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57|JUNHO|2011 Diário de Bordo APOIOS: A Direcção ( ) VISITA A MÉRIDA E GUADALUPE Página 13 SUPLEMENTO ESPECIAL 8 Páginas Quando este jornal estiver a ser distribuído, estaremos nos primeiros dias de vida do novo governo liderado por Pedro Passos Coelho e tendo como Ministro da Educação Nuno Crato, matemático, investigador e divulgador da ciência. Sabemos que os próximos anos não irão ser fáceis para ninguém, pelo que na Educação não será diferente. Temos esperança, contudo, que as medidas de contenção da despesa que serão aplicadas não coloquem em perigo a formação dos nossos jovens. Se queremos que Portugal vença de forma clara o enorme desafio que tem pela frente, o primeiro passo a dar é apostar na educação e qualificação das nossas crianças e jovens. Temos esperança que o novo Ministro, um crítico do “facilitismo” que defende a necessidade urgente de mudar radicalmente o ensino da Matemática em Portugal, consiga assegurar a qualidade do ensino básico, essencial para a formação dos nossos jovens. A qualidade que se pede começa, em primeiro lugar, pela exigência. Mesmo que os nossos jovens não o verbalizem, são eles próprios a desejar uma escola assim. Se os professores exigirem mais aos seus alunos, estão a incutir neles a concentração, o esforço, a vontade de melhorar. Como refere Joaquim Azevedo (in Voos de Borboleta: Escola, trabalho e profissão), “quanto mais os professores exigirem dos alunos, mais oportunidade os alunos têm de demonstrar que são capazes.” Os alunos do nosso Agrupamento são capazes de ser tão bons como os melhores, como tem ficado provado pelo sucesso educativo e profissional que têm conseguido, bem como pelos prémios nacionais que têm ganho e pelas avaliações que têm recebido. Assim haja a coragem de todos (pais e professores) de exigir mais dos nossos filhos e alunos. Boas Férias! Nota: De acordo com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 a partir de Setembro de 2011 no Ministério da Educação, o nosso jornal mudará (ligeiramente) de designação, como já é um pouco visível neste número. Estamos presentes na XV Feira de Actividades Económicas 24, 25 e 26 de Junho de 2011

"Gente em Acção" nº57 - Junho 2011

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão nº57 - Junho 2011

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57|JUNHO|2011

Diário de Bordo

APOIOS:

A Direcção

( )

VISITA A MÉRIDA E GUADALUPE

Página 13

SUPLEMENTO ESPECIAL8 Páginas

Quando este jornal estiver a ser distribuído, estaremosnos primeiros dias de vida do novo governo liderado porPedro Passos Coelho e tendo como Ministro daEducação Nuno Crato, matemático, investigador edivulgador da ciência.

Sabemos que os próximos anos não irão ser fáceispara ninguém, pelo que na Educação não será diferente.Temos esperança, contudo, que as medidas decontenção da despesa que serão aplicadas nãocoloquem em perigo a formação dos nossos jovens. Sequeremos que Portugal vença de forma clara o enormedesafio que tem pela frente, o primeiro passo a dar éapostar na educação e qualificação das nossas criançase jovens. Temos esperança que o novo Ministro, umcrítico do “facilitismo” que defende a necessidade urgentede mudar radicalmente o ensino da Matemática emPortugal, consiga assegurar a qualidade do ensinobásico, essencial para a formação dos nossos jovens.

A qualidade que se pede começa, em primeiro lugar,pela exigência. Mesmo que os nossos jovens não overbalizem, são eles próprios a desejar uma escolaassim. Se os professores exigirem mais aos seusalunos, estão a incutir neles a concentração, o esforço,a vontade de melhorar. Como refere Joaquim Azevedo (inVoos de Borboleta: Escola, trabalho e profissão),“quanto mais os professores exigirem dos alunos, maisoportunidade os alunos têm de demonstrar que sãocapazes.”

Os alunos do nosso Agrupamento são capazes deser tão bons como os melhores, como tem ficado provadopelo sucesso educativo e profissional que têmconseguido, bem como pelos prémios nacionais que têmganho e pelas avaliações que têm recebido.

Assim haja a coragem de todos (pais e professores)de exigir mais dos nossos filhos e alunos.

Boas Férias!

Nota: De acordo com a aplicação do AcordoOrtográfico de 1990 a partir de Setembro de 2011 noMinistério da Educação, o nosso jornal mudará(ligeiramente) de designação, como já é um pouco visívelneste número.

Estamos presentes na

XV Feira de ActividadesEconómicas

24, 25 e 26 de Junho de 2011

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[ENTREVISTA]

André Pequito (8ºB); Pedro Ribeiro (9ºA)

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (3)

António José Diogo

Quando é quefrequentou a nossaescola?

Frequentei a vossaescola desde o ano lectivode 1984/95 a 1990/91.

Era bom aluno?Era um aluno médio

mas, se tivesse estado commais atenção nas aulas eme tivesse aplicado mais,poderia ter sido melhoraluno, com toda a certeza.Quando os nossos pais nosdizem para estudarmos,devemos acreditar neles,porque já passaram por estaetapa da vida.

O que achava daescola quando cáandava?

Era muito di ferente,éramos muito mais alunos.Eu entrei para esta escolano ano em que ela foiinaugurada.

Bilhete de IdentidadeNome: António José Sabino DiogoData de Nascimento: 31 de Julho de 1974Frequentou a escola de VVR: De 1984 a 1991Média de conclusão do 9º ano: 3,1Profissão: Empresário (encontra-se neste

momento a explorar o restaurante “Varanda da Villa”,na Rua de Santana, Vila Velha de Ródão.

O que acha da escolahoje em dia?

Hoje em dia, a escolaestá mais aberta àcomunidade em geral,porque há outros meios dedivulgação. No meu temponão existia a associação depais, nem se falava disso.

Quais as disciplina deque gostava mais?

As disciplinas de quemais gostava eram as deHistória e de EducaçãoFisica.

Alguma vez teveproblemas na escola?

Não.

Houve algumprofessor desta escolaque tivesse marcado oseu percurso escolar?

Sim, houve doisprofessores. O professorBatista, que ainda hoje

leciona na escola, pelaforma de estar e de dar aaula; e o professor LuísRechena, que nosacompanhava no DesportoEscolar, pelas experiênciasvivia, das nesses encontrosque ocorriam durante os finsde semana.

Fale-nos um pouco doseu percurso escolar eprofissional.

A nível do percursoescolar, estudei até ao10º ano de escolaridadee, a nível profissional,de uma maneira geral,estive sempre ligado aoramo da restauração.Também desempenheifunções no ramo dostransportes e nadistr ibuição demercadorias.

Porque decidiuvoltar para Vila Velhade Ródão?

Foi a oportunidadede criar o meu própioemprego e de estarfarto de viver numagrande cidade, porquenós aqui temos melhorqualidade de vida emtodos os aspectos. Ofacto de existir uma

escola perto também teveinfluência, porque eu tenhoum filho pequeno.

Acha que a escola deVila Velha de Ródãocontribuiu para o seusucesso?

De alguma forma, onosso percurso profissionalestá, de alguma maneira,sempre ligado ao nossopercurso escolar.

De que forma?Na forma de estar

perante as dificuldades quevamos encontrando no dia-a-dia.

Conhece a nossapágina no Facebook?

Não, porque não soudado muito dado apesquisar ou a percorrer aspáginas socias existentes.

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[PROJECTOS]

Prof. Luís Costa

Projecto Fénix“A escuta é um dos pilares da educação. Sem escuta não há

compreensão do outro, não há proximidade, não háadequação, não há a convocação do ser para se inscrever no

projecto de aprender”José Matias Alves (1)

“Nós temos um grande problema no sistema de ensino e emPortugal em geral: pensamos que todos são iguais e que não

se pode progredir se não for todos ao mesmo tempo e todosda mesma maneira. Não é verdade. Há alunos com mais

vocação para Letras, outros para Ciências, uns queremestudar outros não, alunos que andam mais depressa, os que

andam mais devagar... E nós pensamos que sermosinclusivos - o chavão da moda - é fazer toda a gente andar ao

mesmo tempo, o que só se pode fazer pondo-as a todas aandar devagar.”

Nuno Crato (2)

O projecto Fénix estáquase a chegar ao final do 2ºano de implementação nonosso agrupamento. Umaprimeira apresentação doprojecto foi feita no número52 (Dezembro 2009) donosso jornal.

Durante estes quase doisanos lectivos de implemen-tação, a comunidade educa-tiva adoptou, definitivamente,a forma diferente de trabalharque é inerente ao projecto,baseado, como refere JoséVerdasca (3), no “desenvolvi-mento de dinâmicas orga-nizativas flexíveis em termosde (re)agrupamento e(re)destribuição dos alunos,potenciando uma maior emais eficaz interacção aluno-professor-aluno”.

Já o Ricardo, também do8º ano, acrescenta que “como Ninho as coisas melhoramimenso; os “stores” puxammais por nós e dão-nos maisatenção. (…) O que fascinamais é que os professoresestão sempre lá para nosapoiar e para puxar por nós.”

A Beatriz Simões é deopinião que “os ninhosajudaram-me a part ic iparmais na aula e a gostar maisda matéria”.

A Ana Rita, que frequentauma das turmas-mãe do 8ºano, considera que “osalunos que estão nos Ninhostrabalham mais ao nível dasdificuldades deles. A nível daturma-mãe, acho que tem umritmo mais rápido porque jánão há tantas dúvidas”.

concentração. Ela está muitocontente com o projecto e euprópria também. Como sãomenos alunos, osprofessores têm muito maisatenção para eles. O projectofoi uma coisa óptima queaconteceu. A Beatriz estámuito melhor, está a sermuito bem acompanhada etêm-se visto resul tados.”Finalmente, acrescenta que“na Matemática a Beatriz estámais empenhada. Ela tentafazer um esforço para realizaras tarefas que lhe sãopropostas. Antes do projecto,ela não gostava e, como tal,nem estava interessada” eque “tenho notado que elatem evoluído bastante”.

Ao nível do 1º c ic lo,ouvimos Inês Brás, mãe doPedro Rafael, que seencontra a frequentar o 3ºano: “O meu filho tem muitasdificuldades de concentra-ção. Ao ser retirado da sala,a professora está com maisatenção e vê-se grandesucesso nele. Tem maisconcentração e está maisaplicado nos trabalhos”. “OPedro gosta de sair da aulae consegue concentrar-semais e fazer mais trabalho noNinho”.

Os pais comungam daopinião que o projectoconstitui uma mais valia paraos seus educandos. A mãeda Adriana, do 8º ano, diz-nosque “o projecto é muitointeressante. Ela aprendemais, tem mais concentra-ção e também está muitocontente com o projecto.Como são menos alunos, osprofessores dão-lhes maisatenção.”

Maria da ConceiçãoRodrigues, mãe da BeatrizRodrigues, do 8º ano,comunga desta opinião. Diz-nos que “estar fora da salade aula para ela é muito bom.Aprende mais, tem mais

Opinião dos paisÉ esta a percepção dos

alunos que se encontraminseridos no projecto nestefinal de ano lectivo. A Adriana,do 8º ano, refere que “oprojecto foi bom para osalunos que têm maisdificuldades e para outrosalunos que são mais tímidose que assim começaram atirar dúvidas na sala de aula.Também acho que é bompara os alunos da turma-mãe, porque também têmmais atenção. Para nós, quetemos mais di f iculdades,também temos mais atençãodo professor do Ninho” e que“a grande vantagem desteprojecto é a atenção que osprofessores nos dão.”

Opinião dos alunos

E o futuro?

O que pensam osprofessores

Também os professoresque estão a trabalhar noâmbito do projecto estãomuito sat isfei tos com otrabalho desenvolvido e comas alterações que o mesmopromoveu na escola. AnabelaAfonso, professora de LínguaPortuguesa numa dasturmas-mãe do 8º ano,destaca os pontos fortes doprojecto: “o trabalho colabo-rativo entre os professores,o que é excelente; os alunos

FORMAÇÃOA implementação do

Projecto Fénix na nossaescola proporcionou, aolongo destes dois anos,“experiências formativas quemuito enriqueceram a minhaprática lectiva”, palavras daprofessora Cristina Raimun-do. No pr imeiro ano, assessões relacionaram-semais directamente com oprojecto. Ao longo dosegundo ano, a formaçãoincidiu, de forma maisespecífica, sobre o ensino doPortuguês e da Matemática.Fizeram-se exercíciosprát icos, construíram-sepropostas de trabalho, etc.Foram, sobretudo, aponta-dos novos caminhos, novasperspectivas que poderãoser apl icados em sala deaula e mudar - para melhor -a forma como trabalhamoscom os nossos alunos.

Segundo a professoraFi lomena Conceição, “ospontos fortes a destacar naformação de Matemáticaforam o espaço de partilha deexperiências, de debate deopiniões e de apren-dizagem. A ligação entre avertente prática e a teórica,bem como a l igação aosvários níveis de ensino e àsdiferentes di f iculdadesmanifestadas pelos alunos.”

Para além da formaçãoespecíf ica para estasdisciplinas, foram proporcio-nados diversos momentosde formação para oselementos da Direcção,coordenadores do projecto eprofessores das escolasFénix. Estas foram sempremuito interessantes e úteis,pois abordaram temasprementes da vida escolarcomo, por exemplo, ocoaching educativo

BALANÇO DE (QUASE) DOIS ANOS

Todos os pais eencarregados de educaçãoreferem que lhes parecemuito importante que oprojecto tenha continuidadeno próximo ano lectivo. Porexemplo, Inês Brás refereque “se o projecto acabar, oPedro vai sentir muito a suafalta, porque vai deixar de tera atenção [da professora]que tem agora.“

com muitas di f iculdadesforam acompanhados demodo personal izado /individua-lizado, de acordocom um ritmo próprio, o quelhes permit iu ul t rapassaralgu-mas das dificuldades, oque não seria tão fácil seestivessem integrados naturma mãe.”

Crist ina Raimundo,professora de um dos ninhosde Língua Portu-guesaacrescenta que “Numa turmanão há alunos iguais. OProjecto Fénix leva estaheterogeneidade a sério epermitiu-nos dar respostasdiferenciadas a diferentesgrupos de alunos. Ao longodestes dois anos deProjecto, assist imos ao“desabrochar” de algunsalunos: aqueles que sesentavam ao fundo da sala esimplesmente se alheavamda aula encontraram nosninhos um espaço ondeforam trabalhadas as suasdif iculdades específ icas;alunos que na turma nãoparticipavam, tinham receiode pôr dúvidas, de errar,ganharam, nos ninhos, aauto-conf iança e a auto-est ima necessárias paramelhorar os seus resultadosescolares. Por outro lado,aos alunos com um ritmomais rápido de aprendi-zagem foi dada aoportunidade de progredir eaperfeiçoar as suascompetências.

Também os professoresenvolvidos consideram que acontinuidade do projecto éuma mais-val ia importan-t íssima para a escola e,como refere a professoraCristina Raimundo, “é darcontinuidade a um trabalhode qual idade que temcontribuído para o sucessoescolar dos nossos alunos.”

Refereências Bibliográficas:(1) ALVES, J. M. (2010) “Dez princípios para uma renovação

da educação escolar” in Correio da Educação [online] [http://correiodaeducacao.asa.pt/161054.html] consultado em Junho2011

(2) PACHECO, M. e CARDOSO, I. (2010) “Entrevista – NunoCrato: No Taguspark o passado é passado” in ionline [http://www.ionline.pt/conteudo/64162-nuno-crato-no-taguspark-o-passado-e-passado] consultado em Junho 2011

(3) VERDASCA, J. L. C. (2010) “Programa Mais SucessoEscolar:Um Desafio na Afirmação da Autonomia da Escola”in AZEVEDO, J. & ALVES, J.M. Projecto Fénix: Mais Sucessopara Todos, Porto: Universidade Católica

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FASE DISTRITAL

[ACTIVIDADES | PROJECTOS]

CNL

No âmbito do PlanoNacional de Leitura e sob aresponsabi l idade daBiblioteca Municipal deCastelo Branco, com acolaboração dos Profes-sores Bibl iotecários deCastelo Branco e Vila Velhade Ródão realizou-se, no dia27 de Abril, na BibliotecaMunicipal de CasteloBranco, a fase Distrital doConcurso Nacional deLeitura.

Esta iniciativa, promo-tora do gosto pelo livro epela leitura, destinava-seaos alunos do 3º Ciclo e doEnsino Secundário eenvolveu cento e dezparticipantes das váriasescolas do distr i to deCastelo Branco que,entretanto, tinham sido osfinalistas da 1ª fase (faselocal) deste concurso nassuas escolas. As obrasescolhidas e sobre as quaisos alunos t iveram queprestar provas eram, nocaso do 3º Ciclo, O rapazdo Pijama às riscas, deJohn Boyne e O diário deSofia e Cª aos 15 anos, deLuísa Ducla Soares. Paraos alunos do EnsinoSecundário, as obras eramO Perfume: história de umassassino , de Patr ickSüskind e Deixem passar ohomem invisível, de RuiCardoso Martins. Os alunosdo nosso agrupamento,seleccionados para estafase, foram respectivamente

João Gouveia do 7ºA, PauloSolipa, do 8ºB e MarleneSilva do 9º A.

Foram apurados doisfinalistas e um suplente,para cada um dos ciclos deensino e a escolha do júrifoi uma tarefa bastante difícildada a elevada qualidadedos trabalhos dospart icipantes. Tomandonossas as palavras davereadora da cultura, DrªCristina Granada, “todos ospart ic ipantes são jávencedores pela elevadaqualidade da sua prestaçãoneste concurso”. Osparabéns devem ser dadostambém à excelenteorganização de toda a provapor parte da Bibl iotecaMunicipal, anfitriã que nãose poupou a esforços parareceber muito bem osparticipantes (quer os aluno,quer os professores que osacompanhavam).

Aproveitamos parafel ic i tar todos os quepart ic iparam nestainiciativa, em especial osalunos do nosso distritoapurados para a fasenacional (por quemficaremos a torcer…)lembrando que a leitura é umvalor a cultivar todos os diase a manter pela vida fora edesafiar desde já todos osnossos alunos aparticiparem, eles também,neste concurso no próximoano lectivo.

Prof. Luísa Filipe

Observatório de Qualidade

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

Prof. José Batista

Após a fase deintervenção da InspecçãoGeral de Ensino naaval iação das nossaspráticas administrativas epedagógicas - que incidiusobre os domínios dosresultados, prestação deserviço educativo, organi-zação e gestão escolar,liderança e capacidade deauto-regulação e demelhoria da escola - na qualse envolveu, com compe-tência e dedicação, toda acomunidade educativa, eredundou, no global, numaclassificação muito boa,encetamos agora novasetapas.

A primeira é pôr emprática o Plano de Acção eMelhoria do Agrupamento,resultante das reflexões eresultados incluídos norelatór io da EstruturaComum de Aval iação,elaborado pela EmpresaAnother Step, que teve emconta a grelha de auto-avaliação do agrupamento,a análise retrospectiva dosúlt imos três anos(Benchmarking Interno) e osquestionários preenchidos

pelo pessoal docente, nãodocente, alunos e encar-regados de educação.

Com base nestediagnóstico organizacional,seriaram-se e classificaram-se cr i ter iosamente osaspectos mais prementes amelhorar, tendo sido eleitascinco acções a dinamizarem áreas ainda deficitáriase indicados pela Direcçãoos respectivos coordena-dores, a saber:

- criar mecanismos quepermitam aval iar asnecessidades e satisfaçãodo pessoal não docente epessoal docente (profes-sora Anabela Afonso);

- melhorar a qualidadedo trabalho em equipa(professora FernandaPires);

- promover uma articu-lação sistemática entre osvários níveis de educação ede ensino do agrupamento(professora AnabelaSantos);

- continuar a melhorar aimagem ao Agrupamento(professor Jorge Gouveia);

- melhorar a participaçãodos pais / encarregados de

educação na dinâmica doagrupamento (professoraAna Pereira).

Todos os grupos dereflexão já iniciaram os seustrabalhos e planearam assuas acções para este anocivil, contando com o apoiode um técnico especializadoem dinâmicas de trabalhocolaborativo e com aassessoria da empresaAnother Step, por intermédioda equipa de Auto-avaliaçãodo Agrupamento.

A segunda etapa é aimplementação de uma novaferramenta de avaliação dedesempenho pedagógico,em contexto de sala de aula,estando agendada, parabreve, uma reunião com aempresa que nos prestaassessoria. O objectivo é darformação à equipa de auto-avaliação para que assim sepossa dar seguimento aoprocesso de auto-regulaçãodas diferentes dinâmicas doagrupamento, de acordocom o seu planeamentoestratégico de melhoriaorganizacional.

Reunião do Plano da Matemática II naBECRE do nosso Agrupamento

No passado dia 19 de Maio realizou-se em V. V. Ródão a reunião mensal de trabalho doPM II, na qual estiveram presentes cerca de 30 professores de Matemática do distrito de

Castelo Branco, em representação das escolas em que leccionam.

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[ACTIVIDADES]VISITA DE ESTUDO

CONCURSO DE POESIA

Primavera de Abril1ºLugar (por ciclo)

Sem título

Abril tempo de revoluçãoTempo de compaixãoTempo de mudarTempo de arrancarO governo do lugar.

Depois de AbrilO tempo mudouO FMI voltouE tudo terminou.

Ireneu Passos (3º Ciclo)

25 de Abril

Hoje é mês de AbrilEu gosto do número mil.Hoje é liberdadeE temos uma grande cidade!Eu tenho uma florCom o meu amor.Há uma cidade pequenaQue se chama morena,O povo é quem mais ordena.Eu perdi e eu aprendi…Terra da fraternidadeDentro de ti igualdade.Eu tenho vontadeCom a minha idade.Eu tenho uma azinheiraComo minha companheira.Ele tem esperançaComo uma criança.

Theresa Ferreira (2º Ciclo)

Naquela altura…

O Governo tinha tanta riquezaO povo tinha tanta tristezaHavia também tanta pobreza!

As pessoas eram perseguidasAlgumas maltratadas,Sofriam muitoQuando eram torturadas.

Ditador era Salazar.O cravo vermelho apareceuE salvou-nos,E não nos vamos esquecerDe quem nos libertou!

Maria Faustino (1º Ciclo)

Foz do EnxarriqueJoão Oliveira (7ºA)

No dia 19 de Maio, aturma do 7ºA realizou, comos professores GraçaPassos, Anabela Afonso eJorge Gouveia, uma visita deestudo à Foz do Enxarrique,um local de enormeimportância geológica earqueológica em Vila Velhade Ródão.

Antes de irmos a estelocal, fomos à da Casa deArtes e Cultura do Tejo verdois troncos fósseis que seencontram no jardim desteedifício. Um tronco fóssil éum tronco de uma árvoreque, com o passar dotempo, começa a ficar duro

como pedra. Depois, fomosà Foz do Enxarrique onde ageóloga Manuela Catananos explicou a importânciado local e nos mostrou, emimagens, alguns animaisdos quais foram encon-trados vestígios nesselocal, como o Elephasantiquus e o auroque. Emseguida, fomos à ponteentre Nisa e Vila Velha deRódão onde observámosuma concha fossilizada,prova de que este local foi,em tempos muito antigos,um mar. Aqui, respondemosa algumas perguntas sobreo Ródão e as rochas.

De todos os locais quevisitámos, gostei de ir à Fozdo Enxarrique, um localmuito bonito com vista parao rio e para as Portas deRódão e com uma grandeimportância para o estudodo Homem no nosso país.Mas gostaria que as ervasfossem cortadas comregularidade e que este sítioestivesse melhor preservadoe divulgado, uma vez que éconsiderado PatrimónioNacional. Também gostavaque lá estivessem placas ainformar os visi tantesacerca da história daquelelocal.

Instantâneos Simulacro 25 de Maio 2011

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[PROJECTOS]

Prof. Ana Sofia Pereira

VVR tem campeã nacional!O nosso Agrupamento

de está de parabéns! Pelaprimeira vez participou emvários dos onze campeo-natos nacionais deSuperTmatik e osresultados foram muitosatisfatórios.

O SuperTmatik (ouSuperT , como é maisconhecido) é um jogo quevisa fomentar o interessepela aprendizagem dosconteúdos de diferentesdisciplinas; contribuir para aaquisição, consolidação eampliação dos seusconteúdos; reforçar acomponente lúdica na suaaprendizagem; promover oconvívio entre alunos,professores e restantecomunidade escolar.

A competição destina-sea alunos do ensino básicoque frequentam escolaspúblicas ou privadas e quese enquadram emdiferentes escalões, deacordo com o ano quefrequentam.

O campeonato divide-seem cinco fases, a saber:

1 - Treinos para oCampeonato Escolar: oregulamento docampeonato e regrasof ic iais do jogo sãoapresentados aos alunosparticipantes;

2 - Campeonatos intra-turma : el iminatór ias adisputar entre alunos damesma turma paraapuramento dos campeõesde turma (um por turma);

3 - Campeonato inter-turma : el iminatór ias adisputar entre campeões deturma do mesmo escalão,para apuramento doscampeões inter-turma (umpor escalão de competição);

4 - Final Nacional, online- sessões de ambientação:pretende-se que, duranteeste período, os alunos seambientem ao SuperTmatikonline e ao tipo de prova queirão realizar;

5 - Final Nacional online:a eliminatória online constade 3 tentativas para realizaro melhor tempo noSuperTmatik onl ine .

Apenas o melhor resultadode cada aluno serácontabilizado para efeitos deposicionamento no RankingNacional SuperTmatik2011.

A lista definitiva dos 10alunos mais bemclassificados por escalão foipublicada no dia 31 de Maioem www.eudactica.com enão poderíamos estar maisorgulhosos! Sendo este umagrupamento relativamentepequeno, ficámos muitofel izes por termosclassificado sete alunosnos Tops 10 dosCampeonatos Nacionais.Segundo a organização,participaram nas competi-ções escolares mais de245.000 alunos. Os nossosparabéns especiais vão paraa Marlene Cristina Diasda Silva do 9º Ano, queobteve o 1º Lugar doCampeonato Nacional deSinónimos . Os outrosclassificados foram:

- Quiz de Matemática –Categoria 5 - Rui PedroMarques Tavares – 2º Lugar

- Sinónimos – Categoria8 - Vasco Pequito Veríssimo– 5º Lugar

- Sinónimos – Categoria

8 - Paulo Miguel Dias Solipa– 7º Lugar

- Sinónimos – Categoria9 - Amélie Lopes Serraninho– 6º Lugar

- Francês – Categoria 8- Ophélie Rose de Sá Filipe– 6º Lugar

- Quiz de LínguaPortuguesa – Categoria 9 -

Amélie Lopes Serraninho –6º Lugar

Os campeõesnacionais de cada escalãoreceberão o troféu “Estrelade Cristal”, diplomas, jogose T-shir ts ofic iaisSuperTmatik e o fantásticojogo de estratégia e lógicaPIGNUSMANIA; os alunos

classificados entre a 2ª e a5ª posição de cada escalãoreceberão jogos SuperT-matik, Diplomas e T-shirtsoficiais SuperTmatik; osalunos classificados entre a6ª e a 10ª posição de cadaescalão receberãodiplomas e T-shirts oficiaisSuperTmatik.

Tabela de campeões por turma

Alunos classificados no Top10 das várias categorias

SUPERT

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[ACTIVIDADES]VISITA DE ESTUDO

Prof. Margarida LimaNo passado dia 19 de

Maio, os alunos do 8º anovisi taram a fábrica daCeltejo no âmbito dasdisciplinas de Geografia eCiências Físico-Químicas.

A visita começou com aapresentação de um vídeosobre a fábrica, de seguidafoi realizado um percursopelas instalações, onde foipossível observar as váriasfases e áreas do processode produção da pasta depapel, nomeadamente olocal de armazenamento daest i lha, a central debiomassa, o digestor, obranqueamento, a secageme prensagem da pasta depapel e, f inalmente, oembalamento da pasta depapel e seu armazena-mento. Foi também possívelvisitar a sala de controlo,onde os alunos, além deobservarem como sãocontroladas as várias

Celtejomáquinas existentes nafábrica, foram tambémalertados para a formacomo é feito o controlo dasemissões de poluentes,quer para a atmosfera, querpara os recursos hídricos.

Ficaram ainda a saberque parte da energiaeléctr ica produzida nafábrica, através dabiomassa, é colocada narede pública, contribuindoassim para aumentar apercentagem de energiaeléctr ica produzida emPortugal, através de fontesde energia renováveis.

Durante a visi ta, osalunos foram sempreacompanhados portécnicos do processo, entreeles a Engª CândidaCorreia, Técnica Superior doProcesso e pelo EngºCarlos Coelho, Director deProdução.

Gostei muito destavisita, porque foram-nosesclarecidas váriasperguntas que iam surgindo.- Pedro Belo (8ºA)

Esta visita de estudo foimuito interessante e foimuito boa para alargar osnossos conhecimentos. -Daniela Pires (8ºB)

Eu gostei da visita, achoque foi interessante einformativa. Só não gosteide usar capacete. -Gonçalo Prates (8ºA)

“Foi muito divertida egostei de ir, porque aprendicoisas que não sabia.” –Paulo Solipa (8ºB)

Opiniões dos alunos

Grupo de Teatro no “EnsinARTE”Os alunos do 6ºA do nosso Agrupamento apresentaram a dramatização de “Beatriz e oPlátano”, de Ilse Losa no “EnsinARTE - 1ª mostra de Teatro Escolar” que decorreu naEscola Básica do Teixoso. A adaptação é da responsabilidade das professoras Luísa

Filipe e Elsa Flor, no âmbito no Plano Nacional de Leitura, sendo a coreografia eacessórios da responsabilidade dos professores Albertina Trindade e João Vilela.

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Jardim Zoológico

Leonardo (JI Porto do Tejo) Tomás Belo (JI Porto do Tejo)

No dia 27 de Maio, ascrianças do Jardim deInfância de Vila Velha deRódão, acompanhadaspelas educadoras eassistentes operacionais,visitaram o Jardim Zoológicode Lisboa, onde descobri-ram animais exót icos,fascinantes e representa-t ivos de quase todo omundo.

Após um divert idoalmoço no Mc Donald´s,onde retemperaram forças,partiram à descoberta dosinteressantes animais. Dosmajestosos leões aosbrincalhões macacos,passando pelo “ fr io”repti lário e dezenas demuitos outros “bichos,bichinhos e bicharocos”,finalizaram o passeio como “show” dos leões marinhose golfinhos, onde algumascrianças e adultos do nossogrupo foram presenteadascom uma “perfumadabeijoca” de um divertido leãomarinho.

Queremos agradecer àSr.ª Presidente da Junta deFreguesia de Vila Velha deRódão, pela cedência daverba para o transporte e àDirecção do Agrupamentode Escolas, pelo apoioincondicional à realizaçãodesta actividade.

Educadoras de Infância

Desenhos de Daniela eGuilherme (JI Porto do

Tejo)

VISITA DE ESTUDO DO PRÉ-ESCOLAR

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Ilustrações da visita ao Oceanário e banda desenhada da autoria de Margarida Diogo 4º ano)

3º Ano - EB1 VVR

VISITA DE ESTUDO DO 1ºCICLO

Oceanário de Lisboa

No dia 27 de Maiof izemos uma visi ta deestudo ao Oceanário deLisboa.

A saída ocorreu por voltadas nove horas em doisautocarros: no pequenoforam os alunos do 1º anoe, no grande, foram osalunos dos 2º,3º e 4ºanosde escolaridade e os da

escola do Fratel.A primeira paragem foi

na estação de serviço deSantarém para tomar opequeno-almoço, chegá-mos a Lisboa já passava domeio-dia e almoçámos nazona da Expo.

Depois, por volta dasduas horas e meia datarde, fomos visi tar oOceanário mas, primeiro, asnossas professoras dirigir-am-se à bilheteira parapagarem os bilhetes. Cadabilhete custou 5,50€.

No Oceanário, vimospeixes de todos de todos osoceanos: Atlântico, Índico,Pacifico, Glacial Árctico eGlacial Antárctico. Havia lámantas, tubarões, raias,pinguins, lontras que faziampiruetas, estrelas do mar,polvos ,caranguejos,cavalas e cardumes devariadas espécies...

Ficámos encantadoscom a variedade de peixesque havia naquele oceanárioe percebemos como elesviviam fel izes no seu“habitat” , um ambienterecriado pelo Homem.

Regressámos aoautocarro e, no caminho,ainda parámos na estaçãode serviço de Aveiras paralanchar.

Chegámos a casa porvolta das oito horas e umquarto, felizes e contentese mais r icos deconhecimentos.

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

EB1 V. V. Ródão (Turma B)

Bruno Canelas (3º Ano - EB1 VVR)

De casa às costas

Ana Rita Pereira (4º Ano)Era uma vez um caracol que andava a passear, todo

contente, com os seus pauzinhos ao sol. Enquantopasseava, ele ia cantarolando:

«Que lindo dia de sol!Para andar a passear.Que lindo dia de sol!Eu sou um belo caracolQue anda aqui a cantar…Lá, lá, lá…»

Andava então na sua vidinha, muito satisfeito, ocaracol, mostrando muito contente os seus pauzinhos aosol, passeando de folha em folha. Ora mordiscava umafolhinha aqui, ora mordiscava uma folhinha ali e ia dizendo,a toda a bicharada que encontrava, que estava um belodia.

Um dia perfeito! Sim, um dia perfeito para um caracolpreguiçoso que gosta tanto de passear e comeralegremente, de pauzinhos ao sol!

Enquanto o caracol estava assim tão contente coma sua regalada vida, espreitava uma nuvem marota e atrevidapor detrás do sol…

- Que bela vida tem este caracol! Deve ser bom, nãoter nada para fazer, senão passear ao sol…! Mas eu tenhotrabalho a fazer e, por isso, o sol vai desaparecer e agoravai chover! - pensou a nuvem, divertida com a partida queia pregar ao caracol que andava a passear.

- Coitado, quando der por ela, nem a casota lhe vaivaler. Vai ficar todo encharcado! - E riu-se, com um riso denuvem malandra, pois num instante começaram a cair gotasde água, grossas e fortes, que, ao chegarem à terra,deixaram tudo encharcado.

Ora, o nosso caracol, ao princípio, nem seapercebeu do que estava a acontecer. Tinha comido epasseado tanto, que acabou por ficar bem aconchegadinhona sua casinha, bem instalado, em cima de uma folhinhaverdinha e comprida.

É uma bela vida, a vida de caracol que anda semprede casa às costas, que põe os pauzinhos ao sol e que vivenos jardins e campos verdejantes. Os Cientistas do 3º ano

Este ano, continuamoscom as experiências nasala de aula e, no 3ºperíodo, deslocámo-nos,todas as terças-feiras, naparte da tarde, ao laboratóriode Físico-Química parafazer mais experiênciassobre fontes luminosas(corpos opacos, corpostransparentes etranslúcidos).

-”De onde vem a luz?” –perguntou a professoraCarla.

Nós queríamos saber!Então, a professora

explicou-nos tudo sobre ofenómeno da refracção e feza seguinte experiência: “Omistério da palhinha”. Foi

metida uma palhinha numcopo com água e parecia queesta estava cortada aomeio, era com se estivesseuma parte em cima e a outraem baixo.

O ensino das CiênciasExperimentais é uma áreamuito interessante que nosdesperta muita curiosidadee muito entusiasmo, porquenos leva a descobrir, aformular hipóteses, aexperimentar, a tirar asnossas conclusões e, porfim, fazemos os nossosregistos preenchendo fichas.

Como nos portámosbem, a professora, no fim daaula, decidiu dar umbombom a cada um de nós.

A Invenção da Roda

Ninguém sabe queminventou a primeira roda. Hámuitos milhares de anos, oshomens pré-histór icostransportavam os objectospesados nas mãos, nosbraços, às costas ouarrastavam-nos pelo chão.

Um dia reconheceramque, colocando os fardosem cima de um tronco,seria mais fácil transportá-los … Depois, aperceberam-se de que as coisas

pesadas eram deslocadascom mais facilidade quandoeram colocadas sobrecilindros de madeira – ostroncos das árvores.

Mais tarde, alguém tevea brilhante ideia de cortarum tronco em fatias, parafazer rodas. Duas destasfatias eram unidas por umeixo, feito de um troncomais f ino. Abriram-lhecavidades para a tornar maisleve. Ajustaram-lhe raios.

Descobriu-se ainda que,com um aro de borracha, aroda desl izava maissuavemente.

O Homem aprendeu adomesticar os animais ecolocou-os a puxarem osprimeiros meios detransporte.

E assim, de descobertaem descoberta, o Homemfabricou os pneus que hojerolam em todos oscaminhos do Mundo.

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[TALENTOS]

A Grande Viagem

João Gil (3º Ano - EB1 VVR)

Os Transportes

Vou contar a aventura de uma tartaruga que vi a caminhar pela praia,para arranjar um sítio para pôr os ovos. Mas não era uma tartaruganormal, era uma tartaruga gigante, com 300 quilos, aproximadamente.As tartarugas comem ervas, ramos, fruta, cactos, restos de animaismortos e até excrementos...

Aquela tartaruga já era muito velha e desdentada, tinha umas patasmuito curtas e era de uma raça que pode medir de 1 a 5 metros decomprimento.

Quando tem medo, esconde-se na carapaça para que ninguém lhefaça mal, nem os outros animais lhe possam tocar, assim não a aleijam,pois a carapaça dela é tão dura como o aço. É também muito lentamas, mesmo assim, ainda não é tão lenta como o caracol, que é outrodos animais que anda com a casa às costas.

Esta tartaruga era especial, chamava-se “Pérola” e a sua espécieestá em vias de extinção. No reino animal, onde vivem as suas irmãs,as poucas que ainda existem, estavam muito longe da “Pérola”e ela,como já era velha e como já lhe restavam poucos anos de vida, gostariamuito de ir para junto das suas irmãs, mas não sabia como. Assim, osoutros animais juntaram-se e ajudaram-na a ir para junto das irmãs,umas vezes a nadar, outras vezes apanhava boleia em barcos e até oscrocodilos lhe davam boleia em cima das suas costas, para que elapudesse ver a sua família.

Os animais foram dizendo uns aos outros e a notícia acabou porchegar à ilha onde vivia a família da tartaruga. Assim, quando a “Pérola”lá chegou, todos os animais lhe fizeram uma festa surpresa, pelo esforçodesenvolvido para chegar junto da sua família.

A tartaruga ficou muito feliz por se encontrar em casa junto dassuas irmãs e, assim, já podia ter uma vida descansada o resto da suavida.

Vamos protegeras florestas

LETRA DE UMA CANÇÃO

Mariana Inácio; Margarida Diogo; João Barateiro(4º ano)

- 1 -Vamos proteger as florestas – bisSalvar as espécies em riscoNumas florestas como estas

Refrão:Vamos láVamos láÀ florestaVamos lá

- 2 -Não vamos mais poluirPara não destruir o ozonoEmbora as plantas para viverem,Precisem de dióxido de carbono

(Repetir refrão)

- 3 -Vamos por o lixo no ecopontoPara ajudarmos a NaturezaFazer uma grande limpezaAté ela ficar no ponto!!?

(Repetir refrão)

- 4 -Vamos lá quebrar o fogoDo Planeta TerraQuem incendeia as florestasErra muito, muito erra!

(Repetir refrão)

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[TALENTOS]

No dia 6 de Abril, nós, osalunos do Ensino Especial,fomos fazer uma visita deestudo a uma escola deCastelo Branco. Essaescola chama-se APPCDM.

Antes de irmos para aAPPCDM, fomos àsSarnadas de Ródão buscaruma menina que é cegachamada Crist ina.Entretanto, levámo-la para aescola dela, enquanto nósfomos para a APPCDM.

Fomos conhecer oscursos que aí existem, poisalguns poderão interessar-nos.

Há cursos de: ajudantes

Visita à APPACDMVanessa Nunes (8º B)

CLUBE DE JARDINAGEM

Visita à Escola Superior AgráriaProf. Mafalda Figueiredo

No dia 8 de Junho, osalunos de EducaçãoEspecial deslocaram-se àquinta da Escola SuperiorAgrária de Castelo Branco,acompanhados pelasprofessoras de EducaçãoEspecial.

Os objectivos da visita deestudo a esta quinta eramos seguintes: proporcionaraos alunos o contacto comuma realidade diferente,desenvolver competências eaprofundar saberes sobre astécnicas de reprodução dasplantas e proporcionarmomentos de lazer entretodos.

Os alunos t iveram aoportunidade de ver o viveiroflorestal com uma estufa deambiente controlado, umparque botânico com 440árvores de espéciesdiferentes, a vacaria e umovil para trezentas ovelhas.As actividades de equitaçãono picadeiro da quintageraram momentosagradáveis, de euforia ealegria.

Os alunos estiverambastante interessados eempenhados nasact ividades real izadas.Comportaram-se bem,mostrando uma ati tuderesponsável.

Foi uma vistaenriquecedora e bastantedivertida.

de cozinha; carpintaria;têxteis e confecções eajudantes de jardinagem.

No final do dia, foi umagrande tr isteza quandofomos entregar a Cristina acasa dela, ela começou achorar, pois queria vir paraa escola connosco. Como éincrível, ela querer ir para aescola com a idade quetem!

Eu, a Patrícia, o Tiago eo David gostámos de ir aesta escola. Esperamosque, no próximo ano lectivo,possamos frequentar osCursos de Formação destaInstituição.

PROSEPE

Tiago Cruz (7º A) Rosaria Pires (5º A)No passado dia 4 Maio,

os membros do clube dafloresta “Os Grifos” daescola de Vila Velha deRódão participaram, pelaoitava vez, no EncontroDistrital do Prosepe que,este ano, decorreu noOrvalho, concelho deOleiros.

Quando lá chegamos,por volta das 10 horas,fomos recebidos por doiselementos da Naturtejo,uma especial ista emplantas e os represen-tantes da Junta deFreguesia do Orvalho. Foi-

nos lançado um desafio queconsistia em identif icartodas as espéciesautóctones e outras quenascem espontaneamente,existentes na Cascata daFraga de Água d´Alta. Nofinal, houve um concurso,sobre a flora do local, quefoi ganho pelo clube daescola Afonso Paiva, deCastelo Branco.

O almoço foi oferecidopela Câmara Municipal deOleiros e pela Junta deFreguesia do Orvalho.

Foi um dia diferente eagradável.

Encontro Distrital

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[VISITAS DE ESTUDO]VISITA DE ESTUDO A ESPANHA

Ana Rita Afonso (8ºB)

Esta expressão,proferida e intensamentesentida por um jovem danossa escola, no decursode uma visita de estudo aEspanha realizada nos dias20 e 21 de Maio, constitui omaior estímulo que osprofissionais da educaçãopodem receber pelo seutrabalho e explica que,apesar dos r iscos queacções desta naturezaimpl icam, os agenteseducativos se empenhemem proporcionar novasexperiências a criançascujos pais, face à suareal idade social eeconómica, dificilmente opoderiam concretizar.

Tem sido este o espíritoque a visita de EducaçãoMoral e Religiosa Católicaprossegue desde que, hámais de 20 anos, o seumentor, o padre Escara-meia, iniciou este projectode promoção do contactodos alunos com outrasrealidades e de reforço daligação entre os diferenteselementos da comunidadeeducativa.

A viagem deste anoapresentou como principaispontos de interesse a visitaà cidade de Mérida, aEmerita Augusta romana,capital da província daLusitânia e possuidora deum monumental e bemconservado conjunto devestígios, entre os quais sedestaca o teatro, construí-do no consulado doimperador Octávio Augusto,entre os anos 16 e 15 A. C.e o anfiteatro situado aescassos metros deste ededicado a espectáculoscom gladiadores e animaisselvagens.

Após este primeiro localde visita, que incluiu aindao extraordinário MuseuNacional de Arte Romana,r ico pela quantidade equal idade das peçasexpostas que retratam avida da cidade nos seustempos áureos, o percurso

continuou em direcção à vilade Guadalupe, espaço degrande significado histórico-religioso, um dos principaislocais de peregrinação eculto da Península Ibérica epelo qual o rei D. Manuel Itinha uma especial devoção,talvez porque esta virgem éa protectora daqueles quedesafiam os perigos do mar.Em Guadalupe, a vida destacomunidade tem como eixoa sua bela catedral à voltada qual se organiza a malhaurbana da localidade.

Contudo, a narrativadesta visita ultrapassa emmuito a componentehistórica a ela associadauma vez que Guadalupeestimula os participantesnesta actividade escolar, aoreforço dos laços entre si,pois alunos, professores,funcionários e paisconfraternizam nospasseios dados pela vilahistórica, pelos momentospassados nas muitasesplanadas existentes àvolta da catedral e, vejambem a novidade, por umpezinho de dança dadonuma “discoteca” que,simpaticamente, acedeu aonosso pedido e abriu a suapista de dança, a uma horanada habitual, pelo cedoque era, mas que tantoprazer proporcionou àquelesque nessa pista fizeramquestão de exprimir osseus dotes de dançarinos.

É este conjunto dememoráveis vivências e denovas experiênciasproporcionadas que, apesarda noite nem sempre bemdormida, nos motiva acontinuar nesta caminhadae que justifica o agrade-cimento a todos aquelesque tiveram a coragem deestar presentes e ainda aosque tudo fizeram para apoiare garantir a concretizaçãodeste evento, cujo sucessoconstitui o melhor estímuloque podemos receber.

Prof. Jorge Gouveia

Nos dias 21 e 22 deMaio, os alunos do 3º Ciclorealizaram uma visita deestudo a Espanha, a Méridae Guadalupe.

Tudo começou namadrugada do dia 21 deMaio, quando nos juntámosem frente à escola epartimos com destino aEspanha. Dirigimo-nos aMérida, onde visitámos asruínas romanas e o museuarqueológico. Depois, àtarde, chegámos a Guada-lupe, convivemos uns comos outros e escolhemos osnossos quartos, ficando osrapazes num hotel e asraparigas noutro.

Na manhã do dia 22,fomos tomar o pequeno-almoço, acompanhadospelos professores. Depois,visi támos a catedral epreparámo-nos pararegressar a Vila Velha deRódão . Mas, antes disso,os professores deixaram-nos ir até a um Fórum, emCáceres.

À vinda para cá, osprofessores e os alunoscantaram que se fartaram,e alguns não aguentaram edormiram profundamente.Há fotos de alunos eprofessores desprevenidosa dormir. Estão tãoengraçadas que, quando asvimos, t ivemos ummomento de r isos egargalhadas.

Esta visita contribuiu,sem dúvida, para ummelhor convívio entre todosos alunos e entre estes eos professores. Contribuiutambém para despertar ummaior interesse peladisciplina de História.

Nos dias 20 e 21 deMaio, o nosso agrupamentoorganizou uma visita deestudo a Espanha. Pelocaminho, parámos emMérida onde visitamos oanfiteatro romano que éconsiderado um dos maisbem conservados do mundo.De seguida, realizámosuma visi ta ao museuarqueológico de Méridaonde vimos muitas relíquiasbem preservadas, umacolecção de moedas dotempo dos romanos e umagrande cripta.

Depois, dir igimo-nospara Guadalupe ondeficámos instalados numahospedaria e também lájantámos. À noite,estivemos na esplanada adivertirmo-nos e a conversar,demos um passeio pela vilae estivemos a dançar nadiscoteca “La Notte”, ondegastámos as úl t imasenergias.

Com uma noite muitomal dormida devido aointenso divertimento dentrodos quartos, de manhã

Nós fomos no autocarroaté Guadalupe. Chegá-mos,fomos descarregar asmalas e depois fomos tomarbanho e jantar e depoisfomos para a discotecaonde dançámos bastante. Oprofessor Jorge pagou-meum sumo. Saímos à meia-noite e fomos para o hotel.Depois, fomos conviver paraos quartos uns dos ouros.Eu fiquei acordado até às 3horas da manhã a verbonecos na televisão edepois adormeci.

Gostei muito de ir. Foibué fixe.

Daniel Mendes (7ºA)

André Pequito (8ºB)andámos a passear emGuadalupe para comprarrecordações e depois fomosfazer uma visita à catedral.

No regresso, parámosnum centro comercial deCáceres para fazer umascompras, voltámos para oautocarro onde cantaro-lámos o caminho inteiro. Nachegada a Vila Velha deRódão, os alunosregressaram a casa com osseus encarregados deeducação.

“Foi o dia mais felizda minha vida!”Mérida e Guadalupe

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[SUGESTÕES MULTIMÉDIA]

TintinLIVROS

Prof. Luís Costa

Escolhida

Título: EscolhidaAutora: Kristin Cast e P.C. CastData: 2010Páginas: 384Editora: Saída de EmergênciaColecção: Casa da Noite

Resumo

Marlene Silva (9º A)

Neste livro, Zoey Redbirdtenta lidar com os seus trêsnamorados, Erik Night, HeathLuck e o professor de poesia,Loren Blake. A sua guerracom Neferet está cada vezmais feia e o seu ódio e medocrescem. Afrodite, a raparigamais odiada da escola, entrapara o seu grupo íntimo deamigos, e os seus própriosamigos viraram-se contra elapor não lhes ter contado

sobre Loren Blake e sobreStevie-Rae, a sua melhoramiga que todos, menosAfrodite, achavam estarmorta. Zoey perde avirgindade com Loren Blakee Neferet faz com que Erik,que t inha nessa noite der i tual da lua cheiacompletado a mudançatornando-se Vampyro adulto,os apanhe. Neferet faztambém com que Zoey fiquecompletamente sozinha ealheada do mundo por estartão triste e por ter perdido os

CríticaEu gostei deste livro,

porque mostra o quanto aspessoas podem estarerradas sem saber ahistór ia toda e nãopercebem o que é verdadepara sua própria protecçãoe o que não é verdade eacabam por se zangar comas pessoas que gostammesmo delas.

Era uma vez uma meninachamada Isabel que vivianuma quinta, nos arredoresde uma cidade. Isabel tinha11 anos e não tinha irmãos,por isso passava o seutempo l ivre a percorrer aquinta, colhendo fruta,apanhando flores, tratandodas galinhas…

Num sábado de Outubro,Isabel dir ig iu-se para umpequeno bosque perto desua casa, começou aimaginar que havia anões edecidiu construir umacasinha para eles, junto deum enorme carvalho.

Na quinta-feira, Isabel foia correr ver a casa que tinhaconstruído. Quando láchegou, viu um verdadeiroanão a dormir profunda-mente na cama. Quando esteacordou e viu a cara deIsabel, assustou-se e caiu nochão. A Isabel e o anãodiscutiram e esta não o viudurante uns dias.

Com o passar do tempo,Isabel e o anão tornaram-semuito amigos, levando estea contar-lhe a história da suavida.

Quando o anão t inhamais ou menos cem anos, ouseja, há dois séculos atrás,

exist ia al i uma grandef loresta. Esta f loresta foiinvadida por um grupo debandidos que atacava eassaltava todos os que porlá passavam. Os únicos quecontinuaram por ali foram osfrades que viv iam noconvento. Um dia vinha, acaminho da cidade, ummercador muito r ico e osbandidos resolveramassaltá-lo durante a noite.Mas o assalto correu mal.Quase todos os bandidosf icaram fer idos e foramapanhados pelos guardasdo mercador. Só o capitão éque conseguiu fugir e, com oseu cavalo, dirigiu-se para oconvento. Os três fradescuidaram dele, mas o capitãoia piorando, até que morreu.Antes de morrer, ele pediu aoFrei João que ficasse com oseu ouro e o distribuísse auma pessoa boa e que oaproveitasse bem. O fradeprometeu e, nesse momento,o capitão morreu. Os fradespediram ajuda aos anõespara transportar o tesouropara o subterrâneo que ficavapor baixo da capela doconvento e deixaram o anão,amigo de Isabel,responsável por guardá-lo edescobrir alguém quemerecesse ficar com ele.

Depois de saber da

histór ia do oiro, Isabelpensou que a pessoa certapara receber aquele tesouroera o seu professor demúsica, chamado Cláudio.Mas este não aceitou esugeriu que o ideal eraentregar o oiro ao doutorMáximo, cient ista quetentava, há muito tempo,transformar pedras em oiro.O anão fundiu o oiro emoldou-o em pedras. Oprofessor de músicatransportou as pedras emoiro para o laboratório dodoutor Máximo. Quando esteviu o oiro dentro do tanque,pensou que a sua expe-r iência t inha resul tado eprometeu distribui-lo pelospobres, coisa que nãoagradou aos homens denegócios da cidade.

Na quinta-feira foidecretado feriado e a cidadeorganizou uma festa, emhonra do sábio cientista, queaproveitou a ocasião paradistr ibuir o ouro pelospobres. Nessa mesma noite,houve um enorme incêndiono laboratór io do doutorMáximo que destruiu todosos documentos das suasexperiências. Quando oprofessor de músicachegou, o doutor Máximodisse-lhe que estava muitoaliviado por se ver livre daspreocupações que o oiro lhetinha trazido. O anão podiafinalmente regressar parajunto do seu povo nasflorestas do Norte, pois tinhafinalmente cumprido a suapromessa.

Mas levou Isabel parasempre no seu coração.

Título: A FlorestaAutora: Sophia de Mello Breyner AndresenData: 2004Páginas: 72Editora: Figueirinhas

Resumo

A Floresta

6º A (PNL)

BD NA BIBLIOTECA (4)

Segundo o próprioHergé, numa carta enviadaa um leitor em Novembro de1966, “A ideia dopersonagem Tintin e do tipode aventuras que ele ia viverocorreu-me (…) em cincominutos, no momento deesboçar pela primeira vez asilhueta desse herói.”

Tintin é apresentadocomo um repórter. Essefacto permitiu-lhe estarpresente numa série deacontecimentos contempo-râneos do trabalho de Hergé(por exemplo, a segundaguerra mundial e o primeirohomem na lua) e viajar umpouco por todo o mundo.Em cada aventura de Tintinhá um mistér io que éresolvido pelo nosso heróicom a ajuda de Milu (o cãoque “fala” com o lei toratravés de balões de

pensamento) e do seumelhor amigo, o capitãoHaddock. Ficaram aindafamosos os detect ivesDupond e Dupont, ocient ista Girassol e acantora de ópera BiancaCastafiore. As Aventurasde Tint in são uma dasséries de BD maispopulares do século XX,tendo sido traduzidas paramais de 50 l ínguas econtando com mais de 200milhões de exemplaresvendidos.

A Dreamworks adquiriuos direitos para adaptarTintin ao cinema em 2002.O primeiro f i lme (AsAventuras de Tintin – OSegredo do Licorne) ,real izado por StevenSpielberg, deverá estrearainda durante este ano.

O AUTORHergé, de seu nome

verdadeiro Georges Remi,nasceu em Etterbeek,Bélgica, no dia 22 de Maiode 1907. Terminados osestudos, começa atrabalhar no jornal diário LeVingtième Siècle. Faz a suaprimeira série de BD LesAventures de Totor, C.P.dês Hannetons poucodepois. No dia 1 deNovembro de 1928 sai oprimeiro número dosuplemento infanto-juvenildo jornal, coordenado porHergé. Após ter publicadomais algumas BD’s, no dia

10 de Janeiro de 1929 inicia-se a publicação de Tintin aupays dês Soviets, primeiradas 22 aventuras do jovemrepórter. Tintin torna-seconhecido em todo omundo. O cinquentenário dacriação de Tint in écomemorado com numero-sos eventos culturais. ADisney atribui-lhe o galardãoMickey pela primeira vezdesde a morte do seufundador. Hergé morre numaclínica de Bruxelas no dia 3de Março de 1983, deleucemia.

UM ÁLBUMTítulo: As Jóias de

Castafiore

Autor: Hergé

Editora: Verbo

Páginas: 64

PARA SABER MAIS

www.tintin.comwww.intertintin.com

amigos, por causa de osproteger de Neferet.

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[ACTIVIDADES]

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILAVELHA DE RÓDÃO

Avenida da Achada6030-221 Vila Velha de Ródão

Tel: 272 541 041Fax: 272 541 050

COORDENAÇÃOProf. Anabela AfonsoProf. Jorge Gouveia

GRAFISMO E PAGINAÇÃOProf. Luís Costa

COLABORADORES:Professores, Alunos,Pessoal não Docente,

Associação de Pais e Enc. Educação

IMPRESSÃO:Jornal RECONQUISTA

Castelo Branco

Alunos do 5ºA

Caminhada à Serra dasTalhadas

No passado dia 1 de Junho, para comemorar o Dia daCriança, os professores de Educação Física do nossoagrupamento organizaram um passeio pedrestre até à Serradas Talhadas.

Às 14 horas e 30 minutos, os alunos juntaram-se juntoao portão de entrada da escola. Logo depois, deu-se inícioà caminhada, de forma muito organizada e ordeira. É claroque, no meio de toda a ordem, houve alguns pequenosdesvios! Alguns meninos ainda se esquecem, às vezes,de ser amigos da natureza! A caminhada prosseguiu semprecom boa disposição e energia, até chegarmos a um localchamado “Bateria”. Aí, lanchámos e deu-se início a umperíodo de jogos tradicionais: corrida de sacos, estafeta,malha, stop com a bola e … até se jogaram umas cartitas!

Por volta das 16 horas, iniciámos a descida que nostrouxe de novo para a escola, onde chegámos cerca demeia-hora depois, cansados e cheios de calor, mas muitobem dispostos!

No passado dia 3 deJunho, os treze alunos eencarregados de educaçãodo 9º ano do Agrupamentode Escolas de Vila Velha deRódão participaram numasessão de esclarecimentosobre alguns dos cursos doensino secundáriodisponíveis no distrito.

Numa tarde que foi demuitas surpresas,est iveram presentesrepresentantes de diversasescolas: Escola de Hotelaria

do Fundão, EscolaProf issional da Sertã,Inst i tuto de EducaçãoTécnica de Seguros, EscolaTecnológica ProfissionalAlbicastrense, EscolaProfissional do Fundão,Escola Prof issionalAgostinho Roseta, EscolaSecundária Amato Lusitano,Escola Profissional AgrícolaQuinta da Lageosa, EscolaTecnológica Artíst ica eProf issional de Nisa eEscola Secundária Nuno

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO - 9º ANO

E agora...O que é que eu vou fazer?

Prof. Ana Pereira

Álvares.Os alunos e

encarregados de educaçãofizeram várias perguntas,receberam algumaslembranças e ainda sedeliciaram com os petiscosque os alunos dos cursos derestauração elaboraram. Nofinal, todos concordaramque a sessão foi muitoesclarecedora e alguns dosalunos até a consideraramcomo essencial para assuas escolhas futuras.

Desejamos aos alunos do 9º ano, que terminam o seu percurso escolarno nosso agrupamento neste final de ano lectivo, os maiores sucessos

esolares, pessoais e profissionais.Não se esqueçam de nos vir visitar. Esta casa será sempre vossa!

A Direcção

[email protected]

NA INTERNET

Webpage do Agrupamentowww.anossaescola.com/rodao

Plataforma Moodle(Inclui hemeroteca GA)

vvr.ccbi.com.pt

FacebookProcure “Agrupamento de Escolas de Vila

Velha de Ródão” na Pesquisa

ESTE NÚMERO DO GA INCLUI UMSUPLEMENTO ESPECIAL

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[ÚLTIMA]

Criar um slogan e um logótipo,sensibilizando para a importância

das energias renováveis, foi odesafio aceite pelos alunos do 8ºano do nosso agrupamento. Este

desafio foi proposto através deuma parceria com a AFAF –

Associação de FormaçãoAmbiental e Florestal e o GRUPO

GENERG. O tema foi “Energia eAmbiente: Uma Ligação Com

Futuro”. Todos os alunos do 8ºano participaram. No final, foram

seleccionados o slogan e ologótipo mais criativos.

Banda desenhada de Margarida Diogo (4º Ano)

Um dia na pescaAndré Pina (4º ano)

No dia 4 de Junho, logopelas 7 horas, foram-mebuscar ao Fratel para ir àpesca na ribeira do Açafal,em Vila Velha de Ródão.Apanhei 3 percas e 5achigãs.

Depois, fomos almoçarno Campo da Feira. Comiuma sopa e carne combatatas fritas e salada. A

sobremesa, da qual eugostei muito, foi tarte denatas!

No fim do almoço, oprofessor Edgar ofereceuum livro, uma caneta, umarégua, uma bolsa e umacamisola a todos osparticipantes.

Terminado o dia, fui parao Fratel.

Convívio anual da Associação de Pais/ Convívio de Pesca

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

No passado dia 4 de Junho realizou-se o convívio anual da Associação de Pais, queeste ano coincidiu com o Convívio de Pesca, organização conjunta do Agrupamento de

Escolas e da Associação de Pais.