s Deus. Este, como Pai, o criador de todas as coisas, o nico
Senhor e soberano de todo Universo, eternamente o Todo-Poderoso, conforme Gnesis 1:1 e 17:1;
Deuteronmio 6:4; Salmos 90:2; Joo 1:1-3 e 17:3.
Como filho (humano), foi gerado (Glatas 4:4), ou seja, Deus manifestado na carne (Joo 1:14 e 1 Timteo 1:17
e 3:16), para ser o Salvador de toda a humanidade (Mateus 1:20 e 23), e reconciliar o homem com Deus
(Romanos 5:10-11; 2 Corntios 5:17 a 19; Efsios 2:16-17 e Colossenses 1:19-20 ). Como Filho revelou-nos o Pai
(Joo 1:18, Hebreus 1:3 e 8) e tambm revelou seu amor sacrificial (Joo 1:29 e 3:16).
Como Esprito Santo, esse mesmo e nico Deus, derrama-se sobre toda a carne (Joel 2:28).
No mundo, esse operado Esprito conduz para a Salvao a todas as pessoas que o percebem, (Joo 16:8-11).
Jesus fala do Esprito Santo como sendo o Consolador (Ajudador) (Joo 15:26 e 16:7). A palavra Consolador
vem do grego Parakletos, aquele que chamado para estar perto, Advogado (1 Joo 2:1).
Na vida do cristo, Jesus disse que o Consolador seria o Esprito da Verdade, que guiaria em TODA a verdade.
Quando em seu ministrio terreno, Jesus detinha em seu corpo toda a plenitude da divindade (Colossenses
2:9), e para que o Esprito Santo descesse sobre a Igreja era necessrio que Jesus fosse glorificado. Ele mesmo
disse: ... se eu no for, o Consolador no vir a vs; mas, quando eu for, envi-lo-ei (Joo 16:7). Mas a
gloriosa revelao a de que o prprio Jesus o que viria aos discpulos (e vem a ns), como Esprito Santo.
Vamos ler essa revelao que Ele mesmo nos d em Joo 14:16-18:
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O
Esprito da verdade, que o mundo no pode receber, porque no o conhece; mas vs o conheceis,
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porque habita convosco (aqui, literalmente Jesus habitando com os discpulos naquele tempo), e
estar em vs.
O termo OUTRO CONSOLADOR, nessa passagem, no significa outra espcie, mas uma nova maneira de Deus
se revelar humanidade: Como o Pai o criador e soberano; como Filho ele providenciou-nos a Salvao;
Como Esprito Santo, Ele enche a Igreja com poder, conduz o pecador Salvao, e estar para sempre com o
seu povo. Isso ocorreu quando o Esprito Santo desceu a primeira vez sobre a Igreja (Atos2:4).
Paulo fala animadamente do que representa o Esprito Santo em ns, em Colossenses 1:27: Cristo em vs, a
esperana da glria.
O Esprito Santo o selo da promessa de Deus e a garantia da nossa herana, da nossa redeno e de que
somos propriedade de Deus. (Romanos 5:5 e 8:9; Efsios 1:13-14 e 4:30)
A obra do Esprito Santo Convence o Pecador - Joo 16:8-13 Regenera (transforma imagem de Deus) - Joo 3:5 e Tito 3:5 Habita os Filhos de Deus - Romanos 8:9, 1 Corntios 3:16 e 6:19, Efsios 2:20-22 Sela (aprova) - Efsios 1:13 e 4:30 D poder para testemunhar - Atos 1:8 Batiza - 1 Corntios 12:13 Guia os filhos de Deus - Joo 16:13, Atos 13:2-4 e 16:6, Romanos 8:14
Questes para Compartilhamento: 1. Quem o Esprito Santo, segundo as palavras de Jesus? 2. Quais as Trs principais Festas do povo hebreu e o que significam para os judeus? 3. Que inspirao elas trazem para ns, os cristos? 4. Na prxima lio, veremos como o Esprito Santo de Deus age em ns: Batismo com o Esprito Santo,
Dons do Esprito Santo e Fruto do Esprito. Mas, por ora, conte alguma experincia que voc tem ou
teve com o Esprito Santo de Deus.
5. Leia Atos 16:6-10. Voc j foi convencido pelo Esprito Santo de Deus em alguma rea de sua vida? Voc j discerniu portas fechadas ou abertas que eram um agir de Deus em voc?
Nota: Essa lio apresentou muitas referncias bblicas e, certamente, por mais que seu lder de grupo de estudo tenha se esforado, no
foi possvel ler a todas elas. Faa o possvel para l-las durante a semana. Anote pensamentos, versculos e observaes no verso das
pginas, ou acrescente folhas extras parte. Voc pode crescer muito mais ainda, quando faz seus estudos pessoais. De preferncia
ponha-as a lpis para poder corrigir. Faa isso com todos os demais estudos. Seja um crente bereano.
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Lio 7
O Esprito Santo agindo no Cristo
Como vimos, o Esprito Santo Deus em ao, da mesma maneira como o ministrio terreno de Jesus. Em
qualquer lugar em que houver uma operao sobrenatural pela Igreja, isso ser pelo Esprito de Deus. Todas as
manifestaes, tais com os dons e o fruto, proveem da ao desse operado Esprito.
Em Gnesis 1:2-3 Lemos que a terra era sem forma e vazia e o Esprito de Deus se movia sobre a face das
guas. Mas apenas quando a Palavra foi verbalizada foi que a criao comeou a acontecer, trazendo Ele
existncia aquilo que no existia (Romanos 4:18).
Ainda hoje assim, a operao do Esprito Santo associada sempre verbalizao da palavra da F (Romanos
10:8).
Quando Jesus falou mulher samaritana, no captulo quatro de Joo, que Ele pode dar de beber gua viva, Ele
referia-se ao Esprito Santo, como podemos comprovar lendo tambm Joo 7:37-39. De fato, Jesus tambm
disse que o nascer do Esprito condio primaz para se entrar no reino de Deus Joo 3:5-7.
O Batismo com o Esprito Santo O falar em outras lnguas era, entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo com
o Esprito Santo. uma manifestao sobrenatural onde o esprito do crente e o Esprito Santo unem-se no
louvor e na profecia. A experincia do batismo de fogo, pelo Esprito Santo, descrita dessa maneira na Bblia:
E, cumprindo o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; E, de repente, veio do cu, um
vento veemente e impetuoso, se encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles,
lnguas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Esprito Santo, e
comearam a falar em outras lnguas, conforme o Esprito Santo lhes concedia que falasse. (Atos 2:1-4).
E, dizendo Pedro ainda essas palavras, desceu o Esprito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiis que
era da circunciso, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilhavam-se de que o dom do Esprito Santo se
derramasse sobre os gentios. Porque os ouviam falar em lnguas e magnificar a Deus (Atos 10:44-46)
A uns discpulos de Joo Batista, os quais estavam em feso, Paulo tambm pregou o Batismo em nome de
Jesus e o Batismo com o Esprito (Atos 19:1-7): E os que ouviram foram batizados em nome de Jesus. E,
impondo-lhes as mos, veio sobre eles o Esprito Santo; e falavam lnguas e profetizavam. (Atos 19:5-6)
Em Atos 2:38 e 39, o Apstolo Pedro, aps o primeiro sermo, disse que aps o arrepender-se, o povo deveria
ser batizado em nome de Jesus e receberiam o dom do Esprito Santo e que a promessa era para eles, para
seus filhos, para os que estavam perto e os que estavam longe, e para tanto a quantos Deus, nosso Senhor
chamar. Isso aconteceu muitas outras vezes e em muitos outros lugares: Atos 4:31, Atos 6:3, Atos 8:14-17.
Esse agir sobrenatural em uma lngua que nunca se aprendeu (Atos 2:4, 1 Corntios 14:14-15), quer seja uma
lngua falada na Terra ou mesmo numa linguagem de anjos(Atos 2:6 1 Corntios 13:1).
O evangelista Reinhard Bonnke diz que o batismo no Esprito Santo no foi uma experincia isolada no
passado, mas o ambiente que fornece a vitalidade da f crist. Em suas palavras, no livro Manifestaes
Poderosas, ele diz: quando bombardeamos o mundo com o evangelho, Ele a munio para nossa artilharia.
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Ele anima os crentes: seus ensinos, sua pregao, seus cultos e sua vida... Sempre h um avivamento quando
estamos pregando a Palavra de Deus e o Esprito est presente.
Um outro termo bblico para a presena do Esprito Santo na vida do crente UNO veja 1 Joo 2:27.
Identificamos a atuao do Esprito Santo, porque Ele nunca age fora da Palavra de Deus e sempre sua atuao
leva a comunho mais ntima consigo.
O Fruto do Esprito Mas o fruto do Esprito : amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansido, domnio prprio Glatas 5:22-23 (compare com Efsios 5:9)
O fruto do Esprito mencionado no captulo cinco de Glatas diferente de Joo 15:8. Na passagem de Joo 15,
Jesus est falando das obras que realizamos para o cumprimento de nossa misso (gerar filhos na f)na
dependncia que temos NEle. O fruto do Esprito (note que a palavra fruto est no singular) o resultado da
obra santificadora do Esprito Santo no corao do cristo, produzindo na vida da pessoa regenerada, isto ,
em seu carter, nove caractersticas especiais: Amor, Gozo (Alegria), Paz, Longanimidade (pacincia),
Benignidade, Bondade, F, Mansido, Domnio Prprio.
O escritor Ralph Reynolds, em seu livro Manejando a Palavra da Verdade, e o escritor Lightfoot, dizem que
podemos agrupar as caractersticas do Fruto do Esprito em trs:
Em relao a Deus (hbitos mentais) - Amor, Alegria, Paz; Em relao ao nosso prximo (Qualidades Sociais) - Longanimidade, Benignidade, Bondade; Em relao a ns mesmos (Princpios de conduta) - F, Mansido, Domnio Prprio.
1. Amor ou caridade a busca e o interesse pelas pessoas demonstrado atravs de atitudes, pensamentos, sentimentos e palavras. O amor, todavia, no passivo nem negligente, pois demonstra
os atributos de justia e retido, sem os quais se tornaria apenas um sentimento circunstancial;
2. Gozo ou Alegria uma profunda satisfao no corao, independente de que as circunstncias sejam favorveis. Ela advm da segurana que o cristo tem pela presena do Esprito Santo, refletidos
por seu amor, sua graa, suas promessas e suas bnos. a alegria no e do Senhor, que anima e
fortalece o crente (Neemias 10:8 e Filipenses 4:4) e motiva sua adorao e louvor por ser e estar com o
Senhor.
3. Paz Quietude e harmonia que brotam no corao do crente. A paz de Deus que excede ao entendimento humano e guarda o corao contra as preocupaes, temores, ansiedades e desespero,
que tentam invadi-lo. Age independente das condies favorveis. Essa paz vem ao cristo e
transborda sua alma aflita, quando este decide, em orao, confiar a Deus sua ansiedade. (Filipenses
4:6-7, Joo 14:1 e 27, Isaas 26:3);
4. Longanimidade ou pacincia uma perseverana que faz o crente ser tardio em irar-se, descontrolar-se ou desesperar-se nas situaes ou com pessoas, mantendo-o no rumo mesmo que
tenha sofrido injrias ou danos. No passividade, mas sim a conscincia de que tempo e outros
recursos sero necessrios para suportar perdas, ofensas e decepes com pessoas ou situaes. Essa
pacincia, no tolerar o erro ou se anular como ser, pelo contrrio, ela permite que haja as condies
para se trabalhar o perdo, a exortao, a admoestao e a confrontao amorosa e firme (2 Timteo
4:2). Deus nosso modelo de longanimidade, pois a exerce objetivando o arrependimento do ser
humano: xodo,34-6-7, Nmero 14:18 e 2 Pedro 3:9);
5. Benignidade Est relacionada com obras e atitudes. procurar, querer e fazer o bem ao prximo e no causar o mal;
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6. Bondade Caracterstica de quem promove a misericrdia, o perdo, a benevolncia e a justia. ter virtude e fora moral, ser agradvel. Enquanto benignidade fazer o bem. Bondade ser bom;
7. Fidelidade ou F Lealdade constante e inabalvel ao Senhor com quem estamos unidos por promessa. Isso reflete tambm no trato com o prximo. ter compromisso e honestidade, ser
fidedigno (em quem se pode confiar), que no falha e verdadeiro e honrado;
8. Mansido ser moderado e humilde sem perder a autoridade, mas, ao mesmo tempo tratvel e que consegue submeter-se. Demonstra-se por serenidade e tranquilidade nas situaes. Pode
expressar sua ira e descontentamento com firmeza, porm, sem violncia ou agressividade;
9. Domnio Prprio Est relacionado com a rea moral. moderar e conter seus desejos e controlar suas paixes e impulsos carnais. o controle que o crente exerce em reas como pureza, glutonaria,
sexualidade, finanas, etc..
Ao examinarmos o texto acima em seu contexto de Glatas, no captulo cinco, notamos que Paulo exortava aos
Glatas a valorizar a vida cheia do Esprito Santo. Veja o versculo 16 Andai em Esprito e no cumprireis os
desejos maus de sua natureza carnal. Aqui o apstolo demonstra que podemos fazer escolhas: andar pela
transformao que o Esprito Santo nos dispe, ou viver alimentando a natureza carnal. A quem ns deixarmos
guiar nossas vidas, esse mesmo mostrar em ns o seu agir.
Agir na carne, isto , pela natureza humana decada, estaremos sujeitos ao que a Bblia chama de obras da
carne, as quais esto descritas em Glatas 5:19-21[*]. [*] Consulte seu Lder de Estudo Bblico para saber os significados de cada uma das obras da carne.
H uma luta entre o Esprito e a carne (natureza humana). Mas podemos ser transformados e restaurados
imagem de Deus, e dar a vitria ao Esprito Santo nessa luta. Basta buscarmos a Deus de todo o corao, de
verdade e integridade, veja 2 Corntios 3:17-18. Se falhar, confie no perdo de Deus e busque a restaurao.
Leia com a Igreja: Salmos 51:10, 1 Joo 1:6 e 9, 2:1-2.
O apstolo conclui dizendo que ...contra essas coisas (o fruto do Esprito) no h lei. E os que so de Cristo,
crucificaram a carne e suas paixes e concupiscncias. Se vivemos em Esprito, andemos tambm em Esprito.
(Glatas 5:23-25).
CUIDANDO DO NOSSO VIVER NO ESPRITO SANTO Cultivar um relacionamento com Deus promove a ao em nosso interior do seu Esprito Santo (Efsios 3:16-
17), gerando seu fruto em ns. Em Efsios 4:17 a 5:21 o apstolo Paulo torna em termos prticos como deve
ser nosso viver/proceder dirio. No versculo 4:30 lemos: E no entristeais o Esprito Santo de Deus, no qual
estais selados para o dia da redeno.
O crente causa tristeza ou pesar ao Esprito Santo quando no da importncia sua presena, ou sua voz e
direo (Glatas 6:6-7, Romanos 8:5-9). O prximo passo acabar resistindo a Deus (Atos 7:51). O homem de
dura cerviz a descrio da pessoa orgulhosa demais para se deixar corrigir. Sabendo o que o certo ou sendo
convencido pela Palavra mesmo assim a pessoa no se arrepende. Dissimula e vive a aparncia, no deixando
que a Palavra de Deus o transforme.
Esse endurecimento (Hebreus 3:7-16) leva a extinguir o Esprito Santo na vida da pessoa (1 Tessalonicenses
5:19,20), pois comear a desprezar a palavra proftica. Profecia no somente o conjunto das predies
sobre o futuro da Terra e da humanidade. A profecia caracteriza-se tambm por ser uma mensagem de
admoestao, exortao e correo. O profeta a voz e o dedo de Deus que confronta. Quando se resiste ao
Esprito Santo impede-se seu agir, no dando mais ouvidos a sua Palavra, acaba extinguindo-o de sua vida.
Programa de Discipulado - Comunidade Evanglica Restaurao & Vida
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O apstolo Joo em