Gamboavista 4ª edição

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam

GAMBOAVISTA

Ao longo de cinco anos de atividades do Galpão Gamboa, observamos as transformações na Zona Portuária que reverberam em mudanças sociais, econômicas e culturais e, através de nossas programações, participamos ativamente dessa movimentação toda. Abrimos 2015 com a quarta edição do Gamboavista, um dos nossos projetos mais antigos. Um projeto que nasceu com o intuito de dar vista a espetáculos que tiveram destaque ao longo do ano.

E, mais ainda, fazer com que os olhos do espectador se voltassem para a Gamboa, lugar tão especial, um dos maiores berços culturais do Rio de Janeiro e, atualmente, o bairro que projeta o Rio para um futuro próspero. Nos primeiros meses desta quarta edição, espetáculos adultos e infantis, shows, exposições e festas compuseram nossa “paisagem”.

Abrimos a programação com Beije Minha Lápide, de Jô Bilac, direção de Bel Garcia e Marco Nanini junto com a Cia. de Teatro Independente no elenco; e o irreverente show Tru & Tro e sua corja: desfrute ou frite. Tivemos ainda o infantil No ar com Lasanha e Ravioli; os adultos Festa de Família e O Funeral, dirigidos por Bruce Gomlevsky; o monólogo Ricardo III, que rendeu a Gustavo Gasparani várias indicações como melhor ator; e Adorável Garoto, primeira direção teatral da atriz Maria Maya. E, comemorando a chegada do carnaval, o show Buraco da Lacraia Cabaré On Ice.

Depois de aproveitar a folia, respirar ou descansar, voltamos com tudo no segundo bloco do Gamboavista. Trazemos de Belo Horizonte o espetáculo O Líquido Tátil, do grupo Espanca!, indicado na categoria melhor elenco do Prêmio Questão de Crítica 2012. Apresentamos também Para os que estão em casa, primeiro texto do ator Leonardo Netto, fazendo uma dobradinha com o show de Carlos Casella, parte da programação do Festival Dois Pontos; BR Trans, o solo do ator cearense Silvero Pereira, premiado em vários festivais do Nordeste e fazendo sua estreia na cidade

do Rio de Janeiro; e Silêncio!, de Renata Mizrahi, pelo qual Suzana Faini foi indicada a quase todos os prêmios de melhor atriz e foi agraciada com o Cesgranrio 2014.

O Gamboavista ainda traz a divertidíssima comédia Não Vamos Pagar, de Dario Fo, dirigida pela “prata da casa” Inez Vianna numa idealização da atriz Virginia Cavendish; Adubo ou a sutil arte de escoar pelo ralo, do Teatro Universitário de Brasília, com Juliano Cazarré e um timasso de atores regidos por Hugo Rodas; Próxima Parada, criação coletiva baseada nas obras de dos autores José Vicente e Antonio Bivar; e Iracema 236ml – o retorno da grande nação Tabajara, projeto multimídia da Selvática Ações Artísticas, de Curitiba.

Sem contar com os infantis Pedro Malazarte e a Arara Gigante, direção de Débora Lamm que coleciona indicações neste segmento; e duas singelas homenagens à dramaturgia shakesperiana: O moço que casou com a megera, que teve ator e atriz agraciados no Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil 2014; e Uma peça como eu gosto, que traz o teatro de bonecos e as contações de histórias. Encerramos nossa programação com o show da cantora Simone Mazzer com chave de ouro.

Lançamos as sementes nesta terra boa, apoiados pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e pela Secretaria Municipal de Cultura, a quem agradecemos por nos dar a oportunidade de continuarmos este trabalho, que prevê formação de um público cada vez maior e promove uma agenda cultural de qualidade para os moradores da região.

Cesar Augusto, Fernando Libonati

e Marco Nanini

“O túmulo de Oscar Wilde no cemitério Père Lachaise, em Paris, é vedado ao público para evitar a erosão provocada pelo batom das visitantes que beijam sua lápide. Uma barreira de vidro impede agora que qualquer um se aproxime. Entre muitos fãs que querem deixar a marca do beijo no túmulo célebre, está Bala, que vê nessa barreira um reflexo de um sistema cada vez mais asséptico de um mundo virtual que está perdendo o tato. Paris/Rio de Janeiro/como todas as grandes capitais, onde seus governantes em nome de um cartão postal, levantam diariamente barreiras visíveis e invisíveis, evitando qualquer espontaneidade afetiva que nos aproxime de uma organicidade harmoniosa, tirando de foco o que não se encaixa no enquadramento, inclusive as pessoas".

Jô Bilac.

(Duração: 80 minutos)

9 e 10 de janeiro | 21hteatro adulto

beije minhalapide

Texto: Jô BilacDireção: Bel Garcia Com: Marco Nanini; Carolina Pismel; Júlia Marini; Paulo Verlings; stand-in Pedro Henrique Moutinho Produção: Fernando LibonatiCenografia: Daniela ThomasFigurino: Antônio GuedesIluminação: Beto BruelTrilha sonora original: Rafael RochaConcepção e direção de vídeo: Julio Parente; Raquel RochaVideografismo: Julio ParenteCoordenação e gestão de projeto: Carolina TavaresDireção de produção: Leila Maria Moreno


Texto: Thomas Vinterberg; Mogens Rukov; Bo Hr. HansenAdaptação teatral: David EldridgeDireção: Bruce GomlevskyTradução: José Almino Com: Bruce Gomlevsky; Carolina Chalita; Felipe Cabral; Glauce Guima; Gustavo Damasceno; Jaime Leibovitch; João Lucas Romero; Luiza Maldonado; Luiz Felipe Lucas; Ricardo Ventura; Silvio Matos; Thiago Guerrante; Marianna Alexandre; Participação especial de Xuxa Lopes Cenografia: Bel LoboIluminação: Maneco QuinderéAdaptação de luz: Elisa TandetaFigurino: Ticiana PassosDireção musical e trilha original: Marcelo Alonso Neves

festa defamilia

A peça se passa durante a festa de aniversário do patriarca de uma tradicional e rica família dinamarquesa que reúne os parentes e amigos numa casa de campo para comemorar seus 60 anos. Segredos familiares vem à tona surpreendendo os convidados com revelações chocantes e inesperadas que mudarão a vida de todos os presentes para sempre. Um dos mais importantes filmes do movimento do cinema dinamarquês Dogma 95, Festa de Família foi adaptado para o teatro e, nos últimos anos, recebeu montagens na Broadway, na Inglaterra, França, Israel e Grécia, entre outros países, arrebatando platéias mundo afora.



A mesma família presente em Festa de Família se vê obrigada a um novo reencontro, depois de 10 anos, para o funeral do patriarca. A família é mais uma vez é surpreendida com novos fatos que provocarão outra reviravolta na vida de todos os presentes, seguindo a tradição das tragédias gregas, onde o mal se perpetua inevitavelmente através de diferentes gerações. O Funeral recebe sua primeira montagem brasileira pelas mãos de Bruce Gomlevsky. À época de sua criação, em 2011, o roteirista e cineasta Tomas Vinterberg, conhecendo a história da montagem brasileira, informou a Bruce que escrevia a continuação da história, e lhe ofereceu o texto. (Duração: 120 minutos)

o funeral Texto: Thomas Vinterberg; Mogens

RukovDireção: Bruce GomlevskyTradução: Ricardo Ventura Com: Bruce Gomlevsky; Carolina Chalita; Gustavo Damasceno; Jaime Leibovitch; João Lucas Romero; Luiza Maldonado; Raul Guaraná ;Thalita Godoi; Participação especial de Xuxa Lopes Cenografia: Bel Lobo; Bruce GomlevskyTrilha sonora original: Zbigniew PreisnerDireção musical: Marcelo Alonso NevesIluminação: Elisa TandetaFigurino: Ticiana Passos

31 de janeiro | 21h1 de fevereiro | 20hteatro adulto

ricardo III de Melhor Espetáculo, Direção e Ator no Festa Internacional de Teatro de Angra (FITA).


Texto: William ShakespeareAdaptação: Gustavo Gasparani; Sergio MódenaDireção: Sergio Módena

Com: Gustavo Gasparani

Direção Musical: Marcelo Alonso NevesDireção de Movimento: Marcia RubinCenário: Aurora dos CamposFigurino: Marcelo OlintoIluminação: Tomás RibasDireção de produção: Alice CavalcanteProdução: Coisas Nossas Produções Artísticas e Sábios Projetos

Encenada pela primeira vez entre 1592 e 1593, a peça se passa no final da Guerra das Rosas, conflito sucessório pelo trono da Inglaterra ocorrido entre 1455 e 1485 que coloca em choque político os dois ramos da dinastia Plantageneta: a Casa Real de York e a Casa Real de Lancaster. Ricardo, Duque de Gloucester, não sente remorso algum ao eliminar seus adversários, tramando complôs, traindo familiares e casando-se por interesse com o único fim de chegar ao trono. Shakespeare retratou Ricardo III exagerando-lhe as características físicas de feiúra e sua maldade pessoal. Além disso, os diálogos elaborados pelo autor no fim do século XVI chegam ao século XXI, em toda a sua força, carregados de maldades, ressentimentos e ódios à flor da pele, legítimos duelos verbais. Por Ricardo III, Gustavo Gasparani recebeu indicações aos Prêmios Shell e Cesgranrio como melhor ator. O espetáculo ainda foi indicado aos prêmios

7 de fevereiro | 21h8 de fevereiro | 20hteatro adulto

adoravelgaroto

Encenada pela primeira vez em 2004 no circuito off-Broadway, Adorável Garoto é um texto profundo e perturbador, e ao mesmo tempo repleto de situações cômicas e inusitadas. No início da ação, está mais presente o humor ferino peculiar de Nick Silver, que extrai dos diálogos cotidianos o ridículo que habita em cada personagem. No decorrer, a trama mergulha em águas mais densas, expondo cada vez mais as fragilidades e o desespero dos personagens, que culminam num desfecho surpreendente. Como num quebra-cabeça, aos poucos Silver conduz o espectador a testemunhar a autópsia dos sentimentos e relações que envolvem os personagens. Vivendo sozinho desde os tempos da faculdade, Isaac (Michel Blois), já adulto, volta à casa dos pais,

Harry (Leonardo Franco) e Nan (Isabel Cavalcanti), em busca de abrigo. O rapaz encontra um lar esfacelado pela incomunicabilidade entre seus pais, e tudo se agrava quando ele expõe os motivos de sua volta, que desnorteiam os pais já em crise.


Texto: Nicky SilverDireção: Maria Maya

Com: Isabel Cavalcanti; Leonardo Franco; Mabel Cezar; Michel Blois; Raquel Rocha

Direção de Arte, Cenários e Figurinos: Ronald TeixeiraDireção de Movimento: Vietia ZangrandiIluminação: Adriana OrtizProdução Executiva: Letícia NapoleDireção de Produção: Giba Ka; Maria Maya

10 de janeiro | 22h30show

TRU & TRO COM SUA CORJA EM: DESFRUTE OU FRITE

Nesse drama, a figura da noiva, é trazida em estado lívido ao palco e inicia uma saga do amor ora neurótico, ora romântico; desastroso, descontrolado, místico. Essa será a última apresentação do show Desfrute ou Frite.


Com: Letícia Novaes (voz);Arthur Braganti (piano e voz);Paulo Dantas (voz);Thiago Vivas (guitarra, baixo e voz)

Tru&Tro com sua Corja em: Desfrute ou Frite é um acontecimento cênico-musical que usa a música como fio condutor. A atriz e cantora da banda Letuce, Letícia Novaes, se aliou ao músico e cineasta Arthur Braganti para uma investigação teatral e musical com base na falha, no fracasso, no equívoco. Com repertório autoral e reinvenções de outras canções, nacionais e internacionais. Foram convidados o ator, cantor e videomaker Paulo Dantas, e o músico, economista e filósofo Thiago Vivas.

7 de fevereiro | 22h30show

buraco da lacraiacabareon ice

Um videokê. Quatro atores. 20 músicas. Buraco da Lacraia Cabaré on Ice é um cabaré brasileiro. Uma experiência libertadora e boêmia. Um espetáculo de humor baseado no universo do karaokê emotivo e suas figuras típicas. Um espetáculo vivo onde a plateia é convidada a participar e reviver o Cabaré Brasileiro, o Teatro de Revista, o Cassino do Chacrinha, os shows de Mulata, o Carnaval e os programas de auditório. Para fechar a programação do primeiro bloco da quarta edição do Gamboavista, o público poderá mergulhar nesse escrachado cabaré. Todos podem beber, cantar junto, paquerar, soltar a franga com uma boa dose de brilhos e penas. (Duração: 90 minutos)

Criação Coletiva - Direção, Direção Musical, Figurino e Produção: Luis Lobianco; Leticia Guimarães; Éber Inácio ; Sidnei Oliveira.

Concepção Cenário: Escritório de ARTE CenografiaAdereços: Éber InácioLetras: Luis LobiancoCoordenação de divulgação: Sidnei OliveiraCoordenação de produção: Letícia Guimarães

17 e 18 de janeiro | 16hteatro infantil

NO AR COM LASANHA E RAVIOLI

A história dos palhaços Lasanha e Ravioli acompanha a trajetória da premiada dupla Ana Barroso e Monica Biel, duas atrizes que, desde 1989, desenvolvem um trabalho dirigido ao público infantil baseado na literatura dos contos de fadas. Suas adaptações buscam apresentar os tradicionais contos através da visão bem-humorada e crítica dos clowns, presentes em todos os espetáculos. Desta vez, Lasanha e Ravioli estão em um estúdio de rádio e apresentam um programa de variedades chamado No Ar com Lasanha e Ravioli. Entre outras atrações, eles apresentam três contos: "Os Três Porquinhos", "A Roupa Nova do Rei" e "João Sem Medo". Músicas, piadas, contatos telefônicos com os ouvintes e

contos de fadas são algumas das atrações que, através de seu humor crítico e sob sua ótica particular, os dois clowns oferecem ao seu público.


Texto: Monica BielDireção e Atuação: Ana Barroso; Monica Biel

Direção Musical: Newton CardosoIluminação: Djalma AmaralCenário, Figurinos e Adereços: Ana Barroso e Monica BielBonecos: Eduardo Andrade; Maria Rêgo BarrosMáscaras: Luciana MaiaRealização: BB Produções Artísticas Ltda.

O Líquido Tátil parte da situação de um núcleo familiar, onde se dialoga sobre as artes, o ato teatral, e os desejos inconscientes que perseguem o homem. O trabalho é o resultado do encontro entre o Espanca! e o diretor e dramaturgo argentino Daniel Veronese.

Sediado em Belo Horizonte, o Espanca! foi fundado em 2004 e desde então concebeu projetos e trabalhos ancorados na busca por uma arte contemporânea que reavalie ética e conceitualmente sua linguagem. Dentre os prêmios e indicações já recebidas pelo grupo, estão o Prêmio Shell SP, SESC SATED MG, SINPARC MG, Qualidade Brasil e APCA. Desde outubro de 2010, o grupo mantém o Teatro Espanca! no centro de Belo Horizonte, recebendo artistas da cidade e de fora do estado, com trabalhos de linguagens diversas.


2 de marco | 21hteatro adulto

o LIquido tatil

Texto e direção: Daniel Veronese

Com: Grace Passô, Gustavo Bones e Marcelo Castro

Tradução do texto: Gustavo BonesConcepção de cenografia, luz, vídeo e trilha Sonora: Daniel VeroneseCenotécnico: Nilson dos SantosIluminação: Edimar PintoCoordenação de produção: Aline Vila RealRealização: Espanca!

28 de FEVEREIRO | 21h1 de marco | 20h

7 E 8 de MARCO | 16HTEATRO INFANTIL

público. As paixões das personagens de três peças de Shakespeare (“Hamlet”, “Romeu e Julieta” e “A Tempestade”) se embaraçam com as dos atores e espectadores.


Texto: Marcelo MoratoDireção: Duda Maia e Lucio Mauro Filho Com: Laura Telles, Viviane Netto e Leonardo Miranda

Cenário: Denis NettoBonecos: Clívia CohenFigurinos e adereços: Mauro LeiteIluminação: Renato MachadoCoreografia: Duda MaiaDireção musical e músicas originais: Leonardo Miranda e Leandro Muniz

A genialidade das tramas de Shakespeare e a riqueza da cultura popular brasileira. Esses são os ingredientes básicos do espetáculo Uma Peça Como Eu Gosto. O espetáculo é mais um projeto da Companhia Histórias pra Boi Dormir, que atua há 10 anos no mercado de produção de espetáculos infantis e de contação de histórias.

A história da peça gira em torno de uma companhia de teatro mambembe que percorre o Brasil encenando peças de William Shakespeare com bonecos e música ao vivo. Três atores vivem em constante conflito porque dificilmente entram em acordo sobre o que representar e que gênero teatral mais iria agradar o seu

UMA PECA COMO EU GOSTO

15 de MARCO | 20hteatro adulto

14 de MARCO | 21h

O ator e diretor Leonardo Netto estreia como dramaturgo em Para os que estão em casa. Livremente inspirada no filme “Denise está chamando” (“Denise calls up”), dirigido por Hal Salwen, em 1995, a peça preserva o enredo central da obra: amigos que estão sempre conectados por telefones, mas nunca se encontram pessoalmente. Um espetáculo sobre o amor, a amizade e, principalmente, a solidão.

Sete amigos compartilham de um tipo de solidão que já apresentava sinais na década de 90, quando o filme foi lançado, e que hoje se faz ainda mais presente com os avanços da tecnologia. A comédia dramática apresenta as dores e dificuldades que estão por trás do comportamento dos personagens.

PARA OS QUE ESTAO EM CASA


Texto: Leonardo Netto Concepção e Direção: Leonardo Netto

Com: Adassa Martins, Ana Abbott, Beatriz Bertu, Cirillo Luna, Isabel Lobo, João Velho e Renato Livera

Participação em vídeo: Andréa Dantas e Santiago Karro TrémourouxCenário: José DiasFigurinos: Marcelo OlintoIluminação: Aurélio de Simoni

www.doispontos.art.br

14 de marco | 22h30show

FESTIVAL DOIS PONTOS

Professores do Aulão de Tango:Márcia Figueiredo e Luciano Bastos (BR) e Paola Motillo e Navir Salas (ARG)

Show Carlos Casella:Direção geral e voz: Carlos CasellaDireção musical, clarinete e viola: Alejandro TeránPiano: Pedro Onetto

22h30 | Aulao de Tango

O tango é uma dança envolvente e apaixonante, hoje dançada por milhares de pessoas no mundo todo. Nesta oficina os professores irão ensinar elementos e passos básicos, estabelecendo o contato entre os presentes através do abraço e da caminhada, para que possam depois curtir a música e arriscar alguns passos no salão.

0h | Carlos Casella

O show Babooshka tem como fio condutor a voz de um homem cantando canções de mulheres. O argentino Carlos Casella navega num mar emocional de Bjork, Chavela Vargas, Nina Simone, Kate Bush e leva o seu barco ágil a portos mágicos e doces ambiguidades.

O Festival Dois Pontos propõe uma mostra composta por 12 espetáculos, 3 residências, 2 oficinas, 4 shows de música e uma mesa redonda em uma programação internacional e mista, desta vez com nosso maior vizinho, a Argentina.

O festival acontece de 13 a 29 de Março de 2015 e é realizado em seis teatros da rede municipal do Rio de Janeiro, cujas ocupações artísticas conceberam a estrutura e programação. O Dois Pontos acontece também no Galpão Gamboa, nosso parceiro desde a primeira edição e no Consulado Geral da Argentina.

Um processo cênico antropológico-autofrágico-esquizofrênico traz à cena histórias sobre medo, solidão e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e com a vida e as inquietações do ator. Recortes de vidas e vidas recortadas a partir de pesquisas e conversas com travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre, pelas ruas e casas de show.

BR Trans é um trânsito de informações e de fatos reais. Um traço “brasil-trans” construído a partir da convergência e dos deslocamentos entre os pólos do Nordeste e Sul do país.


Direção: Jezebel de CarliTexto: Silvero Pereira

Com: Silvero Pereira

Músicos: Rodrigo ApolinárioProdução: Ana Luiza Bergmann

21 de marco | 21h22 de marco | 20hteatro adulto

BR TRANS

28 de marco | 21h29 de marco | 20hteatro adulto

SILENCIO! A história se passa nos dias de hoje, num jantar de família judaico em que o patriarca David, marido de Esther, conta que está escrevendo um livro sobre sua vida. As revelações provocam indignação, brigas e um final surpreendente. O texto de Renata Mizrahi apresenta diálogos dinâmicos, mesclando drama e humor. O espetáculo teve seis indicações no Festival Internacional de Angra (FITA): melhor texto; melhor espetáculo júri popular; atriz - Suzana Faini; ator - Jitman Vibranovski; atriz coadjuvante - Verônica Reis; ator revelação - Vicente Coelho. Suzana Faini ainda foi indicada a melhor atriz nos prêmios Shell e Cesgranrio, com o qual foi agraciada.


Texto e idealização: Renata MizrahiDireção: Priscila Vidca e Renata Mizrahi

Com: Suzana Faini, Karen Coelho, Verônica Reis, Jitman Vibranovski, Alexandre Mofati, Vicente Coelho e Gabriela Estevão, Flávia Milioni, Léo Wainer, Zé Guilherme Guimarães e Daniel Chagas (stand-in)

Cenário: Nello MarreseFigurino: Bruno PerlattoIluminação: Renato MachadoProdução executiva: Tamires NascimentoDireção de produção: Sandro Rabello

O MOCO QUE CASOU COM A MEGERA

O espetáculo da Cia. de Teatro Medieval é uma adaptação inédita de Marcia Frederico que mistura duas histórias: "O Moço que Casou com Mulher Braba", um conto medieval do escritor espanhol Don Juan Manuel, e "A Megera Domada", de William Shakespeare.

Com direção da Fabianna de Mello e Souza, diretora convidada, a adaptação mistura as duas histórias e cria um terceiro espetáculo, tendo como tema central a transformação do comportamento humano, no caso de uma mulher braba, uma verdadeira megera, em uma mulher dócil como um carneirinho. (Duração: 70 minutos)

Direção: Fabianna de Mello e Souza

Com: Marcia Frederico, Marnei Kaufmann, Rogério Freitas

Texto: Marcia Frederico (adaptação das obras: O moço que Casou com Mulher Braba, de Don Juan Manuel , e A Megera Domada, de William ShakespeareDireção geral e produção: Marcia FredericoDireção de Arte (cenário, figurino e adereços): Heloisa FredericoTrilha sonora: Roberto Alemão Marques Iluminação: Fábio Schuenke

4 e 5 de abril | 16hTeatro infantil

11 de Abril | 21h12 de Abril | 20hteatro adulto

nao vamos pagar

pela amiga Margarida, relutante em ajudá-la, e os vários encontros e incidentes com a polícia.


Texto: Dario Fo Tradução: José AlminoDireção: Inez Viana

Com: Virginia Cavendish, Luana Martau, Fabrício Belzoff e Zéu Britto

Iluminação: Renato Machado Direção musical: Ricco Vianna Figurino: Juli Videla Cenário: Omar SalomãoIdealização e produção: Virginia Cavendish

Com diálogos ágeis e inteligentes do célebre dramaturgo italiano, conhecidos por suas sátiras políticas, narra a história de um protesto em um supermercado, contra os preços altos, que desencadeia situações surpreendentes.

Antônia e Margarida são duas donas de casa que têm dificuldade para chegar ao fim do mês com as contas em dia. Antônia acaba de perder o emprego, e seu marido, João, trabalha em uma fábrica ameaçada de ser fechada. Em protesto pelo aumento dos preços, um grupo de pessoas decide invadir e saquear um supermercado. Entre elas, Antônia, que a partir disso se envolve em uma sequência de peripécias. O marido, cheio de valores e princípios éticos, prefere morrer de fome a fazer alguma coisa ilegal – e não faz ideia do que sua mulher tem feito. Somam-se a isso os problemas criados

18 de abril | 21h19 de abril | 20hteatro adulto

PROXIMA PARADA

Dois autores de destaque nos anos 70. Jovens autores premiados que deixaram voluntariamente o país durante a ditadura militar e que foram representantes do movimento da contracultura. Esse é o ponto de partida do projeto Próxima Parada, fruto de uma pesquisa em torno de textos teatrais, biografias e outras obras dos dramaturgos José Vicente e Antonio Bivar.

No ano em que o Brasil comemora 30 anos do fim do regime militar, o ineditismo do projeto Próxima Parada vem do foco no percurso de ambos os autores e de personagens de suas obras, entrelaçando histórias reais e ficcionais, dados históricos e políticos, e depoimentos recolhidos através das cartas que José Vicente e Antonio Bivar trocaram ao longo de anos de amizade e de viagens feitas pela Europa e América Latina.


A partir dos textos e biografias de Antonio Bivar e José Vicente

Com a colaboração de: André RosaBreno Motta, Dani Cavanellas,Danilo Rosa, Felipe Frazão, Flavia Coutinho, Haroldo Costa Ferrari, Rômulo Chindelar, Sarah Lessa eVictor Albuquerque

Direção: Cesar AugustoDramaturgia: Cesar Augusto, Antonio Bivar e Felippe Vaz Trilha sonora: Rodrigo Marçal Iluminação: Genilson BarbosaFigurino: Lilian Bonfim Visagismo: Marcio MelloAdministração de Temporada: Frederico Vasques

26 de abril | 20hteatro adulto

Adubo ou a sutil arte de escoar pelo ralo

Contando histórias que trazem a morte ora como pano de fundo, ora como personagem, o grupo alterna momentos de grande emoção, comicidade, lirismo e, por vezes, terror.

São três histórias principais que atravessam o espetáculo. A primeira delas trata da morte de Balu, um cãozinho filhote. O grupo observa a morte pelos olhos de uma criança, o jovem dono do cachorrinho. A segunda história se passa num bar, onde três ébrios e seu fiel garçom conversam sobre a morte, sobre aproveitar cada dia como se fosse o último e até sobre suicídio. A terceira história é uma adaptação de uma parábola budista. Uma

mãe busca um remédio para a morte do filho até que encontra Buda, aqui sob a forma de um malandro carioca.

Várias outras histórias se interpõem às três principais. A passagem de uma para outra é feita sem mudanças de figurino e maquiagem.


Texto: Teatro Universitário Candango

Concepção e elenco: André Araújo, Juliano Cazarré, Pedro Martins e Rosanna Viegas

Direção: Hugo Rodas Cenografia: Sonia Paiva e Teatro Universitário Candango Figurino: Sonia Paiva e Teatro Universitário Candango Iluminação: Hugo Rodas

25 de abril | 21h

TEATRO ADULTO

Iracema 236mlo retorno da grande

nacao Tabajara

Iracema 236ml - O Retorno da Grande Nação Tabajara é a nova versão curitibana da história romântica da heroína indígena Iracema que, no repouso de sua terra, recebe a inóspita visita do conquistador guerreiro branco que a ludibria, engravida, mata e, de quebra, arruína sua tribo. O espetáculo é uma revisão da obra do escritor José de Alencar, que a Selvática Ações Artísticas empreende com o intuito de localizar a identidade nacional atual, a construção de sua cultura, seus frutos e desdobramentos através dos tempos.


2 de maio | 21h3 de maio | 20h4 de maio | 21h

Texto e direção: Leonarda Glück

Com: Patrícia Cipriano, Stéfano Belo, Ricardo Nolasco, Mari Paula e Manolo Kottwitz

Direção de movimento: Gabriel Machado Trilha Sonora Original e Sonoplastia: Jo Mistinguett Guitarra e contrabaixo: Akio Garmatter Figurino: Guilherme Marks Cenografia: Danilo Barros (VJ Bozo Descontrol) Vídeos: Tamíris Spinelli e Danilo Barros Iluminação: Trio Desenho de Luz: Wagner Voz em off: Limerson Morales Direção de Produção: Gabriel Machado Designer Gráfico: Rafael Fotos de Divulgação: Tríade fotos Realização: Selvática Ações ArtísticasProdução Local: Lia SarnoInterlocução Curitiba-Rio: MiúdaFotos: Tríade Photos

9 e 10 de MAIO | 16hTeatro infantil

Pedro Malazarte e a Arara Gigante

Inédito no teatro carioca, o texto original nasceu das doces lembranças das histórias que o autor ouvia na infância. A partir da trama, o autor discute temas como a relatividade ("pouco é muito pra quem não tem nada"), a ética ("contar ou não uma mentira") e a diferença de raciocínio entre as crianças do campo (Malazarte e Berenice) e da cidade (Janota), embalados por uma trilha original composta por Ricco Viana com letras de Jorge Furtado.

O texto acompanha o encontro entre dois personagens: Pedro e Janota, um homem que sofre um acidente de carro. Amiga de Pedro, Berenice chega ao encontro dos dois e se envolve nas confusões de Malazarte. Ao pedir ajuda

a Malazarte, que assiste à cena encostado tranquilamente na cerca à beira da estrada, o rapaz se envolve numa série de trapalhadas e é incapaz de compreender a lógica do novo amigo.


Texto: Jorge FurtadoDireção: Debora Lamm

Com: George Sauma, João Pedro Zappa, Luisa Arraes e Cadí Oliveira

Direção musical: Ricco VianaMúsico em cena: André SingaudDireção de movimento: Ana Paula BouzasIluminador: Renato MachadoCenário: Rebecca Belsoff e Antônio GuedesFigurino: Antônio Guedes

09 de maio | 21h30show

SIMONE MAZZER

Voz: Simone MazzerPiano: Marco Antonio ScolariGuitarra: Ricco VianaContrabaixo: André BedurêBateria: Eduardo Rorato

Por muito tempo Simone Mazzer se dividiu entre as carreiras de atriz e cantora. Quando se misturaram, se tornou natural vê-la cantar nas montagens do grupo Armazém, onde foi indicada ao prêmio Shell e ao APTR. Sua voz potente e verve dramática agora também podem ser vistos em shows como o que apresentará no Galpão Gamboa. Acompanhada por uma super banda, Simone apresenta as canções do seu novo disco e outras surpresas. O repertório traz pérolas de autores de sua geração e de nomes importantes para ela, como Bernardo Pellegrini, Maurício Arruda Mendonça e Luciano Salvador Bahia. Suas referências aparecem em versões de, “Parece que bebe”, de Itamar Assumpção; “Camisa Listada” de Assis Valente e “Hyper-ballad” de Björk, por exemplo.

Há pouco mais de um ano, o artista Hugo Santos tem espalhado suas baleias pela cidade do Rio de Janeiro. Inspirada na espécie Cachalote, suas baleias assumem diversas formas,

hugosantos

sempre com muita cor e características marcantes do próprio artista. Para criar suas obras, faz uso de técnicas e materiais diversos.

mural da gamboa

"Enquanto meu som não estoura nas rádios, vou fazendo barulho em outros lugares." brinca Brux, o músico, publicitário e artista multimídia de 32 anos que acaba de voltar ao Brasil após 10 anos em Londres. Em pouco menos de um

bruxano, o carioca lançou um CD, fez show no Maracanã e deixou sua marca, de linhas geométricas e influências indígenas, em vários pontos da cidade, como a pista de skate da lagoa, praça do Baixo Gávea e Espaço Sérgio Porto.

mural da gamboa

mural da gamboa

A obra do artista espanhol vai desde a pintura até o suporte digital, e envolve um processo cuidadosamente calculado para criar um diálogo íntimo com as infinitas possibilidades oferecidas pela geometria. Ele domina a técnica de criar ilusões óticas que trazem movimento à luz em suas pinturas, criando uma vibração que parece física para os olhos. Sua técnica é meticulosa e

JosE A. AlcaNizsegue uma fórmula objetiva que expressa a transformação da mídia digital para os esforços da mão.

Especializado em Artes Aplicadas no Muro na Escola Massana de Barcelona, José A. Alcañiz (www.021c.org) cria padrões absolutos que gravam de forma diferente na mente de cada espectador.

ficha tecnicaEquipe Gamboavista

Direção artística e coordenação geral: Fernando Libonati e Marco NaniniCuradoria: Cesar Augusto Gestão e elaboração de projeto: Carolina TavaresDireção de produção: Marta Vieira e Lia SarnoAssistência de curadoria: Breno Motta Programação visual: Gustavo Dolabella e Isabela TaylorAssessoria de Imprensa: RPM ComunicaçãoConteúdo de web e vídeo: Elisa Mendes / Jardim MóvelFotógrafos: Cabéra e Elisa MendesCoordenação administrativa: Marcele Sampaio e Ana Lucia AlóAssistente financeiro: Vanessa PoletoCoordenador técnico: Beto Mota Equipe técnica: Thiago Katona e Pedro MeirellesBrigadista responsável: Valter GarraAssistente de produção: Glauco Lopes

Equipe Galpao Gamboa

Gerente cultural: Gustavo Di MelloGerente área social: Cristina GioseffiGerente operacional: Paulo Roberto da SilvaCuradoria de bares: Regina LibonatiAsistente social: Ana Clara AlóAuxiliar de serviços gerais: José Emiliano Filho

Centraldo

Brasil

PraçaSantoCristo

TúnelSanta Bárbara

Praçada

República

Av. Presidente Vargas

Sambódromo

Cidadedo Samba

TúnelJoão Ricardo

rua da gamboa, 279 - GAMBOA

TEL: 21 2516.5929

VOU DE oNIBUS!

170 - Gávea – Rodoviária178 - São Conrado – Rodoviária127 - Copacabana - Rodoviária261 - Praça XV - Marechal Hermes322 - Castelo - Ribeira350 - Irajá - Passeio355 - Tiradentes - Madureira376 - Pavuna - Praça XV

como chegar

galpaogamboa.com.br facebook.com/galpaogamboa

Fique atento à nossa página no Facebook para eventuais mudançasno trânsito nos arredores do Galpão.

Teatro adulto

R$20,00 inteiraR$10,00 meiaR$5,00 para moradores da região

* Na compra de ingresso para a sessão de sábado do espetáculo Para os que estão em casa está inclusa a entrada para o show do Festival Dois Pontos.

INGRESSOSTeatro Infantil

R$10,00 inteiraR$5,00 meia R$2,00 para moradores da região

BILHETERIA

No galpao

A bilheteria abre 1h antes de cada espetáculo

Para informações sobre venda de ingressos, ligue: 3797-0100

AGENDA:pa

troc

ínio

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real

izaçã

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09/01 | 21h beije minha lapide

10/01 | 21h beije minha lapide| 22h30 TRU & TRO COM SUA CORJA EM:DESFRUTE OU FRITE

17/01 | 16h 18/01 | 16h no ar com lasanha e ravioli

24/01 | 19h - 21h 25/01 | 19h - 21h festa de familia o funeral

31/01 | 21h 01/02 | 20h ricardo iii

07/02 | 21h ADORAVEL GAROTO| 22h30 Buraco da Lacraia cabare on ice

08/01 | 20h Adoravel garoto

28/02 | 21h 01/03 | 20h 03/03 | 21h o liquido tatil

07/03 | 16h 08/03 | 16h UMA PECA COMO EU GOSTO

14/03 | 21h para os que estao em casa| 22h30 festival dois pontos

15/03 | 20h para os que estao em casa

21/03 | 21h 22/03 | 20h br trans

28/03 | 21h 29/03 | 20h Silencio!

04/04 | 16h 05/04 | 16h o moco que casou com a megera

11/04 | 21h 12/03 | 20h nao vamos pagar

18/04 | 21h 19/04 | 20h proxima parada

25/04 | 21h 26/04 | 20h ADUBO OU A SUTIL ARTE DE ESCOAR PELO RALO

02/05 | 21h 03/05 | 20h 03/05 | 21h iracema 236ml o retorno da grande nacao tabajara

09/05 | 16h pedro malazarte e a arara gigante| 22h30 show - simone mazzer

10/05 | 16h pedro malazarte e a arara gigante

Documents

Gamboavista 4ª edição