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FRENTE 1 MÓDULO 67 ACENTUAÇÃO I: MONOSSÍLABOS, OXÍTONOS, PAROXÍTONOS E PROPAROXÍTONOS 1) As palavras século e lírica são proparo- xítonas. Resposta: D 2) E 3) B 4) B (têm) 5) E 6) B 7) C 8) E MÓDULO 68 LINGUAGEM FIGURADA 1) Eufemismo (“desprovido de sobriedade” suaviza o significado de alcoólatra) 2) Hipérbole (“16 milhões de anos”– ex- pressão exagerada) 3) Gradação (“denúncia, julgamento, vere- dito, sentença, roteiro para a TV – se- quência progressiva de fases) 4) Polissíndeto (repetição intencional do conectivo “ou”) MÓDULO 70 ACENTUAÇÃO II: ACENTO DIFERENCIAL E HIATOS 1) B 2) A 3) B 4) As palavras sublinhadas são: a) abdômen; b) Jaú; c) impôs; d) faísca; e) flúor; f) clímax; g) êxodo. 5) B 6) D 7) D – Sem acento, a forma verbal é se transformaria na conjunção e; a forma verbal está, no pronome esta, e o singular país, no plural pais. 8) E – Na alternativa e, as três palavras são acentuadas por serem paroxítonas termi- nadas em ditongos. 9) E 10) A MÓDULO 71 SUBSÍDIOS PARA REDIGIR UM BOM TEXTO 1) a) causa; b) tempo; c) adição; d) oposição e) tempo; f) causa; g) conclusão; h) opo- sição; i) adição; j) tempo; l) causa; m) cau- sa; n) conclusão. 2) a) assim que, logo que b) pois c) entretanto, porém, todavia, contudo d) caso e) logo que, mal, assim que f) logo, preciso pois 3) D – A correlação tão... que... exprime a relação de intensidade/causa e resul- tado/consequência. A oração introduzida pela conjunção que é classificada como subordinada adverbial consecutiva. 4) A – A condição para que o crédito seja restabelecido é fazer o pagamento da fa- tura, conforme expressa a oração subli- nhada. 5) B – O termo como é advérbio interroga- tivo em I, conjunção comparativa em II; conjunção conformativa em III e causal em IV e V. MÓDULO 73 ORTOGRAFIA I: X/CH, S/Z 1) Completando as palavras, temos: a) caixa; b) rebaixar; c) engraxar; d) xa- rope; e) faixa; f) encharcar; g) enxoval h) caxumba; i) puxar; j) lixeira; k) feixe l) enxergar; m) enchente. 2) a) alisar; b) paralisar; c) analisar; d) frisar; e) improvisar 3) a) agonizar; b) batizar; c) catequizar d) deslizar; e) atualizar; f) amenizar 4) D 5) A 6) A (arvorecer) 7) E MÓDULO 74 INTERPRETAÇÃO DE DIFERENTES LINGUAGENS 1) a) “Vou fazer um creme de cebola deli- ciosamente aveludado.” b) Sinestesia: fusão da sensação gustativa (deliciosamente) e tátil (aveludado). 2) A MÓDULO 76 ORTOGRAFIA II: EMPREGO DO POR QUE, POR QUÊ, PORQUE E POR QUÊ 1) O correto é por que (primeira fala), pedir- lhe (segunda fala) e pare (terceira fala). 2) A 3) A 4) D (ao invés de) MÓDULO 77 FALA INTERIOR DA PERSONAGEM 1) A 2) A (é comparação) MÓDULO 79 SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS I 1) a) seção/sessão/cessão; b) infringir/infli- gir; c) cumprimentos; d) eminente; e) imi- nente; f) vultuosos; g) vultosa; h) desa- percebido; i) despercebido; j) retificou/ ratificou 2) E 3) E MÓDULO 80 CARTA 1) D 2) E 3) C 4) A (avesso ao que é estrangeiro, no caso do texto, avesso à língua herdada de Portugal) MÓDULO 82 SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS II 1) B 2) D 3) A 4) D – Idôneas no contexto significa sérias, confiáveis, íntegras. 5) B 6) E 7) B MÓDULO 83 CAMPO SEMÂNTICO 1) C FRENTE 2 MÓDULO 45 ALMEIDA GARRETT E ALEXANDRE HERCULANO 1) O fragmento traz o apelo de D. João I, dirigido a Afonso Domingues, para que este esqueça um antigo ressentimento e reassuma a direção das obras do Mosteiro de Santa Maria. 2) a) Homens de imaginação viva, de grande imaginação. b) O próprio Mosteiro de Santa Maria, edificado para comemorar célebres e gloriosos feitos históricos. c) Reclamação dos mortos. d) Lutas para conquista da liberdade. e) Morreram tantos cavaleiros que seus corpos se misturaram à terra como sementes. f) Grande talento. 3) Há contração dos pronomes oblíquos áto- nos me (= minha) e o; este último substitui o termo “este inferno de amar”. Sem os pronomes substitutivos, tem-se: Quem pôs este inferno de amar na minha alma...? Resposta: A MÓDULO 46 CAMILO CASTELO BRANCO 1) a) Ratoneiro: ladrão que faz pequenos furtos; salteador, assaltante. Estugar: apressar; aligeirar o passo. b) No contexto, podem-se deduzir os sentidos por meio das passagens: “...receou que o tomassem por um dos salteadores e estugou o passo”; “O senhor Manuel Caetano... fugiu também”; “Os vizinhos do senhor Lobo... correram atrás deles... e apanharam-nos”. PORTUGUÊS – I GABARITO DO TC 4 – 1.ª Série do Ensino Médio

Gabarito TC Português 4º Bimestre - 1º Ano

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  • FRENTE 1

    MDULO 67ACENTUAO I: MONOSSLABOS,

    OXTONOS, PAROXTONOS EPROPAROXTONOS

    1) As palavras sculo e lrica so proparo -xtonas.Resposta: D

    2) E 3) B 4) B (tm)5) E 6) B 7) C 8) E

    MDULO 68LINGUAGEM FIGURADA

    1) Eufemismo (desprovido de sobriedadesuaviza o significado de alcolatra)

    2) Hiprbole (16 milhes de anos ex -pres so exa ge rada)

    3) Gradao (denncia, julgamento, ve re -di to, sentena, roteiro para a TV se -qun cia progressiva de fases)

    4) Polissndeto (repetio intencional doconectivo ou)

    MDULO 70ACENTUAO II: ACENTO

    DIFERENCIAL E HIATOS

    1) B 2) A 3) B4) As palavras sublinhadas so:

    a) abdmen; b) Ja; c) imps; d) fasca; e) flor; f) clmax; g) xodo.

    5) B 6) D7) D Sem acento, a forma verbal se

    trans formaria na conjuno e; a formaverbal est, no pronome esta, e o singularpas, no plural pais.

    8) E Na alternativa e, as trs palavras soacentuadas por serem paroxtonas termi -nadas em ditongos.

    9) E 10) A

    MDULO 71SUBSDIOS PARA REDIGIR

    UM BOM TEXTO

    1) a) causa; b) tempo; c) adio; d) oposioe) tempo; f) causa; g) concluso; h) opo -si o; i) adio; j) tempo; l) causa; m) cau -sa; n) concluso.

    2) a) assim que, logo queb) poisc) entretanto, porm, todavia, contudod) casoe) logo que, mal, assim quef) logo, preciso pois

    3) D A correlao to... que... exprime are la o de intensidade/causa e resul -tado/con se quncia. A orao introduzidapela con jun o que classificada comosubordi nada adverbial consecutiva.

    4) A A condio para que o crdito sejarestabelecido fazer o pagamento da fa -tu ra, conforme expressa a orao subli -nhada.

    5) B O termo como advrbio interroga -tivo em I, conjuno comparativa em II;conjuno conformativa em III e causalem IV e V.

    MDULO 73ORTOGRAFIA I:

    X/CH, S/Z

    1) Completando as palavras, temos:a) caixa; b) rebaixar; c) engraxar; d) xa -rope; e) faixa; f) encharcar; g) enxovalh) caxumba; i) puxar; j) lixeira; k) feixel) enxergar; m) enchente.

    2) a) alisar; b) paralisar; c) analisar;d) fri sar; e) improvisar

    3) a) agonizar; b) batizar; c) catequizard) deslizar; e) atualizar; f) amenizar

    4) D 5) A 6) A (arvorecer) 7) E

    MDULO 74INTERPRETAO DE

    DIFERENTES LINGUAGENS

    1) a) Vou fazer um creme de cebola de li -cio samente aveludado.

    b) Sinestesia: fuso da sensao gustati va(deliciosa mente) e ttil (aveludado).

    2) A

    MDULO 76ORTOGRAFIA II:

    EMPREGO DO POR QUE,POR QU, PORQUE E POR QU

    1) O correto por que (primeira fala), pedir-lhe (segunda fala) e pare (terceira fala).

    2) A 3) A 4) D (ao invs de)

    MDULO 77FALA INTERIOR DA PERSONAGEM

    1) A 2) A ( comparao)

    MDULO 79SIGNIFICAO DE PALAVRAS I

    1) a) seo/sesso/cesso; b) infringir/infli -gir; c) cumprimentos; d) eminente; e) imi -nente; f) vultuosos; g) vultosa; h) desa -per cebido; i) despercebido; j) retificou/ratificou

    2) E 3) E

    MDULO 80CARTA

    1) D 2) E 3) C4) A (avesso ao que estrangeiro, no caso do

    texto, avesso lngua herdada de Portugal)

    MDULO 82SIGNIFICAO DE PALAVRAS II

    1) B 2) D 3) A4) D Idneas no contexto significa srias,

    confiveis, ntegras.5) B 6) E 7) B

    MDULO 83CAMPO SEMNTICO

    1) C

    FRENTE 2

    MDULO 45ALMEIDA GARRETT E

    ALEXANDRE HERCULANO

    1) O fragmento traz o apelo de D. Joo I,dirigido a Afonso Domingues, para queeste esquea um antigo ressenti mento ereassuma a direo das obras do Mosteirode Santa Maria.

    2) a) Homens de imaginao viva, degrande imaginao.

    b) O prprio Mosteiro de Santa Maria,edifi cado para comemorar clebres egloriosos feitos histricos.

    c) Reclamao dos mortos.d) Lutas para conquista da liberdade.e) Morreram tantos cavaleiros que seus

    corpos se misturaram terra comosementes.

    f) Grande talento.3) H contrao dos pronomes oblquos to -

    nos me (= minha) e o; este ltimo subs ti tuio termo este inferno de amar. Sem ospronomes substitutivos, tem-se: Quem pseste inferno de amar na minha alma...?Resposta: A

    MDULO 46CAMILO CASTELO BRANCO

    1) a) Ratoneiro: ladro que faz pequenosfurtos; salteador, assaltante. Estugar:apressar; aligeirar o passo.

    b) No contexto, podem-se deduzir ossentidos por meio das passagens:...receou que o tomassem por um dossalteadores e estugou o passo; Osenhor Manuel Caetano... fugiutambm; Os vizinhos do senhorLobo... correram atrs deles... eapanharam-nos.

    PORTUGUS

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    GABARITO DO TC 4 1. Srie do Ensino Mdio

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  • 2) a) Almeida fugiu para que no fossetomado como salteador, tentandoevitar um mal-entendido porta docapitalista Lobo, que tinha gritado quehavia ratoneiros dentro de sua pro -prie dade. Manuel Caetano fugiuporque estava temeroso de ser cha ma -do como testemunha de um roubo. Aatitude defensiva das duas persona -gens fez com que, ironicamente, elasfossem consideradas ladres pelosvizinhos do capitalista.

    b) Eles foram capturados pelos vizinhosdo senhor Lobo, auxiliados pelaguarda do Banco.

    3) a) O narrador usa o presente so easseveram em lugar do pretritoperfeito foram e asseverarampara realar e dar vivacidade a umfato passado.

    b) O pretrito perfeito indica que o fatonarrado (a perseguio) ocorreu nopassado, anteriormente chamada dosvizinhos para identificar os perse -guidos e testemunhar contra eles.

    4) Ao afirmar O pintor retrata uns olhos, eno explica as funes pticas do apa re -lho visual, Camilo Castelo Branco deixatrans parecer, de forma irnica, sua dis -cor dncia dessa pretenso de algunsautores.

    MDULO 47GONALVES DIAS:

    POESIA INDIANISTA

    1) a) O eu lrico uma voz feminina quereclama a ausncia do amado esuplica por seu amor. O destinatrio o amado, Jatir.

    b) So elementos indianistas do poematanto as personagens (a amante e oamado), que so ndios, quanto osdados do cenrio (a selva brasileira) edo contexto cultural (a invocao aTup, a referncia a um tipo devestimenta a arazoia).

    2) A viso comparece no ttulo: Leito deFolhas Verdes e na quarta es trofe:Brilha a lua no cu, brilham estrelas. Na primeira estrofe ocorre o sentido daaudio: a virao... / J nos cimos dobosque rumoreja; o mesmo apelo sen -sorial ocorre na terceira estrofe, Nosilncio da noite e na ltima, No meescutas, Jatir....O sentido do tato comparece na segundaestrofe: mimoso tapiz de folhas bran -das. Na terceira estrofe, ocorre a meno aoolfato associado ao paladar: J solta obogari mais doce aroma, e apenasolfato em ...o bosque exala.

    MDULO 48JOS DE ALENCAR: IRACEMA

    DESCRIO DA HERONA

    1) O cavaleiro medieval, na literaturaromntica europeia, representa o resgatede um passado glorioso, heroico, de umtempo quase mtico. No Romantismobrasileiro, como nossa histria recente,no havendo a chamada Idade Mdia, oelemento mais remoto, antigo, que pdeser resgatado foi a figura do ndio, a quemtambm se atribuiu carter heroico.

    2) O crtico, com a expresso mentiradagentil, quis referir-se idealizao,distante da realidade, que se fez do ndio,atribuindo-se-lhe feies heroicas e papeldestacado na formao da nao brasi -leira. Como se sabe, o ndio foi subju -gado, dizimado at, e sua cultura pratica -mente destruda.

    3) D 4) C

    MDULO 49UM CLSSICO ROMNTICO:

    A CANO DO EXLIODE GONALVES DIAS

    1) As palavras so: palmeiras, sabi,estrelas, flores, vida, amores,pra zer, primores.Gonalves Dias empregou substan tivos,em vez de adjetivos, para louvar as vir -tudes da terra natal.

    2) Notar a tonicidade padro fraca-fraca-forte: mi-nha-TER-ra, em contraste coma tonicidade fraca-forte: as-A-ves.Resposta: B

    3) A elipse por zeugma ocorre em Nossavida mais amores, em que sesubentende a forma verbal tem, jpresente em oraes anteriores. Resposta: D

    MDULO 50A CANO DO EXLIO

    REDE INTERTEXTUAL

    1) E2) No segundo quadrinho, a personagem, ao

    corrigir a outra, est citando o texto daCano do Exlio, no qual a palavrapalmeiras um substantivo comum, noo nome de um time de futebol. Resposta: B

    3) D 4) A

    MDULO 51SOUSNDRADE

    1) C2) Ambos os textos cantam a ptria,

    filiando-se a uma tradio da literaturabrasileira a de cantar a ptria em tom

    saudosista , j que o eu lrico seencontra exilado, ou seja, fora de suaterra natal. O poema de Vincius, porm,no idealiza a ptria: Vontade de mudaras cores do vestido (auriverde!) to feias /De minha ptria, de minha ptria sem sapa -tos / E sem meias, ptria minha, / Topobrinha! Nos versos de Sousndrade,h idealizao da ptria, por meio daexaltao da natureza brasileira.

    MDULO 52IRACEMA

    A SEPARAO DOS AMANTES

    1) a) Iracema quem se dirige ao estran -geiro, Martim.

    b) Reescrita a passagem com as marcaslingusticas da primeira pessoa dodiscurso, tem-se: Estrangeiro, eu noposso ser tua serva. Sou eu que guardo(ou quem guarda) o segredo e omistrio do sonho. Minha mo fabricapara o Paj a bebida de Tup.

    2) Poderiam ser mencionadas as seguintesexpresses: estrangeiro, hspede deAraqum, guerreiro branco, guer rei -ro cristo, referindo-se a Martim, evirgem e filha de Araqum, refe -rindo-se a Iracema.

    3) a) Iracema , tanto como mulher quantocomo ndia, uma protagonista tipica -men te romntica. Como mulher,rene os atributos de beleza, altivez edoura, e personifica uma espcie demrtir do amor. to arrebata do ra -mente apaixonada pelo guerreirobranco, Martim Soares Moreno, que oseduz e entrega-se a ele, trans gre -dindo os votos que fizera a Tup, co -mo uma espcie de vestal ou sacer -dotisa, atraindo para si e para os seusa ira do deus indgena. Nessa direo,assemelha-se ao arqutipo romnticoque remonta a uma antiqussima tra di -o. Ressalte-se ainda, na idealizaodos traos da beleza feminina davirgem dos lbios de mel, a nacio -na lizao dos atributos pelas com pa -raes e smiles extrados da naturezatropical: cabelos negros como asasas da grana, hlito doce como ofavo do jati etc.

    b) Iracema chama Martim de guerreirobranco e, em um primeiro instante,concebe o estranho como uma ameaae reage agressivamente. Sua primeirafala revela que a ndia desconhecia ocolonizador branco: Donde vieste aestas matas que nunca viram outroguerreiro como tu? Martim chamaIracema de filha da floresta e revelater contato anterior com o nativo,identificando a ndia como perten -

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  • cente nao tabajara, que j possuraa terra ocupada, no litoral, pelospitiguaras, aliados dos portugueses.Tambm idealizado sob o modelo dasvirtudes do guerreiro cristo e docavaleiro medieval, Martim reprime areao, inspirado na religio de suame, onde a mulher smbolo deternura e amor.

    4) A natureza representada de modo idea -lizado, enaltecendo-se a beleza idlica daterra natal.

    MDULO 53JOAQUIM MANUEL DE MACEDO

    1) Toda a caracterizao da personagemTobias pode ser tomada como umarubrica teatral, como instrues para aencenao mental do episdio apre sen -tado em seguida.

    2) Um procedimento que revela proxi mi -dade com a linguagem especfica doteatro o emprego do discurso direto. Apartir do terceiro pargrafo, h discursodireto, com pouqussimas intervenesdo narrador, Fabrcio. Trata-se, pois, dedilogo que caberia, quase sem qualqueralterao, numa encenao teatral.

    MDULO 54IRACEMA ACULTURAO

    1) Trata-se de Moacir, o filho da dor, frutoda unio do portugus Martim com andia tabajara Iracema.

    2) Aps a morte de Iracema, Martim regres -sa, com o filho Moacir, a Portugal. Depoisde quatro anos, ele volta para o Cear. Apergunta pode tambm implicar a ideia denecessidade de abandono da ptria, de ume de outro lado do Atln tico.

    3) a) Machado de Assis refere-se ao india -nismo, tendncia romntica brasileiracujo objetivo central era nobilitar opassado nacional, associando-o amitos heroicos elaborados por meioda idealizao dos indgenas e de suacultura, assimilados a padres euro -peus de excelncia fsica e moral.

    b) A afirmao pertinente, pois o estilode Iracema procura incorporar a lin -gua gem e a cosmoviso indgena. Atentativa de simular a cosmovisoind gena visvel, por exemplo, namarcao temporal, que toma comoparmetro os ciclos da natureza. Aapropriao da linguagem aborgineocorre nos nomes prprios, nas aglu ti -na es lexicais, nas perfrases e nascom paraes com elementos da natu -reza.

    4) a) Batuiret era o lder dos pitiguaras.Fora grande guerreiro, mas, nestacena do romance, j se mostrava im -possibilitado de continuar a guerrear,em razo de sua idade avanada.Torna-se, entretanto, uma espcie deconselheiro, sbio ou, melhor, orculode guerra para os de sua tribo. Da onome tupi com que a personagem denominada: Maranguab, que, naspalavras do neto Poti (neste mesmocaptulo), significa o grande sabedorda guerra.

    b) O neto referido no texto o guer -reiro pitiguara Poti, que amigo ealiado do co-protagonista (MartimSoares Moreno) e o auxilia tanto noestabelecimento da civilizao portu -gue sa no Cear, como no episdioromanesco entre o guerreiro portu -gus e a virgem tabajara. Sob o nomede batismo de Antnio Felipe Ca -maro, transforma-se de personagemficcional em personagem histrica,participante da luta pela expulso dosholandeses. o ndio assimilado civi lizao: Antnio (santo da devo -o), Felipe (rei de Espanha, FelipeIII, poca da Unio Ibrica, em queocorre o romance, 1604-1611). Oestran geiro, referido a seguir, Martim Soares Moreno, representantedo Estado portugus, guerreiro brancoe agente da civilizao crist nacolonizao do Cear. o elementoque, ao se introduzir no universoindgena e consorciar-se com avirgem de Tup, contribui para adestruio da Amrica primitiva.

    c) Batuiret refere-se, por meio daexpresso o gavio branco junto danarceja, dominao branca e sub -mis so do ndio, numa premoniotrgica do destino de seu povo.

    MDULO 55ALENCAR URBANO: SENHORA I

    1) A oposio preo versus escassez demeios. Fernando consumia mais do quepermitia sua condio financeira. ComoAurlia (do Morro de Santa Teresa) erapobre, no trazia bom dote para ocasamento. Para manter-se na vidaabastada, o rapaz rompe o noivado etroca Aurlia pelo dote de Adelaide.

    2) Fernando, aps o casamento con tratado,conscientiza-se de sua levia na futilidade,propondo-se ao sacri fcio de viver altura dos seus ganhos. Assim, a escassezde meios, assumida pelo marido da

    milionria, serviu para que ele seretratasse diante dela e lhe provasse arecu pe rao de sua integridade.

    3) A locuo apesar de (de apesar de suasprendas) anuncia uma relao opositiva,mesmo valor que tem a locuo adespeito de. No texto, a contraparteopositiva da expresso apesar de suasprendas consiste na afirmao deAurlia de que, se fosse pobre, ela noseria valorizada pela sociedade. Resposta: A

    4) A resposta a este teste pode ser confirma -da na seguinte passagem, do incio dosegundo pargrafo: Por isso mesmoconsiderava ela o ouro um vil metal querebaixava os homens.Resposta: A

    5) O narrador, por meio da expresso re -vol tas mais impetuosas, sugere queAurlia Camargo se encontra tomada,arrebatada, pelo dio e horror perante ocarter venal e interesseiro do ser hu -mano.

    Resposta: B

    MDULO 56ALENCAR URBANO: SENHORA II

    1) Lucola uma cortes (prostituta) quefala, com mgoa, de sua condio.

    2) Lucola fala sobre sua vida num tom aomesmo tempo passional, res sentido,sarcstico e irnico.

    3) Sim. Como no sculo XIX, de modo geralsomente a mulher, ou principal mente ela,paga o nus de desviar-se da moralsocial preco nizada. O fato de no agir deacordo com a moral vigente, em assuntosamorosos e sexuais, dificil mente chega acomprometer a imagem do homem.

    4) uma inovao introduzida por Jos deAlencar, pois, nos romances romnticosfolhetinescos, as heronas so sempreapre sentadas como mulheres puras evirtuosas.

    5) A redeno moral de Fernando Seixas, aodevolver o dote a Aurlia Camargo, per -mi te o final feliz de Senhora. O idealismoamoroso vence a influncia nociva dodinheiro, o interesse pelo dote da noiva,tpico, segundo o romance, de umasociedade aviltada e aviltante.Resposta: C

    6) A orao adverbial temporal reduzida degerndio acariciando o seio das flores,se desenvolvida, equivale a enquantoacariciavam o seio das flores.Resposta: E

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