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FUNDAMENTOS EM
SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
AVALIAÇÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR
FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
• Albinismo: Defeito congênito da produção de melanina,
resultando na ausência parcial ou total de pigmentos na pele,
nos cabelos e nos olhos.
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Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Albinismo: Também chamado de acromia, acromasia ou acromatose) é
um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de
pigmento na pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de uma
enzima envolvida na produção de melanina.
O albinismo resulta de uma herança de alelos de gene recessivo e é
conhecido por afetar todo o reino animal.
O albinismo é associado com um número de defeitos de visão, como
fotofobia, nistagmo e astigmatismo.
A falta de pigmentação da pele faz com que o organismo fique mais
suscetível a queimaduras solares e câncer de pele.
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Fotofobia é o nome dado a sensibilidade excessiva à claridade e a luz solar.
Tal sensibilidade ocorre quando as células fotossensíveis da retina recusam o
excesso de luz e provoca o desconforto. A fotofobia normalmente ocorre como
manifestação de algum problema ocular resultante de doenças inflamatórias,
congênitas, infecciosas, alergias.
Nistagmo são oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos
os olhos conjugadamente, nos sentidos horizontal (de um lado para o outro),
vertical (de cima para baixo) ou rotatório (movimentos circulares) que podem
dificultar muito a focalização das imagens. As causas mais comuns do
nistagmo são: Labirintite, Maculopatias (lesões da mácula, parte central da
retina), Albinismo e patologias neurológicas.
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Astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da
córnea ou do cristalino, formando uma imagem em vários focos que se
encontram em eixos diferentes.
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Pletora: aumento do fluxo sanguíneo nas
artérias e capilares da pele que produz
vermelhidão.
Palidez: ocorre quando a concentração de
hemoglobina do sangue diminui ou em situações
em que o fluxo de sangue arterial está diminuído.
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Cianose:
Periférica: quando o fluxo de sangue cutâneo diminui e se torna mais
lento, levando os tecidos a extraírem mais oxigênio do sangue. Pode
aparecer em indivíduos normais e ser devido a frio ou a ansiedade. Em
situações patológicas nas quais existe diminuição do fluxo sanguíneo
(ICC, choque circulatório, etc.).
Central: decorre de oxigenação inadequada do sangue arterial nos
pulmões, diminuição do aporte geral de oxigênio ao organismo, como
ocorre nas doenças pulmonares avançadas. É melhor observada nos
lábios, mucosa oral e língua e desaparece ou diminui com a inalação de
oxigênio.
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Cianose Periférica
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Cianose Central:
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Icterícia – determinada pelo aumento da bilirrubina, A cor amarelada típica
da icterícia é provocada pela bilirrubina, uma substância da mesma cor que é
produzida na bile e que permanece no plasma até ser eliminada junto com a
urina. A bilirrubina é formada a partir da morte de alguns glóbulos vermelhos
presentes no sangue, o que acontece todos os dias. Essas células sanguíneas
mortas são retiradas da circulação pelo fígado, que, a partir daí, forma a
bilirrubina, que mais tarde será descartada pelo próprio corpo. No entanto,
algumas vezes, pode ocorrer o acúmulo dessa substância no corpo,
provocando icterícia.
Muitas doenças podem levar à icterícia, a exemplo de: Malária,
Leptospirose, Anemia falciforme, Hepatites, Cirrose hepática, Esteatose
hepática grave, Cirrose biliar, Obstrução das vias biliares em decorrência da
presença de cálculos, entre outras.
Câncer.
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SISTEMA TEGUMENTAR
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ANEXOS DA PELE:
Glândulas: Sudoríparas e Sebáceas
Unhas.
Pelos.
Cabelos.
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Glândulas Sudoríparas: Também conhecidas como
glândulas de suor, são células epiteliais presentes na pele dos
mamíferos, inclusive dos seres humanos. Estas glândulas
possuem a importante função de secretar o suor, possibilitando
a regulação da temperatura corporal e a eliminação de
substâncias tóxicas ao organismo.
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Glândulas Sebáceas: são glândulas secretoras de uma
substância oleosa, chamada de sebo e encontram-se na pele dos
mamíferos. Normalmente, seus dutos desembocam nos folículos
pilosos.
Porém, em certas regiões, como lábio, glande e pequenos
lábios da vagina, os ductos se abrem diretamente na superfície
da pele.
A pele localizada na palma das mãos e na sola dos pés, não
possuem este tipo de glândula.
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As funções da pele: A pele participa intensamente das relações entre o
organismo e o ambiente, fornecendo importantes informações sobre nosso
mundo.
Protege o corpo;
Ajuda manter constante a sua temperatura ( termorregulação).
Produz suor;
Cicarização;
Reage à dor, à pressão, ao tato e a temperatura;
Está relacionada ao sentido do tato porque percebe sensações de dor,
A sensibilidade da pele permite a leitura em braile.
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• Proteção contra agentes externos (físicos, químicos, mecânicos e
biológicos),.
• Resposta imunológica (Barreiras a invasão de microorganismos).
• Síntese de substancias químicas (sintetiza vitamina D com a exposição de
raios solares).
• Controle hemodinâmico.
• Excreção de metabólitos.
Órgão de expressão :
Vasodilatação: vergonha;
Vasoconstricção: medo;
Sudorese: ansiedade.
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Como está formada a pele?
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A pele é constituída por três camadas: epiderme,
derme e hipoderme
• Epiderme: porção externa; protege o organismo,
regeneração da pele
• Derme: bem vascularizada, tecido conjuntivo,
glândulas sebáceas, alguns folículos pilosos; fornece
resistência, elasticidade, força muscular, oxigênio e
nutrientes para a pele
• Hipoderme: tecido subcutâneo, contém gordura,
glândulas sudoríparas; isola o organismo do frio.
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HISTOLOGIA DA PELE
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EPIDERME
Camada superficial: camada queratinizada ou camada córnea
revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à
água, contém células mortas.
Camada mais interna: epitélio germinativo multiplicação
constante de células
Abaixo da epiderme: presença de melanócitos –
responsáveis pela pigmentação da pele e nos protege contra a
ação lesiva dos raios ultravioletas.
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• Melanócito é uma célula dendrítica
que produz melanina, substância
pigmentar que envolve a célula
protegendo seu núcleo dos raios
solares. No homem, os melanócitos
se encontram na pele, na camada
basal da epiderme, no sistema
nervoso central e na retina. A
melanina é um dos responsáveis pela
coloração da pele e auxiliam na
proteção celular contra a radiação
solar.
• Existem várias tipos de melanina e
está é produzida em quantidade
diferente em cada segmento corporal,
bem como em pessoas diferentes de
acordo com seu fototipo. Distúrbios
podem afetar os melanócitos
determinando algumas doenças
dermatológicas, a saber: vitiligo e
melanoma.
RENOVAÇÃO DA PELE
As células mortas
são substituídas
constantemente.
Trocamos a
epiderme a cada
seis semanas em
média.
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DERME A derme é constituída por fibras elásticas e colágenas
em meio a substância fundamental.
As principais células são fibroblastos, histiócitos,
mastócitos e células dendríticas.
As células sanguíneas, linfócitos, plasmócitos,
eosinófilos e neutrófilos, podem estar presentes em
graus variados.
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TECIDO SUBCUTÂNEO
HIPODERME: tecido conjuntivo frouxo, rico em
células adiposas onde armazenam gordura.
Função energética.
Protetora contra choques mecânicos.
Isolamento térmico.
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SENSAÇÕES
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EXAME DA PELE E ANEXO
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Material necessário:
Lente de aumento.
Espátula.
Lanterna.
Régua.
Agulhas
Bolas de algodão.
AVALIAÇÃO DA PELE
• O exame clínico dermatológico deve ser
realizado em ambiente iluminado, de
preferência com a luz solar ou fluorescente.
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AVALIAÇÃO DA PELE
Coloração.
Textura.
Elasticidade.
Integridade.
Umidade.
Espessura.
Turgor.
Sensibilidade.
Pesquisa de lesões primárias e secundárias.
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Exame Físico
Inspeção: Deve abranger todo o tegumento, inclusive cabelos,
unhas e mucosas.
A localização, topografia e distribuição da lesão são essenciais
para o seu diagnóstico.
Palpação: Verificar se há lesões sólidas, alteração de
espessura, umidade, volume ou consistência da pele.
Observar se a elasticidade, mobilidade e turgor da pele são
compatíveis com a sua idade.
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Digitopressão: Pressiona-se a lesão com os dedos ou com um
vidro, provocando isquemia local, isso permite distinguir o eritema
da púrpura ou de outras manchas vermelhas.
Compressão: Avaliar edemas.
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FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
PROPEDÊUTICA DA PELE
O processo diagnóstico implica em:
Anamnese (é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu
doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma
doença);
Exame físico: Toda a pele; Mucosas; Pelos; Unhas;
Explorações complementares;
O diagnóstico se baseia fundamentalmente na morfologia das lesões;
O exame físico é o ponto mais importante.
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Anamnese:
Perguntar ao paciente sobre a presença de sinais e sintomas
subjetivos como prurido, ardor ou dor, atentando quanto a
presença de fatores desencadeantes ou se é mais frequente em
determinada hora do dia.
É de fundamental importância saber a história da lesão, quando
ela surgiu, se há fatores de melhora ou piora, se houve uso de
alguma medicação tópica ou sistêmica, se houve exposição solar
ou a outros agentes químicos e físicos.
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Anamnese:
Os antecedentes médicos e familiares do paciente também são
importantes, questionar quanto ao histórico de atopia, se há
outros familiares com alguma desordem dermatológica.
O termo “atopia” significa “doença estranha” e é um termo da
década de 1920, referente a pessoas com tendência a sofrer de
dermatite (alergias na pele), rinite alérgica e asma. A atopia é
uma condição genética que faz com que o paciente atópico
adquira, de maneira hereditária, diversas alterações em seu
sistema imunológico (de defesa), todas decorrentes dessa
configuração gênica.
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FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
PONTOS CHAVES DO EXAME DA PELE
Olhar e observar:
A forma;
A borda;
A cor;
A localização;
O tamanho;
A superfície.
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PONTOS CHAVES DO EXAME DA PELE
Palpar:
A textura;
Dura ou mole;
Úmida ou seca;
Móvel ou aderida;
Superficial ou profunda;
Fria ou quente;
Dolorosa ou indolor.
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Lesões Elementares: Denominam-se lesões
elementares alterações no tegumento cutâneo
determinadas por processos inflamatórios,
degenerativos, circulatórios, neoplásicos, por
distúrbios do metabolismo ou por defeitos de
formação.
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Da combinação de lesões elementares surgem os sinais
morfológicos que caracterizam síndromes e afecções.
São classificadas de acordo com os seguintes grupos:
1. Alterações de cor;
2. Elevações edematosas;
3. Formações sólidas;
4. Coleções líquidas;
5. Alterações de espessura;
6. Perdas e reparações.
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Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
LESÕES ELEMENTARES
Primárias: Ocorre sobre a pele sadia;
Secundárias: Produzidas por agressão
externa sobre a pele. Consequência das lesões
primárias.
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Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
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ALTERAÇÕES DA COR DA PELE
Mácula: Alteração da cor ou da textura, SEM RELEVO;
Menor que 1 cm;
Mancha = mácula; Maior que 1 cm;
Classificada em: Pigmentar; Vascular; Purpúrica.
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MANCHAS PIGMENTARES (DISCRÔMICAS)
Manchas leucodérmicas: Manchas brancas decorrentes de diminuição ou
ausência de melanina. Podem ser: manchas acrômicas (cor branco-marfim
por ausência total de melanina) ou hipocrômicas (manchas brancas
decorrentes da diminuição do pigmento melânico).
Manchas hiperpigmentares ou hipercrômicas: Ocorre por aumento da
melanina ou de outros pigmentos. As lesões por aumento da melanina da
epiderme são de coloração castanha e as lesões com presença de melanina
na hipoderme são mais azuladas.
Outros pigmentos que pode causar manchas: hemossiderina, bilirrubina,
caroteno.
Melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas
escuras na pele, mais comumente na face, mas também pode ocorrer nos
braços e colo. Afeta mais frequentemente as mulheres, podendo ser vista
também nos homens. Não há uma causa definida, mas muitas vezes esta
condição está relacionada ao uso de anticoncepcionais femininos, à
gravidez e principalmente à exposição solar. O fator desencadeante é a
exposição à luz Ultravioleta e mesmo à luz visível. Além dos fatores
hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética
e histórico familiar também influencia no surgimento desta condição.
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Vitiligo
É uma doença que destrói o melanócito (célula que produz o pigmento melanina e dá coloração à
pele), causando manchas esbranquiçadas pelo corpo.
Atinge principalmente a região ao redor dos olhos, as mãos e o pescoço.
Não se sabe o que causa a doença, mas os especialistas acham que o próprio organismo cria
anticorpos que destroem as células produtoras da melanina.
A doença tem fundo genético e componente emocional (são mais comuns em momentos de
estresse).
Tratamento e prevenção
Os médicos contam com à ajuda dos medicamentos para combater as manchas, são remédios à
base de hormônio cortisona, extratos de plantas que estimulam a reprodução das células
produtoras de melanina e banhos de luz ultravioleta.
Uma alimentação adequada, rica em vitamina C e carnes, melhora a resposta ao tratamento e
ajuda a evitar novas manifestações da doença. Combater o estresse também ajuda.
MANCHAS VASCULOSSANGUÍNEAS
Eritema: Mancha vermelha decorrente de vasodilatação (desaparece à
vitropressão). Vários tipos de manchas eritematosas, de acordo com a cor,
localização, extensão e evolução.
• Exantema: Manchas eritematosas disseminadas na pele e de evolução
aguda, com dois tipos: exantema morbiliforme ou rubeoliforme = entre as
manchas disseminadas na pele existem áreas de pele normal; Exantema
escarlatiniforme = pele difusa e uniformemente eritematosa, sem áreas de
pele entremeadas.
• Enantema: exantema nas mucosas.
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MANCHAS VASCULOSSANGUÍNEAS
Cianose: Eritema arroxeado, por congestão passiva ou venosa com
diminuição de temperatura.
Rubor: eritema vermelho-vivo por vasocongestão ativa ou arterial com
aumento da temperatura .
Eritrodermia: Eritema generalizado crônico e persistente que se
acompanha de descamação.
Mancha angiomatosa: Mancha de cor vermelha decorrente do aumento do
número de capilares em um determinado local.
Mancha anêmica: Mancha branca por agenesia vascular em determinada
área da pela.
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Manchas angiomatosas:
Manchas Vásculossanguíneas
COLEÇÃO LÍQUIDA Vesícula: lesão elevada e circunscrita com até 0,5 cm de diâmetro
preenchida por líquido claro. Ex: herpes; varicela.
Bolha ou flictena: elevação preenchida por líquido claro, com mais de 0,5
cm de diâmetro. Ex:pênfigo; queimaduras.
Pústula: lesão elevada com até 0,5 com de diâmetro, contendo líquido
purulento em seu interior. Ex: impetigo; foliculite.
Abscesso: coleção purulenta, proeminente e circunscrita com mais de 0,5
cm de diâmetro, localizada em região dermo-hipodérmica ou subcutânea.
Ex: furúnculo.
Hematoma: área na qual a hemorragia subjacente causa elevação da pele
ou mucosa. Ex. trauma.
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COLEÇÃO LÍQUIDA
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Pústula
Vesícula
Bolha ou flictena
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COLEÇÃO LÍQUIDA
Abscesso
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HEMATOMAS
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FORMAÇÕES SÓLIDAS
Tubérculo: Elevação sólida e circunscrita de localização dérmica, com mais de 1 cm
de diâmetro. Ex: Hanseníase Virchowiana; neurofibromatose.
Nódulo: Elevação sólida de localização hipodérmica, com até 3 cm de diâmetro. Ex:
Hanseníase virchowiana; neoplasias.
Goma: Nódulo ou nodosidade que sofre liquefação na porção central, podendo
ulcerar e eliminar material necrótico.
Vegetação: Lesão sólida, exofítica, peduculada ou com aspecto de couve-flor,
facilmente sangrante conseqüente à papilomatose (aumento das papilas dérmicas) e à
acantose (aumento da camada malpighiana da epiderme).
Verrucosidade: Lesão sólida, elevada, de superfície dura, inelástica e de cor
amarelada, consequente à hiperqueratose (aumento da camada córnea da epiderme).
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FORMAÇÕES SÓLIDAS
ALTERAÇÃO DE ESPESSURA
• Queratose: aumento da espessura da pele, que se torna dura, inelástica,
de superfície áspera e cor amarelada.
• Liquenificação: espessamento da pele, com acentuação dos sulcos e da
cor normal da pele, configurando um aspecto quadriculado da superfície
cutânea.
• Edema: aumento da espessura da pele, depressível decorrente da
presença de plasma na derme ou hipoderme.
• Infiltração: aumento da espessura e consistência da pele, com limites
imprecisos, tornando menos evidentes os sulcos normais.
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ALTERAÇÃO DE ESPESSURA
• Esclerose: alteração de espessura da pele, que se torna impregueável
quando é pinçada com os dedos. Pode acompanhar-se de hipo ou
hipercromia e decorre da presença de fibrose com aumento do colágeno
dérmico.
• Atrofia: diminuição da espessura da pele.
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PERDAS E REPARAÇÕES TECIDUAIS
Escamas: massas laminares que se desprendem da superfície
cutânea em decorrência de alterações da queratinização.
Erosões: soluções de continuidade superficial da pele,
compreendendo exclusivamente a epiderme.
Crosta: lesão formada por ressecamento de líquidos
orgânicos, podendo ser serosa, sanguínea ou purulenta.
Escoriação: erosão linear de origem traumática, geralmente
resultante de coçadura freqüente nas condições pruriginosas
da pele.
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PERDAS E REPARAÇÕES TECIDUAIS
Ulceração: perda da derme e/ou hipoderme, deixando cicatriz
após a cura.
Fissura: perda linear do epitélio, superficial ou profunda, não
causada por instrumento cortante.
Escara: porção de tecido cutâneo atingido por necrose e
mumificação, com dimensões variáveis.
Cicatriz: lesão resultante da reparação de processos
destrutivos sofridos pela pele.
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PÚSTULA
(Coleção Líquida)
Elevação circunscrita da epiderme, pequena
cavidade similar à vesícula, de conteúdo
purulento.
Pode ser séptica, como no impetigo ou na acne
juvenil, ou asséptica, como na psoríase
pustulosa.
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Pústulas sépticas:
acne juvenil
Pústulas assépticas:
psoríase pustulosa
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ERITEMA (Manchas Vasculossanguíneas)
• Mancha de coloração vermelha decorrente de
vasodilatação que desaparece com a dígitopressão.
Pode assumir tonalidades e padrões variados como
cianótico ou rubro.
Vários tipos de manchas eritematosas, de acordo com
a cor, localização, extensão e evolução.
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ALTERAÇÕES DA COR
Manchas Vásculossanguíneas
• Eritema
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ALTERAÇÕES DA COR
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Manchas Vásculossanguíneas
• Cianose: Eritema arroxeado por congestão venosa ou passiva,
com diminuição da temperatura.
ERITEMA Manchas Vásculossanguíneas
Máculas eritematosas da
sífilis secundária recente Dermatite amoniacal
(das fraldas)
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PÚRPURA (Manchas Vásculossanguíneas)
Mancha vermelho-violácea que não desaparece à
digitopressão, formada por extravasamento de
hemácias na derme.
• Apresentam-se como equimoses (lesões purpúricas
maiores do que 1 cm) ou petéquias (lesões
purpúricas com até 1 cm)..
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PÚRPURA
Petéquia: púrpura formada
por pontos minúsculos, de
até 1 cm de diâmetro.
Equimose: área de extravasamento
sanguíneo maior que 1cm de diâmetro.
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(Manchas Vásculossanguíneas)
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• Mancha mongólica: É uma mácula que possui coloração azul/acinzentada
bastante frequente em recém-nascidos de origem africana, asiática ou indo-
americana. A mancha tem aspecto irregular e geralmente surge em áreas
como as nádegas e as costas, podendo manifestar-se também, porém com
menos frequência, nas coxas ou ombros. A mancha mongólica acomete
tanto o sexo masculino como feminino, sendo que possui regressão
espontânea por volta dos 2 ou 3 anos de idade. A condição é benigna e sua
etiologia é congênita, estando desde o momento do nascimento já presente
na criança. O diagnóstico é basicamente clínico e não é preciso realizar
nenhum tipo de tratamento, já que a mancha tende a desaparecer com o
tempo.
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• Mancha mongólica:
PÁPULA
(Formações Sólidas)
Lesão sólida e circunscrita, menor que 1cm de
diâmetro, elevada com superfície plana ou
encurvada.
Pode ser epidérmica, dérmica ou mista.
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Pápulas da sífilis secundária
tardia
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PLACA (Formações Sólidas) Lesão elevada, maior que 1cm, geralmente de superfície plana.
A superfície da placa pode ser também descamativa, crostosa,
queratinizada ou macerada.
• É palpável.
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NÓDULO (Formação Sólida)
• Infiltrado sólido circunscrito, geralmente bem delimitado,
persistente, de localização dérmica ou hipodérmica, podendo
ser elevado ou situado profundamente na derme, medindo 1 a
3 cm de diâmetro. Costuma ser mais palpável que visível. Ex:
Hanseníase; Neoplasias .
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EROSÃO (Perdas e Reparações Teciduais)
Perda parcial da epiderme (somente), cuja resolução dá-se
sem deixar cicatriz.
Em geral, a erosão é secundária à ruptura de bolha
intraepidérmica e existe exsudato na sua superfície.
Erosões decorrentes de
ruptura de bolhas no
pênfigo
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ESCARA(Perdas e Reparações Teciduais)
Área de necrose, geralmente enegrecida, que evolui para
ulceração depois de ser eliminada, com dimensões variáveis.
Escara: úlcera de pressão profunda,
no calcanhar de paciente imobilizado .
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Escoriação(Perdas e Reparações Teciduais)
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FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
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Queloide: Sinônimos: cicatriz hipertrófica. Queloide ocorre quando há
crescimento em excesso do tecido de cicatrização no local de um ferimento já
curado. Os queloides são constituídos por lesões salientes, avermelhadas,
rosadas ou escuras e podem ocorrer em qualquer cicatriz na pele. Por serem
benignos, não contagiosos e indolores, são mais um problema estético do que
um problema de saúde em si.
Queloides parecem ter um forte componente genético envolvido entre os
principais fatores de risco para seu surgimento. São bastante comuns,
também, em pessoas entre os 10 e 20 anos e em afro-americanos, asiáticos e
hispânicos. Ocorrem em pessoas tanto do sexo masculino quanto do feminino,
embora o maior número de casos seja notado em mulheres.
sintomas
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Queloides
Lesões Elementares da Pele
Lesões Primárias
Lesão
Definição
Exemplo
1. Mácula
< 0,5 cm – plana
Ptiríase
2. Mancha
> 0,5 cm - plana
Nevo
3. Pápula
< 0,5 cm - palpável
Drogas
4. Placa
> 0,5 cm - palpável
Psoríase
5. Nódulo
> 2-3 cm – massa
Ca basocelular
6. Vesícula
< 0,5 cm - líquida
Herpes
7. Bolha
> 0,5 cm - líquida
Pênfigo
8. Pústula
< 0,5 cm - pus
Acne
9. Vergão
Transitória - palidez central
Urticária
10. Telangiectasias
Dilatação de capilares
Idade
Lesões Secundárias
Lesão
Definição
Exemplo
1. Crostas
Exsudato seco
Impetigo
2. Erosão
Ruptura epidérmica parcial
Pênfigo
3. Úlcera
Perda da epiderme
Escara
4. Fissura
Fenda linear
Pé-de-atleta
5. Escama
Lasca fina de epiderme
Caspa
6. Escoriação
Escavação
Arranhadura
7. Necrose
Morte tecidual
Vasculite Alérgica
8. Esclerose
Endurecimento
Líquen
9. Liquenificação
Espessamento - acentuação sulcos
Atrito Contínuo
10. Cicatriz
Processo final de cura
Lúpus Discóide
11. Atrofia
Adelgaçamento e transparência
Estrias
INFECÇÕES DA PELE
1. BACTERIANAS
• IMPETIGO.
• FURÚNCULO.
• ERISIPELA E CELULITE.
• SÍFILIS.
2. INFECÇÕES DA PELE VIRAIS
• VERRUGAS.
• MOLUSCO CONTAGIOSO.
• HERPES SIMPLES.
• HERPES ZÓSTER.
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INFECÇÕES DA PELE
FÚNGICAS:
• CANDIDA ALBICANS.
• PITIRÍASE VERSICOLOR (TINHA VERSICOLOR).
• DERMATÓFITOS (TINHA).
TUMORES:
• CARCINOMA EPIDERMÓIDE.
• CARCINOMA BASOCELULAR.
• MELANOMA MALIGNO.
• SARCOMA DE KAPOSI.
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ACNE
Começa a aparecer com a
presença dos hormônios
sexuais que aumentam a
produção de secreções
sebáceas associada com a
obstrução de folículos
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CÂNCER DE PELE Exposição prolongada e
repedida aos raios ultra-violeta
do sol
Mais comum em pessoas com
pele branca e que e que se
queimam com facilidade
90% das lesões se localizam
em áreas que ficam expostas
ao sol
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Melanoma = Quando um nevo (pintas ou sinais) apresenta
alguma das seguintes características, ele deve ser investigado,
pois pode se tratar de um melanoma.
A = assimetria
B = bordas irregulares
C = cores variadas (azul ou preta)
D = diâmetro maior que 6 mm
E = elevação
O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células
produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem
predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer
de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.
O melanoma de pele é menos freqüente do que os outros tumores de pele
(basocelulares e de células escamosas), porém sua letalidade é mais elevada. Tem-
se observado um expressivo crescimento na incidência deste tumor em populações
de cor de pele branca. Quando os melanomas são detectados em estádios iniciais
os mesmos são curáveis.
Fatores de Risco
Os fatores de risco, em ordem de importância, são: a sensibilidade ao sol, a pele
clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história
familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos)...
Prevenção
Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-
se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais
intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção
como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15
ou mais.
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CABELOS E UNHAS
Em relação aos cabelos: Inspecione e palpe os cabelos,
observando a sua quantidade, distribuição e textura.
Observe a presença de alopecia, difusa, em placas ou total.
Em relação às unhas: Inspecione e palpe as unhas das mãos
e dos pés.
Observe a sua cor e formato, bem como a presença de lesões.
PELOS
Cada pelo está ligado a um músculo eretor (movimentação) e
a uma ou mais glândulas sebáceas (lubrificação).
Pelos são apêndices filiformes e coniformes da pele dos
mamíferos.
No homem possui a função de proteção da luz solar direta e
diminuir a fricção nas axilas e partes intimas.
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1. Pelo.
2. Superfície da pele.
3. Sebo.
4. Folículo piloso.
5. Glândulas sebáceas.
PENUGEM
O pelo corporal ou penugem é o tipo de pelo fino e incolor que cobre a
maior parte do corpo dos seres humanos; é composto por fibras capilares
delgadas e curtas, que não superam em geral os 2 mm.
Cobre quase totalmente a superfície corporal, excetuando as palmas das
mãos, as plantas dos pés e a mucosa genital. O folículo correspondente a
cada pelo da penugem não está ligado a uma glândula sebácea.
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LANUGEM
Lanugem é o revestimento piloso
fino e macio do feto que surge
aproximadamente no quinto mês
de gestação. É produzida pelos
folículos fetais e normalmente cai
entre o sétimo e oitavo mês de
gestação ou, então, logo após o
nascimento.
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• Alopecia: ausência de pêlos em locais pilosos.
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Unhas: não têm apenas função estética, mas também são
funcionais.
Elas são lâminas de queratina que recobrem os dedos e são
divididas em matriz, placa aderente ao leito, dobras ou pregas
laterais e borda livre.
A espessura da unha varia de 0,5 a 0,75 milímetros e seu
comprimento cresce cerca de 0,1 milímetro ao dia, com algumas
variações individuais.
Este crescimento diminui com a idade e pode ser influenciado
por doenças da pele ou sistêmicas.
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As alterações patológicas das unhas são multiformes, podendo
ser congênitas, hereditárias ou adquiridas.
A matriz da unha absorve água e sua flexibilidade depende
disso. Uma unha doente é seca, quebradiça, sem brilho e mais
endurecida.
Por outro lado, uma unha saudável é hidratada, fácil de reparar,
brilhante e mole.
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Inspecione e palpe as unhas
das mãos e dos pés.
Observe a sua cor e formato,
bem como a presença de
lesões.
AVALIAÇÃO DA UNHA
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DOENÇAS DAS UNHAS
• QUEIXAM: UNHAS QUEBRADIÇAS, RACHADAS E
IRREGULARES.
• ONICÓLISE: UNHAS DE FORMA DE COLHER.
• PARONÍQUIA BACTERIANA (DOR EDEMA
VERMELHIDÃO).
• LEUCONÍQUIA (UNHAS BRANCAS) COM PERDA DA
LÚNULA
• LINHAS DE BEAU ( DEPRESSÕES TRANSVERSAIS NA
UNHA).
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