Upload
vuongngoc
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Química Analítica / JCM
GC - Cromatografia gás-líquido / sólido
� Cromatografia gás-líquido� separação de componentes de uma amostra por partilha entre uma fase móvel, gasosa, e
uma fase estacionária, filme de líquido não volátil, dispersa à superfície de um suporte sólido
� Croamtografia gás-sólido� fase estacionária é um adsorvente sólido
� Esquema de um GC
A cromatografia de gás é aplicável a substâncias vol áteis (ou substâncias que facilmente se podem transformar em substâncias voláteis)
Química Analítica / JCM
GC
� Sistema de gases� Devem ser quimicamente inertes
� A escolha pode ser em função do detector� Devem proteger a coluna de oxigénio e água
� He é o gás de arrasto mais usado - boa conductividade térmica (detector)☺ Consegue obter-se com elevada pureza sem
grandes dificuldades
� H2 é um bom gás de arrasto mas é mais reactivo e explosivo☺ mas pode ser produzido por electrólise
(experiências espaciais)☺ Evita H2 adicional nos detectores FID
� Gases mais pesados (Ar , N2) requerem menores fluxos / menores custos☺ O N2 geralmente requer traps adicionais para
oxigénio e água)
Química Analítica / JCM
Escolha de gases
� Deve ser eficaz em fazer avançar os analitos na coluna
� o fluxo de gás (regulável) deve manter-se constante durante toda a análise☺ 30 a 150 ml/min (colunas de enchimento)
e 1 a 25 ml/min (colunas capilares)☺ Até 1 ml/min para GCMS
Química Analítica / JCM
Sistema de injecção
� A amostra tem de estar em forma de vapor ao entrar na coluna (excepto nos injectores on-column)� pequeno volume e tempo curto, sem decomposição
e sem alterar as condições da coluna !☺ a injecção exige um elevado grau de precisão ☺ a rapidez da evaporação é essencial para evitar
a descriminação� Para uma evaporação total dos componentes da amostra o
injector deve estar a cerca de 50 C acima do menos volátil
� amostras de 0,01 a 50 µl (válvula / seringa)� universais / splitless / on-column / head-space / autoinjectores
☺ splitter (divisor de amostra)� possibilidade de rejeitar parte da amostra� Evita a saturação da coluna (a capacidade de separação das
colunas capilares é baixa)
Química Analítica / JCM
Injector
Química Analítica / JCM
Injectores
Química Analítica / JCM
GC
� Sistema de injecção� usar quantidade de amostra tão pequena quanto possível (<1µl)� temperatura no injector dever ser controlável e constante
� a amostra deve vaporizar instantaneamente☺ controlar a temperatura do injector
� o sistema de injector é frequentemente fonte de assimetria dos picos☺ sujidade / demasiada amostra / temperatura insufici ente
� a amostra não deve conter resíduos não voláteis� o septo é fonte de problemas
☺ vedação incompleta (perda de amostra / descriminaçã o)☺ libertação de impurezas (picos estranhos à amostra)
� um septo novo deve ser pré-aquecido durante várias horas
� o injector deve ser limpo frequentemente
� a divisão da amostra (“splitter”) - pode ser fonte de discriminação entre solutos de diferentes volatilidades
Química Analítica / JCM
Colunas
� Avaliação da qualidade de uma coluna cromatográfica� poder de separação
☺ número de pratos teóricos por metro
� capacidade de carga☺ peso máximo em mg para o qual a coluna mantém 90% d o seu poder de separação
� Selectividade☺ considerando os dois componentes de separação mais difícil
� a determinação destes factores deve ser rotineira� a resolução é uma boa medida da qualidade
� Colunas de enchimento e colunas capilares� As colunas de enchimento estão a cair em desuso
Química Analítica / JCM
Colunas de enchimento
� colunas de enchimento� vidro / aço / Teflon - 2 a 6 mm de diâmetro interno e de 1 a 3 m
de comprimento☺ 500 a 1000 pratos por metro
� GS - suportes sólidos adsorventes (crivos moleculares)� GL - suporte inerte revestido de uma fase líquida não volátil
� Suportes sólidos (GL)� partículas esféricas, pequenas, uniformes, boa resistência mecânica, inerte a temperaturas
elevadas, molhável (fase líquida) e área superficial elevada (1-10m2/g☺ terra de diatomáceas - resíduos de plantas unicelular es / SiOH☺ 60 a 80 mesh (0,25 a 0,17 mm) / 80 a 100 mesh (0,17 a 0,15 mm) - pressão <50 psi☺ polímeros porosos - Porapak e Chromosorb (250 C máx.)
� Fases líquidas� baixa volatilidade (100 C acima da temperatura da coluna) / estabilidade térmica /
quimicamente inertes / adequadas à separação ( selectividade / capacidade)
Fases estacionárias polares contêm grupos funcionais tais como: -CN, -CO, -OH. Solutos polares : álcoois, ácidos, aminas ...
Química Analítica / JCM
Colunas capilares
� colunas capilares (tubulares)� sílica (revestida a Al ou polímero) com 0,1 a 0,53 mm DI e 25 a 100 m
☺ 1000 a 4000 pratos por metros / menores pressões p ermitem colunas longas
� filme líquido (fase estacionária) reveste o interior da coluna (filmes de 0,1 a 5 µm)� limitada capacidade de amostra / fragilidade / introdução de amostra
Química Analítica / JCM
Colunas capilares
Química Analítica / JCM
Colunas capilares
� WCOT - wall coated open tubular� tubos capilares (aço, Al, Cu, plástico, vidro) revestidos interiormente com um filme de fase
estacionária☺ o vidro é tratado com ácidos para melhor “segurar” a fase estacionária
� FSOT - fused silica open tubular� tubo de silica purificada (conteúdo mín de óxidos metálicos)
☺ a pequena espessura exige um revestimento exterior (Al, poliamida)☺ maior flexibilidade e resistência física e menor re actividade com as amostras☺ d.i. de .25 e .32 µµµµm, exigem splitters e detectores de resposta rápida☺ megabore (.53 µµµµm) - menos problemas ainda que com menores problemas
� SCOT - support coated open tubular� revestimento interior - filme (~30µm) de suporte sólido (p.ex. terra de diatomáceas) - mais
fase estacionária (> capacidade de amostra) mas < eficiência
Espessura do filme - varia entre 0.1 e 5 µm (corrente - 0.25) / afecta a retenção e a capacidade da coluna ☺ filmes espessos são usados para amostras muito volá teis (retêm solutos durante mais tempo / melhor separação) / filmes mais finos são usados para amostras menos voláteis
Química Analítica / JCM
Fases estacionárias
� Colunas não polares� BP1; OV1; SE30
� Colunas mediamente polares� BP5; OV-3; SE52
� Colunas polares� BP20; carbowax20M, DBwax
Química Analítica / JCM
Polaridade dos solutos
Química Analítica / JCM
Comparação entre colunas
Química Analítica / JCM
Comparação entre colunas
� Cromatografia Gás-Sólido (GS)� baseada na absorção de substâncias gasosa em superfícies sólidas
☺ separação de substâncias não retidas nas colunas GL (partilha) tal como os componentes do ar, NO x, COx, gases raros, ...
� podem ser usadas colunas de enchimento ou capilares (filme de suporte no interior da coluna)☺ PLOT - porous layer open tubular column
fig comparação de colunas - Skoog 29-1
Química Analítica / JCM
Forno de colunas
� A temperatura da coluna é uma variável importante� necessidade de controlo rigoroso (± 0,1 C) / controlo dos
tempos de retenção☺ gamas entre - 50 e + 450 C
� depende do p.e. da amostra e do grau de separação necessário☺ o aumento de temperatura diminui a separação mas di minui
drasticamente o tempo de eluição☺ para amostras com importante gama de pontos de ebul ição
deve usar-se um programa de temperaturas
� Programa de temperaturas� Isotérmica
� Rampa contínua
� Rampa por patamares☺ último patamar bem acima do p.e. do menos volátil
Química Analítica / JCM
Programa de temperaturas
Química Analítica / JCM
Programa de temperaturas
� Temperatura do Injector:☺ 30 a 50 C acima do menos volátil
� Temperatura do Detector☺ : 30 a 50 C acima do menos volatil
� Temperatura da coluna☺ Iniciar a 10-20 C abaixo do mais volátil
� Temperaturas muito baixas trazem dificuldades de estabilização
☺ Subir em rampa se a escala das volatilidades abrange toda a gama
☺ Terminar a rampa a cerca de 20 C acima do mais volátil
☺ Usar várias rampas se houver várias famílias de compostos (com diferenças significativas de volatilidade)
� As colunas não polares podem ser aquecidas a mais de 300 C
� As colunas polares raramente podem ser submetidas a temperaturas acima de 250 C
Isotérmica a 45 ºC
Isotérmica a 145 ºC
Temperatura programada: 30 -180
Química Analítica / JCM
Detectores
� Características� sensibilidade - resposta por unidade de massa
☺ Sensível aos analitos☺ Compatível com a coluna, gás de arrasto, solvente, …☺ Robusto
� linearidade - proporcionalidade em relacção à quantidade de substância☺ Importante para a quantificação☺ Podemos usar apenas os factores de resposta
� selectividade (especificidade)☺ Sensível a um grupo funcional / propriedade químic a
� Em geral, transforma a resposta em corrente (voltagem)
Pode necessitar a adição de uma fonte de gás (para além do gás de arrasto) e tem um controlo de temperatura específico
Os analitos não devem condensar no detector (temperatura 20 a 50 ºC acima do composto menos volátil)
Química Analítica / JCM
Química Analítica / JCM
Detector de ionização de chama (FID)
� Detector mais usado� sensível / destructivo� não é universal
� Adequado para compostos orgânicos� substâncias orgânicas (contendo C) quando queimadas produzem iões
que afectam o potencial entre dois eléctricos (300 V) / amostra émisturada com H2 e ar
� Os iões CHO+ ions são recolhidos no cátodo e a corrente gerada produzo sinal
� Não detecta compostos sem C☺ Não é sensível a gases não combustíveis. H 2O, CO2, SO2, NO2
☺ grupos carbonilo, álcool, halogeneto, amina - produze m poucos iões
� Funcionamento simples� Necessita de H2 (cilindro ou gerador) e O2 (Ar reconstituído)� Se H2 for usado como gas de arrasto não necessita de adição para o
detector� Em geral, necessita de gas inerte (N2) - makeup gas
-Flame O ,H
e CHO O CH22
+→+ +
Química Analítica / JCM
Detector de conductividade térmica
� Universal� detecta matéria orgânica e inorgânica mas pouco
sensível (60% FID)� não destructivo
� baseia-se na alteração da conductividadetérmica de um fluxo de gás na presença da amostra (filamento de Ag / Pt / W e bloco de dissipação metálico) � O gás de arrasto tem uma conductividade térmica
conhecida
� A resistência do filamento muda com a conductividade do gás
� A presença de analitos altera a conductividadetérmica do gás de arrasto (H ou He)
� A sensibilidade aumenta com a diminuição da temperatura, do fluxo e da corrente
� Os filamentos queimam na presença de oxigénio
H e He têm uma conductividade térmica 6-10 x superior à das substâncias orgânicas
a sua presença leva a uma diminuição da conductividade e um aumento muito rápido da temperatura
Química Analítica / JCM
Indices de Kovats / indices de retenção
� Os índices de retenção são importantes para assegurar a identificação e intercomparação de resultados� Bases de dados
Indices de Kovats : determinados em isotérmica
Química Analítica / JCM
Trabalho 4
� De forma suscinta descreva como determina os indices de retenção e indique os indices aproximados (indicando a fonte) para:� linalool
� undecano
� 1-hexanol� hexano
� Benzeno
� Furfural☺ Atenção: os índices são dependentes da coluna usad a
Química Analítica / JCM
Derivatização
� Aumentar a volatilidade e diminuir a polaridade dos compostos� Reduzir a degradação térmica das amostras
☺ Aumento da estabilidade térmica
� Aumentar a resposta do detector☺ Adição de grupos funcionais que aumentem o sinal do detec tor
� Melhorear a separação e reduzir o tailing
� Sililação (silylation) – o mais usado� Substituição de H activos por grupos trimetilsilil
☺ Reage primeiro com água e alcoois (eliminar se neces sário)☺ Não usar com colunas Carbowax
� aumenta a volatilidade
� Alquilação (alkylation)� Reduz a polaridade ao substituir H activos por grupos alquil
� Acilação (acylation)� Reduz a polaridade / usado para acrescentar grupos F (ECDetector) - trifluoroacetates
� A evitar (derivação difícil e reagentes perigosos)
� Esterificação (sterification)
Química Analítica / JCM
Extracção de compostos voláteis
Química Analítica / JCM
Steam distillation (essencial oils)
Química Analítica / JCM
DigMAZ
Química Analítica / JCM
Red Clover
Química Analítica / JCM
Química Analítica / JCM
SPME
Química Analítica / JCM
Headspace + solid phase extraction
Química Analítica / JCM
GCMS