25
GAMBOA, ADMIRADOR Y CRITICO DE DÍAZ Jorge Fernando ITURRIBARRIA EL "DIARIO" del novelista, autor teatral y diplomático don Federico Gamboa presenta ángulos interesantes de su perso- nalidad en cada una de estas actividades. Enfocado el autor en su proyección de funcionario del largo régimen del gene- ral Díaz, psicológicamente ofrece analogía en los rasgos ge- nerales que caracterizan a los hombres del Porfiriato. A pesar de su apego incondicional al régimen y del respeto reverencial que el caudillo le inspiraba, Gamboa ni omite ni soslaya comentarios sobre algunos de los deslices de la polí- tica porfírica. Hombre sin profesión, que se encaró, esfor- zado, a la pobreza, tiene la sensación de su encumbramiento cuando, en 1908, llega a subsecretario encargado de la cartera de Relaciones; y, como con esa situación le alcanzan otros honores, amén del prestigio literario conquistado como emi- nente novelista, resulta que, al darse cuenta de que, sin pre- tenderlo, se ha convertido en un hombre público y que es a la sazón uno de los mejor cotizados escritores mexicanos —si no el que más—, busca la forma de conciliar sus perso- nales disentimientos con su posición en el régimen, y lo hace, aunque con un eclecticismo poco o nada convincente. Cierto es que esa situación, en el caso de Gamboa y en muchísimos análogos, más que una personalidad, descubre un estado de espíritu, una manera de actuar de los servidores del general Díaz. Esto da por resultado que Gamboa sistematice la fórmula de que, si es verdad que en el país ocurren cosas desagra- dables y hasta dignas de execración, salta a la vista, en cam- bio, la prosperidad ambiente; que si, hablando hipotética- mente, esos errores fueran atribuíbles al jefe de la nación, mayor aún era el número de aciertos, de modo que en el

GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

  • Upload
    others

  • View
    9

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

G A M B O A , A D M I R A D O R Y CRITICO D E D Í A Z

Jorge Fernando ITURRIBARRIA

E L " D I A R I O " de l novel ista, autor teatral y diplomático d o n

F e d e r i c o G a m b o a presenta ángulos interesantes de su perso­

n a l i d a d en cada u n a de estas actividades. Enfocado el a u t o r

e n su proyección de f u n c i o n a r i o d e l largo régimen d e l gene­

r a l Díaz, psicológicamente ofrece analogía en los rasgos ge­

nerales que caracterizan a los hombres de l P o r f i r i a t o .

A pesar de su apego i n c o n d i c i o n a l a l régimen y d e l respeto

reverencia l que e l c a u d i l l o le i n s p i r a b a , G a m b o a n i o m i t e n i

soslaya comentarios sobre algunos de los deslices de l a polí­

t i c a porfírica. H o m b r e s i n profesión, que se encaró, esfor­

zado, a l a pobreza, t iene l a sensación de su e n c u m b r a m i e n t o

c u a n d o , en 1908, l lega a subsecretario encargado de l a cartera

de Relaciones; y, como c o n esa situación le alcanzan otros

honores, amén d e l prest igio l i t e r a r i o conquistado como e m i ­

nente novelista, resul ta que, a l darse cuenta de que, s in pre­

tenderlo , se h a convert ido en u n h o m b r e públ ico y que es

a l a sazón u n o de los mejor cotizados escritores mexicanos

— s i no e l q u e m á s — , busca l a f o r m a de c o n c i l i a r sus perso­

nales disent imientos c o n su posición en el régimen, y l o hace,

a u n q u e con u n eclecticismo poco o n a d a convincente. C i e r t o

es que esa situación, en e l caso de G a m b o a y en muchísimos

análogos, más q u e u n a p e r s o n a l i d a d , descubre u n estado de

espíritu, u n a m a n e r a de actuar de los servidores d e l general

Díaz .

Esto d a p o r resultado que G a m b o a sistematice l a fórmula

de que, si es v e r d a d que en el país o c u r r e n cosas desagra­

dables y hasta dignas de execración, salta a l a vista, en cam­

b i o , l a p r o s p e r i d a d ambiente ; que si , h a b l a n d o hipotética­

mente , esos errores fueran atribuíbles a l jefe de l a nación,

m a y o r aún era e l n ú m e r o de aciertos, de m o d o que en el

Page 2: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 475

b a l a n c e resultaba ganancioso e l país; que los errores, en ese

caso, procedían más b i e n de l a exuberancia de l a v o l u n t a d

de u n h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o , a l que no había que juzgar

c o n u n a m e d i d a común, y, f ina lmente , que si en México suce­

d í a n tales cosas, iguales o peores ocurrían en países con fama

b i e n acredi tada de cultos y prósperos.

E r a , pues, d o n Federico u n auténtico espécimen d e l régi-

g i m e n tuxtepecano, con las v i r tudes y defectos de los h o m ­

bres de su t iempo. Sus antecedentes burocráticos desde su

j u v e n t u d l o v i n c u l a n c o n e l m u n d i l l o o f i c i a l y con el régi­

m e n a l q u e debió su ingreso en l a secretaría de Relaciones. Se

i n i c i ó como escribiente de esa dependencia , y fue ascendien­

d o hasta encargarse d e l despacho cuando m u r i ó el t i t u l a r , d o n

I g n a c i o M a r i s c a l , protector suyo.

Este contacto c o n M a r i s c a l contr ibuye , s i n d u d a , a iden­

t i f i c a r l o más con e l régimen, con el estilo polít ico d e l presi­

dente y c o n los personajes que ejercen e l poder p o r cuatrie­

n i o s refrendados con p u n t u a l i d a d meteórica solar.

G e n e r a l m e n t e , en su o b r a l i t e r a r i a G a m b o a evita toda a lu­

sión d irecta a l régimen o a sus hombres; procede con inde­

p e n d e n c i a de cr i ter io en su producción novelística y dramá­

t ica , embozando las situaciones que p u e d e n ofrecer puntos de

contacto y c o m p r o m e t e r a indeseadas referencias. P e r o en su

Diario, d o n Feder ico n o es y a i g u a l m e n t e cauteloso. S i p o r

e l general Díaz profesa admiración s u p r e m a — y en eso era

s i n c e r o — , y s i a veces se atreve a juzgar sus actos de gobier­

n o , a u n aquel los que más acerbamente le cr i t icaba l a oposi­

c ión, es sólo p a r a c o n c l u i r j u s t i f i c a n d o a l c a u d i l l o y r o m p e r

lanzas p o r él ; en c a m b i o , n o sucede así en cuanto a l régimen

e n sí, que G a m b o a censura frecuentemente p o r sus desmanes

y corruptelas . E s t o le o b l i g a a u n a d u a l i d a d de cr i ter io tanto

más difícil de sostener seriamente cuanto que, como es sabi­

d o , e l general Díaz y su régimen f o r m a b a n u n b l o q u e m o n o ­

l í t ico.

E n ocasiones, e l a u t o r d e l Diario revela impulsos de ha­

b l a r con c l a r i d a d , de escapar de sus i n h i b i c i o n e s , de quitarse

l a m o r d a z a . E n l a n o t a de 2 de septiembre de 1904, redacta,

d a e n W a s h i n g t o n , c u a n d o acababa de c o n c l u i r en M é x i c o l a

Page 3: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

47Ó JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA

c o m e d i a de l a sexta reelección del general Díaz, e x c l a m a en

u n r a p t o de s incer idad:

Cuánto anhelo ir a encerrarme a casa, en México, a seguir es­cribiendo "la verdad verdadera", más de lo que hasta la fecha he podido realizarlo debido a mi condición de empleado, poniendo en práctica, después de tanto como lo he leído y releído, el por­tentoso y verídico Ecclesiastés.

E n su propósito de no indisponerse con los hombres que

están en e l poder y que, salvo en lo personal el general Díaz,

todos los demás, inc lus ive y en p r i m e r l u g a r los minis tros ,

tendrían q u e estar i m p l i c a d o s en sus censuras, declara en l a

n o t a d e l 4 de enero de 1901 que está f i r m e en su propósito

de " n o h a b l a r de acaecimientos y de personas hasta des­

pués de transcurridos diez años p o r l o menos" , propósito que

c u m p l e c o n demasía, pues el tomo I I I , en que se contie­

n e n varias alusiones, acaba de i m p r i m i r s e , según su colofón, e l

5 de j u n i o de 1920.

S i p o r l a l ec tura de las páginas d e l tomo I puede supo­

nerse q u e G a m b o a escribía p a r a sí m i s m o o p a r a sus hi jos

— l o q u e a veces resulta increíble p o r ciertos desplantes

erót icos—, y si puede admit irse i g u a l suposición en e l si­

guiente, en c a m b i o , p a r a e l I I I es i n d u b i t a b l e q u e G a m b o a

ya p iensa en e l públ ico y, sobre todo, que piensa — y m u ­

c h o — en e l general Díaz. Escr ibe los or ig inales de este v o l u ­

m e n e n n o v i e m b r e de 1912, en Bruselas, c u a n d o el ex presi­

dente v ive v o l u n t a r i a m e n t e desterrado e n París. E n carta

que le d i r i g e p o r esos días p a r a i n t e r p e l a r l o sobre u n episo­

d i o de nuestras luchas intestinas en que, según G a m b o a recor­

daba, su padre , conservador, tuvo p r i s i o n e r o a l f u t u r o héroe

d e l 2 de a b r i l , carta cuya respuesta rehuye e l ex i lado , u o m i t e

p o r n o recordar e l suceso, le a n t i c i p a G a m b o a que está dedi­

cado a escr ib ir esa parte d e l Diario, " e n q u e m u c h o me ocu-

p o de usted" . A p a r t e de que, p o r las o p i n i o n e s d e l escritor

respecto d e l ex presidente y de su régimen m i s m o , adviértese

que l o t u v o in mente a l redactar ese tomo, y que, en m u c h o ,

l o q u e escribió obedece a l propósito de l o a r a l c a u d i l l o oaxa-

q u e ñ o y a p l a u d i r l o ante l a R e v o l u c i ó n h e c h a gobierno. Esto

Page 4: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 477

o c u r r e precisamente en los días en que Pascual Orozco, ex

c a u d i l l o mader is ta y par t ic ipante , c o n V i l l a , en l a toma de

C i u d a d Juárez, se rebela contra e l presidente M a d e r o ; situa­

c ión q u e p u d o haber hecho suponer a muchos, y p r i n c i p a l ­

m e n t e a quienes comían entonces e l amargo p a n d e l destie­

r r o , l a p o s i b i l i d a d de u n a reacción favorable a l v iejo régi­

m e n . Estos augurios, como era n a t u r a l , repercutían entonces

m a g n i f i c a n d o l a personal idad pol í t ica de d o n P o r f i r i o .

C O M I E N Z A N las referencias de G a m b o a a l gobernante y a su

rég imen, a l despuntar e l a l b a d e l s iglo q u e corre, cuando e l

g e n e r a l Díaz , con setenta años a cuestas, pero con sa lud en­

v i d i a b l e , d o b l a b a l a pasada centur ia , más fuerte y poderoso.

C o n ese m o t i v o , e l 4 de enero de 1901, d o n Feder ico asiste

a l a l m u e r z o que e l presidente ofrece, en e l C a s t i l l o de C h a -

p u l t e p e c , a l cuerpo diplomático. E n esa ocasión, pasando

G a m b o a d e l comentar io l írico sobre l a inefable belleza de l

paisaje q u e desde l a terraza se c o n t e m p l a , a l p r o p i o C a s t i l l o ,

q u e reboza d i g n i d a d , gal lardía arquitectónica y ¡siglos de H i s ­

t o r i a ! , desemboca en l a p e r s o n a l i d a d pol í t ica d e l c a u d i l l o tux-

tepecano, pues éste, p o r su l o n g e v i d a d y act iva presencia en

l a v i d a n a c i o n a l , h a entrado p o r p r o p i o derecho en los cotos

de l a m u s a Cl ío .

L a presencia i m p o n e n t e d e l viejo d i c t a d o r en el ambigú

r e a f i r m a en e l recuerdo de d o n Feder ico los trazos de su ros­

t r o , estereotipados en él d u r a n t e las dos o tres audiencias que,

c o n a n t e r i o r i d a d a esta fiesta, le h a b í a concedido:

Su físico promete longevidad incalculable; es u n físico casi de

vegetal, de encina o roble tallado a hacha, triunfador de vendava.

les y huracanes; enhiesto, macizo, ancho de espaldas, levantado de

tórax; el mirar , felino, con irisaciones de ágata, medio escondido

bajo las cejas emblanquecidas, tras los párpados despestañados, pero

inquieto y acerado; allá, m u y en el fondo de las pupilas húmedas,

como que palpitaran implacabil idades agazapadas y prisioneras

d u l z u r a s . . . (Diario, I I I , p . 2 4 ) .

L u e g o , e l novel is ta ensaya u n a interpretación psicológica

q u e le revele de golpe e l secreto d e l c a u d i l l o convert ido en

Page 5: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

478 JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA

presidente v i ta l i c io , que le muestre a l h o m b r e en función

de l a H i s t o r i a , y le reconoce " h a b i l i d a d n a d a común' , , " u n a

f l e x i b i l i d a d , u n poder de adaptación y u n a paciencia por­

tentosa, u n egoísmo hiperestesiado", " i n c u r a b l e ambición de

m a n d o s i n restricciones n i trabas, c o m o quizá no l o disfruta­

r o n n i los rajáes y sultanes", " u n aparente o l v i d o h a c i a las

i n g r a t i t u d e s y las i n j u r i a s . . . " Pero , en su concepto, esa su

ambición de mando sin restricciones ni trabas se just i f ica

" p o r q u e este hombrazo a q u i e n con e l c r i t e r i o canónico habría

q u e b a u t i z a r de hombre providencial, está soñando u n nuevo

sueño: ¡reedificar u n a p a t r i a ! " C o n l o q u e G a m b o a d a a

entender q u e en e l general D í a z los defectos se desvanecen,

p o r q u e e n u n h o m b r e de su t a l l a p u e d e n los errores trans­

mutarse en virtudes.

Insiste G a m b o a en esa v o l u n t a d i n q u e b r a n t a b l e de l legar

a l sol io pres idencia l , " n o r t e y or ientación de su v i d a entera" ,

y' concluye p o r declarar a Díaz " t i p o clásico d e l c a u d i l l o ibero­

a m e r i c a n o " ; pero, a l c o m p a r a r l o luego c o n algunos sátrapas

c o m o Q u i r o g a y Rosas e n l a A r g e n t i n a , Portales en C h i l e y

G a r c í a M o r e n o en e l E c u a d o r —este ú l t i m o , con su "repú­

b l i c a teológica d e l Sagrado Corazón de J e s ú s " — , a l epíteto

de c a u d i l l o parece añadir e l de autócrata, y a éste, el de déspo­

ta. (Recordemos que p o r entonces, en Hispanoamérica — ¡ y

h o y t o d a v í a ! — , salvo en los casos de A r t i g a s y Morazán, bajo

e l disfraz de régimen r e p u b l i c a n o se estaban haciendo ensayos,

c o n u n siglo de retraso, de m o n a r q u í a absoluta y de despotismo ilustrado. ¿Y e l reciente caso de R o j a s P i n i l l a , en C o l o m b i a ?

¿Y e l todavía a c t u a l de T r u j i l l o , en Santo Domingo?)

S i n tardanza, G a m b o a esgrime los atenuantes a u n a con­

d u c t a que, a p r i m e r a vista , p u e d e parecer bárbara, recurre

a l anecdotar io histórico, y p r o r r u m p e :

¡Sí! E l general Díaz ha derramado sangre humana, de herma­nos y de extraños; ha conculcado derechos ¡sí!; ha mutilado li­bertades ¡sí!; ha perpetrado porción de cosas censurables ¡ s í ! . . . Pero ¿en qué rincón de la tierra ha habido nunca, hasta hoy, un gobernante limpio de tales culpas, y conste que meto en la colada hasta a los reyes apodados santos, como San Luis? ¿Cuál es la tie­rra bienaventurada que lo poseyó?

Page 6: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 479

Y , en apoyo de su d icho , recurre el escritor a J o i n v i l l e ,

q u e a t r i b u y e a San L u i s , rey de F r a n c i a , l a s iguiente frase:

" C u a n d o discutas sobre teología no trates de convencer a l ad­

versario: ¡traspásalo con t u espada!" (III , p. 2 1 ) .

L u e g o , poniéndose l a m a n o sobre e l pecho, como en l a

p i n t u r a d e l G r e c o , i n v o c a l a opinión de sus lectores:

Después de afirmarse en el solio, ¿ha podido o no el general

Díaz gobernar pasando por encima de las leyes, congresos, gabine­

tes, magistrados, soberanía de los Estados, etc., etc., e t c . ? . . .

—¿Es o no cierto de toda notoriedad, que en lugar de ello ha

gobernado —hasta donde l a estricta observancia de leyes, decre­

tos, ordenamientos y costumbres no han pugnado con su política

reconstructora, vasta y durísima—, respetando las formas y pro­

curando revestir sus actos, aun algunos baladíes, de legalidad y

r e c t i t u d ? . . .

—¿Es o no de asegurar que, hasta en el supuesto de que se

hubiese encastillado en el más odioso de los despotismos, a los

próximos y remotos, a los menesterosos de p a n — ¡ e l estómago

vence siempre a la vergüenza, y hasta para que el cerebro y la vo­

luntad funcionen reclama lastre previo y continuado!—, a los me­

nesterosos de pan y a los ahitos y acaudalados, a linajudos y

plebeyos, a políticos y politicastros —éstos siempre más abundantes

que aquéllos—, a los que podían ser independientes perpetuamente

y a los que para v iv ir tienen que depender perpetuamente de auto­

ridades y gobiernos, a usted, a mí, a aquél, a casi todos, en f i n

—salvo contadas personas, porque todos los demás somos, según

el fenómeno se considere, o cómplices o coautores de l a actual

situación—, nos habrían faltado manos para aplaudir , labios para

elogiar, duct i l idad para conformarnos con su r é g i m e n ? . . .

— ¿ E s o no verdad que a l general Díaz se ha ido dejando l a

resolución de lo público y lo privado; lo mismo el aprendizaje

del latín y griego que el uniforme m u n i c i p a l de los cocheros; los

divorcios de matrimonios desavenidos que los enlaces de las ricas

herederas con extranjeros más o menos nobles y azules; los lími­

tes de los Estados y la política con vecinos y parientes; e l resultado

de las cosechas y lo que cada cual haya de comer en su domici l io ;

lo trascendental y lo infinitamente nimio?

A cont inuación él m i s m o se d a l a respuesta, dec larando

que, como ésta "es crudel ís ima",

quédese dentro de los repliegues de las conciencias a que no aso-

Page 7: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

48o JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA

man nunca mirares extraños; pero quede también mi aseveración en pie:

—¡Con ser tanto lo que ha hecho, el general Díaz es y será más grande todavía por lo que espontáneamente ha dejado de hacer!

L a c u a l nos parece l a confesión p a l a d i n a , y hasta i m p r u ­

dente, de que el general Díaz encabeza u n estado de cosas

en el que hay todavía q u e agradecerle todo lo que pudo ha­ber hecho y espontáneamente dejó de hacer. Esto trae, con

inev i tab le asociación de ideas, el recuerdo de a q u e l b r i n d i s

d e l l i cenciado P a b l o M a c e d o , en el Jockey C l u b , con m o t i ­

vo de l a séptima reelección d e l general Díaz, cuando el o r a d o r

declaró en presencia d e l c a u d i l l o : — " ¡ S e ñ o r : contigo estamos

dispuestos a i r hasta l a i g n o m i n i a r

A q u í l a adulación y e l servi l ismo rebasan los límites na­

turales de l a admiración y l a g r a t i t u d ; pero, si b i e n se ob­

serva, éste era el c l i m a q u e p r i v a b a entre los hombres de l

régimen.

P o c o D E S P U É S G a m b o a v a a G u a t e m a l a a representarnos, y

p o r el mes de m a y o de 1902, tras de q u e Estrada C a b r e r a , el

d i c t a d o r de l país vecino, p i d e extraof ic ia lmente a l presidente

Díaz e l r e t i r o de d o n Feder ico , alegando que en compañía

d e l m i n i s t r o de E l Sa lvador "osó i r a despertarlo a l r e p r o b a d o

propósito de p e d i r l e u n a c o p a " , recibe nuestro E m b a j a d o r

u n a carta de l m i n i s t r o M a r i s c a l en que, a l m i s m o t iempo que

le avisa q u e h a l o g r a d o c o n j u r a r l a tormenta que sobre sus

h o m b r o s se abatía, "pues tiene enemigos que parecen d a r

crédito a l a patraña de Estrada C a b r e r a " , le a n u n c i a que e l

general Díaz h a pensado reservarle u n a c u r u l en e l Congreso

federal .

E l p r o p i o M a r i s c a l le advierte en esa m i s i v a que n o se

trata de e x p u l s a r l o de l a d i p l o m a c i a , y que continuará en e l

escalafón, pues " l o que e l presidente quiere es tenerlo en ob­servación". E l chisme h a hecho m e l l a e n e l general Díaz, t a l

vez p o r q u e G a m b o a se había ganado b u e n a fama de bohe­

m i o y juerguista . P o r supuesto que esta revelación de M a -

Page 8: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 481

r i s c a l i n q u i e t a a nuestro novel is ta y l o i m p e l e a confiar en

su Diario l a siguiente c u i t a :

Guardóme de exteriorizar el ningún entusiasmo que la noticia

me provoca; pero no me seduce n i u n poquito calcularme de ma­

niquí votante y plegadizo, arrellanado en una poltrona del extingui­

do Teatro de Iturbide. Nuestro Cuerpo Legislativo, salvo contadas

y honrosas excepciones, cuando no cosa peor, es u n cementerio de

energías, una tumba de independencias individuales, u n mausoleo

de decoro; cuna de contemporizaciones inconfesables, de compla­

cencias criminosas, de abulias trascendentes. Y no por razones n i n ­

gunas especiales o privativas, sino porque tal es la regla en todos

los parlamentos, aun de los que se precian y consideran los p r i ­

meros del mundo. Luego, que por nada me resigno a que me

trunquen m i carrera diplomática: única que me permite ensanchar

horizontes, afinar m i espíritu, producir libros y elevar mis pen­

samientos, que bien lo necesitan. Detesto l a política, y más l a

política hispanoamericana, enana y sucia de suyo, más aún de

lo que ya es la política yanqui y europea . . . (III, 162).

G a m b o a vuelve a M é x i c o , y a fines de j u n i o de 1902,

p r ó x i m o s los comicios que amenazan e r i g i r l o en representan­

te p o p u l a r (?), exc lama, p i c a d o p o r el gusani l lo de l a po­

l í t ica:

A pesar de mis viejas repugnancias por todo lo que es mentira

y falsedad — y desgraciadamente no es otra cosa nuestro Cuerpo

Legislativo (en eso idéntico a casi todos sus congéneres del G l o ­

bo, y más particularmente a varios de los de Hispanoamérica que

yo me sé)—, por momentos me da cierto alborozo que las elecciones

de una vez se consumen, y yo me vea transmutado en padre cons­

cripto. .. (III, 190) .

Pero, a l f i n , sus a l ternat ivos temores y esperanzas se des­

vanecen c u a n d o el 1 2 de n o v i e m b r e

u n zahori político me puntual iza las dos versiones de por qué no

vine diputado al Congreso. . . N i n g u n a de las dos me convence:

la una es i n f a n t i l , y l a otra, absurda.

Q u e d a e n d i s p o n i b i l i d a d p o r a q u e l misterioso designio

de los hados, y, en pos de n u e v a comisión, pasa G a m b o a p o r

Page 9: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

482 JORGE FERNANDO ITU RRI BARRÍ A

u n a t e m p o r a d a de excesos que, según las repetidas p r e m o n i ­

ciones q u e él m i s m o se hace, l o están a r r u i n a n d o . E n estos

días a l t e r n a sus fugas nocturnas y francachelas con e l trabajo

c o m p e n s a d o r de l a corrección de pruebas de su Santa, y e l

12 de d i c i e m b r e — l o que atr ibuye a " ¡mi lagro p a t e n t e ! " —

l o m a n d a l l a m a r el m i n i s t r o M a r i s c a l p a r a c o m u n i c a r l e que,

p o r acuerdo pres idencia l de ese día, se h a despachado su

n o m b r a m i e n t o de p r i m e r secretario de nuestra E m b a j a d a en

W a s h i n g t o n . C i t a d o p a r a esa noche con e l general B e r n a r d o

Reyes, p o r l a tarde se sabe de su caída espectacular desde e l

a l to puesto de m i n i s t r o de l a G u e r r a y de su d i s i m u l a d o des­

t ierro a E u r o p a . T a m b i é n en ese día e l autor de Santa c u m ­

p l e 38 años. C r e e que n o es f loja l a cuelga y declara, o p t i ­

m i s t a , que está enfermo de d i c h a .

Son los albores de 1903, año p r o m i s o r p a r a G a m b o a . A n ­

tes de m a r c h a r a W a s h i n g t o n , v a el 7 de enero a despedirse

de L i m a n t o u r , a q u i e n se atr ibuye el reciente v iraje en l a

pol í t ica d e l régimen y, natura lmente , l a caída de Reyes. L a

v i s i t a a L i m a n t o u r obedece a que ese día e l secretario de

H a c i e n d a se h a convert ido en e l h o m b r e más inf luyente d e l

régimen: q u i e n piense en hacer carrera o en conservar su

situación, debe garantizarse de que e l magnate de las f i n a n ­

zas nacionales n o le estorbará. Interesante y m u y objet iva es

l a semblanza que el novel ista hace d e l poderoso polít ico:

Estuve a despedirme de don José I. Limantour, y contra lo que me esperaba por las falsas historias venidas hasta mi oído, lo hallé cordial y afectuoso.. .espasmódicamente afectuoso, según es él un hombre de hielo que mantiene a distancia a su interlocutor, aun­que al recibirlo se haya adelantado a uno sonriente y cordial, con las manos tendidas... De súbito encastíllase en su reserva habitual e inquisitiva, casi deprimente, el ceño fruncido, el mirar interro­gante y frío, su aspecto todo respirando, a sabiendas o no, una superioridad que lastima. Esa frialdad, téngola para mí como la principal causa de su escasa popularidad. Limantour no será nunca popular; es un procer que ni vibra ni hace vibrar, que re--calca las distancias. Él se queda allá, en sus alturas de dinero, de posición, de cultura refinada, en la aridez de sus problemas mone­tarios. No se le conocen amigos íntimos, de los que nunca se nos separan. Es un solitario y un avaro de palabras; aparentemente,

Page 10: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 483

avaro de afectos, salvo que con su famil ia los prodigue y magni­

fique.

Durante nuestra entrevista se me presenta con las fases suce­

sivas que ya le he advertido en ocasiones anteriores; u n tantico

penifleur, con grandes vistas para ciertos problemas nacionales,

vistas de sociólogo y de espíritu archicultivado, aunque más doc­

tr inar io que práctico; en asuntos financieros — q u e yo desconozco

por falta de preparación y por invencible repugnancia y antipa­

t ía—, u n consumado experto; en política, cauto con sus ambiciones,

si algunas tiene, domeñadas y ocultas; dejando en cambio que

asomen, a pesar de su autodominio de témpano, despechos y

enconos fugitivos, hijos de lo m a l que lo han juzgado sus enemi­

gos. De cualquiera manera es u n hombre superior, que se impone.

C o n menos devoción a los números y los caudales y más calor en

el a lma, sería m i candidato a la presidencia de la República, y

sería u n presidente quizás superior al nivel de los que hayan de

gobernarnos cuando desgraciadamente desaparezca el general Díaz

(III, 2 0 7 - 2 0 9 ) .

N o es difícil advert i r c ó m o también c o n L i m a n t o u r sigue

G a m b o a su conocida táctica de compensar los defectos con las

cual idades , las censuras c o n las alabanzas, probablemente con

m i r a s a n o ser motejado de desleal con el régimen y sus h o m ­

bres. P o r o t r a parte, como c o n los sucesos de aque l día e l

presidente acababa de cortar en seco e l aspirant ismo polít ico

d e l general Reyes, a b r i e n d o l a brecha p a r a L i m a n t o u r , n o

deja de resultar sospechosa de p a r c i a l i d a d l a opinión de G a m ­

b o a sobre aquél , en relación con sus ambiciones presiden­

ciales.

Y A EN F U N C I O N E S de secretario de nuestra E m b a j a d a en W a s h ­

i n g t o n , l a lec tura de u n a gacet i l la d e l New York Herald le

p o n e a l tanto d e l trato esclavizante que se d a en F o r t W e s t

a los peones de labranza. C o n i n v o l u n t a r i a asociación de ideas,

t a l n o t i c i a , p u b l i c a d a " c o n u n a l i b e r t a d de lenguaje que

p a r a nuestros paisanos q u i s i e r a " , le l l e v a de l a m a n o a cuanto

e n M é x i c o acontece en ta l aspecto:

Se trata a los peones de labranza n i más n i menos que como

a los de nuestras haciendas, a punta de látigo, exacciones, abusos*

atropellos, como si fueran esclavos.

Page 11: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

484 JORGE FERNANDO ITURRIB ARRÍA

E l relato d e l d i a r i o n e o y o r q u i n o le l l e v a a l siguiente comen­

t a r i o de censura para los Estados norteamericanos d e l G o l f o ,

e n d o n d e eso ocurre:

Huelga, pues, que por sí mismo se llame este país la Tierra de Promisión de la Justicia y el Derecho. ¡Mienten los que tal cosa afirman!

P e r o , pese a l a notable s i m i l i t u d que descubre, se abstiene de

c o m e n t a r l a .

Poco después, a l concebir e l argumento de La venganza de la gleba, a f i r m a que e l m o t i v o le v iene

tal y como lo quería: a favor de nuestros desheredados, totalmente nacional, azotando en plena cara no sólo a nuestras clases privile­giadas ¡que tanto se lo merecen! sino también a todas nuestras otras clases (!), que quizás se lo merecen más.

L a ev idenc ia de l a i n j u s t i c i a social se revuelve en su con­

c ienc ia . Q u i s i e r a escupir su indignación a l rostro de los

u s u f r u c t u a r i o s de l a i n i q u i d a d , pero debe contenerse en su

Diario. L o hará en su d r a m a , a u n q u e d i s i m u l a n d o , disfra­

zando, p a r a no h e r i r las susceptibi l idades de esas clases; y

e n cuanto a los otros, a los que se lo merecen más, usará en

estas efemérides de l a ret icencia, c o n f i a n d o n a d a más a u n sig­

n o de admiración lo que n o se atreve a escribir .

C o n c l u y e n d o j u l i o de 1904, los periódicos llegados de Méxi ­

co le traen notic ias d e l resultado de las elecciones generales.

Se trataba de l a séptima reelección d e l v iejo presidente, y de

p o n e r en v i g o r l a r e f o r m a c o n s t i t u c i o n a l que a m p l i a b a a seis,

e n vez de cuatro, e l m a n d a t o d e l jefe de l a nación; quedaba

establecida, con l a v icepresidencia, l a suplenc ia legal del ge­

n e r a l Díaz, ta l vez p o r q u e los legisladores habían reparado

a h o r a e n que el c a u d i l l o era u n ser m o r t a l . Además, ya

estaba en p i e de l u c h a el P a r t i d o Antírreeleccionista. E n

todos los tonos se hacía notar que, si l legaba v ivo a l f i n a l de l

sexenio, e l c a u d i l l o o a x a q u e ñ o cumpl ir ía ochenta años. P o r

o t r a parte, los periódicos de oposición recordaban las prome­

sas hechas p o r el general Díaz a C r e e l m a n en entrevista de

prensa n o m u y lejana. ¡Y s in embargo! . . .

Page 12: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 485

L a crónica de tales comicios le l l eva a W a s h i n g t o n u n a

re i terada versión de l a falsificación en t u r n o de l voto, c o n su

cortejo de imposturas, falsedades, adulaciones, aplausos y

dit irámbicos elogios. L a h i s t o r i a de cada cuatro años; sólo

q u e l a entrega de este folletín, p o r l legarle a u n país extraño,

d o n d e se est i lan métodos electorales diferentes, le causa a h o r a

desasosiego y malestar. L a náusea sube a su garganta y le

hace l l a m a r p o r su n o m b r e a a q u e l l a moj iganga:

. . .serie enorme de fraudes, bajezas, envilecimientos, discursos va­

cuos, ignaros, rampantes . . . Todavía me siento, solo yo, y valiendo

tan poca cosa, más, mucho más ¡incomparablemente más! que el

grotesco conjunto de individuos, actos y palabras de m i tierra. L a

triste lectura — j y qué triste, Dios m í o ! — oblígame a encoger

los hombros y a sonreír compasivamente, con sólo una pregunta

mental que me aterra:

— S i por cualquiera causa posible: m a l comportamiento mío,

u n capricho de alguno de tantos como arriba me quedan, etc.,

me arrebataran de súbito este remedo de independencia espiritual

y corporal que tan a gusto vivo, y me arrojaran, inerme como

estoy para luchar por l a v ida , en el medio aquel, que defectuoso

y todo, es el mío, l o fue de m i padre y lo será de m i hi jo, ¿no

estaría yo obligado — p o r instinto de conservación— a conducirme

igual o más bajamente aún de como se conducen los que ahora

censuro? ( I H , 4 1 0 ) .

Pero a renglón seguido deja, como siempre, abierta l a

p u e r t a c o n sus generalizaciones absolutorias:

¿No en todas partes, en estos grandes E E . U U . inclusive, las

cosas pasan lo mismo más o m e n o s ? . . . ¿No los dioses ha tiempo

que se fueron de Grecia, y de R o m a , y de todo el mundo?

A l z a n d o los brazos, f ina lmente concluye:

Y para h u i r a l a despiadada respuesta, abro el tomo V de las

obras completas de Edgar A l i a n Poe, y me encuentro con la decla­

ración siguiente: " N o me avergüenza el confesar que prefiero

Volta ire a G o e t h e . . . "

Días después u n paisano nuestro, de paso en W a s h i n g t o n

— G a m b o a emboza su n o m b r e con l a sigla " L . G . L . " — le corro-

Page 13: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

486 JORGE FERNANDO ITU RRIBARRÍ A

b o r a , mientras a lmuerzan, cuanto los periódicos le h a n i n ­

f o r m a d o , y a u n q u e tiene f a m a de discreto, le refiere " e l alar­

m a n t e estado polít ico y social en que e l país entero se

debate; n o hay idea de l o que al l í ocurre; hay que verlo, q u e

v e r l o y q u e escapar". L o c u a l comenta así G a m b o a :

Siempre que oigo estas cosas, éntranme ganas de que se me prolongue el destierro; aquí, siquiera, vivo con una tranquilidad y una independencia —de opiniones y de pensamiento, sobre t o d o -grandísimas.

P a r a distraerse de estas preocupaciones lee Las almas muertas, de G ó g o l ; l a lec tura le a f i r m a en su cr i ter io de q u e

m i e n t r a s más frecuenta a los escritores rusos, más parecidos

descubre entre ese p u e b l o y nosotros. L u e g o , exc lama: " . . .y

m á s descubro también, ¡ay! que los rusos son unos perfectos

salvajes en todos sentidos", c r i ter io que no se compadece con

l a ufanía que antes h a mostrado p o r nuestra prosper idad.

L a lec tura de l a prensa oficiosa de M é x i c o le trae tufos

d e l estercolero de l a polít ica y vuelve a causarle náusea:

Persisten los diarios de México en asquearme, a esta distancia, con lo de la farsa electoral y con las adulaciones de todo género que consiguientemente son y serán, hasta que Dios quiera, su re­sultante lógica y deplorable... (III, 419).

¿ N o h a estado d o n Federico, h a poco, f a m i l i a r i z a d o y a u n

c o m p l a c i d o c o n l a idea de l legar a ser d iputado? ¿Es l a

d is tanc ia y su presencia en u n país de elecciones más o menos

efectivas l o que le muestra de b u l t o su grave error de óptica?

Ésa es, cuando menos, l a impresión que recoge el lector.

A h o r a a n h e l a p o d e r vo lver a M é x i c o y, s in compromisos

c o n el poder públ ico , i r a encerrarse a casa

a seguir escribiendo la verdad verdadera, más de lo que hasta la fecha he podido realizarlo debido a mi condición de empleado, poniendo en práctica, después de tanto como lo he leído y re-releído, el portentoso y verídico Ecclesiastés (III, 431).

D e l a náusea e lectoral pasa a l d o l o r que le causa e l espec­

táculo de San J u a n de U l ú a . Esto ocurre a su re torno a

Page 14: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 487

M é x i c o , a l l legar a Veracruz . A n t e s se detiene algunas horas

e n a q u e l l a ergástula, destinada, desde los tiempos de Santa»

A n n a — y transitoriamente r e d i m i d a de ese destino p o r e l pre­

sidente Juárez, que en 1853 fue su h u é s p e d — a p u r g a r los

pecados d e l reo político. ¿Es s i m p l e c u r i o s i d a d lo que i m p u l s a

a G a m b o a a hurgar p o r aquel los húmedos rincones de las tina­

jas? N o ; e l escritor toma apuntes p a r a ambientar su n o v e l a

en preparación: Parias. V i s i t a " e l " P u r g a t o r i o " y " l a G l o r i a " ;

p e r o decide n o entrar en " e l I n f i e r n o " , ta l vez considerando

q u e l a a m a r g u r a s in esperanza de aquellos condenados co lma­

ría su interés o desviaría su cauce. Pero le basta con l o que

ve en " e l P u r g a t o r i o " . Sale h o r r o r i z a d o . H a arrancado l a

confesión que buscaba a l jefe d e l pres id io: "¡Se d a p a l o a los

presos!" L u e g o exc lama: — " ¡ E s S iber ia , S iber ia p u r a , pero

agravada de u n sol de fuego d u r a n t e todo el año!" D i c e que

a q u e l día masca tristezas y le duele e l ánimo. Confía , en f i n ,

" e n escribir algo i n f i n i t a m e n t e miser icordioso" .

E l 31 de j u l i o de 1907 l lega a M é x i c o , y ya en l a secretaría

de Relac iones como f u n c i o n a r i o de p l a n t a y poco después

/nombrado subsecretario, emprende u n viaje de descanso a

G u a d a l a j a r a , en compañía de M a n u e l Cuesta G a l l a r d o . Y en

l a capi ta l tapatía, desayunándose en compañía de éste y de l

h i s t o r i a d o r Pérez Verdía ,

ambos enuméranme las atrocidades que a diario comete el actual

gobernador, coronel don Miguel Ahumada, quien ha llegado a administrar justicia... salomónica.

T r a s l o c u a l recuerda las prudentes recomendaciones que

a l g u n a vez le h i z o d o n F r a n c i s c o B u l n e s :

Ni de vista se aventure usted nunca a visitar un Estado de los

nuestros si no es muy íntimo amigo de su gobernador, y aun en­tonces, procure abreviar su estancia y ponerse candado en los la­

bios.

H a c e días después u n a excursión p o r los campos cercanos

a Chápala , y como h a n pasado muchos años sin que visite e l

agro m e x i c a n o , busca curiosamente en él y en sus moradores

a l g u n a b u e n a n o v e d a d consecuente c o n el tono general de los

Page 15: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

488 JORGE FERNANDO ITU RRI BARRÌ A

i n f o r m e s oficiales y gacetillas de periódicos más o menos

oficiosos q u e pregonan l a sólida y acelerada p r o s p e r i d a d con

q u e el país m a r c h a . Pero sufre u n a ingrata sorpresa:

Mientras hubo luz, de balde busqué el progreso de que tanto cacareamos; mis campos y mis campesinos han de ser principios fijos: los vi como los tengo vistos desde niño, como han de haber estado antes de la Conquista (IV, 258).

¡ Q u é decepción! L o s informes oficiales resul tan falsos, y

supercherías las informaciones de los periódicos. Pero ¿debe

sostenerse p o r conveniencia polít ica u n a m e n t i r a que a n a d i e

engaña, n i s i q u i e r a a ios de fuera?

A L A M U E R T E de d o n José A l g a r a , subsecretario de Relaciones,

acaecida e l 10 de marzo de ese año de 1907, G a m b o a , reco­

m e n d a d o y apoyado ante el general Díaz p o r su siempre

protector d o n Ignacio M a r i s c a l , es n o m b r a d o i n t e r i n a m e n t e

p a r a s u s t i t u i r a l desaparecido. M a r i s c a l le abre los brazos

antes de dar le l a n o t i c i a , y G a m b o a estrecha en los suyos a l

d u l c e y bondadoso anciano, con amor f i l i a l . Q u e d a en e l Diario l a constancia de su g r a t i t u d p a r a con el viejo m i n i s t r o , a q u i e n

d o n Feder ico debió no sólo l a carrera diplomática, s ino algo

más val ioso: l a t r a n q u i l i d a d y t iempo necesarios p a r a alcan­

zar justa f a m a como novel ista y no despreciables ingresos,

c o m o los obtenidos con las muchas ediciones de su Santa. M a r i s c a l se apresura a recomendarle: — " ¡ V a y a a darle las

gracias a l general Díaz p o r su designación!", y G a m b o a obe­

dece reticente y resentido, y emprende el c a m i n o a C h a p u l t e -

pec m a s c u l l a n d o l a necesaria advertencia de su protector:

— " P e r o recuerda que e l señor presidente h a dispuesto que

sea i n t e r i n a t u designación". . . , y comentando entre sí: " S o n

rezagos de desconfianza p o r si v o l v i e r a yo a caer en las alegrías

que esmaltaron a mis ya enterradas j u v e n t u d y soltería." S i n

embargo, de a q u e l l a entrevista sale el f lamante subsecretario

más forta lec ido en su devota admiración h a c i a el h o m b r e

fuerte de M é x i c o . E l breve diálogo d a p l a u s i b l e c o y u n t u r a

a u n a n u e v a semblanza de l escritor sobre personaje y época,

c u a n d o va a c o n c l u i r l a sexta reelección de l c a u d i l l o oaxaque-

Page 16: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 489

ñ o y es i n m i n e n t e u n a decisión política, en q u e v a a tomar

p a r t e principal ís ima el grupo científico frente a l grupo reyista.

O i g a m o s a G a m b o a :

¡Cuánto no me felicito de que se me ocurriera interrogarlo según lo interrogué para despejar incógnitas, atento el revuelo ma­nifiesto en el público y que notoriamente tiene dividido al pequeño núcleo de políticos militantes del país —el enorme resto de sus pobladores se alza de hombros frente a la tal política—, en los gru­pos que ya han comenzado a enseñarse los dientes: los partidarios del licenciado don José Ivés Limantour y los del general don Bernardo Reyes!

—Perdone usted, señor —pregunté al Presidente cuando nos des­pedíamos—, ¿el nombramiento de subsecretario de Relaciones Exte­riores me trae aparejada la obligación de afiliarme al grupo que dicen de "científicos" o en el grupo reyista?...

Luego de clavarme por un instante su mirar de águila, corres­pondió a mi pregunta con esta otra suya, que salió de sus labios con esa lentitud en él característica y que hace que sus palabras resulten siempre impresionantes:

—¿Quién lo ha nombrado a usted? . . . Me marché encantado con esta patente verbal de porfirista puro,

que tan bien cuadra con mi porfirismo interior y a cada día más acrecentado, conforme a cada día conozco más a este hombre de excepción y grande de veras, a pesar de sus varios defectos inne­gables, que se ha metido en el bolsillo a cuanto gobernante tuvo México independiente, antes que a él, y a quien los incontables gobernantes que lo sucedan en el solio han de verse en serios apuros para emularlo. Esta patente, además, me permitirá realizar mi constante anhelo de mantenerme, dentro y fuera de los empleos, sin ligas, sujeciones ni compromisos, con la relativa independencia de criterio que sólo por acaso suele afianzarse en nuestros países, sobre todo si es uno, según debe serlo, honrado servidor de sus gobiernos (IV, 279-280).

Obsérvese cómo, p o r refracción, e l m i s m o rayo de luz que

i l u m i n ó l a faz de l viejo d i c t a d o r se reflejó en el novelista,

hasta no saberse si el autorretrato de éste, a que impensada­

mente d i o lugar , superó a l bosquejo, o viceversa.

E N T R E T A N T O , G a m b o a parece acercarse a l pináculo de l a

f a m a : c o i n c i d i e n d o con su designación o f i c i a l , aparece el p r i ­

m e r tomo de su Diario; los periódicos se o c u p a n de él en bio-

Page 17: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

49o JORGE FERNANDO 1TURRIBARRÍA

grafías i lustradas con retratos suyos; hay laudanzas merecidas

p a r a e l escritor y los consabidos aplausos p a r a q u i e n se fijó

e n su persona, todo en tono tan a p r o b a t o r i o que p a r a él esto

s igni f ica l a " p r i m e r a espina" , p o r q u e sospecha, y con razón,

q u e esa aureola va a enardecer a sus malquerientes. E n efecto,

cuenta d o n Federico que a lgún reportero "de m a l a entraña"

alteró del iberadamente u n a observación p u b l i c a d a en El Impar cial, y que, en represal ia, su director R a f a e l Reyes Spín-

d o l a lo puso de oro y azul , con lo que se rompió l a v ie ja

amistad, y aquel periódico — t e m e G a m b o a — le impondrá

" l a sanción del s i lencio" .

Pocos días después es r e c i b i d o en l a Sociedad de Geografía

y Estadística como socio h o n o r a r i o , y s iguen los aplausos. Pasa

G a m b o a bajo las candilejas de l a fama, y es n a t u r a l que,

engreído p o r sus tr iunfos, crea que vive en el mejor de los

m u n d o s .

P o r los días septembrinos de 1908, se instala el Congreso

de l a U n i ó n con los aprestos r u t i n a r i o s de l a época, y G a m ­

b o a , q u e antes n o l legó a integrar e l cuerpo legislativo de las

calles d e l Factor , en l a n o t a correspondiente a mes y año

dice en tono i n t e n c i o n a l m e n t e descuidado:

Porque es de saber que soy d i p u t a d o al Congreso d e l a Unión por un distrito del E. de Chihuahua, donde j a m á s p u s e los pies. Soy diputado —como alguien confesó en cierta o c a s i ó n i d é n t i c a — ,

por el número 8 de la calle de Cadena, porque el g e n e r a l Díaz ha establecido, dentro de su sabia política, que todos los s u b s e c r e t a ­

rios del D e s p a c h o s e a n d i p u t a d o s (IV, 301).

Así , pues, a G a m b o a lo hacen d i p u t a d o p a r a someterlo a u n a

condic ión que es e l desiderátum d e l presidente, y G a m b o a ,

sa l iendo esta vez de l tono cauto que usa siempre tratándose

d e l general Díaz, n o se recata y declara, con ufanía, que de­

tenta l a representación de u n d is tr i to electoral de los feudos

de Terrazas.

Después, d o n Feder ico , a q u i e n n o puede halagarle el ser

d i p u t a d o en estas circunstancias, sólo a lude a su situación

de congresista en proceso de i n m e d i a t a l i c e n c i a t u r a — q u e el

19 de d i c h o mes le concedió o i m p u s o l a C á m a r a — p a r a v o l -

Page 18: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 491

ver a Relac iones , en donde se siente como pez en e l agua;

pero el inc idente d a c o y u n t u r a a interesantes comentarios d e l

escritor sobre l a mecánica de l a función electoral en las pos­

trimerías d e l P o r f i r i a t o :

No estará de más, sino al contrario, decir cuatro palabras acerca de esta máquina de nuestras elecciones, que el Caudillo ha simplificado tanto, y contra la que hablan pestes solo los despe­chados que después de suplicar de rodillas una curul, no lograron colar capellanía y en furiosos oposicionistas se convirtieron. Sobre la base inconmovible de que aun en los grandes países donde la opinión pública es una fuerza real, Inglaterra, Francia, los EE . U U . , etc... En todas partes las funciones de "gran elector" las monopoliza y desempeña, de acuerdo con sus intereses y sus con­veniencias, un hombre, una clase social, un grupo político, o como en los EE . U U . , el vil metal, el almighty atollar* ganzúa irre­sistible, que no "sésamo" para abrir todas las puertas...

Si nosotros acostumbráramos ver hacia atrás, en el acto adver­tiríamos que las contadísimas ocasiones en que la opinión pública proveyó de padres conscriptos a nuestros Congresos, ello ha sido un sonado fiasco con su inseparable cauda de asonadas, motines, planes y gritos, que sistemáticamente pusieron en peligro las insti­tuciones y hasta la vida de los gobernantes: que informen Iturbide y los que con Iturbide han corrido idéntica suerte. Y que cuando el proveedor lo fue el "supremo mandatario" —si no era de la talla mental y patriótica del general Díaz, y hasta hoy nadie le lle­gó ni a los calcañares—, la provisión de los "padres de la patria" (?) resultó invariablemente negativa y aun de cuidado, por ser éstos en su mayoría, o buenos para nada de puro serviles, o analfabetos, petu­lantes y criminales de auténtica cepa que, a la dañina sombra del fuero, si se le mal emplea, recorrieron toda la gama de la delin­cuencia, seguros de la impunidad más inmoral y absoluta...

Al general Díaz no puede reprochársele lo mismo, aunque sea el único y gran elector. Con el admirable conocimiento que de su tierra atesora y tanto lo singulariza, y del no menor de que dis­pone para catar hombres, mañosa y hábilmente ha venido depu­rando poco a poco los elementos integrales de los Congresos de la Unión, hasta no alcanzar la meta que ha de haber perseguido desde que, al fin, y para innegable beneficio de la República, se adueñó del poder, con el secreto y firme propósito de no soltarlo mientras viva, j Quiera Dios concederle extraordinaria longevidad, y que sus recónditos deseos se realicen! (IV, 3 0 1 - 3 0 4 ) .

Cegado o t r a vez p o r su admiración a l presidente. G a m b o a

Page 19: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

492 JORGE FERNANDO ITURR1BARRÍA

abusa de l a hipérbole, cuando, hallándose aquél a escasos dos

años de c u m p l i r los ochenta, aún p i d e a D i o s que le conceda

u n a matusalénica l o n g e v i d a d p a r a c o n t i n u a r en e l poder , s i n

percatarse — y éste fue error común en muchos de sus contem­

p o r á n e o s — de que los siete decenios y ocho años d e l general

Díaz, con proyecciones todavía hac ia u n a séptima reelección,

serían factor determinante , entre otros, ele que su régimen

se desmoronara, destruido p o r su m i s m a caducidad, no i m p o r ­

taba cuál fuera el i n s t r u m e n t o de que el destino se v a l i e r a

p a r a d e r r i b a r l o .

V o l v i e n d o a l caso de l a integración de ambas Cámaras , se

advierte que ios argumentos con que el novel ista absuelve a l

general Díaz de l cargo de elector único y absoluto son el p u n t o

de apoyo d e l sofisma pol í t ico con que los hombres d e l régimen

a d m i t i e r o n l a d i c t a d u r a y a u n l a consagraron como sistema

de gobierno: " ¡ M é x i c o n o estaba aún m a d u r o p a r a l a demo­

cracia! . . . "

G a m b o a empieza p o r reconocer que en los congresos " n o

escasean las nul idades , f iguras opacas, barbajanes bajados d e l

cerro a tamborazos, b a r b i l i n d o s s i n e n j u n d i a , cuyos mereci­

mientos redúcense a ser hi jos de su papá o sobrinos de su

t ío"; admite , p o r o t r a parte, que "sólo hasta cierto p u n t o

es exacto" q u e l a C á m a r a de Senadores sea " e l cementerio de

los gobernadores de los Estados" , mas, s iguiendo su c o n o c i d a

táctica de mezclar l o m a l o a l o bueno, en p l a n n e u t r a l i z a d o r

o p i n a que, s i es v e r d a d aquel lo , también l o es q u e h a n "des­

f i l a d o " p o r las dos Cámaras "cuantas personas algo v a l e n y

algo s igni f ican en l a C a p i t a l de l a R e p ú b l i c a y en l a P r o ­

v i n c i a " ( IV , 306).

A continuación, e l autor d e l Diario refiere u n a anécdota

i l u s t r a t i v a de esa situación: olvidándose de que u n a g o l o n d r i ­

n a n o hace verano, asegura que fue de all í precisamente de

donde arrancó l a consabida resolución de l general Díaz de abo­

l i r en M é x i c o todo acto de democrac ia electoral:

Cuéntase que allá, a los comienzos del primer período de su gobierno, en que el público todo y sus dos consejeros áulicos o nin­

fos egerios —don Protasio P. Tagle y don Justo Benítez, ambos esti­mabilísimos y personas de verdadera valía desde cualquier punto

Page 20: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 493

de vista—, más que el público, supusieron equivocada y gratui­tamente que sería el manejarlo cosa de coser y cantar, al aproxi­marse la renovación del Ayuntamiento metropolitano, como le descubrieran la resolución de ser él quien designara a los nuevos ediles, a una voz lo conminaron en nombre del "Plan de Tux-tepec", del pasado liberal de los tres, de las promesas lanzadas al pueblo, dentro de su carácter, entonces, de caudillo revolucionario, a que mirara bien lo que hacía y no comprometiera ni vulnerara la Constitución del 57, las leyes de Reforma, la democracia y el demonio coronado. El general Díaz dobló las manos y prometió seguir tan sabias indicaciones:

—Que sea como ustedes quieren —les dijo—; pero mucho me temo que suframos un desengaño.. .

Y se dejó al "soberano" pueblo que eligiera a sus anchas a sus ediles, sin consignas, trabas ni cortapisas. Y las elecciones se lleva­ron a cabo, con gran asombro de las gentes y torpezas e ignoran­cias de electores y elegidos, no habituados a vérselas tan gordas.

¡Y el día de la toma de posesión democrática y libérrima —lo publicaron los periódicos de la época—, se perdieron los candela­bros y la escribanía de plata quintada, que mucho valían intrínseca­mente y como insustituibles preseas históricas! ! ! . . . Lo que nunca pudo averiguarse es si los objetos perdidos irían a parar con los elegidos o con los electores.

Y después de esta ironía, concluye dogmáticamente:

De la fecha de este sucedido a hoy, no se sabe que nadie haya vuelto a aconsejarle nada tocante a elecciones, y así ha logrado él monopolizarlas más cada día, pero mejorándolas siempre hasta no obtener lo que ya obtuvo y que mucho ha de satisfacerlo

(iv, 3 0 5 ) .

Y A P A R A 1 9 0 9 el Diario empieza a registrar cambios sensibles

e n l a opinión de su autor . L a prolongación i n d e f i n i d a del

régimen porfírico y l a i n m i n e n c i a de u n a nueva reelección

acaban p o r m e l l a r e l o p t i m i s m o de los porfiristas puros, como

G a m b o a . H a y síntomas p r e m o n i t o r i o s : algo flota, i m p a l p a ­

b l e , en e l ambiente . L a impresión que recibe el novel ista con

m o t i v o de l i n f o r m e pres idenc ia l de l p r i m e r o de a b r i l de ese

a ñ o le i n d u c e a usar epítetos antes inusitados en él:

El mensaje presidencial, como todos sus hermanos mayores que habrán de sucederle en el enigmático futuro, luce el propio aire

Page 21: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

JORGE FERNANDO ITURR1BARRÍA

de familia, trapalón y embustero, despachándose a su sabor a fin de que, mañana, los historiadores concienzudos lo acepten y citen como auténtico y guardián insobornable de la verdad absoluta... en política (V, 17).

E n octubre del p r o p i o año, su entrada en funciones como

d i p u t a d o p r o p i e t a r i o y su contacto con sus compañeros de

C á m a r a le i m p e l e a comentarios q u e se a p a r t a n d e l tono

h a b i t u a l e n él:

. . .la impresión que la Cámara me produce no puede ser peor; quiten ustedes a una cincuentena de personas de indiscutible valer, y lo restante, pa'l gato! la nota dominante es una sumisión que, en la mayoría de las personas, raya en avilantez... (V, 101).

A mediados de noviembre , considera imprudentes las de­

claraciones de l general Díaz a C r e e l m a n , aparecidas en el

Parsorís Magazine en marzo d e l año anter ior , reputándolas

causa inmediata de que los desafectos a la dictadura, hasta ayer bendita de todos y que ayer y hoy nos ha gobernado sabia y pa­trióticamente, hayan entrado en manifiesto desasosiego e inesperada valentía que Dios sepa a dónde pueda llevarnos (V, 111).

P a r a los p r i n c i p i o s de 1910 l a sorda marea no puede ya

soslayarse y es secreto a voces l a ev idencia de l a descom­

posición d e l régimen. Pájaros misteriosos y agoreros cruzan

p o r el c ielo. G a m b o a , sensible y receptivo, n o puede sustraer­

se a esos temores:

Y aquí que nadie me oye he de decir que, en su cerrazón impe­netrable de futuro, como que escucho retumbos de tempestad en sus enigmáticas entrañas, como que medio diviso en sus negruras fulgores de relámpagos.. . El general Díaz ya está muy viejo, y aunque lo pretendiese, no le sería dable conculcar las leyes natura­les, las inexorables que hacen que en la extrema vejez se yerre y se claudique... Hay en el aire muchos odios contra su prolongada administración, aunque nadie se atreva a regatearle su patriotismo acendrado, lo austero de su vida y su sabiduría salomónica para gobernarnos... (V, 128).

Y así e l d r a m a sordo que v ive e l país va evo luc ionando

Page 22: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 495

lentamente h a c i a el epílogo. C o n d o n R a m ó n C o r r a l entra

e n escena e l personaje que actuará inconscientemente como

e lemento catal izador. G a m b o a , que m i r a e l escenario desde

su b u t a c a de p r i m e r a f i l a , puede decirnos:

Se efectuó la manifestación Díaz-Corral. Únicamente desde arri­ba pueden verse farsas semejantes, según me ha cabido en suerte ver ésta, de subsecretario en funciones de ministro y desde el balcón central de Palacio, a la vera del Presidente y de sus secre­tarios del Despacho, de encumbrados personajes políticos y de los edecanes con uniforme de gala. Lo que es abajo, por ningún dinero. Duéleme de verdad descubrir en el desfile magno, que encabezan centenares de levitas y chisteras, muchedumbres de amigos míos muy queridos, desgañitándose con los "vivas" que lanzan de cara al caudillo. No he de estampar aquí sus nombres. ¡Dios me defienda! . . . De la masa anónima y apretada que presen­cia el desfile, salen esporádicos siseos y se alcanzan a ver risas de censura y burla. Los personajes que cercan al general Díaz, aplau­den y se vuelven a verlo a él, para descifrar el efecto que la manifestación le produce. Corral ha de sentirse muy halagado, y aun saluda a los más notorios que desde la calle se destocan. El general Díaz, en su perpetuo papel de esfinge, no acusa signo ninguno en su semblante ni en sus parcos ademanes y sus palabras tardas y roncas. Es el símbolo del auto-dominio (V, 145-146) .

L l e g a n las elecciones y G a m b o a confiesa su abstención d e l

voto: " ¿ C o n qué objeto?" —se pregunta . Y luego agrega:

" H a g a n su c o m e d i a autoridades y políticos, que yo e n estas

páginas l a juzgaré a mis anchas y l a censuraré s i n reservas."

L A S O L E M N I D A D de las fiestas d e l C e n t e n a r i o de l a proc lama­

ción de l a I n d e p e n d e n c i a , en que l a f i g u r a d e l octogenario

presidente vuelve a r e b r i l l a r , ahora destacada p o r e l i m p r e ­

sionante cortejo de representaciones d is t inguidas de l a d i p l o ­

m a c i a m u n d i a l , que e logian unánimes e l progreso d e l país,

ga lvaniza nuevamente en G a m b o a su vie ja admiración p o r el

c a u d i l l o y l e v a n t a su ayer caído o p t i m i s m o p o r el f u t u r o d e l

régimen. S i n embargo, en l a m i s m a noche d e l 15 de septiem­

bre, onomástico de l general Díaz, hay i n d i c i o s reveladores de

l a sorda m a r e a p o p u l a r , que el escritor n o o m i t e en su Diario,

i m p r e s i o n a d o p o r u n trope l de gente que, l l e v a n d o u n cartel

Page 23: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

496 JORGE FERNANDO ITU RRI BARRÍ A

c o n l a efigie de d o n Francisco I. M a d e r o y vitoreándolo a gran­

des voces, pasa bajo los balcones de P a l a c i o , donde d o n Fe­

d e r i c o d is f ruta de l espectáculo d e l " G r i t o " en compañía de

K a r l B ü n z , embajador de A l e m a n i a :

—¿Qué gritan? —me preguntó Bünz.. —Vivas a los héroes muertos y al presidente Díaz —le dije. —Y el retrato ¿de quién es? —tornó a preguntarme. —Del general Díaz —le repuse sin titubeos. —¡Con barbasl —insistió algo asombrado. —Sí —le mentí con aplomo—; las gastó de joven y el retrato

es antiguo...

A l día siguiente refirió a l general cómo y p o r qué había

t e n i d o que declararlo " c o n barbas en sus años mozos, para

q u e el embajador especial de A l e m a n i a n o pusiera en claro el

m o t í n f rustrado" . E l presidente l o escuchó con su caracterís­

t i ca i m p a s i b i l i d a d ; las demás personas — d i c e — " m e comían

c o n sus ojos airados y a l g u i e n tiró de los faldones de m i u n i ­

f o r m e " . " E l Presidente —agrega—• en tono seco pronunció

las palabras con que a d i a r i o nos encaminábamos a l ca lvar io

de las festividades: — ¡ V a m o s , señores!" (V, 190).

A d o n Ignacio M a r i s c a l , m u e r t o e l 16 de a b r i l de 1910

— y cuyo deceso y solemnes funerales n a r r a G a m b o a con

sincera y h o n d a e m o c i ó n — sucede en Relac iones d o n E n r i q u e

C . C r e e l , l l evado a l gabinete p o r inf luencias de L i m a n t o u r .

Discusiones motivadas p o r l a interpretación del protocolo

e n las fiestas de l C e n t e n a r i o h a b í a n distanciado a G a m b o a

d e l f lamante m i n i s t r o , y hasta h u b o u n altercado que el nove­

l i s t a ca l i f i ca de "acérr imo".

Y como d o n Feder ico G a m b o a n o se contaba entre los co­

rifeos d e l partido científico, e l inc idente determinará su sa­

l i d a d e l m i n i s t e r i o . Interv iene e l general Díaz para que, en

todo caso, l a sa l ida de G a m b o a revista d i g n i d a d , y entonces

se le designa p a r a que vaya c o m o embajador especial a Espa­

ña, en misión de g r a t i t u d p o r l a señalada participación de este

país en l a conmemoración septembrina , a l p a r que p a r a otros

desempeños en Bélgica y H o l a n d a . S o n los primeros días de

1911, e l año decisivo, y G a m b o a se embarca. Llévase l a

Page 24: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

GAMBOA, ADMIRADOR Y CRÍTICO DE DÍAZ 497

preocupación de los impresionantes sucesos ocurridos en Pue­

b l a , entre el 16 y e l 2 0 de n o v i e m b r e anterior, y el temor

latente de que l a agitación repercuta en otras entidades, r o m ­

p i e n d o l a paz. Pero l a ausencia, su c o n t i n u o v ia jar y sus

menesteres diplomáticos v a n desconectándolo, poco a poco, de

los sucesos políticos de M é x i c o , y así sus temores t e r m i n a n

p o r a c a l l a r s e . . .

E m p e r o , e l 2 6 de mayo l a información cablegráfica de los

d i a r i o s de Bruselas lo deja p u n t o menos que para l i zado de

estupor:

¡El general Díaz había renunciado en la víspera ! . . . Y en la misma noche, después de manifestaciones callejeras befatorias y canallescas, la salida a Veracruz del gran patriota y su familia, una salida con perfiles de fuga, la ciudad en tumulto, las turbas plebeyas escandalizando impunemente. Y en la vía férrea del ferrocarril [sic] el asalto a mano armada del tren que lleva al ca ído . . . ¡Triste fin de presidencia tan grande! (V, 376).

Expectación nerviosa de G a m b o a . F i n a l m e n t e , e l 2 0 de j u ­

n i o l lega el Ipiranga a l H a v r e conduciendo a l v o l u n t a r i o

desterrado. R e u n i ó n en e l m u e l l e de l a P l a t a , dársena de

B e l l o t , en espera d e l v iajero. Aprox ímase el barco desdibu­

j a d o en l a b r u m a . L a b a n d e r a de M é x i c o "se retuerce y ondea

en e l mástil de l a mesana" . P o r f i n , se acodera en e l fondea­

dero y se ve apretujarse c o n t r a l a b a r a n d i l l a ele cubier ta a los

pasajeros.

La enérgica y viril figura del general Díaz se destaca en el acto, enhiesto, firme, digno como siempre. Rodéanlo sus deudos y Fernando González, Manuel Escanden, Lorenzo Elízaga, Roberto Núñez. Saludó a nuestro grupo con su mano tendida y cordial, cruzáronse en el aire las primeras palabras y voces que, en instantes como éste, se dicen por decir algo... (V, 384).

Esa m i s m a noche, p o r el rápido de las 8.45 v a n los acom­

pañantes d e l general Díaz y los diplomáticos mexicanos a

c o n d u c i r l o hasta París, dejándole instalado con su f a m i l i a

" e n el número 3 0 de l a a v e n i d a Víctor H u g o , palacio-residen­

c i a del m e x i c a n o E u s t a q u i o E s c a n d e n " . R e t o r n a G a m b o a a

Page 25: GAMBOA, ADMIRADO Y R CRITICO DE DÍAZaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29397/1/08-032-1959-0474.pdfinició como escribiente de esa dependencia, y fue ascendien do hasta encargarse

498 JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA

Bruselas, en donde el nuevo presidente de l a B a r r a l o h a

rat i f i cado en su cargo, y e l 22 de octubre aprovecha su paso

p o r l a capi ta l de F r a n c i a p a r a v is i tar a l anciano y c h a r l a c o n

él p o r más de m e d i a h o r a . " C o n alteza de miras y su carac­

terístico conoc imiento de los hombres, noble e l ademán y

reposada su voz de v ie jo que a tantos hizo temblar , descuenta

años futuros si su p r o p i a v i d a a ú n no se hallase m u y lejos

de su término."

Poco después G a m b o a , en u n a de sus comisiones diplomá­

ticas, va a L a H a y a , y caúsale gratísima sorpresa — s e g ú n

d i c e — que en e l salón de juntas d e l T r i b u n a l , entre los retra­

tos a l óleo de los jefes de Estado, permanezca intacta y en g r a n

u n i f o r m e , l a efigie d e l general Díaz. " Y de M a d e r o — c o ­

m e n t a — , ¡ni asomos!" E n M é x i c o — a f i r m a — p r i v a " l a dicta­

d u r a de l a impreparación y e l huarache" .

Y con este comentar io conc luyen las referencias a l general

Díaz, a su régimen y e x i l i o , en e l Diario de G a m b o a , p o r lo

menos en l o hasta a h o r a p u b l i c a d o y conocido. L a m e n t a b l e ­

mente, el resto permanece inédito y quién sabe en q u é manos.

V a l d r í a l a p e n a aver iguar lo .