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11 Novembro 2010 | O MIRANTE 4 | FUTEBOL JOVEM 2010 / 2011 do jornal e não pode ser vendido separadamente Este suplemento faz parte integrante da edição nº 957 de 11 de Novembro O MIRANTE apresenta neste suplemento cerca de meio milhar de jovens futebolistas das categorias de iniciados, juvenis e juniores, bem como alguns dos dirigentes e técnicos que os acompanham no seu percurso desportivo. São atletas de um vasto território que se estende de Mação, no distrito de Santarém, a Alverca, no distrito de Lisboa. Têm idades compreen- didas entre os 12 e 19 anos e disputam os campeonatos nacionais organizados pela Federação Portuguesa de Futebol e os campeonatos distritais de juniores de Santarém e Lisboa. Cada um deles transporta um sonho e uma vontade.

Futebol Jovem 2010 - 2010

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do jornal e não pode ser vendido separadamente e não pode ser vendido separadamente Este suplemento faz parte integrante da edição nº 957 de 11 de Novembro

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11 Novembro 2010 | O MIRANTE4 | FUTEBOL JOVEM 2010 / 2011

do jornal e não pode ser vendido separadamente e não pode ser vendido separadamenteEste suplemento faz parte integrante da edição nº 957 de 11 de Novembro

O MIRANTE apresenta neste suplemento cerca de meio milhar de jovens futebolistas das categorias de iniciados, juvenis e juniores, bem como alguns dos dirigentes e técnicos que os acompanham no seu percurso desportivo. São atletas de um vasto território que se estende de Mação, no distrito de Santarém, a Alverca, no distrito de Lisboa. Têm idades compreen-didas entre os 12 e 19 anos e disputam os campeonatos nacionais organizados pela Federação Portuguesa de Futebol e os campeonatos distritais de juniores de Santarém e Lisboa. Cada um deles transporta um sonho e uma vontade.

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Não é raro a sociedade desvalorizar o trabalho efectuado pelos clubes na formação de jovens futebolistas, mas um bom punhado de carolas do dirigismo e treinadores continuam a lutar contra todas as difi culdades para, com a sua força de vontade formar bons desportistas, incutindo-lhes alguns valores essenciais para a vida.

O MIRANTE junta-se a esses homens de rija tempera e vai mais uma vez tra-zer à ribalta um pouco do futebol de formação que se faz na região. É como que uma pequena homenagem aos mui-tos homens e mulheres que trabalham, quase sempre por carolice, para formar jovens para o desporto e para as vicissi-tudes da vida.

Nas páginas seguintes estão os nomes e os rostos de várias dezenas de jovens

Calendário Campeonato

Nacional de Juniores

Futebol jovem continua a apostar na formação de jogadores sem descurar a vertente humanaClubes e treinadores continuam com cada vez mais difi culdades para preparar centenas de jovens para o futebol e para a vida

atletas. Pertencem aos escalões de ini-ciados, juvenis e juniores que disputam campeonatos nacionais e distritais, têm entre 12 e 19 anos. A seu lado, estão al-guns treinadores, massagistas e dirigen-tes de clubes, que são as pessoas que, anonimamente, dão alma a tão gigan-tesco trabalho de formação.

A decisão de mostrar esta faceta do futebol foi ditada pela capacidade que todos eles, jogadores, treinadores e diri-gentes mostram para continuar a traba-lhar em prole do desporto desta região, que se estende de Mação a Alverca. E a força de quem aqui continua a viver. E ainda se trabalha bem no campo da for-mação em todo o Ribatejo.

A crise económica também se faz sen-tir na área do desporto. Levou muitos clu-bes a reduzir o número de equipas, mas o trabalho efectuado continua a ser motivo de orgulho para todos. Estas centenas de jovens e muitas outras que fi caram de fo-ra, são a prova de que há capacidade para continuar a construir um futuro melhor com cidadãos mais solidários, com valo-res mais nobres e com maior vontade de trabalhar em grupo.

A entreajuda, amizade, criatividade, lealdade, espírito de sacrifício, são valo-res que se aprendem nos espaços da es-cola, da família, mas é muito importan-te a forma como são desenvolvidos no desporto. Daí o valor acrescido da for-mação nos clubes.

Nunca poderá ser bom desportista quem não for bom cidadão. Há excep-ções, como em tudo na vida, mas de um

modo geral, os ídolos do nosso futebol que, os jovens que aqui apresentamos lu-tam por tentar imitar são, primeiro que tudo cidadãos que elevam a nossa auto-estima e nos fazem sentir orgulhosos de ser o que somos. Um país pequeno e com cada vez mais difi culdades, mas de onde ainda emergem estes jovens que nos levam a sentir que ainda é possível acreditar no futuro.

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Associação Académica de Santarém

União de Futebol Comércio e Indústria de Tomar

Somar terceira época consecutiva no Nacional da II Divisão

Tem faltado uma ponta de sorte para estar mais perto dos objectivosTem faltado uma ponta de sorte para estar mais perto dos objectivos

A equipa de Juniores da Asso-ciação Académica de Santarém já fez história em 2009-2010 ao garantir a permanência no Cam-peonato Nacional da II Divisão, numa época em que desciam se-te das nove equipas. Para 2010-2011, a formação orientada por

Luís Carlos pode somar mais um feito nesse trajecto e atingir três épocas sucessivas no esca-lão nacional.

Para já o campeonato da sé-rie C da II Divisão Nacional tem corrido bem. Somadas nove jor-nadas, a Académica de Santa-

rém segue em terceiro lugar, num campeonato liderado pelo Casa Pia e onde também milita o União de Tomar.

“Vamos tentar garantir a ma-nutenção, sabendo que os quatro primeiros lutam pela subida e ga-rantem desde logo permanência.

Está a ser campeonato bom para nós, Penso que temos potencial para fi car neste campeonato. Te-mos um plantel com mais joga-dores de primeiro ano do que de segundo, mas que é equilibrado. Queremos criar o hábito de ter a Académica de Santarém no

escalão nacional de juniores, o que seria histórico conseguir du-rante três épocas”, salienta Luís Carlos, que orienta a equipa de juniores da briosa de Santarém há uma década com três títulos distritais conquistados e partici-pações no Nacional.

A equipa de juniores do União de Tomar está a dispu-tar o Campeonato Nacional de Juniores da Segunda Divisão, e as coisas não têm corrido muito bem. Porque segundo o treinador Marco Marques “tem faltado uma ponta de

sorte nos jogos para estarmos mais perto da concretização dos nossos objectivos de ma-nutenção”.

De qualquer o técnico acre-dita que é possível atingir os seus objectivos. “Não temos uma super equipa, mas temos

um bom grupo de trabalho. O campeonato também não é tão difícil como esperáva-mos, por isso acredito que o bom trabalho que vimos rea-lizando vai dar os seus frutos em breve”.

Marco Marques lamenta

as condições de treino que o grupo tem à sua disposição. “Temos que trabalhar com o que temos, não nos queixamos porque temos consciência que actualmente em Tomar não é possível fazer melhor, mas para uma equipa que está no

nacional é preciso mais quali-dade”, garante sem azedume, acrescentando mesmo que não está a fazer uma crítica, está apenas a fazer uma contesta-ção da realidade que o grupo tem à sua disposição.

PLANTELAndré Barata, Dário

Ezequiel, Luca, Pedro Mendes, Guilherme,

Bernardo Rama, Inácio, João Gavela, Catalão, Ricardo Alves, Tiago

Melro, João Pires, Gon-ga, Cláudio Piri, Afonso Grego, Rafael, Pedro

Melo, Bernardo Barce-los, Ringo, Samuel, João Soares, Filipe Madeira, Bernardo Silva, Cara

D’Anjo, Tiago Montez e Matheus.

TREINADORLuís Carlos

PLANTELRicardo Feliciano, Hugo Mar-tins, Pedro Gonçalves, Jorge Saldanha, Tiago Francisco,

David Lourenço, Rui Santos, Rui Lopes, Jessy Neves,

David Fernandes, Luís Pinto, Ricardo Reis, Ricardo Fina,

Diogo Gaspar, Rodolfo, Marco Freitas, Pedro Vicente, Sérgio Gonçalves, Luís Santos, João,

Bryan Cadeireiro, Teixeira, Cláudio, Rui Coelho, Tiago Paz, Gonçalo Henriques,

Fernando Pastor, Castelão e Marcelo.

TREINADORES Lino Freitas

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Futebol Clube de Alverca

Paulo Robles quer equipa com elevado nível de exigência

O treinador dos juniores de Alverca, Paulo Robles, traça o objectivo da equipa em três pontos: “Em primeiro lugar, o objectivo passa pelo nível de qualidade do clube e o Alver-ca é sem dúvida exigente. Em seguida temos o calendário e a própria competição. Existe

uma competitividade muito grande no distrito de Lisboa, o que não é fácil. Finalmen-te, a concretização dos nossos objectivos passa também pela ambição dos próprios jogado-res dos juniores, muitos dos quais vêm de uma descida de divisão”.

Tendo em conta estas orien-tações, Paulo Robles procura “estar ao nível da exigência pe-dida, tentando sempre fazer o melhor possível”.

Tirando um jogo, o campe-onato tem decorrido até ago-ra dentro das expectativas do técnico. “O calendário desta

primeira volta não é muito po-tenciador de pontos. A segun-da volta será mais proveitosa porque iremos realizar mais jogos em casa”, revela.

Para Paulo Robles é uma “grande responsabilidade ser actualmente a equipa melhor colocada, em campeonatos na-

cionais, no escalão de juniores A, do concelho de Vila Franca Xira”: É um orgulho e tudo fare-mos para corresponder e digni-fi car a região em si”. O plantel dos juniores de Alverca ainda tem vagas por preencher.

PLANTEL Filipe Vale, David

Teixeira, Pedro Dias, Ruben Fernandes, Iã Pereira, Tiago Bilé, Carlos Silva, Wilson

Ferreira, Kevin Fernan-des, Rui Jacob, Jone Silva, Tony Mendes, André Gonçalves, Daniel Alves, Filipe Landim, João Paulo Costa, João Alves,

Tiago Carvalho, Edmar Santana, Tidjane

Dabó, Rafael Silva, João Alfaia.

TREINADOR Paulo Robles

Calendário Campeonato

Nacional de Juvenis

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CADE - Clube Amador de Desportos do Entroncamento

Um campeonato quase perfeito faz sonhar mais alto

A equipa de juvenis do CADE - Clube Amador de Desportos do Entroncamento já iniciou o campeonato há bastante tempo, incluída numa série onde estão os dois grandes de Lisboa. Os jovens do Entroncamento es-tão a surpreender pela positi-va, neste momento ocupam o

terceiro lugar da geral, apenas superados pelo Sporting e pe-lo Benfi ca.

Segundo o treinador Gusta-vo Alves o objectivo da equipa à partida era e continua a ser o de garantir a manutenção. “Não equacionamos ainda outro ob-jectivo, mas o bom grupo de tra-

balho que tenho à disposição e os bons resultados que temos feito, levam-nos a sonhar um pouco mais alto, se conseguísse-mos chagar à segunda fase seria extraordinário”, garantiu.

Para isso é necessário que a segunda volta do campeonato decorra como a primeira. “Não

será uma tarefa fácil, começam os testes na escola e aparecem as lesões, porque é mais difícil treinar”.

Mas Gustavo Alves está cons-ciente que isso não será fácil e, mais ainda, garante que não coloca qualquer pressão sobre os jovens, “que têm que pensar

é nos estudos e o futebol e os resultados virão como acrésci-mo, mas a sua vontade de tra-balhar é enorme e não é impe-ditivo de sonhar”, garante ao mesmo tempo que informa da convocatória de Carlos Olivei-ra para a Selecção Nacional de Juvenis.

PLANTELCarlos, Francisco,

Abílio, Daniel, Vítor, António,

Ferraz, Rui Filipe, Afonso, Costa,

Luís Alves, Carlos Oliveira, Gonça-lo, Willian, Jota, Bernardo, Guto,

Gustavo, Queiroz.

TREINADORGustavo Alves.

Calendário Campeonato

Nacional de Iniciados

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Associação Académica de Santarém

Sport Lisboa e Cartaxo

Vitórias podem ser tónico para recuperação em campeonato competitivo

Metidos no meio de “leões e águias” jovens lutam pela manutenção

A equipa de iniciados da As-sociação Académica de Santa-rém alcançou a segunda vitória da época no Campeonato Na-cional de Iniciados (Juniores C) frente ao U. Leiria, por 1-0, no domingo 31 de Outubro.

Pode ser esse o tónico para motivar os jovens jogadores às

ordens de António Costa que, até à data, tinham acumulado resultados menos bons e que se agigantaram contra o terceiro classifi cado da série D, decor-ridas dez jornadas.

António Costa reconhece que não vai ser fácil para a equi-pa manter-se no Nacional esta

época. “Temos equipa frágil que começou um campeonato que tem uma competitividade que não tem nada a ver com a realidade do distrital. Não es-tá a correr muito bem e não temos transportado para den-tro de campo tudo aquilo que é necessário para este tipo de

competição”, analisava o téc-nico, antes da vitória com os leirienses.

Há cerca de 20 anos à fren-te das equipas de iniciados da Académica de Santarém, António Costa garante que a vontade dos miúdos é fazer o melhor possível, dignifi car

o clube, dar o seu melhor em cada jogo e alcançar vitórias. “Sem esquecer a sua formação e que se devem divertir a jogar à bola”, conclui.

Mas a competição também é importante e os jovens come-çam a assimilar essa situação com mais vontade.

A tarefa do Sport Lisboa e Cartaxo de alcançar a manuten-ção na série E do Campeonato Nacional de Iniciados (Juniores C) não se afi gura nada fácil. Afi -nal, é complicado alcançar bons resultados quando do mesmo campeonato fazem parte equi-pas como o Sporting, Benfi ca,

Belenenses, Estoril, Estrela da Amadora ou Alverca, que têm grande capacidade de recruta-mento de talentos.

O treinador da equipa, Mi-guel Ribeiro, admite ser difícil para a equipa manter-se mas lembra que alguns resultados têm sido perdidos pela margem

mínima de golos. “Estar neste campeonato é motivante para os jogadores ao puderem de-frontar equipas de topo. Há que tentar ter alguma organização e não desanimar, já que vamos agora jogar com algumas equi-pas mais acessíveis”, analisa Mi-guel Ribeiro, reconhecendo que

tem um plantel de luxo para o distrital mas que no Nacional imperam outra realidade.

O Sport Lisboa e Cartaxo al-cançou no penúltimo fi m-de-semana o primeiro ponto com um empate fora frente ao 1.º Dezembro a duas bolas, fi cando com um empate e dez derrotas.

De positivo regista-se a motiva-ção que tem sido ver as bancadas do campo das Pratas cheias nos jogos com os grandes nacionais. “Vamos tentar somar a primeira vitória para dar tranquilidade à equipa, que tem pouca experiên-cia nestes confrontos”, conclui Miguel Ribeiro.

PLANTELAndré Martins, Filipe Santos, Gonçalo San-tos, André Almeida,

Diogo Moço, Bernardo Graça, Nuno Torres, João Carvalho, Nuno

Carolo, Alexandre Pei-xoto, Daniel Fidalgo, João Amaral, David

Menino, Diogo Aguiar, João Real, João San-tos, Bernardo Silva,

Péterson Correia, João Duarte e Miguel Faria.

TREINADORAntónio Costa

PLANTELTiago Saraiva, Steve Militão, Ruben Faus-tino, Paulo Martins,

Diogo Correia, Leonardo Madruga,

André Santos, Ruben Cláudio, Rui Arraio-los, Rodrigo Pereira, Gonçalo Benavente,

Duarte Raposo, Miguel Ferreira,

Luís Sousa, Diogo Nogueira, João Par-reira, Ricardo Silva e

Rafael Carvalho.

TREINADOR Miguel Ribeiro

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CADE - Clube Amador de Desportos do Entroncamento

Centro Desportivo de Fátima

Objectivos para esta época menos ambiciosos do que nos útimos anos

À procura da estabilização nos campeonatos nacionais

Objectivos para esta época menos ambiciosos do que nos útimos

Este ano o CADE – Clube Amador de Desportos do En-troncamento tem uma equipa formada em grande número por jogadores que vêm da equipa B, que disputou o campeonato distrital nível II. “A Associação de Futebol de Santarém conti-

nua a discriminar as equipas B. Ganhamos em campo o direito de participar no nível I distrital, mas uma directiva da associação não permite que as equipas B jo-guem nesse escalão. É uma pe-na porque os jogadores chegam a esta altura com muito pouca

competição”, lastimou o treina-dor Luís Grácio.

De qualquer modo o técnico garante que tem um bom grupo e que não tem dúvida de que vai conseguir o primeiro objectivo que é o de garantir a manuten-ção no nacional. “Passar à segun-

da fase não está fora das nossas previsões, mas vai ser muito di-fícil lá chegar, há muitas equi-pas bem apetrechadas, e agora é mais difícil ir buscar algum jogador para fortalecer alguns lugares”, referiu o técnico.

No campeonato que já come-

çou a equipa do CADE ocupa nesta altura um lugar abaixo da linha de água, mas Luís Grácio acredita no valor dos seus joga-dores e garante que ainda vai muito bem a tempo de garantir o seu principal objectivo.

Pelo terceiro ano consecutivo nos campeonatos nacionais no escalão de iniciados, a equipa do Centro Desportivo de Fáti-ma tem como objectivo a esta-bilização deste escalão na prova, passando numa primeira fase a

nível formativo, obter o mais rápido possível a manutenção na competição. “Pretendendo ser o mais possível competiti-vos, cabe-nos a responsabilidade de representar este clube nesta competição desejando sempre

ter presente uma qualidade de jogo atractivo e regular”, diz o treinador Marco Ramos.

“A par disto e não descu-rando as etapas do processo de formação, temos também os se-guintes objectivos, pedagógicos,

técnico-táctico, físicos e psicos-sociais e assim contribuir para evolução e desenvolvimento da equipa, para que no futuro os valores cultivados nesta estrutu-ra sirva de base para um suces-so social e consequentemente

na actividade desportiva, ten-do como exemplo a promoção de elementos à equipa sénior e assim retribuir a oportunidade e aposta que o clube teve nesta equipa”, refere o técnico.

PLANTEL André Fonseca, Paulo

Vítor, Miguel Pisco, Pedro Brito, João Ferreira, Luís Lopes, Daniel Pascoal,

Edgar Gomes, Alexandre Gameiro, Bruno Ferreira, João Alves, Miguel Cata-rino, Leonardo Gomes, João Marques, Alberto

Costa, Diogo Sousa, Rui Rito, Sérgio Bastão, João Santos, Bruno Rodrigues, Jorge Faria, Diogo Picão,

Zé Pedro e Alexandre Almeida.

TREINADORLuís Grácio

PLANTELJoão Dias, Tiago Rosa, Pedro Vieira, Francisco

Saraiva, António Mendes, Miguel Carreira, José

Rodrigues, Rui Rodrigues, Ruben Gomes, Paulo Lou-renço, Patrick Santos, Luís

André, Francisco Jesus, João Guilherme, Nelson Silva, Francisco Valente, Tiago Luzío, João Bernar-do, Thomas Rodrigues, Daniel Reis, Alexandre

Henriques, Ricardo Bento, Luís Barreiro, André Brites, Tomás Santos, Francisco

Marto.

TREINADORMarco santos

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Futebol Clube de Alverca

Campo de terra batida difi culta treinos a iniciados de Alverca

O treinador dos iniciados de Alverca, Tiago Silva, começa por apontar a maior difi cul-dade que encontra neste mo-mento: “Somos a única equipa deste campeonato que treina e joga num campo ‘pelado’, de terra batida. Todas as outras equipas treinam num relvado

natural ou sintético, que ofe-rece condições incomparavel-mente melhores.

Também somos o único gru-po desta série do campeonato que só tem uma equipa A, mis-turando os jogadores do pri-meiro e do segundo ano”. Ten-do em conta estas limitações,

Tiago Silva está concentrado neste momento em garantir a manutenção no campeonato nacional. “Depois de lutarmos pelo primeiro objectivo, vamos à procura de melhorar o resul-tado da época passada porque fi cámos em 9º lugar.

Este ano queremos alcan-

çar uma posição melhor”, acrescenta. Neste momento, o ponto da situação não é po-sitivo para o técnico: “Esta-mos abaixo da linha de água. Tivemos jogos complicados, sem grandes facilidades. Mas eu acredito que a equipa vai dar a volta por cima porque

os jogadores estão a trabalhar muito bem, cheios de confi an-ça, para atingir os objectivos estabelecidos e melhorar os resultados”. O treinador acha que tem no plantel jogadores que podem chegar ao futebol profi ssional.

PLANTELRui Rim, Rodrigo Alves,

Cláudio Jacob, Ricardo Ne-ves, Wilson Veiga, Bruno Azevedo, David Lourenço, Eduardo Grossinho, Tiago

Vieira, Igor Marques, Rafael Castanheira, Alex Martins, João Antunes,

Rui Martins, Ricardo Djaló, Tiago Martins, Bruno

Gonçalves, Sérgio Galante, Amadeu Djaló, Miguel

Cravo, João Borges, Fábio Gomes, David Santos, Dio-go Pedro, Bruno Ferreira,

André Marques.

TREINADOR Tiago Silva

Calendário Campeonato Distrital de Juniores de Santarém

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Sport Lisboa e Cartaxo

CADE - Clube Amador de Desportos do Entroncamento

Matéria-prima para fazer um campeonato de bom nível

Com todos os jogadores disponíveis a equipa podia ser mais forte

Alguns jogadores ingressa-ram no ensino superior e dei-xaram o clube, a falta de dis-ponibilidade de transportes causa problemas logísticos e o melhor jogador júnior faz par-te do plantel sénior mas essas condicionantes não abalam a confi ança do treinador dos Ju-

niores do Sport Lisboa e Carta-xo em fazer um bom Campeo-nato Distrital da categoria.

Com sete jogadores vindos do extinto União de Rio Maior, três dos quais residentes no Cartaxo, o treinador Nuno Guerra diz que a equipa tem potencial, mas não se assume

como um dos candidatos ao tí-tulo. “Os jogadores e a equipa técnica têm ambição e pode-mos formar um conjunto com potencial e fazer um campeo-nato de nível mas o que pro-curamos é garantir a manuten-ção. O que não invalida que não tentemos vencer todos os

jogos onde participamos”, re-fere o técnico.

Com duas jornadas decor-ridas, o Cartaxo soma uma vi-tória e uma derrota, estando a meio da tabela, liderada pelo CADE. Com um plantel de 21 jogadores, Nuno Guerra la-menta que a competição seja

este ano mais curta, com um campeonato de 12 equipas e 22 jogos, com um campeão, que subirá de categoria. “Deviam ser catorze ou dezasseis clubes, porque desta forma o campeo-nato acaba em Abril, e os joga-dores fi cam muito tempo sem competir”, conclui.

O escalão de juniores ainda não foi assimilado a cem por cen-to pelos dirigentes do CADE – Clube Amador de Desportos do Entroncamento. Mais voltados para os escalões mais novos da formação, a equipa de juniores

formada há dois anos é ainda o “patinho feio” da formação.

Para o técnico José Moita o seu grupo de trabalho é forte e vai dar muitas alegrias aos di-rigentes e adeptos do CADE. “Estamos um pouco limitados,

alguns jogadores importantes saíram do clube e outros estão na universidade e só treinam à sexta-feira, mas isto não invalida que vamos ter uma equipa para lutar pelos primeiros lugares do campeonato”, garante.

Os jogadores que temos dão-nos garantia de podermos fazer um bom trabalho. “Mas quería-mos mais. Queríamos assumir-nos desde já como grandes can-didatos ao primeiro lugar, não o podemos fazer porque as limita-

ções são muitas. Vamos tentar jogo a jogo somar os três pontos, temos uma equipa que joga fute-bol e também sabe sofrer, acre-dito que no fi nal vamos poder sorrir”, diz o técnico.

PLANTELMarco Costa,

Daniel Madeira, Bruno Morgadinho, Emanuel Oliveira, Frederico Borges, André Casimiro,

Paulo Ferreira, Ivo Valbom, Ricardo D. Silva, João Duarte, João Costa, Tiago Barata, João Alves, Ricardo Silva, Filipe Pereira, Carlos Viei-ra, Tiago Casaca e

Diogo Martins.

TREINADORNuno Guerra

PLANTEL Prates, Gonça-lo Nunes, Rosa,

Clemente, André, Pires, Sérgio, Gon-

çalo, Cláudio, Pedro, Freitas, Brites,

Rafa, Beto, Ricardo, Bifanas, Gabriel,

Rui, Marco, Wilson, Cunha.

TREINADORJosé Moita

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Clube Desportivo de Torres Novas

União Futebol Clube de Almeirim

Objectivo principal é formar jogadores para integrarem plantel sénior do clube

Formar jogadores e homens com disciplina e vontade de vencer

O Clube Desportivo de Tor-res Novas tem um planeamen-to para o futebol de onze que visa colocar a jogar da mesma forma todas as equipas dos es-calões jovens e a de seniores, por isso o treinador da equipa

de juniores, Nuno Silva garan-te que o principal objectivo da sua equipa é formar jogadores para poderem integrar a equipa sénior no futuro.

No entanto, não quer dizer com isto que a equipa não vai

entrar em todos os jogos do cam-peonato para vencer. “Temos também ambição e isso passa por vencer o maior número pos-sível de jogos e no fi nal alcançar uma classifi cação que seja digna do clube”, garantiu.

“A nossa missão incide mais sobre o ensino de conteúdos capacidades adquiridas. Quere-mos que os nossos jovens domi-nem todas as vertentes de jogo. Tenho um bom grupo de traba-lho, tenho alguns jogadores im-

portantes lesionados, mas tenho confi ança em que vamos fazer um bom campeonato”, garantiu Nuno Silva. Acrescentando que para fazer um trabalho de exce-lência apenas lhe falta ter me-lhores condições de trabalho.

O União de Almeirim é um clube com tradições no fute-bol de formação, nos últimos anos as coisas não têm corrido muito bem, para esta época o clube apostou num técnico jo-vem, Sérgio Vieira, que garante

querer formar jogadores e ho-mens com disciplina e vontade de vencer.

O objectivo é incutir nos jo-gadores o gosto pelo futebol. “Não nos move a ânsia de ser campeão, a nossa vontade é

levar os jovens a virem para o campo com gosto, não que-remos que venham fazer um frete. Depois é incutir-lhes as regras e discipliná-los dentro das quatro linhas”, disse Sér-gio Vieira.

Quanto à parte desporti-va propriamente dita, Sérgio Vieira garante que a equipa vai entrar em campo determi-nada e lutadora. “Não pensa-mos em grandes voos, o objec-tivo é manter o grupo unido e

por isso os resultados vão apa-recer normalmente, não existe nenhuma pressão. Se no fi nal conseguirmos que dois ou três jogadores integrem o plantel sénior já fi caremos muito sa-tisfeitos”, garantiu.

PLANTEL David Barreiros,

Kevin Fazenda, Filipe, Paulo Marchante,

Diogo, Ricardo, Fábio Silva, Nuno Alves,

Hélder Carvalho, Sá, Chico, Leandro, Fábio

Narciso, Ludovico, David, Major, Vasco,

Varandas, Rafael.

TREINADORNuno Silva

PLANTELNelson, Rui Santos,

Daniel Fonseca, Diogo Graça, Flávio Carmo, Ivo, João Rodrigues, Daniel Coelho, Gonçalo

David, Rui Alagoa, João Paulo, Ruben,

Marco, Gonçalo, Paulo Guilherme, Tiago Carvalho,

Mané, Flávio Tomás e Eduardo.

TREINADORSérgio Vieira

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Clube Atlético Ouriense

Sport Clube de Ferreira do Zêzere

Juniores apostam no trabalho de equipa

Melhores condições de trabalho elevaram o nível da equipa

Após uma época anterior em que os resultados não fo-ram de encontro às expectati-vas, a equipa júnior do Clube Atlético Ouriense, Ourém, tem um plantel renovado e quer apostar no trabalho conjunto. Para o treinador, Luís Ferreira, todas as equipas da distrital de

juniores são dignas de respeito e os objectivos serão defi nidos jogo a jogo.

“No ano passado não correu como pensado. Podíamos ter chegado mais longe com a quali-dade que tínhamos”, comentou. A saída de alguns jogadores de peso para o Centro Desportivo

de Fátima, lesões ou a saída do treinador adjunto foram alguns dos motivos que não terão per-mitido ir além do 7º lugar na distrital de juniores.

Para esta época a equipa jú-nior do Clube Atlético Ouriense possui um “plantel renovado”, com 35 atletas, dos quais vários

jogadores novos ou que vieram de outros clubes do concelho. “A equipa vai valer pelo conjunto, se for forte atingem os objec-tivos”. Luís Ferreira não criti-ca as condições de que dispõe, afi rmando que são as mesmas de que desfrutam as restantes equipas do clube. Os treinos são

três vezes por semana. “Estes jo-gadores andam quase todos no 12º ano ou universidade, não têm tempo para treinar e não sabemos que tipo de treino fa-zem na escola. Temos jogadores lesionados por excesso de esfor-ço. Por isso são três treinos, não há condições para mais”.

A chegada da equipa de ju-niores do Sport Clube de Fer-reira do Zêzere à primeira Di-visão distrital teve, segundo o seu treinador, João Alves, a ver com a melhoria signifi cativa das condições de trabalho. “Mas

sobretudo com o excelente tra-balho realizado a época passa-da pela equipa técnica e pelos jogadores”.

Para João Alves, não é fá-cil traçar objectivos nesta ca-tegoria, alguns dos melhores

jogadores do ano passado pas-saram a seniores, outros estão a estudar na universidade e só treinam uma vez ou outra. “Na maior parte das semanas apenas jogam. Por isso os objectivos é ir lutando pelos três pontos em

todos os jogos, para tentar não descer de divisão”.

Assim o objectivo principal passa pelo aproveitamento de alguns jogadores para a equipa sénior. “Temos alguns bons jo-gadores, mas não é fácil traba-

lhar sem a presença de todos os jogadores, é uma luta todas as semanas para formar uma equi-pa mais ou menos equilibrada para enfrentar os nossos adver-sários”, diz o técnico.

PLANTEL Afonso Sousa, Alexandre

Vieira, André Santos, Bruno Silva, Carlos Rodrigues, Carlos

Vigário, Cristiano Rodri-gues, Cristiano Faria, Daniel Quartau, Diogo Lopes, Diogo Oliveira, Edi Tomás, Emanuel Lopes, Fábio Veríssimo, Fábio

Martins, Florian Oliveira, Francisco Oliveira, Francisco de Oliveira, Guilherme Vieira, Henrique Silva, Ivo Oliveira, João Vicente, João Lopes, João Silva, João Ferreira,

José Vieira, Julian Lopes, Luís Marques, Mickael Martins,

Nelson Marques, Pedro Silva, Rafael Costa, Ruben Pereira, Rui Reis, Samuel Silva, Vasco

Ferreira.

TREINADORLuís Ferreira

PLANTEL Adeneiro, Pedro Mendes, Cristofh Mota, Tiago Mar-

ques, Marco Cotrim, Diogo Bento, Ro-

drigo Gomes, Filipe Alcobia, João Alves, João Mendes, David Graça, Tiago Antu-nes, Tiago Miguel,

João Conde, Leonar-do Figueiredo, Tiago

Nunes, Henrique Vale, João Santos, Marco Oliveira e

João Simões.

TREINADORJoão Alves.

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11 Novembro 2010 | O MIRANTE12 | FUTEBOL JOVEM 2010 / 2011

Grupo Desportivo de Benavente

Grupo Desportivo de Samora Correia

Formação é aposta para equipa de juniores Benaventense

À procura de garantir lugar na primeira divisão

A formação é a grande aposta do Grupo Desportivo de Bena-vente para a equipa de juniores. “O objectivo é dar continuação à formação da equipa. Torná-los melhores atletas e também me-lhores homens”, explica o trei-nador Rui Bento, 41 anos.

A falta de bases é uma das di-fi culdades apontadas pelo trei-nador e por isso, mais do que pensar nos resultados, Rui Bento quer dar prioridade à formação. “O futebol hoje em dia é uma escola. Tanto a nível desporti-vo como socialmente”, revela

o treinador. O grupo tem 18 atletas en-

tre os 17 e os 18 anos. Alguns dos jogadores estão a caminho da universidade, outros já tra-balham e a maioria frequenta o ensino secundário. O proble-ma do escalão não é a idade,

diz o treinador, mas a falta de hábitos e rotinas que trazem de anos anteriores. “Tento passar a mensagem de que há tempo pa-ra tudo. Há tempo para a escola, para namorar, para sair à noite, mas também há tempo para o desporto”, assegura Rui Bento

que no dia a dia tenta explicar aos atletas de que o treino serve para evoluir. Para isso os joga-dores têm que trazer motivação e pensar na sua própria valori-zação pessoal. “Não devem ver o treino como uma obrigação, mas como um benefício”.

Manter o mesmo nível de trabalho a fi m de assegurar a manutenção da equipa de fu-tebol na primeira divisão dis-trital. É este o grande objecti-vo da época para os juniores do Grupo Desportivo de Sa-mora Correia, no concelho de

Benavente. A maioria dos 21 jogadores

está a alinhar pelo primeiro ano na categoria juniores. A formação é por isso uma aposta do treinador. “Este é um traba-lho difícil, mas por isso mesmo aliciante. É um dos escalões

mais complicados de treinar”, analisa o treinador, Abílio San-tos, 53 anos, casado, e com três fi lhos, que admite que a idade dos jovens, entre os 17 e os 18 anos, difi culta a tarefa.

A motivação consegue-se com diálogo. “Uma semana te-

nho um discurso. Para a sema-na seguinte tenho que arranjar outro. Como jogo futebol des-de os 15 anos tenho alguma ex-periência. O percurso que eles estão a fazer já eu fi z”, diz o treinador.

Alguns juniores do Samora

Correia já iniciaram a vida pro-fi ssional. Outros frequentam a escola e alguns a universidade. A equipa de juniores treina três vezes por semana durante uma hora e meia, no campo de Sa-mora Correia, todas as segundas, quartas e quintas-feiras.

PLANTELAndré Bexiga, Breno Rocha, Miguel Fer-

reira, Romário Vladi, Vítor Moisés, André Durães, Filipe Fir-

mino, João Mateus, João Paulo Oliveira, Miguel Matos, Rafael Branco, Rubén Reis,

Luan, João Silva, Nel-son Borges, Miguel

Correia, Marco Lopes, João Pedro Oliveira.

TREINADORRui Bento

PLANTELJoão Lemos, Vasco

Veiga, Rodolfo Soares, Sandro Ema-nuel, André Santos, Pedro Ribeiro, André

Soares, Ricardo Coutinho, Nuno Fa-rinha, Tiago Nicolau, Pedro Sousa, António Pernes (Toni), Filipe Martins, Telmo San-tos, Rodrigo Morais, João Tomás, Diogo

Morais, Gustavo Iná-cio, José D’Almeida,

Rui Pereira, Fernando Peres

TREINADORAbílio Santos

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AREPA - Associação Recreativa de Porto Alto

Sport Clube Desportos de Glória do Ribatejo

Muller preocupado com aspecto social dos jovens

Manutenção na primeira distrital é o objectivo principal

Rui Ribeiro, mais conhecido por “Muller”, está a treinar os juniores de AREPA há cerca de um mês. Mais do que resulta-dos, Muller procura dignifi car “os jogadores como homens e melhorá-los enquanto seres hu-manos”. O treinador reconhece

que a principal difi culdade na equipa é a situação social de ca-da jogador e nem tanto o trei-no desportivo: “Existem muitas lacunas no aspecto social dos meus jogadores”, reconhece.

O técnico também gostaria de treinar mais vezes a equipa:

“Só conseguimos treinar três vezes por semana, às segundas, quartas e quintas. Não conse-guimos marcar mais treinos porque o campo está ocupado por outras equipas”. A maioria dos jogadores dos juniores da AREPA tem 15 e 16 anos. “Os

meus jogadores deveriam per-correr ainda mais anos no esca-lão inferior, nos juvenis, mas is-so ainda não é possível porque a captação de juniores é muito reduzida”.

Em relação à qualidade da equipa, Muller não tem dúvidas

que “existem na equipa muitos bons jogadores, mas que ainda estão longe de atingir uma car-reira no futebol”: “Os meus jo-gadores têm de sentir que para ser jogador de futebol não basta jogar, mas procurar ser sempre uma pessoa melhor”.

Apostar na manutenção é o grande objectivo da equipa de juniores do Sport Clube Despor-tos de Glória do Ribatejo (SCD-GR). A equipa que esta época subiu à primeira divisão distrital por desistência de outras equi-pas quer fazer uma boa presta-

ção no campeonato. Joaquim Caseiro que assumiu o comando técnico este ano está confi ante no alcance do principal objecti-vo da equipa. “Queremos man-ter-nos neste campeonato e é para isso que vamos lutar. Mas se podermos e conseguirmos

lutar por um lugar cimeira não vamos desistir”, refere, acres-centando que existem muitas equipas fortes.

O plantel manteve-se “pra-ticamente” igual em relação à época passada. Joaquim Caseiro vai lutar para manter a qualida-

de do seu plantel. As principais difi culdades que o técnico sen-te, diz, vão começar agora. “O mais difícil é quando começam os testes na escola. Eles têm que estudar mais. Se as notas não são boas não vêm aos treinos com tanta regularidade e isso difi cul-

ta a estratégia para os jogos”, realça. Motivação é a principal arma, na opinião do treinador, para obter bons resultados e, apesar de não estarem entre os favoritos, Joaquim Caseiro, ga-rante que a sua equipa vai dar o “seu melhor”.

PLANTELMiguel Damásio,

Flávio Leitão, João Delgado, Ivo Pesta-

na, João Grilo, Sérgio Grilo, Nuno Coelho, Miguel Mendonça, João Encarnação, André Encarnação, Rafael Cruz, Tiago

Pereira, Flávio Ribei-ro, Rui Santos, Ruben

Sobral, Marcelo Maria, Daniel Friães, Ruben Baracha, João

Filipe Leal, Carlos Rosa, Kaike Andrade,

Espanhol.

TÉCNICORui Ribeiro

PLANTELAndré Dias, Ricardo China, Daniel Lobo,

Diogo Monteiro, Fausto Piedade, Ri-cardo Fragata, Gon-çalo Nunes, Janota,

Jimy, João Abel, Leonardo Oliveira, Nuno Abreu, Nuno Pego, Pedro Gas-

par, Pedro Faquim, Ricardo Frederico, Rui, Pedro Silva,

Stephan Santos, Zé Miranda.

TREINADORJoaquim Caseiro

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Associação Desportiva Fazendense

Equipa com valor para lutar pela vitória em todos os jogos

Preparar e formar os atletas para jogarem pela equipa sénior é o principal objectivo de Rena-to Bento, treinador da equipa de juniores da Associação Desporti-va Fazendense (ADF). O segundo objectivo, não menos importan-te, é a manutenção da equipa na

primeira divisão. Treinador da equipa há quatro temporadas, Re-nato Bento está satisfeito com os resultados alcançados a nível da formação dos jogadores. “Nos úl-timos anos temos conseguido co-locar vários jogadores na equipa sénior, o que signifi ca que o tra-

balho nos juniores tem sido bem desenvolvido. Neste momento, temos sete jogadores nos senio-res que alinharam na equipa de juniores”, explica o também pro-fessor de Educação Física.

Para a época 2010/2011 a ADF pretende alcançar o mesmo lugar

que na época transacta, onde fi -cou em 7º lugar ou, se possível, fazer melhor. A equipa quer ga-nhar todos os jogos até ao fi nal do campeonato. “Sabemos que é muito complicado, mas vamos lutar para esse objectivo”, refere o treinador. A motivação conse-

gue-se diariamente, nos treinos, com trabalho e muito diálogo. “Os jogadores têm que estar mo-tivados para darem o melhor nos jogos. Vou lutar para que dêem o máximo de si e consigam sem-pre os melhores resultados”, diz Renato Bento.

PLANTELJoão Roque, João Branha, Ricardo, Miguel Claro, Do-minic, Luís Carlos,

Marco Magriço, Káká, Tiago Costa,

Tiago Moreira, Hugo, Márcio,

Daniel, Kaneco, Gonçalo, Gonçal-ves, Joel, Fredy,

Rui Minhoto, Diogo, Ruben.

TREINADOR Renato Bento

Calendário de Juniores Divisão

de Honra de Lisboa

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O MIRANTE | 11 Novembro 2010 FUTEBOL JOVEM 2010 / 2011 | 15

União Desportiva Vilafranquense

Associação Desportiva do Carregado

Técnico Rui Lajeira conta com seis reforços e aposta na manutenção

Equipa orientada por Nuno Gonçalves garante qualidade

Para o treinador do plantel de juniores do União Desporti-va Vilafranquense só uma pala-vra conta: manutenção. Actu-almente a disputar lugares na primeira divisão distrital da As-sociação de Futebol de Lisboa, o UDV quer mostrar futebol

bonito, efi caz e de qualidade. “Os nossos objectivos passam pela manutenção e para cum-prir esse objectivo temos de fi car a meio da tabela. Mas é óbvio que quanto mais acima melhor”, refere o técnico Rui Lajeira a O MIRANTE.

O mister garante que há va-lor no balneário, basta que os atletas o usem.

“Quando temos quinze ou dezasseis potenciais titulares isso é muito bom. Temos um nível médio que é equilibrado porque temos muitos jogado-

res a competir entre si para ter um lugar no onze inicial e isso leva a muita competitividade no treino”, explica.

O Vilafranquense tem tra-dição no futebol jovem e os dirigentes e técnicos querem manter o clube na mó de ci-

ma. “Queremos continuar a boa tradição de formação que temos, temos que vencer algu-mas limitações, mas acredita-mos que no fi nal da época al-guns dos jovens vão transitar para o plantel sénior”.

A equipa de juniores da As-sociação Desportiva do Carre-gado só pensa na manutenção e promete lutar duro pelos bons resultados. “Queremos ser competitivos e dar o nos-so melhor no campo todas as

semanas. Outro dos objectivos, senão o nosso principal objecti-vo, é formar homens, só depois formar jogadores. Queremos tentar fazer sempre o nosso melhor”, refere o mister Nuno Gonçalves a O MIRANTE. “Se

treinarmos muito e com em-penho vamos conseguir jogar melhor ainda”, confessa.

O treinador garante que a sua equipa tem qualidade e confi a plenamente que a equi-pa vai realizar um bom cam-

peonato. “A manutenção é a nossa meta. Acredito que te-mos equipa para isso, a direc-ção apoia e os adeptos tam-bém têm assistido aos jogos. Por tudo isso temos obrigação de lutar pela camisola do Car-

regado”.O Campeonato Distrital de

Juniores de Lisboa é bem dfícil, há clubes com uma grande ca-pacidade de escolha, por isso o Carregado tem em mente que não vai ter uma tarefa fácil.

PLANTELPaiva, David Ferreira, Marco Cabral, André

Arrojado, José Capela, Ricardo Heineken, Teo, Ruben, Rodrigo Pinto,

João Pereira, João Dias, Diogo Santo, Fábio Silva, João Santos, Nélio Romão e Carlos Raimundo, Hugo

Tavares, Fábio Lima, Aloísio, Semedo, Denilson

e Ricardo Jorge.

TreinadorRui Lajeira

PLANTELApolo, Canelas,

Casimiro, Cláudio, Daniel, Diogo Ama-ro, Diogo Carvalho, Diogo Cordeiro, Dot-ti, Edmilson, Fitas,

Guerreiro, Ivo, João Carlos, João Luís, Leonardo, Marco Cunha, Machado,

Mauro, Pedro Florin-do, Russo, Sérgio e

Tomás.

TREINADORNuno Gonçalves

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